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NÚMERO 15

www.jornalterceiravia.com.br

Foto: Carlos Grevi

CAMPOS DOS GOYTACAZES, RIO DE JANEIRO • DOMINGO, 25 DE DEZEMBRO DE 2016

O Jornal Terceira Via foi atrás de histórias inspiradoras de campistas que mudaram o rumo de suas vidas ao se lançarem no verdadeiro sentido do amor, da fé e solidariedade, como a da família de Emerson Vivaqua, que movida por um sentimento extraordinário, foi até Moçambique para resgatar e adotar a pequena Maitê do abandono completo, da fome e da morte. PÁGINA 4/5 e Editorial

Os presentes de Rafael

Rosinha Garotinho deixa para o prefeito eleito um pacote de problemas

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Club Terceira Via

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A vice-prefeita eleita Conceição Sant´Anna concedeu ao Jornal Terceira Via sua primeira entrevista após as eleições. Quer participar de tudo no governo, principalmente na área social.

Assim como nas capitais a Prefeitura de Campos barrou o Uber. Essas cidades acabaram liberando o novo serviço, o que deve acontecer por aqui.

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TRE e TSE decidem manter sem diplomas seis vereadores eleitos suspeitos de abuso

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Começa a temporada de invasão das perigosas abelhas africanas em toda região

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O que será do Americano? Presidente do Conselho do clube diz que será a Séria A

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Verão promete vir quente e especialistas dão dicas para todos se hidratarem corretamente 11-ctv


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DOMINGO, 25 DE DEZEMBRO DE 2016

Especial

Presentes do passado

Rafael Diniz assume dia 1º a Prefeitura de Campos tendo que administrar o caos na cidade que vê seu futuro ameaçado Marcos Curvello No próximo dia 1º de janeiro, o prefeito eleito Rafael Diniz (PPS) toma posse do cargo. A oportunidade de realizar um sonho antigo e seguir os passos do avô, Zezé Barbosa, pode ser visto como um presente, que chega poucos dias depois do Natal. Mas, uma breve olhada na situação de Campos mostra que o comando do município pode ser um presente de grego. Com a cidade literalmente no buraco — sejam os das ruas e calçadas ou o do orçamento futuro comprometido e das alardeadas dívidas previdenciárias —, a gestão exigirá jogo de cintura. Os problemas são muitos e vão da infraestrutura à, principalmente, Saúde. Nas ruas, os semáforos não funcionam e deixam o trânsito caótico em avenidas e ruas importantes da cidade, como a 28 de Março, a Beira Valão e a Arthur Bernardes. Motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres se arriscam em meio ao fluxo irregular de veículos sem que haja pelo menos um Guarda Civil para ordenar o tráfego. O problema é recorrente e, quando acontece, raramente tem pronta resolução, se estendendo durante dias. Não bastassem não funcionarem, os semáforos também caem. No último dia 8, um poste que sustentava um sinal de trânsito no cruzamento da Rua dos Goitacazes (antiga Rua do Gás) com a Avenida Arthur Bernardes, no IPS, tombou. A estrutura, que apresentava diversos pontos de ferrugem, foi comprometida pela falta de manutenção e não resistiu ao peso e ao vento. Não é a primeira vez que acontece. Falta tudo A falta de um plano de mobilidade urbana torna uma odisseia a simples tarefa de voltar para casa após um dia de trabalho. A falta de sincronia entre os sinais de trânsito transforma a hora do rush em um teste de paciência para quem se aperta em ônibus lotados e passa, às vezes, mais de uma hora em um pare e siga até que consiga deixar as vias principais do município. E quando chove, tudo piora. A ausência de um sistema de drenagem eficiente, que ajude a compensar a geografia plana do município, transforma qualquer precipitação em transtorno. Entre os últimos dias 14 e 15, fortes chuvas alagaram diversas partes do Centro, incluindo as imediações da Ponte Leonel Brizola. A dificuldade de escoamento fez com que mesmo carros maiores tivessem dificuldades de passar pelo local. As águas invadiram, ainda, as instalações do Shopping Popular Michel Haddad, causando prejuízo para os camelôs, que perderam mercadorias compradas para abastecer o negócio para o Natal.

Não há milagres O município de Campos sofre com o legado de uma péssima administração que deixa a prefeitura com os cofres vazios e cheia de dívidas Saúde na UTI Mas não é só o trânsito que as chuvas prejudicam. Em novembro, um vídeo divulgado nas redes sociais mostrava alagamento no Centro Cirúrgico do Hospital Ferreira Machado (HFM). Baldes eram usados para conter a água. As infiltrações permitiam que a água caísse de maneira abundante no local, onde há equipamentos. A falta de material é outro problema de muitas unidades de Saúde do município. O caso mais recente é do Centro de Referência e Tratamento da Criança e do Adolescente (CRTCA), no qual não há agulhas para vacinação, o que pode comprometer o calendário de imunização. No HFM, falta material para cirurgias de prótese de colo de fêmur. Ainda na unidade de Saúde, uma cuidadora de idosos denunciou, recentemente, a não realização de uma cirurgia para corrigir uma fratura em seu membro, constatada por meio de raio-x feito no próprio local. As crianças inscritas no Programa de Alergia Alimentar da Secretaria Municipal de Saúde de Campos também sofrem com a irregularidade do suprimento de um leite especial. Mães denunciam recorrentemente a falta do alimento — cuja lata custa cerca de R$ 200 e o fornecimento é, muitas vezes, garantido por decisão judicial —, necessário para a prevenção de reações alérgicas e correta nutrição

dos filhos. Além disso, funcionários de empresas que recebem recursos da prefeitura vêm protestando devido à falta de pagamento. É o caso, por exemplo, dos motoristas e cobradores de empresas de ônibus do município e de funcionários de uma terceirizada que presta serviços de limpeza para o HFM. Sofrem, também os pacientes renais do HFM, do Hospital Geral de Guarus (HGG), do Hospital Plantadores de Cana (HPC), do Hospital Álvaro Alvim, da Santa Casa de Misericórdia de Campos e da Beneficência Portuguesa, que poderão ter o atendimento suspenso a partir dessa segunda-feira (26) devido ao não pagamento de uma dívida de mais de R$ 1,5 milhão, da qual foi quitada apenas uma parcela das quatro previstas. Por fim, é estimada, ainda, a existência de um rombo milionário nas finanças do Instituto de Previdência dos Servidores de Campos (PreviCampos), o que coloca em risco a aposentadoria dos funcionários públicos do município. Um inventário, apenas parcial, das adversidades que deverão ser superadas pelo prefeito eleito a partir de janeiro do ano que vem. Um Cavalo de Tróia em uma guerra política que vitima apenas o cidadão campista.

TRE e TSE negam liminar para diplomar suspeitos

Vereadores eleitos perdem em todas as instâncias

Depois das diplomações do prefeito Rafael Diniz (PPS), da vice-prefeita Conceição Sant’anna (PPS), de 19 vereadores e de 37 suplentes, no último dia 19 — com direito a atuação da Polícia Federal que barrou seis parlamentares na hora da cerimônia — a expectativa agora está na posse dos políticos, marcada para a tarde de 1º de janeiro, na Câmara de Vereadores. Até lá, muita coisa ainda pode mudar e todos os parlamentares diplomados podem não assumir seus cargos. Os preparativos para a cerimônia de diplomação transcorriam normalmente até, minutos antes, a Polícia Federal chegar ao local do evento, no Teatro Municipal Trianon, acompanhando um oficial de Justiça com uma determinação do juiz Ralph Manhães, da 100ª Zona Eleitoral, que impedia a diplomação de Linda Mara (PTC), Miguelito (PSL), Thiago Virgílio (TPC), Kellinho (PR), Jorge Rangel (PTB) e Ozéias (PSDB). Todos são suspeitos de envolvimento no suposto esquema que usava o Cheque Cidadão para compra de votos. Apesar de também serem réus na mesma ação, Thiago Ferrugem (RP), Jorge Magal (PSD), Cecília Ribeiro Gomes (PT do B), Vinícius Madureira (PRP) e Roberto Pinto (PTC) foram diplomados. Os três primeiros receberam vaias do público quando tiveram seus nomes anunciados e subiram ao palco para pegar seus diplomas. Apesar da participação inusitada da PF na festa, que não estava no script, o juiz da 76ª Zona Eleitoral do município, Heitor Carvalho Campinho,

deu início à cerimônia e logo passou a palavra ao prefeito eleito, agora diplomado, Rafael Diniz. Em seu discurso, ele lembrou do pai, o ex-deputado e ex-vereador Sérgio Diniz, e do avô, Zezé Barbosa, que há 50 anos era eleito prefeito de Campos pela primeira vez. “Nos momentos mais difíceis dessa luta, diante dos ataques mais covardes, tive sempre ao meu lado Deus, minha família e meus amigos. Foram a força necessária para superar todos os obstáculos. Nossa vitória começou dentro de cada campista que sonhava com liberdade e se espalhou pelos quatro cantos da cidade. E as mudanças estão só começando”, disse Rafael. Na ocasião também foram diplomados Abu (PPS), Alvaro Cesar (PRTB), Claudio Andrade (PSDC), Dr. Abdu Neme (PR), Enock Amaral (PHS), Fred Machado (PPS), Genásio (PSC), Igor Pereira (PSB), Jorginho Virgílio (PRP), José Carlos (PSDC), Marcão (Rede), Marcelo perfil (PHS), Pastor Vanderly Mello (PRB) e Silvinho Martins (PRP). Após terem sua diplomação suspensa, Jorge Rangel, Kellinho e Thiago Virgílio foram afastados do exercício dos mandatos que exercem até o próximo dia 31. Os três estão impedidos de entrar na Câmara de Vereadores por decisão do juiz Ralph Machado. Dança das cadeiras Seis vereadores não foram diplomados, mas a

Suspeitos Frustados por serem impedidos de receber seus diplomas os investigados ficam afastados decisão ainda cabe recurso; os outros cinco vereadores que foram diplomados e também respondem às Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), por possível uso político do Cheque Cidadão, também aguardam sentença do juízo da 100ª Zona Eleitoral; sem contar o candidato a vereador nas últimas eleições Marcos Bacellar, que ainda luta para ter seus votos validados. Esses fatos ainda podem causar uma “dança das cadeiras” na próxima legislatura da Câmara. Se nenhuma decisão judicial acontecer até 1º de janeiro e causar outra reviravolta no tabuleiro de xadrez da

política local, o suplente Álvaro Oliveira (SD) ocupará a vaga de Miguelito; Geraldinho de Santa Cruz (PSDB) fica com a cadeira de Ozeias; Joilza Rangel (PSD) no lugar de Kellinho; Cabo Alonsimar (PTC) na vaga de Linda Mara; Carlos Alberto do Canaã (PTC) ao invés de Thiago Virgílio; e Neném (PTB) na cadeira de Jorge Rangel. Os seis vereadores barrados na diplomação recorreram ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) na intenção de assumirem seus cargos, mas o pedido de liminar foi negado. A defesa, então, entrou com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e aguarda julgamento.


