Revista da Industria - FIERN ed 24

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Ano V Marรงo/Abril 2017

do Rio Grande do Nor te

REFORMA TRABALHISTA Modernizar para gerar mais empregos


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Março/Abril de 2017


DIREÇÃO

sumário

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PRESIDENTE: Amaro Sales de Araújo 1º VICE-PRESIDENTE: Pedro Terceiro de Melo

ENTREVISTA

VICE-PRESIDENTES: Antônio Thiago Gadelha Simas Neto, Francisco Vilmar Pereira, Sílvio de Araújo Bezerra, Sérgio Henrique Andrade de Azevedo, Sílvio Torquato Fernandes, Maria da Conceição Rebouças Duarte Tavares, Álvaro Coutinho da Motta

Rogério Marinho

DIRETOR 1º SECRETÁRIO: Heyder de Almeida Dantas

DIRETOR 2º SECRETÁRIO: Djalma Barbosa da Cunha Júnior

4 Palavra do Presidente

14 EXPORTAÇÕES

FIERN 5 REFORMA

17 PANIFICAÇÃO

TRABALHISTA

Modernização das Leis do Trabalho é tema de palestra no SENAI-Mossoró

Sistema gerencia produção

18 GOOGLE EDUCATION

10 A FAVOR DOS VENTOS

Vestas abre Centro de Serviços no RN

EMPREENDEDOR

Senai 24 BRASIL MAIS PRODUTIVO

Competitividade cresce 20%

Parceria e planejamento

SESI e SENAI vão aos EUA

Consultoria alemã para indústria do RN

20 ÁGUA MINERAL

11 ESCRITÓRIO DO

Serviços e agilidade para empresas

FIERN e SEBRAE promovem EINNE

22 notas

SESI 28 VACINAÇÃO

Campanha atende 6 mil trabalhadores

JAZZ DAY 26 WORKSHOP CTGAS-ER 30 Ed Motta e SESI Big Band

iel

31 RH INDÚSTRIA

Programa irá atender empresas

32 PQF

Qualificação de Fornecedores

Revista da INDÚSTRIA DO RN

DIRETOR 1º TESOUREIRO: Roberto Pinto Serquiz Elias DIRETOR 2º TESOUREIRO: José Garcia da Nóbrega

DIRETORES: Francisco Ferreira Souto Filho, Francisco Assis de Medeiros, João Batista Gomes Lima, Pedro Alcântara Rego de Lima, Francisco Vilmar Pereira Segundo, Antônio Leite Jales, Jorge Ricardo do Rosário, Geraldo Orlando Santos Gadelha Simas, José Zélito Nunes, Edilson Batista da Trindade, Carlos Vinícius Aragão Costa Lima, Marinho Herculano de Carvalho, Ricardo Valença Gomes

CONSELHO FISCAL: Francisco Pereira Soares, Alberto Henrique Serejo Gomes, Jorge José da Silva Bastos Filho Suplentes: Gustavo Henrique Calafange Motta, Tennyson Brito Holder da Silva, Euzim Alves dos Santos DIRETOR DO SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL (SENAI-RN): Roseanne Albuquerque SUPERINTENDENTE DO SERVIÇO SOCIAL DA INDUSTRIA (SESI-RN): Juliano Martins SUPERINTENDENTE DO INSTITUTO EUVALDO LODI (IEL): Maria Angélica Teixeira e Silva SUPERINTENDENTE CORPORATIVA DO SISTEMA FIERN: Katary Mendes Diniz

SUPERINTENDENTE DE ESTRATÉGIAS E ARTICULAÇÃO DO SISTEMA FIERN: Hélder Maranhão

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Av. Senador Salgado Filho, 2860 Lagoa Nova Natal/RN - CEP: 59075-900 Fone: 55 (84) 3204.6200 / Fax: 55 (84) 3204.6278

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palavra do presidente

Qual é

a proposta?

Amaro Sales de Araújo, industrial, Presidente da FIERN e do COMPEM/CNI

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O debate sobre a reforma da Previdência Social está dominando a pauta nacional. A discussão é legítima e necessária. Tornou-se, contudo, ideológica em alguns momentos e vazia – pela desinformação - em outros. Os que são contrários torpedeiam a proposta do Governo Federal, mas, em regra, não apresentam uma alternativa. O Governo, por sua vez, não tem conseguido transmitir o quanto é grave o atual momento da Previdência Social. A Confederação Nacional da Indústria, por sua vez, avalia imprescindível a medida, considerando o equilíbrio das contas públicas e a necessidade de pagamento das aposentadorias e pensões aos brasileiros. As regras previdenciárias precisam abalizar a evolução demográfica e o processo de envelhecimento da população. Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que a expectativa de vida do brasileiro passou de 69,8 anos em 2000 para 75,5 anos em 2015. E, em 2030, os idosos serão 13,44% dos brasileiros. Se o déficit já é gigantesco, o quadro tende a se agravar ainda mais e o sistema entrará em colapso nos próximos anos. A previsão para 2017 é um déficit de 181 bilhões de reais. É muito dinheiro! Um déficit crescente que gera um desequilíbrio nas contas públicas e ameaça a estabilidade da economia brasileira. Podemos melhorar a gestão, conter desvios, melhorar controles, mas não há conta que feche se a arrecadação não for maior, ou igual, a despesa. Daí, inclusive, uma pergunta a quem é contra a reforma da Previdência: qual é a proposta para enfrentarmos o déficit e permitirmos que tenhamos aposentados e pensionistas pagos? Gravíssimas, e motivo de preocupação, são as situações das previdências estadual e municipal. Estado e municípios passam pelos mesmos problemas estruturais. Soluções paliativas como temos visto até agora, comprometem o futuro das novas gerações. Por isso, antes de um discurso puramente ideológico ou corporativista, precisamos fazer a conta certa e valorizar o segurado, contribuinte, empreendedor, entender que a arrecadação de impostos, contribuições ou taxas depende do esforço de muitas pessoas e empresas. A Previdência Social não pode sofrer um colapso definitivo. Além das reformas necessárias, cujas novas regras devem provocar mudanças, sobretudo nas corporações funcionais melhor remuneradas, as empresas não podem suportar novos encargos. Os empreendedores já pagam a conta que podem pagar! No mais, preservados os mais pobres, o debate precisa apontar soluções, reconhecendo que a idade mínima e o tempo de contribuição serão maiores. Diante da gravidade do problema, as medidas de equilíbrio terão de ocorrer agora. Março/Abril de 2017


REFORMA TRABALHISTA

Palestra do Deputado Rogério Marinho sobre Modernização das Leis Trabalhistas, no SENAI/Ítalo Bologna, em Mossoró, reúne classe empresarial potiguar

Modernizar as

leis do trabalho para avançar

Modernizar as leis de trabalho é uma necessidade para garantir a empregabilidade e o Brasil tem, hoje, esta oportunidade. A avaliação é do Deputado Federal Rogério Marinho, relator da comissão que analisa a modernização das leis trabalhistas na Câmara Federal. Marinho fez uma defesa enfática das mudanças na legislação trabalhista, durante palestra sobre Modernização das Leis Trabalhistas, realizada dia 3 de abril, no auditório do SENAI/Ítalo Bologna, em Mossoró. O encontro reuniu as mais importantes entidades representativas de empresários do Rio Grande do Norte, como FIERN, Faern, Fecomércio, Fetronor, CDL, ACIM, sindicatos, bem como Diretores da Federação das Indústrias, presidentes de sindicatos filiados, e dezenas

Revista da INDÚSTRIA DO RN

de empresários de todos os segmentos. O país, segundo dados apresentados pelo parlamentar, tem hoje 38 milhões de brasileiros com carteira assinada, mas 13 milhões de desempregados, 10 milhões de subempregados e mais de 40 milhões que estão em idade laboral e que sequer estão procurando emprego por estarem em desalento, nem estudam e nem trabalham. “Quem resiste, não quer mudanças. Se essas pessoas estão satisfeitas com essa situação, eu não estou”, disse. O evento, realizado pelo Sistema FIERN, teve participação dos presidentes da Fecomercio, Marcelo Queiróz, da Faern, José Vieira, da Fetronor, Eudo Laranjeiras, e o diretor do Sebrae, Eduardo Viana.

