Jornal Terceira Via 231

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CAMPOS DOS GOYTACAZES, RIO DE JANEIRO • 11 A 17 DE ABRIL DE 2021

Nas bancas por R$ 1,50

NÚMERO 231

Fotos: Silvana Rust / Carlos Grevi

Linha de frente | A técnica de enfermagem

Gisela Silva está há um ano na testagem de Covid-19

No limite da exaustão

Profissionais de diversos setores relatam momentos de esgotamento físico e mental durante esse um ano de pandemia

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Lojista | Leonardo Henriques em meio a contas que não esperam

Advogada e mãe | Fabrinne Paixão numa rotina dupla estressante

Enfermeira | Renata Viana Basílio, esgotada

Médica | Cynthia Cordeiro

Professora | Alessandra Cruz e a dificuldade dos alunos na aula on-line

Médica | Maria Nagime

Hospital Dr. Beda utiliza Decreto reabre comércio, procedimento ECMO em mas setor ainda sofre pacientes com Covid-19 Medida veio tarde para algumas empresas Tratamento avançado ganhou evidência ao ser Mães e a experiência de aplicado no ator e humorista Paulo Gustavo dar à luz na pandemia

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Segundo o cirurgião cardíaco Dr. Pedro Conte, a sigla em português significa Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO) e popularmente é conhecida como pulmão artificial. PÁGINA 07

Nascimentos aumentaram em Campos

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Especial

11 A 17 DE ABRIL DE 2021

Sobrevivendo à exaustão

Profissionais relatam extremo cansaço devido à pandemia, mas sem deixar de perder a esperança e o otimismo Fotos: Silvana Rust / Carlos Grevi

Marcos Curvello, Mariane Pessanha, Ocinei Trindade, Priscilla Alves, Thiago Gomes, Ulli Marques Exaustos! Quem não se sente assim convivendo com os efeitos devastadores da Covid-19 há mais de um ano? Os efeitos da pandemia atingem direta ou indiretamente a todos. A doença não tem dado trégua. Os números de contaminados e mortos não param de subir. Entre os mais de 340 mil óbitos no Brasil, 910 mortes são de Campos dos Goytacazes. Cada um dá seu jeito de enfrentar o medo e as perdas. O Terceira Via ouviu pessoas de diferentes profissões que lidam com incertezas, cansaços físico e mental. Trata-se de um tema que não se esgota nesta edição. Apesar da exaustão, há esperança e fé para que vida volte à normalidade. A comerciante Izabel Carvalho tem um filho que se recuperou da Covid-19. Ela diz que sente preocupação, fadiga e ansiedade. "Ao mesmo tempo, procuro ter bons pensamentos, manter a auto-estima elevada, estar de pé e ter saúde mais do que nunca. Tem dia que a gente fica meio cansada e sem esperança, mas lembro do que Deus tem feito. São muitas lutas e batalhas vencidas", conta a dona da pequena mercearia no Parque Tropical. Izabel se preocupa também com os estranhos que passam fome. Os pedidos por comida aumentaram. "Tem vezes que o dia inteiro aparecem pessoas pedindo ajuda. A gente faz o que pode. Hoje, apareceram duas pessoas. Ontem não veio ninguém. Elas dizem que não têm comida, não têm trabalho, relatam a questão da pandemia, do lockdown. Agora tudo piorou. Geralmente, pedem alguma verdura para fazer uma sopa. Dificilmente saem de mãos vazias. Quem puder, deve ajudar. Se não for com dinheiro ou comida, pelo menos ajudar com uma palavra de ânimo", revela. Leonardo Henriques é comerciante de malhas e aviamentos. Ele sofre com perdas antes da pandemia, mas a situação econômica se agravou nos últimos meses. "Estamos sem saber o que fazer. Campos não possui muitas indústrias. É difícil manter todos os encargos em dia. Apesar dos serviços delivery, as vendas caíram 80%. O comércio não é o vilão da história. Seguimos todas as medidas que foram impostas a nós, não deixamos aglomerar. Ainda assim, somos culpados?”, questiona. De acordo com o empresário, a suspensão das aulas afetou diretamente seu negócio. A crise o levou à exaustão e à hospitalização. “Ano passado fui infectado pelo coronavírus, levei 25 dias fora da empresa, 17 dias em casa isolado e 5 dias internado. Além de todo o estresse por conta da doença em si, tem também os problemas da empresa, problema dos funcionários. Perdi 17 quilos, não conseguia comer. Trabalho muito, mas a situação está bastante crítica”, diz. Apoio emocional A psicóloga Liana França conta um pouco de sua rotina com pacientes, colegas de profissão e familiares que têm sido acometidos pela exaustão que a pandemia tem causado. "Apesar das restrições sanitárias e de atendimento, há um grande número de pessoas na fila de espera para iniciar a terapia. Todos se queixam principalmente do esgotamento emocional promovido pelas incertezas, pela falta de perspectiva de final para a doença", diz. Lidar emocionalmente com a exaus-

No CCCC| Cynthia Cordeiro

Enfermeira| Renata Viana Basílio

Médica| Maria Nagime

Técnica de enfermagem| Gisela Silva

Na linha de frente | Danilo Saldanha

Eventos | Mariane e Caroline Rangel

Lojista | Leonardo Henrique

Psicóloga| Liana França

Caixa| Rayanna Piratininga

Comerciante| Izabel Carvalho

tão não é tarefa simples, define a terapeuta. "Apesar de estarmos vivendo um longo período, é preciso encontrar, ou buscar situações dentro do seu domínio de controle, que possam agregar bons sentimentos e manter um rotina saudável, tanto física como psíquica. Entender que está fazendo o seu melhor e que não é o único que está vivendo isso", sugere. Liana observa a exaustão e o medo entre os colegas de profissão e de trabalho. "Muito mais a exaustão que o medo, pois o confronto diário com esse medo, em sua maioria, leva a uma espécie de adaptação. Há diferentes estudos no Brasil e em vários países dedicados a investigar as implicações da pandemia, demonstram preocupação com os desdobramentos desadaptativos em médio e longo prazo", destaca. Esgotamento físico e mental Mesmo com 33 anos de profissão, a enfermeira Renata Viana Basílio nunca vivenciou situação semelhante. Seu cansaço físico vem das seguidas horas cuidando dos pacientes com Covid-19 no Hospital Geral Dr. Beda. Já o esgotamento mental, segundo ela, é ver tantas famílias arrasadas com a perda de entes queridos. Renata deixa a correria do plantão, volta para casa, mas sabe que no dia seguinte começa tudo outra vez. E tem sido assim há um ano. “Passamos por tantos momentos difíceis e, quando achamos que iria dar uma tranquilizada, voltamos para um pico de casos e de mortes. E nesta altura, todos os profissionais de saúde, todos, estão exaustos e emocionalmente abalados. Pois não é só uma questão de cansaço físico, mas, principalmente psicológico. Vivenciamos pessoas com o quadro de saúde se agravando e morrendo quase todos os dias. A gente não sabe até quando essa situação vai durar”, desabafa. Por amor à profissão e aos pacientes, arrumamos forças para seguir em frente. A médica mastologista Maria Nagime atua no Hospital Geral Dr.Beda, e também colabora profissionalmente com o Centro de Controle e Combate ao Coronavírus (CCCC). "A exaustão

Professora| Alessandra Prudêncio

Advogada e mãe| Fabrinne Paixão

nessa fase de Covid chegou porque, além de toda a rotina pesada da assistência ao paciente, foram adicionadas as várias regras para evitar o contágio, uso de artefatos para a gente se proteger e também o paciente. O tratamento do câncer no serviço que faço parte não foi interrompido em nenhum momento. Esse cansaço se deve às demandas maiores do mesmo trabalho", diz. Maria Nagime afirma que o cansaço aumenta com a carga de trabalho. "Passamos a sair mais cedo de casa e voltamos mais tarde; acúmulo de horárias, sem momento para lazer. Os lazeres foram todos impedidos pela pandemia", conta. A médica defende o distanciamento social. "Eu me sinto presa, mas por uma boa causa, pois é um erro aglomerar nessa fase. Quem faz isto está sendo responsável pela doença de uma outra pessoa. Aceitar o fato de aglomerar é assumir a culpa de contaminar um ente querido, uma pessoa que se tenha afeto", alerta. Rotina difícil no CCCC A médica Cynthia Cordeiro é responsável pelo setor de triagem do

CCCC. Ela diz que a rotina tem sido dramática. "A gente tem apelado ao governo para que veja a necessidade do rodízio dos profissionais do CCCC que estão exaustos. A população também precisa entender o que está acontecendo. A gente vive uma realidade tão difícil no trabalho, e quando sai daqui vê as pessoas vivendo como se não existisse pandemia. O número de atendimento tem subido absurdamente, e os pacientes chegam em estado cada vez mais grave. A capacidade de leitos passou de 100%", lamenta. Os profissionais de saúde na linha de frente de combate à Covid-19 enfrentam diferentes desafios. Se no começo o maior medo era o de não se adaptar aos novos protocolos e contrair a doença que até então era desconhecida, hoje, a preocupação é se haverá recursos para atender aos pacientes e mantê-los vivos. O enfermeiro de Emergência de Terapia Intensiva e coordenador de Emergência do Centro de Controle e Combate ao Coronavírus de Campos (CCCC), Danilo Saldanha, relata a angústia nessa pior fase da pandemia.