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DOMINGO, 25 DE DEZEMBRO DE 2016

O poder do verdadeiro amor

O Jornal Terceira Via foi atrás de histórias inspiradoras de pessoas que exercitam o espírito natalino o ano inteiro Fotos: Carlos Grevi

Ulli Marques

Ninguém que já viveu mais de 10 Natais acredita em Papai Noel, no entanto, ainda são muitos os que preservam a fé de que milagres acontecem nesse período natalino. A menina moçambicana, Maitê, de 5 anos, é fruto dessa esperança. Ela foi resgatada por um casal campista dos escombros de um país abaixo da linha da pobreza e, ontem, véspera de Natal, completou três anos ao lado da sua família do coração. De Moçambique ao México, outra Campista, Marina de Menezes, também foi tocada pela energia que emana nesta época do ano. Após 10 meses impedida de ver os dois filhos, ela conseguiu na Justiça o direito de comemorar o Natal junto a eles, como confiava que aconteceria. Enquanto isso, João Fernandes, no alto dos seus 100 anos, acredita tanto na força dessa data que a escolheu para marcar o amor que sente pela esposa: neste 25 de dezembro eles comemoram 71 anos de casados e também 71 Natais na companhia um do outro. Mas a verdade é que, para que os milagres aconteçam na vida das pessoas, é preciso também que haja compaixão, e disso Fátima Castro entende muito bem. Há 35 anos ela criou a Casa Irmãos da Solidariedade para transformar o Natal e outros dias do ano daqueles que precisam de um milagre. E, para quem tem crianças especiais, a criação da Apape há 17 anos, por um grupo de mães, foi outra prova de que o amor ao próximo nunca O milagre que une as pessoas O amor de uma família que atravessou o Atlântico em busca do chamado silencioso da pequena Maitê, abandonada e faminta poderá morrer. Quem gosta de histórias inspiradoras, precisa conhecer o relato da família Vivaqua. Há cerca de três anos, Emerson e Lúcia decidiram que deveriam consolidar o amor aumentando a família. Ambos já tinham filhos de casamentos anteriores, mas o desejo de criar uma criança juntos era forte demais para ser esquecido. O que aconteceu após o surgimento dessa vontade é o que eles chamam de “milagre divino”: certo dia viram nas redes sociais a foto de uma menina moçambicana chamada Fátima que perdeu a mãe logo após o nascimento e foi abandonada pelo pai. Aos dois anos, morava sozinha em uma casa e, para se alimentar, dependia da caridade de missionários da obra Jovens com Uma Missão (Jocum), ligada à Religião Protestante. Como membros da 2ª Igreja Batista de Campos, eles receberam a foto da menina com um pedido de orações e, segundo o casal, foram “tocados por Deus”. “Em um domingo, a minha filha, Maria, disse que havia encontrado a menina que iríamos adotar. Quando ela me mostrou a foto, a primeira coisa que eu disse foi que eu e Lúcia não éramos Angelina Jolie e Brad Pitti e que não era possível sair do Brasil para adotar uma criança na África. Se a burocracia já é grande aqui no nosso país, imagina uma adoção em âmbito internacional? A decisão Mas a partir daí, a família inteira não conseguiu esquecer o rostinho da então Fátima. “Eu disse para minha filha que, se a Fátima viesse para o Brasil, ela seria minha”. E foi assim que a nossa peregrinação começou”, contou Emerson. A partir dessa conversa com a filha, Emerson e Lúcia decidiram que ao menos tentariam trazer a menina para o Brasil. O primeiro passo foi contratar uma babá para cuidar de Fátima na província de Chimoio, onde até então ela vivia sozinha. Em seguida, entraram em contato com a presidência da Jocum em Moçambique e, por uma obra do acaso (ou de Deus), o casal responsável pelo projeto no país era campista. Outra “coincidência” encontrada nesse camin-

ho foi totalmente inesperada: o sócio de Emerson, no escritório de advocacia onde trabalha, é amigo de Branco, ex-jogador do Americano e que também já jogou na capital de Moçambique, Maputo. Branco conseguiu o contato de uma mulher, Claudete, que conhecia o local onde estava Fátima e se disponibilizou a cuidar dela. “Nós queríamos muito adotá-la e pensávamos que esse era um sonho distante, porém, percebemos que havia providência divina nessa história quando encontramos muitas portas abertas. Isso deu muita esperança aos meus filhos e à minha esposa, que começaram a comprar roupinhas e chupetas para Maitê, que até então era Fátima. Essa ansiedade me preocupou um pouco, mas decidi deixar na mão de Deus”, declarou Emerson. Em Moçambique, Claudete encontrou o juiz da província de Chimoio que começou a agilizar os trâmites para a adoção. Enquanto isso, Emerson e Lúcia entraram com o processo aqui no Brasil a fim de serem reconhecidos como aptos para adotar. Em média, esse processo dura cerca de dois anos, mas o casal campista precisou de apenas 17 dias para conseguir os papeis na Justiça brasileira. A maior luta era contra o tempo: na cultura moçambicana, quando uma menina completa três anos , ela é “desvirginada”, e as condições de saúde de Fátima também não eram boas. Após muitas orações, o casal conseguiu tirar o visto na Polícia Federal e encaminhou toda a documentação necessária para a adoção pelos Correios. Em novembro de 2013, três meses após verem a foto de Fátima pela primeira vez, Emerson e Lúcia conseguiram doações de várias igrejas de Campos e região para custear as despesas com as passagens aéreas e foram para a África. África O primeiro empecilho foi o voo, que fazia escala na Etiópia. Eles precisaram dormir nesse país antes de seguir para Moçambique, mas o que não esperavam era que perderiam as passagens. “Ficamos desesperados porque não

entendemos o propósito disso. Estávamos perdidos em um país desconhecido, miserável e não falávamos inglês. Até que os funcionários da companhia aérea entendessem que queríamos outras passagens, levamos horas. Mas eu disse para Lúcia que isso tinha acontecido por alguma razão, mesmo que não parecesse clara naquele momento”, disse. E assim foi: eles tinham o visto de um mês em Moçambique e aquelas 24h perdidas com atraso ocasionado pela perda do voo na Etiópia, foi essencial para que eles conseguissem concluir o processo de adoção e sair do país antes que o visto fosse vencido. “Caso tivéssemos chegado a Maputo no dia previsto, não conseguiríamos levar a Maitê. Além disso, o nosso plano era ficar apenas 10 dias na África, mas ficamos 30. E o mais curioso é que chegamos ao Brasil com a nossa filha no dia 24 de dezembro. A data não foi planejada, mas não poderia ter sido mais perfeita!”, lembrou Emerson. Durante esses 30 dias em Moçambique, o casal precisou derrubar muitas barreiras: a adoção foi questionada pela Justiça moçambicana; os juízes não conheciam a mesma legislação que eles; a menina não tinha sequer um documento e também não tinha sido vacinada; o Cônsul da embaixada brasileira em Moçambique não queria atendê-los; os funcionários da embaixada já estavam em recesso do fim de ano; e o processo simplesmente não fluía. “O meu medo era precisar deixá-la na África depois de conhecê-la. Minha família estava cheia de expectativas, assim com os membros das igrejas que tanto nos ajudaram. Eu não conseguiria fazer isso e foi nesse momento que entrei em um propósito com Deus. Jejuei por 44h pela vida da Maitê e pedi para que nós fôssemos usados para salvá-la daquela situação em que vivia. E foi nos acréscimos do segundo tempo que conseguimos tirar a documentação dela, registrá-la como Maitê, aplicar as vacinas e sair de Moçambique no limite do visto”, contou. Na África, eles também conheceram a verdadeira história da Maitê. “Soubemos que o pai até tentou leva-la para viver com a nova

família, mas a madrasta teria tentado matála inúmeras vezes dando remédios de sarna para ela tomar e queimando suas roupas. O pai teria levado a menina para morar com a sua irmã, mas o estado de saúde de Maitê era tão grave que a irmã preferiu não se envolver. Ela vivia como um cachorro leproso, mas sob os cuidados de Deus. Hoje, quem conhece a nossa menina não imagina que ela já passou por todas essas provações. ”, comemorou Emerson. Vida nova Emerson contou que muitas pessoas acharam que ele e Lúcia eram “malucos” por adotarem uma menina africana ao invés de alguma das muitas crianças carentes do Brasil, mas, segundo ele, nada foi planejado. “Deus apontou para nós a criança que ele queria que fosse nossa, porque se tivéssemos escolhido, com certeza optaríamos pelo caminho mais fácil. Mas Maitê precisava ser resgatada e nós fomos usados para isso”, explicou. Após viver toda essa história, hoje Emerson dá testemunhos em igrejas e, de acordo com ele, no último, Maitê parecia ter prestado muita atenção. “Ela está com 5 anos e já entende a história dela. sabe que veio de Moçambique e que nós somos a família do coraçãozinho dela”, disse. Emerson contou ainda que, no início, chegaram a cogitar a possibilidade de Maitê ter alguma sequela devido a tudo que passou, mas não foi o que aconteceu. “Ela é inteligentíssima, grava letras de músicas como ninguém, tem facilidade para aprender inglês na escola, além de ter a personalidade forte. Não é porque é minha filha, mas ela é a criança mais linda que Jesus poderia ter feito”. Neste Natal, Maitê é a mais animada da casa, disse Emerson. “Adora cores e festas e está muito feliz! Esse é o nosso terceiro Natal juntos e agora ela já compreende a importância dessa data. Não somente pelo nascimento de Jesus, mas principalmente pelo renascimento dela!”, declarou o pai.


Especial Associação de amor

Fotos: Silvana Rust

Há 17 anos um grupo formado por cinco mães de crianças com necessidades especiais criou a Associação de Pais de Pessoas Especiais do Norte e Noroeste -RJ (Apape). No início, Regina Célia, Elenice, Rosildes e Jane, enfrentaram dificuldades como, por exemplo, atender em uma varanda. A associação ainda não tinha uma sede para que o projeto pudesse ser desenvolvido de forma plena. Mas, elas logo contaram com uma ajuda especial: O empresário Herbert Sidney Neves doou, em sistema de comodato, uma casa para que a associação pudesse funcionar. No início, o trabalhou começou a ser feito com 30 famílias, hoje, são 240 em uma sede maior, localizada na Rua Saldanha Marinho. Todas contam com atendimento de assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, terapeutas ocupacionais, além de outros profissionais como médicos, fonoaudiólogos, enfermeiros e ainda assessoria jurídica. De acordo com a presidente da Apape, Naira Peçanha, a associação trabalha na contramão do abrigamento. — A gente trabalha a família como um todo para que ela possa aprender a cuidar, amar e acolher a pessoa portadora de deficiência e entenda que ela pode superar seus limites. Quando a família descobre isso consegue cuidar com mais independência e, com certeza, vai evitar que no futuro essa pessoa precise de uma internação em um hospital psiquiátrico, ou coisa parecida. É menos uma despesa para o poder público e mais acolhimento para a família — complementa Naira Fotos: Carlos Grevi

História de 100 natais João Fernandes de Souza já viveu exatos 100 natais contando com esse e ainda quer mais. Nascido em 4 de outubro de 1916, tem na data natalina um dos dias mais importantes do seu calendário. Há 71 anos, exatamente em um dia 25 de dezembro ele pediu em casamento Maria da Penha Campos Fernandes com quem vive até hoje. Se conheceram em 1938, na Praça São Salvador, dentro de um bonde. O bonde de sua história é cheio de fatos e relatos onde o amor, assim como os trilhos, caminha continuamente em linhas paralelas. Duas linhas paralelas não se encontram, mas parece que o Natal fez uma concessão a João e a Maria, nomes simples, assim como o amor deles. Ficaram afastados por um curto período, quando em 1943, ele foi convocado para a Segunda Guerra Mundial. Voltou de forma triunfal, sem sequelas da guerra, tanto no físico quanto na mente. Esse veterano de guerra, de vida, de natais e de amor, nunca mais se afastou de Campos. Aqui em muitos natais foi cultivando amor que rendeu frutos, um amor quase que absoluto, onde o presente parecia ser embrulhado de papel futuro e o passado norteado uma vida de objetivo comum, com dois vivendo vida de um. Com cinco filhos, treze netos e seis bisnetos, João faz questão que, no Natal, todos se reúnam em sua casa. Encontro de várias gerações que cabem em um só coração, o que bate há 100 natais e ainda quer mais. Fotos: Arquivo Pessoal