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FIERN

Relator do processo da reforma trabalhista, deputado federal Rogério Marinho faz palestra no SENAI Ítalo Bologna, em Mossoró


REFORMA TRABALHISTA

País está preparado para as reformas, diz presidente da FIERN

FIERN

O presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, afirmou que o país e o Rio Grande do Norte estão preparados para as reformas. “Há quem defenda mudanças mais profundas na CLT. Mas o que está havendo é uma modernização da CLT, ninguém está propondo acabar com ela. Eu acredito que essa flexibilização irá ocorrer principalmente em relação do acordado com o legislado”, disse o industrial. Para ele, as mudanças fortalecerão os sindicatos, as instituições, as empresas e os trabalhadores. “O poder público vai sair dessa cena para que as empresas tratem com seus colaboradores aquilo que vive no dia-adia”, explicou Amaro Sales. A Gerente Executiva de Relações do Trabalho da Confederação Nacional da

Indústria, Silvia Lorena, destaca que a defesa da indústria pela modernização das leis trabalhistas não é uma pauta de crise. Em 2003, durante os debates do Fórum Nacional do Trabalho, já se reconhecia que a vontade coletiva e o estímulo ao diálogo devem pautar a modernização das relações do trabalho. “A CNI defende a modernização da legislação do trabalho sem que haja qualquer supressão ou redução dos direitos dos trabalhadores”, disse. Ela destacou que o texto do PL 6.787/2016 não revoga ou reduz qualquer direito previsto na Consolidação das Leis do Trabalho, tampouco em relação àqueles consagrados na Constituição Federal (13º salario, hora-extra, férias, FGTS, INSS, entre outros).

Deputado Rogério Marinho, o Presidente da FIERN, Amaro Sales, e a gerente executiva de relações do trabalho da CNI, Silvia Lorena, participam de debate

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Março/Abril de 2017


ENTREVISTA

rogério marinho

“Temos a oportunidade de adequar a legislação ao espírito do tempo”

Em que consiste o projeto de reforma trabalhista, do qual o senhor é relator da Comissão Especial? O projeto do Governo, enviado no final de 2016, pretende dar segurança jurídica aos acordos firmados, às convenções trabalhistas feitos entre empresas e sindicatos de trabalhadores, que é uma norma da Constituição brasileira e da própria CLT. Temos mais de 50 mil acordos anuais, a maior parte é contestada após a homologação, seja pelo Ministério Público do Trabalho, seja pelos trabalhadores após a vigência. Isso desestimula empresas e sindicatos a continuar fazendo o que a lei determina e o bom senso orienta. Revista da INDÚSTRIA DO RN

Seria o acordado valer sobre o legislado? Na verdade, não. É dar segurança jurídica a acordos firmados com a cobertura da CLT e da Constituição, não se ultrapassa o que está na lei. Os direitos dos trabalhadores estão garantidos na Constituição, o que pode, eventualmente, é serem flexibilizados por um período determinado. Não se pode abrir mão de salários, de férias, do descanso remunerado, das normas de saúde, de normas de segurança. Mas podem ser flexibilizados. Na crise, preservar empregos é importante para todos. O país ganha com o trabalhador consumindo e integrado a sociedade.

FIERN

Relator da proposta da reforma trabalhista que tramita na Câmara Federal, o deputado Rogério Marinho tem participado de diversas audiências para incorporar sugestões a modernização que irá propor às leis do trabalho. Para o potiguar, o país tem a oportunidade de se adequar ao espírito do tempo, cujas relações de trabalho passaram nos últimos 70 anos, por grandes transformações e garante que mudanças não alteram os direitos conquistados pelos trabalhadores. Eis a entrevista.

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ENTREVISTA

O momento de crise é favorável à reforma? Eu acredito que este é o momento. Temos a oportunidade de adequar a legislação ao espírito do tempo, se não fizermos isso continuaremos a ter insegurança jurídica. Ou o Brasil aproveita a crise e mexe na estrutura e faz a reforma trabalhista ou vamos perder uma oportunidade que pode não se apresentar mais. Há 74 anos, quando a CLT foi consolidada, 70% da população do país morava no campo, a atividade rural era a principal atividade econômica. Hoje, quase 70% da população empregada formalmente e economicamente ativa estão na área de serviços. É uma terceira revolução do trabalho, no limiar de uma quarta revolução com o advento do teletrabalho, do home officer, do uso de aplicativos de internet, jornada móvel, trabalho intermitente. É preciso modernizar, normatizar as novas relações de trabalho e as que vão surgir. A terceirização é um dos projetos considerados polêmicos neste contexto de modificações das leis trabalhistas... O que há é uma falsa polêmica, um vácuo no Legislativo quanto a terceirização. Hoje há apenas uma súmula do Superior Tribunal do Trabalho, a 331. Este projeto poderá restaurar um mínimo de normalidade de uma situação que atinge 14 milhões de trabalhadores terceirizados no Brasil.

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Além de regulamentar uma atividade que já existe, que benefícios traz para o trabalhador? Dá estabilidade e segurança jurídica à uma atividade que vem sendo combatida pelos órgãos de controle, de forma excessiva, como se fosse predatória. O discurso do Ministério Público do Trabalho, nas audiências públicas, é que o terceirizado é um subempregado. Generaliza uma situação de fragilidade de empresas que prestam serviços no ramo de limpeza, como se fosse a tônica, o estereótipo deste trabalhador. E faz com que as empresas, pela natureza jurídica e forma como são combatidas, não tenham interesse de manter o funcionário, praticar ascensão profissional, isso porque são questionadas permanentemente. A regulamentação da terceirização pode 8

mudar esta relação. Em vez de precarizar, a lei irá formalizar, proteger e dar estabilidade jurídica ao trabalhador. Fomentar o emprego e incrementar a atividade econômica.

De que forma vai fomentar o emprego? Quem gera emprego é quem empreende. São os empresários que têm a responsabilidade e a coragem de iniciar um projeto econômico na área da indústria, serviços, comércio ou de aplicativos. Mas o empreendedor está com medo de contratar e assumir passivos. Para a economia se recuperar, precisamos flexibilizar as relações de trabalho. Por ano, no Brasil, são 4 milhões de novas ações judiciais gerados a partir das rescisões trabalhistas, não há paralelo no mundo em termos absolutos ou proporcionais. Os EUA têm 75 mil novas ações por ano, a França 70 mil, o Japão tem 2,5 mil novas ações ao ano. Há o excessivo exercício do Judiciário, que com o vácuo do Legislativo, é quem ocupa esse lugar e gera imprevisibilidade nas relações de trabalho.

Em vez de precarizar, a lei irá formalizar, proteger e dar estabilidade jurídica ao trabalhador. Fomentar o emprego e incrementar a atividade econômica.”

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O empreendedor está com medo de contratar e assumir passivos. Para a economia se recuperar, precisamos flexibilizar as relações de trabalho.”

ENTREVISTA

Como a insegurança jurídica será reduzida com a reforma? Devemos buscar subsídios inclusive no Judiciário, no Ministério Público, junto aos empresários e aos sindicatos. Eu ainda estou analisando para apresentar uma proposta de solução. Estou aberto a sugestões. É preciso criar um clima de previsibilidade, de confiança no empreendedor para preservar o emprego e contratar mais. Quais propostas o senhor deve defender, no relatório, para a reforma trabalhista se concretizar? A Constituição define duas situações que são passíveis de negociação: jornada e salário. Há duas correntes nesse sentido, uma define que a gente aponte o que pode ser flexibilizado. E o Governo aponta 13 pontos, entre eles férias, jornada in itinere, ultra-atividade, etc. E outra, que defende que a lei defina o que não pode ser negociado e o tudo mais poderá ser. Porque cada empresa tem uma forma de trabalhar. Talvez seja mais inteligente definir o que não pode ser negociado e o tudo mais poderá ser.

Como o projeto vai tramitar, há um cronograma? A expectativa é, até meados de abril, fazer a última audiência pública e eu ter condições de apresentar o relatório. Após a apresentação, há um período regimental de vistas processuais e um novo período para apresentar emendas. Após isso, pode ser votado em Comissão. Devido o caráter terminativo poderia seguir para o Senado. Mas certamente haverá recursos para ir a plenário. Um projeto desse porte não pode se circunscrever a 37 deputados, deve ir a votação dos demais 476. Devemos enviar a Senado até maio, que votará antes do recesso.

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FIERN

O senhor tem recebido diversas sugestões de entidades, como a Confederação Nacional das Indústrias, entre outras. Como isso deve agregar ao projeto? Nosso papel é ouvir o maior número de sugestões e tentar aperfeiçoar o que nos foi entregue pelo Executivo. Esta participação é bastante bem vinda e até estimulada por meio das nossas redes sociais e tem sido bastante espontânea.

