Memorias do nei 5º ano matutino

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ISBN: 978-85-68722-11-4


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN CENTRO DE EDUCAÇÃO - CE NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA - NEI

MEMo­­­RIAS DOS NOSSOS BONS TEMPOS NA ESCOLA

5º ANO - MATUTINO

Organizadores Gleidson Felipe Justino da Silva Patrícia Lúcia Galvão da Costa

TERCEIRIZE EDITORA NATAL - RN DEZEMBRO/2017


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN CENTRO DE EDUCAÇÃO - CE NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA – NEI Reitora Ângela Maria Paiva Cruz Vice-Reitora José Daniel Diniz Melo Diretora do Centro de Educação Márcia Maria Gurgel Ribeiro Vice-Diretor do Centro de Educação Jefferson Fernandes Alves Diretora do NEI Elaine Santana de Oliveira Vice-Diretora do NEI Teresa Régia Araújo de Medeiros

Organizadores Gleidson Felipe Justino da Silva Patrícia Lúcia Galvão da Costa Colaboração Ana Rita Morim Peixoto Bárbara Neves Costa de Azevedo Ilustração Crianças do 5º ano – Matutino Projeto gráfico e diagramação Terceirize Editora Produção RN Editora

Coordenação Pedagógica Cibele Lucena de Almeida Sandro da Silva Cordeiro

UFRN-NEI / Biblioteca do Núcleo de Educação da Infância Catalogação da Publicação na Fonte Milena de Macedo Barbosa Nascimento / Bibliotecária CRB-15/381 Memórias dos nossos bons tempos na escola / Gleidson Felipe Justino da Silva, Patrícia Lúcia Galvão da Costa (Organizadores); Arthur Alves Carlos ... [et al] (Autores). - Natal, RN: RN Editora, 2017. 58 p. : il. ISBN: 978-85-68722-11-4 1. Biografia. 2. Crianças – Escrita. 3. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Núcleo de Educação Infantil. I. Silva, Gleidson Felipe Justino da. II. Costa, Patrícia Lúcia Galvão da. III. Carlos, Arthur Alves. IV. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. V. Título. RN/UF/NEI

CDU 821.134.3(813.2)-94


Autores Arthur Alves Carlos Arthur Rodrigues Alves Bezerra Davi Andrade Trindade Gabriel Guedes Marques Gabriel Vinícius Santos Silva Hugo Morais da Cruz Júlia Madruga Domingos Leticia Álvares Medeiros da Luz Lucas Nunes Feliciano Luísa Xabregas Ferreira Fernandes Costa Maria Eduarda Garcêz da Cruz Maurínio Sena Silva Neto Pedro Lucas Ferreira Gonçalves Raul Gonzaga Rego Negreiros Vitor Cauê Silva de Araújo Walasse dos Santos Correia Yasmim Pinheiro Falcão Freire

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DEDICATÓRIA Dedicamos esse livro de memórias a todas as crianças que já estudaram e estudam no NEI, para que elas possam resgatar também suas memórias e assim deixar registrada a história dessa escola.

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AGRADECIMENTOS Agradecemos a todos que nos ajudaram a construir essas lembranças. Em especial aos nossos colegas e amigos, pois nas nossas convivências diárias nos ajudaram a relembrar memórias que vivemos no NEI. Aos pais, por nos dar à vida. E agradecemos a colaboração em nos ajudar na melhor construção dos textos e no apoio à publicação deste livro. Aos professores do 5° ano do NEI, por nos ajudarem na reflexão, escrita e reestruturação dos nossos textos e por terem tido a ideia de construir um livro de memórias. Agradecemos também a aqueles professores que marcaram nossas memórias e nos ensinaram muitas coisas que levaremos para a vida toda. A direção e coordenação pedagógica, por nos dar a oportunidade de publicação do livro de memórias e pela ajuda e apoio à turma e aos professores ao longo dos anos. Agradecemos os funcionários que tiveram cuidado com nossa alimentação, com a arrumação do nosso espaço, nossa segurança e recepção.