“Temos três ventiladores na Emergência e, quando os três estão ocupados, eu e minha equipe ficamos bolando estratégias de improviso, como em hospitais de guerra, para caso surja mais um paciente para ser entubado. De repente recebemos a informação de que surgiu uma vaga e comemoramos! Mas, quando subimos com esse paciente, vemos um caixão descendo. Aí vem a agonia: o que estamos comemorando, afinal?”, declara Danilo. No cenário calamitoso, muitos profissionais exercem carga horária excessiva. “Campos carece de material humano. Eu mesmo trabalho em diversos lugares porque precisamos suprir a demanda. E ainda somos proibidos de tirarmos férias, a não ser que tenhamos acumulado cinco vezes esse direito, o que é um absurdo”, conta. Técnica de enfermagem do XY Diagnose, Gisela Silva foi uma das primeiras entrevistadas do Jornal Terceira Via no início da pandemia. De lá para cá, sua rotina mudou pouco, embora a carga de trabalho tenha aumentado. “Todos os dias, tudo se repete, o medo, a insegurança e a tristeza fazem parte dos meus dias. Muitas vezes desmotivada, eu peço o renovo de forças e proteção a Deus e tento dar o meu melhor. Apesar de já ter tomado a vacina, a preocupação ainda é grande porque a maioria da população não tomou”, afirma. Mudanças na rotina Rayanna Piratininga trabalha como Caixa. A pandemia mudou sua rotina e também seu endereço. Ela morava no distrito de Travessão, se mudou paro centro de Campos para conseguir chegar no horário e com mais segurança no trabalho. Passou a ver a mãe apenas nos fins de semana, o que aumenta a sensação de solidão e preocupação com a família. A convivência com alguns clientes do hortifrúti nem sempre é fácil. “O cansaço mental é muito grande. Uma vez fui chamada de ridícula porque disse ao cliente que ele não poderia entrar sem máscara e eu não poderia pegar o produto para ele. A gente fica exausta porque esse tipo de

situação acontece várias vezes ao dia. Os pedidos por delivery aumentaram. “Temos que separar todos os produtos. Não sei quando isso tudo vai acabar, mas espero que seja logo", desabafa. Padecimentos maternos e profissionais A advogada Fabrinne Paixão é mãe de três filhos: uma menina de 10, e dois meninos gêmeos de 5 anos. Ela conta que a rotina de cuidados e aulas on-line é extremamente estressante. Sente-se à beira de um colapso emocional. “Imagine que a mãe senta com seu filho uma hora por dia, faz as atividades e depois levanta, guarda tudo e cumpre outra função. Quando eu termino com um, tenho que respirar 10 vezes porque já preciso estudar com o segundo. Ou seja, aquele que estuda primeiro tem uma mãe mais didática e paciente”, conta a advogada. Após a rotina escolar encerrada, há todos os trabalhos domésticos, do serviço público, do exercício da advocacia. Exercer a maternidade em tempo integral foi muito traumático, disse Fabrinne que ainda enfrenta o medo de contrair o coronavírus. “Quanto mais eu me informo sobre os números da Covid-19, mais eu os coloco na bolha. Tem sido muito difícil amenizar os efeitos da pandemia. O que mais me machuca é não ser a mãe divertida, engraçada, bagunceira que sempre fui porque não sobra tempo", queixa-se. A professora Alessandra Prudêncio atua na rede pública municipal. Sofre com a ansiedade e os desafios impostos pelo afastamento das salas de aulas. Ela conseguiu vencer as dificuldades com a tecnologia com a ajuda dos filhos, mas ainda assim, relata que o ensino não alcança todos os alunos, o que a deixa angustiada. “Todos nós professores tivemos que aprender. As aulas online não são como estar junto e, no meu caso, tenho menos da metade da turma participando. Isso causa muita preocupação. Fico pensando quantos vão deixar de estudar, quanto tempo vamos demorar para os alunos se recuperarem. Sei que todo mundo está com dificuldade. Fico lutando diariamente, assim como meus colegas de profissão. É triste a gente estar isolado, o meu psicológico está muito afetado. Então, a gente luta com as armas que tem para não se deixar abater”, emociona-se. A maquiadora Mariana Rangel é organizadora, ao lado da irmã Carolina Rangel de uma mostra que reúne fornecedores de eventos que atuam em Campos e região. São em média 150 expositores com quatro mil visitantes por dia. Com a paralisação do setor, devido à pandemia do novo coronavírus, este é o segundo ano que a feira deixa de acontecer. “Foi bem difícil essa questão do adiamento em 2020. Não foi só a gente como organizador que perdeu. Atingiu todo o mercado de casamento. São muitas pessoas afetadas. Eu sou muito ansiosa e não consigo ficar parada. Neste período percebi que minha preocupação e ansiedade aumentaram", diz Mariana. A comerciante Izabel Carvalho acredita que para enfrentar a pandemia é preciso exercer a fé. "Somos corpo, mente e alma. Temos que fortalecer os três", acredita. A psicóloga Liana França também opta pelo otimismo e sensatez. "Vale buscar ajuda profissional quando perceber aumento de ansiedade e depressão. E entender o momento de agir e pensar coletivamente com empatia, solidariedade e generosidade", conclui.


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AloysioBalbi Com Girlane Rodrigues

Eike quer voltar ao Porto do Açu com energia solar Como tem noticiado esta coluna, desde o ano passado o mentor do Porto do Açu, em São João da Barra, Eike Batista, está voltando. Já tem uma área bem próxima ao Porto onde vai montar, em parceria com a empresa Taiwa, uma usina de energia solar com capacidade para gerar 1.100 megawatts. Tudo isso em parceria com os chineses que estão tendo uma segunda lua de mel com o empresário carioca, que quer voltar a ocupar o papel de protagonista do Porto do Açu. Ele tem outros projetos engatilhados na área de mineração para ser instalado no Porto. A velha história de levar vantagem em tudo, certo? A publicidade brasileira é uma das melhores do mundo, mas, muitas vezes comete o mesmo erro. Todos se lembram quando o jogador Gerson fez o comercial de um cigarro onde dizia que gostava de levar vantagem em tudo. O caso ficou conhecido como a Lei do Gerson. A peça publicitária foi muito criticada. Agora um banco virtual tem como garotos-propaganda Bernardinho e seu filho, dois históricos do vôlei. A propaganda é quase a mesma coisa, sendo relevante lembrar que a vantagem, que era regra deste esporte, acabou faz tempo. O adeus ao Dr. Almir Jesus do Nascimento Campos perdeu na semana passada para a Covid-19 o engenheiro e professor Almir Jesus do Nascimento. Uma personalidade rara que deixa um grande legado. Entre os muitos feitos, deixa entre nós o diplomata Almir Jesus do Nascimento Júnior, formado pelo Instituto Rio Branco e trabalhando no Itamaraty, em Brasília. Vai fazer muita falta. Sede na Vinícola em São Fidélis está quase pronta A sede com arquitetura estilo canadense na Vinícola de São Fidélis, ao lado de uma bela cachoeira, está quase pronta. Vai mexer com o turismo na região, produzindo vinhos de uvas francesas. As parreiras já estão cheias de frutos e em breve sai a primeira safra com garrafa, rótulo e rolha, primando pela sofisticação. Como já é sabido, o projeto é do empresário Renato Abreu. Obras da Havan começam no segundo semestre O cronograma atrasou por causa da pandemia, mas a Havan não

Opinião Mais de um ano de pandemia, uma onda maior e mais violenta que a outra, perdendo-se a conta dos mortos e um contágio horizontal que coloca todos, independentemente de condições sociais e idade, em risco. Tudo isso já seria suficiente para o esgotamento coletivo, quer físico ou mental, mas somado a essas condições, existe ainda a obrigatoriedade de se ir trabalhar em postos que são essenciais ou, em sentido contrário, o impedimento de exercer suas funções por força de fechamentos forçados por ordens governamentais. Adicione neste contexto as sequelas econômicas da pandemia, uma alta de inflação, postos de trabalho sendo fechados, boletos de contas se empilhando sem previsão de pagamento, entre tantos outros problemas, e teremos bem mais do que os americanos chamam de tempestade perfeita, que significa a soma de todos os complicadores, agindo ordenadamente no

desistiu de se instalar em Campos. As obras na Estrada do Contorno vão começar no segundo semestre. Ela deverá ser inaugurada antes do Natal com estátua da Liberdade e tudo mais.

Campos dos Goytacazes

Em um mês, obras da Magazine Luiza em Campos estarão concluídas Falta apenas um mês para serem concluídas as obras de reforma do prédio que o Magazine Luiza irá ocupar em Campos. No Calçadão, a Luiza será mais uma âncora para sacudir o centro da cidade.

Campos dos Goytacazes, 31 de março de 2021

TV japonesa produz documentário sobre o avanço do mar em Atafona Uma equipe de uma emissora de TV japonesa desembarca na terra do conhaque para um documentário de peso sobre o fenômeno do avanço do mar na praia de Atafona, em São João da Barra. A televisão francesa já tinha feito algo semelhante, mas os japoneses pretendem ir mais fundo. O título do documentário seria algo como “tsunami em câmera lenta”.