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Indústria Eólica

A favor dos

ventos

Primeiro Centro de Serviços para parques eólicos da Vestas no Brasil é inaugurado em Parnamirim e gera 100 empregos

FIERN

O Rio Grande do Norte ganha o primeiro Centro de Serviços da Vestas do Brasil. Instalado em área de 1.200 m², em Parnamirim, o Centro deve gerar 100 empregos diretos. Com isso, a fabricante dinamarquesa de turbinas eólicas, passa a atender os parques - que usam ou não tecnologia da marca - com serviços de montagem e manutenção. O potencial de expansão da indústria eólica potiguar justifica a escolha do estado para sediar o empreendimento. Autossuficiente em geração, o RN possui 122 parques em operação e capacidade instalada e em operação de 3.311 MW. “Este centro é estratégico. Ele permitirá uma melhor logística e estarmos perto dos nossos clientes”, destaca o presidente da Vestas, Rogério Zampronha. Oito parques, dos treze que utilizam a tecnologia da marca dinamarquesa no Brasil, estão no RN.

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Para o presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Lauro Fiuza Jr, a instalação do Centro de Serviços da Vestas é a confirmação do potencial da energia dos ventos no país, que precisa superar gargalos para não perder as oportunidades de crescimento. “A energia que produzimos hoje é a mais barata, mas temos questões, como as linhas de transmissão e a realização dos leilões de energia eólica que precisam ser priorizados”, observa Fiuza. Em fevereiro de 2017, o Brasil atingiu 10,79 GW de capacidade instalada. Dos 98 novos parques (1.589MW) que entraram em operação, 35 são no RN (918MW). “A formação de técnicos e profissionais qualificados, que o CTGAS-ER desenvolve com muita propriedade, é um atrativo para a instalação de novos parques eólicos aqui”, conclui.

Presidente da Vestas, Rogério Zampronha, anuncia geração de 100 empregos diretos no Centro de Serviços em Parnamirim Março/Abril de 2017


SUPORTE

Instalado no Shopping Via Direta, espaço reúne serviços como registro de empresas, licenciamento, orientação sobre linhas de crédito e tributos, entre outros

Agilidade

em processos para crescer

O Sistema FIERN está presente no Escritório do Empreendedor — um espaço instalado no Shopping Via Direta, que reúne serviços como registro de empresas,

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licenciamento, orientação sobre linhas de crédito e tributos, além de informações sobre programas oficiais que podem ajudar na expansão dos empreendimentos.

FIERN

Escritório do Empreendedor conta com serviços do Sistema FIERN e de diversas instituições para agilizar abertura, regularização e registros de empresas

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SUPORTE

“Com a FIERN, estamos fazendo um importante trabalho conjunto e um mapeamento das atividades e das demandas mais frequentes para darmos um atendimento ainda mais eficaz”, afirma a presidente da Junta Comercial do RN (Jucern), Sâmya Bastos. O Escritório, que funciona das 9 às 19 horas, evita o deslocamento por vários órgãos, uma vez que os serviços são prestados em único local. Além do Sistema FIERN, que se instalou recentemente, o empreendedor encontra os serviços da Jucern, Receita Federal, Suvisa (Subcoordenadoria de Vigilância Sanitária), Visa Natal (Vigilância Sanitária de Natal), Corpo de Bombeiros, Idema (Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente), Semurb (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo), AGN (Agência de Fomento do RN), SET (Secretaria de Tributação), Federação das Associações Comerciais do RN, Idiarn (Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN) e Igarn (Instituto de Gestão das Águas do RN). Com a presença da FIERN, os empresários podem obter as orientações ou solicitar os serviços prestados pelas entidades do Sistema Indústria - SENAI,

Presidente da Jucern, Sâmya Bastos, destaca que Escritório garante um ambiente propício ao desenvolvimento das empresas

SESI e IEL -, que incluem capacitação, formação profissional e consultoria. “A presença do Sistema FIERN assegura facilidade no acesso ao SESI, SENAI e IEL. Os empresários têm informações sobre os serviços prestados pelas instituições e a forma mais prática de acessar”, destaca Helder Maranhão, superintendente de Estratégia e Articulação da FIERN.

FIERN

Ambiente favorável ao desenvolvimento de empresas

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Todo o atendimento necessário para a abertura e alterações de registro de empresa, com acesso aos órgãos responsáveis pelas emissões de autorizações - para as atividades que necessitam de licenciamentos – estão reunidos no Escritório do Empreendedor. É possível protocolar o pedido de registro, de alteração e a baixa de qualquer empresa, solicitar o alvará sanitário, o Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), a licença ambiental, de funcionamento e tirar

dúvidas sobre tributos estaduais. A preocupação do Governo do Estado, explica a presidente da Jucern, Sâmya Bastos, é garantir um ambiente propício ao desenvolvimento e, para isso, iniciativas como a instalação do Escritório e mudanças nos procedimentos de abertura de empresas foram adotadas. O funcionamento do escritório, enfatiza ela, é mais um passo nesta direção de ampliar e facilitar o acesso dos empresários.

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SUPORTE

“Hoje o trâmite é totalmente digital, pode ser protocolado [o pedido de registro das empresas] por certificado virtual. Os processos foram redimensionados, os procedimentos reduzidos de nove a onze passos para três - o protocolo, a digitalização e a análise e autenticação”,

afirma a presidente. O usuário também pode requerer o registro na sede da Jucern ou no Escritório, sendo o trâmite virtual mais ágil. “Tudo isso favorece o acesso. Um processo que levava de 30 a 90 dias, hoje leva de 24 a 48 horas para retorno ao usuário”, afirma.

Amaro Sales recebe o Comandante Geral do Corpo de Bombeiros, Cel. Sócrates Vieira de Mendonça Júnior, o Chefe de Gabinete do CB, Luiz Monteiro da Silva Júnior, e o Gerente do Espaço Empresarial, Marcelo Dantas, na Casa da Indústria

Serviços do Corpo de Bombeiros como análise de projetos, eventos temporários e requerimento de vistorias de empreendimentos com até 750 metros quadrados também passam a ser disponibilizados este mês ao Escritório do Empreendedor. A informação é do comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do RN, Coronel Sócrates Vieira de Mendonça Júnior, durante visita ao presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, na Casa da Indústria, acompanhada pelo Chefe de Gabinete da corporação, Luiz Monteiro da Silva Júnior, e pelo Gerente do Espaço

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Empresarial da FIERN, Marcelo Dantas. Já os projetos de baixo risco das microempresas poderão ser solicitados online, através da REDESIM (Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios), no endereço http://www.redesim.rn.gov.br/. “Preenchidos os requisitos a licença é liberada em tempo real”, disse o comandante. Nesses casos, não há exigência de vistoria, podendo ser feita em outro momento, após avaliação do corpo técnico da corporação. Antes, esse processo demorava em média seis meses.

FIERN

Corpo de Bombeiros abre serviços no Escritório

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INTERNACIONALIZAÇÃO

Em exportação indireta, a indústria potiguar Sisaltec envia para os EUA 158 toneladas de fio para feno

Pequenos negócios apostam no mercado externo

FIERN

FIERN e SEBRAE promovem o Encontro Internacional de Negócios do Nordeste (EINNE)

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Para driblar a crise econômica do país e aumentar os rendimentos, as micro e pequenas empresas apostam cada vez mais no mercado externo. E para incentivar e desmitificar o processo de internacionalização foi criado o Plano Nacional da Cultura Exportadora, que promove o crescimento do número de

empresas exportadoras assim como as exportações de produtos e serviços, sobretudo os manufaturados e com maior valor agregado. Para difundir ainda mais essa iniciativa, a FIERN junto com o SEBRAE, realiza o Encontro Internacional de Negócios do Nordeste (EINNE), em Natal, em

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INTERNACIONALIZAÇÃO

Adequação para exportar A trilha de orientação é feita por parceiros do programa, como os Ministérios da Agricultura, das Relações Exteriores (MREda Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); Governo do Estado, Receita Federal, Apex-Brasil, Federação das Indústrias, Correios, OAB, Sebrae, UnP, Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. O Sebrae é responsável pelo primeiro passo nessa empreitada com orientação ao empresário, a partir da decisão sobre para onde ele quer exportar, com base em dados, pesquisas e informações oficiais sobre o mercado no qual pretende se inserir. “Qualquer produto pode ser exportado, desde que atenda a demanda do mercado local e a necessidade do comprador”, afirma a analista técnico de Unidade de Acesso a Mercados do Sebrae, Ana Carolina. Antes de adentrar o mercado estrangeiro é preciso atravessar um processo documental. Para estar apta a exportar, explica o Gerente da Unidade de Acesso a Mercados, David Góis, a empresa precisa de registro junto a Receita Federal, que emite uma habilitação e insere no contrato social uma autorização de empresa exportadora. Depois de regulamentado, cria-se o Radar, para acesso ao sistema de comércio exterior, o Siscomex. “Tem toda uma documentação básica e regulamentação solicitada pela Receita para poder exportar, alguns documentos são obrigatórios e outros complementares. Isso

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adequação de produtos e processos, promoção comercial e comercialização. São ações de capacitação para as empresas, com cursos, palestras e rodadas de negócios com compradores estrangeiros, além de uma orientação específica para cada empresa. A ideia é o alinhamento das discussões para evitar choques de ações e beneficiar diretamente o empresário, com várias instituições atuando de maneira integrada para ajudá-lo a exportar.

depende do comprador. Por isso, também, a importância de saber pra onde quer exportar e construir a documentação, certificados, especificação, para atender a necessidade do comprador”, explica Góis. O empresário que preferir não passar por esse trâmite burocrático, pode optar por uma exportação indireta, contratando uma empresa especializada em importação e exportação, para fazer esse processo burocrático, diminuindo os riscos, e o empresário mantém o foco na sua produção.

