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DR. LUIS CHRYSANTHO NEVES
Lipo HD e Renuvion
As novas tecnologias em cirurgia plástica PÁGINA 7
Instituto Gicovate para cirurgia bariátrica
Diego Motta e a síndrome de Burnout
Drenagem linfática pós-cirúrgica
O médico cirurgião bariátrico Carlos Gicovate é um dos pioneiros em emagrecimento em Campos
Pode ser caracterizada como desgaste profissional, com efeitos diretos tanto na saúde física quanto emocional
Procedimento ajuda a reduzir o tempo de cicatrização, além de tratar dores e edemas
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Indispensável na maioria das cirurgias, anestesia pode causar reação O anestesista é o profissional responsável pelo acompanhamento dos pacientes
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ara determinados tipos cirúrgicos, sejam os mais comuns ou os mais sofisticados, o uso de anestésicos é indispensável. É recomendável que profissionais conheçam as condições da saúde do paciente; se há doenças pré-existentes, hipertensão, hérnia de hiato e infecções de vias aéreas, por exemplo. Pessoas fumantes ou alérgicas a determinados medicamentos devem ser observadas, pois no momento de aplicação de anestésicos, podem ocorrer reações adversas. Os tipos de anestesia aplicados em pacientes podem ser: local, geral, geral inalatória, geral intravenosa, geral balanceada; anestesias regional, raquidiana, peridural ou epidural; bloqueio de nervos periféricos e anestesia combinada. Para cada uma dessas anestesias, a Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) recomenda combinações e quantidades específicas de fármacos, de acordo com o procedimento cirúrgico e as condições de saúde do assistido pelo cirurgião. Um dos exemplos mais comuns acontece nos consultórios odontológicos, quando pacientes não conseguem suportar a dor sem a utilização de algum tipo de anestésico.
Acompanhamento profissional Em procedimentos mais complexos, o anestesista é o profissional que avalia se um paciente pode ou não receber anestesia, minimizando os riscos da intervenção anestésicocirúrgica. No centro cirúrgico é ele quem deixa o paciente preparado para o procedimento, monitorando-o durante toda a cirurgia. Mesmo com todo cuidado, há reações que podem acontecer em decorrência do uso de anestésicos. De acordo com especialistas, a anestesia local pode provocar reações tóxicas, sistêmicas ou graves. Neste último caso, hipotensão, arritmia, palidez, tontura, convulsões e até parada cardíaca podem ocorrer em situações extremas. Quanto à raquiastenesia, é comum haver cefaléia, retenção urinária ou hematoma espinhal. O mesmo pode acontecer com aplicação da anestesia peridural. Em geral, as anestesias podem provocar efeitos colaterais temporários que desaparecem em até 24 horas, dependendo da administração. São reações comuns dores nas costas e musculares; calafrios causados por baixa temperatura corporal; dificuldade em urinar; fadiga; dor de cabeça; coceira; náusea e vômito; dor, sensibilidade, vermelhidão ou hematomas no local da injeção; dor de garganta.
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“O paciente que não complementa o tratamento tem maior dificuldade de alcançar o sucesso.” “Cirurgia sem dieta não funciona.” “Eu já tentei de tudo: tomei remédio, fiz dieta e não consigo emagrecer. Esta é a frase que eu mais escuto no consultório.”
Nutricionista Ana Paula Gomes Oliveira, a psicóloga Jéssika Nunes e o cirurgião bariátrico Carlos Gicovate integram a equipe com o endocrinologista Jefferson Luiz da Costa e o anestesiologista José Cláudio Poppe
Instituto Gicovate
“A obesidade é uma doença multifatorial e comportamental.” “A cirurgia bariátrica é a opção da Medicina que tem o maior potencial de sucesso como tratamento da obesidade.”
Pacientes recebem cuidados precisos da equipe multiprofissional no pré e pós-operatório
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magrecer não é só perder peso, é também, sinônimo de qualidade de vida. O último recurso para sair da obesidade e do sobrepeso tem sido as cirurgias bariátricas e, cada vez mais, seus resultados positivos dependem de um acompanhamento especializado. Pensando em facilitar este processo, contribuir com a segurança préoperatória e evitar o abandono do tratamento no pós-cirúrgico, o Instituto Gicovate foi criado há dois anos. É um espaço integrado e multiprofissional, para individualizar e precisar os atendimentos. Equipe O Instituto Gicovate é formado pelo cirurgião bariátrico, Carlos Gicovate, além de endocrinologista, anestesista, psicólogo e nutricionaista. Juntos, eles integram uma área acessível de 90 metros quadrados para atendimento ao público que busca qualidade de vida.
