Jornal Terceira Via 223

CAMPOS DOS GOYTACAZES, RIO DE JANEIRO • 31 DE JANEIRO A 06 DE FEVEREIRO DE 2021

Nas bancas por R$ 1,50

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NÚMERO 223 Foto: Divulgação PMCG

Os planos das prefeituras para evitar o carnaval da Covid-19

Campos, São João da Barra, São Francisco e Quissamã são os principais destinos dos turistas na região

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Cana-de-açúcar fatura R$ 500 mi e anima setor Dois milhões de toneladas passaram pelas moendas das usinas de Campos O setor sucroalcooleiro de Campos movimentou, na safra passada, algo em torno de meio bilhão de reais e existe a expectativa de aumentar em pelo menos 5% esta marca na safra de 2021 em razão da ampliação da lavoura de cana-de-açúcar, o que faz aumentar a oferta de matéria-prima. Essa monetização é prova inconteste de que o setor está se recuperando. Somente a Coagro gerou algo em torno de três mil empregos diretos.

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História esquecida

Monumentos do Centro Histórico de Campos sofrem CAPA com pichações, furtos e depredações

PAPARAZZI

VERÃO

Foto: Binho Dutra

FÁBIO ABUD

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Pais e escolas divergem sobre Campos tem três mil pessoas compra de material didático vacinadas contra coronavírus A batalha travada é sobre reutilizar ou não as Profissionais da Saúde e idosos em asilos foram apostilas e livros do ano anterior PÁGINA 07 prioritários no primeiro lote da vacina PÁGINA 09

Rérisson Silva e Maria Fernanda Bastos

Revisão com Consulta de Preenchimento de um aconselhamento pós-teste Aconselhamento questionário de saúde e entrega de relatório Baseado risco individual comcom auxílio dos testes genéticos, Genético antes dano consulta e envio e familiar final ao paciente com as orientações présão defi nidas condutas para prevenção e diagnóstico precoce.

O processo até 3 dias antes ao médico.

envolve três etapas:

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Especial Planos para evitar o carnaval da Covid PÁGINA

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31 DE JANEIRO A 06 DE FEVEREIRO DE 2021

Feriado prolongado preocupa autoridades de saúde, que traçam medidas para coibir aglomerações Fotos: Divulgação Secom

Marcos Curvello A proximidade do feriado de Carnaval, o aumento do número de hospitalizações nas redes municipais e particulares de saúde desde as confraternizações de fim de ano, e a possibilidade de propagação pelo país de uma nova cepa do novo coronavírus, mais transmissível e letal, preocupam as autoridades. Cidades como Campos e as vizinhas São João da Barra, São Francisco de Itabapoana e Quissamã têm uma extensa faixa litorânea, frequentada por moradores de toda a região, e começam a discutir medidas para evitar que a festa de Momo se transforme na folia da Covid-19 diante do desrespeito de moradores e turistas à medidas sanitárias das Prefeituras e do Governo do Estado.

Desde o início das férias escolares tornou-se comum em todo o território fluminense a visão de praias lotadas. A aglomeração de banhistas ávidos por se refrescarem em meio a sensações térmicas acima dos 40°C acontece a despeito do cancelamento das programações oficiais de verão e da segunda onda da Covid-19, que já infectou meio milhão de pessoas e vitimou quase 30 mil pacientes em todo o estado do Rio. O último fim de semana foi marcado por flagrantes de concentração de pessoas nas orlas de Farol de São Thomé, em Campos; de Grussaí e do Açu, em São João da Barra; e Santa Clara e Guaxindiba, em São Francisco de Itabapoana. Na praia campista, a Guarda Civil Municipal (GCM) chegou a usar força não letal para dispersar aglomerações após a Prefeitura implementar barreira fiscal no portal de entrada e proibir estacionamento e som alto na orla.

De acordo com especialistas, porém, o avanço dos números, que voltou a pressionar unidades de saúde públicas e privadas e fez municípios retrocederem em seus planos de retomada das atividades econômicas e sociais, pode estar relacionado a eventos ainda anteriores.

Somente em Campos, 150 mil pessoas — o que equivale a 30% da população do Município — estavam contaminadas durante as festas de Natal e Ano Novo e podem ter infectado parentes e amigos, segundo o subsecretário da Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde, Charbell Kury.

O cenário se torna ainda mais desafiador diante da possibilidade de disseminação da variante do novo coronavírus que vem provocando uma ressurgência de casos no Amazonas desde dezembro. Possivelmente associada ao potencial aumento na transmissibilidade ou propensão para reinfecção, a nova cepa pode se espalhar por todo território nacional nos próximos meses, alertam especialistas.

Gabinete de Crise estuda medidas Além da suspensão da programação de verão, a Prefeitura de Campos proibiu, no último dia 22, “toda e qualquer atividade com aglomerações”, o que inclui festas carnavalescas e pré-carnavalescas. Em nota, o Município informou que o Gabinete de Crise da Covid-19 irá se reunir para discutir as medidas que serão adotadas no período de Carnaval.

Adicionalmente, a Prefeitura afirmou que as ações de fiscalização são “contínuas e intensificadas nos fins de semana e nos feriados”, e que haverá reforço de cerca de 40 homens no efetivo da GCM que atua na praia de Farol de São Thomé durante os dias de Carnaval.

Campos chegou a passar dois meses na Fase Verde do plano de retomada das atividades durante o segundo semestre de 2020, mas regrediu à Fase Amarela em novembro. No último dia 18, o prefeito Wladimir Garotinho (PSD) anunciou retorno à Fase Laranja e lockdown parcial, que duraram seis dias. Ao justificar a medida, ele afirmou que “estamos com 90% de taxa de ocupação de leitos e a taxa de incidência de contaminação

São João da Barra

Campos dos Goytacazes

Quissamã São Francisco de Itabapoana Desafio | Para o feriado mais esperado do ano, os governos locais traçam estratégias para evitar uma explosão de casos de Covid-19 e o colapso do sistema de Saúde está em 20% da população”.

A volta à fase Amarela só foi anunciada após a assinatura de um convênio entre as Prefeituras de Campos e Duque de Caxias para a cessão de equipamentos para a montagem de 10 novos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) destinados ao tratamento de pacientes vítimas da Covid-19.

Nesta quinta-feira, em encontro com empresários na sede da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Campos, o prefeito afirmou que o setor da Saúde entrou em colapso.

“A situação foi tão grave que havia 11 pessoas na fila de um leito de UTI de Covid em Campos. Felizmente colocamos cinco leitos para funcionar e esperamos nos próximos dias colocarmos outros cinco, porém existe escassez de material humano, como médicos. Temo por uma terceira onda em consequência das aglomerações de verão. Então peço que vocês sejam agentes de informação, pois isso é altamente necessário.

Hoje, de cada cinco pessoas em Campos, uma contraiu Covid”, disse.

18 mil infectados Campos, que ultrapassou, nesta quinta-feira, os 18 m il infectados e já registrou mais de 660 mortes por complicações decorrentes da Covid-19, é referência regional em tratamento de saúde e acaba absorvendo pacientes de cidades vizinhas.

O Município iniciou a vacinação da população no dia 20 de janeiro, após receber 5,4 mil doses da CoronaVac, produzida em parceria com o Instituto Butantan. O número é metade das 11 mil inicialmente previstas. O imunizante foi trazido em uma aeronave da Polícia Civil pelo secretário estadual de

Charbell Kury | Subsecretário de Saúde

Saúde Carlos Alberto Chaves de Carvalho. Também foram enviadas a Campos 160,4 mil seringas e agulhas para serem usadas na aplicação da vacina.

Funcionários que atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus foram os primeiros a serem imunizados, um dia após a vacinação do enfermeiro André Luiz Gomes, de 46 anos, que trabalha atua Hospital Geral de Guarus (HGG), em uma cerimônia pública.

Idosos e deficientes institucionalizados também já receberam as primeiras doses da vacina.

Finalizando o planejamento Procurada pela reportagem do Jornal Terceira Via, a Prefeitura de São Francisco de Itabapoana informou que está finalizando o planejamento para o período do Carnaval. “Os detalhes das ações, que vão envolver diversos órgãos da municipalidade, serão divulgados na próxima semana.”

Boletim divulgado na quinta-feira (28) aponta que 11,11% dos leitos clínicos estão preenchidos no Município. Os leitos com suporte de ventilação não estão ocupados. São Francisco de Itabapoana já confirmou mais de mil casos no novo coronavírus e registrou 25 mortes.

Nas últimas semanas, o município recebeu 690 doses de imunizantes contra a Covid-19. O número inclui a CoronaVac e o imunizante da Oxford/AstraZeneca.

Acesso às praias é controlado Já a Prefeitura de Quissamã afirmou, também em nota, que vem adotando medidas para orientar a população sobre o combate à Covid-19, desde o início da pandemia. Pontos de fiscalização foram implantados em Barra do Furado para coibir o acesso de ônibus e vans de turismo ao local e o mesmo procedimento pode ser adotado na Praia de João Francisco durante o Carnaval. Há, também, divulgação de informações por meio das redes sociais oficiais da Prefeitura.