Gerente da Unidade de Acesso a Mercados, David Góis, explica documentação exigida para exportar

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FIERN

novembro deste ano. O Encontra busca estimular as exportações, por meio da promoção, aproximação e contatos diretos entre companhias compradoras brasileiras e estrangeiras com pequenas empresas fornecedoras situadas no Nordeste. Para facilitar a inserção das empresas no mercado externo, o PNCE desenvolve uma trilha da internacionalização com cinco etapas para o direcionamento da empresa: a sensibilização, inteligência comercial,


INTERNACIONALIZAÇÃO

A empresa SISALTEC, produtora de fios agrícolas, se lançou no mercado externo em 2016

FIERN

Sisaltec exporta

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A empresa SISALTEC, produtora de fios agrícolas, líder no mercado do RN, se lançou no mercado externo em 2016. A empresa, por meio da exportação indireta, enviou para os EUA, sem maiores trâmites, no ano passado, 158 toneladas de fio para feno. O diretor geral da SISALTEC, Amarildo Menezes, lembra que na primeira experiência de exportação, havia o cliente, o parceiro, mas faltava o conhecimento de como proceder. “Optamos pela exportação indireta e, enquanto isso, participamos de algumas palestras oferecidas pelo Sebrae, sobre o mercado exterior, empréstimos e recursos através do Banco do Brasil, sobre os contratos internacionais e formação de preços. Essas informações complementaram as que já tínhamos”, observa. Este ano, a Sisaltec fará a exportação direta. “Já chegamos ao comprador com conhecimento necessário para fazer um bom negócio”, avalia Amarildo Menezes. O empresário pondera que para atender ao mercado interno, usava apenas 10% da capacidade do parque industrial. Com as exportações, a produção cresceu 30%.

O empresário Amarildo Menezes se prepara para exportação direta em 2017

“A estrutura estava subutilizada, então percebemos a necessidade de exportar para poder explorar mais a capacidade de produção do nosso parque. Nossa projeção é exportar também para Argentina, Portugal e México, e aumentar em cinco vezes a produção até 2018”, diz Amarildo.

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INOVAÇÃO

Tecnologia

como ingrediente

Plataforma desenvolvida pelo CET Aluízio Alves melhora a gestão de custos e processos de produção em padaria

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interessada em contratar esse serviço, deve entrar em contato com o CTI Aluízio Alves – pelo número (84) 3201-2109 ou pelo e-mail ctiaa@rn.senai.br -, para que uma visita seja agendada com o propósito de realizar uma avaliação das necessidades da mesma e a viabilidade para a execução do serviço. “Com a conclusão da implementação da plataforma na padaria Boca de Forno, estão em andamento a execução do serviço em mais duas padarias”, disse.

FIERN

O Centro de Tecnologia em Informática Aluízio Alves – CTIAA, do SENAI-RN, desenvolveu um sistema automatizado para gerenciamento de custos e processo de produção para a padaria Boca de Forno. Trata-se de uma plataforma na web, que também poderá ser usada nas empresas do segmento alimentício: padarias, restaurantes, cafés e afins. O sistema baseia-se na realização do processo via web, tendo como base as receitas dos produtos e pratos produzidos no local. Ao acompanhar a produção, o sistema faz um paralelo entre o que está sendo usado e o que é realmente necessário, por meio de processo online, que facilita a sistemática de gestão e contribui para o aumento da produtividade. Leva cerca de um mês para sua implantação e capacitação do responsável pela produção. O tempo para recuperar o investimento com a plataforma pode variar de empresa para empresa. O empresário José Américo, da Boca de Forno, afirma que quanto mais ela é usada, mais rápido se recebe o retorno. “O que gastei já se pagou”, disse. José Américo defende que a ferramenta de gerenciamento de custos e processo de produção é simples e eficiente e recomenda o uso para outras empresas do ramo. “As padarias são negócios de pequeno a médio porte e os empresários que trabalham com isso entendem de preço em geral, o uso da plataforma facilita a gestão quanto a tomada de decisão referente aos custos”, diz. Segundo Julliana Macêdo, da Unidade de Mercado do SENAI-RN/CTIAA, a empresa

Empresário José Américo, da Boca de Forno, aprova sistema automatizado para gerenciamento de custos e processo de produção desenvolvido pelo CTI Aluízio Alves

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GOOGLE EDUCATION

Educação

hi-tech

FIERN

Superintendente do SESI-RN e Diretora do SENAI-RN participam de missão da CNI aos EUA

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Salas de aulas nas quais professores e alunos interagem constantemente por intermédio de tecnologia. Empresas especializadas em investimento na inovação. Incubadoras de empreendimentos tecnológicos e desenvolvimento de aplicativos. Uma unidade com pesquisa aplicada às exigências atuais do ensino. Estes são alguns dos ambientes que o superintendente regional do Serviço Social da Indústria (SESI/RN), Juliano Martins, e a diretora regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/ RN), Roseanne Albuquerque, visitaram na Califórnia, em missão coordenada pela Confederação Nacional da Indústria nos Estados Unidos. Um dos principais objetivos dessa missão foi conhecer aplicativos educacionais que estão em pleno uso em escolas públicas norte-americanas. “Tivemos, principalmente, a oportunidade de

acompanhar o uso do ‘ecossistema Google’, que é um ambiente no qual vários aplicativos são usados em sala de aula”, afirma Roseanne. Um dos principais aspectos deste “ecossistema” é que os alunos podem usar as ferramentas, disponíveis nas nuvens, independente de estar ou não em sala de aula. Praticamente, não há diferença dos instrumentos de aprendizagens presencial e a distância — textos, imagens, áudios, vídeos estão disponíveis e até consultas aos professores podem ser feitas por meio dos aplicativos na sala e em diversos lugares onde o estudante esteja ao longo do dia. “A aula presencial acontece junto com a aplicação da tecnologia. E quando sai da sala, continua tendo acesso ao conhecimento pelo celular ou tablet”, comenta Roseanne. Os departamentos regionais do SESI e SENAI do Rio Grande do Norte, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul integraram a missão da CNI.

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GOOGLE EDUCATION

Tecnologia facilita gestão de aulas reforça Juliano Martins. Os gestores do SENAI e SESI também conheceram empresas e incubadores que produzem softwares e aplicativos para grandes companhias. Eles estiveram ainda na Stanford Universiy, na qual mantiveram contato com um grupo de pesquisados vinculados ao Lemann Center. “Ter contato com a cultura Google foi particularmente importante, porque eles pensam no ambiente mundial, não desenvolvem os projetos para apenas um país. Há uma tendência muito forte para aplicativos voltados à educação”, destaca o superintendente do SESI-RN.

