CAMPOS DOS GOYTACAZES, RIO DE JANEIRO • 30 DE MAIO A 05 DE JUNHO DE 2021
Nas bancas por R$ 1,50
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NÚMERO 238 Fotos: Carlos Grevi
Prefeitura de Campos e Câmara recuam no aumento de impostos Projeto que previa um novo modelo tributário sofreu pressão da sociedade A Câmara Municipal, em entendimento com o prefeito Wladimir Garotinho, engavetou o projeto de lei 0097/2021 que prevê alteração do Código Tributário e o consequente aumento de impostos para o contribuinte. No entanto, o assunto não está morto e passará a ser discutido em audiências públicas. PÁGINA 06
ENTREVISTA
Foto: Silvana Rust
Lapa, de cartão postal à imagem de abandono
Médica dermatologista
Olívia Abicair Assed Atuando há vários anos com muito sucesso na região, Olívia Assed inaugura, em Campos, um dos espaços mais sofisticados para tratamentos estéticos do interior do estado do Rio. PÁGINA 07
Um dos principais bairros de Campos e dono da melhor vista da cidade sofre processo de deterioração por falta de ações do poder público PÁGINA 03
Dentista alerta para sinais de câncer de boca No Sudeste, o câncer bucal é o quarto tipo de tumor que mais acomete homens
Mariana Estefan explica que trata-se de um tipo de câncer que acomete os lábios e a cavidade oral, incluindo língua, o palato, as gengivas e as mucosas. Segundo dados do Inca, a doença atinge normalmente pacientes do sexo masculino, na faixa-etária acima dos 40 anos. PÁGINA 11
COLUNA DO BALBI
GUILHERME BELIDO ESCREVE
Projetos de Campos sobre mobilidade ativa serão avaliados esta semana pelo BNDES, BID e pela KSD, um grupo alemão. Se PÁGINA 04 aprovados, vão financiar os projetos.
No início da pandemia falou-se que a provação faria emergir uma sociedade acolhedora e que enxergaria os "invisíveis". Será? PÁGINA 05
Campos poderá ter dinheiro do Doações recuam e “Novo BNDES, BID e de Grupo alemão normal” lembra Pokémon
CDL de Campos comemora 58 anos de uma trajetória cheia de lutas e conquistas CAPA
Câmara repleta de histórias Uma
Natália Muniz fala sobre jejum intermitente
Laura Braz na coluna de Viny Soares
Os famosinhos e estrelinhas mais fofas do pedaço PÁGINA 09
TABLOIDE
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Especial
30 DE MAIO A 05 DE JUNHO DE 2021
Fotos: Carlos Grevi
Igreja da Lapa | Prédio histórico
sofre com a má conservação
Cartão postal de Campos, a Lapa reflete o abandono e o descaso Região da Lapa sofre com lixo, entulho, igreja centenária e prédios públicos degradados
Ocinei Trindade Uma das vistas mais bonitas da cidade de Campos dos Goytacazes é a do Rio Paraíba do Sul, na Curva da Lapa. Oficialmente, o bairro se chama Vicente Gonçalves Dias, mas o nome "Lapa" prevalece. A área se destaca pela paisagem, pela igreja e monumentos históricos, por lendas urbanas, por ser reduto de embates políticos. Entretanto, problemas de insegurança, despejo de lixo e entulho, depredação de bens públicos têm se repetido nos últimos anos. A orla sofreu algumas intervenções feitas por gestores municipais, mas o abandono é visível e se mantém. O Cais da Lapa, potencial área para exploração turística e comercial, tem sido apenas estacionamento de veículos. Nos fins de semana, algumas famílias aparecem para apreciar a vista do Paraíba e tirar fotos. Alguns pescadores amadores ocupam parte da vegetação bem na curva. Marciano José diz que utiliza o espaço para pesca esportiva, reclama do lixo deixado, e, às vezes, pela frequência de usuário de drogas. "A gente fica apreensivo. Na rua nem sempre tem policiamento, imagina aqui na parte do rio", comenta. Parte das calçadas da orla está esburacada. Algumas grades de proteção para pedestres que usam o passeio estão quebradas. Há riscos de quedas para dentro da área de vegetação e beira do rio. Outro problema que tem se destacado na região é o despejo permanente de entulho em área onde funcionava um areal. Muito desse material atinge a margem do Paraíba. Não se trata de aterramento, mas o despejo é ilegal e visto como crime ambiental. Um carroceiro que estava no local disse que eram pessoas de fora que estariam trazendo o entulho. A Subsecretaria de Serviços Públicos informou que realiza periodicamente a limpeza no local. "Infelizmente, a população insiste em jogar lixo e entulho em locais inapropriados. Nesta semana uma equipe verificará a situação. Denúncia sobre o des-
À noite o lugar não tem guarda municipal e policiamento. O vandalismo voltou", diz uma comerciante que preferiu não se identificar. Três espaços criados para funcionarem como lojas de artesanato em projetos de economia solidária tiveram vidros quebrados e passaram a ser abrigos de moradores em situação de rua. A Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca) lamentou a depredação do patrimônio público e disse que a situação está sendo avaliada. Deterioração | Entulho, lixo e rédios públicos depredados fazem contraste com as belezas naturais que compõem a paisagem do Rio Paraíba do Sul
carte de materiais pode ser feita pelo número 98168-7578", diz uma nota do governo. Sobre a situação das calçadas e guarda-corpo, a Secretaria de Obras, Infraestrutura e Habitação diz que "tomará as medidas cabíveis". O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) esclarece que a coleta e a destinação correta dos resíduos sólidos urbanos é de competência das prefeituras. "O órgão ambiental estadual fará uma vistoria na área para buscar ações em conjunto com a administração municipal de Campos. Multas deverão ser aplicadas
aos infratores que descartam o material de forma inadequada. A fiscalização compete à Prefeitura e ao Inea, de forma supletiva", diz a nota do órgão. O professor e ambientalista Aristides Sofiatti lembra que rios e lagoas são Áreas de Proteção Permanente (APP). Em determinados locais não é necessário ser permanente. Um exemplo é a Lagoa de Cima, Área de Proteção Ambiental (APA), criada por Lei Municipal de 1992. A primeira responsabilidade é municipal, depois estadual e federal. Na ausência do município, cabe
ao Inea intervir legalmente. "São duas ações necessárias para combater o problema. Uma é lenta. Trata-se de educação. A outra é a coleta seletiva de lixo e a limpeza das margens. Quando há demora, o poder público tem que agir. Alguém tem que fazer. Neste caso da Lapa é a Prefeitura", afirma. Quiosques fechados e depredados Os quiosques da Lapa já foram um grande atrativo desde os anos 1990. Com o passar do tempo, ficaram degradados e
abandonados pelo poder público responsável pela concessão dos pontos comerciais. Alguns se tornaram local para encontro de usuários de drogas. Depois de anos, a área foi revitalizada em dezembro de 2019, na gestão de Rafael Diniz. Todavia, com a pandemia de Covid-19, as construções ficaram boa parte do tempo fechadas e voltaram a ser depredadas. Dos seis quiosques comerciais, apenas três estão operando. "Não sei por qual razão não estão funcionando. A pandemia atrapalhou bastante o comércio.
Templo histórico A Igreja Nossa Senhora da Lapa data de 1743. O prédio tem sofrido com ações do tempo e falta de manutenção. Do lado externo, parte do telhado parece afetada. Vegetação começa a cobrir paredes e a cobertura do prédio. A reportagem pediu informações sobre a conservação do edifício que é de responsabilidade da Santa Casa várias vezes, mas não houve resposta. No edifício anexo à igreja funcionou um seminário. Atualmente, opera como escola profissionalizante, ambos mantidos pela Santa Casa de Misericórdia. Este patrimônio histórico resume parte da história da cidade. "Foi doado pelo Conde de Irajá à Santa Casa de Misericórdia de Campos. Na gestão do provedor José Gomes da Fonseca Paraíba, foi instalado o Recolhimento das Expostas, crianças do sexo feminino que eram entregues na Roda dos Expostos ou Enjeitados", explica a historiadora Graziela Escocard. O local também envolve a lenda do rapaz que ficou preso debaixo do sino da igreja e se transformou em jacaré, o Ururau da Lapa. "Precisamos ter consciência acerca do patrimônio histórico de nossa cidade, para assim criar ações preservacionistas. Creio que uma tática de conscientização seja a educação patrimonial, que busca a apropriação da comunidade pela sua herança, como forma de criar o sentimento de pertencimento", conclui a historiadora.
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AloysioBalbi Com Girlane Rodrigues
Campos poderá ter financiamento do BNDES, BID e de Grupo alemão Projetos de Campos sobre mobilidade ativa serão avaliados esta semana pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela KSD, um grupo alemão. Se aprovados, os três organismos vão financiar os projetos. A Prefeitura contratou a expert doutora Ana Beatriz Maciel, engenheira e economista, que faz parte da COPEda Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Recursos que podem chegar na hora certa. Pais de alunos da Medicina ganham na Justiça redução da mensalidade no período da pandemia A Burla, Dias & Rangel Advogadas Associadas conseguiu êxito em várias ações movidas pela Associação de Pais de Alunos da Faculdade de Medicina de Campos. As ações visam reduzir a mensalidade da faculdade no período desta pandemia. Elas tramitaram na 2ª Vara Cível de Campos e na 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio. Conseguiram uma redução de 30% nas mensalidades nos meses em que as aulas não foram presenciais. Magazine Luiza vai inaugurar sua loja antes do Dia dos Namorados O Magazine Luiza vai inaugurar nos próximos dias sua loja em Campos, no Calçadão da rua Santos Dumont, quase esquina com 21 de Abril. A loja quer aproveitar uma das datas promocionais mais importantes do calendário lojista, que é o Dia dos Namorados, 12 de junho. No momento, o interior da loja recebe tratamento final com as estantes onde os produtos serão expostos. A Virara também vai inaugurar, e Boulevard estuda três novos contratos E a Vivara, especializa em joias preciosas, também vai inaugurar sua loja no Boulevard Shopping antes do Dia dos Namorados. Por falar nisso, o Shopping está aprovando propostas de três novos contratos com lojas conceituadas da área de vestuário. Havan finalmente vai iniciar suas obras na Estrada do Contorno E a Havan, que já está pagando aluguel há três meses pela área que alugou na Estrada do Contorno, vai finalmente iniciar as obras de sua loja. A expectativa é de que elas durem quatro ou cinco meses e que a loja venha a ser inaugurada no final do ano, estando de portas abertas em dezembro.
Empresário goiano vem a Campos para fechar um grande negócio Um grande empresário de Goiás estará em Campos essa semana. Vem fechar negócio em uma área considerada nobre de Campos. As coisas estão sendo segredadas, mas as paredes de uma sala de reunião ouviram que vem coisa boa por aí. Construtora compra grande área ao lado do Atacadão para empreendimento A Construtora campista Abud Wagner acaba de adquirir uma grande área próximo ao Shopping Estrada, mais precisamente ao lado do Atacadão. Isso significa que vem aí mais um empreendimento imobiliário em forma de condomínio, o que é bom para o mercado, que começa a ganhar fôlego. Escritório das InvestSmart cresce Em Campos e ex-goleiro é embaixador A poderosa InvestSmart que representa a XP Investimentos, cujo escritório em Campos tem alcançado metas surpreendentes, acaba de contratar o ex-goleiro da Seleção Brasileira e do Flamengo, Júlio César, para ser o seu embaixador. A expectativa de crescimento de captação em Campos vai além das expectativas. O projeto épico feito por Jaime Lerner a pedido de Eike para o entorno do Açu O urbanista curitibano Jaime Lerner, que tem trabalho reconhecido em todo o mundo e que morreu na semana passada, tem uma passagem interessante pela Região. Na época em que Eike Batista estava implantando o Porto do Açu, Lerner foi contratado para dar um banho de urbanismo naquela área de São João da Barra. Veio várias vezes aqui e apresentou um projeto épico, mas que infelizmente não saiu do papel. Empresa de São Paulo vai instalar em Campos locadora de veículos Campos vai ganhar mais uma locadora de veículos com matriz em São Paulo. Isso é resultado de uma demanda grande, não só por parte de motoristas de aplicativos, mas também de pessoas que desistiram de ter carros, preferindo alugá-los. Procurador geral de Justiça do Estado escreve no Jornal Terceira Via Escreve nesta edição, no pé desta página, o Procurador Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Luciano Mattos. Com o título “MPRJ de cara nova” ele detalha a valorização do Ministério Público. Vale a pena ler.