“A campanha de conscientização e as fiscalizações são constantes, principalmente no período do verão, quando as praias recebem um número maior de pessoas. O mesmo será mantido para os dias de Carnaval, com um trabalho conjunto entre órgãos municipais, como a Secretaria de Saúde, Guarda Municipal, Secretaria de Segurança Pública e Trânsito e Coordenadoria de Defesa Civil,

além de uma solicitação de reforço para a Polícia Militar”, informa o Município.

Ainda de acordo com a Prefeitura, membros do Comitê para Políticas de Enfrentamento e Impactos da Pandemia da Covid-19 têm se reunido constantemente para a elaboração de planos para o combate à doença. As unidades de emergência — Hospital Municipal Mariana Maria de Jesus, Centro de Triagem Respiratório e Unidade de Pronto Atendimento Mário Barros Wagner de Barra do Furado — tiveram suas equipes reforçadas no início da pandemia e funcionam 24 horas, mesmo aos finais de semana e feriados.

Até o fechamento desta reportagem, o percentual de ocupação de leitos da Covid-19 no Município era de 70%. Quissamã já teve mais de 1,2 mil casos confirmados do novo coronavírus. Ao todo, 47 pacientes morreram.

A Prefeitura iniciou a vacinação no último dia 19, quando o Governo do Estado do Rio entregou 720 doses da CoronaVac. No dia 25, o Município recebeu 270 doses da vacina da Oxford/AstraZeneca.

Mais doses a caminho O Governo do Estado do Rio de Janeiro vai distribuir, a partir desta terça-feira (2), novas doses da vacina da CoronaVac. Os 92 municípios fluminenses devem receber a metade das 88 mil novas doses que chegaram na semana passada. A quantidade enviada será semelhante à de outras remessas, com ajustes a depender de particularidades como grupos prioritários ainda não imunizados por falta de vacina. A outra metade vai ficar sob administração da secretaria estadual de Saúde (SES) e só será enviada para as cidades fluminenses quando for o momento de aplicar o reforço.

Junto da nova remessa, a secretaria de Saúde vai enviar a outra metade do primeiro lote da CoronaVac para os municípios aplicarem o reforço de quem foi imunizado no primeiro momento. A recomendação da SES é que os municípios apliquem a segunda dose três semanas depois da primeira, mas ela pode ser aplicada até 28 dias depois.

Sem Barreira Sanitária

A Prefeitura de São João da Barra reforçou ações de fiscalização e conscientização em relação ao novo coronavírus após a Polícia Rodoviária Federal (PRF) suspender, no último dia 23, a barreira sanitária que havia sido implantada pelo Município na BR-356, sob justificativa de que a medida passou a causar congestionamento com o aumento do fluxo de pessoas durante o verão.

“Há um reforço nessas ações, que incluem as camCarla Machado panhas ‘Verão Seguro’ e os projetos ‘Blitz Educativa’ e ‘Patrulha do Bem’, com a chegada de 150 agentes que participavam da barreira sanitária e que já receberam treinamento para atuar no restante do período de verão e carnaval”, informa, em nota, a Prefeitura de São João da Barra.

Ainda segundo o Município, “as unidades de saúde estão aptas a atenderem as demandas nesse período de alta temporada, incluindo Carnaval. Em relação especificamente à pandemia, o Município disponibiliza, também, uma central de atendimento ao coronavírus 24h, oferecendo informações e orientações sobre a doença pelos números de WhatsApp 99991-9234 e 99991-9235 ou pelo 0800925-0770”.

Desde o início da pandemia, São João da Barra já confirmou mais de 2,3 mil casos do novo coronavírus. Destes, 69 pessoas morreram até o fechamento desta reportagem.

O Município recebeu 1,4 mil doses da CoronaVac no último dia 19, quando começou a vacinar a população. No dia 25, foram entregues à Prefeitura 400 doses do imunizante da Oxford/AstraZeneca, distribuído em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Inicialmente, a vacinação prioriza idosos em instituições de longa permanência e profissionais da saúde que atuam na linha de frente durante a pandemia.

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AloysioBalbi Com Girlane Rodrigues

para Campos e que teve a notícia negada por sua matriz, deve realmente se instalar aqui. Não vamos repetir o nome dela, mas vamos reafirmar a confiança na fonte de origem.

E não é que, na semana passada, durante reunião com empresários, o prefeito Wladimir Garotinho citou o nome da loja dizendo que ela procura área em Campos. O que, na verdade, era o que tínhamos afirmado. Profissionais desta empresa já estiveram com o prefeito.

Usina Paraíso voltará a moer Serão iniciadas essa semana as obras de reforma do parque fabril da Usina Paraíso, em Tócos, na Baixada Campista. Existe a possibilidade da usina entrar em operação na safra deste ano mas, se isso não acontecer, certamente estará moendo em 2022. Uma boa notícia para a economia de Campos é a reafirmação de que o setor está se recuperando. A unidade será gerida pela parceria Coagro/ Sapucaia e vai gerar um expressivo número de empregos diretos.

Léo em Quissamã O jornalista Léo Barros com passagem pelo Infoglobo, foi convidado pela prefeita de Quissamã, Fátima Pacheco, para assumir a Secretaria de Comunicação do município.

Embora jovem, tem na bagagem experiência suficiente para realizar um bom trabalho. Considerado uma das cidades mais simpáticas do estado, Quissamã aguça a curiosidade de muita gente, principalmente de pesquisadores da cultura afro-brasileira. É a única cidade do Rio que tem nome africano.

Saara inicia obras Teve repercussão a informação dada no meio da semana, por essa coluna, na sua versão on-line, de que a loja Saara, que atualmente funciona no Shopping Boulevard, vai se desligar deste complexo logístico. Na verdade, a loja é locada e o espaço não é do Boulevard e sim da família Roncetti, que não teria intenção de renovar o contrato. A Saara se antecipou e optou por comprar um amplo terreno na Estrada do Contorno, bem próximo ao shopping para a construção de um conjunto de mais de 20 lojas.

Estamos certos E por falar nisso, uma outra nota da coluna dada em sua versão on-line, sobre uma grande loja que estaria vindo

O que motiva!?

E o que atrai tantas empresas da área de comércio para Campos? Segundo o prefeito Wladimir, isso se dá em consequência da massa de funcionários públicos municipais, estaduais e federais. Segundo ele, Campos ultrapassa a marca dos 50 mil funcionários públicos. O prefeito, por outro lado, quer que Campos tenha argumentos de atração e que não seja só do comércio, mas principalmente da indústria.

O sogro do governador e Santo Amaro O Caminho de Santo Amaro, a partir de agora, já faz parte do calendário de eventos do Governo do Estado do Rio. Na semana passada, o assunto foi levado ao governador em exercício Cláudio Castro que, canetou de primeira, favoravelmente. E teve motivos para isso, afinal, seu sogro é devoto de Santo Amaro e mora justamente na Baixada Campista. Santo forte.

Vão abrir À medida que a expectativa da vacinação em massa vai se concretizando, dois projetos no Centro de Campos que seriam abertos no ano passado antes da pandemia, começam a preparar suas aberturas para o início do segundo semestre de 2021. Um é a luxuosa casa de entretenimento “Espaço Goitacazes” no Calçadão e o outro, o Hotel Planície na 13 de Maio, que foi totalmente reformado.

O honesto Chama-se Victor o jovem empreendedor que ficou conhecido em Campos por encontrar uma carteira recheada de notas de 100 e devolver ao dono sem aceitar gratificação. Ele e a noiva trabalham com decoração de festas e locação de itens festivos. Pode contratar na certeza de que o trabalho é honesto.

Não se pode brincar

Opinião

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que se identifica como carnavalesco na cidade mais carnavalesca do mundo, descartou a possibilidade de mesmo com a vacina a realização do carnaval em junho, fora de época. Com o seu carioquês, disse que em junho a festa é em Campina Grande, na Paraíba, se referindo aos festejos de São João.

A partir daí não está errado afirmar que esse ano o Brasil não terá carnaval, nem em fevereiro, nem em junho. Não deveria ter tido no ano passado, quando o vírus já circulava e poucos acreditavam. Por outro lado, o carnaval, que é uma festa pagã e sagrada por muitos, resulta agora em uma preocupação: como as pessoas vão se comportar nos dias de carnaval, ou seja, em fevereiro sem carnaval?

As prefeituras da região sempre tiveram muito trabalho

e gastavam dinheiro para organizar seus carnavais.

Agora, pelo visto, terá que se organizar e também gastar algum dinheiro, para evitar que ocorra um arremedo carnavalesco, aquelas aglomerações improvisadas que muitos já estão prevendo. É preciso que as autoridades joguem duro contra qualquer ensaio geral carnavalesco, quer na rua, quer em festas organizadas ou até mesmo em residências.