Mais de 4 mil vidas foram perdidas no nosso país e outras milhares no mundo. Infelizmente! Um número assustador! Mas muitas outras foram poupadas, tenho certeza, e, por isso, queria encontrar uma palavra maior, mais substantiva que melhor expressasse a gratidão que tenho pelos senhores pelo enfrentamento desse terrível vírus, quer seja nas diferentes unidades de saúde, quer seja nos laboratórios. Dizer somente obrigada é pouco, não dá conta de agradecer profundamente. Penso que o sentimento inominável que carrego dento de mim poderia demonstrar o apreço, a admiração e o agradecimento pelo trabalho incansável que há um ano vocês vêm travando na dura lida para salvar vidas. Vocês são nossos soldados nessa guerra, inúmeras vezes, sob condições adversas, sem “munição” adequada para o embate. Chega a faltar o básico, mesmo estando no quarto ministro da saúde. Por quê? Faltou planejamento de todos? Quem realmente foi o ministro da saúde durante todo esse tempo? Por que faltam vacinas? Neste cotidiano dramático, vocês continuam se esforçando, mantendo o foco, enfrentando o medo dos pacientes e o próprio, cumprindo o juramento que fizeram, muitas vezes, improvisando materiais pela falta dos necessários. Além de passarem pelo terrível momento da escolha de quem atender primeiro ou mesmo de quem salvar. Em meio a tudo isso, cumprem jornadas de trabalho extenuantes sob forte tensão emocional. Chegam, inclusive ao esgotamento (síndrome de Burnout). Vocês não estavam preparados para essa guerra tão impiedosa. Ninguém estava. Guerra contra o invisível ao olho nu. Guerra contra o imponderável. Guerra contra a ignorância e o negacionismo. Pergunto-me: Como vocês devem se sentir quando um(a) colega de trabalho está internado com Covid e quando outro perdeu a vida com a mesma doença? E foram tantos ... Menos um soldado, menos outro soldado, menos muitos outros soldados ... E a guerra continua com uma coordenação geral pífia, com o exército exausto num país desarticulado. Perdi uma prima médica que trabalhava no combate a essa doença aos quarenta anos. Perdi um amigo insubstituível, perdi conhecidos. Mas a dor é maior ainda pela perda das três mil oitocentas e sessenta e nove vítimas. São avós, pais, mães, tios, primos, noras, genros, cunhados ... É gente como eu, como vocês. São famílias que se esfacelam, que sofrem. Sei que vocês fizeram tudo que puderam, apesar das condições. Conheço caso de família cujos pais, dois irmãos e avó faleceram. Triste demais. As palavras se tornam pobres para descrever o sofrimento. Entendo que todos nós precisamos nos perguntar: e se fosse conosco? Esse é um ponto importante, além da vacinação lenta, para entendermos o aumento desenfreado de casos e, infelizmente, de mortos no país. Boa parte da população não respeita as medidas preventivas, não quer se informar, quer passear no verão que, graças a Deus, já acabou, não faz isolamento social e insiste em manter seus comércios abertos mesmo que precisem ser fechados por uma ou duas semanas. Faltam empatia e solidariedade com o outro e com vocês que voltam exaustos e preocupados para suas casas. Será que estou bem? Não vou transmitir nada para minha família? O mundo está doente. As pessoas estão doentes. Milhares em uma cama de hospital, milhares nas filas por uma vaga e tantas e tantas adoecidas pela vaidade de querer mostrar que estão bem, curtindo férias, pelo negacionismo cego em relação à pandemia. São irresponsáveis por não cumprirem as medidas baseadas na ciência ou mesmo por seguirem um líder cujo projeto mais visível é a cultura da morte. Seriam essas pessoas também responsáveis por tudo isso? Queridos todos, peço a Deus que os proteja de todo mal e que renove as suas forças para seguirem no front. Vocês são nossos heróis!!! Serão lembrados e reverenciados para sempre. E, neste final do texto, descubro que o melhor agradecimento que podemos fazer a vocês é seguir rigorosamente as medidas preventivas para não adoecermos.

Campos vai ganhar bar para amantes de motociclistas de luxo Será nos arredores da Pelinca. Um bar com arquitetura pós-pandemia, que vai se misturar com concessionária e oficina de motocicletas de altas cilindradas. Também deverá ter uma barbearia e espaço para apresentação de bandas de blues e rock. Para quem conhece, será algo parecido com o bar Distrito, em Curitiba. Aqui deverá ter o nome de Rota 66. Voltam os rumores de que a forte Tramontina venha montar fábrica em Campos Já havia circulado há algum tempo e agora volta a rodopiar rumores de que a Tramontina estaria interessada em montar uma fábrica em Campos para produzir utensílios domésticos de cerâmica. Isso pela qualidade da argila encontrada na Baixada, entre outros contextos. Governo Wladimir completa 100 dias O governo Wladimir Garotinho está completando 100 dias. Virou uma espécie de tempo suficiente para uma avaliação dos prefeitos. Mas, com a pandemia, nenhum prefeito eleito no ano passado pode ser avaliado, exceto quanto à sua postura de enfrentamento a ela. E, neste quesito, para muitos, tem se saído muito bem, na medida do possível.

No limite

meio da desordem que provocaram no cotidiano das pessoas. A reportagem especial desta semana trata da exaustão das pessoas nestes tempos anormais. Exaustão que pode ser vista acima das máscaras, ou seja, nos olhos dos profissionais de Saúde e de outros de atividades essenciais, bem como os que são impedidos de trabalhar. Trata da exaustão também daqueles que estão confinados. E a reportagem está salpicada de depoimentos de pessoas cansadas que contam como manter o controle em meio a uma pandemia descontrolada e que cada vez mata mais. Vivemos momentos literalmente de tirar o fôlego, mas a vida precisa respirar, a veia pulsar o coração bater e a mente em meio a isso tentando ordenar as ideias e se manter saudável. Não é uma tarefa fácil, mas é de todos, e todos fazendo parte de um todo. Estamos no limite, mas temos que superá-lo.

Flores nas encostas de cimento Fábio Py - teólogo e professor da Uenf

Não é fácil traçar uma linha sobre qualquer grupo social religioso. É ainda mais difícil desenhar uma linha sobre um grupo sociorreligioso tão grande como os evangélicos, os quais nas últimas décadas cresceram e contabilizam 31% da população brasileira. Uma pesquisa dos estudos demográficos vem chamando a atenção dos analistas porque apontam que por volta de 2032, os protestantes-evangélicos devem se transformar no maior grupo religioso do Brasil. Esse dado vem causando certo alarme nos meios intelectuais, pois se tem a impressão de que essa parcela da população seja parte de uma nova formação talibã, ou seja, uma massa de religiosos dotados de pouco pensamento crítico e que obedecem como zumbis às lideranças religiosas persecutórias a pluralidade democrática. Algumas correntes dos memorialistas entendem que as memórias coletivas são concebidas pelos sujeitos de forma aleatória, a partir dos sonhos, como uma apropriação psicologizante dos pensamentos sociais. Michael Pollack contraria tal concepção ao indicar que “os debates e as percepções das memórias fazem parte dos debates das lutas sociais, das intrigas das classes, podendo até causar uma longa operação de silenciamento tanto de memórias como de setores sociais”. Assim, o silenciamento/esquecimento é uma operação complexa articuladora tanto do passado, quanto das lutas sociais que mobilizam e ocultam ideias e memorias na atualidade. Portanto, pode-se dizer que ainda hoje existe um processo de interdição de certas memórias sobre a origem dos protestantes-evangélicos. Os próprios analistas mais técnicos caem na artimanha montada pelos líderes (religiosos

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midiáticos) que se arrogam porta-vozes dessa religião, como o pastor Silas Malafaia e o bispo Edir Macedo. Para tratar dessa complexidade, busco trazer à tona um movimento que foi devidamente “silenciado”, na origem: as Reformas Europeias, dos séculos XV e XVI. As Reformas foram encadeadas em várias geografias, de forma plural: na Germânia levado pelo monge Martin Luther; na Suíça liderado por Zwinglio; em Paris, por João Calvino; O rei Henrique VIII, na Inglaterra. Todos esses movimentos, nas suas diferentes gradações, invariavelmente foram ligados ao poder, aos reis, às monarquias. Contudo, existe uma reforma esquecida, que foi a mais perigosa, numerosa e justamente não ligada às elites: as Revoltas Camponesas. Na verdade, essas Revoltas foram um amplo movimento popular levado pelos trabalhadores do campo de todos os cantos da Europa. Naquela época, até trabalhadores que vinham da África e da Ásia se revoltaram contra o “Antigo Sistema Feudal” europeu. O movimento transpassou as geografias de toda Europa, do Leste para o Norte. As Revoltas questionaram a ordem europeia a partir das mazelas dos trabalhadores espoliados no continente. É claro que foram completamente massacrados pelos reis, contudo, se parte dos derrotados foram mortos, degolados, e a outra parte promoveu novas demografias, principalmente, no leste europeu. O que gostaria de destacar sobre as reformas camponesas é a amplitude do movimento, que foi numericamente o maior movimento das Reformas com alto caráter reivindicatório. Infelizmente, no entanto, as reformas camponesas foram propositadamente esquecidas. (texto completo no site mindianija.org)

Aos profissionais da saúde, pesquisadores, cientistas, agentes de limpeza, porteiros, maqueiros e a todos os demais trabalhadores da linha de frente do combate ao Coronavírus.

Grande abraço, Eliana Garcia

Expediente: Fundador Herbert Sidney Neves - Diretor Geral Fábio Paes Chefes de Reportagem Thiago Gomes e Marcos Curvello - Projeto Gráfico Estúdio Ideia Diagramação Elton Nunes - Departamento Comercial (22) 2738-2700 Rua Gov. Theotonio Ferreira de Araújo, 36 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ Impressão: Parque Gráfico do Jornal O Globo.


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Os 100 (difíceis) dias

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ais pelo simbolismo do que por ações práticas – afinal, governo algum consegue implantar políticas públicas eficazes em três meses e pouco –, de toda sorte os primeiros 100 dias de administração são sempre acompanhados de análises e observações sobre o trabalho realizado no referido período, particularmente quando se trata de governos novos – casos de não reeleição. Contudo, em se tratando de um ano tão excepcional como 2021, marcado por uma pandemia sem igual e que não obstante iniciada em 2020

vem se recrudescendo de forma assombrosa nos últimos meses, – qualquer avaliação que se faça, por mais rudimentar que seja, está sujeita à imprecisão e ao erro.

Assim, salvo melhor juízo, apontar de forma abrangente erros e acertos do executivo municipal, seja em Campos ou em qualquer outra cidade, é tarefa que se afigura caminhar em terreno movediço e enganoso. Evidente, em se tratando de ações e situações pontuais, é possível enxergar aqui e ali melhor ou pior desempenho. Mas, ainda assim, com inevitáveis ressalvas para um lado ou para outro.