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PREFÁCIO “O narrador, o que conta a memória coletiva, está todo brotado de pessoinhas”. Eduardo Galeano1. Ao ler o memorial do 5º ano matutino, inventei um jeito de aliviar a saudade que insiste em reclamar. Deve ser porque coração de professor é povoado por muitas “pessoinhas”. Quando reclama de saudade, fica muito barulhento! Parece até um dia animado de aula. O jeito que tentei foi ler e reler a turma eternizada no livro “Memórias dos nossos bons tempos na escola”. Mergulhei nos momentos e fiquei brincando de fazer parte, mas percebi que estava tudo em seu devido lugar: a criança na infância, a infância na criança e a criança na escola, a escola da infância. Não sobrou lugar pra mim e voltei a escrever. Ao revisitar as lembranças e as palavras, dei por falta do que fomos juntos (eu e a turma) e quis, mais que depressa, esticar o nosso tempo. Não sei se tenho mais saudade do que fomos ou do que poderíamos ser, em um futuro que só existirá na imaginação, no desejo, no encantamento. Então, fiz uma imagem assim: enquanto quisermos, existirá. Será um tempo glorioso! Foi um tempo bom de viver, melhor de rememorar. Neste resgate, as memórias versam sobre tudo que deve compor o universo dessa escola de menino e de menina que, assim como eu, quer brincar de esticar o tempo, seja o de ser criança, seja o de ser aluno do NEI. Tem brincadeiras, medos, amigos, professores, leituras, festas, bichos, temas de pesquisa, viagens, professores, sonhos e tudo mais que é importante para esses pequenos aprendizes. Tem o que realmente importa! Está cheio de vida!

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GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM, 2010.

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De tudo, o melhor foi encontrar aquela essência que esse grupo do 5º ano matutino carrega, aquela marca que o particulariza e que faz seus atores únicos para todos que compõem suas memórias e que, de repente, tornam-se seus aprendizes: o dom infindo de agradar! Essa essência ainda está lá! A memória está aqui! O afeto ficará! E, a saudade continuará reclamando por um tempo que refaça o que desfez e que nos coloque juntos em uma sala de aula, outra vez. E, serão apenas as crianças e uma professora. Simples assim! Uma imagem perfeita e, sem dúvidas, uma boa memória. Com honra e gratidão, Professora Danielle

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APRESENTAÇÃO Queridos leitores, neste livro iremos relatar algumas de nossas memórias escolares vivenciadas no Núcleo de Educação da Infância - NEI/CAp/UFRN. No 5° ano, começamos a estudar o gênero memorial para resgatar nossas lembranças vividas no NEI. Para conseguir recolher nossas memórias, fizemos algumas viagens ao passado recapitulando lembranças que marcaram nossa infância na escola. Antes de escrevê-las, aprendemos o que se caracteriza como memorial, comparando com outros gêneros como diário e autobiografia. Vimos também que o diário, o memorial e a (auto)biografia são textos diferentes com algumas características semelhantes. Apesar de relatarem fatos do passado, cada texto conta histórias de modo diferente. O diário é pessoal, enquanto a (auto)biografia é algo público contado com detalhes. Diferente deles, o memorial só fala detalhes escolhidos pelo memorialista. O memorial é um texto em que as pessoas rememoram acontecimentos e lembranças do passado, retratando tudo em ordem cronológica. O escritor de memórias é conhecido como memorialista. Começamos a escrever o memorial a partir da nossa apresentação: com nosso nome, idade, preferências, como vemos nossa escola, hobbies e os nossos interesses pessoais. Para começarmos a escrever, recebemos um caderno individual para registrar nossas memórias. Para que elas ficassem registradas e serem lidas por pessoas queridas (pais, familiares, professores e amigos) os professores sugeriram a reunião dessas memórias em um livro. Algumas dessas memórias tem como tema: medos, amigos, brincadeiras, professores, bichos, leituras, temas de pesquisa e viagens de estudos. Aproveitem nossa coletânea de memórias! Boa leitura!

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SUMÁRIO 1. Brincadeiras Memórias de brincadeiras na escola - Letícia Álvares......................................13 Memórias de brincadeiras - Júlia Madruga......................................................14 As brincadeiras da escola - Vitor Cauê............................................................15 Memórias de brincadeira na escola - Luísa Xabregas......................................16 . 2. Medos Medos Que Tive Na Escola - Yasmim Pinheiro..................................................18 Medos na escola - Davi Trindade......................................................................19 3. Bichos Bichos que convivi – Arthur Rodrigues..............................................................21 Bichos que convivi na escola - Pedro Lucas.....................................................22 Memórias de bichos - Júlia Madruga................................................................23 Bichos que conheci na escola - Vitor Cauê.......................................................24 4. Amigos Memórias de amigos - Gabriel Vinícius.............................................................26 Amigos que tive na escola - Maurínio Neto......................................................27 Amigos que tive na Escola - Walasse Correia...................................................28 5. Festas Festas que tive no NEI - Gabriel Guedes...........................................................30 Festas que tive na escola Walasse Correia........................................................31