Esta segunda onda da Covid que o Brasil enfrenta é consequência, primeiro das eleições e, em seguida, das festas de fim de ano. Um relaxamento no carnaval, mesmo no chamado bloco “Eu sozinho” que certamente se encontrará com seus pares, pode significar uma terceira onda e isso não é brincadeira.

Vamos deixar para brincar no carnaval do próximo ano, com todos vacinados em uma pandemia de alegria.

Até onde chega a esquerda deletéria

Não está tudo bem É bem verdade que a segurança e a paz com as quais sonhávamos com a chegada da modernidade nunca existiram, como assinalou o filósofo e sociólogo, Zygmunt Bauman. Em nosso país, o medo e o terror nos acompanham devido à grande escalada da violência. O Brasil é um dos países mais violentos do mundo com estatísticas alarmantes.

O desemprego, o subemprego, a presença maciça das drogas, a falta de acesso à educação de qualidade, transporte público e a serviços de saúde e saneamento básico concorrem de maneira expressiva para roubos, assaltos, assassinatos, estupros... Violência gerando mais violência.

Duas grandes ameaças somam-se, nesse momento, à questão da violência: as mudanças climáticas e a presença do coronavirus no mundo, aumentando, assim, as incertezas da vida cotidiana. Resta-nos uma espécie de angústia existencial sufocante. Não está tudo bem mesmo.

Sabe-se que a falta de informação potencializa as dificuldades que enfrentamos. Na semana passada, conversando com duas pessoas sobre coronavirus, uma delas me perguntou: “Mas isso já chegou no Brasil?” A outra respondeu: “Isso não vai chegar aqui não. Vivemos num país tropical.” O primeiro caso da doença, surgido em São Paulo, foi amplamente divulgado há mais de um mês. Em que mundo essas pessoas vivem? A que assistem? O que leem? Nem desconfio.

Hoje (12/03/2020), o país conta com setenta pessoas infectadas e mais de mil suspeitas com probabilidade de dobrar esse número rapidamente, segundo informações da mídia.

Penso que as autoridades brasileiras deveriam ser mais incisivas no combate à doença. A nossa estrutura hospitalar, de um modo geral, não oferece condições de atender a uma grande quantidade de pessoas ao mesmo tempo.

As variações do clima, em curso, têm provocado muitas tragédias, no Brasil, devido a chuvas muito acima da média. O nosso verão tem sido ameno, diferente dos anos anteriores. As consequências do aquecimento global são visíveis e há aqueles que minimizam essa realidade. O governo americano atual contribui para esse desfecho ao lançar dúvida sobre os dados científicos e continuar apostando na indústria do carvão. E ele ainda possui seguidores. Uma lástima!

A falta de informação e de hábitos de limpeza, a urbanização acelerada e a qualquer custo, além da lentidão do governo em tomar medidas mais eficazes de vigilância epidemiológica proporcionam outra ameaça: milhares de casos de dengue, chikungunya e zica que têm provocado muitas mortes. A população também, muitas vezes, não faz o seu papel. Muito lixo nas ruas, nos quintais, nos mercados abertos, caixas d’água abertas etc. Se não é falta de informação, é falta de educação e de respeito pela própria vida e pela vida do outro.

Há um outro agravante. Em pleno século XXI, existem grupos contrários às vacinas, essa grande conquista da ciência. Estes fazem com que doenças já erradicadas, como o sarampo, voltem ao cenário, causando também mortes.

Pais que se negam a vacinar seus filhos deveriam ser responsabilizados.

Cuidado e orações! Só consigo pensar nisso nesse momento. Os desafios são imensos dessa tal modernidade.

E, na velocidade desse tempo louco, vamos caminhando tentando nos equilibrar nas incertezas.

“Tentar agredir a atuação histórica de Caxias é solapar a própria nacionalidade brasileira”. – Luiz Cesário da Silveira Filho.

Fernando da Silveira - Advogado e professor universitário

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oucos meses antes da pandemia alcançar o auge matando seres humanos aos borbotões pelo mundo afora, um Zé das Contas, que me pareceu pelo sotaque não ser campista, estava distribuindo gratuitamente pelas ruas um texto abordando elogiosamente o filme “A Conspiração”. Eu o guardei para ler depois, como sempre faço. Daí, só no último domingo ao arrumar as coisas do meu escritório, descobri logo na primeira leitura do referido texto, que o filme “A Conspiração” não passava, segundo o que estava escrito, de uma agressão sem nenhum cabimento ao grande brasileiro Luiz Alves de Lima e Silva, o célebre Duque de Caxias. Tudo com o propósito, também, de atingir as nossas respeitáveis Forças Armadas. E com isso tentando solapar, aniquilar o amor que devotamos aos brasileiros que dignificam o nosso país. Abismem! O referido texto se alicerça numa carta apócrifa que Caxias teria enviado a Pedro II. Por pura sorte, estes esquerdistas são também imbecis, razão pela qual chegaram ao cúmulo de atribuir a Caxias um crime, que nunca ocorreu na Guerra do Paraguai, dizendo que ele mandou os seus comandados lançarem cadáveres coléricos no Rio Paraná durante o confronto militar com o propósito de contaminar os soldados de Solano Lopes e sem se importar com as populações ribeirinhas de Corrientes, que inevitavelmente seriam também atingidas. E que o crime de mentira teria sido descoberto numa desfigurada carta que Caxias enviou a Pedro II. Imbecilidade tão grande, que chegou a virar os fatos de cabeça para baixo, pois na época em que teria mentirosamente ocorrida a mortandade, a carnificina, isto é, em 1867, os soldados paraguaios não mais combatiam as forças da Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) em Corrientes, pois já haviam recuado para o seu território.

E a burrice ganha proporções ciclópicas, porque evidentemente não entra nem na cabeça de

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beldroegas, daqueles, que abusaram do direto de ser tolos, que os argentinos, mesmo em luta contra os paraguaios ao lado dos brasileiros, iriam admitir que Caxias, na ânsia de vencer a qualquer custo a guerra, infectasse mortalmente os seus conterrâneos, os seus compatriotas de Corrientes. Evidentemente, não compactuariam com o ato criminoso contra os próprios argentinos e que atingiria até mulheres e crianças. Razão pela qual Pedro Calmon disse não precisar contar até dez para saber que Chiavenatto, em seu livro “Genocídio Americano”, incorreu num grande equívoco ao admitir como autêntica carta um panfleto que Caxias teria enviado a Pedro II. Panfleto de propaganda política a conflitar com os fatos ocorridos em Corrientes. Algo tão mentiroso, que Caxias nele aparece como Duque, numa época em que ele não havia alcançado o ponto mais alto da hierarquia da nobreza, pois era ainda Marquês. Sendo bom lembrar, que para o general Mário Barreto França, o folheto por não estar manuscrito já revelava a fraude, mormente por ser um impresso sem firma e a não mostrar a letra de Caxias. Só um louco ditaria uma carta para alguém e, sobretudo, para um Imperador, sem ao menos assiná-la com todas as letras. Mas, esta mentira tem sido acolhida por alguns desinformados.

Diante dessa tentativa de macular Caxias, não existe quem de boa índole, logo capaz de se indignar, e que raciocine, que não veja a que ponto chegou a esquerda deletéria neste nosso mundo em que o desrespeito ao semelhante e o ódio campeiam. Precisamos ter, assim, o maior cuidado com os folhetos que nos chegam às mãos e com apressadas informações. Não deixando cuidadosamente de ler e reler os documentos históricos de alto gabarito. Mas, sempre procurando identificar a autenticidade das teses defendidas. Enfim, todo cuidado é pouco.

Expediente: Fundador Herbert Sidney Neves - Direção Executiva Martha Henriques - Diretor Geral Fábio Paes Diretor de Jornalismo Aloysio Balbi Chefes de Reportagem Girlane Rodrigues e Roberta Barcelos - Projeto Gráfico Estúdio Ideia Diagramação Elton Nunes - Departamento Comercial (22) 2738-2700 Rua Gov. Theotonio Ferreira de Araújo, 36 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ Impressão: Parque Gráfico do Jornal O Globo. Tel: (21) 2534-9579/ comercialpg@infoglobo.com.br

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Impeachment de Bolsonaro é só um pontinho no radar

Há razões de sobra para ‘tirar’ o presidente; mas outras tantas que o asseguram no cargo

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uídos e fissuras não faltam. Motivos políticos, comportamentais, sanitários e vários outros que colidem com a liturgia do cargo corroboram, em tese, para embasar pedidos de afastamento de Bolsonaro da Presidência da República. Mas, como ensina o dito popular, ‘na prática, a teoria é outra’.

Numa breve recapitulação para que o assunto possa ser melhor explicitado, a opção por Bolsonaro em 2018

não foi uma escolha que mirou no melhor candidato – no político mais qualificado – para conduzir os rumos do Brasil. ‘Cá entre nós’, longe disso.