O soro que dá vida Há mais de 35 anos a assistente social Fátima Castro, viu uma doença abreviar a vida de muitos. Era a época do HIV, que continua roubando o Natal de muita gente, encurtando vidas. Fátima, que mantém em Campos uma das mais respeitadas casas de apoio aos soropositivos, é dona de uma história de vida que contracena com a morte. Já perdeu a conta de quantos óbitos assistiu. Embora não seja portadora do vírus, em um primeiro momento espalharam que sim e ela sentiu na pele a dor do preconceito. Fátima é um desses exemplos de que ilustram bem o espírito de Natal. Para ela, o Natal tem que ser todos os dias, porque todos os dias é preciso lutar para que as vidas que ela e sua equipe cuidam, não venham a se encontrar com o fatal. Hoje tem almoço na Casa Irmãos da Solidariedade, em Guarus, e com gosto de ceia natalina, como não poderia deixar de ser. Fátima diz que sua missão é essa. Com toda certeza se não fosse ela, as condições de atendimento aos portadores do HIV em Campos seriam bem precárias. E ela sabe que, mesmo passadas mais de três décadas, ainda há muito o que fazer. - A Aids continua crescendo principalmente entre os jovens. Não se fala muito em Natal solidário? Não foi de graça que colocamos o nome da nossa instituição de Casa Irmãos da Solidariedade e aqui todos são solidários, nunca solitários, somos todos irmãos dividindo a mesma casa, a mesma dor, a mesma alegria- diz a assistente social. Se você teve uma ceia farta ontem, que resultou em porções generosas que os convidados e a família não consumiram, pense em visitar esses irmãos levando alguma coisa. Assim como o amor, afirma Fátima Castro, a solidariedade é um dos sentimentos que melhor ilustra o espírito natalino. Fátima tem de sobra: adotou Anita, hoje com 8 anos, filha de pais soro positivos.

Uma mãe e sua luta Para outra família, o Natal deste ano também será especial. A campista Marina de Menezes, que mora no México há cerca de nove anos, na última semana ela conseguiu rever os filhos após 10 meses de sofrimento. As crianças, de 6 e 3 anos, foram levadas pelo pai para a Cidade do México, a cerca de 400km de onde moravam, sem a autorização de Marina. A partir desse episódio, a luta de Marina foi diária. Ela procurou a Justiça mexicana, mas não obtinha ajuda devido ao fato de ser estrangeira. Marina foi casada por sete anos com o pai dos seus filhos, mas nos dois últimos passou a sofrer violência doméstica. Foi quando decidiu pedir o divórcio, que não foi aceito pelo ex-marido. Antes de assinar os papeis referentes à separação, ele fugiu com as crianças e não permitiu que elas mantivessem contato com Marina, com o amparo da Justiça mexicana. Após muito lutar para que os seus direitos de mãe fossem respeitados, ela conseguiu o reconhecimento da jurisdição de Tijuana, cidade onde mora, do delito de subtração de menores pelo Tribunal Superior do México. Em cumprimento a uma ordem federal, a juíza responsável pelo caso entregou as crianças à mãe no dia 16 de dezembro. “Essa ainda é uma decisão provisória. A guarda dos meus filhos ainda é compartilhada, mas eles ficarão ao meu lado até a decisão definitiva do processo que só deve ocorrer após o recesso do judiciário. Mas a verdade é que, tendo meus filhos comigo, tudo fica tudo mais fácil”, comemora Marina. Para a mãe, o Natal deste ano tem cheiro de vitória. “Eu tive a prova de que, quando a gente quer de verdade, a gente consegue fazer milagres. Eu só tenho a agradecer a todas as pessoas que me apoiaram nesse processo e que mandaram energias positivas. Eu ainda estou anestesiada e me sinto em um campo de guerra, ”, concluiu.

Fotos: Arquivo Pessoal


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Opinião

DOMINGO, 25 DE DEZEMBRO DE 2016

Editorial Muitos acham que o Natal é a disneyficação do cristianismo, por força do seu grande apelo comercial. Mas não é bem assim. Não interessa se a Coca-Cola conseguiu trocar a cor da vestimenta do Papai Noel. O Natal, em que pesem todas as reflexões sobre o consumo, também faz os homens refletirem sobre si, e inspirar o verdadeiro espírito natalino. Uma família bem sucedida de Campos decide ir a África e adotar uma criança

O espírito de Natal

que vivia à margem da linha da miséria, em Moçambique. São histórias que deveriam se espalhar, inspirando outras pessoas. Fazer com que cada pessoa perceba que a luz no fim do túnel pode ser ela. Natal é tempo de solidariedade e de esperança. Não tente tirar a esperança de uma pessoa, porque pode ser a única coisa que lhe resta. Natal também é tempo de alegria, de renascimento fazendo-nos

lembrar que em cada minuto de tristeza perdemos 60 segundos de alegria. Alegria que está muitas vezes ao nosso lado e não enxergamos. O homem percebe somente suas tristezas. Lida com a felicidade como algo natural. Obviamente as tristezas fazem parte da vida, mas a alegria é Bíblica. Muitos hoje irão acordar de uma noite de ceia farta, enquanto outros irão acordar sem ter tido o que comer antes de dormir

Positivo

O empresário Renato Abreu, presidente do Grupo MPE, fecha o ano com saldo positivo. Seu conglomerado de empresas, embora amargando prejuízos gigantescos com o efeito Petrobras, cresceu. Está entre os 800 maiores grupos brasileiros e no topo da atividade de plantio e exportação de soja.

Anglo

A Anglo American vai dar continuidade ao seu leque de serviços. Este ano desenvolveu 23 projetos, focados principalmente na estabilidade operacional do Minas-Rio, que era a diretriz estratégica da companhia para 2016. Tem alguma coisa, ou muito a ver, com o Porto do Açu.

Despedida

Daniel Pagung que foi por oito anos gerente geral da Caixa Econômica Federal, em Campos, onde colecionou amigos, foi transferido para o Espírito Santo. Na quarta-feira, ele se despediu de amigos como o gerente geral da agência Central do Banco do Brasil, Ronaldo Sobral Júnior e do delegado da Polícia Federal, Paulo Cassiano Júnior, em um jantar informal.

Fechando

Como se falou em Banco do Brasil, ele vai mesmo fechar uma agência em Campos. Será na área da Pelinca.

Estagiário

Um arquiteto e executivo de Campos, que rodopiou pelo mundo e agora está de volta devendo participar do governo Rafael, trabalhou mais de 20 anos na Odebrecht, ao tempo que Norberto Odebrecht montou a empresa. Curiosidade: Marcelo Odebrecht, que está preso e delatando, foi estagiário deste campista durante um bom tempo.

Fatiando

A Petrobras assinou um acordo de US$ 2,2 bilhões com a petroleira francesa Total, que inclui a venda de parte dos campos de Lara e Lapa, no pré-sal da Bacia de Santos, e em duas usinas térmicas, com compartilhamento de infraestrutura do terminal de regaseificação, na Bahia. Em breve, a Bacia de Campos também vai ser fatiada.

GOTAS Nilo Peçanha

A Associação Comercial e Industrial de Campos, Acic, e o Rotary Clube Campos São Salvador, voltaram a oficiar a Câmara de Deputados, em Brasília, para que sejam institucionalizadas homenagens ao centenário de Nilo Peçanha, campista que foi Presidente da República.

Existem mais de 17 motivos para o brasileiro ficar cabreiro com 2017.Pensando bem, existem dois mil motivos. A reforma trabalhista do governo Temer está dando muito trabalho a sua equipe e base aliada. Está difícil de explicar o que ele realmente pretende com ela. O IPVA em 2017 vai ter o preço reduzido... Isso, em São Paulo. O governo paulista quer arrecadar mais cobrando menos. Pezão poderia pensar assim.

Uma triste radiografia do Brasil

Odilon Martins Bacharel em Direito

O ano de 2 016 chegando ao fim de forma melancólica, triste e envergonhado. Ano quase que totalmente perdido. Quanta sujeira política! Quem podia imaginar tanta roubalheira e tanto cinismo. Mesmo com detalhes nas confissões, todos os revelados corruptos negam, e com veemência, na maior “cara de pau” se dizem honestos, nada ter recebido ou feito algo de ilegal. Milhões, muitos milhões e não nos surpreenderá se ao fim das apurações chegar-se a bilhões, que enriqueceram centenas de maus políticos - vereadores e prefeitos; deputados estaduais e governadores; deputados federais, senadores, ministros e, incrível, até presidentes! A Operação Lava Jato, que começou modesta mas de forma séria, técnica e profissional, sequer supunha encontrar tanta sujeira! Já se passaram 3 anos de ações após ações - mais de 30 - algumas em dias seguidos, todas muito bem sucedidas, e, à proporção que avançam, não só encontra mais roubalheiras, como provoca reação por parte dos malfeitores que agora contra atacam, e com toda fúria, o belo e excelente trabalho da Justiça Federal, admirado por muitos milhões de brasileiros! O trabalho tem sido tão competente e abrangente que as quadrilhas instaladas no Brasil inteiro, muito bem organizadas e representadas nas câmaras, nas assembleias e no Congresso Nacional, formando nelas expressiva parcela (às vezes até maioria), agora apavoradas, tudo estão fazendo, sem muito esconder, para atrapalhar. Não quero ser alarmista, mas não me surpreenderei ser alguns desses bandidos de colarinhos engravatados não estiverem, até,

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dispostos a matar (ou mandar), para se livrarem da cadeia, que fatalmente ocuparão algum dia. Todos os dias, a toda hora, e em toda mídia, grande parte do tempo e do espaço tem sido ocupado com noticiários da roubalheira - das mais variadas formas - em todo Brasil e sempre negadas por eles e elas de maneira mais cínica e teatral possível. Para constrangimento nosso somos focados, diariamente, pela mídia internacional. A coisa está tão gritante que na Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu, 80 % dos vereadores foram presos de uma só vez - 12 em 15!... Quanta vergonha! Se essa parte podre da nossa política não for punida seriamente; não for para a cadeia, já e por muito tempo, que legado estaremos deixando para nossos filhos e netos? Que desculpa deixaremos por termos permitido tal vergonheira? Que moral ou respeito teremos diante das mais importantes nações do mundo? Sem me permitir fazer qualquer apologia a eventual regime de excessão, confesso que por ter vivido um que durou 22 anos e que nunca me incomodou ou amedrontou, começo a ter saudades. Nele havia ordem, respeito, disciplina, trabalho e educação levadas muito mais a sério; visão de futuro com obras progressistas, duradouras e sem os famigerados aditivos ou super faturamento e de má qualidade. Naquele período obra começava e acabava, como Itaipu, Ponte Rio-Niterói, Embratel. As que começaram no fim do período, e não concluídas, como a Transamazônica por exemplo, foram abandonadas pelos sucessores.

Mas, de uma forma ou de outra, o Natal nos nivela, independentemente de credo. Em espírito, somos todos iguais diante dele, embora naquilo que é físico, como são os bens materiais, possam haver traços profundamente diferentes. As diferenças sempre vão existir, mas hoje talvez se constitua no maior dos problemas do mundo, que poderia ter sido resolvido quando era pequeno.