Missão coordenada pela CNI aos Estados Unidos conhece Google

Diretora regional do SENAI/RN, Roseanne Albuquerque, e o Superintendente do SESI/RN, Juliano Martins, visitam ambientes Revista da INDÚSTRIA DO RN

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FIERN

Outro diferencial diz respeito à melhoria das condições de gestão da aula por parte dos professores. “Com esse sistema, o profissional consegue visualizar os percentuais de acertos de determinados testes ou quesitos sobre algum conteúdo e, com isso, quais alunos estão com desempenho abaixo da média ou do esperado para fazer um trabalho personalizado”, diz a diretora regional. Ao fazer novas atividades, pode já aplicar outros testes para aferir os resultados, tudo por intermédio dos aplicativos. Isso assegura uma gestão mais inteligente ao professor para que ele tenha melhores condições de otimizar suas atividades de ensino. A tecnologia fica, assim, integrada ao plano de aula do professor. “O uso desses recursos é o futuro, não há caminho de volta”, afirma. Um exemplo prático é o ensino de língua estrangeira. O estudante lê e destaca, no tablet ou celular, um trecho de texto, solicita o áudio com a pronúncia correta e escolhe no tempo que considera mais adequado de narração para assimilar e, se precisar, com repetições. “Essas aplicações tecnológicas voltadas ao ambiente de educação, ferramentas que permitem uma interação melhor entre o professor e o aluno e até os pais, considera que o mundo hoje é tecnológico e não há como manter a atenção deles nos padrões antigos”,


SENIOR EXPERT

Experiência e mais

competitividade

FIERN

Consultoria alemã na indústria de água mineral potiguar leva melhorias a processos de produção O “Senior Expert Service”, programa que visa o avanço de produtividade, com otimização de processos e melhorias no controle da produção, chega a indústrias de água mineral do Rio Grande do Norte. A consultoria do especialista alemão Ingo Ernst, que esteve em Natal entre os dias 7 e 25 de março, para uma série de visitas a empresas filiadas ao SICRAMIRN (Sindicato das Indústrias de Água Mineral do RN), resulta em um diagnóstico para seis empresas do setor. Em maio, mais uma etapa do programa será realizada em outras unidades industriais, pelo consultor, que voltará ao Estado, com análise dos processos de produção e sugestões de melhorias. Para o presidente do SICRAMIRN e diretor 2º secretário da FIERN, Djalma Barbosa Júnior, a atuação do consultor é importante para que as empresas tenham resultados ainda melhores. “Os consultores do programa garantem, onde atuam, a transmissão de uma vasta experiência para as empresas e, com essas parcerias, os empresários locais recebem dicas e orientações para que melhorem os processos produtivos”, disse. O “Senior Expert Service” para o setor de água mineral potiguar tem três objetivos fundamentais: avanços no controle de processo,

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A Cristalina, do empresário Djalma Barbosa Júnior, é uma das seis indústria a receber a consultoria

melhorias de otimização e em alternativas de automação. O programa é da Fundação da Indústria Alemã para a Cooperação Internacional, uma das mais importantes organizações no âmbito do voluntariado, que atua no envio de especialistas e técnicos aposentados para contribuir com empresas em diversos países.

Com o convênio entre a Fundação, a FIERN e a SINCRAMIRN, empresários do setor têm uma consultoria alemã, dada por um profissional com ampla experiência na área de bebida. “O consultor passa dois dias em cada indústria participante do programa e conclui com um relatório especifico”, explica Barbosa.

Março/Abril de 2017


SENIOR EXPERT

Cooperação alemã fomenta competitividade da indústria potiguar

O consultor alemão Ingo Ernst, esteve em Natal entre 7 e 25 de março, para uma série de visitas a empresas filiadas ao SICRAMIRN

europeus e da América do Norte, da África, do Sudeste Asiático, já participou de seis missões voluntárias no setor de água mineral, com a organização empresarial, marketing e melhoria de engarrafamento de bebidas e acondicionamento de água na Romênia, China, Arábia Saudita, Bulgária, Uzbequistão e Kosovo.

O Senior Expert Service para o setor de água mineral potiguar visa avanços no controle de processo, melhorias de otimização e alternativas de automação Revista da INDÚSTRIA DO RN

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FIERN

Em março, as indústrias de água mineral Rio Grande, Cristalina, Paraíso, Santos Reis, Inamar e Santa Maria foram visitadas. Ingo Ernst percorreu as instalações das fábricas, conversou com técnicos, funcionários e conheceu todas as etapas de produção, como engarrafamento e fixação de rótulos. A partir dessas informações, o consultor faz um diagnóstico e apresenta sugestões para melhorias. O programa oferece serviços de ajuda especializada com transmissão de conhecimentos, experiências e treinamento de equipes. Durante a programação em Natal, houve também um encontro para “consolidar a primeira fase do programa”. Com ampla experiência profissional , Ingo Ernst é engenheiro mecânico. Foi chefe de produção e venda e desenvolvedor de produtos na indústria de bebidas da Alemanha. Com experiência em instalação de máquinas, desenvolvimento de projetos, teste, venda e publicações sobre desenvolvimento de produtores e marketing. Com atuação profissional em países


notas Imersão de Gestores da FIERN

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Com o lema “Vencendo Desafios – Estratégia e Gestão”, gestores e diretores do Sistema FIERN participaram da “5ª Imersão dos Gestores”, no dia 7, no Prodigy Hotel, na Via Costeira. Foram abordadas no evento questões como desenvolvimento individual, desafios, trabalho em equipe, liderança e mudanças organizacionais, entre outras. Os consultores Toni Annies, Marcos Rabello e Douglas Meurer, da El-Kouba Consultores, do Paraná, conduziram a imersão. O presidente da Federação das Indústrias fez um balanço das imersões, que ocorrem uma vez por ano, destacando a importância do Sistema FIERN estar sintonizado com as mudanças que estão acontecendo no mundo, sobretudo na área industrial. O “Vencendo Desafios, em contato com a natureza!”, da El-Kouba, é um programa de desenvolvimento empresarial com metodologia vivencial ao ar livre.

SINGRAF transmite reunião via Skype Business

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O planejamento de ações para 2017 do Sindicato das Indústrias Gráficas do Rio Grande do Norte foi tema da reunião de diretoria e associados, transmitida via Skype Business. O SINGRAF-RN é o primeiro sindicato da Federação das Indústrias do RN a inovar com este recurso, que será usado em reuniões futuras para facilitar a participação de todos. Além de dados da indústria gráfica nacional, um diagnóstico do setor gráfico potiguar – realizado pelo Sebrae de agosto a setembro de 2015 – foi apresentado pelo presidente do Singraf-RN, Vinícius Costa Lima, e debate sobre “O que a indústria gráfica deve fazer para se manter no mercado, enfrentar a crise econômica, a retração de mercado e acompanhar os avanços tecnológicos”. A Gerência Coorporativa de Tecnologia da Informação da FIERN deu todo o suporte para a transmissão.

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SINDUSCON debate recuperação judicial

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O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Rio Grande do Norte, com apoio da FIERN, promoveu palestra com o advogado de Santa Catarina, Felipe Lollato, especialista em Processo Civil e em Direito Empresarial, sobre recuperação judicial. Segundo ele, existem sinais que indicam que a empresa está passando por uma crise, como o não pagamento em dia aos fornecedores e dificuldades para pagar a folha de pagamentos. O evento realizado dia 6 de abril, na casa da Indústria, foi aberto pelos vice-presidentes do Sinduscon, Larissa Dantas e Marcus Aguiar. A recuperação judicial foi criada para empresas em dificuldade financeiras, com descompasso no fluxo de caixa e sem estado pré-falimentar.

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Encontro de Diretores do SENAI Nordeste

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O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/RN) recebeu os diretores regionais das demais instituições no Nordeste, na Casa da Indústria, na primeira reunião do ano de 2017. A reunião acontece uma vez por mês, com a finalidade de criar soluções para constante aperfeiçoamento das ações do SENAI. O Presidente da FIERN, Amaro Sales de Araújo participou de almoço com os dirigentes. Para a Diretora Regional do SENAI/RN, Roseanne Albuquerque, o encontro é uma oportunidade para troca de experiência. Participaram da reunião, os Diretores Regionais do SENAI/MA, Marco Antônio Moura; do SENAI/PI, Mardônio Souza Neiva; do SENAI/PB, Patrícia Gonçalves de Oliveira; do SENAI/PE, Sérgio Gaudêncio Portela de Melo; a Gerente de Educação do SENAI/ CE, Priscila Marques Carneiro; a Coordenadora do Call Center SENAI/PE, Daniela Pereira.

João Câmara ganha Escritório

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O presidente do Sistema FIERN, empresário Amaro Sales de Araújo, inaugurou mais um escritório do Sistema FIERN, desta vez no município de João Câmara, na Região do Mato Grande. As instalações foram planejadas para levar os serviços do Sistema Indústria — integrado pela FIERN, SENAI, SESI e IEL — à região do Mato Grande. A instalação do escritório em João Câmara é a continuidade do programa de interiorização da atual gestão da FIERN, que já implantou unidades semelhantes nos municípios de Pau dos Ferros, Assu e Caicó. A próxima será em Goianinha, na região Agreste. Localizado na Rua Dr. Antônio Proença, 567, Centro, o escritório tem condições de atender as empresas em operação ou com interesse em se instalar em um dos 14 municípios da região do Mato Grande.

SINDRECICLA participa do Procompi

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A indústria de reciclagem está entre os cinco setores contemplados para participar do programa Procompi até 2020. Diante disso o presidente Sindicato das Indústrias de Reciclagem e Descartáveis do Estado do RN (SINDRECICLA-RN), Roberto Serquiz, reuniu seus associados para apresentar as primeiras ações. Na pauta apresentações dos consultores, cronograma de execução do plano e contrapartida e apresentação do Projeto ReciclaRN, que é um software criado pela empresa THÉMATA Desenvolvimento de Softwares, que

Revista da INDÚSTRIA DO RN

pretende aproximar as empresas de reciclarem dos considerados grandes geradores de resíduos, como hotéis, restaurantes, entre outros.