De certo, o voto no deputado do ‘baixo clero’ teve o intuito de virar a chave para tirar o Brasil das mãos do PT – o partido que mentiu descaradamente ao povo para reeleger Dilma e assegurar 16 anos no poder, que escondeu a realidade econômica do País, que fez vista grossa ao escândalo do Petrolão, que permitiu que no Brasil se montasse um esquema

gigantesco de corrupção e que afundou o gigante continental em recessão econômica sem precedentes. Foi contra tudo isso – mais as “inovações” esdruxulas fincadas no chatíssimo “política correto” e dissociadas das tradições do povo brasileiro – que o eleitor colocou Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.

Começo tumultuado – Não se esperava, entretanto, que desde o início do mandato episódios os mais bizarros fossem protagonizados pelo mandatário. Deles, todos sabemos. Frases

como: rememorar o Golpe de 64; não houve ditadura no Brasil; fome no Brasil é uma grande mentira, democracia só existe porque as Forças Armadas permitem, eu sou a constituição, etc.

Além do empenho para que o filho virasse embaixador em Washington, uma séria interminável de postagens infelizes no twitter, com direito a ataques gratuitos a chefes de Estados e ridícula tietagem a Trump.

Assim, Bolsonaro passou o ano de 2019 – de polêmica em polêmica, de bobagem em bobagem – onde até

mesmo a reforma da Previdência foi muito mais para a conta da Câmara.

No ano seguinte, o Brasil – como o resto do mundo – foi subjugado ao novo coronavírus e diante da maior pandemia dos últimos 100 o presidente acabou, infelizmente, cometendo erros e enganos absurdos – inacreditavelmente absurdos – os quais estão ‘frescos’ na memória de todos e, portanto, desnecessário mencioná-los numa lista quase interminável. Mas, daí ao impeachment, são outros quinhentos.

RUAS | Bolsonaro tem as ruas (apoiadores extremados), aprovação em torno de 30% e, possivelmente, o apoio do próximo presidente da Câmara. O conjunto de fatores não deixa espaço para impeachment

Apesar dos pesares e do conjunto da obra, impeachment é quase ficção A concretização de um impeachment – de qualquer impeachment – está muito mais ligado às circunstâncias do que aos motivos propriamente ditos. Em tese, razões não faltam para que o presidente Bolsonaro enfrente um processo de afastamento. Entretanto, as conjunturas falam bem mais alto.

De imediato, o deputado Arthur Lira, alinhado com Bolsonaro, deverá vencer a eleição para a Presidência da Câmara. Já aí, o assunto morre, porque é prerrogativa do presiden-

te autorizar a abertura do processo.

Sem que o presidente do parlamento decida, não há processo. Sem processo, não há impeachment. E ponto.

O povo – Para que a abertura do impeachment saia, por assim dizer, por pressão, é preciso que o povo vá às ruas e coloqueo Congresso contra a parede. Não é o caso e a História nos mostra que nenhum presidente caiu por vias legais com um terço de aprovação.

Segundo o Datafolha, a aprovação de Bolsonaro recuou. Mas, ainda as-

sim, 31% consideram o governo bom ou ótimo. Em outra linha de aferimento, enquanto 42% apoiam o impeachment, 53% são contra.

Leva-se em conta, ainda, que os 30% de Bolsonaro são de apoiadores ruidosos, extremados, que iriam ativamente às ruas para garantir sua permanência; enquanto os demais não teriam, possivelmente, a mesma contundência.

Collor e Dilma caíram porque sofreram baixa de popularidade para algo em torno de 10% a 12% – percentual

extremamente pequeno – e, principalmente, por terem perdido as ruas.

Bolsonaro tem mais que o dobro disso, pode subir com o avanço da campanha de imunização e com um novo auxílio emergencial em estudo.

E, forçoso, reconhecer, tem um grupo de apoiadores fiel, barulhento e disposto.

Enfim, salvo pelo imponderável, não há espaço para Bolsonaro sofrer impeachment este ano e tampouco em 2022, que já será ano eleitoral.

Exceção às circunstâncias aqui elen-

cadas seria alguma “participação” do vice Mourão. Mas, além de muito improvável, estaria a se falar “teorias conspiratórias”.

Exceção – Talvez o único presidente a ter “caído” sem que tivesse perdido o apoio das ruas fora Vargas. Mas, além de tempos dissociados das vias constitucionais (1954), estava para ser deposto quando, ao se matar, reagrupou a população inteira em torno de seu nome e derrotou seus adversários. Logo, não caiu, mas triunfou politicamente.

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Campos

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Safra de 2020 faturou meio bilhão de reais As duas usinas de Campos esmagaram dois milhões de toneladas de cana-de-açúcar e geraram cinco mil empregos

Foto: Divulgação

Aloysio Balbi O setor sucroalcooleiro de Campos movimentou, na safra passada, algo em torno de meio bilhão de reais e existe a expectativa de aumentar em pelo menos 5% esta marca na safra de 2021 em razão da ampliação da lavoura de cana-de-açúcar, o que faz aumentar a oferta de matéria-prima. Essa monetização é prova inconteste de que o setor está se recuperando. Para se ter uma ideia, o orçamento da Prefeitura de Campos para esse ano é de R$ 1,5 bilhão, o que ilustra o bom desempenho do centro do agronegócio municipal, que deve receber um investimento bem mais expressivo este ano por parte da prefeitura, através de emendas parlamentares. No último ano, a prefeitura havia investido tímidos R$ 200 mil reais na agricultura em Campos e esse ano esse investimento poderá passar de R$ 10 milhões no agronegócio.

O presidente do Sindicato das Usinas do Rio de Janeiro e também presidente da Coagro, Frederico Paes, disse que no ano passado foi esmagado 1,7 milhão de tonelada de cana-de-açúcar. Porém, cerca de 300 mil toneladas produzidas no norte do município e também em São Francisco de Itabapoana foram para o estado do Espírito Santo, por questões de logística. Isso significa que na safra passada foram produzidas dois milhões de toneladas de cana-de-açúcar.

Mais etanol que açúcar Um recorte importante da safra passada, destacada por Frederico Paes, se refere à inversão da tradicional safra açucareira para etanol, ou seja, que as duas usinas – Coagro e Canabrava –

Estratégia| O setor se moderniza, investe alto na produção de cana e reinventa a logística com lavouras mais próximas do parque fabril para baratear o frete e ganhar tempo

Recorde| Segundo Frederico essa foi a maior produção de etanol da história produziram mais etanol em consequência do valor atrativo. Na verdade, a Coagro destinou 90% de sua safra para a produção de etanol e 10% para o açúcar, en-

quanto a Canabrava produziu somente etanol.

Frederico Paes afirma que o setor está animado e vive um grande momento apesar do

“veranico” – falta de chuva – no mês de janeiro. Disse que a Coagro plantou mais 1,6 mil hectares de cana-de-açúcar, e que os pequenos produtores também estão plantando mais, acrescentando que a Canabrava também ampliou o seu plantio.

“Isso significa que estamos muito perto de termos 50 mil hectares de cana-de-açúcar plantados, o que é animador. Estimo que em cinco anos a produção da matéria-prima, a cana, pode chegar a três milhões de toneladas, e assim sairemos, como já estamos saindo, da chamada capacidade ociosa do parque fabril”, disse Frederico Paes.

Emprego O setor também aqueceu o mercado de trabalho em plena crise da pandemia. Somente a Coagro gerou algo em torno de três mil empregos diretos, embora parte disso tenha sido terceirizada. A Canabrava gerou outros dois mil postos de trabalho. São cinco mil empregos sazonais no período de safra sem computar os indiretos, como mecânicos, eletricistas, borracheiros e outros segmentos.

“Sem dúvida, o setor está entre os dois ou três maiores geradores de empregos do município. É certo que parte deles são de períodos de safra. Mas estamos pensando em médio prazo para

Alunos impedidos de reaproveitarem materiais didáticos

os próximos cinco anos, quando esperamos ter mais cana e, quem sabe, poder dilatar o período de safra”, disse Frederico.

Enfrentou a pandemia A pandemia também alterou a rotina das usinas, assim como aconteceu com todos os setores.

De acordo com Paulo Bastos, a Coagro precisou investir em protocolos de segurança com orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para garantir a saúde dos trabalhadores. Ele lembra que houve custo para implantar tais protocolos de saúde e que todos os cuidados são necessários para que a empresa não pare, além de proteger as pessoas.

Foto: Carlos Grevi

Pais denunciam que escolas particulares estão forçando a compra de apostilas novas sem atualização de conteúdo em relação ao período letivo anterior Priscilla Alves O ano letivo de 2021 já está quase começando e milhares de estudantes voltam às aulas, em breve, nas escolas de Campos e de todo o país, mesmo durante a pandemia do coronavírus. A maioria destas instituições de ensino já liberou as listas de materiais escolares. Porém, muitos pais estão buscando alternativas para economizar na hora das compras.