O tal cara que celebramos hoje Vitor Menezes Jornalista

O tal cara que celebramos hoje, um certo Jesus de Nazaré, não seria aceito na atualidade em boa parte das famílias respeitáveis que desejarão bons votos de paz e prosperidade, em seu nome, em volta da mesa farta desta noite. As histórias que nos contam dele são de que ele seria um péssimo companheiro para os nossos filhos. Desempregado, idealista, pregador antissistêmico, não prestaria hoje nem como amigo no Facebook para aqueles que não gostam de associar as suas imagens aos perdedores e marginais. É por isso que muitos utilizam seu nome como marca a ser explorada em franquias religiosas mas, na verdade, dele verdadeiramente falam bem pouco. Preferem o binarismo da oposição deus e diabo a ter que enfrentar complexidade humana de um personagem como Cristo. Jesus seria hoje o parente deslocado na ceia. O que não deu certo. O que maldiria o sistema financeiro e não usaria roupas de grife — essas peças que não valem pela capacidade que têm de proteger a pele, mas pela projeção que fazem do status de quem as utilizam. Não frequentaria colunas sociais. O tal cara que celebramos hoje defenderia os pobres, e nem de longe passaria pela sua cabeça a ideia de que a pobreza seria consequência da falta de méritos individuais. Com paciência, explicaria que a parábola do ensinar a pescar e não dar o peixe muito mais diz sobre educação e solidariedade do que sobre individualismo competitivo. Ele reprovaria todas as escolas que usam seus alunos como troféus vestibulares. E se insistissem, contraporia a esta história do peixe e da pescaria uma outra, sobre multiplicar pães e distribuí-los, sem esperar que a resposta imediata à fome seja a transformação dos famintos em padeiros. Continuamos a ter tempos difíceis para sujeitos como Jesus. Talvez não o condenássemos à cruz nesses nossos dias, pois esse tipo de barbaridade não é mais necessária, ao menos em parte do mundo, mas certamente o descredenciaríamos, bradaríamos contra o seu populismo, condenaríamos o seu precário senso de realidade. Passados mais de dois milênios, esse cara continuaria a ser um perseguido político. Um líder popular condenado por ser líder popular, que poderia até mesmo ser julgado em todas as instâncias do nosso aparato jurídico, e ainda assim não teria uma defesa justa, dada a distância entre legalidade e justiça. Diz-se dele, porém, que tem poderes sobrenaturais. Que pode ressuscitar, subir aos céus, curar doentes e conversar com seu pai, ninguém menos do que o Todo Poderoso. Se assim o é, se ele agora voltasse, talvez tivesse que utilizar essas prerrogativas divinas para tentar consertar de vez essa insistente estupidez humana. Pelos métodos terrenos, está difícil.

Expediente: Fundador Herbert Sidney Neves - Direção Executiva Martha Henriques - Diretor Geral Fábio Paes Diretor de Jornalismo Aloysio Balbi - Chefe de Reportagem Roberta Barcelos - Girlane Rodrigues - Projeto Gráfico Estúdio Ideia Diagramação Liberato Verdile Jr. - Departamento Comercial (22) 2738-2700 Rua Gov. Theotonio Ferreira de Araújo, 36 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ




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DOMINGO, 25 DE DEZEMBRO DE 2016

Assistente Social

Conceição Sant’Anna

Palavras de vice-prefeita Rafael Diniz buscava desesperadamente um vice, e acabou encontrando uma vice, a primeira da história de Campos Aloysio Balbi Poucos sabem quem é a primeira vice-prefeita da história de Campos. Sabem que se chama Conceição Sant’Anna. Em sua primeira entrevista desde que foi eleita na chapa de Rafael Diniz, Conceição que é assistente social, especialista em terceira idade, completou 62 anos, mas nem parece. Ela quer influir no gov-

erno e não pediu pasta. É divorciada e morre de paixão pelo neto. Uma mulher comum, em um lugar incomum, pelo menos até aqui. Mas nada disso assusta essa mulher que foi escolhida em cima da hora, quando Rafael precisava de um vice desesperadamente. A contar dessa entrevista, ele arrumou uma “senhora” vice-prefeita no sentido superlativo da expressão. No outro sentido, até que nem tão senhora assim.

A velhice está na cabeça da gente e pauta também Primeira entrevista e primeira mulher vice-prefeita. Não há na história uma mulher como vice-prefeita. Há? Acho que não. Acertou. Não havia prefeita, embora temos uma prefeita até o dia 31. E aí, o que é que passa pela sua cabeça? Você sabe que foi escolhida em meio a uma crise.. É verdade. Eu fiquei muito feliz com a escolha, de ter sido escolhida por Rafael para essa missão, que é uma missão que teremos que cumprir. Uma missão bem árdua no início, porque a gente sabe que nós vamos encontrar uma Campos com muitas dificuldades, mas na época foi uma coisa que eu nunca pensei em ser na vida, política, porque eu não sou política, não é? Mas aceitei o desafio. Eu acho que a vida é feita de desafios, ainda mais ao lado de Rafael que é uma pessoa que eu confio plenamente, nas ideias dele. Eu acho que Rafael tem grandes ideias, tem muita garra por tudo que ele faz, é uma pessoa que eu conheço desde criança, e venho acompanhando o Rafael na política, e na política ele desempenhou muito bem os quatro anos de mandato como vereador. Então eu acho, eu tinha certeza que como prefeito eleito ele seria e será muito bom para Campos. Está no seu DNA a sua força de profissão, de situação, essa relação com os idosos, que hoje se paga terceira idade, melhor idade e tal. E a gente está cada vez mais com a população envelhecendo. Nós temos mais pessoas antigas do que antigamente. Você vai para o Governo com algum projeto de cuidar dessa área, de tentar equacionar os problemas que existem entorno desse ?. Pois é. Eu não quis secretaria nenhuma, eu acho que a minha conversa com o nosso prefeito foi que eu não pegaria secretaria nenhuma. Na verdade, se caso eu viesse a pegar uma secretaria, deveria ser a de Desenvolvimento Social Humano, antiga Promoção Social, o que eu não quis. Eu acho que nós fizemos uma campanha inteira onde Campos seria diferente, e esse diferente, eu não seria a diferença se eu assumisse uma secretaria, não é? Até porque eu já venho trabalhando com isso há mais de 26 anos, já estive em Conselho Municipal do Idoso... Então por essa questão eu não seria diferente. E aí nós escolhemos a Sana Ximenes para assumir a secretaria de Promoção e Desenvolvimento Social que está muito ligada ao programa do idoso, que está dentro dessa secretaria. E como assistente social, e como gosto da área social, hoje, como vice-prefeita, eu vou estar junto com Sana, ajudando nas questões da terceira idade. Porque Campos... Nós vivemos em um país de idosos, de pessoas velhas... Velhas é o termo, não que a gente queira dizer que a pessoa está “velha”, mas é um país de pessoas velhas. Hoje Campos tem 12% da população idosa. Então esses projetos ligados à secretaria, eu quero estar junto com a Sana. E ela como uma pessoa maravilhosa, já me convidou para a gente estar juntas trabalhando nisso aí... Então eu não acho que o vice-prefeito tem que, por obrigação, ter uma secretaria, ele tem que estar junto, ao lado do prefeito fazendo alguma coisa, aquilo que ele sabe. Aquilo que ele não sabe, ele vai aprender para ajudar. E a minha parte junto ao Rafael Diniz será um todo, mas bem direcionado realmente a parte do idoso, tendo esse carinho maior mesmo, porque é o que eu gosto, realmente. Então o que você estaria pensando é o seguinte: você não tem pasta no governo, mas vai emprestar

o que você acumulou de sabedoria a qualquer outra secretaria? Sim, exatamente a qualquer outra secretaria. Você não vai entrar em cena apenas quando Rafael sair. Você vai ficar na cena. É isso? É, eu gostaria sim. Eu acho que é isso aí que eu tenho que fazer, não é? Porque hoje a nossa cidade vive uma dificuldade muito grande, então nós vamos trabalhar, como bem diz o Rafael Diniz, nós queremos o povo com a gente. Nós queremos a comunidade, a sociedade campista, o campista junto com a gente, trabalhando. E esse junto, eu faço parte. Eu só estou como vice-prefeita, mas eu sou uma cidadã campista, e como tal, e eleita pelo povo, eu tenho que estar tomando conhecimento de tudo que se passa, junto com o prefeito, para que a gente possa estar sempre melhorando mais e mais. Porque a partir do momento que eu vejo alguma coisa, eu vou passar para o prefeito, entendeu? Porque nem tudo ele vai poder ver, não é verdade? Mas eu vou estar vendo, vou estar junto com as pessoas, principalmente com os idosos. Agora... Vocês têm conversado muito? Assim... Não, eu queria saber se você tem conversado, nessa transição? A transição tem... Como vocês têm visto aí, tem uma equipe de transição, que são aqueles que estão fazendo a transição. Eu não faço parte da transição. Eu faço parte de um contexto, onde a gente toma conhecimento do que está se passando na transição, mas não faço parte da transição. Mas nós trocamos ideias sim, sobre quais as possibilidades nós vamos encontrar e as barreiras que nós vamos encontrar pela frente. E a gente, da melhor maneira possível, junto com as pessoas da transição, a gente está tentando fazer o melhor. Como você é especialista nisso, me diz uma coisa : você acha que a política de Campos que vocês estão substituindo agora, envelheceu? Eu acho que a política de Campos caiu na mesmice. E o Rafael veio para tirar essa mesmice. Eu vejo desse lado aí. Campos sempre foi uma cidade muito tradicionalista em tudo. Você pertence a que família... É tipo assim, o seu filho está namorando uma menina, ela pertence a que família? É uma tradição de Campos, entendeu? Eles não queriam... Eu acho que o governo sempre foi... A nossa cidade é muito apegada a essas coisas, o campista em si é assim. E eu acho que Rafael entrou para fazer realmente essa diferença. Você vê pelo próprio secretariado nosso, são pessoas jovens. Nós estamos colocando pessoas que nunca estiveram na política, que não têm vícios na política. Olha só, uma revolução para Campos, eu acho. E é isso aí que a gente quer, fazer realmente a diferença. Me desculpe a indiscrição da pergunta. Talvez você seja a pessoa mais experiente em idade do Governo, não? Sim, eu até mexo com eles. Eles me chamam de tia, aí eu falo assim, estou amando isso tudo, porque eu sou a idosa do grupo (risos) e eu fico muito feliz com isso. Isso me envaideceu se você quer saber. Por que me envaideceu? Depois de... Eu estive a frente do Asilo do Carmo 26 anos, é tempo, não é? vinte e seis anos lá, trabalhando e tal... E há uns três anos atrás eu achei que eu deveria mudar aquilo ali. São os propósitos de Deus que você às vezes não entende e você só vai entender quando acontece. E eu resolvi indicar um jovem também, o André Araújo, porque eu acho que o jovem tem... O idoso tem a bagagem de experiência, vê se você me entende. E o jovem tem um sonho pela frente de fazer, mudar e