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BRASIL MAIS PRODUTIVO

Empresas dos setores do vestuário, alimentos e bebidas do RN apresentam resultados positivos com o programa

Menos desperdício, mais produtividade

senai

Com programa de soluções rápidas e de baixo custo, indústrias do RN aumentam a competitividade em mais de 20%

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No Rio Grande do Norte, empresas dos setores do vestuário, alimentos e bebidas têm apresentado resultados positivos graças à sua participação no Programa Brasil Mais Produtivo, que prevê um aumento na competitividade das empresas em pelo menos 20%. O programa é do Governo Federal, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior (MDIC) – APX/ABDI, com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), através do Serviço Nacional de

Aprendizagem Industrial (SENAI). Os resultados do programa são na produtividade, enfatiza a Diretora Regional do SENAI, Roseanne Albuquerque, que explica que o aumento de produtividade não está relacionado ao aumento de produção, mas sim à melhoria da eficiência dos processos de fabricação. Os ganhos na produtividade das empresas já assistidas, segundo a diretora, variam entre 51 a 109%. “É fazer melhor gastando menos”, frisa.

Março/Abril de 2017


BRASIL MAIS PRODUTIVO

Brasil mais produtivo Com modificações rápidas e de baixo custo, as indústrias que participam do Brasil Mais Produtivo aprendem a reduzir desperdícios que emperram o avanço de sua produtividade. O Programa está disponível para as empresas com processos de fabricação seriados, não automatizados, e possuam entre 10 e 200 funcionários. E não contempla investimentos em infraestrutura. Nas empresas as ações são desenvolvidas em 120 horas, distribuídas em três meses de trabalho. Para participar as empresas devem manifestar o interesse preenchendo o formulário que está disponível no endereço www.brasilmaisprodutivo.gov. br. No SENAI/RN o contato pode ser feito pelo e-mail: faleconosco@rn.senai.br.

Revista da INDÚSTRIA DO RN

“São aplicadas soluções de curto prazo e com baixos custos para as empresas.” Roseanne Albuquerque, Diretora Regional do SENAI-RN

Reduzir desperdícios para ser mais competitivo Os 7 desperdícios combatidos - Superprodução - Tempo de espera - Transporte - Excesso de processamento - Inventário - Movimento - Defeitos

Os setores prioritários - Alimentos e Bebidas - Metalmecânico

senai

No Rio Grande do Norte serão atendidas 40 empresas em diversos municípios do Estado até setembro deste ano. “São 20 empresas do setor de alimentos e bebidas e 20 de vestuário”, afirma. Até março, sete empresas do segmento de alimentos, nove do setor de bebidas e 16 da indústria do vestuário recebem a consultoria por meio do SENAI-RN. O Brasil Mais Produtivo consiste em consultorias para as indústrias que são baseadas na metodologia ‘learn manufacturing’ (produção enxuta, em tradução livre do inglês). A atuação é no sentido de identificar e corrigir os desperdícios mais comuns durante o processo de fabricação, como superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos. O Programa é focado no chão de fábrica, explica Roseanne Albuquerque. “São aplicadas soluções de curto prazo e com baixos custos para as empresas”.

- Moveleiros - Vestuário e Calçados 25


PLANEJAMENTO

Gestores do CTGAS-ER e da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) definem ações estratégicas para 2017

Parceiros

na educação profissional

senai

CTGAS-ER e Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) planejam ações para 2017 em workshop A continuidade de ações estratégicas e de apoio ao desenvolvimento de cursos e serviços ofertados pelo Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (Consórcio SENAI/ Petrobras) são foco do Workshop de Planejamento, realizado pelo CTGAS-ER e a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ). O planejamento, no âmbito da parceria SENAI/CTGAS-ER-GIZ, traça metas para a educação profissional na área de energias renováveis e eficiência energética para 2017. Necessidades, oportunidades

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e desafios para este ano estão retratadas em um Plano de Ação, com diversas atividades que serão realizadas por meio da cooperação técnica. Para a diretora executiva do CTGAS-ER, Cândida Amália Aragão, a cooperação técnica entre o SENAI e a GIZ tem propiciado a capacitação de docentes, a implantação de cursos, a elaboração de materiais didáticos, o intercâmbio de conhecimento e a transferência de tecnologias. “Sem o apoio do Departamento Nacional do SENAI e da GIZ, o CTGAS-ER não teria avançado tanto na oferta de cursos

para a área de energias renováveis”, frisa a diretora. Os representantes da GIZ, Christoph Büdk, coordenador de educação profissional no Brasil e o consultor Jörgdieter Anhalt, responsável pelas atividades da cooperação GIZ no CTGAS-ER, também participaram da reunião de trabalho. Um histórico das atividades já realizadas e resultados alcançados, entre 2012 a 2016, foram apresentados reforçando a importância da parceria para atuação do SENAI e CTGAS-ER, na área de energias renováveis.

Março/Abril de 2017


PLANEJAMENTO

Entre as ações prioritárias que serão realizadas este ano, por meio da parceria, estão a implantação do laboratório didático de energia eólica, que irá ampliar a oferta de cursos, como o de Operação e Manutenção de Parques Eólicos; do Laboratório de Segurança no Trabalho e cursos voltados a atender o segmento de energia eólica e solar, um programa de capacitação de docentes e a processos para certificação internacional. Além disso, será feita uma pesquisa de egressos do curso de especialização técnica em energia eólica; implantação do curso de Especialização Técnica em Eficiência Energética; ampliação da oferta dos cursos na área de energia solar. A cooperação técnica do SENAI Nacional com a instituição alemã GIZ acontece desde 2010, para ampliar a formação de mão de obra para o setor de energia e solar e eficiência energética. No período de 2011 a 2012 foram realizadas 2.258 matrículas em cursos de energias renováveis, sobretudo eólica, sendo 511 (26%) em nível técnico. A especialização técnica em energia eólica, fruto do Comitê Técnico Setorial Nacional de energia eólica, é a única do Brasil neste formato e considerada case de sucesso, com 440 matrículas em quatro anos. O curso é uma oportunidade de qualificação e de inserção no mercado de energia eólica.

PARCERIA SENAI e GIZ - Especialistas nos Comitês Técnicos Setoriais Nacionais do SENAI - Capacitação de docentes - Missões técnicas de profissionais do SENAI à instituições de pesquisa, de educação profissional e empresas da Alemanha (eólica, solar, biogás, eficiência energética) - Doação, por parte da GIZ, de bancada didática de energia eólica para o CTGAS-ER - Consultoria alemã para elaboração de materiais didáticos e desenvolvimento de cursos em energias renováveis e eficiência energética

Workshop traça metas para a educação profissional na área de energias renováveis e eficiência energética para 2017 Revista da INDÚSTRIA DO RN

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senai

Laboratórios especializados e cursos em energias renováveis


VACINAÇÃO

Campanha de Vacinação contra a Gripe integra o Programa de Promoção da Segurança e Qualidade de Vida do Trabalhador da Indústria

Dose extra de saúde na indústria do RN

SESI

Campanha contra gripe 2017 atende 6 mil trabalhadores em 45 empresas potiguares

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Anualmente o Serviço Social da Indústria, SESI/RN, realiza a Campanha de Vacinação Contra a Gripe, voltada para os trabalhadores da indústria e seus dependentes. Este ano, serão aplicadas 6 mil doses, beneficiando industriários de 45 empresas do Rio Grande do Norte. O objetivo da campanha é reduzir os afastamentos de trabalhadores por gripe, doença de relevante impacto econômico e social para o indivíduo, família e sociedade. As indústrias interessadas em participar devem solicitar as doses na página do SESI, a partir da segunda quinzena de abril. Para o gerente de Saúde e Segurança do Trabalho, Gustavo Adolfo de Lima, a adesão à campanha é uma forma da indústria investir

na promoção da saúde e de garantir um ambiente de trabalho saudável e produtivo. “O funcionário saudável e imunizado é sinônimo de uma indústria mais produtiva e, consequentemente, mais competitiva”, conclui. A aplicação a vacina acontece nos meses de maio a junho, no ambiente das empresas que aderiram a Campanha Contra a Gripe 2017. Algumas empresas já solicitam doses da vacina, entre elas a 3Corações, que participa pelo terceiro ano seguido. A Campanha de Vacinação Contra a Gripe integra o Programa de Promoção da Segurança e Qualidade de Vida do Trabalhador da Indústria, com atividades voltadas à promoção da saúde.