Cartão postal desbotado
Opinião
Toda cidade tem o seu cartão postal, uma espécie de identidade fotográfica, que leva orgulho aos seus moradores e traz turistas em alguns casos, como o Cristo Redentor, na capital. Em Campos os cartões postais estão mais relacionados à natureza do que as belezas dos monumentos feitos pelo homem. A reportagem especial de hoje trata deste assunto. Fato é que os habitantes da cidade acostumam seus olhos e deixam de perceber a própria beleza destes cartões postais, e o que é pior: não enxergam muitos deles que
estão se deteriorando por motivo diversos. Pode se citar, ali bem próximo, o Cais da Lapa, potencial área para exploração turística e comercial, que tem sido apenas estacionamento de veículos. Campos não pode deixar seus cartões postais, ainda que não famosos nacionalmente, irem ficando desbotados, como um velho retrato em branco e preto. É preciso que essas áreas sejam revitalizadas, ganhando mais vida e assim permitindo que a cidade, como se diz na gíria, fique bem na foto.
MPRJ de cara nova
Luciano Mattos - Procurador-Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro
A valorização do promotor natural como marco de uma ampla reestruturação da atuação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) foi uma das bandeiras da minha campanha a ProcuradorGeral de Justiça, cargo que assumi em janeiro deste ano e que promoveu mudanças significativas na instituição que começam a ser notadas. Tendo sempre em mente o compromisso assumido, o início da minha gestão foi marcado por reformulações norteadas pela constatação de que o princípio constitucional da independência funcional se aperfeiçoa a partir da valorização da figura do promotor natural e da cultura de atuação coletiva. Nesse sentido, o promotor de Justiça dos órgãos de execução, aquele que está mais perto do cidadão, terá condições de dar uma resposta mais ágil e independente à sociedade, tendo sempre o suporte da administração. Assim, a atuação coletiva especializada no MPRJ poderá operar sempre que forem constatados aspectos técnicos, como a significativa lesividade social e a necessidade de uma ação integrada para a obtenção de maior nível de efetividade. Nesse início de gestão, já foram criadas algumas modalidades dessa forma de atuação, como forças-tarefas, grupos temáticos temporários e grupos de apoio de acervo. Todas elas devem plena observância ao princípio do promotor natural do caso, contribuindo para a construção da unidade institucional. Essa nova forma de atuar confere maior efetividade, com a integração e colaboração entre órgãos de execução, a potencialização de instrumentos investigatórios e o compartilhamento de provas. O objetivo final é reduzir o tempo médio de resposta da instituição à sociedade, maximizando resultados e evitando iniciativas ministeriais ou decisões judiciais conflitantes.
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Afetos
A palavra afeto vem do latim effectus-us e significa demonstrar dedicação ou afeição, ter sentimento de imenso carinho por alguém, por um animal ou por algo. Afeto é primo-irmão da amizade e do amor. Nesses tempos de pandemia, quando, muitas vezes, a angústia e a solidão nos visitam, esse sentimento nos salva, mesmo que o endereçado esteja distante. Uma chamada de vídeo, uma mensagem por whatsapp, uma lembrança revivida, uma fotografia afagam nosso coração e nos ajudam a reinventar os dias mais cinzentos. São ventos de bonança em meio à tempestade de negatividade e tristeza. Outro dia, uma amiga me contou que, numa sessão com sua psicóloga, ela se queixou que sente falta da minha presença. Há quase dois anos não nos vemos. A profissional “receitou” tomarmos um vinho, às sextas-feiras, via chamada de vídeo. Ou ainda preparar um jantar, cada uma na sua cozinha, com transmissão ao vivo. A ideia foi aceita e já marcamos a data. Viva a tecnologia e a possibilidade de aproximar as pessoas! Nesse sentido, fico observando minha neta adolescente que tão bem interage com os colegas à distância. Conversam horas entre eles, assistem a doramas e a filmes juntos, resolvem exercícios em conjunto com tanta naturalidade que chama atenção. Parece-me que eles estão melhor preparados para enfrentar esses novos tempos de distanciamento físico. Provavelmente por que nasceram com o mouse nas mãos ao invés do chocalho. Há ainda os afetos novos que a pandemia nos trouxe. Enclausurados, muitos de nós procuraram fazer cursos online, seminários, visitar virtualmente museus e bibliotecas e participar de lives ou mesmo bater-papo por meio da rede. Essas atividades, invariavelmente, nos levaram a lugares mais distantes e a conhecermos diferentes pessoas. Eu conheci várias e, duas delas transformaram-se em afetos para mim. São pessoas especiais, sensíveis que cultivam a arte e estão, no caminho, atentos ao outro assim como eu. Elas são presentes que recebi nesse tempo difícil e angustiante. Sinto que estão perto, muito perto das minhas ideias e emoções, apesar de tamanha distância. Outro ponto é a dor que sentimos com a partida de pessoas amigas pelas quais temos carinho e amizade e mesmo por pessoas com as quais não convivemos, mas experimentamos o mesmo sentimento. O ator Paulo Gustavo é um exemplo. Quanto carinho ele despertou no público com sua Dona Hermínia tão hilária e humana! Ele próprio com seu jeito singular, extrovertido, engraçado, sensível e preocupado com as causas sociais nos doou e também recebeu amor. Esses são afetos trocados à distância de forma coletiva, por isso doi tanto quando, aparentemente, há o corte material. As palavras possuem seus sentidos contrários também. É o reverso da medalha. Hoje os dualismos existem quase na mesma medida. Em oposição aos afetos, encontramos, nessa “modernidade líquida” o desamor, o descaso, o desdém, a depreciação em altas doses. Porém, eu quero falar de flores e de carinho. Não quero exemplificar a negação do amor de que precisamos para sobreviver, assim como precisamos, literalmente, do ar. Não nos deixemos sufocar pelos negacionismos sejam eles quais forem. Que o afeto prevaleça! Que a dureza desses tempos não nos atinja para que não percamos o que nos distingue: a humanidade. “Faz-se tempo de rever conceitos, eximir preconceitos, aceitar o afeto, que é em sua essência o conforto para a maioria dos males”. (Consorciohuila)
Dessa forma, a atuação coletiva especializada sempre é precedida da minha designação direta para auxílio consentido ao promotor natural do caso, para viabilizar a cooperação, a integração e a articulação de iniciativas. Esse auxílio dependerá da solicitação prévia de auxílio por parte do promotor natural. Os primeiros quatro meses da minha gestão também foram marcados, entre outras ações, pela reestruturação da Procuradoria-Geral de Justiça e pela priorização do planejamento institucional, com a definição de metas estratégicas e o dimensionamento das necessidades específicas dos órgãos ministeriais. Não por acaso, tenho o foco na valorização do promotor natural. No MPRJ há 25 anos, atuei na Vara de Falências da Capital, nas promotorias de Volta Redonda, do Fórum Regional de Jacarepaguá, de Itaboraí, Nova Iguaçu, Araruama, São Pedro da Aldeia e Cabo Frio e São João da Barra. Em dezembro de 1998, assumi como promotor titular de Tutela Coletiva da Costa do Sol (de Saquarema a Quissamã). Depois fui designado coordenador-geral do MPRJ em toda a Costa do Sol (Região dos Lagos). No Rio, atuei na Central de Inquéritos e na coordenação das promotorias de Tutela Coletiva da capital. Em 2006, assumi a Promotoria de Tutela Coletiva de Niterói, de onde me afastei, de 2013 a 2018, para comandar a AMPERJ em três mandatos. De volta a Niterói, me licenciei para concorrer às eleições do MPRJ. Mantendo o espírito combativo que sempre acompanhou a minha vida, ainda tenho muito a realizar para corresponder à confiança em mim depositada pelos colegas do MPRJ. Com o objetivo final de atender aos anseios da população, vamos continuar lutando pelas prerrogativas do MPRJ e na defesa da sociedade. Expediente: Fundador Herbert Sidney Neves - Diretor Geral Fábio Paes Chefes de Reportagem Thiago Gomes e Marcos Curvello - Projeto Gráfico Estúdio Ideia Diagramação Elton Nunes - Departamento Comercial (22) 2738-2700 Rua Gov. Theotonio Ferreira de Araújo, 36 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ Impressão: Parque Gráfico do Jornal O Globo.
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30 DE DE MAIO A 05 DE JUNHO DE 2021 30 MAIO A 05 DE JULHO 2021
Mosteiro da Santa Face (Março/2020)
Mais fome e menos doações em 2021. E o ‘novo normal’?
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a edição de 29 de março de 2020, sob o título ‘Dando pão a quem em fome’, este espaço abrigou ampla matéria sobre o extraordinário trabalho que as freiras do Mosteiro da Santa Face prestavam em favor de moradores de rua e desassistidos em geral, fornecendo café da manhã, almoço e lanche para mais de 150 pessoas. O referido texto até errou o nome, escrevendo, ao invés de Santa, “Sagrada Face”. O correto é Mosteiro da Santa Face e do Puríssimo e Doloroso Coração de Maria. Mas isso não teve relevância: todos entenderam tratar-se do Mosteiro do Jardim São Benedito, por demais conhecido. A rigor, a matéria nada teve a ver com a pandemia. De há muito passando por ali e observando as pessoas apanhando suas quentinhas,
ficava admirado com tamanho gesto de amor ao próximo e dedicação. Um trabalho árduo e difícil, para o qual nada recebiam em troca. Mas o tempo foi passando e, por mera coincidência, a publicação saiu já com a pandemia instalada. O que não sabia – e muito mais admirado fiquei ao apurar para fazer o texto – é que todo aquele trabalhão ficava a cargo de apenas nove freiras, incluindo a madre Maria da Encarnação, que acordavam 4 da manhã, faziam as orações, e já às 5h iniciavam os preparativos. Isso, sem prejuízo dos afazeres internos, etc. Reproduzindo aqui trecho da matéria: ‘Não há cadastro, burocracia ou exigência de espécie alguma. A comida é servida aos necessitados, e ponto. Não interessa religião, cor, idade, se estão desempregados ou se catam papel na rua. Se estão ali, são alimentados’.