Processo Ao procurar o Instituto, o paciente é submetido a uma consulta de avaliação com o médico cirurgião bariátrico Carlos Gicovate, um dos pioneiros em emagrecimento em Campos. O caso clínico é discutido com a equipe multiprofissional e, na maioria dos casos, há indicação para cirurgia. Após o procedimento, o paciente permanece em acompanhamento por 18 meses com a equipe. “O sucesso deste paciente não é avaliado somente pela perda de peso, mas pelo controle de doenças. Eles chegam desacreditados com tratamentos anteriores e após o trabalho em equipe no instituto alcançam resultados impressionantes, equilibrando a gordura do fígado, se livrando de medicamentos para controle de pressão e do diabetes, além do resgate da autoestima, se locomovendo melhor, aumentando
a qualidade de vida e voltando a hábitos saudáveis de vida, como atividade física e até mesmo disposição para criar e brincar com os filhos”, afirma o médico. Segundo ele, 80% dos pacientes alcançam os resultados esperados. Rotina Carlos Gicovate atende até 100 pacientes por semana e promove até 25 cirurgias por mês. Em 13 anos de trabalho já realizou quase 3 mil cirurgias bariátricas. Obesidade A obesidade é uma doença que atinge 20% da população brasileira. O sobrepeso – um nível anterior à obesidade – afeta até 60% da população. A estimativa do Ministério da Saúde é que 5 milhões de brasileiros necessitem fazer a cirurgia a cada ano.
(22) 99283-6712 / 3056-5787 Edifício Lumina - Rua Dr. Siqueira, 139 - Sala 605 - Campos-RJ Atendimento: 8h-12h e 14h-18h www.drcarlosgicovate.com.br
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A influência da alimentação na cirurgia plástica A importância de procurar um nutricionista antes de uma mudança corporal
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número de cirurgias plásticas aumentou consideravelmente nos últimos anos. Para os pacientes que desejam fazer o procedimento, é muito importante dar uma atenção especial ao seu estado nutricional, e, portanto, procurar um nutricionista. Isso porque valores elevados do índice de massa corporal estão ligados ao aumento da concentração de problemas que podem inflamar o organismo. Além disso, manter uma alimentação equilibrada, utilizar uma estratégia anti-inflamatória, com bons níveis de Vitaminas e minerais oriundos da dieta, boas fontes de proteínas, gorduras boas, podem otimizar o processo de cicatrização. Além disso, é preciso estar atento(a) aos níveis de hidratação. A alimentação é inegável para que a cirurgia seja um sucesso. Lembrando, que é necessário ter uma boa alimentação antes e após o
procedimento. Vale também ressaltar que, depois do primeiro mês da realização da cirurgia, o paciente não irá ter uma dieta restritiva. Mesmo se o objetivo da operação for o de emagrecer, é fundamental esclarecer que ele deve se recuperar o mais rápido o possível. E para isso, é importante ter uma dieta balanceada, rica em nutrientes, a fim de evitar a carência de nutrientes e reforçar o sistema imunológico. O profissional de nutrição é o que tem a função de ajudar a manter e até mesmo melhorar o resultado das cirurgias plásticas. Com o acompanhamento nutricional, há uma melhor garantia de haver reeducação alimentar, como forma de evitar o acúmulo excessivo de gordura no corpo e manter o peso ideal. Nutricionista - Paula Queiroz CRN 15101058
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VIAsaúde Produtos pós-operatórios ajudam na recuperação
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Alguns acessórios são fundamentais para que o paciente alcance os resultados desejados na cirurgia
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ão importante quanto uma cirurgia bem feita é uma boa recuperação no período pós-operatório. Neste período, qualquer paciente fica mais vulnerável, com seu sistema imunológico mais baixo e propenso a outros problemas. Por isso, a atenção deve ser redobrada, para que haja uma recuperação completa e sem problemas subsequentes. Algumas cirurgias necessitam de produtos específicos para auxiliar na recuperação, como cintas, meias compressoras e sutiãs. Isso vale para a maioria dos procedimentos estéticos, apontam especialistas. Até mesmo na rinoplastia (procedimento no nariz), é preciso ter atenção em qual roupa usar no pós-cirúrgico. Neste caso, o indicado por especialistas é vestir camisas com botões na frente para evitar risco de impacto na região operada. Em outros casos, itens específicos são obrigatórios. É importante, por exemplo, para pacientes submetidas à mamoplastia, lipoaspiração ou abdominoplastia usar roupas pós-cirúrgicas corretas. No caso da cirurgia nas mamas, o item obrigatório é o sutiã cirúrgico; já nas realizadas na região do abdômen, flanco ou glúteos, é a cinta compressora.