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6. Leituras Minhas memórias de leitura - Hugo Morais.....................................................33 Memórias literárias - Raul Gonzaga.................................................................34 As minhas leituras na escola - Lucas Nunes....................................................35 Leitura na minha vida - Gabriel Guedes............................................................36 Minhas memórias de leituras - Arthur Alves....................................................37 7. Professores Memórias dos professores que tive - Maria Eduarda.......................................39 Professores que tive - Yasmim Pinheiro...........................................................40 Memórias dos professores que tive - Hugo Morais..........................................41 8. Temas de pesquisa Os temas de pesquisa que estudei - Letícia Álvares.........................................44 Nossos Temas de Pesquisa - Davi Trindade......................................................45 Temas de pesquisa que tive no NEI - Arthur Alves...........................................46 Memórias de tema de pesquisa - Luísa Xabregas............................................47 9. Visitas e viagens de estudos Memórias de visitas de estudo - Gabriel Vinícius.............................................49 Memórias das visitas de estudos - Maria Eduarda...........................................50 Memórias de viagens de estudo - Raul Gonzaga..............................................52 10. Temas livres O meu primeiro dia no NEI - Lucas Nunes........................................................54 Clubes que tive - Arthur Rodrigues...................................................................55 Minhas educações físicas - Maurínio Neto.......................................................56 Aulas de educação física que me marcaram - Pedro Lucas.............................57

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MEMÓRIAS DE BRINCADEIRAS NA ESCOLA Letícia Álvares Agora irei falar das brincadeiras que me marcaram na escola. Quando éramos pequenos gostávamos de caçar embuás, que é tipo uma lagarta. Lembro que um dia pegamos 23 deles e também adorávamos cavar buracos para os professores caírem. Lembro-me que também teve brincadeiras com os professores, como fazer massinha, banho de grude e mercadinho. Nós também inventamos nossas próprias brincadeiras como: mãe e filha, mãe do cachorro e futevôlei. Eu, Manuela e Luísa inventamos a brincadeira “eu do futuro” que consistia em perseguir uma menina muito parecida com a gente. Já brincamos um pouco de caça ao tesouro, tica gelo, carrinho de mão, tica fruta e reino das formigas. Hoje em dia nós preferimos futebol, queimada e the walking dead que basicamente funciona com uma pessoa que corre para tocar os outros jogadores e quem for tocado ajudará o outro zumbi a tocar outros jogadores e assim vai. Ultimamente tenho gostado, além de the walking dead, de brincadeiras como tica-trepa e polícia e ladrão, além de brincar com o frisbee. E estas foram as minhas memórias de brincadeiras na escola.

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MEMÓRIAS DE BRINCADEIRAS Júlia Madruga Na turma 2 gostei da brincadeira da música do macaquinho. “Macaquinho Sobe, sobe O coqueiro Tira coco Pega coco Sem parar O coqueiro é muito alto E começa a balançar Pega coco Tira coco Pega coco Sem parar...” Na turma 4 o trem maluco e brincadeiras com as mãos. “O trem maluco Quando sai de Pernambuco Vai fazendo vuco, vuco Até chegar no Ceará Rebola pai, rebola filho Eu também sou da família E também quero rebolar...” Na Educação Física gostei de jogar bola. Nas outras turmas gostei de brincadeiras inventadas e faz de conta. No parque brinquei de bambolê, pega-pega, esconde-esconde e trepa-trepa. De brincar no balanço e no escorrego.

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AS BRINCADEIRAS DA ESCOLA Vitor Cauê Os anos que passei na minha escola, no NEI-CAp-UFRN, foram muito especiais na minha vida, não só por causa dos estudos, mas também por causa das brincadeiras que brincamos. Todos esses anos foram inesquecíveis. Ainda faremos brincadeiras para sempre. Nunca iremos parar de brincar, essa é a minha opinião. Brincávamos, por exemplo, de tica tica, esconde-esconde, etc. Além disso, nós inventamos brincadeiras como vampiro que era muito estranho e desnecessário porque era só tica tica com nome diferente. A gente tinha que ficar andando por aí sem chegar perto do sol, fazendo barulhos de vampiros que nós nem sabíamos se era desse personagem. Também brincamos de polícia e ladrão e the walking dead. A diferença entre polícia e ladrão é que em polícia e ladrão você tem que segurar para prender. E em the walking dead, se você for ticado, já era. Também tinham as brincadeiras propostas pelos professores como bolinha de gude ou biloca, os jogos de tabuleiro, e tinham as brincadeiras das aulas de Educação Física. Na sala gostávamos de jogar War e Uno. E nas aulas de Educação Física jogar frisbee e futebol. Foi muito legal, também. No geral todas as brincadeiras foram memoráveis e divertidas e que vou guardar sempre em minha memória.