A expectativa de que a pandemia mostrasse o quanto somos frágeis, que podemos adoecer e morrer independente de classe social, e que isso faria emergir uma sociedade capaz de enxergar e combater o flagelo alheio, parece duvidoso que venha a se confirmar
A matéria teve ampla repercussão, outros veículos também cobriram o trabalho das irmãs que, de 150 quentinhas, logo passariam a fornecer mais de 300, a partir do aumento significativo das doações. À época, a prefeitura até precisou auxiliar na organização das filas para evitar aglomerações. Depois de algum tempo, contudo, as doações foram diminuindo e justamente quando a pandemia se avolumou, com lockdowns que impuseram aos vulneráveis maior vulnerabilidade – bem como mais invisibilidade aos já costumeiramente invisíveis – a “explosão de solidariedade” minguou, e nos dias de hoje o que chega de doação ao Mosteiro, de acordo com a irmã Maria Amada, é quase a metade de antes. Mas a freira não se queixa. Longe disso, agradece comovida o que é doado – geralmente
cestas básicas – e frisa o quanto são importantes para que elas continuem a alimentar os necessitados. Num episódio inusitado – recorda – uma pessoa doou um boi inteiro, naturalmente que dividido em 4 ou 6 pedaços, e que elas, felizes, passaram a noite inteira destrinchando a carne que ‘engrossou’ as quentinhas por vários dias. Não apenas no mosteiro, mas nas diversas entidades assistenciais, casas de acolhimento, asilos, comunidades carentes, etc, justamente quando a pobreza dispara, as doações encolhem. O ímpeto de ajudar, de doar, de reconhecer o sofrimento alheio e de colaborar, dando de comer a quem tem fome, talvez esteja se esvaindo, tal qual o “novo normal” que praticamente ninguém mais ouve falar. Sob essa ótica, o “novo normal” retrocedeu ao velho anormal de sempre.
Recuo de solidariedade no aumento da miséria. Tipo “caçar Pokémon”. Já deu! Em meados do ano passado a expressão “Novo normal” estava em voga. Dizia-se que o pós-pandemia traria uma nova sociedade acolhedora e que não mais iria virar o rosto ante as crianças que passam o dia nos sinais pedindo algum trocado e de noite procuram uma marquise para dormir. Uma sociedade – prossigo – sensível àqueles que por horas e horas ficam na porta de restaurantes caros à espera que na saída os abastados e sorridentes clientes lhes dê um dinheirinho para, no dia seguinte, comprar um litro de leite, 2 ou 3 pães e, se a noite for ‘proveitosa’, talvez até um quilo de arroz e meia dúzia de ovos. A mesma sociedade que, diante do ‘novo normal’, passaria a enxergar as famílias que “moram” debaixo de pontes ou simplesmente na rua. São os “vulneráveis” ou – no que se afigura bem mais realista – os “invisíveis”. Mas que, diante do ‘novo normal’, passariam a visíveis e reconhecidos. O autor retoma o assunto porque em julho de 2020, em duas publicações de página inteira, refletiu de forma cética que o ‘novo normal’ estava emergindo num momento de provação mas que, vencida a pandemia – porque um dia haveria de passar – o discurso fraternal que proclama a aproximação de todos para com todos aos pouquinhos iria desaparecer junto com a doença e, ao fim e ao cabo, as velhas rugas fariam tudo
voltar ao normal, nada mais, nada menos, que o velho anormal de sempre – frase que, aliás, deu título à primeira das duas publicações. Observe o leitor, não foi uma afirmação. Antes, uma opinião. Uma visão realista, talvez pessimista, mas que, torcendo para estar errado e desejando que o futuro mostrasse o contrário, pedia vênia aos que pensavam diferente para inferir que o pós-pandemia traria como resultado uma sociedade ainda mais isolacionista que a atual. Como o pós-pandemia ainda não chegou, tanto pior. No meio de 2020 não se pensava que praticamente um ano depois a doença seguiria batendo ainda muito mais duro e trazendo variantes perturbadoras e desconhecidas. O sentido da expressão – Convém deixar claro que o mundo mudou e que as transformações de comportamento sentenciaram inúmeros “novos normais”. Entretanto, o ‘novo normal’ então apregoado não se limitava a mudanças de hábitos, de higiene ou mesmo no relacionamento entre amigos. O ‘novo normal’ proclamado dizia respeito a uma transformação visceral da sociedade para com os desprotegidos, de ampla responsabilidade social e de combate à desigualdade e ao preconceito. É disso que se tratava. Então, pergunta-se: alguém tem ouvido falar em “novo normal”? Ou isso foi um arroubo de ocasião como “caçar Pokémon”?
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19 A 25 DE JULHO DE 2020
05 26 DE JULHO A 01 DE AGOSTO DE 2020
Faltou dizer O uvi de pessoas próximas que havia sido demasiado pessimista nos comentários feitos nesta página, domingo passado, na matéria que questionou o que viria a ser o “novo normal” no pós-pandemia. Não engrossando a fila dos que acreditam que o coronavírus fará emergir uma sociedade diferente – mais justa, fraternal e acolhedora face aos menos favorecidos – fiz considerações pouco animadoras, observando que, a meu ver, as mudanças se farão sentir na adoção de novos hábitos, em cuidados higiênicos mais rígidos e em ações preventivas contra futuras doenças
infecciosas. Assim, para aclarar qualquer eventual confusão, registro: 1– Antes de tudo, o signatário considerou no referido texto que, no presente momento, inferições sobre o pós-pandemia trazem forte inclinação ‘antecipatória’, visto que a pandemia não dava mostras de estar na reta final. Como tal, confirmou-se, infelizmente, nos dias seguintes à publicação: maior número de óbitos em 24 horas das últimas quatro semanas (1.367 mortes na terça-feira, 21) e, tanto mais grave, o recorde no número de pessoas infectadas ao longo de toda a pandemia (65.339 casos positivos em 22
Torcendo pelo contrário e com todas as vênias aos que pensam diferente, há que se levar em conta que o pós-pandemia trará uma sociedade ainda mais isolacionista que a atual
de julho). 2– Ao se falar em ‘velhas rugas’ – numa especulação de que passado este período de fragilidade o emotivo discurso da solidariedade desapareça junto com a pandemia – não se fez uma afirmação, mas, antes, uma reflexão de cunho pessoal, acompanhada da devida ressalva de que talvez fosse uma visão pessimista. 3 – Esse olhar cético, a partir do ponto de vista de que o novo normal, depois de vencida a doença, retornará às antigas práticas as quais, ao fim e ao cabo, farão voltar o velho anormal de sempre, não se baseia em alucinação, mas, infelizmente, na simples observação do que nos
ensina a História – quer a nível mundial, quer no contexto local. Torcida à parte – ainda que escorada nos píncaros do otimismo – de que superada a Covid-19 surja um novo mundo, o texto presente, numa complementação da publicação de domingo passado, não apenas confirma, como amplia o ceticismo invocado, demonstrando com exemplos que a sociedade, com raras exceções vindas do ‘primeiríssimo mundo’ – não obstante os discursos pomposos e vazios – caminha de braços dados com a intolerância, com o preconceito e com a desigualdade, pouco se importando com o que está fora de sua linha de interesse.
INACEITÁVEL | Enquanto a sociedade brasileira conviver passivamente com imagens como esta, não há que se falar em ‘novo normal’
“Novo normal” deve ser o velho anormal de sempre
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omo será o mundo pós -pandemia? A pergunta, não obstante antecipatória de um estado de coisas que mais se aproxima do desejo... da fervorosa vontade de todos, do que da realidade propriamente dita – vem, cada vez com mais intensidade, sendo repetida. Diz-se ‘antecipatória de um estado de coisas’ porque, a julgar pelos números coletados e projeções desenhadas, o “pós”, no momento – mesmo não sendo um arroubo – reflete o sentimento de cada um. Afinal, na semana passada, a pandemia se agravou nos EUA, com projeções de que venha superar a marca dos 150 mil óbitos na primeira semana de
agosto. Na Europa, países receiam uma segunda onda; enquanto o Brasil computou na quinta-feira (16) 1.322 óbitos – a maior alta desde 23 de junho –, ultrapassou a linha de 2 milhões de casos diagnosticados e se aproxima de 80 mil óbitos. Assim, apesar da estabilidade vista em estados deste ou daquele país – tal qual se observa em várias cidades do Brasil – darem uma sensação de que o novo coronavírus está na reta final, os números e as mudanças repentinas ainda são, além de instáveis, significativamente severos. Mas, voltando ao eixo da matéria, que não cuida de aferir em que escala realmente a doença se encontra, ou se as flexibilizações estão acontecendo
no tempo certo ou prematuramente, – fato é que um dia a pandemia vai embora. Mais cedo ou mais tarde, vai passar. Neste particular é que se especula como será o mundo do pós-pandemia e que mudanças a sociedade vai adotar no ‘novo normal’. Que teremos um modus-operandi comportamental diferente, não resta dúvida. Mas, para além dos cuidados que miram no bem estar de cada um e de suas famílias – particularmente na manutenção das medidas preventivas que ajudem a combater qualquer tipo de contágio por velhos e novos vírus – será preciso esperar para ver se o ‘novo normal’ alcança o próximo, ou, bem mais curtinho, se vai olhar apenas para o próprio umbigo.
Realidade e fantasia Numa visão idealista e até romântica, tudo vai mudar. Seremos todos solidários, precursores de uma sociedade mais consciente, de efetiva responsabilidade social e incansáveis na luta contra a desigualdade. Uma sociedade de empatia, de inclusão e de aproximação de todos com todos. Será? Ou, quem sabe numa visão mais realista – talvez pessimista –, o ‘novo normal’ se restrinja ao que estamos proclamando agora, em tempos de fragilidade, para, depois de passada a pandemia, vol-
tarmos às velhas rugas – ao ‘nosso normal’ –, deixando para trás, junto com a pandemia, o discurso da fraternidade. Máscara, sabão e álcool em gel – É bem provável que o ‘novo normal’ fique em definitivo na mudança de hábitos, na rigidez com a higiene, na maior inclusão digital, na valorização do interior em detrimento à metrópole e coisas do gênero. A máscara é o novo acessório e álcool em gel inseparável. Mas, daí para uma sociedade que enxergue o necessitado e vise o coletivo, são outros quinhentos.
Ver ao redor e enxergar seria um ‘novo normal’ O mundo vive como sempre viveu: dando normalidade à anormalidade. O Brasil não é diferente. Se, afora os aspectos citados acima – que compõem o bloco do ‘Eu comigo mesmo’, preocupado unicamente em manter o bem estar nas fronteiras dos próprios muros – ocorram mudanças nas quais a sociedade acolha o desabrigado, enxergue o vulnerável, o que vive abaixo da linha da pobreza, o que morre de fome e frio, e que se manifeste com coragem na luta contra a injustiça social, – então teremos um ‘novo normal’ de verdade, institucionalizado como apregoam. O combate teria que ser firme e constante contra uma palavra: desi-
gualdade. Como tal, exigiria cobrança ampla e irrestrita junto ao setor público para que, como gestor maior, viesse a colocar em prática uma ampla política de Saneamento, de Saúde, de Educação, de Segurança, de Emprego, de Habitação, de proteção aos menos favorecidos e assim por diante. Para tanto, não se poderia trocar o voto por emprego, por cargo para o filho, por privilégio e até por tapinha nas costas. Porque o voto dado por esses e tantos outros motivos inferiores é que faz com que tenhamos políticos incompetentes e corruptos ocupando postos-chaves em todas as esferas de governo.
Não é da noite para o dia, nem num piscar de olhos. Mas, para que os ‘novo normal’ não venha a se transformar no anormal de sempre, é preciso que se dê o primeiro passo. De outra forma, continuaremos a olhar para o outro lado fingindo não ver as famílias que moram debaixo de pontes, as crianças que pedem esmolas nos sinais, os vulneráveis que buscam uma calçada com marquise para dormir e o aumento desenfreado de favelas. Ou, pior: que enxerguemos, sim, a miséria absoluta; mas que a tomemos como paisagem comum, como algo normal – o velho e devastador ‘normal’ de sempre.