Uma medida encontrada por eles é tentar reaproveitar parte do material de 2020 que não foi usado – o que inclui até mesmo livros e apostilas. O problema é que, apesar da vontade dos pais e responsáveis de reaproveitar os materiais, algumas escolas estão impedindo esta reutilização e, até mesmo, que os alunos que não compraram o material novo não assistam às aulas.

O Jornal Terceira Via ouviu três mães que têm filhos matriculados em escolas particulares de

Campos. Todas pediram para não ser identificadas, mas garantiram enfrentar dificuldades neste início de ano escolar.

“Aqui em casa sempre houve reaproveitamento de material de irmão para irmão. E, neste último ano, com essa situação de aula on-line, as apostilas foram pouco utilizadas. Então, eu pensei que seria uma oportunidade melhor ainda de reaproveitamento. Só que, para minha surpresa, a escola impediu que o meu filho reutilizasse a apostila que outro aluno já usou”, disse uma mãe que preferiu não se identificar.

Ainda segundo ela, a escola em que o filho estuda, adotou como regra que a senha de acesso às aulas on-line só será liberada para o aluno que comprar o material novo. “Eu não entendi essa decisão e, inclusive, outros colégios dessa mesma rede de ensino e que atuam em outras cidades não fizeram isso. Por que somente o colégio aqui de Campos fez?”,

questionou.

Outra mãe ouvida pela reportagem e que está na mesma situação também não quis se identificar. Segundo ela, como o material a ser reaproveitado não teve mudança em seu conteúdo, não há justificativa para o impedimento por parte da instituição de ensino.

“Tenho apostilas intactas de outro aluno que usou no ano passado e a escola não está permitindo o reúso. Eu soube ainda que o material não teve alteração. Então, não justifica essa exigência.

Seria a primeira vez que eu faria isso, mas tenho amigas que fizeram outras vezes e não estão conseguindo fazer este ano por causa da escola”, reclamou.

A mesma situação é enfrentada pela mãe identificada como Fabiana. Segundo ela, o filho reaproveitaria as apostilas de um amigo que cursa outra fase de ensino, mas a escola não está permitindo. “Eu acho uma impo-

Polêmica | Estudantes querem reutilizar livro e apostilas em vez de comprar novo material didático

sição abusiva, onde só um lado é favorecido. Foi tirado o direito de escolha do consumidor. A apostila tem um custo que gira em torno de R$ 2 mil. É um valor muito alto e que eu poderia economizar... E eu tenho dois filhos que estudam. Já tentei dialogar, mas eles alegam que é imposição do sistema de ensino”, reclamou.

Ainda segundo Fabiana, não houve alteração no conteúdo da apostila de um ano para o outro.

Orientações do Procon Apesar das reclamações das mães, o diretor regional do Procon Estadual, o advogado Cláudio Andrade, afirma que alguns pontos devem ser analisados. Um deles é o tipo de contrato assinado entre as partes.

“Quando o responsável faz a matrícula do filho na escola, ele é avisado previamente de que a escola

também tem um contrato com uma plataforma on-line. A grande questão é se a plataforma oferecer vários serviços e estiver bloqueando o acesso a todos esses serviços porque o aluno não comprou o material com a escola, aparentemente há aí uma conduta errada e esse contrato precisaria ser analisado”, garantiu o diretor.

Alteração Outro fator importante destacado pelo diretor regional do Procon-RJ e é em relação a possíveis alterações no conteúdo desse material didático. “A gente entende que se o material do ano anterior não passou por nenhuma alteração feita pelo MEC, esse material pode sim ser aproveitado. É preciso haver um bom senso por parte da escola para permitir que os alunos usem esses livros ou apostilas.

Porém, se houve alteração, infelizmente, o consumidor deve acompanhar o material estabelecido e adquirir a versão atualizada”.

O que fazer?

Caso a escola não esteja amparada em contrato para exigir a aquisição de novos materiais didáticos, os pais podem buscar ajuda nos órgãos competentes, como, por exemplo, o Procon.

“Os pais tem o direito de ter o contrato em mãos e podem procurar os órgãos de defesa do consumidor. O Procon pode agir intermediando um possível acordo entre os pais e as escolas envolvidas. Vale destacar que cada situação deve ser analisada individualmente com base no contrato entre as partes e também entre a escola e a plataforma de ensino”, finalizou.

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Saúde

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de Residência Três mil campistas vacinados Programa do IMNE oferece 12 vagas

Mesmo com o início da imunização, população deve manter prevenção Foto: Divulgação

Letícia Nunes A chegada das doses das vacinas contra o novo coronavírus a Campos e região indica uma luz no fim do túnel e um possível retorno da liberdade em um futuro não tão distante. Porém, essa possibilidade não elimina o vírus de circulação, apenas resguarda a população da contaminação. Logo, ainda não se pode dizer que há um cidadão, de fato, imunizado.

O dia 19 de janeiro de 2021 foi marcado por um evento simbólico, quando a primeira dose da CoronaVac foi aplicada no enfermeiro André Luiz Gomes de Oliveira, 46 anos, que trabalha no Hospital Geral de Guarus.

Foi, então, dada a largada para a vacinação aos profissionais da linha de frente, conforme orientações do Ministério da Saúde.

Dois tipos de imunizantes Segundo o subsecretário de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde, Charbell Kury, o município recebeu inicialmente um total de 5.400 doses da CoronaVac, número este insuficiente. A indicação da Secretaria Estadual de Saúde é que a segunda dose seja aplicada em um intervalo de 21 dias. Quando o Ministério da Saúde liberar mais vacinas será possível ampliar a campanha dentro do Plano Nacional de Imunização. "A estratégia que estabelecemos é terminar de aplicar todas as doses de CoronavaC para depois retornarmos aos hospitais para

CoronaVac e Oxford/AstraZeneca | Campos recebeu um total de 10.040 doses fazer a segunda dose do mesmo imunizante. Imagina a confusão que seria se a gente fizesse uma espécie de escolha. Estamos tendo todo o cuidado de naquela instituição fazer uma vacina apenas para que não haja nenhum tipo de dificuldade para a segunda dose", explica.

Doses x Aplicação No dia 25, o Governo do Estado enviou uma remessa de 4.640 doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19. “Essa é uma única remessa para aplicação imediata, de acordo com as prioridades do Plano Nacional de Imunização. A medida foi tomada tendo em vista que a aplicação da segunda dose pode ser realizada com intervalo de 90 dias após a primeira”, afirmou o secretário estadual de saúde, Carlos Alberto Chaves.

Campos vive a segunda onda da doença, reflexo das aglomerações ocorridas nas eleições

e nas festas de final de ano. A aplicação das doses neste momento visa o começo de processo de proteção da população.

"Segundo cálculos do Governo do Estado, Campos tem cerca de 16 mil profissionais da saú-

de, entretanto, nós recebemos pouco mais de 9 mil doses. Isso é um número bem abaixo do esperado. Dessa forma, a gente está escalonando as doses, que de início são destinadas aos profissionais de saúde da linha de frente. Começamos a fazer a vacinação dos idosos institucionalizados e em breve vamos tentar oferecer para aqueles acima de 60 anos que poderão mais para frente voltar a trabalhar. É importante frisar que o trabalho que fizemos já rendeu frutos. Tivemos pouco tempo para preparar uma campanha e já chegamos a 3 mil vacinados e teremos mais desafios, já que vimos algumas sinalizações do Ministério da Saúde de que nesses próximos dias poderemos receber mais alguns lotes de vacina", ressalta Charbell.

Dúvidas Quem teve Covid-19 poderá tomar a vacina?

Sim. É necessário somente aguardar 30 dias após o fim dos sintomas. No momento da vacinação, a pessoa não poderá apresentar febre ou qualquer outra manifestação clínica.

Preciso usar máscara depois que eu me vacinar?

Sim, pois a população ainda precisa de um tempo para adquirir a imunidade. Além disso, a vacinação ainda não contempla a quantidade necessária dos cidadãos para que se consiga de fato uma imunidade coletiva ao vírus.

Por que a vacinação é importante?

Quanto mais gente se vacinar, mais fácil será tratar os pacientes que ainda não receberam as doses. As vacinas não garantem que o paciente não terá Covid-19 novamente, apenas diminuem a chance de infecção e também a gravidade da doença em relação às pessoas que não receberam.

Inscrições são para áreas médica e multiprofissional em neonatologia Girlane Rodrigues O programa de residência médica e multiprofissional do Grupo IMNE, por meio da UTI Neonatal Nicola Albano, abriu inscrições que podem ser feitas até o dia 1º de fevereiro de 2021 para as áreas de UTI neonatal, como especialização médica em neonatologia, enfermagem, fisioterapia e psicologia neonatal. As provas foram marcadas para os dias 4 e 10 de fevereiro.