Meias de compressão As meias de compressão são usadas após a cirurgia para prevenir o desenvolvimento de coágulos sanguíneos na perna, causadores da Trombose Venosa Profunda (TVP). Como benefício adicional, elas podem reduzir a dor e o inchaço, tornando-as um item de roupa essencial durante a recuperação da cirurgia. Cinta A cinta póscirúrgica (usada na abdominoplastia, por exemplo) vai proteger a área operada e promover uma pressão no local da cirurgia, permitindo uma fixação da pele, facilitando a cicatrização das incisões, dando segurança e postura ao paciente que está se recuperando.
Sutiã Ele reduz o risco de sangramento por meio da compressão dos seios. Seu uso também diminui a dor no pósoperatório, mantém as mamas no lugar e evita a flacidez, já que a colocação da prótese estica a pele. No segundo mês após a cirurgia, a paciente pode usar um sutiã sem arame, porém com boa sustentação.
Placas de contenção As placas são uma orientação dada pela maior parte dos cirurgiões após procedimentos como lipoaspiração e abdominoplastia. As placas servem para evitar marcas e ondulações na pele, prevenir e absorver seroma (complicação pós-cirúrgica que consiste no acúmulo excessivo de líquido próximo à cicatriz cirúrgica) e fibrose, além de aumentar a absorção do inchaço.
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Síndrome de Burnout! Importância da alimentação na prevenção e tratamento O que é a síndrome de burnout? A síndrome foi incluída em 2019 na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS). Pode ser caracterizada como desgaste profissional, com efeitos diretos tanto na saúde física quanto emocional de uma pessoa. Entre as suas principais características, podemos identificar o estado de tensão emocional e estresse crônico, causados pela exaustão extrema. Uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) analisou os impactos do isolamento social em trabalhadores considerados de serviços essenciais e mostrou que: • 47% apresentam sintomas de ansiedade e depressão; • 44% tem feito uso excessivo de bebidas alcoólicas; • 42% sofreram mudanças no sono; • 30% foram diagnosticados ou fizeram tratamento para alguma doença mental no ano anterior. Se cuidar da saúde mental durante o home office já é de extrema importância, para aqueles que precisam sair de casa diariamente e se expor ao vírus da covid-19 é ainda mais. Não à toa, alguns profissionais estão mais propensos a apresentarem sintomas da síndrome de burnout por conta do estresse da profissão e da falta de descansos. Entre eles destacam-se os profissionais da saúde em geral, professores, jornalistas, advogados, policiais e assistentes sociais. A importância da Alimentação na prevenção e tratamento Devido a alta demanda energética do cérebro para produção de neurotransmissores, manter uma oferta alimentar que supra as necessidades de energia, aminoácidos, vitaminas, minerais em quantidade adequada, é essencial. Tanto pela carga de estresse mental, o aumento na produção de radicais livres também é presente. A ansiedade e estresse crônico podem le-
Quais os principais sintomas da síndrome de burnout? • Mudanças bruscas de humor; • Distúrbios no sono; • Irritabilidade; • Lapsos de memórias; • Ansiedade; • Depressão; • Fadiga; • Pessimismo e negatividade acentuados; • Falta de apetite; • Dificuldade em se concentrar em atividades simples; • Baixa autoestima. var a diversas alterações, como aumento no consumo alimentar, principalmente de alimentos mais calóricos, acarretando ganho de peso, alteração da microbiota intestinal (eixo intestino-cérebro) e aumento do processo inflamatório no organismo. Essas alterações podem ser fatores para o desenvolvimento de transtornos depressivos. Uma alimentação baseada em alimentos como frutas e vegetais variados, grãos integrais, e gorduras de boa qualidade, como azeite e peixes de água gelada (fontes de ômega-3), com baixo consumo de carnes vermelhas e alimentos industrializados, como a dieta mediterrânea, tem sido associado com efeito protetor devido ao seu perfil anti-inflamatório, podendo contribuir na melhora dos quadros de estresse crônico e depressão. Suplementos como whey protein, aminoácidos,vitamina d3,magnésio também podem ajudar, desde que seja prescritos por profissionais habilitados. Então se está passando por algo semelhante, procure ajuda, nesse caso de profissionais como: médicos,nutricionistas, psicólogos,educadores físicos.. não esqueça que sua saúde vale muito e não podemos deixá-la de lado nunca.