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MEMÓRIAS DE BRINCADEIRA NA ESCOLA Luísa Xabregas Ao longo da minha vida escolar, estudei muito, mas, claro que houveram muitos momentos de brincadeiras e aqui vou contar alguns. Brinquei de várias coisas na Educação Infantil, mas muitas não me lembro, por isso, selecionei para contar aqui algumas brincadeiras vividas de uns anos para cá. No 1° ano, a brincadeira mais famosa era tica gelo: consistia em ticar o outro (tocar). Essa criança que foi ticada ficava “congelada”. Ganhava o jogo quem conseguisse ticar todos os participantes; essa brincadeira teve seu tempo. No 2° ano, nas aulas de Educação Física, me lembro de um jogo de paintball. Esse jogo é jogado com balões cheios de tinta, mirados nos participantes vivos dos outros times, quando eram acertados saiam da brincadeira. Foi um tempo bom. No 3° ano apareceu a brincadeira the walking dead: nessa brincadeira um participante representa um zumbi que os humanos tinham que correr para escapar. Se o zumbi conseguisse ticar esse humano ele viraria zumbi e ajudaria a pegar os outros. Nessa brincadeira tinha uma área de proteção que os zumbis não podiam entrar (brincamos até hoje). No 4° ano continuamos brincando de the walking dead, assim como no 5° ano. Nesse ano aprendemos biloca, um jogo bem legal. Fizemos muitas batalhas depois disso. Essas memórias de brincadeiras ficarão sempre no meu coração.

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MEDOS QUE TIVE NA ESCOLA Yasmim Pinheiro Dessa vez, o tema será: Medos Que Tive Na Escola. Lembrei de um acontecimento que meu amigo Vitor contava. Era uma história de terror. Quando ele contava, eu ficava tipo: “MEU ZEUS!”. Não reagia assim com todas as histórias, pois nem todas eram tão assustadoras. Uma vez, quando eu e minha turma estávamos no 4° ano, um menino do 3° ano disse que viu um vulto e a minha turma passou horas... dias... meses envolvida com histórias de caveiras, vultos, pessoas e cadáveres. Perdemos meses de parque só com essa coisa boba. Uma das últimas histórias que Vitor contou foi a do Slenderman, uma pessoa que conhecemos graças a história de Vitor. Essa história me deixou com traumas, melhor nem você saber. Mas contarei algumas características: ele é alto (tem dois metros), não tinha rosto e ainda é todo branco (literalmente). O Slenderman usa terno preto e come pelas costas, já que não tem cara. Vitor conheceu o Slenderman com um primo que estava jogando um jogo com esse nome e depois contou a todo mundo da turma. Essa foi minha grande memória de medos que tive na escola.

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MEDOS NA ESCOLA Davi Trindade Já faz tempo que eu tive medo na escola, hoje vou contar meus medos escolares. O primeiro acho que todos tiveram, era medo de ficar sozinho na escola. Tinha medo que minha mãe não viesse me buscar no final do horário de aula. Eu acho que quando eu tinha 3 ou 4 anos, não lembro, eu chorei porque minha mãe não tinha chegado cedo. A professora tentava me acalmar e depois de 5 segundos lá estava minha mãe no portão. O segundo medo era de ficar sozinho em qualquer lugar da escola, isso acontecia porque eu era super medroso. Tinha muito medo da escuridão e tinha lugares na escola que eram escuros. Vocês não sabem, mas uma vez cheguei atrasado na escola e como não havia ninguém eu corri até a sala e lá estava todo mundo e o medo foi embora. O terceiro e mais estranho medo que tive foi o de me olhar no espelho, não sei bem explicar, mas uma vez lembro que assisti a um vídeo que tinha um cara olhando sua espada e do nada seu reflexo estava lhe encarando de forma assustadora. O que achou? Algum medo comum ou incomum? Também tive outros medos como: o meu amigo Raul me pega num susto, pessoas que aparecem de repente. São tantos que só quis dizer esses. O medo me acha sempre!

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BICHOS QUE CONVIVI Arthur Rodrigues Os primeiros bichos que eu conheci foram na escola. Minha turma e eu sempre admirávamos os animais. No segundo ano eu e a minha turma fazíamos algumas casinhas para os embuás na hora do intervalo (a casinha era feita de areia). Um dia falaram para mim que tinha aparecido uma cobra perto da quadra e outra perto do barco. Outro bicho que aparecia quase toda hora eram as aranhas. Elas apareciam em quase todo lugar da escola, por exemplo: na casinha de madeira, nos banheiros, e neste ano (2017) já apareceu na parede do NEI. Todo mundo ficou com medo, mas mesmo assim eu fui olhar e ela era bem grande, bem grande mesmo, mas o jardineiro tirou ela de lá e jogou o aracnídeo numa mata ao lado da escola. Outra vez apareceu uma no banheiro feminino, as meninas saíram correndo de lá e o jardineiro de novo tirou ela de lá. Esses foram os bichos que eu lembro.