É simples. Infelizmente simples: a pandemia é um eletroímã que canaliza para si 100% das energias, deixando todo o resto à exaustão. O combate à Covid está em primeiro, segundo e terceiro lugares. Torná-la menos agressiva e tentar diminuir a transmissão do vírus tem sido uma luta inglória, que exige do setor público malabarismos de toda ordem, dia após dia, sem trégua. Naturalmente os “100%” mencionados têm boa dose de hipérbole, tendo em vista que o básico da administração pública – seja em Campos, seja onde for – segue funcionando com as limitações que circunstâncias permitem.

Contudo, a pandemia é um pesadelo de várias faces, porque ao mesmo tempo que tira vidas e atinge em cheio o sistema hospitalar, reflete, também, na economia, com períodos de fechamento do comércio e de outras setores de trabalho, o que debilita a atividade econômica no geral e, tragicamente, eleva o desemprego. Trata-se, sem exagero, de um drama: de um lado, hospitais com 100% de taxa de ocupação e pessoas morrendo; de outro, lockdowns para diminuir a circulação de pessoas e tentar conter a transmissão do vírus, mas com sérias consequências para a economia.

Campos

Para o governo do prefeito Wladimir Garotinho o cenário sofre a agravante do município acumular, há alguns anos, perdas de receitas, além de ter assumido a administração com salários atrasados. Enfrentando protestos, Wladimir não se furtou a falar diretamente com os manifestantes que cobravam a regularização – o que não é missão fácil – e está procurando colocar os salários em dia. Enfrentando o pior período da pandemia a partir de março, é muito difícil aferir, em meio à tempestade perfeita, o nível de acertos das ações. Não há, por assim dizer, como ‘dar uma nota’; não é assim que funciona. Acredita-se, contudo, que o empenho e a entrega sejam totais. Há os que defendem que o período mais apropriado para o lockdown total teria sido em janeiro – de restrições duras e prolongadas. Segundo esse entendimento, o resultado, talvez, fosse uma situação menos severa agora. De certa forma, faz sentido. Mas, seja como for, não ultrapassa as fronteiras da especulação. Enfim, trata-se de um período de batalhas intensas, onde erros fatalmente irão acontecer e são normais que aconteçam. Contudo, casos como a denúncia do Sindicato Estadual dos Professores da Educação (Sepe) – que envolve a morte, por Covid, da professora

Denny Barroso e que segundo o mesmo Sepe fazia parte do grupo de risco – é algo que, pela gravidade, a Prefeitura precisa apurar e esclarecer.

O desconhecido

Em linhas gerais, fato é que todos os governantes lutam contra a maior pandemia dos últimos 100 anos e que ora está em seu pior momento. As batalhas são contra um vírus desconhecido, que se apresenta de diferentes formas, que mata implacavelmente, e que impõe a todas as esferas da administração pública atenção absoluta. Os reflexos da crise sanitária sem precedentes são como uma gigantesca rocha que jogada ao mar produz ondas em todas as direções. Enfim, se em tempos de normalidade os ‘100 dias de governo’ não permitem análises senão superficiais e meramente indicativas de tendências, quase nada pode ser dito nos tempos atuais. (*) A origem dos “100 Dias” está na França, no ano 1815. Após fugir da ilha de Elba, onde estava exilado, o imperador Napoleão retorna a Paris e reassume o governo. Meses depois, forças aliadas derrotam Napoleão que novamente é levado ao exílio, desta vez na ilha de Santa Helena. O período compreendido entre o retorno e o novo exílio, ficou conhecido como o ‘Governo dos 100 dias’ ou ‘Os 100 dias de Napoleão’.



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Beda realiza ECMO em pacientes com Covid

Procedimento avançado ficou conhecido por ser usado no tratamento do humorista Paulo Gustavo

Saúde Fotos: Divulgação

Método | ECMO já está sendo utilizado no Hospital Dr. Beda com sucesso

Letícia Nunes Diante da fase mais crítica da pandemia, com explosão de casos da Covid-19, aumento exorbitante do número de internações e alta de registros de óbitos. Diferentemente do ano passado, a principal mudança agora é o acometimento de pacientes jovens e sua evolução grave. E nesses estágios mais críticos da doença é possível utilizar o método ECMO (Extracorporeal Membrane Oxygenation), que ganhou destaque após ser usado no tratamento do humorista brasileiro Paulo Gustavo. Em Campos, o procedimento já foi realizado algumas vezes no Hospital Dr. Beda, do Grupo IMNE, com sucesso. Segundo o cirurgião cardíaco, Dr. Pedro Conte, a sigla em português significa Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO) e popularmente é conhecida como pulmão artificial. “O equipamento é constituído por uma série de tubos e cânulas por onde o sangue é drenado e injetado no paciente por uma bomba eletromagnética que bombeia sangue por uma membrana respiratória, onde ocorrem as trocas gasosas do oxigênio e gás carbônico. Já que os pulmões não são capazes de fazer essa troca”, explica. No Hospital Dr. Beda, a equipe que realiza a ECMO é composta pelos médicos Dr. Raphael Barreto; Dr. Pedro Conte; Dr. Marcelo Martelli (cirugiões cardíacos) e Dr. Rafael Sodré (cardiologista). A UTI onde os pacientes em ECMO ficam internados é coordenada pelo médico intensivista, Dr. Marcelo D’ávila. Dr. Pedro ressalta ainda que o procedimento pode ser utilizado em casos graves em que a

ECMO | Procedimento ganhou evidência nas últimas semanas, mas já era utilizado há mais de 30 anos em cirurgias

Médicos | Dr. Raphael Barreto e Dr. Pedro Conte fazem parte da equipe

ventilação mecânica convencional da UTI não consegue dar conta de suprir da demanda de oxigênio para os pulmões. O paciente pode ficar com o ECMO por longo período até que os pulmões recuperem-se e readquiram a sua função básica. Método já utilizado Ao contrário do que se imagina o ECMO não é um método novo. A tecnologia é aplicada há mais de 30 anos, mas antes era voltada principalmente para cirurgias cardíacas. Porém, a aplicação para tratar pacientes que não se recuperam com uma internação na UTI convencional é relativamente recente. A técnica passou a ser aplicada com mais frequência durante o ano passado e este justamente para tratar pacientes com Covid-19. Durante a pandemia de H1N1, em 2009, o método também ajudou a salvar vidas. Nos últimos anos, o uso do suporte respiratório extracorpóreo ganhou destaque devido aos estudos que demonstraram redução da mortalidade em pacientes

Pulmão artificial | Equipe também é composta Dr. Marcelo Martelli e Dr. Rafael Sodré. O coordenador da UTI dos pacientes em ECMO é o Dr. Marcelo D'ávila

com insuficiência respiratória grave. “O método de ECMO é considerado seguro. Apesar disso, o sistema não é simples e demanda uma equipe preparada para utilizar tal método. É importante destacar que nem todos os casos de Covid-19 e de outras afecções pulmonares tem indicação do uso do dispositivo. Além disso, os resultados posi-

tivos são encontrados quando a ECMO é bem indicada”, garante Dr. Pedro Conte. Hospital Dr. Beda Além do procedimento ECMO para tratamento de pacientes graves com Covid-19, o Hospital Dr. Beda também adquiriu recentemente capacetes de ventilação e tecnologia de alto fluxo ventilatório para utilizar

nos pacientes. O capacete é similar aos usados na Europa para enfrentar a pandemia de coronavírus. É uma interface de ventilação não invasiva para oxigenação e pressão variável. Ele é utilizado em ventiladores mecânicos e tem impacto no desfecho clínico de pacientes com Covid-19 e outras doenças respiratórias. O auto fluxo é um recurso tec-

nológico, por meio de uma cânula nasal, com oferta de oxigênio em alta concentração somado ao fluxo elevado. Um aparelho que permite atender com precisão aos pacientes em tratamento intensivo, para o suporte das necessidades de oxigenação e umidificação tanto de pacientes com Covid-19 dentre outras doenças respiratórias.


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GENTE BACANA QUE É BOM VER POR AÍ VIVA ELA!

Já que não daria para Flávia Barroso Bittencourt comemorar seu aniversário como ela bem queria, o jeito foi improvisar um bolo e festejar a vida sem aglomeração, entre poucos da família, que podia-se contar nos dedos de uma só mão. Ao lado do marido Rodrigo Bittencourt ela estava grata a tudo que recebeu divinamente em um ano e pedindo bênçãos para o que ainda virá. Sua rede social se aglomerou com força, com muitos amigos enviando as melhores vibrações à distância. Flávia dormiu naquele dia muito feliz, com coração massageado com a quantidade de palavras lindas que recebeu da sua legião de bons amigos e eco baixinho a ninava... ela merece... ela merece... Na foto ela com a sogra Lúcia Bittencourt e a mãe Cláudia Barroso.

LIVE CHIC

Bastou a trinca de irmãs campistas, radicadas no Rio e São Paulo, Isabela Bussade, Maria Bussade e Silvia Braz decidirem abrirem a rede social para uma live em bate papo informal, para que quase 2000 mil pessoas interagissem com elas da forma mais carinhosa que alguém possa desejar receber. Campos infla de orgulho de profissionais da área da saúde e moda que elas se tornaram. Maria é dermatologista de fama e poder, que em breve inaugura e uma majestosa mansão na rua Gloelandia, da zona nobre dos Jardins, em São Paulo, a sua já renomada clínica de dermatologia com tratamentos de última geração. Isabela é uma sumidade quando assunto é endocrinologia e saúde do corpo e da mente. Vive na ponte aérea RioxSão Paulo, atendendo a seleta lista de pacientes que veneram suas receitas. Silvia se tornou uma das mais influentes mulheres da moda no mercado nacional e internacional, idolatrada pelos mais de 850 mil seguidores no aplicativo Instagram. Na foto as três com direito a participação especial da Maria Isabela, filha da Silvia, e Helena, da Maria.

CINEMINHA com Victória Bittencourt, uma das bonitas jovens que a nova geração da sociedade campista possui. Se uma é pouco, duas é bom, quatro não é demais.