acontecer. E assim eu fiz no Asilo. Coloquei também um jovem. E eu falava que Campos também precisa sair da mesmice, entendeu? Aí vem o Rafael Diniz, olha só, e me convida... Vê se eu não tenho que me orgulhar? Eu, aos 62 anos, estar ao lado de um menino de 33 anos cheio de ideais. Então isso nunca vai deixar... Até porque a idade, a velhice, está na cabeça da gente, não é? Não é o teu caso? Não, é sim. Mas é verdade. A velhice está na cabeça da gente, das pessoas em si. Eu não estou velha, eu tenho idade, mas eu não me sinto muito velha. Me sinto ainda uma pessoa capaz, só não aguentei correr atrás de Rafael, tá? (risos) Me diga outra coisa : em casa, como é que ficou essa responsabilidade? Como é que ficou a sua vida particular? Pois é. Minha vida deu uma reviravolta, não é? Do dia 3 de agosto, mais ou menos, quando Rafael me fez esse convite para cá, minha vida deu uma virada muito grande. Até porque eu achei, eu vou ser, participar com Rafael disso aí... Achava que Rafael tinha grandes possibilidades de ganhar, mas dentro da minha casa houve uma mudança muito grande. Porque eu pegava o meu neto na escola, não pude mais fazer isso, claro. Eu tenho uma mãe de 87 anos, tenho uma tia de 88, elas moram, não junto comigo, mas próximas, onde eu ajudava a estar olhando e tudo. E aí eu tive que mudar toda a minha rotina, mas mudei numa boa. Achei o maior barato, entendeu? Apesar de não ter a idade deles, do grupo, mas eu tentei acompanhar e consegui acompanhar, e consegui mudar a minha vida. A rotina hoje, após a eleição, é que ficou até... Porque o Rafael virou um popstar, a verdade é essa aí. O garoto é bom, virou um popstar. E eu virei uma meio-popstar. Quando você sai, as pessoas te cumprimentam, falam... Isso, para mim, aumenta muito mais a nossa responsabilidade. A credibilidade que as pessoas estão depositando na gente, de que a gente possa e a gente tem obrigação de fazer um excelente governo. Você é casada? Não, eu sou divorciada. Melhor né? Porque se eu tivesse marido... “Não pode isso”, “não pode aquilo”... Você tem que sair, você tem que acompanhar muita coisa... Eu sou uma mulher que eu gosto, mesmo se eu tivesse um marido, ele iria aceitar numa boa. Faz parte, a vida não pode parar porque você é casada ou não... [...] Eu tenho uma filha linda e maravilhosa, um genro maravilhoso e sou uma mulher comum como outra qualquer com casa, filhos, genro, neto e uma vida política agora pela frente. Você vai entrar em um turbilhão agora, não há como sair. Você está em um governo em que o vice tende a influir. Qual é o seu hobby para às vezes se desfocar da política? Olha só... Eu sempre gostei muito de trabalhar, eu trabalho desde os 18 anos, mas eu acho que o trabalho tem que ficar lá e eu tenho que ter a minha vida aqui, até porque senão você entra em um estresse muito grande. Com a política é a mesma coisa. Sendo que a política, eu sei que ela vai consumir muito mais, porque aonde você for, você vai falar de política. Até porque o governo é diferente, entendeu? Então onde você vai, se eu entro em uma loja, as pessoas perguntam... Agora o meu hobby, eu pretendo sim sair um pouquinho aos finais de semana, vou até Grussaí se for possível, tenho outro lugar mais longe um pouquinho... Desde o momento que eu não tire a minha responsabilidade do lugar, mas não estar falando de política toda hora

quando estiver em grupos. Quero passear e me distrair. E o meu hobby maior mesmo, se você quer saber, é o meu neto. Passear com ele, poder continuar fazendo com ele o que eu faço hoje. Porque eu sou uma pessoa como outra qualquer, eu só estou vice. Dizem que os vices acabam ficando viciados em política. Você acha que esse é só um cometa que está passando ou você corre o risco de ficar viciada? Olha, eu acho que não corro esse risco, não. Na minha vida eu sempre faço aquilo que eu quero. Eu posso gostar da política? Meu pai era político, gostava muito de política. Meu pai chegou a ser candidato várias vezes na época, com o então avô de Rafael Diniz. Eu tenho um pezinho na política, gostava de acompanhar meu pai... Mas nunca almejei a política. Será que eu vou gostar? Não sei. Será que eu vou... Eu acredito até que eu vá gostar, mas será que eu vou querer me engajar em outra coisa? No momento não, não penso, não. No momento eu só penso em ser uma vice do Rafael Diniz e ajudá-lo. Como é que é a sua relação com Beatriz? Beatriz tende, pelo que eu percebo, a estar muito próxima do filho. Vocês conversam? Olha, Beatriz é uma pessoa maravilhosa e eu acho que ela está certíssima de estar perto de Rafael, junto com a gente ajudando... Eu acho que vai ser tudo de bom. Até porque é uma mulher inteligentíssima, já foi secretária de Educação... Então eu acho que ela tem tudo para estar do nosso lado. Eu tenho um bom relacionamento com ela, então eu acho que vai ser maravilhoso. Ela do nosso lado é tudo de bom. Não precisa ter cargo para ajudar o filho, ajudar o Rafael. Precisa só de amor mesmo, que ela tem sobrando pelo filho dela, e ser a pessoa que ela é mesmo, maravilhosa. E a dona Zaíra, gente? A dona Zaíra é uma pessoa maravilhosa, os conselhos dela são maravilhosos... Essa entrevista vai ser lida no dia de Natal. O que o grupo político do Rafael Diniz gostaria de ganhar de Natal, de presente, no sentido abstrato, lógico. O que seria bom? Para nós, agora? Gente... O que mais seria maravilhoso para nós não aconteceu. Tenho certeza que todo o grupo está pensando isso. Deveria ter sido a transição bem feita, com amor, sem revanchismo, mas isso não aconteceu. Esse seria o melhor presente para nós, pode ter certeza disso. Não só para nós, mas para toda Campos. Isso não aconteceu. Então politicamente eu acho que o melhor presente de Natal para a gente, a gente está pedindo muito a Deus... Porque Natal para mim é todo dia, sabe? Todos os dias têm que ser Natal, todo dia eu tenho que olhar para você com bons olhos. Todos os dias eu tenho que te dar um bom dia, mesmo sem conhecer. Eu tenho essa mania de dar bom dia. Eu acho que isso é Natal, porque você é educado. Você não precisa ser educado e nem dar carinho só no Natal. Então nosso grupo político, como eu te falei, é um grupo político bom, eu tenho certeza que todos nós estamos, nesse dia, mesmo que não estejamos juntos, mas estamos já pensando... Estamos pedindo muito a Deus que nos dê sabedoria, que nos dê muita paz... Esse é o presente que a gente precisa de Deus, todas as bênçãos em cima desse grupo que vai estar junto. E isso vai acontecer, se Deus quiser, porque todos nós temos uma fé muito grande, cada um em sua religião. Então a gente pede a Deus que nos dê isso. Esse é um presente nosso. Agora o maior presente nosso é que a população compreenda realmente a atual situação da cidade. E que a gente possa ter uma gestão maravilhosa. Eu acho que esse vai ser o melhor presente para nós.


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DOMINGO, 25 DE DEZEMBRO DE 2016

Destaque

Quando a picada pode ser o fim O calor do verão atrai as abelhas africanas que são extremamento agressivas e podem até matar

Nesta época do ano aumenta muito a incidência de ataque de abelhas a animais e a seres humanos. Muitos enxames saem das matas em busca de lugares apropriados e, muitas vezes, encontram esses lugares em casas, ou em árvores perto de residências ou até em estábulos onde ficam alojados animais como vaca cavalos e outros. Os ataques mais comuns ocorrem com as abelhas do tipo africanas, que são violentas, mas só atacam ao sentirem-se agredidas. Por isso, recomenda-se que a população tome cuidado com movimentos bruscos próximos às colmeias, é preciso evitar que as abelhas sintam-se em situação de ameaça. Em caso de ataque, a melhor forma para se defender é correr, e se possível, jogar fumaça nas abelhas. A fumaça confunde os odores e acaba por acalmá-las. Especialistas também destacam que a época do ano é um fator a ser levado em conta: “Fatores naturais como calor, flores, frutos e água em abundância propiciam a ocorrência da chamada ‘enxameação’, que é o processo natural de perpetuação da espécie.” Neste processo, metade das abelhas que estão na colmeia saem com a rainha em busca de um

novo espaço. Nesta movimentação, podem atacar pessoas e animais que estiverem no caminho. Fontes indicam em época de inverno, o número de abelhas numa colmeia fica em torno de 10 mil, no verão, podem chegar a 100 mil. Nessa época, as abelhas estão mais fortes e em maior número. Por isso, os cuidados devem ser redobrados. Apicultores afirmam que é preciso ter cuidado ao tratar uma picada. E recomendam: “Nunca devemos tentar tirar o ferrão, puxando-o com os dedos em forma de pinça, pois o veneno é liberado em maior quantidade. O correto é raspar a pele com uma faca, ou mesmo com as unhas para tentar remover o ferrão.” Por causa da reforma em casa, a auxiliar de enfermagem Sandra Medeiros deixou alguns móveis na garagem. Foi o sofá que as abelhas escolheram para ficar. “Começou a vir um monte de abelhas, aí meu filho fez uma fumaça para espantar e elas foram embora. De repente, voltou muito mais”, comentou. O registro feito por um cinegrafista amador mostra um tapete coberto pelas abelhas. No quintal do aposentado Paulo de Alcântara, a

Fotos: Carlos Grevi

O apicultor Amaro retirando na sexta-feira no Distrito de Goitacazes um enxame de abelhas africanas casinha de passarinhos também foi tomada por elas. “Me atacaram. Foram 18 ferrões nas minhas costas”, calcula. É na primavera, por causa das flores, que as abelhas mais se reproduzem. À medida que o verão se aproxima, elas saem das colmeias em busca de uma nova moradia. Por causa disso, a presença das abelhas na área urbana é tão comum nessa época do ano. Para evitar a invasão, a dica é não deixar restos de ali-

mentos doces e manter as lixeiras sempre tampadas. Quem for surpreendido por enxames deve chamar um apicultor o mais rápido possível. Os bombeiros só atendem se alguém tiver sido picado. A orientação é não tentar espantá-las com água, fogo ou barulho. “Elas são perigosas porque atacam para proteger a rainha e o mel, então qualquer barulho já chega para deixá-las nervosas”, explica o apicultor Arlindo Ventura.

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Os modelos das arcadas dentárias dos pacientes são fundamentais no planejamento ortodôntico. Eles auxiliam sobremaneira o fechamento do diagnóstico, o plano de tratamento o registro tridimensional da má oclusão original, podendo avaliar, no futuro, a dinâmica da evolução dos casos clínicos. No entanto, com os avanços da tecnologia digital nas imagens odontológicas, notamos uma grande dificuldade na utilização do modelo de gesso físico tradicional. Eles são frágeis, ocupam espaço e são difíceis de serem transportados. O Modelo Digital é a opção moderna, segura e eficiente.