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BICHOS QUE CONVIVI NA ESCOLA Pedro Lucas Irei falar sobre bichos que tive ou que já convivi na escola. O primeiro bicho que eu já convivi muito tempo ou que eu já vi muito na escola foi o embuá. Ele aparecia muito lá na escola e a minha turma tinha o costume de fazer casas para eles. A gente passava o intervalo todo fazendo isso. Fazíamos quarto e cama para eles, era bem divertido. Minha turma adorava fazer isso quando achavam eles, por isso tenho muitas memórias sobre esses bichinhos. Quando chegamos no 3° ano, tínhamos um aquário que não era nosso, mas a gente considerava como nosso. Não podia encostar no vidro, aí eu e minha turma paramos de tocar no vidro. A gente também via muito camaleão, pássaros e etc. A gente já viu gato do mato lá e muito mais. Essa minha escola parece mais um zoológico de tanto animal que tem. Essas foram minhas memórias dos bichos que convivi na escola.

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MEMÓRIAS DE BICHOS Júlia Madruga Minhas memórias de bichos são da visita ao Aquário Natal. Lá vi vários animais marinhos: tubarão, cavalo marinho, golfinho, peixe-palhaço e pinguins. Na escola tinha o embuá. Ele mora no jardim e possui muitas pernas. Vi um embuá na casa do meu avô.

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BICHOS QUE CONHECI NA ESCOLA Vitor Cauê Na minha vida conheci muitos animais, mas essa memória é sobre os bichos que conheci na escola. O único que me lembro bem é o embuá, uns bichinhos que parecem umas centopeias pretas que apareciam constantemente (na verdade ainda aparecem) no parque do NEI. Eu e meus amigos fazíamos casinhas/túneis para eles morarem. A gente cavava e fazia túneis para os embuás ficarem rastejando por lá, vivendo a vida deles e curtindo o frio do subsolo. Uma vez Raul e Walasse queimaram a mão com embuás porque eles soltam um líquido que queima sua pele, parecido com leite de manga. Além disso, também teve o pet’sday que foi providenciado pela professora de inglês Juliana. Nesse dia, pudemos trazer os nossos mascotes para a escola como gatos, cachorros, pássaros, etc. Eu trouxe meu canário belga Yellow, os outros também levaram os animais deles. Yasmim levou Lunna, a cachorra dela e a professora Juliana levou o mini York Shire Toby. Essas foram minhas memórias de bichos que conheci na escola. Com eles, aprendi que devemos respeitar os animais e tratá-los com carinho, porque apesar de não ser humano eles têm vida.

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MEMÓRIAS DE AMIGOS Gabriel Vinícius Vou trazer memórias dos amigos que tive na escola. Na turma 3, tive um amigo chamado João Henrique. Nós éramos muito amigos, eu e ele adorávamos jogar futebol, tica bola, tica tica, tica ajuda, esconde esconde. Ele era muito doido, que nem eu, porque nós queríamos tomar banho de chuva. Mas logo no 1° ano ele saiu do NEI. Também tive um amigo chamado Victor Hugo. Ele era um dos meus melhores amigos. Nós adorávamos jogar futebol, tica tica, tica ajuda, esconde esconde, etc. Na turma 4 conheci outros amigos chamados Carol, Clara, Lucas Gabriel e Ian. Nós brincávamos de futebol, totó e tica tica, que eram as únicas brincadeiras que a gente gostava. Nos aniversários bagunçávamos e era muito divertido. Apesar de alguns deles terem saído do NEI dois anos depois, nossa amizade continua muito forte. Sempre que podemos, nossos pais marcam um encontro para matar as saudades. Espero que continuemos assim, pois vou sair da escola esse ano e gostaria de manter contato com todos eles. Essas foram minhas memórias de amizades que fiz na escola.