MUSEUS TOP

O modelaço Nathan Azeredo que foi descoberta da coluna no verão de 2019, hoje agenciado pela Another Agency, e sob os cuidados da dupla fashion Anderson Meyer e Guga Lima, de São Paulo. Enquanto a pandemia está em alta, ele aguarda por aqui, mais precisamente na casa da família no município de São Francisco, o índice de contaminação baixar e as fronteiras abrirem o trânsito da moda. Esta semana esteve no Rio para cumprir agenda junto ao fotógrafo asiático Xram Radge, que está no Brasil para fotografar modelos para o mercado internacional. Xram é um profissional incrível e uma das fotos é esta que a coluna exibe com prazer.

Em conversa com a diretora do Museu Histórico de Campos, Graziela Escocard, a coluna ficou ciente do acervo do Museu Olavo Cardoso, que está, momentaneamente, no museu que tem vista para a Praça São Salvador. Este acervo foi o que sobrou após assalto acontecido no antigo endereço da rua 7 de Setembro com Rua do Gás, que acabou furtando a cidade de sua riqueza cultural e histórica. Hoje o trabalho é restaurar as peças quebradas e criar um projeto expográfico, para serem exibidas no Museu Histórico, contextualizando com o Museu Olavo Cardoso. Essa exposição tende a ser temporária, pois o desejo é buscar recursos para a restauração e reabertura do Museu Olavo Cardoso. Nossa cidade só tem a ganhar com mais museus disponíveis para a população. Aproveitando que o Museu Histórico de Campos encontra-se fechado, devido ao Covid-19, está sendo realizado um estudo acerca de cada peça do acervo recebido e elaborar o projeto para logo reabrir e permitir que o público tenha acesso às informações adequadas, sobre o usineiro Olavo Cardoso é todo o contexto histórico, como a produção açucareira.


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Economia reabre, mas segue no sufoco

Medida veio tarde para alguns empresários, que acabaram 'quebrando' Thiago Gomes Após três semanas seguidas de portas fechadas e pressão dos empresários sobre a prefeitura para que as medidas restritivas fossem relaxadas, as lojas de Campos voltam a reabrir, de forma gradativa, nesta segunda-feira (7). A notícia trouxe alívio para o empresário Paulo Lysandro, que estava em vias de encerrar as atividades da quarta loja apenas no período de pandemia. Mas Paulo ainda está longe da tão sonhada tranquilidade, pois o setor varejista agoniza e ele ainda tem que lidar com prejuízos acumulados ao longo do lockdown, quando viu suas vendas caírem em 90%. “Durante a pandemia já fechei três lojas e me vi obrigado a dispensar cerca de 20 funcionários. Ficamos com apenas seis. Das oito lojas que já tive, estou apenas com quatro e estava arriscado fechar mais uma, caso o comércio não pudesse reabrir”, disse o empresário, que também fechou uma loja um pouco antes da epidemia em escala global. Paulo lembra que em certo período da pandemia, ainda em 2020, suas lojas chegaram a faturar mais fechadas do que quando estavam abertas. Mas

Campos Prejuízo |Das oito lojas que tinha, Paulo Lysandro fechou quatro

com praças de alimentação restritas, com proibição de entrada de algumas faixas etárias, e sem outros atrativos para chamar clientes, os shoppings ficaram vazios. Lysandro se viu obrigado a encerrar as atividades e demitir funcionários nas unidades no Avenida 28, Boulervard e Guarus Plaza. “Estou segurando a loja do Campos Shopping. Como a gente paga as despesas da loja com quase um mês de comércio fechado? Folha de pagamento vence esta semana (semana passada, quando a entrevista foi feita) e não tem ajuda de nenhum governo”, reclamou. Encerramento | Davi Chagas tentou suportar o quanto pode, mas, na semana passada, fechou sua academia

o comércio começou a perder fôlego e a situação foi agravada pelo fim do auxílio emergencial, repassado pelo Governo Federal. Com isso, o empresário sentiu o impacto já no início de 2021 e chegou à última semana com cerca de 10% das vendas que costumava fazer. Em nota, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos (CDL) informou que o comércio local, que segue rigorosamente os protocolos de segurança no curso da pandemia, desde o ano passa-

do, ficou três semanas consecutivas fechado (uma semana na fase laranja e duas na vermelha) e que isso seria o suficiente para encerrar definitivamente as atividades de cerca de 30% dos estabelecimentos comerciais, provocando mais de 20 mil demissões. Com base nesses números, a CDL e outras entidades representativas da classe empresarial organizaram uma manifestação, no dia 6 de abril. Os empresários fecharam a BR-101 e também se

concentraram em frente ao Centro Administrativo José Alves de Azevedo, sede da Prefeitura de Campos. Após o protesto, o grupo teve uma reunião virtual com o prefeito Wladimir Garotinho, na qual a reabertura gradativa do comércio ficou definida. Sem movimento Não foi por coincidência que as três lojas que o empresário Paulo Lysandro fechou durante a pandemia estavam instaladas em shoppings. Sem cinemas,

Impacto atinge outros setores O empresário Davi Chagas resistiu o quanto pôde, mas, no dia 4 de abril encerrou as atividades da academia que mantinha há 10 anos no Jardim Carioca, no subdistrito de Guarus. Davi lembra que o sentimento ao anunciar o fim de seu negócio foi o de revolta. “Simplesmente fecham nossas portas do dia para noite, nos proíbem de trabalhar, nossas empresas ficam completamente sem receita e as despesas continuam sangrando. O que podemos ver é uma hipocrisia

Empresário | Paulo Lysandro

e incoerência, onde durante as campanhas políticas não existia o vírus ou dentro do ônibus lotado de pessoas, ou dentro das agências bancárias. Lá não existe o vírus? O comércio está sangrando e vai colapsar. A miséria e a fome baterá em nossas portas em breve”, desabafou o empresário. Reabertura Conforme o esperado, a edição suplementar do Diário Oficial do Município da última sexta-feira (9) trouxe detalhes sobre a reabertura do comércio de Campos. As lojas de rua funcionam das 9h às 16h e os shoppings centers, das 12h às 20h, de segunda a sexta-feira, obedecendo os protocolos de saúde. As academias estão liberadas, mas com restrição de público a 30% da capacidade e com atividades aeróbicas só ao ar livre. Os restaurantes também poderão funcionar, porém, apenas no sistema take away.

Como não engordar durante a quarentena

O número de pessoas acometidas pela COVID-19 infelizmente está crescente e estamos batendo recordes, com isso autoridades precisam restringir algumas atividades com intuito de reduzir esse contágio e em algumas cidades quadras e academias foram fechadas. Porém é provado pela ciência que a pratica de atividades físicas pode contribuir de forma positiva no aumento da imunidade, redução na carga viral através da produção do hormônio irisina além dos benefícios na redução da ansiedade e depressão. Porém a situação é complexa,a saúde nacional está em colapso e devemos tomar todos os cuidados para não aumentar ainda mais os casos. Ficar em casa, sem prever como será nosso futuro realmente gera uma ansiedade e muitos acabam descontando na alimentação e consumo de álcool. Na coluna de hoje darei dicas de como não engordar durante esse período de quarentena.

Organize suas refeições

Evite comprar e deixar em casa alimentos não saudáveis, como biscoitos, sorvetes, bolos... Por ter fácil acesso em algum momento você irá “atacar” a geladeira ou dispensa.

Faça escolhas alimentares de acordo com o dia

Quem vive o home office, sabe: dá muito mais vontade de "beliscar" alimentos gostosos no conforto da nossa casa, quando sabemos exatamente o que tem na geladeira.

Liliane Pimentel Carlos Vinicio

Não fique parado

Muitos profissionais da educação física estão disponibilizando exercícios para que possamos fazer em casa, isso ajudará tanto no gasto calórico como no controle da ansiedade.

Taysa Assis

Mastigue com calma

É importante comer sem pressa, nosso cérebro precisa de um tempo para entender que nosso organismo está saciado

Tenha horário para acordar, dormir e treinar

Mesmo em casa é preciso ter disciplina para não fugir do foco e colocar tudo a perder.

Beba bastante água

Cuidado redobrado com a higienização dos alimentos. Procure sempre orientação profissional, faça sua parte e tenha fé que isso tudo vai passar.

Roberto Fiuza

Bebeto Araújo

Rui Bulhões e Carol


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Destaque

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Os nascidos durante a pandemia

Nascimentos em Campos aumentam e mães relatam o medo que sentiram ao se descobrirem grávidas Ulli Marques

Viajando com dois | Brenda precisou levar os filhos para outra cidade durante a pandemia