Vivendo bem: Frederico Gonçalves com sua esposa Cida
Ingrid Coutinho
Karla Bairral
Cléber Rodrigues e Glaucia
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Lipo HD e Renuvion
Cirurgião plástico Luis Chrysantho Neves traz as melhores tecnologias de lipoaspiração
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corpo dos sonhos vem sendo perseguido há muitos anos por homens e mulheres, saga que ranqueia o Brasil atrás apenas dos Estados Unidos em número de cirurgias plásticas, de acordo com uma pesquisa da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica que levou em consideração o ano de 2020. Em 2019, o Brasil estava no topo. O cirurgião plástico campista, Luis Chrysantho Neves, contabiliza um aumento de pelo menos 300% nos últimos dois anos em sua rotina médica.
Cirurgião Luis Chrysantho Neves inaugura nova clínica em Campos
da influência de artistas de televisão e do meio digital que geram conteúdos neste sentido e mostram, muitas vezes, as suas próprias experiências, formando opinião e incentivando, indiretamente, a busca de outras pessoas pelos procedimentos”, explica Chrysantho. Este tipo de lipoaspiração mais moderna com novas técnicas, como LIPOASPIRAÇÃO
Tecnologia Renuvion é novidade O aparelho emite jato de plasma de gás hélio sob a camada da pele gerando energia, contraindo colágeno e tecidos resultando na melhora da pele e da flacidez. “O Renuvion é uma tecnologia que utilizamos no centro cirúrgico associada à lipoaspiração para melhorar os resultados. Neste sentido, a tecnologia é a cereja do bolo”, explica o cirurgião. Influência “As técnicas de LIPOASPIRAÇÃO HD estão sendo amplamente procuradas por causa
Com a nutróloga, Dra. Renata Artiles
DE ALTA DEFINIÇÃO ou LAD, como também é conhecida, começou a ser aplicada pelo médico há cerca de dois anos. Em metade deste tempo, a procura pelo procedimento aumentou em até 300%. “Durante a pandemia frequentei muitos congressos e eventos online que atualizaram minhas técnicas. Resumidamente, posso afirmar que, na prática, os resultados são mais naturais e resultam em maior definição muscular. Indicação “É para um público mais selecionado, que tenha rotina de exercícios físicos e alimentação correta para gerar melhores resultados. É um tratamento muito completo de contorno corporal. Na avaliação eu observo o biotipo, a quantidade de gordura corporal e os hábitos de vida. Utilizo balança de bioimpedância que calcula os percentuais de gordura e musculatura para um diagnóstico prévio. Ofereço consulta com a nutróloga Dra. Renata Artiles para ajudar no pré e pós operatórios com indicação de suplementos quando necessário. O resultado não é milagroso, depende do comprometimento do paciente”, afirma.
NUTROLOGIA E CIRURGIA PLÁSTICA
@clinicasymtro
(22) 998203021 e (22) 21303731 Travessa. Dr Alcidor Bessa, 35.