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AMIGOS QUE TIVE NA ESCOLA Maurínio Neto Trarei memórias de amigos que fiz na escola. Tive muitos amigos como: Victor Hugo, Victor Gabriel, Lucas, Pedro de Morais, Matheus, João Alexsander, João Vitor, Arthur Rodrigues, Gabriel Vinicius, Walasse, Vitor Cauê, Gabriel Guedes, Pedro Lucas, Lucas Gabriel, Lucas Nunes, Davi e Raul. Tive muitas amigas também como: Giovana, Carolina, Leticia Fernanda, Dalila, Maria Fernanda, Roberta, Leticia Campos, Leticia Álvares, Yasmim, Maria Eduarda Garcez, Anna Carolina e Anna Clara. Compartilhei muitos momentos com essas pessoas e compartilho até hoje. Mas o amigo que mais me marcou foi João Henrique que estudou comigo nos primeiros anos que estive no NEI, mas ele saiu da escola no 1° ano, porém ele continua sendo meu melhor amigo, o amigo mais importante que levo no coração e na mente. No NEI pude fazer muitas amizades, tanto quando estudei à tarde e também na turma da manhã. Sempre tive bons amigos, por isso carregarei essas memórias de amizade para sempre.

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AMIGOS QUE TIVE NA ESCOLA Walasse Correia Trago nessas memórias um pouco dos amigos que fiz e que tenho no NEI como Plínio que foi um bom amigo. Nunca o via triste, e ele sempre estava de acordo com tudo que fazíamos: brincadeiras, atividades, bagunça, etc. Infelizmente ele teve que sair do NEI e fiquei muito triste. Na turma 4 entrou um menino chamado Gabriel Vinícius Santos Silva e nos tornamos melhores amigos até hoje. No segundo ano chegou na nossa turma Arthur Rodrigues, um baixinho bem palhaço, nos juntamos e virou um mega trio inseparável e fazemos muita bagunça até hoje. Um ano depois, no 3° ano entrou Maurínio Neto para completar o trem da alegria e formamos o quarteto da sala. Nós somos muito bons em algumas coisas como: jogar futebol, queimada, frisbee, dançar, fazer atividades juntos etc. A importância que eu acho de ter amigo é poder desabafar nos momentos mais tristes de nossas vidas, se divertir juntos e aprender a compartilhar coisas boas.

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FESTAS QUE TIVE NO NEI Gabriel Guedes Nesse texto irei falar sobre as festas que tive no NEI. No 1° ano nós dançamos o coco de roda, que não me lembro bem, mas acho que dançamos NEI afora. Essa dança foi trazida pelos negros na época da escravidão. Ah! Não posso esquecer da famosa festa do pijama. Como sou um menino pra lá de agitado eu estava com meu punho torcido, na época. Antes teve uma festa à fantasia e eu estava me divertindo demais, pois estava muito legal porque todos os meus amigos estavam lá. Já no 2° ano dançamos “Lampião e seu bando”. Foi muito bonito e muito legal, pois tem a ver com a cultura de nosso país. Ainda no 2° ano tivemos o nosso primeiro Halloween (dia de todos os santos) e fizemos um “Jack’olantern”, e a teacher Ju colocou uma vela dentro dele – é praticamente uma abóbora oca com um sorriso maléfico). Já no 3° ano dançamos na festa junina uma dança conhecida como “flash mob”, e foi muito legal, pois ele é uma mobilização, por exemplo: alguém começa a dançar ou tocar alguma música e aos poucos o resto do grupo vai entrando na roda. Você tem a impressão de que tudo é um improviso. É muito bom, recomendo! Ainda no 3° ano, tivemos uma festa de Halloween, mas não foi tão legal como a de antes, mas nós ficávamos dançando “Just dance”, que a teacher colocava para a gente se divertir com as coreografias que haviam nos vídeos. Já no 4° ano dançamos: “Lampião e Lancelote”. Eu sei que não tem nada a ver com festas juninas, mas estávamos inspirados pelo livro que lemos de Fernando Vilela, por isso, nós pensamos em fazer essa dança. E de penetra, nesse mesmo ano, entra o Halloween de novo, mais uma vez com os mesmos aspectos, só que agora com brincadeiras americanas e outras cosias. Já no nosso último ano na escola (5° ano) dançamos o “carimbó” e fomos os primeiros a se apresentar, pois era nosso último ano na escola e acharam tão legal que dançamos duas vezes. Gostamos muito da música “Ai menina” de Lia Sophia. Nesse último ano não teve o Halloween, pois nossa teacher Ju saiu da escola. Portanto, essas foram minhas memórias festivas no NEI.