Para residência médica em neonatologia, são oferecidas três vagas. Outras seis vagas estão disponíveis para a residência multiprofissional, sendo duas para enfermagem, duas para fisioterapia e outras duas para psicologia.

A taxa de inscrição para todas as oportunidades é R$300.

A residência multiprofissional nas áreas ofertadas equivale ao ensino de pós-graduação lato sensu. Já a médica refere-se a uma especialização.

Residência médica A residência será em regime

de tempo integral e plantões, com carga horária de 60 horas semanais com atividades teóricas e práticas, com início no dia 1º de março de 2021. A primeira fase de prova tem caráter eliminatório e classificatório, com 45 questões de múltipla escolha. Para ser aprovado, o candidato deve ter acertado o mínimo de 60% das questões.

A segunda fase será para análise de currículo e de documentos comprobatórios. O valor da bolsa residente é R$ 4 mil.

Residência multiprofissional O programa terá carga horária total de 2.880 horas anuais de atividades teóricas e práticas, com duração mínima de dois anos e em regime de dedicação exclusiva. A bolsa é no valor de R$ 3.330,43. As provas serão aplicadas em duas fases: uma teórica e outra para análise de currículos que acontecerão no anfiteatro do Hospital Dr. Beda.

As inscrições podem ser feitas das 9h às 16h, na secretaria da Comissão de Residência Médica (Coreme) do Ceplin – Instituto de Neonatologia e Pediatria/ UTI Neonatal Nicola Albano, no Edifício Medical Center, no Centro de Campos.

A divulgação do resultado final será dia 12 de fevereiro, às 19h, na página eletrônica http://www.utinicolaalbano. com.br.

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(22) 9985-02331 @salgado_gostoso

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Fotos/Produção/Make Up: Binho Dutra

PAPARAZZI

VERÃO

F

ala, turma! Coluna de hoje está mais que especial. Lançamento inédito do mais novo casal de representantes do espaço, os novos Paparazzi, versão verão 2021, Rérisson Silva e Maria Fernanda Bastos. Ele tem 25 anos, gerente administrativo, um camarada 100% gente boa e altamente estiloso. Ela é linda demais, Maria Fernanda Bastos, dentista, um ser humano incrível. Casalzão bonito demais da conta. Para fechar o mês de Janeiro, na estação mais quente do ano, apresento a vocês essa dupla espetacular para fechar muito bem este mês. Os clicks, produção total, como de praxe ficou a cargo do fotógrafo oficial do timaço de Paparazzi, Binho Dutra. Em função da Pandemia, as fotos foram realizadas em seu mega estúdio. Na página de hoje, apenas um “degustação” do que pode ser conferido na íntegra em minhas redes sociais. Em bate papo com eles disserem.

Elel: “Estou muito feliz em fazer o Paparazzi. Experiência única e representar o espaço social mais importante da cidade de Campos. Equipe nota mil e altamente profissional. Primeira vez que faço um trabalho tão bacana como esse. Muito honrado de fazer parte deste grande time!” Ela: “Nunca imaginei fazer o Paparazzi. Estou encantada com o resultado final e imensamente feliz em entrar para esse time campeão de audiência. Explodindo de felicidade!”. No mais, agradecer ao meu querido Binho por mais um trabalho de excelência e receber Rérisson e Nanda ao #teampaparazzi e desejar boas-vindas à família e muito sucesso. Sensacional o ensaio de vocês! Desejo a todos amigos leitores uma semana sensacional, saúde, paz e muitas energias positivas. Uma vez Paparazzi, sempre Paparazzi. Fiquem com Deus, até semana que vem e aguardem, vem novidades quentes por aí! #fabioabud26anos #paparazzi15anos, #teampaparazzi2021 Fui! Fábio Abud (@fabioabudoficial)

Fotos: Carlos Grevi

História esquecida

Pelourinho | No Calçadão, vandalizado e usado para fixar cartazes

Thiago Gomes Ao que parece, resistir aos caprichos do tempo tem sido tarefa bem mais fácil do que suportar a ação do homem. Que o digam os monumentos históricos de Campos. Em vez do merecido reconhecimento, visto que cada peça revela um pouco da história do município, o que se vê são estátuas pichadas e depredadas. Em uma rápida volta pelo centro da cidade, a equipe de reportagem flagrou cinco memoriais em que o vandalismo dos próprios campistas foi mais corrosivo e danoso do que qualquer ferrugem ou intempéries. Como restaurar é um processo caro, que custa dinheiro aos cofres públicos, o mais barato é cada cidadão zelar por seu patrimônio.

Para a historiadora Graziela Escocard, a solução para o vandalismo aos monumentos históricos está na educação patrimonial.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) define educação patrimonial da seguinte forma: “A partir da experiência e do contato direto com as evidências e manifestações da cultura, em todos os seus múltiplos aspectos, sentidos e significados, o trabalho da educação patrimonial busca levar as crianças e adultos a um processo ativo de conhecimento, apropriação e valorização de sua herança cultural, capacitando-os para um melhor usufruto destes bens, e propiciando a geração e a produção de novos conhecimentos, num processo contínuo de criação cultural.”

Segundo a especialista, ao conscientizar a população campista por meio da educação patrimonial, será possível formar cidadãos atentos à sua herança e, por conseguinte, aos monumentos.

“Infelizmente estes monumentos se encontram em péssimo estado de conservação devido à falta de conscientização da população acerca da história. Uma sociedade que não conhece sua história, que não usa seus monumentos e o seu patrimônio para fins educativos, deixa de pensar sua relação com a memória e, por sua vez, deixa de possuir raízes. Como historiadora, isso anda me preocupando bastante”, disse Graziela.

Já a Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL) disse, em nota, que “equacionar a questão da proteção do patrimônio cultural, enfrentando a grande expan-

Monumentos do Centro Histórico de Campos sofrem com pichações, furtos e depredações

são urbana e a falta de atitudes de pertencimento, é um desafio não só do poder público, mas também da população. A FCJOL pretende desenvolver projetos, não apenas de preservação do nosso equipamento cultural, mas também de construção de um olhar sensível e cuidadoso, capaz de envolver a população no exercício de valorização e cuidado com o seu patrimônio”.

Chafariz Belga O chafariz, tombado pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos (Coppam), é uma réplica de um dos 100 chafarizes que o descobridor da América, Cristóvão Colombo, mandou fabricar. Segundo registros da Prefeitura de Campos, só existem dois no mundo: um no município e o outro na Europa.

A fonte, importada da Bélgica, foi

homenagem ao Dia da Consciência Negra.

Hoje o pelourinho também está pichado e poluído por cartazes fixados de forma irregular.

Obelisco O Obelisco de 16 metros de altura, localizado na Avenida XV de Novembro, foi inaugurado em 5 de novembro de 1916 para marcar a entrega de uma série de obras de infraestrutura na cidade executadas durante o mandato do governador campista Nilo Peçanha, que posteriormente veio a assumir a presidência da República. Sua última restauração foi em 2016. O memorial voltou a ser pichado.

um presente para a cidade, oferecido ao primeiro prefeito de Campos, Manoel Rodrigues Peixoto, pela companhia inglesa Campos Syndicate Ltda. A inauguração foi realizada pelo segundo prefeito de Campos, Manuel Camillo Ferreira Landim, em 11 de outubro de 1906, em comemoração à Descoberta da América.

Atualmente, os quatro leões de bronze e as oito taças de cerâmica que compunham o chafariz foram furtados. A inauguração da última restauração ocorreu em dezembro de 2013, quando foi instalado o sistema de água dançante, que está desativado.

Estátua de Tiradentes Sem registro de nascimento e esquecido em uma praça. Assim está o mártir da Inconfidência Mineira, Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes. O monumento erguido na praça que também leva seu nome, em frente ao Santuário Diocesano Eucarístico, não tem mais placa de identificação ou qualquer menção a Tiradentes. Não fosse a corda em seu pescoço, o mártir passaria ainda mais despercebido. Sem o adereço que remete à sua morte por enforcamento em 21 de abril de 1792, a estátua poderia ser facilmente confundida com qualquer outra.

A estátua de Tiradentes, que está na esquina da Rua Carlos de Lacerda com Avenida 7 de Setembro, fazia composição do extinto Corredor Histórico que havia no local, com placas de bronze do artista plástico campista Rui Soares. Essas placas que contam a trajetória do inconfidente foram transferidas para o Museu Histórico de Campos.

Além do furto da placa de identificação, o monumento não tem mais um dos três mastros. E a estátua, feita em concreto, está corroída e descascada.

Pelourinho Marco de sofrimento, o pelourinho, também conhecido como picota, era uma coluna de pedra instalada em lugar de destaque que servia como símbolos do poder público.

Era usado para castigar escravos, criminosos e até homossexuais.

Campos possuía dois pelourinhos.