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DOMINGO, 25 DE DEZEMBRO DE 2016

Campos

Uber não quer ser passageiro

Mesmo barrado pela Câmara o Uber não quer ficar estacionado em Campos e garante que está pronto para rodar Marcos Curvello A chegada do Uber a Campos provocou uma reação rápida da Câmara de Vereadores, que encampou reclamações dos taxistas, concebeu, discutiu e votou projeto que proíbe a atuação de motoristas vinculados ao aplicativo no município. Aprovada por unanimidade, no último dia 14, a agora lei aguarda sanção da prefeita Rosinha Garotinho. Porém, como em outras partes do país, a regra tem sua constitucionalidade questionada. Mas, não só isso: para muitos, falta aos legisladores consciência do papel da tecnologia na sociedade atual e da inevitabilidade do surgimento de novos modelos de negócio em um contexto de inovação constante. Para usuários e motoristas do Uber, tentar proibir o serviço decorre de um erro de entendimento da própria dinâmica do mercado e do consumo de bens e serviços. “Como já aconteceu diversas vezes no passado, a tecnologia é uma força implacável. Todas as tentativas de barrar o avanço tecnológico desde a revolução industrial foram inúteis e só resultaram no encarecimento dos bens e serviços para a população, que é a principal beneficiada por esses avanços”, afirma o analista de marketing digital Pedro Oliveira. Para Bruno Paes, que é empresário do ramo da tecnologia e motorista do Uber, “a inovação é inevitável”. “Hoje, você paga suas contas pelo celular, por meio de um internet banking. Ninguém reclama. Cantores e músicos vendem seus discos em formato digital através de aplicativos, porque, hoje, está sendo extinto até o CD player no carro. A tecnologia está aí. É para inovar, é bom, é para facilitar a vida das pessoas e isso é excelente. E chegou para ficar. Voltar atrás só se tivermos um novo Big Bang e recomeçarmos tudo novamente”, opina. Para Leonardo Nogueira, que também se cadastrou como motorista no Uber assim que ele começou a operar em Campos, as próprias empresas de táxi reconhecem as facilidades proporcionadas pelos aplicativos, no momento em que aderem à novidade, como forma de prestar um serviço de mais qualidade e alcance. “Os aplicativos vieram para ficar. As próprias empresas de táxi entenderam a importância desse recurso e os utilizam cada vez mais. A facilidade é muito grande, tanto para o motorista quanto para o usuário”, garante. TRABALHO Embora a história reserve exemplos abundantes de tecnologias que não apenas eliminaram postos de trabalho, como extinguiram profissões inteiras no movimento natural de inovação de

Fotos: Ururau

produtos e serviços — alguém se lembra dos acendedores de lampião, que iluminavam as luminárias a gás pelas ruas do país no início do século, ou operadores de telefonia, que “completavam ligações” em centrais de analógicas? —, adeptos do Uber garantem que o aplicativo não vem inviabilizar o trabalho de taxistas, argumento utilizado muitas vezes para a proibição do aplicativo. “O Uber não vai descontinuar nenhum serviço. O uso do táxi é um costume plenamente difundido. Temos pessoas de mais idade, que têm certa dificuldade de se adaptar a novas tecnologias. Vai chegar um momento de correria em que o cliente está sem wi-fi, acabou a franquia da internet, o cartão de crédito está sem limite ou ele está em um momento de muito movimento e não há carro do Uber disponível. Então, o trabalho do taxista não vai acabar, não vai tirar nada de ninguém. É possível haver um equilíbrio”, diz Bruno. Leandro faz coro: “há espaço para todo mundo. É trabalhar tranquilo, sem invadir o espaço do outro”. Como cliente, Pedro se divide entre ambos os serviços, de acordo com suas necessidades. “Uso táxi quando já estou na rua e preciso chegar rápido a algum lugar que eu não tinha me planejado antes para ir. É mais fácil chamar um táxi, que fica circulando nas ruas, ou então parado em algum ponto, do que pedir o Uber. Peço o Uber quando me planejo com antecedência, antes de sair de casa”, conta. LEGALIDADE Qualificado como “transporte irregular” pelo presidente do Sindicato dos Taxistas de Campos, Marcelo Vivório, em entrevista ao Jornal Terceira Via poucos dias antes da votação do projeto de lei que proibiu o Uber em Campos, o serviço prestado pelo aplicativo tem natureza jurídica distinta do táxi. Segundo o advogado Arthur Barcellos, “a Lei nº 12.468/2011, que regulamenta a profissão de taxista, dispõe que ‘é atividade privativa dos profissionais taxistas a utilização de veículo automotor, próprio ou de terceiros, para o transporte público individual remunerado de passageiros, cuja capacidade será de, no máximo, 7 (sete) passageiros’. Uma leitura rápida poderia levar a entender que o Uber é ilegal, porém deve se perceber que o texto fala apenas do ‘transporte público individual de passageiros’ como sendo privativa do taxista”. Arthur explica que, segundo a lei 12.587/2012, é privativo de taxista apenas o serviço de transporte de passageiros aberto ao públi-

Em Campos já existe uma frota de Uber para entrar em ação co e realizado por meio de veículos de aluguel. “O regime jurídico desse tipo de transporte pressupõe exigência de autorização do Poder Público, controle de preços, impossibilidade de escolha do passageiro e sujeição a um regime de fiscalização que eventualmente pode acarretar sanções administrativas de suspensão ou cassação da autorização outorgada. Já o Uber não é aberto ao público, porque o serviço é prestado segundo a autonomia da vontade do motorista, que tem a opção de aceitar ou não a corrida de acordo com sua conveniência, e não se utiliza de veículo de aluguel, mas de veículo particular”, explica, completando: “Inexiste vedação legal à prestação do serviço de transporte individual de passageiros em regime privado, de forma que o Uber essencialmente não é ilegal, carecendo de legislação para tratar de sua natureza especial”.


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DOMINGO, 25 DE DEZEMBRO DE 2016

Esporte

O que será do Americano?

Com novo Centro de Treinamento, o alvinegro vai focar a Série A em 2017 e voltar à elite do futebol fluminense Fotos: Carlos |Grevi

Patrícia Barreto O time de futebol campista, o Americano, era a grande promessa para estar entre os grandes clubes da Série A em 2017. No entanto, o vazamento de uma suposta combinação de resultados, que de acordo com o presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Abreu, ganhou o apelido de “áudio da discórdia”, foi parar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e acarretou na exclusão da equipe de Campos da Série B do Carioca, sendo substituído pelo Itaboraí. O clube enfrenta ainda problemas financeiros, renovação de contrato dos jogadores, retorno do técnico João Carlos e eleição da nova presidência em maio. Abreu diz que ficou surpreso com o resultado do Supremo, visto que, o áudio era um monólogo, longe de uma combinação de resultados como julgou o Supremo. “O STJD uniu ao áudio o fato do Americano ter perdido o jogo e colocado alguns reservas em campo. O conselho médico optou em jogar naquele momento com os reservas para poupar os titulares, técnica de jogo utilizada por muitos times. Durante o campeonato, vimos manipulação de jogos, alguns escancarados e nunca deu em nada. O fato é que o Americano foi excluído, lamentavelmente”. O presidente do Conselho Deliberativo destacou ainda os prejuízos que a exclusão acarretou ao clube. “Este episódio (vazamento do áudio) trouxe reflexos negativos para o Americano principalmente pelo lado financeiro. Centenas de sócios se afastaram deixando assim de contribuir mensalmente. Além disso, os patro-

cinadores também ficaram desanimados em investir em um clube que tinha tudo para estar na Série A no ano que vem. Obviamente, o cenário econômico que a cidade e o país vivem também influenciaram economicamente não só nos times do interior, mas também nos grandes. A situação do Americano já estaria difícil se estivesse na elite, com o episódio da exclusão, a situação do clube piorou”. Olhando para frente “Estamos fechando 2016 ainda e programando 2017. De concreto não temos nada porque estamos esperando a confirmação dos patrocinadores que, por enquanto, está só no compromisso verbal. Em maio, teremos a eleição da nova diretoria. E eu sou o único candidato, a priori. A ideia – tanto da direção quanto dos atletas – é que uma parte dos jogadores seja mantida. Posso adiantar que dos 32 atletas atuais, pelo menos 10 farão parte do elenco de 2017. Estamos batalhando também pelo retorno do técnico João Carlos. Ele recebeu uma proposta de um time de Série A. Mas, ele sabe melhor do que ninguém que o Americano apresenta uma estrutura muito melhor do que muitos clubes da elite”, ressalta Abreu. Pratas da casa De acordo com Carlos Abreu, da categoria de base tem jogadores que poderão ser aproveitados. “A tendência da Série B 2017 é que muitos clubes tenham que se

Boas Festas !

Carlos Abreu

Falou da expectativa do Americano para o ano de 2017 buscando a Séria A

valer dos jogadores mais novos, os ‘pratas da casa’. Para a nossa sorte, estamos com a categoria de base a todo vapor. O sub-20 já está dispensado e volta em janeiro. Temos

atletas da categoria de base que foram convidados para disputar a Série A. Atletas do sub-15 estão confirmados para disputar a Série A pelo Campeonato Carioca”.



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Club Terceira Via

Fotos: Silvana Rust

Oremos em grupo

Nelinho e Alex Caetano lideram as reuniões que lotam as igrejas com celebrações na linha da Renovação Carismática Patricia Barreto De acordo com as escrituras, a fé move montanhas. Mas, em Campos, também tem movido uma multidão às igrejas. Os grupos de oração estão ganhando cada dia mais adeptos. Os fiéis se espremem nos templos em busca de Deus para o conforto da alma ou mesmo “solução dos problemas”. Quinta-feira, 16h, Catedral do Santíssimo Salvador. Além dos bancos habituais, cadeiras extras nas laterais do santuário. A mesma cena se repete, porém, à noite e em dias diferentes. Terça-feira, Paróquia Sagrado Coração de Jesus; quarta-feira, Comunidade Aliança Eterna; quinta-feira, Igreja Mãe dos Homens. Uma trajetória de fé. Assim é a vida dos líderes religiosos que estão à frente de dois dos 68 grupos de oração existentes em Campos – Alcinélio Figueiredo Gomes, mais conhecido como “Nelinho” e Alex de Souza Caetano. Alex é professor de Ensino Religioso. Mas, precisou abandonar a profissão diante dos inúmeros compromissos que a vida cristã acrescentou à sua rotina. Dos 44 anos de vida, 36 são dedicados ao Cristianismo e 15 à frente da comunidade Aliança Eterna. “Fui criado na doutrina do Catolicismo. Como todo adolescente rebelde, na juventude não quis saber de

igreja. Em 1987, com 18 anos, passei a coordenar um grupo de oração em Grussaí, com veranistas campistas, que pediram para ter encontros em Campos. Em 1996, a igreja São Francisco, não suportou o número de fiéis que frequentavam o grupo de oração. Em 2003, uma multidão tomou conta dos quatro cantos da igreja do Colégio Salesiano. Mudamos para a Sagrado Coração e passamos a fazer os encontros em mais dois dias da semana e em paróquias distintas”. À expansão dos dias dos encontros, Alex atribui à necessidade do ser humano de encontrar Deus. “Por mais que você vá adiando esse encontro, uma hora ou outra você vai precisar de Deus. Desafios diários e enfermidades, por exemplo, levam o ser humano a precisar mais ainda da força divina. É nesse momento que as pessoas entendem que só Deus tem a resposta para os problemas. O grande refúgio do ser humano quando o corpo sofre é Deus”, afirma Alex. Além dos grupos de oração semanais, na comunidade Aliança Eterna, os fiéis recebem atendimento e aconselhamento espiritual, auxílio para enfrentar as próprias dificuldades do ser humano, obras sociais para ajudar famílias carentes e gestantes. Alex confessa que pensou em ser padre. Porém, no coração

existia o desejo latente de formar uma família. Ele é casado há 16 anos e tem um casal de filhos. “O tempo que estamos vivendo é um dos piores. O mundo conspira para que Deus fique em último plano, que o ser humano não tenha referencial de fé, como acontece na Europa, quando se tira Deus acaba tudo. Você não valoriza o matrimônio, a vida, o homem perde sua essência”. Salve Rainha “O que leva tantos fiéis à Catedral numa tarde de quinta-feira? A fé!”, afirma o coordenador do grupo de oração Salve Rainha, Nelinho. “A Renovação Carismática Católica é mais uma oportunidade para os católicos fazerem suas orações. Esse grupo foi feito pensando nas pessoas que não podem ir em um encontro à noite, por exemplo, mas é sedento da água viva que Deus tem para oferecer. Nos encontros temos inúmeros testemunhos de graças alcançadas. A conquista de um emprego, uma causa judicial ganha, a cura de uma doença, cura de relacionamentos conjugais. Como diz a sagrada escritura ‘em tudo dai graça’, portanto, um grupo de oração diurno é mais uma oportunidade do fiel intensificar as orações, pedir e agradecer”, destacou Nelinho.