DESIGUALDADE | Uma nação de um país rico, que não cuida de seus vulneráveis, que tira da criança a condição de criança e aniquila seu futuro, é uma nação anormal
MIL PALAVRAS | A imagem contundente que mostra a desigualdade entre ricos e contra a qual não há argumentos
O sonho de uma nova sociedade no Brasil Quando se fala em “novo normal”, o que se espera em termos institucionais é que a maior pandemia do nosso tempo e a pesada carga de sofrimento deixem como legado uma espécie de poder transformador, que faça a sociedade enxergar que o flagelo alheio precisa ser reconhecido e combatido. Que todos percebam o quanto somos frágeis, que podemos adoecer e morrer independente de classe social. Com efeito, que o infortúnio imposto aos vulneráveis, carentes e desassistidos – todos os que vivem abaixo da linha da po-
breza – não podem continuar sendo ignorados pelo Estado brasileiro que tem a obrigação de cuidar de sua gente mais sofrida e, da mesma forma, que cada um de nós assuma sua responsabilidade social de amparar quem precisa. Ideal & desconfiança – Evidente, todos torcemos para que a partir de período tão difícil, as mudanças aconteçam particularmente em favor dos necessitados. Mas, é difícil acreditar em mudança quando se rouba descaradamente, em ‘especial’, durante a pandemia. Quando a propina, o desvio de dinheiro público e o
superfaturamento seguem ‘comendo solto’ ao mesmo tempo que as pessoas morrem, inclusive, pelo socorro que não chega. Em uma sociedade elitista, infectada por privilégios, que sempre conviveu ‘passivamente’ com a desigualdade e com a corrupção, é razoável que se desconfie do ‘novo normal’. Dos três últimos presidentes, Lula da Silva foi condenado e preso; Dilma Rousseff sofreu impeachment e Michel Temer foi preso duas vezes e responde a uma série de processos por corrupção. No Estado do Rio, os quatro últimos
governadores passaram períodos em prisões e o atual está em vias de sofrer impeachment. Os indiciamentos de Geraldo Alckmin e José Serra, a despeito de terem sido citados anteriormente em investigações, não deixam de ser uma grande decepção para o Brasil. Logo, como não há que se falar em políticas públicas de inclusão e de combate à desigualdade em larga escala sem a presença do poder público, só com grande dose de otimismo para acreditar em mudança radical no agir, no fazer e no realizar. (*continua na próxima edição)
Comparativo de mortes pelo coronavírus em Campos e Brasil O infográfico traz o comparativo do número de mortes entre dois períodos idênticos dos meses de junho e julho, lembrando que os registros retirados do boletim epidemiológico do município vão apenas até o dia 24 de julho. Campos apresenta queda no número de óbitos nos primeiros 24 dias de julho comparados com o mesmo período do mês passado: 58 contra 64. Contudo, a curva é ascendente em relação aos últimos oito dias: de 17 a 24/julho foram 21 mortes – seis a mais que no mesmo período de junho. O Brasil ultrapassou as fronteiras de 2 milhões e 300 mil infectados e 85 mil mortes, com média móvel de 1.065 novos óbitos nos últimos 7 dias, até sexta (24). Observa-se, ainda, que variam a cada dois ou três dias os estágios da doença por estado. Até sexta-feira (24) nove estados apresentavam alta de mortes: PR, RS, SC, GO, MS, AP, RO, TO e PB. Em estabilidade: Rio, SP, MG, ES, MT, AC, BA, PA, RR, MA, SE, PI e o Distrito Federal. Em queda, também até o dia 24, estavam os estados do CE, AL, AM, RN e PE.
NÚMERO DE ÓBITOS PELA COVID CAMPOS DOS GOYTACAZES
Em 23 de março Campos confirmou o 1º caso de Coronavírus. A primeira morte ocorreu em 10 de abril.
COMPARATIVO DOS ÚLTIMOS 08 DIAS
64
58
DE 01 A 24/JUNHO
DE 01 A 24/JULHO
15
21
DE 17 A 24/JUNHO
DE 17 A 24/JULHO
BRASIL
O Brasil teve o 1º caso de Covid-19 confirmado pelo M. da Saúde em 26 de fevereiro. Em 17 de março, a primeira morte.
23.340
24.479
DE 01 A 23/JUNHO
DE 01 A 23/JULHO
COMPARATIVO DOS ÚLTIMOS 07 DIAS
7.413 DE 17 A 23/JUNHO
7.385 DE 17 A 23/JULHO
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Campos ainda não está livre do aumento de impostos
Foto: Silvana Rust
Foto: Divulgação
Projeto Tributário foi temporariamente engavetado na Câmara após pressão empresarial e popular
Prefeito | Wladimir Garotinho encaminhou o projeto polêmico
sar com o presidente da Casa, Fábio Ribeiro, e decidiram pela audiência pública.
Girlane Rodrigues Desde que um grupo de vereadores se manifestou contra e a sociedade civil organizada de Campos protestou, a Câmara Municipal, em entendimento com o prefeito Wladimir Garotinho, engavetou o projeto de lei 0097/2021 que prevê alteração do Código Tributário e o consequente aumento de impostos para o contribuinte. Este foi o mais polêmico de uma série de 13 projetos que o Poder Executivo instituiu para “salvar” a vida financeira do Município. Os outros projetos foram aprovados por maioria no Legislativo, na última semana. A pressão empresarial resultou também na elaboração de uma audiência pública para o assunto ser discutido entre a sociedade civil, a população, vereadores e Prefeitura. Apesar de não ter data definida, a audiência vai
Campos
Confusão | Sessão da Câmara do último dia 25 foi marcada por tumulto e muita discussão entre os edis
empurrar ainda mais a votação do projeto, o que deve acontecer só no final do ano. Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Campos, José Francisco Rodrigues, a retirada do projeto de pauta foi considerada uma vitória. “Este momento de pandemia não é oportuno para aumento de tributos em lugar nenhum do mundo, nem em Campos. O Brasil está discutindo uma reforma tributária para redução de cobranças e não faz sentido algum Campos querer aumentar esta tributação. O projeto de lei é terrível, atinge a todas as atividades econômicas, da menor à maior”, reclamou.
A partir de agora, a ideia é a discussão do projeto com entidades de classe como CDL, Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic), Comerciantes e Amigos da Rua João Pessoa (Carjopa), Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejo), Sindicato Patronal da Construção Civil, Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci), entre outros. As categorias vão se reunir nos próximos dias com Marcelo Mérida, empresário e secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo para apresentarem suas propostas e tentarem chegar a um acordo.
Bate-boca e desentendimento O projeto 0097 começou a ser analisado na noite de terça-feira (25/05) e depois de muita discussão e bate-boca entre vereadores, o texto saiu de pauta. Ele altera pontos do Código Tributário aprovado na Câmara em 2017 depois de ter sido enviado pelo então prefeito Rafael Diniz. Os outros 12 projetos polêmicos foram aprovados por unanimidade. O 0097 voltaria à pauta no dia seguinte, mas, com o plenário lotado de empresários e representantes da sociedade pressionando o Legislativo, a sessão foi adiada por falta de quórum. Os empresários chegaram a conver-
Bastidores e polêmica Na semana em que o pacote de austeridade foi votado na Câmara, o prefeito de Campos divulgou em suas redes sociais uma espécie de ameaça de demissão de servidores, já que a folha de pagamento estaria ultrapassando o teto de gastos, o que teria sido observado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Questionados pelo Jornal Terceira Via, o TCE e a Prefeitura não se pronunciaram sobre o assunto. No pacote, foi aprovado por maioria, corte de auxílio-alimentação de servidores que recebem mais de R$3.400, além de gratificação e insalubridade. Setores atingidos pelo projeto de lei A lei afetaria 37 setores econômicos de Campos. Os principais são: comércio, alimentação,
Mutirão do Procon renegocia dívidas com Enel e Naturgy
ensino, entretenimento e lazer, academias, ramo hoteleiro, asilos, estabelecimentos de beleza e massagem, cemitérios, farmácias, nutrição, serviços médicos, odontológicos e veterinários (laboratórios, radiodiagnóstico, UTI móvel, óticas, próteses, lavanderias, loja de artigos médicos e hospitalares, transporte de alimentos, transporte de pacientes) e até banco de leite humano. Outras batalhas Em 2010, a então prefeita Rosinha Garotinho decidiu aumentar a taxa de IPTU em Campos. A Câmara de Dirigentes Lojistas considerou o aumento abusivo e provou, com argumentos técnicos, que a matéria era inconstitucional. Após uma série de batalhas, Rosinha determinou que a secretaria de Finanças do Município confeccionasse novos carnês com os mesmos valores do ano anterior, acrescidos apenas da inflação do período. Foto: Silvana Rust
Evento será virtual e tem objetivo de ajudar cidadãos fluminenses a regularizarem débitos com as empresas Kamilla Póvoa O Procon do Governo do Estado do Rio de Janeiro promove, entre os dias 4 e 18 de junho, um mutirão virtual de negociações de dívidas com as concessionárias Enel, de luz, e Naturgy, de gás. O objetivo é ajudar os cidadãos fluminenses a regularizarem débitos dos serviços essenciais. Clientes da Enel poderão renegociar dívidas das classes residencial e rural, com parcelamento em até 24 vezes, sem entrada, multa ou juros, arcando somente com a aplicação de correção monetária. Poderão participar consumidores que estão inadimplentes por um prazo igual ou superior a 90 dias. Dando continuidade ao projeto, a empresa Naturgy se comprometeu, pela primeira vez, com o Procon-RJ a fazer negociações sem que seja necessário o pagamento de entrada, juros e multa. Além disso, as dívidas poderão ser parceladas em até 12 vezes, dependendo do caso. Aqueles que estão inadimplentes com a concessionária há mais de 30 dias poderão participar. As inscrições para o mutirão permanecem abertas até o dia 7 de junho. “Estamos buscando maneiras de ajudar os moradores e comerciantes do estado que estão passando por problemas financeiros nesse momento difícil gerado pela pandemia. O mutirão é uma forma rápida, eficiente
Prefeitura abre ponto para entulho no Pq. Santa Rita Espaço conhecido como entulhódromo será inaugurado em junho Bernardo Rust
On-line| Consumidor deverá acessar o site do Procon-RJ e se cadastrar
e muito vantajosa para os consumidores quitarem os débitos em condições imperdíveis, jamais propostas anteriormente pela Naturgy. O mutirão nessas condições foi muito bem recebido pela empresa, demonstrando um espírito de compreensão de toda dificuldade financeira que os consumidores atravessam nesse momento”, disse o presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho. Segundo o Procon-RJ, grande parcela da população está en-
frentando dificuldades financeiras em virtude da pandemia e são milhares de inadimplentes em mais de 60 municípios do estado. Inscrições Para participar, basta se inscrever por meio do link publicado nas redes sociais oficiais do Procon-RJ. Para evitar aglomerações, a negociação será virtual. Um servidor do Procon fará papel de mediador, observando o direito do consumidor e as condições do acordo.
Com a reativação de Pontos de Entrega Voluntária de Entulho (PEVEs) pela Prefeitura de Campos, moradores dos bairros Caju, Zuza Mota, Parque Aurora, São Caetano, Flamboyant, Julião Nogueira, Farol de São Thomé e Parque Santa Rita poderão fazer descarte correto de materiais não-orgânicos. Quem reside na Penha e arredores conta também com um Ecoponto. Em ambos os casos, o funcionamento acontece de segunda a sábado, das 7h às 19h. De acordo com o secretário municipal de Serviços Públicos, Frederico de Mattos Rangel, a Prefeitura vem investindo na reforma dos PEVEs. “Quando assumimos a secretaria, verificamos que os pontos de entrega estavam em completo estado de abandono. No Parque
Aurora, havia somente o espaço e o descarte de resíduos lá não era feito de forma correta. Entendemos, então, que era preciso recuperar esses locais para garantir a prestação de um serviço de mais qualidade à população”, conta. Ainda segundo Rangel, a pasta trabalha, agora, para recuperar o PEVE do Parque Aurora, que fica localizado na avenida Nossa Senhora do Carmo. “A previsão é de que a obra seja concluída na primeira quinzena de junho. Reformando o ponto, vamos garantir à população do bairro e adjacências possibilidade de descarte correto de entulho”, declarou.