O primeiro foi erguido em 1757, no Boulevard Francisco de Paula Carneiro, e o segundo, em 1795, na Rua Barão de Cotegipe. O que está

Lions Clube Três grandes letras L em mármore branco compõem o monumento do Lions Clube, que fica na Avenida Rui Barbosa, bem em frente ao Terminal Urbano Luis Carlos Prestes. Dos demais monumentos retratados nesta reportagem, é o que está mais pichado. De acordo com a placa mais antiga, o memorial foi inaugurado em 1972 para lembrar os 15 anos de fundação do Lions Clube de Campos.

Chafariz Belga | Peças de bronze e cerâmica foram furtadas após restauração em 2013

Monumento Lions Clube | Abandonado

Tiradentes | Mártir da Inconfidência Mineira está sem placa de identificação

Obelisco | Foi pichado após restauração exposto próximo à Caixa Econômica Federal é o segundo pelourinho, que foi arrancado da Rua Barão de Cotegipe por ordem da Câmara Municipal, em 1875, e erguido no Cemitério do Caju. Quase um século e meio depois, o monumento foi posto no Boulevard e inaugurado em 20 de novembro de 2006, em

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Reviver...Reviver...

A juventude é tudo. Dentro dessa afirmativa apresento o Personas, Edvar de Freitas Chagas Júnior, para os íntimos, Edvar Júnior. Os holofotes o seguem desde o dia 21 de outubro de 1966, assim que nasceu. Perlicínia Alves de Freitas, Cicinha Chagas, tinha dado à luz um menino branco, de olhos claros, e literalmente careca, pesando nada menos que 5kg, características para começar o seu sucesso, ora na maternidade.

Quando completara seus 4 anos, a família mudou-se para Brasília. O pai, Edvar Chagas, já havia começado sua vida comercial em Campos, na Feira das Máquinas, mas surgiu o convite para assumir a gerência da Singer do Brasil, na capital federal. Por lá ficaram apenas por um ano.

Sempre se apresentou volátil nos afazeres. Participava de tudo que via pela frente, desde os desfiles de 7 de setembro, banda marcial (mesmo sem apresentar nenhuma habilidade), aulas de pintura, desenho, e vestia-se de anjo em procissões pelas ruas da cidade.

Com vc as amigas Morena Mendes Carneiro e Marta Machado Atafonando em família: Sid, Júnior e Gabriel

Edvar Jr. e Sid no dia que começaram a escrever uma nova história em suas vidas

candinhovasconcellos@gmail.com

Querido por uma legião de amigos. O seu Instagram é cheio de novidades @edvarjr46. Vale a pena conferir Precoce, Edvar Júnior já projetava sua carreira profissional, talvez influenciado pela arquitetura de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. Estudou no Externato Regina, Instituto Dom Bosco (Salesiano) e cursou Edificações na Escola Técnica Federal. Na universidade Santa Úrsula se formou em arquitetura. Ainda estudante, trabalhava no famoso escritório carioca, Coutinho Dieguez. Foi autor e vencedor do concurso de âmbito nacional para decorar a Marquês de Sapucaí, em 1988.

Esse trio é pura alegria: Mateus Moretto, Denise Sá Aquino e Edvar Jr.

Júnior com seu olhar agradecido pela diretriz anunciada pelo pai Edvar Júnior e o irmão Luciano no novo espaço gourmet se refrescando na hidro

Aos 17 anos já ocupava o cargo de diretor na Associação Comercial e Industrial de Campos (ACIC), na presidência de Amaro Gimenes.

Quando perdeu seu irmão Alexandre Magno, em um acidente automobilístico na 28 de março, passou a atuar na empresa da família especializada em máquinas de costura que se transformou na maior loja, referência nacional, em móveis e decoração.

Para eles Ser Solidário faz parte do dia a dia. Loura Mendes e Edvar Jr.

Ao lado de Sid já contabiliza 30 anos de vida a dois. Seu casamento recepcionou 1000 convidados no Tênis Clube de Campos. Dessa união nasceu Gabriel que hoje, aos 27 anos, atua como médico em Caraguatatuba, interior de São Paulo.

Da Femac ele faz seu próprio escritório e abriu as portas para vários profissionais da área, promovendo mostras e empreendendo Novos Talentos.

Casamento de Larissa e Luiz Felipe Sales em búzios com Laura Araújo e Silvia Bussade Braz

Com a amiga Mariana Bousquet Faria

Em inúmeros eventos já realizados, trouxe a Campos Olga Krell,a dama da decoração e o apresentador Amaury Jr. que, na oportunidade, gravou seu programa diretamente da Femac para transmissão nacional. Pelos diversos ambientes tecnicamente decorados, já desfilaram seu charme os artistas: Walmor Chagas, Jorge Doria, Zezé Mota, Valéria Valenssa, sem falar na designer Rejane Carvalho Leite, dentre outros.

Em outubro de 2013, a sociedade campista se viu abalada com o incêndio da empresa. Uma verdadeira comoção na cidade. Nesse momento, Ignez Jacyntho oferece um dos seus imóveis para a família, a fim de instalar a Femac e dar prosseguimento ao trabalho. Fornecedores e empresas deram-se os braços para a retomada da loja no menor espaço de tempo possível. Em paralelo, começaram as obras de reconstrução. Edvar Jr. se dedica em tempo integral, precisando menos de 1 ano para reinaugurar a nova Femac em um espaço totalmente reformulado e moderno.

Por toda dificuldade que passou, Júnior resolve alterar seus hábitos e a alimentação. Naquele momento, precisava ganhar fôlego para gerenciar o bem da família.

Começa a pedalar, caminhar e nadar.

Boris Boaz shuldiener, Hans Donner, Valéria Valença, Marcus Brandão e Edvar Jr Na arte de viver

Com o avô e padrinho, Epaminondas Chagas

Com as amigas Márcia Ângela Arêas e Magali

Quando se preparava para celebrar com uma Grande Mostra os 50 anos da empresa e os 80 do pai, Edvar veio a óbito.

Apesar das adversidades, ele, ao lado do irmão Luciano, continua a embelezar residências e condomínios na região. Prova disso, a primeira-dama do estado, Analine Castro, não se furtou em solicitar que Júnior repaginasse seu apartamento no Rio de Janeiro.

Além da correria do dia a dia, encontra tempo para desempenhar os papéis de vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, diretor do Sindicato do Comércio Varejista, Conselheiro do Patrimônio Público - Coppam e Conselheiro Municipal de Turismo- Comtur.

Em suas pedaladas, que não são fiscais, criou o hábito de registrar em fotos, vários pontos turísticos e prédios históricos da nossa Campos.

Mostra: Cicinha Chagas, Babi Teixeira, Leonardo Pinheiro, Edvar Júnior e Carlos Frederico Silva

Muitos processos e detalhes podem ser aperfeiçoados se você simplesmente mostrar soluções mais adequadas àqueles que toma as decisões. Edvar Júnior soube projetar sua carreira e posição na sociedade. Ele é diferenciado. Júnior é daqueles que não deixa o mau-humor te pegar.

Incentivando os pais ao esporte. Maratona SESC

Quando a pandemia passar, declara a vontade de voltar a viajar. Nas viagens recarrega suas energias e enriquece o lado cultural.

Nunca deixou de trabalhar um dia. Categoricamente, diz que a vida vem mostrando uma nova maneira de enxergá-la. “O freio foi brusco. Passamos a escrever uma nova história em folhas de esperança, em que o amor/empatia são os protagonistas dessa nova história da humanidade”.

Que assim seja!

Pelas estradas da vida com Antônio Salim e Léo Pinheiro

Mostra: Beatrice Senèchal, Júnior, Arthur Falcão, João Albernaz, Lucas Barbosa e Juliana Rodrigues

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31 DE JANEIRO A 06 DE FEVEREIRO DE 2021

Aceitamos cartões e dividimos em até 6X @Instintomodamasculina

Rua do Sacramento (esquina com Professor Aluísio Faria) - Centro - São João da Barra/RJ 22 99767-9899

“Não viva para que sua presença seja notada, mas para que sua falta seja sentida.” Bob Marley

A bonita Denise Rangel plena no seu Rancho da Viola. Ganhou esta semana festa surpresa das amigas pelo seu niver lá no Rancho, que é um espetáculo para comemorações de tão lindo que está. Foto: Binho Dutra TRABALHO NA ALEMANHA A bonita ruiva Nina Alves e umas colegas estão numa linda casa em Frankfurt, que já estava abastecida com mantimentos, onde ocupam o segundo andar.

Ficarão nessa casa, cumprindo 10 dias de quarentena. Não podem levar o lixo na rua, nem falar com vizinhos. Pagam multa se transgredirem as regras.

Após os 10 dias, as meninas seguirão para a cidade de Hanau, onde irão dividir as despesas de um apê e trabalhar como enfermeiras num Hospital. Chegaram lá com um frio de 8º, no dia seguinte já estavam 2º, mas em agosto será verão por lá.