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Fotos: Carlos Grevi
Técnicas de transplante capilar dão resultado natural A perda de cabelo afeta a autoestima de homens e mulheres e o procedimento ajuda a corrigir o problema
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perda de cabelo pode ocorrer por diversos motivos: predisposição genética, estresse, falta de vitaminas e nutrientes, doenças autoimunes, alterações na estrutura capilar, entre outras. Por dia, é normal perder entre 60 e 100 fios, principalmente em épocas do ano como outono e inverno. No entanto, em algumas pessoas, a queda capilar é bem mais acentuada. Em situações irreversíveis, em que o paciente não responde ao tratamento, o transplante capilar é a solução mais indicada. O implante capilar é um procedimento cirúrgico mais antigo, feito com cabelos artificiais, enquanto o transplante capilar, mais utilizado atualmente, utiliza os fios do próprio paciente de uma região que não é afetada pela calvície (parte lateral inferior do couro cabeludo). No caso do transplante, especialistas apontam que os resultados são mais satisfatórios e bem naturais e, neste caso, não há rejeição, porque os fios são do próprio paciente. Todos podem fazer o transplante? O transplante capilar é indicado para casos de calvície chamada androgenética, ou seja, com origem nos genes e relacionada aos hormônios masculinos. Esse tipo de perda de cabelo hereditária costuma se manifestar já na casa dos 20 anos e se agravar com o tempo. No entanto, os dermatologistas alertam que é necessária a avaliação de um médico
dermatologista (especialista em doenças do cabelo) para que seja efetuado o diagnóstico definitivo e excluir algumas patologias que possuem contraindicação para o transplante capilar. Principais técnicas Existem duas principais técnicas utilizadas para realizar o transplante capilar: FUE e FUT. No método FUE (Follicular Unit Extraction), os folículos capilares são extraídos diretamente da zona doadora por meio de múltiplas pequenas incisões. Após a extração, o cirurgião faz pequenos cortes com uma lâmina ou agulha na área receptora do couro cabeludo, através dos quais são colocados os folículos saudáveis. O transplante geralmente é realizado em uma, duas e raramente em três sessões de modo a preencher todas as zonas receptoras do couro cabeludo. Este método é mais demorado (entre seis a dez horas). Já no método FUT (Follicular Unit Transplantation), a extração de unidades foliculares da zona doadora é feita através de uma incisão de vários centímetros. Esta incisão é realizada para retirar uma amostra do couro cabeludo que é depois dividida em pequenas secções com cerca de três fios de cabelo, antes de serem implantadas na zona receptora. Este método, geralmente, possui uma duração entre cinco a seis horas.
Método FUE (Follicular Unit Extraction)
Método FUT (Follicular Unit Transplantation)
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Tricologia: uma atenção a saúde dos cabelos Dermatologista Paula Sobral afirma que tratamento vai além da estética
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Tricologia é uma área da dermatologia considerada muito ampla. O Nome tem origem grega. “Trico” vem de thrikos, que significa cabelo ou pelo e “logia”, que identifica estudo ou campo do conhecimento. Inclui desde a cosmética capilar a sérias condições que podem evoluir com a perda definitiva dos cabelos se não houver o diagnóstico e tratamento adequado. Em Campos, a dermatologista Paula Sobral é uma das especialistas no assunto e se diz “fascinada pela área”. Além da genética, comportamentos de vida e o estresse estão associados a perda capilar. Uso de produtos inadequados também pode causar a queda de cabelos e o tratamento é cercado de muitas novidades. De acordo com Paula Sobral, shampoos e técnicas de lavagens são utilizados nos cuidados e recuperação dos fios. “Há ainda outras opções como é o caso dos novos tratamentos farmacológicos para a alopecia androgenética. Mas nada substitui uma boa consulta com o uso da tricoscopia, um exame que me permite analisar a pele do couro cabeludo e o fio do cabelo para avaliarmos a necessidade e o melhor tratamento para cada paciente”, afirma Paula. A médica se especializou no assunto fora de Campos. Uma de suas referências é a Dra Antonella Tosti, conhecida mundialmente pelo tratamento das doenças do couro cabeludo. “Eu tive o prazer de acompanhá-la durante o meu fellow nos Estados Unidos, onde adquiri grandes conhecimentos. Além dela, foi o Dr. Celso Sodré quem despertou em mim a paixão pela tricologia e por todo ensinamento na dermatologia clínica com tamanha humildade e acessibilidade. Paula Sobral - médica Dermatologista pela UFRJ, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Tricologista pelo Jackson Memorial Hospital Miami.