De acordo com a Prefeitura, a expectativa é de que, além dos Pontos de Entrega Voluntária de Entulho já existentes, outros dois sejam abertos até o final do ano. Porém, os locais onde serão instalados não foram confirmados.
Material é recolhido semanalmente Todo o material levado para um PEVE é recolhido semanalmente e descartado de forma adequada, respeitando a legislação ambiental. “Toda semana a Vital Engenharia, que é a empresa responsável pela limpeza pública do Município, recolhe os entulhos descartados no local e os leva para um espaço adequado, possibilitando que a população descarte os lixos nas PEVEs sem haver acúmulo”, afirma.
São Caetano: avenida Anita Peçanha, ao lado do Fit Vivai
Os oito PEVES ficam localizados nos seguintes endereços Caju: avenida. XV de Novembro, ao lado do cemitério do Caju; Zuza Mota: avenida Zuza Mota, 335; Parque Aurora: avenida Nossa Senhora do Carmo, próximo à Av. José Alves de Azevedo;
Julião Nogueira: rua Wilson Amaro de Freitas Flamboyant: rua Raul Abbott Escobar, no prolongamento da Formosa S/N Farol de São Thomé: Rádio Velho. Já o Ecoponto da Penha fica localizado na avenida Newton Guaraná, S/N.
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Médica dermatologista
Olívia Abicair Assed
Campos ganha novo espaço de tratamento estético e dermatológico
Dermatologista alerta para a necessidade de buscar profissionais atualizados das inovações do mercado Fotos: Silvana Rust
Ulli Marques
oposto ao que estamos acompanhando aqui no Brasil, muito em razão da banalização do procedimento por diversos profissionais. Consequentemente o termo “harmonização facial” tem perdido o seu verdadeiro sentido, quando muitos estão o associando àqueles resultados assustadores que vemos com frequência em redes sociais e telejornais. Fica, então, essa ideia equivocada do procedimento. Mas a harmonização real respeita a individualidade de cada um e realça sua beleza, com volume só quando necessário e tratando a pele de maneira global! É importante salientar também que qualquer procedimento, por menos invasivo que seja, não é isento de riscos. Por isso, devem ser feitos, na minha opinião, com médicos. Nossa formação é direcionada tanto para execução do procedimento quanto para o tratamento de possíveis complicações.
A Dra. Olívia Assed, médica dermatologista que atua há vários anos com muito sucesso na região, inaugura, em Campos, um dos espaços mais sofisticados para tratamentos estéticos do interior do estado do Rio. Olívia conta para o Jornal Terceira Via as novidades deste novo e avançado empreendimento, além de apontar os cuidados e as tendências do ramo que ganha cada vez mais destaque na mídia.
Você já atua em Campos há muito anos, com muito sucesso, no ramo de dermatologia e estética. Por que escolheu essa profissão? O que a motiva? Fico muito feliz por poder compartilhar um pouco da minha vida e trabalho aqui com vocês. Há 10 anos atuo como dermatologista em Campos, cidade que escolhi para viver. Já morei no Rio de Janeiro, mas vivi grande parte da minha vida em Vitoria-ES. Em 2003, vim para Campos e aqui fiz minhas melhores amizades, conheci o meu marido Lucas e dei à luz a um lindo casal de filhos, o João e a Elisa. A escolha pela dermatologia veio do amor em cuidar da beleza. Desde criança era a rainha dos “creminhos” e das maquiagens. Adorava produzir minhas amigas e deixá-las mais bonitas. Minha motivação está diretamente ligada ao prazer de ver como a autoestima melhora nossa qualidade de vida de forma geral. Quem não gosta de se sentir bonita e bem cuidada? Um novo espaço de dermatologia e estética será inaugurado em breve. O que te levou a criar esse ambiente diferenciado? Meu objetivo foi criar um espaço onde a experiência do meu paciente fosse muito além de um procedimento estético. Investimos em tecnologias e também em algumas novidades que vou anunciar em breve no meu Instagram (@oliviaassed_dermato). Quero que meu paciente se sinta em casa. Acolhido, cuidado e, claro, que saia ainda mais belo. E não me refiro apenas à beleza exterior. Foi isso que criamos. Um espaço onde alinhamos saúde, cuidado, tecnologias e bem-estar. O que os clientes irão encontrar nesse novo espaço? Acho que o principal a ser dito antes do espaço físico é o senso estético e as técnicas, que seguem os padrões mais atualizados da medicina dermatológica, visando o aperfeiçoamento de cada tipo de beleza, sem perda de identidade e pensamento a longo prazo. Fora isso, oferecemos os melhores tratamentos e tecnologias para rejuvenescimento facial, corporal, terapia capilar, atenção individualizada e muito afeto e cuidado. O que os pacientes mais buscam quando o assunto é dermatologia e estética? Atualmente a procura pela harmonização facial tem crescido bastante, mas o botox ainda é o procedimento
Quero que meu paciente se sinta em casa. Acolhido, cuidado e, claro, que saia ainda mais belo. atua diretamente em todas as camadas do envelhecimento. Infelizmente, tem ocorrido uma banalização dos procedimentos estéticos, principalmente da harmonização facial, em que o excesso de volume tem deixado muitos resultados artificiais e com perda de identidade. O que vemos, nesses casos, é uma completa desarmonia, além de resultados muito parecidos em rostos diferentes.
estético mais procurado tanto por homens quanto por mulheres que desejam prevenir e tratar rugas. Quais são as tendências e novidades tecnológicas em tratamentos e procedimentos estéticos? A tendência mais atual da dermatologia moderna é o embelezamento através do estímulo da produção de colágeno, a partir dos injetáveis, como sculptra e radiesse, associados a fios lisos de PDO e tecnologia como o ultraformer. Dessa forma, conseguimos um embelezamento mais natural e sem excessos de volumização com preenchedor. Um conceito muito atual na dermatologia mundial que chamamos de “face LIFT”, realizando a reconexão das estruturas faciais, sem volumização. Assim, conseguimos uma real harmonia quando associamos tratamentos. Atuamos nos quatro pilares do rejuvenescimento, melhorando as rugas dinâ-
micas com a aplicação do botox, dando volume com ácido hialurônico quando necessário e melhorando a qualidade da pele com laser, por exemplo, além de estimular a produção de colágeno com os bioestimuladores. O procedimento de harmonização facial tem sido muito falado hoje em dia na mídia, o que você recomenda para que esse tratamento surta o efeito desejado? A harmonização facial engloba a combinação de vários tratamentos atuando nos pilares do rejuvenescimento para que surta o resultado desejado e de forma natural e constante. A harmonia real existe quando conseguimos atuar na melhora da qualidade da pele, melhora das rugas que aparecem por vício de expressão, também estimulando a produção de colágeno e realizando o preenchimento em áreas específicas. Ou seja,
Qualquer tratamento médico requer uma relação de confiança com o profissional que irá realizá-lo. Especialmente no segmento de estética, que envolve questões, não só de saúde, mas de autoestima e autoconfiança das pessoas. Recentemente vimos na mídia casos de profissionais pouco ou nada qualificados executando procedimentos estéticos que acabaram por causar grandes transtornos nos pacientes. Em que os pacientes devem ficar atentos quando se dispõem a passar por algum procedimento dessa natureza? Quais as vantagens de realizar procedimentos estéticos com uma médica especialista? Idealmente a expertise do profissional escolhido. Outro ponto importante é a informação sobre o produto que está sendo utilizado. Além de ser fácil observar que boa parte dos profissionais que não são da área não se atualizam, muitas vezes fazendo algum curso rápido e seguindo aquele mesmo padrão durante anos. Enquanto parte dos dermatologistas estão constantemente se atualizando. Ocorre que a dermatologia lá fora está indo para um caminho totalmente
Além do seu talento médico para os tratamentos, você também é conhecida pelo excelente relacionamento com as clientes. Essa boa relação ajuda no momento das escolhas sobre os procedimentos estéticos a serem realizados? Sem dúvidas! Há sempre uma troca. Meus pacientes confiam no meu trabalho e eu ganho amigos com isso. Acredito que, além do senso estético, temos que ter o cuidado de saber exatamente os valores, gostos e o real desejo do paciente, e só conseguimos isso através de uma boa avaliação e também de um bom relacionamento. Os cuidados com a pele não acabam em um procedimento. O ideal é fazermos um gerenciamento daquele que é o maior órgão do corpo humano, a pele. E, por isso, recomendo sempre um planejamento anual, procedimentos feitos de maneira mais gradativa, mas de forma constante. Sem necessidade de grandes transformações em curto prazo de tempo. Só assim conseguimos fazer a manutenção da beleza do paciente de maneira cautelosa e um gerenciamento da pele eficaz ao longo do tempo. E ainda tem a vantagem do planejamento financeiro, pois o paciente consegue diluir o tratamento ao passar do ano, além de conquistar os resultados de maneira mais natural. Vivemos tempos em que a presença nas redes sociais faz-se imprescindível. É assim que serviços são divulgados e que pacientes tomam conhecimento das possibilidades. Sua presença nas redes sociais está cada vez mais forte. Acredita que essa ferramenta é uma aliada? A rede social nos trouxe para um cenário de mais proximidade. Hoje o paciente consegue acompanhar mais de perto os procedimentos, seus resultados e tem a informação na ponta dos dedos. Através do Instagram consigo mostrar meu trabalho, um pouco da minha vida e interagir com as pessoas de forma leve e verdadeira.
Consultório: Edifício Platinum, nº 500/401, Pelinca Fixo: (22) 3233-2464 | WhatsApp ou Cel.: (22) 99227-1894 e-mail: contato@oliviaassed.com | Instagram: @oliviaassed_dermato
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O que é jejum intermitente?
O
jejum intermitente tem sido bastante discutido ultimamente na Internet e vem gerando muita polêmica, justamente por ser uma nova “moda”. Mas, muito além de ser o assunto do momento, é uma prática válida e que deveria fazer parte da vida de muitas pessoas atualmente. Por ser um assunto popularmente novo, muitos mitos foram gerados, mas já digo aqui que os argumentos a favor deste estilo de vida vêm de estudos sérios e especialistas que investigam a fundo a questão. Em 2016 Yoshinori Ohsumi ganhou o prêmio Nobel de Medicina, seu estudo comprovou que a restrição alimentar auxilia na renovação celular, ou seja, ajuda na limpeza interna do organismo. É importante salientar aqui primeiramente que jejum intermitente não é dieta, é justamente o oposto, é o ato de não comer por um determinados períodos de tempo. São períodos nos quais você fica sem comer, “pulando”, assim, algumas refeições de forma planejada e orientada por um profissional especializado. O jejum pode ser de 12h, 16h, 18h e até 24h.
Quais os Benefícios do jejum intermitente?
O jejum é um método de cura e limpeza já muito antigo, o que acontece é que os hábitos modernos nos distanciaram dessa prática, e hoje muitos desinformados entendem como algo maléfico à saúde. Mas, na verdade, nosso corpo por milhares de anos foi adaptado para ficar longos períodos sem alimentação.
Como fazer jejum?
O jejum pode parecer algo quase impossível de fazer para muitas pessoas. Mas, calma! É preciso estar preparado física e psicologicamente previamente para iniciar o processo. É sempre bom fazer uma progressão. Primeiro de tudo você deve ter alimentação balanceada, dessa forma será mais fácil a implementação do jejum em sua rotina.