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FESTAS QUE TIVE NA ESCOLA Walasse Correia Nessas memórias vou falar sobre as festas que tive na escola. Foram muitas as festas que participei no NEI. Vou iniciar com as festas juninas. Todos os anos a turma tinha que escolher uma dança e música para se apresentar na festa junina. A coreografia era pensada pelas próprias crianças e professores. Minhas lembranças da Educação Infantil são poucas e prefiro falar a partir do 2°ano onde dançamos o xaxado. Aprendi sobre a origem dessa dança que veio dos negros. Já no quinto ano dancei o carimbó, que é uma dança típica do Belém do Pará. Uma outra festa que vivenciei no NEI foi a noite do pijama onde eu e meus amigos dormimos na escola. Nessa noite brincamos até tarde de esconde-esconde, tica ajuda. Tivemos também uma balada e muitas guloseimas. Uma festa que me recordo muito é o halloween onde a minha turma e as outras crianças vieram fantasiadas com roupas/fantasias assustadoras e eu vim fantasiado de drácula como muitas outras crianças. Não gostei muito pois tive que sair cedo da festa, mesmo assim foi bem divertido. Juntando as festas que participei no NEI dá um bom livro. Nessas festas brincamos, dançamos e nos divertimos muito. Por isso, valeu a pena participar de todas elas.

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MINHAS MEMÓRIAS DE LEITURA Hugo Morais O Texto trata sobre as minhas memórias de leitura desde pequeno. Mesmo antes de aprender a ler, desde a Educação Infantil, minha mãe comprava livrinhos de banho em miniatura, livros com imagens de animais e de histórias como Peter Pan, Branca de Neve, Cinderela, Pinóquio, Os três porquinhos, etc. Tinha também livros musicais e outros com texto e áudio como o Rei Leão. Ainda hoje tenho um presente que ganhei da minha madrinha; o livro se chama “O livro” que fala da alegria de um menino e seus bichinhos, ao ganhar um livrinho. Um dos livros que mais gostava de olhar era o dos “Dinossauros”, que mostrava muitas espécies destes animais; o meu preferido era o Tiranossauro Rex. Quando estudamos os temas de guerra, conheci a história de uma adolescente chamada Anne Frank; eu ganhei o “Diário de Anne Frank” da minha mãe e li este livro muitas vezes. Outra fase de leitura importante foi a dos gibis da Turma da Mônica, tanto que criei histórias de personagens em quadrinhos inspirados na obra de Mauricio de Sousa. Neste período, eu lia muito na biblioteca da escola e produzi um livrinho artesanal chamado “Turma da Luizinha”. Este livro foi lançado numa quarta-feira em setembro de 2015 e me deu o título do escritor da semana do NEI-CAp/UFRN. No final de 2015 a 2016, ganhei um livro interessante chamado “Era uma vez o cinema”, que eu leio bastante até hoje em dia. Faço muitas leituras na internet, especialmente curiosidades e biografias. Estas são algumas das minhas memórias de leituras.

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MEMÓRIAS LITERÁRIAS Raul Gonzaga Tem uma memória que eu sempre quis contar para vocês, é o caso de minhas memórias literárias. Quando eu ia fazer feira com a minha mãe a gente sempre comprava revistas da turma da Mônica, por isso eu tenho uma coleção até a edição 94. Algumas estão até sem capas, mas eu ainda gosto delas. Elas representam minha infância. Quando eu estudei Grécia Antiga, no 2º ano, eu era doido pelo livro de Percy Jackson e Os Olimpianos, aí eu aperreava os meus pais para comprar o livro. Mas eles só compraram o terceiro livro da trilogia: A Maldição do Titã. Na escola eu conheci a série de livros “O diário de um banana”. Eu li todos os exemplares que tinha na biblioteca. Um livro de lá que eu peguei e gostei muito foi Bat Pat, por que ele me lembra a história do Scooby-Doo. Eu gosto dos livros de Monteiro Lobato que líamos na sala como livro comum. Dos livros de história lidos pelos professores, eu gostei mais de Sete ossos e uma maldição porque tem histórias de terror e do livro da carta de Pero Vaz de Caminha que fala sobre a chegada dos portugueses ao Brasil. Agora com 11 anos estou lendo a turma da Mônica Jovem. Toda vez que eu vou no supermercado Nordestão eu compro uma revista. Eu já tenho as edições 5, 6, 7 e 45. Eu sei que você quer mais memórias, mas as minhas ficam por aqui.