Se a gravidez já é, por si só, uma fase de receios e adaptações, durante uma pandemia, essas sensações se multiplicam. Já faz mais de um ano que a Covid-19 chegou ao Brasil e tirou a vida de mais de 800 pessoas somente em Campos. Mas, na contramão da tristeza gerada por essas perdas, outro dado chama a atenção: no mês de janeiro de 2021, quando se completaram 40 semanas do início da crise sanitária, foi registrado um aumento no número de nascimentos no município. Nesta reportagem, o Jornal Terceira Via ouviu os relatos de algumas dessas mulheres que se tornaram mães nesse cenário pandêmico e que precisaram de uma dose extra de coragem. Assim como todos, Jennifer, Brenda, Laura, Bia e Mayan precisam lidar com o risco de contrair um vírus letal, mas, no caso delas e de outras tantas mamães recentes, esse medo é somado a outros, já esperados em uma gravidez. Medo em dobro A modelo Jennifer Bordone, por exemplo, sofreu dois abortos antes de engravidar da Ísis, que nasceu em junho do ano passado. “Quando a pandemia começou, de fato, fiquei apavorada porque não havia muitos relatos de grávidas e Covid. O medo de perder outro filho me consumiu. Aliás, eu tive de lutar contra dois medos: o do aborto e o da contaminação pela doença”, conta ela que não foi infectada até hoje. Mas, mesmo após o parto, o receio continuava. “Fiquei apenas 24 horas no hospital, com receio de pegar a doença ali. Além disso, foi ruim não poder receber visitas ou decorar o quartinho da Ísis, porque, diante dessa pandemia, tudo é muito arriscado. Ainda assim, estou feliz porque eu e minha bebê estamos com saúde”, comemora. O medo também tomou conta da mamãe Fabiana Nunes Cabral Monteiro. Ela relata a tristeza que sentiu por não poder estar perto da família e dos amigos mais próximos durante a gravidez. “Doía em mim não poder ver meus pais e irmãs. Quando eu os via, mesmo que a distância, meu coração chorava por não poder dar um abraço e receber o carinho físico que sempre tivemos. Inclusive, a minha gravidez era um sonho dos meus pais e eles não puderam aproveitar como gostariam por causa dessa pandemia. A todo momento eu achava que ia perder alguém da minha família, tinha medo de tudo...”, conta. Hoje, embora o medo maior já tenha passado, os cuidados continuam. “Não aceito visitas e sempre que posso escolho ficar em casa. A maternidade já é uma experiência solitária, mas, diante desse contexto, tornou-se ainda mais”, declara. Dois bebês no aeroporto Já a mamãe Brenda Guimarães descobriu sua segunda gravidez quando Campos entrou em lockdown pela primeira vez, em maio de 2020. “Foi um susto para mim porque meu primeiro filho, o Lucca, era muito pequeno, tinha 1 ano e 3 meses e eu ainda amamentava! Mas fiquei muito feliz e, ao mesmo tempo, muito preocupada com a Covid”, disse ela que teve um pré-natal tranquilo e sem complicações. Liz nasceu em janeiro de 2021. Mas a dificuldade veio depois. Devido ao fato de o seu marido ser jogador de futebol e trabalhar no litoral do Paraná, Brenda precisou da ajuda da família para cuidar de casa e das crianças, até decidir ficar mais perto do marido. “Tive muito medo de ser contaminada ou mesmo de meus filhos contraírem o vírus no aeroporto, dentro do avião. Coloquei Liz no can-

Final feliz | Após sofrer dois abortos, Jennifer deu a luz à Ísis

Mamãe Laura | Pegou Covid e José nasceu antes da hora

Sem visitas | Fabiana relata a tristeza que sentiu por não poder estar perto da família e amigos na gravidez

Mamãe na linha de frente | Enfermeira Mayan está prestes a dar à luz Ayla

guru e Lucca veio no carrinho até a hora do embarque. Tomamos todos os cuidados e as aeromoças foram muito atenciosas. Graças a Deus deu tudo certo”, lembra. Grávidas com Covid A dentista Laura Burla descobriu que estava grávida em março de 2020, quando iniciaram as medidas de contenção do vírus no Brasil. Por ser autônoma, ela precisou retornar ao trabalho em maio, mas a angústia aca-

bou gerando algumas complicações na gravidez. “Primeiro minha pressão subiu. Depois, no final da gestação, acabei contraindo a Covid. Meu caso não foi grave, mas perdi líquido amniótico e o meu José nasceu antes da hora”, conta. O susto passou. Hoje José tem cinco meses, mas, até hoje, não recebeu visitas fora do círculo íntimo familiar. A enfermeira emergencista Mayan Muniz Rocha está no 8º mês de gestação da Ayla. Ela trabalha na linha de frente

de enfrentamento da Covid-19 no Hospital Dr. Beda e a notícia da gravidez lhe pegou de surpresa, embora tornar-se mãe já estivesse nos seus planos. “Em janeiro de 2020, decidimos, eu e meu marido, tentarmos uma gravidez, mas, em março, nossa vida mudou radicalmente. Um turbilhão de informações, protocolos e treinamentos preencheram nosso dia a dia profissional. Fui estudar, me preparar e treinar a equipe de profissionais que atua comigo. Então decidimos adiar os planos, mas, em setembro, nossa pequena Ayla resolveu que, mesmo não parecendo ser o momento mais propício e seguro, era a hora de ela vir ao mundo. Estávamos muito felizes pela notícia divina da gravidez, mas, ao mesmo tempo, e agora?”, recorda. Ela decidiu continuar atuando no setor de emergência e manter-se ativa nesse período, mas, em janeiro, recebeu o diagnóstico positivo para Covid. “Medos, angústias, inseguranças vieram à tona... Afinal não era só eu, tinha alguém dentro de mim em formação e que compartilha minha imunidade, minha energia e, naquela ocasião, também a doença. Mas graças a Deus, desenvolvi sintomas leves que pude me tratar em casa. Tivemos alguns sustos: corticoide venoso, anticoagulantes, um sangramento, muitos exames para acompanhá-la, mas graças a Deus ficou tudo bem conosco!”, disse Mayan que já está com 37 semanas de gravidez. “Tem sido desafio sim estar grávida em pandemia e ainda mais na linha de frente, mas essa experiência me transformou numa profissional melhor e não tenho dúvidas de que uma mãe melhor também”, concluiu.

Mais bebês em Campos

Levantamento da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado do Rio de Janeiro (Arpen-RJ), com base nos registros de nascimentos realizados nos 12 Cartórios de Registro Civil existentes no município, mostra uma alta de 5,94% nos registros realizados em janeiro de 2021. Foram realizados 678 registros de nascimentos, número 5,94% maior que em janeiro do ano passado, que registrou 640 nascimentos. O número ainda é 6 pontos percentuais maior que a média histórica estadual do mês de janeiro desde 2002, que é de 0,41% ao ano, número que se repete quando se olha o período anual. No estado do Rio de Janeiro, no entanto, os números de registros de nascimentos em janeiro tiveram queda. Foram realizados 14.659 nascimentos, número 19,3% menor que o registrado em janeiro do ano passado, quando houve 18.185 registros. O número é ainda quase 20 pontos percentuais menor que a média histórica estadual do mês de janeiro desde 2002, que é de -0,17% ao ano, número que se repete quando se olha o período anual. Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil: (https://transparencia.registrocivil.org.br/inicio).


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o valor de cada par) dos sapatos em colaboração com o rapper.

A empresária e parceira Tatiana Abreu Gonçalves, responsável pelo projeto "Kids Happy" que em breve vocês irão conferir na tela do meu programa

Gastronomia em alta

Na telona

THUNDERCATS vai ganhar filme! A animação que marcou a infância de muita gente. na década de 80 vai ganhar longa com direção de #AdamWingard, de "Godzilla vs Kong". A produção da #Warner vai ser um híbrido entre animação e CGI, uma escolha do diretor que afirmou que optou por não fazer em live-action porque “não quer que se pareça com "Cats” considerado o pior filme dos últimos tempos. Preparados para gritar "Thundercats HOOOOO" nos cinemas? Dia 10 de Janeiro de 2022 via streaming no HBO Max e nos cinemas.

Amigão querido! Anderson Siqueira

A linda Mariana Dias Bousquet Faria no enternecer da sua amada Atafona

Ela vem aí!

Thais e Breno Medeiros lindos com sua recém chegada gatinha Maitê #teampaparazzi Amigão da minha infância, o queridão Dr. Cyro Hirano e sua paciente linda Isis Valverde Mano Danton Riscado no sol de Guarapa

O longametragem da heroína mais famosa da Marvel, a Viúva Negra, interpretada pela gatíssima Scarlett Johansson teve sua data de estreia alterada, e chegará tanto nos cinemas, como na plataforma de streaming da Disney +, no próximo dia 9 de julho. O filme solo da heroína é uma grande promessa para este ano. E você, está ansioso para ver a personagem de volta à ação? Pelos trailers já conto os minutos para assistir #emcasa

Problemão

Sempre linda! Joana Cabral #paparazzi

#semprenavibepositiva Day Rodrigues

Comemorando níver Flavinha Barroso Bittencourt com o maridão Rodrigo

Casal top! Riquelle e Bruno Mendes curtindo o amor e a vida

Casal querido demais! Flavinha e Leandro Chalita Lindona! Luiza Rosa na área #paparazzi

Do coração para vida! Amigos Diego Tavares e Joana Abreu curtindo a vida adoidado! #teampaparazzi

Nossa linda repórter Tayssa Assis sempre concentrada para mais um ao vivo com maestria

#emcasa e sempre muito De bem com a vida e gata! linda! Minha querida Suélen Michelle Tavares(Japa) Lemos Guimarães #paparazzi

A insônia atinge inúmeras pessoas desde sempre, com a chegada da pandemia, em 2020, esse número se tornou ainda maior devido ao estresse excessivo que estamos vivendo. Insônia na pandemia: mudança de rotina, incertezas e as doenças que podem vir com as noites em claro. A insônia atinge o mundo inteiro desde 2020 e especialistas alertam: a falta de sono é associada ao estresse em excesso. Para se ter uma ideia, um estudo feito no Reino Unido, em agosto de 2020 na Universidade de Southmpton, apontou que o número de pessoas com insônia aumentou de uma em seis para uma em quatro, com mais problemas mães e trabalhadores de serviços essenciais. Já no Brasil, quase 40% dos entrevistados disseram estar com problemas para dormir. Desde 2020, a palavra insônia foi mais pesquisada no Google do que em anos anteriores. Complicado mesmo!