Existem quatro principais protocolos para o jejum intermitente
Vamos aos principais benefícios à saúde na prática: Renovação celular: causa a chamada autofagia, que é um mecanismo de autolimpeza e renovação das células do corpo; Produção de HGH: o aumento do hormônio do crescimento no corpo ajuda na queima de gordura;
Diminuição da insulina: durante o jejum caem drasticamente os níveis de insulina no sangue; Saúde mental: aumento da proteína BDNF no cérebro e melhora a saúde cerebral;
Longevidade: aumento da expectativa de vida das células; Emagrecimento: é uma ótima opção para perder peso e diminuir gordura visceral;
O primeiro para começar acostumando o corpo é de 12 horas. Por exemplo, você janta até as 20h e come somente no outro dia às 8h da manhã. O segundo é 16h/8h, ou seja, é você ficar 16 horas sem comer e comer numa janela de 8 horas. Por exemplo, você janta às 20h e só come a partir das 12h do outro dia, come normalmente até as 20h, concentrando sua alimentação diária nesse período de 8h. O terceiro é de 18 horas e o quarto de 24 horas. O protocolo escolhido varia para cada indivíduo, e lembre-se de SEMPRE ter o acompanhamento de um especialista.
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Saúde
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Feridas podem ser sinal de câncer de boca Fotos: Divulgação
Dentista ainda alerta para a proteção dos lábios e cuidados com a higiene
A prevenção é o melhor remédio "Se você reparou alguma mudança na sua cavidade oral, no seu lábio, na bochecha ou nas gengivas, é importante entrar em contato com o seu dentista ou com o seu médico. Muitas vezes, não aparecem feridas e sim nódulos no pescoço, que popularmente chamamos de ínguas. São os nossos linfonodos. O nosso sistema linfático dá um alerta que ali tem algum problema, alguma infecção. Muitas vezes, esses linfonodos podem sim estar associados a alguma questão dental no canal, mas também é um fator para procurar um profissional. Podem surgir também manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, principalmente na lateral da língua. Outro sintoma é a rouquidão que não passa. São sinais de câncer de boca que precisam ser tratados", pontua Mariana Estefan.
Letícia Nunes Você cuida bem da sua boca e dos seus dentes? Além das famosas cáries e problemas dentais, a cavidade oral é uma região que pode ser acometida pelo câncer bucal. O problema, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), atinge normalmente pacientes do sexo masculino, na faixa-etária acima dos 40 anos. A última estimativa do órgão para novos casos da doença atingiu o índice de 15 mil, sendo 11 mil somente em homens e 4 mil em mulheres. Hábitos que podem ser chamados de comuns para alguns pessoas são potencialmente danosos e trazem riscos à saúde. A cirurgiã dentista, Mariana Estefan, explica que trata-se de um tipo de câncer que acomete os lábios e a cavidade oral, incluindo língua, o palato (famoso céu da boca), as gengivas e as mucosas. "É o tumor localizado na cavidade oral e nos lábios, que se manifesta, na maioria das vezes, através de uma ferida na boca, geralmente
Bons hábitos | A cirurgiã dentista Mariana Estefan orienta a manter a higiene oral e observar gengivas e mucosas
parecida com uma afta, que na verdade é uma úlcera, indolor e que leva mais de 15 dias para cicatrizar. Quando temos uma afta, normalmente, ela tem um tempo de cicatrização e depois some. Já a ferida que é do câncer não cicatriza, pode doer ou não e pode sangrar ou não. Ao invés de diminuir, ela vai aumentando. A doença tem vários estágios e na fase mais grave pode levar a perdas funcionais ou a cirurgias ressectivas, que interferem em parte da boca. Quando o diagnóstico é feito em estágio inicial pode-se tratar com cirurgia ou em alguns casos com radioterapia e quimioterapia", frisa. Segundo a dentista, na região Sudeste, o câncer bucal é o
Câncer | A cavidade bucal sem cuidados pode desenvolver tumores
quarto tipo de tumor que mais acomete homens, por isso que os dados mostram um índice maior relacionado a este público. Mariana ainda comenta que já encaminhou alguns pacientes para realizarem exames com suspeita deste tipo de câncer, mas todos os resultados foram negativos. "O cirurgião
dentista tem um papel imprescindível no diagnóstico precoce. É muito importante que os pacientes conversem com o profissional e relatem que está acontecendo algo de errado na cavidade oral", diz. Causas A cirurgiã dentista ainda de-
talha as principais causas do câncer bucal: o tabagismo e o consumo regular de bebida alcoólica. A associação dos dois fatores potencializa as possibilidades do surgimento da doença. Além disto, o Inca também relaciona o excesso de gordura corporal, a exposição a algumas substâncias como óleo de corte, amianto, poeira de madeira, poeira de couro, poeira de cimento, de cereais, têxtil e couro, amianto, formaldeído, sílica, fuligem de carvão, solventes orgânicos e agrotóxico, como pontos associados ao desenvolvimento de câncer de boca. A infecção pelo vírus HPV está ligada a alguns casos de câncer de orofaringe. "Precisamos também alertar para a exposição solar, que é um fator que desencadeia o câncer de lábios. Geralmente, os pescadores e quem trabalha rotineiramente no
sol tem maior predisposição. Percebo ainda um risco para quem pratica esportes ao ar livre, principalmente o ciclismo. É preciso proteger os lábios", cita. Frequência no dentista A recomendação da especialista é que os pacientes procurem um profissional cirurgião dentista a cada seis meses, a fim de prevenir qualquer tipo de problema na cavidade oral. "Às vezes, as pessoas esperam surgir um problema para ir ao consultório. O interessante é trabalhar na prevenção, pois quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores são as chances de resolver. O câncer de boca tem cura, principalmente, quando diagnosticado precocemente. Mantenha uma alimentação saudável e hábitos de higiene bucal para evitar estes e outros problemas", argumenta.
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Fotos: Arquivos do colunista
Eu tenho a força!
Os saudosos fãs de He-Man, febre nos anos 1980, podem respirar aliviados. A nova série "Masters of the Universe: Revelation" já tem data marcada para estrear na Netflix. No dia 23 de julho, a parte 1 da série com cinco episódios estará disponível na plataforma, retomando a história dos clássicos personagens exatamente do ponto onde parou. Para celebrar o retorno da animação nostálgica, os bonecos de ação dos personagens, tão queridinhos pelos colecionadores, também serão relançados em nova roupagem pela Mattel. Ao todo, serão seis bonecos articulados com direito a um He-Man com espada e escudo e o Gato Guerreiro com armadura e capacete.
Sempre querida a amiga Beth de Castro
Linda por dentro e por fora!, minha querida Jô Malta Dutra
Vaquinha da educação
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está lançando uma vaquinha na Internet para arrecadar dinheiro e reformar o prédio da Reitoria, na Ilha do Fundão, Zona Norte, que foi atingido por incêndio no mês de abril. Projetado em 1957, o edifício Jorge Machado Moreira já foi considerado um ícone da arquitetura e símbolo de elegância e modernidade. Naquela época, chegou a conquistar o primeiro lugar na Exposição Internacional de Arquitetura, em São Paulo, na categoria prédios públicos. A Reitoria da UFRJ comunicou que o Governo Federal liberou R$ 152 milhões para a instituição de ensino. Mesmo assim, a previsão é de que, com esses recursos, a universidade só consiga funcionar até setembro. Antes, havia risco de fechamento em julho. Um levantamento do portal de notícias “G1” mostrou que em 11 anos o orçamento do Ministério da Educação para as universidades federais caiu 37%.
Amigão querido e muito especial: Dimitri Vianna foi o primeiro Gato Manda Ver de toda minha história de trabalho, no ano 2000! #recordareviver #amigosparasempre
Sertanejo em alta
Sempre querida a amiga Verinha Cardoso de Melo Muito querida mesmo! Michelle Félix
Um time no treino para um shake, meu man Gabriel Bense #teampaparazzi
Felipe Araújo gravou no domingo passado seu novo DVD, "Check", no Palácio de Cristal, em Uberlândia. Gusttavo Lima e Bruno & Marrone foram os convidados da noite. O sertanejo quis resgatar a máxima do “quem sabe faz ao vivo”, por isso o projeto audiovisual, que tem lançamento previsto para o dia 18 de junho, não terá modelagens de estúdio. O nome da faixa título do DVD, Check, é uma referência aos desafios do TikTok e traz em sua letra diversas palavras do meio digital para falar sobre conexão. No total, o álbum será composto por 12 músicas inéditas. Uma delas leva o nome do colunista Léo Dias.
Última temporada
Em ritmo de níver em Paraty, Karla e Jayme Juncá #teampaparazzi
Meu mano querido Jóber Brito
Linda buziando! Gisela Sarmet #teampaparazzi
Camarada 100%! Ivan Bernardes
A temporada final da série mais aclamada da Netflix, "La Casa de Papel", ganhou data de estreia. Dividida em dois volumes de cinco episódios, os primeiros capítulos da última leva chega primeiro em 3 de setembro, enquanto os demais chegam em 3 de dezembro deste ano. La Casa de Papel mostra um grupo de desconhecidos que se reúne e organiza um assalto à Casa da Moeda da Espanha. A terceira temporada mostrou os integrantes aproveitando os frutos do roubo até que a prisão de um dos assaltantes obriga os ladrões a se juntarem mais uma vez para roubar o Banco Central da Espanha. Na Parte 4, eles lidam com o caos criado por esse segundo assalto. Com certeza a mais esperada de 2021.
Liberação dos cassinos no RJ
O novo marco regulatório dos cassinos está para ser votado. O tema voltou a ser debatido na Câmara, e com a nova presidência desta Casa e do Senado, há expectativa de que esses projetos sejam analisados como forma de aquecer a economia. Só no Rio de Janeiro, com um resort integrado no Porto Maravilha, a estimativa é que um empreendimento desse tipo poderia trazer cerca de US$ 10 bilhões (R$ 53 bilhões) em investimentos, ou seja, uma das soluções para o Rio de Janeiro voltar. Você já tem uma opinião formada?
Dois chefes feras! Otávio Rodrigues Jr. e Claude Troisgros
Prata da Casa
Tassiana Oliveira, linda inteira e pela metade!
Lucas Souza curtindo o solzão de Arraial #teampaparazzi
Amigão querido Igor Duarte na vibe de Lumiar
A cantora Thalia, a eterna Maria do Bairro, acaba de lançar seu novo álbum, DesAMORfossis. O projeto conta com duas faixas com composição e produção musical do brasileiro Rafinha RSQ: o reggaeton "Cancelado" e o bachatrap "Por Qué é". É uma mistura de ritmos brasileiros com a bachata. Pra quem não sabe, Rafinha, ou Dandão, como ele era conhecido antigamente como integrante da extinta banda Emosamba, é um grande amigo que tenho até os dias de hoje. Rafinha já se tornou consagrado por composições de - Anitta, Kevinho, Dilsinho, Matheus & Kauan, Ferrugem, Simone & Simaria e Léo Santa, que inclusive é amigo particular do cantor por ter sido integrante do grupo que Léo era vocalista, o Parangolé. Sucesso, meu amigo!
Lascado?
Casal top! Jaline Acruche e Lula Casal muito especial! Layla Abdu e Vinícius Corrêa Sampaio
Juliana Siqueira, a querida do pedal!
O ex-BBB Gilberto Nogueira ou Gil do Vigor estreou uma campanha publicitária para o banco Santander domingo passado, que já pode ser considerada um sucesso total! Com uma única inserção, um comercial de 47 segundos, o economista rendeu 40 mil pré-cadastros na plataforma financeira Open Banking em cerca de 12 horas. "O Brasil tá lascado" e o bolso dele jamais!