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VACINAÇÃO

Prevenção e combate a gripe Com atuação ampliada no intuito de construir ambientes de trabalho mais saudáveis e produtivos, o SESI desenvolve, junto às empresas, ações de Promoção à Saúde que traz diversos benefícios para industriários e empresários. Com ênfase em resultados práticos que proporcionam redução de custos para as empresas, a campanha de vacinação do SESI 2017 é uma dessas ações para ficar em dia com a saúde dos trabalhadores da indústria. E ocorre nos meses de maio e junho, geralmente quando chegam as chuvas e temperaturas mais

amenas do ano, no Estado, e também quando os casos da doença são mais frequentes. A Campanha contempla desde o processo educativo sobre a gripe até a aplicação das vacinas nas dependências da empresa. Aderir à Campanha é uma forma de investir na melhoria e qualidade de vida dos trabalhadores, com a prevenção e combate a gripe. Entre os principais benefícios da imunização estão a redução do absenteísmo e do presenteísmo nos locais de trabalho, além da melhoria da imunidade individual e coletiva.

Conheça os mitos e verdades sobre a vacina contra a gripe - A vacina pode causar gripe? Mito A vacina usa vírus inativado (morto) em sua composição, portanto, não é possível que provoque a doença. É importante destacar que a vacina é segura e tem a função de prevenir. - Pessoas resfriadas podem tomar a vacina contra a gripe. Verdade Se o resfriado for leve, não tem problema. Mas se houver febre aguda, é melhor esperar o quadro melhorar. - Gripe é a mesma coisa que resfriado.

e compromete o estado geral do indivíduo. O resfriado é provocado por outros vírus que causam menor impacto na saúde. - Mulheres grávidas e que amamentam devem tomar a vacina. Verdade Exceto as gestantes que ainda não completaram 3 meses de gravidez, salvo sob indicação médica. - A vacina ofertada pelo SESI protege somente do vírus H1N1. Mito A vacina da H1N1 também protege contra outros vírus da gripe.

Revista da INDÚSTRIA DO RN

SESI

Mito Gripe e resfriado são doenças distintas, causadas por vírus diferentes, mas que partilham vários sintomas em comum. A gripe provoca febre

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MÚSICA

o jazz

Um dia para

SESI Big Band e Ed Motta repetem parceria em show do Dia Internacional do Jazz, em Natal Mais uma vez a SESI Big Band participa do International Jazz Day. O evento chancelado pela Unesco busca unir nações em torno do jazz e suas raízes e está no calendário oficial das Nações Unidas. Este ano o convidado é o músico, compositor e multi-instrumentista Ed Motta. O artista retorna a Natal após três anos e num vórtice de críticas positivas com o CD “Perpetual Gateways” (2016), sucesso de críticas nacionais e internacionais; e listado como um dos melhores álbuns do ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). SESI Big Band e Ed Motta retomam a parceria de sucesso de 2014, quando realizaram o show de abertura do Fest Bossa & Jazz, mas desta vez eles celebram

SESI

Ed Motta e SESI Big Band repetem parceria em mais um evento de jazz

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o Dia Internacional do Jazz, no dia 30 de abril, no estacionamento do Natal Shopping, com entrada gratuita. O evento contará ainda com a participação especial da Camerata de Vozes do Estado do Rio Grande do Norte. O repertório passa por Dixieland, At in Jazz, Duke Ellington, clássicos como “In The Mood”. Além de composições do convidado: “Outono no Rio”, “Ondas Sonoras”, “Fora da Lei”, “Colombina”, “SOS Amor”, “Manoel”, entre outras. “Vamos fazer uma viagem por vários estilos onde o jazz transitou”, descreve o regente Eugênio Graça. Formada em agosto de 2013, a SESI Big Band é composta por seis saxofones, cinco trombones, quatro trompetes, tuba, contrabaixo, piano, guitarra, percussão e bateria. Entre os artistas que já dividiram o palco com a Big Band estão Ivan Lins, Yamandú Costa, Roberta Sá, Leonardo Amuedo, Claudio Infante, Baby Mendes, Lenine, Mestrinho e Jorge Versillo – este abrindo a temporada de shows 2017. O próximo já está marcado para o dia 26 de maio, com a SESI Big Band Convida Waldonys. O show SESI Big Band Convida Ed Motta no International Jazz Day é uma realização do Serviço Social da Indústria (SESI/RN), Natal Shopping e Juçara Figueiredo Produções.

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RH INDÚSTRIA

Foco

no colaborador IEL/RN lança o Programa RH Indústria para atender empresas Com o objetivo de auxiliar na gestão de recursos humanos da indústria potiguar, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RN) disponibiliza, a partir de abril, o programa RH Indústria. O Programa inclui serviços de recrutamento, seleção, capacitação e desenvolvimento de pessoal, gestão do desempenho, indicadores de RH, além do acompanhamento de programas obrigatórios relacionados à saúde e segurança do trabalhador. O RH Indústria utiliza métodos assertivos de recrutamento e seleção. Além disso, o corpo de técnicos do IEL é preparado para identificar a metodologia e o perfil ideal para cada vaga. “Aplicamos jogos empresariais, entrevistas por competências, aplicação de testes psicológicos, aplicação de testes específicos, tanto para processos seletivos abertos, quanto fechados”, explica a Superintendente do IEL/RN, Maria Angélica Teixeira.

Ela acrescenta que o RH na Indústria ajuda no recrutamento de pessoal e tem ferramentas para contribuir na competitividade das empresas. Entre os serviços oferecidos está o Banco de Talentos no qual as empresas têm acesso aos profissionais, bem como os profissionais podem inscrever os currículos. Para participar o empresário, diretor, ou gestor de recursos humanos, pode entrar em contato através do telefone 3204-6288/6259 para mais informações e propostas.

IEL

O RH na Indústria ajuda no recrutamento de pessoal e tem ferramentas para contribuir na competitividade das empresas.” Maria Angélica, Superintendente do IEL/RN,

Revista da INDÚSTRIA DO RN

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CERTIFICAÇÃO

Qualidade em todas as etapas IEL oferece Programa de Qualificação de Fornecedores para empresas industriais Com fornecedores qualificados, certificados e integrados às exigências do mercado, o empresário ganha em eficiência e produtividade, o que significa mais qualidade em todas as etapas de fabricação e maior competitividade. É nisso que aposta o Programa de Qualificação de Fornecedores desenvolvido pelo Instituto Euvaldo Lodi. A metodologia inclui a capacitação, o desenvolvimento e a qualificação das empresas visando a melhoria da qualidade dos materiais, serviços e atendimento oferecido à cadeia produtiva e, desta forma, ampliar a participação e o posicionamento nos mercados regional e nacional. Para o Diretor de Operações do IEL/RN, João Xavier Neto, são inúmeros os benefícios para a indústria potiguar que faz opção e investe em qualificação de fornecedores.

“Melhora a qualidade do produto fornecido, da qualidade da gestão financeira, dos processos de produção e de administração da empresa. O aperfeiçoamento dos serviços e produtos possibilita a ampliação da base de clientes compradores dos produtos ou serviços da empresa participante”, avalia João Xavier. No Rio Grande do Norte, o IEL/RN está levando o Programa à apreciação de três empresas/instituições âncoras – Coteminas, Petrobras e Forças Armadas – (Aeronáutica, Exército e Marinha) que desejam ver aperfeiçoados os produtos e serviços que adquirem das empresas locais. A empresa que desejar participar do Programa de Qualificação de Fornecedores deve entrar em contato com o IEL/RN, através do telefone (84) 3204-6258 e tratar com Franci Araújo, agente da Unidade de Mercado.

IEL

João Xavier Neto, Diretor de Operações do IEL/RN, destaca os benefícios do Programa para a indústria potiguar

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CERTIFICAÇÃO

Mais competitividade e participação no mercado O PQF busca contribuir para o aumento do número - e da qualidade - dos negócios realizados entre empresas fornecedoras de bens e serviços industriais e as grandes e médias empresas compradoras. O Programa Nacional IEL de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores já foi desenvolvido em dezessete estados, contando com 688 empresas-âncora, chegando a mais de 7.600 fornecedores. Para implementar, a empresa-âncora contrata o IEL para qualificar a cadeia produtiva e indica quais os fornecedores que ela gostaria que participasse da formação. É realizada uma sensibilização com os fornecedores atuais e potenciais da empresa para apresentação da proposta e o custo do programa é dividido entre empresa-âncora e fornecedores participantes.