Só o que me faltava

A Nike processa um coletivo de arte por seus 'Tênis de Satanás', produzidos em colaboração com o rapper Lil Nas X. A Nike está processando um coletivo de arte do Brooklyn, em Nova York, por causa de um polêmico par de tênis de satanás que contêm uma gota de sangue humano real nas solas (sangue este doado pela comunidade rapper americana). O coletivo de arte MSCHF lançou 666 pares no mundo (Mil e quinhentos dólares

Mesmo com os números da pandemia crescendo, a Globo conseguiu encerrar com segurança as gravações da nova temporada do "Mestre do Sabor". O reality de gastronomia tem estreia prevista para 6 de maio e entrará no ar inteiramente gravado, faltando apenas a final, que terá o anúncio do vencedor feito ao vivo, em julho. A emissora decidiu exibir o programa comandado por Claude Troisgros em maior para aproveitar o embalo do "BBB" e herdar parte de sua audiência. O fiel escudeiro do apresentador, o Batista e Monique Alfradique seguem confirmados no time do reality. A equipe agora fará um esforço para manter segredo sobre o nome dos finalistas da atração. Na Band, trabalha-se com julho para o lançamento da nova temporada do "MasterChef". Na Record, gravações do "Top Chef" devem ser iniciadas em junho. Nós, aqui do Sistema Terceira Via de Comunicação também estamos nessa vibe, deste o ano passado com o reality "Cozinhando com você", no Programa Fábio Abud! Em breve, mais novidades, inclusive pintando no pedaço.

Do Brasil

Há mais de um ano vivendo com a pandemia da COVID-19, sem ter como fugir do assunto. E já que temos que enfrentar essa realidade, por que não falar sobre o tema com humor, mas sem deixar a seriedade de lado? É exatamente essa a premissa da nova série original do Amazon Prime Video, 5x Comédia, a primeira ficção da companhia feita no Brasil, que é baseada em uma peça de teatro e que conta com a direção de Monique Gardenberg, Charly Braun, Pedro Coutinho e Rafael Primot. A trama traz grandes nomes do humor brasileiro no elenco, como Gregório Duvivier, Yuri Marçal, Rafael Portugal, Samantha Schmütz, Gabriel Godoy, Katiuscia Canoro, Martha Nowill, Thati Lopes e Victor Lamoglia, em uma antologia que vai trazer a identificação do espectador em frente às diversas situações enfrentadas na quarentena. A produção fala sobre questões envolvendo trabalho, relacionamentos, medo, solidão, diferenças sociais, cancelamentos, redes sociais, privilégios e família. Gostei muito e com certeza vou maratonar!

Para não parar no tempo

Na sexta que passou, a emissora Rede TV apresentou as mudanças em sua grade de programação. Elas estão valendo desde a apresentação, para todo o público na TV aberta e nas plataformas digitais do canal. O canal trouxe alterações que vão do jornalismo ao entretenimento, com novas contratações e novos formatos. Com eles, a emissora ampliou o espaço dedicado ao jornalismo e trouxe opções para todos os públicos, com muita gastronomia, comportamento, humor, games e celebridades no horário nobre. Contratações fresquinhas, como Mauricio Meirelles, Nathalia Arcuri, Raul Lemos, Julio Cocielo, Julio Rocha e Alinne Prado, visam conectar a internet com o pessoal no sofá da sala, dando uma outra experiência e interação. Demorou para não parar no tempo. Aqui, em nossa região a nossa Terceira Via TV já é adepta a esse formato conectado desde o final de 2019. #proaltoeavante


Letícia Nunes | Apresenta o Jornal Terceira Via diariamente

NO VI DA DES

Roberta Barcelos | Na telinha todo dia ao vivo no Radar Regional

Viny Soares | Programa com muita cultura, música e entretenimento

Terceira Via TV com nova programação, telejornais ao vivo e transmissão em tempo real pelas redes sociais Roberta Barcelos A 3ª Via TV passou pelo ano atípico de 2020 provando que, mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia da Covid-19, foi possível superar os obstáculos, vencer e, é claro, evoluir para melhor. Este ano, o Sistema de Comunicação segue avançando e na telinha da TV os telespectadores agora já contam com novos programas, telejornais ao vivo e com transmissão em tempo real pelas redes sociais, o que é o diferencial da emissora. Os flashes de notícias na programação agora deixam o telespectador ainda mais informado e por dentro de tudo que acontece em Campos e nos mais de 60 municípios aonde chega o sinal da 3ª Via TV. A editora-chefe da 3ª Via TV, Letícia

na 3ª Via TV

Milena Soares | Informações e curiosidades do universo materno

Nunes, conta que o sucesso da emissora e o retorno positivo do público impulsionaram as mudanças que já estavam previstas. “Desde o início da pandemia, o Sistema de Comunicação Terceira Via não parou de trabalhar. No ano passado, a 3ª Via TV evoluiu muito, principalmente com os programas jornalísticos. Ganhamos visibilidade e mais credibilidade do telespectador e de quem começou a nos acompanhar pelas redes sociais. Em 2021, neste momento tão grave da pandemia, pensamos em como a TV poderia inovar e se reinventar. Assim, ampliamos o tempo dos nossos telejornais diários de 30 para 45 minutos e adicionamos plantões de notícias em toda a grade de programação durante os intervalos das atrações. Além disso, estreamos

o Programa do Balbi, que vai trazer sempre personalidades importantes na história da cidade e da região para entrevistas, e vamos cada vez mais inserir conteúdos ao vivo. Também chegou a hora do Mãe Moderna, apresentado pela Millena Soares. São formas de nos aproximarmos ainda mais do público que tem demonstrado muito interesse em nosso conteúdo. O resultado é visto imediatamente através dos inúmeros comentários e visualizações", comemora a jornalista. Programa do Balbi: novo na grade! O jornalista Aloysio Balbi reuniu toda a sua bagagem e experiência no jornalismo no “Programa do Balbi” que, semanalmente, às terças, às 21h45, traz entrevistas concedidas na própria casa do entrevistado. Figuras como o

Aloysio Balbi | Entrevistas com personalidades locais e regionais

Taysa Assis | Telespectador bem informado com suas reportagens

Cíntia Barreto | Repórter faz flashes durante a programação procurador de Justiça Levi Quaresma e o ambientalista Aristides Soffiati já receberam o apresentador. Mãe Moderna: agora ao vivo! O programa “Mãe Moderna”, apresentado pela jornalista Milena Soares, começa a ser transmitido ao vivo, a partir do dia 28 de abril, às 14h30. Todas as informações e curiosidades que englobam os assuntos femininos serão abordados com mais interação do público por meio das redes sociais. “Dar voz às mães e interagir com elas sempre foram desejos meus. Estou muito feliz e ansiosa”, comemora Milena. Viny Soares: novo horário! O apresentador Viny Soares agora está na grade de programação da 3ªVia TV mais cedo. Todas às terças-feiras, às

13h, logo após o telejornal Radar Regional, o telespectador vai conferir todas as informações sobre cultura, música e entretenimento em geral. “O novo horário me garantiu a oportunidade de interagir mais com o público que, logo após ficar bem informado com as notícias da região, já começa a curtir uma programação especial ligada sempre ao mundo da cultura. O retorno está sendo muito positivo”, conta Viny. Minuto de Notícias: informações durante todo o dia! As jornalistas Cintia Barreto, Taysa Assis e Roberta Barcelos estão ainda mais presentes na programação da 3ª Via, com flashes de notícias durante todo o dia que são inseridos em diferentes horários.


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@priscylabezerra

LOOK DOMINGUEIRA

MODA

A delícia de sair um pouco e respirar as cores da natureza no outono mais colorido que eu já vi. Permita-se sorrir com a simplicidade de um belo dia de sol, acreditando sempre que o melhor está por vir.

TURISTANDO

O NORDESTE CONTINUA LINDO CINCO DICAS PRA VOLTAR JÁ 1 | ESCOLHA UM BOM HOTEL : Me hospedei em Porto de Galinhas mesmo, no Porto de Galinhas Resort e Spa | estrutura impecável e quarto acima da média. Super recomendo!

3 | VISITE O PONTAL DE MACARAÍPE : Adoramos o passeio de jangada e o quanto eles se preocupam com a preservação da natureza.

O COLORIDO DAS JANGADAS 4 | VISITE A PRAIA DE CARNEIROS : São 6 km de praia repletas de coqueiros e um mar azul de doer. Vale a pena ir cedinho com a maré baixa, ou consultar antes como que está o mar. Fomos em grupo, vale super!

PORTO DE GALINHAS RESORT & SPA (PE) 2 | FAÇA O PASSEIO DE BUGRE: Cada carro comporta 3 pessoas sendo 4 horas de passeio. Fechamos com uma co empresa que o próprio hotel indicou, mas existem vários deles aqui.

A FAMOSA CAPELA DE SÃO BENEDITO 5 | ALMOCE NO BORA BORA: Fica na própria praia dos Carneiros PE | ótima estrutura e gastronomia delícia.

TONY BUGUEIRO | Foi massa !!!

Pedimos o famoso camarão bora bora | servido no coco com molho de queijos arroz de açafrão e fritas. Serve duas pessoas super bem! Amei !!!

AS CORES DO MEU OUTONO AO AR LIVRE

TRATAMENTOS PARA A FLACIDEZ NOS BRAÇOS! Você certamente já ouviu falar sobre o famoso “tchauzinho”, um grande incômodo à algumas pessoas. A pele dessa área quando estirada devido ao ganho de peso, a gordura a deixa bem curva. Assim, mesmo com o emagrecimento, a pele não consegue "voltar" ficando flácida. É possível evitar esse problema, mantendo uma alimentação saudável e praticando exercícios físicos regularmente. E a boa notícia é que existem tratamentos estéticos que ajudam a corrigir a flacidez dos braços. 1. Radiofrequência não ablativa: tratamento que promove o aquecimento volumétrico controlado da pele, aumentando a temperatura da superfície a 40 ºC e, na profundidade dela, a 60 ºC, promovendo a reorganização e estimulando a neoformação de colágeno, melhorando o tônus da pele. 2. Ultrassom micro e macrofocado: esse tratamento faz pontos de coagulação, isto é, pontos de contração na gordura, na derme profunda e no Smas — uma camada fibrosa responsável por dar firmeza e sustentação para as camadas mais Paula Marsicano profundas da pele. O objetivo do tratamento é fazer um estímulo de colágeno. Dermatologia Integrada Bioestimuladores Técnica eficaz para manter uma pele com mais firmeza e contorno mais definido, por meio do estímulo do corpo à pro- Rua Voluntários da Pátria 500 sala 108 Ed. Platinum Tel: 22 3026-1819 dução de colágeno. Os bioestimuladores provocam uma reação inflamatória leve na derme e isso faz com que os fibroblastos sejam ativados, @paulamarsicano produzindo, assim, novas fibras colágenas que proporcionam sustentação à pele.