Luiza Diniz está mais gata ainda loira

Caetano Paes e Thalita Pereira com o filho Thor que fez 9 anos

Enseada Azul: A bela Marcele Azevedo na Praia dos Padres

RAPIDINHAS l Cristiano Machado tem colocado fotos maravilhosas de casas antigas da nossa cidade, no grupo Relembrando Campos do Facebook. As pessoas estão encantadas com tanta relíquia e beleza arquitetônica que temos por aqui.

Que linda a Stephany Bastos!

Juliana Ribeiro e Nick Crespo estiveram por Trancoso em uma pousada com ar nativo e encantador, curtindo as belezas do local.

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Hugo Aquino Filho comemorou no último final de semana o seu aniversário pelos ares do seu amado Sítio Mima em Atafona. l

l Verinha Galvão Araújo esta

semana teve o seu lanche da tarde por conta da netinha Maria Araújo. A pequena chef muito compenetrada e de paladar apurado fez bolinhos de banana com recheio de chocolate. Dos deuses! l Sandra Mariz se dedicando

A empresária Lu Codeço arrasando no verão

a peças de artesanato as amigas estão amando.

Morena Mendes terminou as comemorações do seu aniversário num restaurante em Trancoso onde reuniu toda a família.

Regi Araújo e Wagner Clemente estão super felizes com a chegada da linda filhinha Mariana. Realmente ela é uma boneca!

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Suzana Ferreira Paes já por Campos depois de uma temporada em Búzios.

NIVER Os parabéns de hoje vão para Fernando Patrão, Caio Boroto, Laila Póvoa, Francine Klem, Amaro Sales, Laila Nunes, Mary Carvalho e Laura Araujo.

Amanhã para Eliandra Arêas, Wanderson Barcelos, Raquel Carvalho Maia, Jocilene Valentim, Rafael Lontra Rocha, Suellen Mota, Cláudio Luiz Crespo Vieira, Alice Nogueira e Antônio Cruz. Terça-feira para Renato Lopes, Jhulie Guerreiro Vianna, Beldo Valle Macedo, André Ricardo da Silva Rodrigues e Maria Júlia Tavares. Quarta-feira para Lívia Rodrigues, Maria Goretti Prairie, Alana Porta e Cenilde Nascente. Quinta-feira para Maria Helena Machado, Malu Castro, Lobão Marcelo e Ricardo Vianna. Sexta-feira para Fábio Augusto Viana Ribeiro, Estevão Azevedo, Nazareth Queiroz, Seleana Moreira Bastos, Maria Ângela Amorim e Vanessa Mayerhoffer.

Sábado para Luiza Godoy, Adriana Santana, Thiago dos Santos Maia, Lidiane Maciel e Armando Farhat.

Da coluna os votos de muita saúde e felicidades para todos.

Noêmia Viana recebeu a amiga Ana Pellegrini em sua house atafonense neste último fim de semana. l

No aeroporto do Rio: Nina Alves com sua mãe Teresa, sua tia e madrinha Regina e Carlos Alberto Fernandes

redes sociais os seus trabalhos de crochê. Ela sempre ativa. Um exemplo de amor a vida.

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Batizado: Allana Albuquerque e Pedro Antônio Lima com o pequeno Antônio na Capela São José - Foto: Cynthia Rocha

Atafona: Alexandre Kury Izar elegante até em casa

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Neuza Mignon postando em suas

A loiríssima Luma Marques sempre bonita

Maragogi: A campista Melina McGowan, que mora nos EUA há anos, esteve pela terrinha no Natal.

PESAR Esta colunista com muita tristeza comunica que o seu cunhado libanês Fredy Louis Beshara foi para o céu. Externo as mais profundas e sinceras condolências a minha irmã Heloisa, meus sobrinhos Fredynho e Heloisinha, ao meu sobrinho neto Gabriel, o seu genro Charles Velasco, aos irmãos dele Everly e Elisa e demais familiares, pela perda irreparável deste marido, pai, avô e irmão tão presente, rogando a Deus que ele encontre a paz eterna em sua passagem.

Luzimar Ferreira com seu netinho Theo

Ricardo Naked com seu neto aniversariante Matheus

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31 DE JANEIRO A 06 DE FEVEREIRO DE 2021

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Colaborador MÁRIO CRUZ

GENTE BACANA CURTINDO O VERÃO NOVOS TEMPOS, NOVOS DIAS LÍVIA Lopes, professora e pesquisadora em Direito e Política, radicada nos EUA há 5 anos, vem se destacando vertiginosamente em sua profissão. Afiliada a George Washington University e a PUC americana, é orientadora das Organizações Estudantis pela América Latina e Brasil e vice-diretora do Instituto de Estudos Latino-americanos e Ibéricos (ILAIS).

Na semana passada, por ocasião da posse de Joe Biden, deu uma importante entrevista para a BAND, analisando o novo cenário das relações bilaterais com o Brasil e também foi matéria na Revista Galileu.

LÍVIA, filha de Martha Buexm e Flávio Lécio, é mais uma campista que nos enche de orgulho.

Morangos colhidos por ÉRIKA Picanço e BERNARDO Campinho, em Pedra Azul, ES

A querida aniversariante do próximo dia 03, ISABELLA Vasconcellos, na praia da Joana, em Rio das Ostras

VIVA, VIVA, VIVA!!!

E POR FALAR EM FLÁVIO...

GABRIEL Castori e a linda filha CECÍLIA

Essa semana é a vez de alguns amigos soprarem mais uma velinha e agradecerem ao universo pela vida. São eles:

Vocês já conhecem a Academia Móvel "Fitness Truck"? Pois bem, Flávio Lécio, renomado profissional de Educação Física de nossa cidade, em meio a pandemia, percebeu a necessidade de levar até seu aluno de forma prática, funcional e direcionada, os mais importantes aparelhos para musculação e criou uma engenhoca portátil contendo tudo que precisamos para o treino. Outros detalhes você pode conferir em seu Instagram @flaviolecio. Parabéns pela excelente ideia.

CARNAVAL OFF (1)

Hoje: Vânia Navarro, Monique Boeschenstein, Eliane Brasil, Thiago Crespo e Laura Cunha; Amanhã: Joana Sá; Dia 03: Isabella Vasconcellos, Clara Cardoso e Alessandra Corrêa; Dia 05: Altamir Bárbara, Júlio Terra, Oswaldo Riscado, Sônia Guimarães e Nazareth Queiroz; Dia 06: Luiza Godoy e Beth Pecly.

O sorriso, a beleza e a simpatia de JULIA Albernaz Areas

Esse ano não vai ser igual aquele que passou e os blocos de Carnaval da cidade maravilhosa já se preparam para não sair. Quem poderia imaginar isso? Mesmo assim, em se tratando de criatividade é difícil ganhar do carioca e já surgiu no território da internet nomes como "Sargento Covid", " Banda de Quarentena", "Álcool Gel é Quase Amor" e vários outros inspirados nos tradicionais cordões. A propósito, já que a festa não acontecerá, não seria o caso dos feriados do período também serem cancelados?

Como diz Sérgio Loroza, "o negócio é vacinação e não vacilação".

Em Costa Azul, ANDRÉ Torres recarrega suas energias

A vocês desejo muita paz, sucesso, saúde e um grande abraço.

PNEU FUROU? A Rua Mario Veloso de Carvalho, que fica na lateral da Pracinha do Parque Santo Amaro, vem se firmando como campeã na área central da cidade em quantidade de oficinas de bicicleta.

Portanto, se o pneu furou ou a corrente de sua bike está folgada, já sabe onde levar a "magrela" para dar aquela recauchutagem.

CARNAVAL OFF (2) Assim como lá, por aqui também não teremos festa, mas em Atafona o Boi Goró, organizado por MÁRIO Filho, sairá de forma virtual no domingo dia 14 a partir das 13h. Com renda revertida para o Retiro São João Batista, em SJB, você poderá comprar e pegar uma saborosa feijoada. E vamos botar água no feijão.

A triatleta EMILY Barcelos, sob o sol de Guarapari

CARNAVAL OFF (3) A partir de amanhã, a cantora TERESA CRISTINA começa suas lives com a temática Carnaval, relembrando os sambas-enredos e os desfiles inesquecíveis, conversando com os autores, carnavalescos e as figuras emblemáticas do samba carioca. Essa foi a forma encontrada por ela de homenagear a festa e nos trazer alegria.

Grande TERESA!!!!

ABRAM ALAS PARA ELE

No Arpoador, RAUL Machado coloca o bronze em dia

O Instagram está cheio de perfis interessantes que vale a pena seguir e um deles é do carnavalesco, coreógrafo e comentarista de carnaval brasileiro, MILTON Cunha. Além do dom de fazer do lixo um luxo, Milton é um excelente comunicador e usa sua página com maestria, levando às pessoas a refletirem sobre os mais diversos assuntos no que diz respeito ao comportamento em geral. Não deixem de seguir @miltoncunhaoficial

Nas dunas de Atafona, o casal ALINE e MÁRCIO Giovannini