Empresas e fornecedores saem ganhando As empresas-âncoras, observa o diretor de Operações do IEL/RN, João Xavier, ganham com a melhoria da qualidade dos produtos e serviços que adquirem. Já os fornecedores aumentam o volume de vendas e a interação com grandes empresas. “Têm maior acesso ao mercado e a redes de contato”, afirma ele. “Ganha a empresa âncora, ganha o fornecedor”.

Ganha a empresa âncora, ganha o fornecedor.”

Revista da INDÚSTRIA DO RN

IEL

João Xavier, Diretor de Operações do IEL/RN

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SINDICATOS FILIADOS RELAÇÃO DOS SINDICATOS FILIADOS A FIERN Sindicato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias e Marcenarias do Estado do RN – Sindmóveis Presidente: Ricardo Bezerra de Farias (84) 3234.6164 - sindmoveis@fiern.org.br

Sindicato das Indústrias da Construçao Civil de Mossoró – Sinduscon/Mossoró Presidente: Sergio de Souza Freire Júnior (84) 3316.3726 - sindusconmossoro@gmail.com secretaria@sindusconmossoro.com.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindusconmossororn/ Sindicato da Indústria de Álcool dos Estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí – Sonal Presidente: Arlindo Cavalcanti de Farias (84) 3206.6296 / 3206.0232 - sonal@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/sonalrn/ Sindicato da Indústria de Sorvetes, Congelados e Derivados do Estado do RN – Sindisorvete/Rn Presidente: Zauleide de Queiroz Leite (84) 3204.6330 - sindisorvete@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindisorvetern/

Sindicato das Indústrias de Material e Laminados Plásticos do Estado do Rn – Sindiplast/Rn Presidente: Maria da Conceição Rebouças Duarte Tavares (84) 3204.6332 - sindiplastrn@fiern.org.br ou tavaresconceicao@yahoo.com.br

Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado do Rn – Sindipan/Rn Presidente: Ivanaldo Maia de Oliveira (84) 3231.8295 - assessoria@sindipan-rn.com.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindipanrn/ Sindicato da Indústria de Cerveja, Refrigerantes, Águas Minerais e Bebidas em geral do Estado do Rn – Sicramirn Presidente: Djalma Barbosa da Cunha Júnior (84) 3204.6169 - sicramirn@fiern.org.br e sicramirn@yahoo.com.br www.sindicatodaindustria.com.br/sicramirn/

Sindicato das Indústrias de Mármore, Granito e Pedras Ornamentais do Estado do Rn – Simargran Presidente: Francisco Nunes de Sousa (84) 3204.6341 - simargran_rn@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/simargranrn/ Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado do Rn – Simetal Presidente: Francisco Vilmar Pereira (84) 3204.6165 - simetal@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/simetalrn/

Sindicato da Indústria da Extração do Sal no Estado do Rn – Siesal Presidente: Francisco Ferreira Souto Filho (84) 3317.0556 - siesalrn@uol.com.br www.sindicatodaindustria.com.br/siesalrn/

Sindicato da Indústria de Beneficiamento de Fibras Vegetais e do Descaroçamento do Algodão do Estado do Rn – Sindifibras Presidente: José Garcia da Nóbrega (84) 3271.1468 / 3204.6343 - nobrantas@uol.com.br

Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias do Estado do Rn – Sindal Presidente: Ednaldo Mendonça Barreto (84) 3204.6172 - lynda@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindalrn/

Sindicato da Indústria de Cerâmica para Construção do Estado do Rn – Sindicer/Rn Presidente: Vargas Soliz Pessoa (84) 3204.6171 - sindicer.rn@gmail.com ou vargas-pessoa@bol.com.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindicerrn/ Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rn – Sindleite Presidente: Dalton Barbosa Cunha Filho (84) 3204.6170 - sindleitern@fiern.org.br ou sindleitern@hotmail.com www.sindicatodaindustria.com.br/sindleitern/

Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do Estado do Rn – Siprocim/Rn Presidente: Antônio Medeiros de Oliveira (84) 3133.4488 / 3204.6344 - siprocimrn@fiern.org.br Sindicato da Indústria da Pesca do Estado do Rn – Sindipesca/Rn Presidente: Jorge José da Silva Bastos Filho (84) 3204.6342 - sindipesca.rn@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindipescarn/

Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem em geral no Estado do Rn – Sift/Rn Presidente: João Batista Gomes Lima (84) 3204.6336 - cmiranda@fiern.org.br ou sift@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/siftrn/ Sindicato da Indústria do Vestuário no Estado do Rn – Sindvest Presidente: Marinho Herculano de Carvalho (84) 3204.6331 - sindvest@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindvestrn/

Sindicato da Indústria de Torrefação e Moagem do Café do Estado do Rn – Sindicafé Presidente: Heyder de Almeida Dantas (84) 3204.6167 - heyder@fiern.org.br ou dantasheyder@hotmail.com www.sindicatodaindustria.com.br/sindicafern/ Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria de Mossoró e Região Oeste e Salineira do Rn – Sindpam Presidente: Eriosmar de Assis Torres (84) 3314.8236 - sindipam@hotmail.com ou torresfest@hotmail.com www.sindindustria.com.br/sindipamrn

Sindicato da Indústria da Extração de Metais Básicos e de Minerais não Metálicos do Estado do Rn – Sindiminerais Presidente: Mário Tavares de Oliveira Cavalcanti Neto (84) 3204.6166 - emprogeo@gmail.com

Sindicato das Indústrias de Calçados do Estado do Rn – Sindicalçados Presidente: Álvaro Coutinho da Motta (84) 3204.6343/6160 - marisas.motta@hotmail.com Sindicato das Indústrias de Curtimento de Couros e de Peles do Estado do Rn – Sindcouros Presidente: Gustavo Henrique Calafange Motta (84) 3204.6160/6343 - potycouros@hotmail.com Sindicato das Indústrias de Polpas, Sucos e Derivados não Alcoólicos de Frutas Tropicais do Estado do RN – SINDIFRUTAS Presidente: Ricardo Valença Gomes (84) 3204.6329 - sindifrutas@fiern.org.br ou ricardo@bomfruit.com

Sindicato da Indústria de Instalação e Manutenção de Redes, Equipamentos e Sistemas de Telecomunicações do Estado do Rn – Sindimest Presidente: Alberto Henrique Serejo Gomes (84) 3211.6655/3204.6310 - albertoserejo@conectrom.com.br ou sindmest-assessoria@fiern.org.br Sindicato das Indústrias Gráficas do Rn – Singraf Presidente: Carlos Vinícius Aragão Costa Lima (84) 3204.6317 - singrafrn@singrafrn.com.br www.sindicatodaindustria.com.br/singrafrn/

Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Rn – Sinduscon Presidente: Arnaldo Gaspar Júnior (84) 3206.5362 - sinduscon@fiern.org.br ou flavio@sindusconrn.com.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindusconrn/

Sindicato das Indústrias de Bonés e Chapéus do Estado do Rn – Sindibonés/Rn Presidente: Jaedson Dantas (84) 99683.6263/98880.1060 - jdbones@uol.com.br ou felixsilvamariz@gmail.com www.sindicatodaindustria.com.br/sindibonesrn/ Sindicato das Indústrias de Reciclagem e Descartáveis do Estado do Rn – Sindrecicla/Rn Presidente: Roberto Pinto Serquiz Elias (84) 3204.6294 - sindrecicla@fiern.org.br www.sindindustria.com.br/sindireciclarn Sindicato das Indústrias de Extração de Calcário, Fabricação de Cimento, Cal e de Argamassa do Estado do Rn – Sinecim/Rn Presidente: Marcelo Caetano Rosado Maia Batista (84) 3204.6351 - marcelocaetanorosado@hotmail.com

EXPEDIENTE REVISTA DA INDÚSTRIA DO RIO GRANDE DO NORTE – Ano V – Número 24 – Março/Abril 2017 Publicação bimestral da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte editada pela Unidade de Comunicação Corporativa do Sistema FIERN (UNICOM).

Tel: 55 (84) 3204-6270 Home: www.fiern.org.br E-mail: imprensa@fiern.org.br Twitter: @SISTEMAFIERN

Gerente de Comunicação Corporativa - UNICOM/FIERN Albimar Furtado. Consultor de Comunicação Ricardo Rosado. Coordenador de Redação Tácito Costa. Editora Sara Vasconcelos. Redação Aldemar Freire, Anna Cláudia Costa, Josilma Lopes, Ascom-CNI. Arte Thúlio Rego. Fotos Equipe Unicom/CNI. Estagiários Liene Titan, Isabela Maia, Raíssa Dias. Secretárias Adriana Carla e Tereza Duarte. Diagramação e Publicação Digital Terceirize.

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Março/Abril de 2017




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