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Explante mamário: a busca pelo natural Retirada de prótese de silicone pode atender a desejos estéticos ou necessidades médicas O conceito de natural beauty, ou seja, da beleza natural, vem ganhado cada vez mais espaço nas redes sociais, em debates na mídia e até mesmo nos consultórios de cirurgia plástica do Brasil e do mundo. Com essa tendência, tornouse comum encontrar pacientes que procuram procedimentos como mamoplastia e rinoplastia em busca de obter resultados mais naturais. Outro procedimento cuja popularidade também tem crescido é o explante mamário, que é a retirada das próteses de silicone por razões estéticas ou de saúde. O explante já está entre as principais tendências das cirurgias plásticas desde 2021. A indicação para realização do procedimento pode vir do próprio médico, devido ao tempo de inserção das próteses ou como pedido do paciente. A mamoplastia de aumento com implante de silicone é uma das cirurgias plásticas mais realizadas no mundo. Mas, quando o paciente necessita, por razões clínicas, ou decide, por
uma questão estética, que não quer mais as próteses, é feito o explante. A cirurgia vem sendo realizada com maior frequência por cirurgiões plásticos e tem apresentado técnicas e resultados cada vez mais satisfatórios. Entre as razões clínicas para realizar o explante estão a ocorrência da chamada doença do silicone ou da síndrome ASIA. Doença do silicone é um termo genérico, normalmente empregado pelas próprias pacientes para descrever um conjunto de sintomas que atribuem ao uso do implante, como fadiga, depressão, mal funcionamento intestinal e dores articulares, entre outros. Como se trata de um quadro descrito apenas recentemente, relação entre o silicone e o desenvolvimento destes e outros sintomas ainda é objeto de estudo e a Organização Mundial de Saúde (OMS) não reconhece esse termo como uma doença real, diz a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Já a Síndrome ASIA (síndrome autoimuneinflamatória induzida por adjuvante) consiste, segundo a SBCP, no "desenvolvimento de doenças autoimunes em indivíduos geneticamente predispostos como resultado de exposição a adjuvantes (substâncias estranhas ao organismo que provocam reação imunológica). Entre essas substâncias estão: fragmentos infecciosos, hormônios, alumínio e recentemente vem se destacando o escaleno, óleo obtido de tecido de tubarão e usado nas vacinas anti-influenza disponíveis no país.
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Saiba os benefícios da drenagem linfática pós-cirúrgica Procedimento ajuda a reduzir o tempo de cicatrização, além de tratar dores e edemas
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comum que o corpo apresente maior retenção de líquidos, gerando inchaço, depois de um procedimento cirúrgico. Isso acontece porque se trata de um procedimento invasivo, que acaba causando lesões no organismo, capaz de danificar nervos e vasos. A drenagem linfática tem sido indicada por especialistas para ajudar na recuperação de pacientes, principalmente no caso de cirurgias plásticas. De acordo com especialistas, a drenagem linfática pós-cirúrgica ajuda a reduzir o tempo de cicatrização da lesão, além de tratar edemas e dores provenientes do processo. No caso de cirurgias plásticas, é indicada pelos próprios cirurgiões como tratamento complementar, até porque ajuda a otimizar os resultados. O procedimento é recomendado em todas as cirurgias, principalmente nas lipoaspirações, abdominoplastia, ginecomastia, mamoplastia, prótese de mama, blefaroplastia (cirurgia das pálpebras) e lifting. Mas atenção: a drenagem linfática deve ser realizada por um profissional da saúde, seja Fisioterapeuta ou esteticista, e deve ser feita somente com uma prescrição do médico do paciente autorizando o procedimento.
Sessões Normalmente são indicadas 10 sessões de drenagem linfática pós-cirúrgica. No entanto, o número de sessões a serem realizadas vai depender de como foi o procedimento cirúrgico e como está a resposta do paciente à cirurgia. No início o ideal é realizar de duas a três vezes na semana com intervalo de um dia pelo menos entre uma sessão e outra para dar tempo do sistema linfático e sanguíneo entender o processo e trabalhar a favor da recuperação do corpo. Mas isso também vai depender da avaliação do profissional e da individualidade do paciente. O que é sistema linfático? O sistema linfático é um conjunto de órgãos, tecidos, vasos e canais que se distribuem pelo corpo para ajudar a filtrar e remover o excesso de líquidos e impurezas do organismo. Além disso, ele também contribui para a formação das células de defesa do organismo, como os linfócitos, que são responsáveis pela defesa e combate de microrganismos que podem causar doenças. Sendo assim, o sistema linfático ajuda a purificar o organismo e eliminar toxinas. Por isso, especialistas indicam a drenagem linfática para ajudar na recuperação de cirurgias.
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