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A ELEGÂNCIA DA PERFEITINHA @STELLAVILLELA



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Reviver...Reviver... Em 4 de julho de 1940, nascia José Mota Filho em terras de São Martinho, baixada campista, filho de pai lavradores. Aos 7 anos de idade, vem morar na cidade pois os pais perceberam que ele não teria futuro na roça. Na sua bagagem trouxe saudosa lembrança da professora Maria Joaquina Sales (que o alfabetizou). Em Campos, ele ingressa no antigo Saldanha da Gama e, posteriormente, no Liceu de Humanidades de Campos. Prestou vestibular para a UFF e lá cursou Direito. Niterói passou a ser sua cidade onde reside até hoje. Em tempos de universidade foi assessor do deputado campista Joadélio Codeço em duas legislaturas. Após 10 anos advogando, José Mota Filho presta concurso para Juiz de Direito e passou a desenvolver seu trabalho por várias comarcas do Estado do Rio. Em 1980 foi promovido a Desembargador.

José Mota Filho sempre festejado ao lado da mulher Conchita e do filho Filipe

Com os irmãos Francisco Sérgio e Antônio Carlos Alemand Manhães e Luiz Fernando Batista de Souza

candinhovasconcellos@gmail.com

Com os amigos Cicinha e Edvar Chagas

Noite de homenagens

Padre Jorge no aniversario do Desembargador com Ari Pessanha Monteiro, Cecília e Sylvio Mariz

Em viagem a Lisboa

O Desembargador José Mota Filho em viagem a Mykonos na Grécia Trabalhando com retidão e profissionalismo, passou a ser referência perante inúmeras decisões que ajudaram a construir a jurisprudência do país. Quantas vidas, casos e processos passaram no crivo do homenageado nesses anos de magistratura! Lembra de alguns processos que marcaram sua carreira. Na prática, diz que “Condenava chorando e absolvia sorrindo”. Certa vez, condenou um policial, na condição de juiz da 1ª Vara Criminal de Niterói. Mais tarde, o reencontrou e este veio agradecer-lhe a condenação: “Tornei-me um homem melhor”. Quando foi designado para a comarca de Macaé, lembrou de um amigo que havia comentado sobre o andamento do seu processo. Estava realmente postergado. Ao analisá-lo, deferiu desfavorável. Meses após, encontra com o amigo e foi cumprimentá-lo. Cumprimento negado. "Jamais favoreceria quem quer que seja fora da lei”.

José Mota Filho com Ari Pessanha Monteiro, Glaucia e Levi Quaresma

Com Latur Arueira e o Desembargador Elmo

Era de costume despachar todos os processos do dia. Sempre acompanhado de um oficial de justiça, avista um homem no final do corredor. Faz uma parada e pergunta o que ele estava fazendo ali. Fica sem resposta. Pergunta pelo seu nome, também não responde. Na sequência dá ordem de prisão e aí o homem fala o seu nome. Por segundos ele lembra de um primo de São Martinho de mesmo nome. Indaga se era ele. Vem a confirmação. Então perguntou-lhe o porquê não ter se dirigido a sua sala. O primo então fala: “Sou pobre. Não iriam acreditar que eu poderia ser primo de um desembargador.” Retorna a sua sala e conversam bom tempo lembrando da infância na roça. Embora seja difícil a decisão da aposentadoria, a certeza do bom caminho trilhado em toda a vida profissional dá o conforto para o homenageado seguir em outros destinos. Certamente, pela riqueza de conhecimentos e de experiências, José Mota Filho voltou a advogar, iniciando novos desafios. O seu trabalho não finda neste ato. O trabalho de um homem pode e será sempre substituído. É a forma como se trabalha, com dedicação e atenção, cuidado e zelo, honestidade que nos faz único e é esse toque de personalidade que jamais será substituído. A escolha da profissão, geralmente, remete-nos à infância, quando, logo cedo, somos instados a fazê-lo. As crianças estufam o peito: “Quando eu crescer, serei professor!” ou “serei médico!” ou “serei engenheiro!”, “advogado!”... e assim vão imaginando o seu futuro, num ar pueril, em que a brincadeira permite a magia da escolha pela escolha, sem a rigidez do dever. Desde o primeiro momento, muitas dúvidas se passam até se chegar a uma escolha profissional definitiva, que se conclui, quase sempre, no início da idade adulta, ao menos na seleção do curso universitário. Da brincadeira de criança aos receios e inseguranças da adolescência, muitos chegam aos cursos jurídicos, que sempre foram, por diversos motivos, uma das opções mais atrativas. E o leque de profissões oriundas dessa escolha acadêmica é diversificado.

Conchita e José Mota Filho montados no camelo pelas pirâmides do Egito

No Muro das Lamentações

Discursando na Escola Superior de Guerra

Paulo Feijó, José Mota Filho e Paulo Albernaz

Discurso de posse como Desembargador no Tribunal de Justiça com os Desembargadores Lorete e Manoel Alberto Rebelo dos Santos

José Mota filho tinha um tio casamenteiro e queria casá-lo de qualquer maneira. A convite dele veio passar um final de semana em Farol de São Tomé. O tio então, diz que o levaria para ele escolher sua namorada entre 10 candidatas. Assim ele conheceu Conchita e veio a se casar em 1978 na Fazenda Cotia, de propriedade de Eduardo Saldanha. Dessa união nasceu Filipe e vivem felizes em Niterói. “A vida só vale ser vivida quando fazemos amigos e servimos ao próximo. É o que temos de concreto e positivo. Amai-vos uns aos outros.”

Com os Desembargadores Manoel Alberto, Maria Colares, Cláudio e Onecyr

Em Sacramento na Califórnia

A saudosa professora Maria Joaquina Sales que o alfabetizou


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RAPIDINHAS l A live-show de Livinha Corrêa esta semana foi um sucesso. A apresentação ficou por conta da sua dinda Fernanda Corrêa e de Lucas Ranfer. l Sílvia e Magid Abud estiveram por Atafona no último final de semana. l Conchita e José Mota Filho curtiram Farol na Semana Santa junto da família. l Cicinha Chagas feliz com a visita do neto Gabriel em Atafona. Ele ganhou até caranguejada feita pelo seu pai Edvar Jr. l Rosely e Francisco de Assis Pessanha passaram o feriadão no Rio com os filhos, depois de uma temporada longa por Atafona. l Ana Maria Pessanha se dividindo entre Campos e sua bela casa em Lagoa de Cima, lugar que adora. l Alexandre Kury Izar com os cabelos mais longos e retos. Os amigos que viram adoraram.

“Cuidado ao fazer muito pelo ingrato, no final ele diz que não te pediu nada.”

NIVER Os parabéns de hoje vão para Lysandra Rosa Ferreira, Adriana Carneiro Cunha, Carolina Bernardo, Rose Salomão de Sá, Jackie Francione Trindade, Carlos Fabiano Castro, Jorge Mothé Filho, Isabela Muniz Pinto, Luciana Câncio, Rosa Siqueira Nogueira e Marluci Sardenberg. Amanhã para Maurício Gomes, Dulce Hisse Parente, Luiz Paulo Gama Sartori, Derli Corrêa, Casamento no cais do rio Hudson em Joyce Ferreira, Jane Mara Diniz, Norberto Albuquerque, Cyn- Nova York: Fabrício Kury e Ellen Duncan thia Izidoro, Maria Luiza Pessanha, Jaqueline Rocha, Krish- no momento do sim na Abreu, Geraldo Diniz, Andre de Castro e Hewerlen Coelho. Terça-feira para Gilberto Monteiro Cruz, Fran Faria, Suellen Marcelino, Cintia Miranda, Giselda Leão, Melina Damel, Elaine Cristina da Gama, Alex Ferrer e Elizete Sousa Azeredo. Quarta-feira para Ineida de Oliveira, Adriana Maciel Nogueira Arêas,Felipe Cruz Siqueira, Robson Luiz Azevedo, Acyr Bueno, Mauro Freitas Bastos, Júlia Alves, Luciana Lira, Alexandre Abud, Alinne Muri e Letícia Carvalho. Quinta-feira para Neuza Mignot, Jesica Santos, Bruno Lorenz Oliveira, Neusinha Siqueira, Lara Faes, Ana Luiza Policani Freitas, Lara Miguel, Orlênia Maria Mesquita, Fátima Castro, Fued Miguel e Élcio de Azeredo. Sexta-feira para Roberta Odenbreit, Mariáurea Paes, Leandra Nicolau, Luciana Azevedo, Genilson Fernandes e Ana Cristina Freitas. Sábado para Davi Rangel, Nino Bellieny, Sandra Gama, Viny Soares, Luzimar Quintanilha Ferreira, Anna Cristina Young, Tuca Parente, a prefeita de São João da Barra Carla Machado e Thayssa Lima. Da coluna os votos de muita Filipe Estefan e Renata Jorge Estefan em dia de comemoração para ela in family saúde e felicidades para todos.

A maravilhosa Livinha Corrêa que cantou divinamente na sua Live

Bruno Lorenz será muito festejado esta semana por conta do seu niver

Pedra Azul: Isabel e Thiago Pereira com o filho Matheus e Marina que está pertinho de chegar

Luzimar Quintanilha Ferreira, que é aniversariante de sábado, com seus amores Alair Segundo, Alair Neto e o netinho Theo.

Mulher admirável: Muitos vivas para Fátima Castro aniversariante de quinta-feira

O aniversariante de sexta-feira Genilson Fernandes num tour pela região dos lagos

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