Foto: Silvana Rust
CDL de Campos comemora 58 anos de uma trajetória cheia de lutas e conquistas Mariane Pessanha Fundada no dia 30 de maio de 1963, a Câmara de Dirigentes de Campos (CDL) completa nesta segunda-feira (31) 58 anos de existência. Por causa da pandemia, a comemoração vai ficar restrita apenas a um café da manhã, para poucos convidados, e com a presença do bispo Roberto Francisco Ferrería Paz, que vai benzer as instalações. Mas, se a comemoração é pequena por causa da Covid-19, a história da CDL é gigante, com uma trajetória recheada de lutas em prol da comunidade e dos lojistas. E o que não falta é história para contar. O empresário Murillo Dieguez faz parte da segunda geração da família a integrar a CDL. O pai dele, Alfredo Dieguez, foi o fundador da entidade e o tio, Renato Faria, o primeiro presidente. Hoje, o sobrinho dele e neto do fundador, Alfredo Siqueira Dieguez, é o atual diretor do departamento institucional e representa a terceira geração da família na CDL. Murillo conta que um dos momentos mais importantes da Câmara foi a liberação do funcionamento do comércio para após às 18h em datas festivas como o Natal. Outra conquista marcante foi a retirada dos camelôs do Centro da cidade e ainda a liberação do Cais da Lapa para estacionamento. Outros marcos importantes foram a vinda do então governador do Estado do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, que lançou o gasoduto e ainda o início da municipalização do parque industrial da Codin. “Sem dúvida, fazer parte da CDL é uma alegria e motivo de muito orgulho. Já integrei a presidência e participei de muitas lutas. São mais de 50 anos enfrentando crises e tentando encontrar soluções que possam amenizar as dificuldades da comunidade e também dos nossos lojistas”, orgulha-se Murillo. Redução de impostos e pandemia Presidente atual da CDL, o empresário José Francisco Rodrigues diz que a luta mais marcante da CDL nesses 58 anos de existência é estar sempre ao lado dos comerciantes. Hoje, a CDL está presente na luta com os empresários para que o novo decreto da prefeitura, aumentando o valor de vários impostos, seja revisto. “Na se-
Câmara repleta de histórias Uma
Murillo Dieguez | Empresário faz parte da segunda geração na Câmara mana passada a CDL conseguiu que o decreto não fosse votado pela Câmara de Vereadores para que seja discutido antes com as entidades de classe e, juntos, possamos encontrar uma solução menos onerosa para todos”, diz o presidente. José Francisco ressalta que a pandemia tem sido uma das grandes
José Francisco | Presidente ressalta: "estamos vivendo novos dias"
dificuldades enfrentadas pelos lojistas. “Hoje, estamos reaprendendo a conviver com os novos protocolos e também com uma novidade que é a venda por delivery. Antes do coronavírus era muito raro uma loja de roupas, por exemplo, fazer vendas pela Internet. Agora, é algo que nenhum empresário pode ignorar. Estamos
vivendo novos dias”, explica José Francisco. Segunda Casa Carioca, o superintendente da CDL, Nilton Miranda da Silva, veio para Campos na década de 80 para trabalhar em um banco. Em 1990 se aposentou e foi para a CDL, onde continua
Instituição | Criação da CDL é considerada um marco para os empresários campistas
até hoje. Pouco mais de três décadas depois, ele diz que não consegue se imaginar longe do trabalho. “Aqui é a minha casa, não sei ser feliz longe daqui”, diz Miranda. Para ele, um dos momentos mais marcantes nesses 31 anos em que esteve na Câmara foi a questão do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), que foi emitido pela prefeitura com um valor muito alto e, graças à luta e mobilização da CDL, na época, os carnês foram anulados e outros com o valor corrigido foram emitidos. Miranda lembra, ainda, de uma grande emoção, enquanto superintendente da Câmara, quando as olimpíadas foram realizadas no Brasil e ele foi convidado para carregar a tocha olímpica. “Ao longo de todo esse tempo, são muitas as histórias. A luta é diária,” resume Miranda. Quem também enxerga a CDL como uma extensão da própria casa é o vice-presidente da Casa, Edvar Júnior. Filho de um dos antigos presidentes da CDL, Edvar Chagas, que ocupou vários cargos na entidade, ele diz que a Câmara de Dirigentes Lojistas é como uma irmã mais velha. “Meu pai sempre teve um companheirismo, uma ligação muito forte com a CDL e não dá nem para ter ciúmes porque tinha uma cumplicidade, um companheirismo, uma ligação tão forte com a CDL que eu tive que me associar, ela veio para minha família e faz parte do crescimento. Já fui diretor e hoje estou como vice-presidente. Hoje, incorporo a casa como uma continuidade de todo legado que meu pai deixou”, finaliza Edvar.
CDL JOVEM Um dos braços importantes da Câmara é a CDL Jovem, que na semana passada participou de uma campanha nacional que foi o “Dia Livre sem Impostos”, quando os lojistas comercializaram produtos com descontos de até 70%. De acordo com o vice-presidente da CDL Jovem, Ártur Sá, é gratificante para os jovens empreendedores do município ocupar um espaço tão importante em uma casa com o peso da CDL, seja na participação ativa na história do município ou em questões políticas, sociais e, principalmente, do interesse e fortalecimento do comércio campista. “Estar como vice-presidente da CDL Jovem e ter uma cadeira na diretoria da CDL Campos mostra o quanto essa entidade se preocupa na renovação da sua força de trabalho e na perpetuação da sua história. Com os pilares da inovação, empreendedorismo e responsabilidade social, a CDL Jovem se destaca como um braço importante da casa, além de uma forma de agregar e atrair mais jovens empresários ao associativismo de classes”, diz Ártur.
Ártur Sá| Vice-presidente da CDL Jovem fala da importância de jovens empreendedores na entidade
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@priscylabezerra
MODA
APOSTA CERTA JEANS + BRANCO
É o clássico e “básico chique”, não tem erro. Seja com tênis, sapatilhas ou até mesmo com um salto poderoso.. jeans + branco é infalível! Inspirem-se !
Com acessorios certos Mais solto
Mega alto e com Max bolsa
Com mocassim Bem detonado e salto fino Pitada de cor
CRM 52-815861
Com sapatilhas
BELEZA
LASER FRACIONADO: DESCUBRA SE É PARA VOCÊ A tecnologia de laser fracionado relaciona-se à emissão dos raios em pequenas colunas com áreas de pele sã ao redor. O fracionamento dos raios torna o tempo de recuperação menor e o procedimento mais seguro. O laser atua na superfície da pele tratando manchas, poros, cicatrizes e imperfeições. Na profundidade, as pequenas colunas geram estímulo para proliferação de colágeno. Indicações:• Rugas, • Manchas solares,• Cicatrizes de acne e cirúrgicas, • Estrias antigas, • Redução de poros,• Melhora do tônus da pele. Pode ser utilizado na face e em áreas extrafaciais, como: pescoço, colo, abdômen, braços, coxas. Realiza-se o preparo da pele com creme prescrito pelo dermatologista, 2-4 semanas antes do procedimento. É importante evitar exposição solar antes e após o procedimento, sendo indispensável o uso de filtro solar. Durante e após o procedimen- Paula Marsicano to, o paciente pode sentir sensação de queimação. Compressas frias e alguns produtos são indicados para aliviar o Dermatologia Integrada desconforto depois do procedimento. A pele permanece avermelhada por cerca de 5-7 dias. Após esse período, formam-se pequenas casquinhas escurecidas que descamam em torno de 7 dias na face e 14 dias em áreas extrafaciais. O Rua Voluntários da Pátria 500 sala 108 tempo de recuperação irá depender do local de aplicação e da indicação de tratamento. Em torno de 7 -10 dias na face Ed. Platinum Tel: 22 3026-1819 e 14 - 21 dias em áreas extrafaciais. A indicação de tratamento também determinará o número de sessões necessárias @paulamarsicano e o intervalo entre elas, em média 4 – 6 semanas.
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Reviver...Reviver... Elmar Martins é o nosso Personas de hoje. Filho ilustre da educadora Maria da Conceição Rodrigues Martins e do advogado Miguel Martins do Rosário. Elmar não sentia dúvida quanto à escolha da carreira profissional, pois desde criança ouvia do pai incontáveis histórias de sucesso das audiências de que participava.
Recebendo os amigos Ronaldo Machado e Renato Marion de Aquino na Elmar com a mãe Maria da Conceição Chácara da rua Jorge Jacyntho Rodrigues Martins
Na adolescência, teve oportunidade de dividir conhecimento com colegas no Colégio São Salvador: Renato Aquino, Geraldo Machado, Vilmar Rangel, Joel Ferreira Melo e Amaro Gimenes. O científico foi cursado no Liceu e, em seguida, prestou vestibular para UERJ, na área de Direito. Realizou seu primeiro sonho, tornou-se Bacharel em Direito. Começou a advogar e a lecionar História Contemporânea na Faculdade de Filosofia de Campos, substituindo o professor Aldano Sellos de Barros. Foi professor na Faculdade de Direito de Campos, no Liceu de Humanidades de Campos e no Ginásio Saldanha da Gama. A convite do amigo e jornalista Hervê Salgado Rodrigues, foi articulista do Jornal A Notícia.
Com a filha Olenka participando do Congresso Internacional da Defensoria Publica no Rio de Janeiro
Em 2018 em encontro da turma do Liceu oferecido por Maria Lúcia e Marcelo Fernandes
Recebendo na Câmara Municipal de Campos a placa José do Patrocínio
candinhovasconcellos@gmail.com
Elmar e Marli se deliciando em um show de Fado em Portugal
Elmar Martins turistando na Praça Osório em Curitiba. Local de feiras e eventos
Com o Defensor Público Thiago Abud no lançamento do livro “Entre Putas, Ratos & Juízes.
Na roda de amigos em comum, conheceu a mineira Marli, com quem se casou e tornaram-se pais de Olenka, Layla e Elmar Silva Martins. A sede por aprofundar cada vez mais nos estudos não parou. Nas horas vagas, era comum encontrá-lo com livros abertos. Uma rotina incansável! Projetava ocupar uma cadeira na defensoria pública. Teve o privilégio de participar do primeiro concurso no Brasil. O Estado do Rio de Janeiro foi pioneiro na época, década de 70. Aprovadíssimo, Elmar sentiu-se de alma lavada, realizado. Em suas veias corria o desejo de ajudar o próximo, notoriamente, os que não podiam arcar com os honorários advocatícios.
Passeio de barco na praia dos Carneiros em Pernambuco
Elmar emoldurado por membros da Academia Campista Elmar com o neto Miguel. de Letras: Beth Araujo, Sandra França Vianna, Harmonia Gimenes, Angela Sarmet, Heloísa Crespo e Helinho Coelho Diz ser sua cópia fiel
Discursando na condição de presidente da Academia Campista de Letras
Elmar e Marli no casamento E desde então, todo 19 de maio, ele da filha Layla na Praia dos celebrava sua profissão, data mar- Carneiros em Pernambuco cada pelo Dia do Defensor Público. Esse cargo apresenta como funções principais: prestar orientação jurídica, exercer a defesa dos necessitados em todos os graus, buscar uma solução extrajudicial por meio de uma mediação ou conciliação diante dos conflitos. Promover a difusão e conscientização dos direitos humanos, da cidadania e do ordenamento jurídico é, também, função da Defensoria Pública. Segundo Elmar Martins, o dia a dia de um defensor público é intenso e requer total dedicação à profissão. Tem de gostar do cheiro do povo, tem de amar trabalhar. É necessário atender com dedicação, presteza, gentileza, fazendo com que aquele assistido que chegue com o coração aflito possa se sentir seguro e, realmente, acolhido pelo Estado na pessoa da defensoria pública.