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UNICÓRNIO B-DAY! Eu amo fazer aniversário, acho que é aqui que encerramos um ciclo e iniciamos outro. É onde podemos fazer um balanço e corrigir o que gostaríamos e começar um novo ano! É o nosso dia!! Ficamos mais experientes, mais compreensíveis, enfim... Obrigada Papai do Céu por mais um ano maravilhoso de vida junto à minha família, amigos, parceiros e leitores. Obrigada a todos pelo carinho constante, vocês são essenciais na minha vida.

Jozane da Silva Gisela da Silva

Lúcia e Emerson Vivaqua Rocha

Bruno, eu e Murilo

Amanda Coutinho

Ane Dantas e Tati Laterça

Bolos e doces decorados @andreamirandacakes

Decoração - @asmeninasdecoracoes Flores - @floriculturaformosa Brigadeiros Gourmets@robertacastori

Fabrícia Bastos e Eduardo Mariano Mel Lavínynia da Silva

Paula Menezes Maju, Maria e Mari

Gilda, Cíntia e Luca Rangel Fabio e Lilian Paes Igor Gomes


PRISCYLA BEZERRABEZERRA PRISCYLA @priscylabezerra

Aposta Certa

LOOK DOMINGUEIRA

O maiô engana mamãe já è sucesso há alguns verões, mas em 2017 ele disse: "Este verão é meu e pronto." Realmente, percebi que nesta estação ele está ainda com mais detalhes, recortes, aplicações e texturas diferentes. Difícil não escolher um modelo para chamar de seu e ir se acostumando com esta peça fashion e elegante. Curiosidade: O maio engana mamãe surgiu em meados da década de 60 como uma novidade e tanto, pois na frente é um maio tradicional e nas costas um biquini. A intenção das moças daquela época era que quando a "mãe" a visse sair ela estivesse "adequada" para ir a praia.Porém, quando encontrava a filha na praia e realidade era outra. (Rs) Mulheres sempre dão um jeitinho pra tudo, não é mesmo?!

Ano novo, vida nova e claro, look novo ! A Carmen Steffens está com a loja lo-ta-da de novidades e muitos vestidos lindos pra você virar este ano iluminada.

Hidratação da pele no Verão Uma boa hidratação auxilia na manutenção do viço e da beleza da pele, além de manter a integridade da camada de proteção cutânea e evitar problemas como descamação, ressecamento, envelhecimento precoce, irritações e infecções. Assim, diariamente, é preciso usar hidratantes adequados a cada tipo de pele e específicos para o rosto e o corpo. É bom lembrar que as peles oleosas também precisam de hidratação. Nesse caso, recomenda-se usar um produto oil-free, que é à base de água e não aumentará a oleosidade da pele. Assim, todos os dias, aplique um bom hidratante, para ajudar a manter a quantidade de água na pele entre 10% a 30%. As temperaturas mais quentes exigem hidratação redobrada, por dentro e por fora. Uma boa hidratação deve ser feita por dentro e por fora. Por isso, além do uso de produtos específicos, recomenda-se a ingestão diária de, no mínimo, dois litros de água. Assim, aumente a ingestão de líquidos no verão e abuse além da água, de suco de frutas e da água de coco. Alguns alimentos podem ajudar na prevenção dos danos que o sol causa à pele, como cenoura, abóbora, mamão, maçã e beterraba, pois contêm carotenóides, substância que se deposita na pele e retém as radiações ultravioletas. Esta substância é encontrada nas frutas e legumes de cor alaranjada ou vermelha. No verão estamos mais dispostos a comer alimentos saudáveis, carnes grelhadas, alimentos crus e cozidos. Frutas e legumes com alto teor de água e com baixo teor de carboidratos e muitas fibras também são muito comuns nesta época. Aposte nestes alimentos para ajudar na hidratação do corpo, prevenir doenças e os sinais do envelhecimento. Veja outras medidas que ajudam a manter a pele bem hidratada: Evitar exposição excessiva ao sol. Manter uma dieta rica em frutas e verduras, que contenha muitas fibras. Evitar o uso excessivo de sabonetes, buchas, banhos muito quentes e prolongados, principalmente no inverno. Evitar realizar esfoliações excessivas na pele.

Dra Paula Marsicano

Atendimento

Clínica Pelle - Rua treze de Maio 286 / Ed.Medical Center Sala 512 / 22 2733 4211 Clínica Pró-vida - Rua Barão de Miracema 167 / 22 2736 9800 Campos dos Goytacazes.RJ

Carmen Steffens - Shopping Av 28 / piso 2 (22) 2733 2688 Frosé: Aprenda a fazer a bebida do verão Com certeza, o drink mais bombado deste verão e sorria, porque é facinho, facinho de fazer.Anota aí o que você precisa fazer, e convide os amigos para se refrescar e claro, exibir seus dotes de “barWoman”. rs

Ingredientes 750ml de vinho rosé 500g de morangos, metade 50g de açúcar refinado Como Fazer? 1. Coloque o rosé em um ziplock ou saco fechado e coloque no congelador 2. Coloque os morangos em uma tigela com o açúcar e cubra com filme plástico. Coloque sobre uma panela com água quase fervendo por aproximadamente 1 hora, até que todo o suco saia. Passe pela peneira fina para extrair apenas o suco.

Três instas Fitness que vale seguir Dezembro é sempre um mês de muitas confraternizações e festas especiais, como o natal, sendo assim não sair da dieta é quase impossível. Selecionei 3 perfis do insta que sigo e super indico, pois além de me incentivar bastante com dicas de exercícios e comidinhas fitness, me mostra que é possível sim chegar onde desejamos.

3. Uma vez que o vinho esteja congelado, coloque-o em um processador de alimentos ou liquidificador com o suco de morango e misture até ficar com a textura de um smothie 4. Coloque em copos de vinho e enfeite com um toque de limão e prontinho !


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DOMINGO, 25 DE DEZEMBRO DE 2016

herminiasepulveda@yahoo.com.br Que a paz e a compreensão reinem em nossos corações neste Natal e no Ano Novo que se aproxima. Boas Festas!

Hoje é Natal

Neste dia mágico e de amor, quero desejar a todos fé, prosperidade e muita felicidade. Natal é muito mais que uma data comemorativa, é demonstrar amor, carinho e presença. Natal é o nascimento de Jesus que representa…A luz, que acende a escuridão dos corações; O amor, que une a todos sem distinção; A caridade, que doa e ajuda sem esperar nada em troca; A compreensão, onde o julgamento não entra e os erros são aprendizado para os acertos. Que o Dia de hoje possa representar união dos melhores sentimentos, renovando as forças e revitalizando a vida e a caminhada dura que enfrentamos, mas certos de que as lições deixadas por Jesus conforta o nosso sofrimento. Que possamos seguir firmes no propósito da mudança interior colocando em prática o amor e a caridade sempre por onde passarmos. Desejo a todos um Natal infinitamente alegre e cheio de paz onde a união da família esteja presente, mas se por acaso hoje não estás com sua família, não fique triste, faça uma prece, eleve seu pensamento e mande energias positivas a todos, com certeza sua vibração vai chegar a todos que ama, porque o Natal tem o significado da união mesmo que esta união não seja física, mas apenas em pensamento. Feliz Natal!!! DESIREE HIRANO

CAROLINA NETTO

FÁTIMA VASCONCELOS

SALVADOR MARQUES

CICINHA CHAGAS e Carminha Policani

CRISTIANE NASCIMENTO

ROSANA VENANCIO WAKED

CRISTIANE Selback e a filha Beatriz

ROSANA VALADARES

RENATA JUNQUILHO JACQUELINE LIMA ZULCHNER

CLARISSA NETTO

ALEXANDRE KURY IZAR

NOÉLIA CRISTINA ALVES

LUCINES GOMES SANTOS

VIVIANE DAHER

MARIAH BRANDÃO

GILSON GONCALVES

RONALDINHO PEREIRA

MIRELLA BRAGANCA

MONICA SARAMAGO

VIVIANE AMARAL

MERINHA AGUIAR

CÉLIA ASSED

LUIZ FERNANDO SARDINHA

GLEICE ROSI ANSELMET

MAURÍCIO VASCONCELOS E MARIA EDYR

DEBORAH CASARSA

LIA MÍRIAN AQUINO CRUZ

DANIELLE SEPULVEDA COUTINHO

LAURA PEREIRA PINTO

MANOEL A. TERRA MACHADO MARLUCI SARDENBERG

ROGÉRIO QUITETE

DANIELA FREITAS


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DOMINGO, 25 DE DEZEMBRO DE 2016

@natalia.munizz

nataliamuniznutri@gmail.com

HEALTH COACH UM EMPURRÃO PRA GENTE MUDAR DE HÁBITO No ambiente corporativo, todos sabem o que é e qual a função de um Coach. Na mesma linha de atuação, uma nova profissão vem surgindo com o objetivo de motivar, ajudar e dar dicas de como fazer sua vida entrar em equilíbrio: trata-se do Health Coach, também chamado de Coach de saúde. Na definição do Instituto de Nutrição Integrada (IIN, em inglês), de Nova Iorque, esses profissionais ajudam as pessoas a ficarem mais saudáveis e felizes em todas as áreas da sua vida. Como? Em realizar todas as facetas de saúde junto à alimentação, relacionamentos,

Natasha, me conta um pouco sobre sua historia e o que te levou a decisão de se tornar Health Coach? Então, eu vivia uma vida um tanto quanto desregrada. Estava morando nos EUA, no Colorado, e no início estava chutando o balde, porém eu ia casar em 8 meses e queria casar magra rs. Uma grande bobagem, mas foi o que me levou a mudar de vida. Resolvi mudar. Comecei a pesquisar sobre alimentação, mas no início não sabia direito o que podia ou não. Quando voltei para o Brasil resolvi ir a uma nutricionista e entender melhor sobre alimentação. Entrei para o meio dos esportes, o que me levou a querer melhorar ainda mais minha qualidade de vida e o que antes era só por conta de um vestido, virou uma filosofia de vida para mim. A minha mudança me fez querer ajudar os outros. Percebi que algo que parecia impossível para mim se tornou completamente orgânico e prazeroso. Foi então que fiz o IIN, me formei e entrei para faculdade de nutrição. Hoje sou completamente realizada e feliz com essa escolha. Como é o trabalho de uma Health Coach? O trabalho de um health Coach é tentar buscar o equilíbrio, respeitando a bioindividualidade de cada um. Ninguém é igual a ninguém. Cada ser humano tem uma particularidade que precisamos respeitar. A base do health coach é alinhar os alimentos primários, que são: relacionamento, carreira, espiritualidade e atividade física e equilibrar com os alimentos secundários, que é nosso alimento que precisamos fisiologicamente. Precisamos estar em equilíbrio com nosso emocional e fisiológico, mente e corpo estão interligados. O health coach é um facilitador que ajuda nesse sentido do equilíbrio.

atividade física, carreira e espiritualidade. Mudanças nunca são fáceis e elas geram medo, porém vem sempre para o melhor, para transformar, para nosso crescimento. O medo não pode nos congelar. Para conhecermos e entendermos melhor sobre o assunto, convidei a Natasha Melman (Health Coach, Atriz e Estudante de Nutrição) para falar sobre essa nova profissão que está ajudando muita gente a levar uma vida mais saudável em todos os aspectos.

Por que o Health Coach é necessário? É necessário a partir do momento que você precisa se reorganizar e não sabe como começar, o que fazer, como se equilibrar, como inserir uma alimentação melhor, como inserir a atividade física. Nós facilitamos. Trabalhar juntos traçando metas e assim chegarmos ao objetivo final. Como suas experiências como Health Coach influenciam na sua vida? Todos que passam na minha vida me ensinam alguma coisa, assim como eu aprendo com cada um dos meus clientes eles me ensinam todos os dias. Fora que para mim, ver a mudança de cada um e mostrar que é possível me enche de alegria, esse é o motivo desse trabalho. O que te inspira? O que você esta fazendo hoje? Ultimamente o que mais me inspira é ver pessoas com limitações, restrições e vivendo o agora, felizes, se doando apesar de qualquer dificuldade. No mundo de hoje reclamamos demais e esquecemos de agradecer e quando eu vejo pessoas assim elas me inspiram, elas me ajudam, me fazem querer agradecer ainda mais. Hoje estou fechando um ciclo da minha vida e iniciando outro, esse ciclo da saúde, da ajuda, da troca, estou me descobrindo e sendo cada vez mais feliz com as minhas novas escolhas. Deixe seu recado Acho que meu recado é: Só existe o presente, por isso viva intensamente, agradeça muito, estamos aqui por um motivo, cada um tem o seu e cada um tem sua importância no mundo. Vamos viver!

Av. Alberto Lamego,973 - Parque California Campos dos Goytacazes - RJ (22) 2722 5922


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UM NATAL DE PAZ! Ah!!! Se eu pudesse ser um novelo de linha... Pra desenrolar a sua Pra enrolar na minha! E quando a mão enrugada pegasse a linha guardada ela estivesse aninhada... Redonda feito lua! e dela saltassem fios e dela pulassem filhos... E acolhesse desse novelo com desvelo minha mão na sua. E nada seria de mal... Por que do novelo da vida Nasceria mais um Natal! (Adahirzinha)

us Rosa Teixeira por Alice Rosa Teixeira e Mathe Amor em Dobro.

Azevedo e Miguel João Elias Pontes de Souza o por Amor em Dobro Pontes de Souza Azeved (Milene Azevedo) rtins. Isadora Sarmet Bruno Ma

or em Dobro. Alice Rosa Teixeira por Am onísio Matos e Mariana Fernandes G. Dy Santana. Sophie Waked Tanos de

. Betina barreto Dias Viana

Natal na comunidade do Tamarino. Ricardo Luiz por Stéfany Rangel.


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DOMINGO, 25 DE DEZEMBRO DE 2016

Saúde

Verão com hidratação Com as altas temperaturas, especialistas recomendam alimentos saudáveis e alertam para cuidado com as crianças e os idosos Letícia Nunes O verão é sinônimo de praia, sol, altas temperaturas e muito calor, mas o velho ditado avisa: tudo que é demais faz mal. Na estação mais quente do ano, não é diferente. Nos dias de muito calor não é só a pele que sofre, mas todo o organismo. A exposição excessiva aos raios solares pode provocar doenças, como o câncer de pele, e principalmente, levar o indivíduo à desidratação. O corpo humano é composto por cerca de 65% de água e a falta deste componente é prejudicial à saúde, principalmente a das crianças e dos idosos. Por isso, no verão, o cuidado deve ser redobrado. A endocrinologista, Patrícia Peixoto, alerta que com a transpiração excessiva, pode haver perda de água corporal e sais minerais. A consequência disso é a desidratação. A médica dá uma dica que é válida para o ano inteiro: beba sempre muito líquido. “Em geral recomenda-se dois litros por dia, mas este volume pode ser maior em alguns casos. A sensação de sede ou boca seca não deve ser desprezada. Outro sinal de que seu corpo está precisando de líquido é a urina mais escura, concentrada”, declara. Segundo a especialista, a maioria dos casos de desidratação é tratada com reposição de soro. Nestes casos, nem água pura, bebidas isotônicas ou água de coco servem para a hidratação do corpo. “O soro caseiro simula o líquido que temos dentro do organismo e pode ser feito através da mistura de água, sal e açúcar. Para evitar erros na concentração, a Unicef recomenda a utilização de uma colher padrão que já apresenta as medidas para a preparação do soro e que pode ser encontrada no posto de Saúde mais próximo da sua casa. Ela é distribuída gratuitamente. Lembrando que ele deve ser usado apenas para prevenir a desidratação ou quando ocorrerem os sintomas iniciais. Em casos mais graves o paciente deve ser logo levado a um médico”, afirma. Crianças e idosos Quanto às crianças e os idosos, deve-se oferecer água durante todo o dia, em intervalos regulares. Além disso, o protetor solar é indispensável nesta época do ano. Não se esqueça de reaplicar o produto ao longo do dia. Roupas leves e acessórios como guarda-sóis, bonés, óculos de sol e chapéus também são ótimos aliados. “As crianças têm uma proporção maior de água no organismo e por isso sofrem mais com a perda de pequenas quantidades. É comum que, por estarem distraídas brincando, ou quando são muito pequenas, não percebam que sentem sede e não bebam água. Bebês menores de seis meses

não devem ficar expostos ao sol. Os pais também precisam checar a indicação de idade do bloqueador solar, bem como se o fator é adequado à pele do seu filho. Os adultos ainda devem estar atentos a sinais como choro e irritabilidade. Se a criança tiver queimaduras com a presença de bolhas, procure ajuda médica. Outro grupo que merece cuidado redobrado são os idosos, pois eles podem não sentir sede mesmo desidratados. Devemos ficar atentos para queixas de fraqueza, sonolência, tonteira, dor de cabeça e fadiga. Os outros cuidados citados para as crianças também valem para eles”, recomenda. Alimentos e bebidas do verão A nutricionista Natália Muniz ressalta que o verão pede alimentos leves e saudáveis, como frutas, legumes e verduras frescos e com variedade, pois estes são ricos em vitaminas, minerais e fibras, fornecendo energia e disposição para curtir a estação mais quente do ano com saúde. “Os vilões da estação são as frituras, queijos amarelos, maionese, alimentos com muitos aditivos químicos, sal e açúcar. A regra é descasque mais e desembrulhe menos. Menos industrializados e mais comida de verdade, in natura. A embalagem do alimento deve ser a casca, seu corpo e meio ambiente agradecem”, alerta. Nesta época do ano, aumenta o consumo de sucos. Natália comenta que os embora o ideal seja consumir água, sucos naturais, água de coco e chás também são opções. “É muito importante beber água, mas consumir alimentos ricos em água também é excelente para a hidratação do nosso corpo. As frutas com maior conteúdo de água são: melancia, morango, abacaxi e maçã. Prefira o consumo das frutas in natura, pois desta forma ocorre o aproveitamento integral do alimento com suas propriedades e benefícios para a saúde. A água de coco é muito hidratante, saborosa, nutritiva, e rica em minerais, mas devemos evitar o consumo da água de coco de caixinha, pois são adicionados conservantes para manter por um tempo maior nas prateleiras. O coco é um alimento que pode ser aproveitado na sua totalidade, portanto beba a água e em seguida coma a polpa”, disse. Ainda de acordo com a nutricionista, frutas como pera, mamão, maracujá, laranja, limão, melão, manga, caju e abacate, ideais para a estação, além de serem mais baratas, saborosas e nutritivas, elas carregam uma carga menor de agrotóxicos. Ela dá a dica de uma receita refrescante e cheia de nutrientes para este verão.

Mousse bicolor de manga com gengibre e goji Ingredientes: 3 mangas descascadas e sem caroço 1/2 xícara de gojiberry hidratados em água filtrada 1 colher de chá de gengibre em pó Modo de preparo: 1. Bata os pedaços de manga e o gengibre no liquidificador até atingir a consistência de um smoothie. Reserve metade do creme de manga e deixe a outra metade no liquidificador. 2. Escorra os gojiberries e bata com a metade restante do creme de manga. 3. Em uma taça de servir, despeje o creme de manga puro (amarelo) e por cima despeje o creme de manga com goji (laranja). Faça quantas camadas quiser ou até utilizar ambos os cremes. 4. Leve a geladeira por 1 hora e sirva gelado. Para quem não abre mão de uma cerveja gelada, as bebidas alcoólicas podem ser consumidas, mas com muita moderação, pois elas contribuem para a desidratação. As especialistas pedem para evitar atividade física intensa em horários de maior calor e exposição direta ao sol. Os suplementos só devem ser utilizados sob a orientação de um médico. Além disso, procure evitar exposição ao sol durante o período entre 10 e 14h, faixa em que a incidência dos raios solares é mais forte e nociva à pele.



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DOMINGO 25 DE DEZEMBRO DE 2016

@ju_ribeiros

Carlos Guilherme Azevedo, querido demais

Dac Crespo e Rogério Matoso, parceiros de vida

Amanda Muniz e o cantor e cunhado, Juno Rizzo

*Isabella Manhães está puro astral curtindo uns dias pela cidade. Moça linda e espirituosa essa... *A interessante Letícia Gicovate se encontra numa breve temporada por aqui com sua princesa, Catarina. Que está cheia de sotaque britânico no seu inglês, coisa mais linda!

Karen Moranes, a grande vencedora!

Dicas da Dra. Ana Pellegrini Quem segura essas irmãs Stephanie e Nathália Cardoso?

Enquanto uns sentem calor, outros sentem frio em grande estilo. Thiago Crespo curte NY

E esse visual sofisticado do amigo Thiago Augusto? Atitude e estilo métricos!

A melhor selfie do ano vai para A blogueira Lu Almeida, aniversariante da semana, Melissa Zaengerle. Escândalo de boneca! sabe ser linda.

...o Sculptra constituído de ácido polilático, estimula a produção do colágeno. Tem como objetivo restaurar o contorno e volume facial decorrentes principalmente do envelhecimento cutâneo Este método é realizado em sessões mensais. Percebe-se a firmeza do tecido após uma média de 3 sessões. Diversos estudos asseguram sua eficácia, longa duração e boa aceitação pelos pacientes. Tem a vantagem de poder ser utilizado em áreas onde outros preenchedores não são utilizados, como na região das bochechas, pescoço e colo. No corpo, além de reduzir a celulite, conseguimos uma melhora grande também na flacidez. A substância é totalmente absorvida pelo organismo e não apresenta efeitos adversos significativos. O potente efeito do Sculptra tem ação comprovada na remodelação das fibras colágenas já existentes, e também favorece a formação de novas fibras após 30 dias da aplicação... *Abdome: pele mais firme, muito usado nas mulheres que tiveram filhos *Glúteos: pode ser usado para aumentar o volume de quem tem o bumbum pequeno, empinar e melhorar os furinhos da celulite *Coxas, joelhos e braços:melhora flacidez e deixa a pele mais lisa.


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