Com o amigo Luiz Carlos Pontes França
Glaucia e Levi Quaresma com Elmar na inauguração da sala Com a Dra. Elielze Tavares, que leva o seu nome na OABRodrigo Tavares e o genro Rafael Campos
Transbordando felicidade na posse da filha Olenka como Defensora Publica do Estado do Paraná
Com brilho nos olhos diz que a Defensoria Pública é o maior escritório de advocacia do mundo. Sua plena dedicação ao trabalho rendeu-lhe promoção para Defensor Público no Tribunal de Alçada. Foi diretor, durante 3 anos, do único presídio de Campos, na época; Instituto Presídio Norte do Estado, adquirindo profunda experiência no conhecimento do sistema penitenciário de todo o Estado do Rio. Aposentado, ele e Marli estão morando em Curitiba, desde o início da pandemia. “A vida está melhor do que mereço. Dou muita importância ao que eu possuo. Se fosse dar importância ao que me falta, eu só reclamaria, não viveria.” Elmar Martins: Uma lição de vida!
No casamento do filho Elmarzinho
Marli e Elmar com o neto Rafael
No casamento da filha Olenka
Ao lado de Marli, filhos, genros e netos na comemoração Se atualizando nas redes sociais dos seus 80 anos
Brindando a chegada de mais um Ano Novo
Visitando o maior orquidário de Curitiba
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RAPIDINHAS l Chegou esta semana o príncipe Benjamin para Lucas Waked e Thays Nogueira Morais Waked. Edmundo Waked e Rosana são avós de primeira viagem e estão curtindo muito o netinho lindo. l Nasceu também esta semana uma bonequinha chamada Isis para Dudu Pedra e Manoela Rabello. Valéria e Eduardo Pedra estreando de avós também. l Ana Helena e Ralff Boeschenstein escolheram Búzios para comemorar seus 35 anos de casados em ritmo de lua de mel. l Ariuza Kury Izar, agora que tomou a segunda dose da vacina, está sendo um alívio para os filhos e amigos. Mesmo assim ela ainda vai permanecer por Atafona em sua casa que adora. l Mara e Bruno Robaina curtiram os ares cariocas no último final de semana. l Carol Aguiar recebeu para lanche os sobrinhos em sua casa atafonense. l Salvador Marques teve seu face hackeado onde colocaram postagens deselegantes. Mas, avisado pelos amigos, tudo voltou ao normal. Um absurdo! NIVER Os parabéns de hoje vão para Glycia Pereira Pinto, Fabiana Andrade e Ana Medina. Amanhã para Lalinha Paes, Mariana Brum Venâncio, Juliana Mendonça, Rosane Tavares Rodrigues, Ana Carla Ribeiro Dias Pinto e Fátima Braga. Terça-feira para Fábio Barbosa, Gisele Terra, Dênis Souza Borges, Carlinhos Aguiar, Rachell Rosa, Maria Fernanda Attye, Fernanda Sepulvida, Camilla Quintanilha, Ana Sousa, Fábio Barbosa e minha prima Marise Scapin. Quarta-feira para Flávia Farah, Moisés Batista, Arlinda Miranda, Anderson Faria do Nascimento, Emílio Ferreira e Marilene Campos. Quinta-feira para Alcinéa Lima, Michelle Dinelli, Pedro Nicholas Paes, Laura Mesquita, Cândida Vasconcellos, Ana Beatriz Basílio Maciel e Luís Saramago. Sexta-feira para Camilla Riscado, César Ronald, Cássia Assis Rangel Mello, Soraya Corrêa Crispim e Rafael Gomes. Sábado para Iza Vasconcelos, André Correia Maria Lúcia Bittencourt, Verônica Tavares, Fernando Antônio Chalita Ribeiro, Rodrigo Menezes, Leandra Machado, Gisella Terra, Fátima Vidal Paes, Luciana Caiado, Leandra Kvalsund e Joel Leal Ferreira. Da coluna os votos de muita saúde e felicidades para todos. SE LIGUEM Nos dias de hoje, em que o celular é usado quase o dia inteiro, foquem nos exercícios de pescoço, que devem fazer parte da rotina. Tentem fazer pausas a cada 40 minutos. Segurar o celular na altura dos olhos. Sentado, usar um apoio e manter a coluna ereta e aprendam a fazer exercícios de relaxamento da musculatura de ombros e pescoço. Alongamento também é muito bom e melhore a postura para aliviar tensões musculares em função do uso excessivo de smartphones.
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“Quando você pensar em desistir, lembre-se do que te fez começar.”
Bonitas descendentes de libaneses Maria, Sílvia e Isabela Bussade e também Julienne Assed Todo o charme e elegância de Lia Mírian Aquino Cruz na sua casa Casamento nos EUA: Gustavo Manhães Gicovate e sua esposa Melina com as filhas Lara e Luna e os noivos Amanda e Arthur Gicovate, após a cerimônia em Orlando onde moram. O noivo também é filho de Gustavo.
A aniversariante de quinta-feira Alcinéa Lima com seus amores Jorge Margen e a neta Luísa Lima Lopes Duarte Amor sem fim: Tânia Teixeira com as filhas Tatiana Lowndes e Thais Assed, os netos Lorenzo, Antônia e Maria Sofia.
Eugênio Moraes e sua amada Iza Vasconcelos, a aniversariante de sábado
Os parabéns de amanhã são para Fátima Braga
Rosana Venâncio Waked com o netinho Benjamin e o filho Lucas
Cristina Venâncio e sua netinha Jully
Casamento lindo de Thayverson Oliveira Beyruth e Sarah Paixão Beyruth
Emilson Anselme e Flávia Farah que faz aniversário na quarta-feira
Gilza Câncio com sua neta aniversariante de sexta-feira Camilla Riscado
Bruna Brum e sua filha Mariana, que faz niver amanhã
A aniversariante de terça-feira Camilla Quintanilha com o marido Maykson Araújo, as filhas Lohren, Cléo e Liz e Thor na barriga.
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Laura Braz com todo charme e elegância em recente ensaio de lançamento da nova coleção Sclub
Cultura
Izabella Mota para as lentes de Ricardo Bueno
A secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio, Danielle Barros, vai visitar Quissamã na próxima segunda-feira (31). Na agenda, ela e a prefeita Fátima Pacheco vão dialogar sobre possíveis parcerias para o setor no município, considerado a "Capital Cultural da Costa do Sol". Após a reunião, Danielle e sua equipe vão visitar alguns pontos culturais da cidade, como a Fazenda Machadinha, Sobradinho e o Museu Casa Quissamã, que está passando por uma obra de restauração. Danielle Barros tem cumprido agenda em diversos municípios do Estado. Recentemente, no Norte Fluminense, ela também visitou Campos, onde conheceu diversos equipamentos culturais. Há também compromissos marcados em Pádua e Miracema nos próximos dias.
N
a última quinta-feira, 27, eu tive o privilegio de participar da inauguração do mais novo point da cidade, a Império Hamburgueria, que, além de um cardápio de burges super variado, também oferece açaí e uma infinidade de drinks. De maneira bem despretensiosa, mas com muitos sonhos e amor envolvido. Com muito suor, garra e força, o casal Rodrigo Barbosa e Milena Dodde prometem revolucionar o mercado com produtos de alta qualidade, bom preço e atendimento de excelência. A Império já está com as portas abertas, na Av. Pelinca, n° 345. Eu já faço parte dessa história, a gente se encontra na #ImpérioHamburgueria!
Desabafo A
A nutri Natália Muniz curtindo a serra imperial
empresária e influenciadora Priscila Santos, que recentemente inagurou em Campos mais uma filial de sua empresa Rebocar Veículos, usou seu Instagram para revelar que vem sofrendo há algum tempo uma série de ameças de figuras conhecidas do setor de leilões e reboques no Estado do Rio. "Não aceitam o fato de eu ser mulher, ser negra, ter vindo de outro estado, em um ramo totalmente machista", relatou Priscila em seus stories. "Desde que comecei a atuar no Rio, já enfrentei muitas perseguições, coações, ameaças. A gente so apanha, mas tem uma hora que a gente cansa. Não há vitória sem luta", completou a empresária.
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GENTE BACANA QUE É BOM VER POR AÍ ESTRELA
A linda Vivi Lima fez 18 anos e comemorou de forma bacana e sem aglomerações. Com a mãe Fabiana e um pequeno grupo de amigas brindaram no interior de uma limousine com música, drinks e petiscos no melhor estilo feliz idade.
ARTES
A talentosa Marina Chebabe, filha de Xily Chebabe e Murilo Andrade, é uma artista de mão cheia. Isso a coluna já tinha revelado em outrora, quando contou sobre sua arte em desenhar jóias com peças de muito estilo e sofisticação. Mas de uns tempos pra cá está cada vez mais apaixonada pelas artes plásticas. Suas telas de encantar vão estar em exposição no dia 09 de junho em Vitória, onde mora, mas Campos também já age uma mostra de seu talento por cá.
MODA
A Fatextil faz a primeira peça de moda com carbono negativo. É uma novidade na indústria da moda com a ajuda da portuguesa Fatextil que a marca britânica Sheep Inc acaba de lançar. Trata-se de um hoodie fabricado 100% biodegradável, mostrando que pode haver um futuro onde o design convive em harmonia com a natureza.
CAFOFO
Álbum de família: Vânia e Dedé Rodrigues comemorando Bodas de Ouro em família, com os filhos Felipe, Rachel, Laura e Guilherme na missa em Ação de Graças, na Aliança Eterna.
LUTO
As notícias de luto não cessam e a tristeza aumenta com esse monte de gente querida que vai fazer tanta falta. Esta semana o baque foi o falecimento do artista plástico João de Oliveira, o querido João dos Índios, deixando meia Campos entristecida. João ganhou fama e poder ao imortalizar com tintas e pincéis índios em telões imensos, de uma forma inigualável pelo Brasil e mundo afora. A marca de sua arte está espalhada por aí, porque são obras de um estilo tão diferenciado e forte, que espaços mais disputados, galerias e museus os querem pela eternidade. Uma ausência enorme. Os sentimentos da coluna à mulher Cláudia Souza e ao filho Uno de Oliveira. Na foto João com o mestre das artes da Rede Globo, Hans Donner, em Campos.
O jornalista David Massena, ator, colunista social e homem de cultura e arte na cidade de Friburgo, com sua obra prima em mãos, o livro Zuzu, que de forma ilustrativa homenageia a estilista Zuzu Angel no tema de sua história.
Suzana Lisboa está de novo endereço. Acabou de se mudar com o pai Franklin Lisboa para um antigo casarão da família no Flamboyant, que estava passando por reformas. São da vizinhança de Cicinha Chagas, amigos de velhos tempos.
CAFÉ COM CONVERSA
O Dj, apresentador de programa, videomaker,... Júlio Cossolosso, Gente boa toda vida.
FIM DE SEMANA
Roberta e Raphael Thuin passam o fim de semana em Lagoa de Cima com a família, em casa com vista para aquelas águas e vista de encantar. Receberão alguns poucos amigos para momentos de lazer, descontração e boa mesa.
A fisioterapeuta Alessandra Vasconcellos, que também é formada em Coach Ontológica, foi convidada e aceitou falar sobre o tema "Com Que Lente Você Está Enxergando o Mundo" para lançar o projeto "Café Com Conversa" do Vip's Center Shopping. Foram minutos preciosos de interação e boa conversa entre lojistas do lugar de moda e consumo. Larissa Pitta, Patrícia Abreu, Lara Abreu, Alessandra, Kiki Santos, Isabela Vasconcellos, Barbara e Guilherme Hildebrandt. Também lá, mas sem estar na foto, Aline Vasconcellos, mais Amanda Celestino e Júlio Cossolosso, que pertencem à equipe de produção.