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AS MINHAS LEITURAS NA ESCOLA Lucas Nunes O meu primeiro livro eu não me lembro muito bem. Foi quando eu tinha 5 ou 6 anos. Acho que o nome dele era Pinóquio. Era muito legal, a minha mãe quem lia para mim porque eu não sabia ler ainda. Mas com tempo eu fui aprendendo a ler e fui ganhando novos livros como O Diário de um banana e O pequeno príncipe. Quando comecei a ler de verdade foi num dia de prova de Português, tirei 8,5 e era preciso tirar no mínimo 6,0. Foi quando eu senti que sabia ler de verdade! Fiquei muito feliz e depois minha mãe me deu vários livros que gostei muito. Com 8 anos, eu fui sorteado para Estudar no NEI-CAp/UFRN onde pude aprender a ler mais e continuo assim até hoje. No 3° ano eu conheci Monteiro Lobato e livros como A Chave do tamanho e Reinações de Narizinho que eram lidos na sala. Na biblioteca da escola eu lia livros como os de Ruth Rocha, além de O Diário de um banana. Eu amava ler gibi da turma da Mônica e do Menino maluquinho. Mas o gibi que eu queria mesmo era o mangá do Naruto que sempre pedia para a biblioteca, mas eles nunca compraram. No 4° ano o livro que mais me marcou foi O pequeno berimbau. Esse livro estava no meio da ciranda de livros da minha turma. Eu gostei porque falava de um menino que construiu um berimbau com a ajuda de seu pai. Agora no 5° ano, um livro que eu gosto de ouvir histórias é Sete ossos e uma maldição que são lidos pelos professores. E também tenho gostado de ler os contos de Câmara Cascudo, que são os Contos tradicionais do Brasil para jovens. Eu acho que gosto de ler livros com coisas que eu gosto, como histórias engraçadas, divertidas, de terror, aventuras e piadas. Ler para mim é aprender mais coisas e conhecer histórias. Foram essas minhas memórias de leitura.

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LEITURA NA MINHA VIDA Gabriel Guedes Nesse texto eu irei falar dos livros que li na minha vida. Bom, desde bebê minha mãe lia livros para mim como: 100 histórias de ninar (ô saudade!), também Floquinho vai à lua e outros. Mudando de assunto, eu comecei a ler com 5-6 anos e a escola me influenciou muito, por isso então eu sempre gostei de ler muitos quadrinhos. Então eu lia muito turma da Mônica e depois fui para a turma da Mônica jovem, após isso fiquei um tempo sem ler. Depois de um tempo ganhei meu primeiro° mangá de Naruto com oito anos e na escola em relação ao tema, lemos A Chave do tamanho (Monteiro Lobato), mas também tínhamos o livro coletivo que se chamava Fábulas, também de Monteiro Lobato. Já no 4° ano decidi expandir minha coleção então comprei OnePiece. Já na escola eu estava lendo Histórias Diversas (também de Monteiro Lobato) que é um livro bom! Recomendo ele, é bem legal para passar o tempo, contos interessantes e divertidos e isso me influenciou a ler cada vez mais. E no 5°ano gostei muito do livro cujo nome é: Contos tradicionais do Brasil para jovens, de um outro autor chamado Luís da Câmara Cascudo tem vários contos e também é bem legal. Bem essa foi a “influência” da leitura na minha vida.

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MINHAS MEMÓRIAS DE LEITURAS Arthur Alves Nessa memória vou falar sobre as leituras da minha vida, desde aquelas que tive em casa até as leituras da escola. Minhas primeiras leituras foram os contos de fadas onde meus pais liam para mim. Mas tarde quando aprendi a ler aos sete anos de idade, nessa época eu ainda não estava no NEI, comecei a ler livros que a escola mandava como atividade, já que não conhecia as obras que gosto hoje em dia. Eu já frequentava bibliotecas, mas foi no NEI que passei a gostar mais. Na biblioteca Visconde de Sabugosa eu lia gibis, sempre no intervalo. Atualmente, gosto de ler coisas mais contemporâneas como os gibis da Turma da Mônica (infantil e jovem), livros de culinária e principalmente a saga de livros Diário de um banana, que é a história de Greg Heffley, um personagem fictício. No NEI, conheci essa saga de livros. Li todos os onze livros da saga e seis deles na escola, o que me deu o título de “Leitor do Mês” no ano de 2017, por ter pego muitos livros da série.Dos livros da ciranda da sala o que eu tenho mais gostado atualmente é Atlanta, a cidade perdida. É um livro curto, mas muito bom. Também gostei do livro comum Histórias Diversas de Monteiro Lobato no 4° ano. Por fim, acho que a leitura é um ótimo passatempo e um meio de aprendizagem muito prazeroso. Assim, concluo as minhas memórias de leituras.

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MEMÓRIAS DOS PROFESSORES QUE TIVE Maria Eduarda Nesse texto vou comentar sobre os professores que tive desde que entrei no NEI. Lembrando que serão apenas os professores de sala de aula. No ano que entrei no NEI no 3º ano (2015), a pimeira professora que eu conheci foi Danielle, em seguida foi Mirla e, logo após, foi Nathália (bolsista). Eu tive uma ótima convivência com elas e até hoje sinto falta delas. Ah, esqueci que Gildene também foi nossa professora. Ela entrou quando Mirla saiu, para morar Espanha com sua família. No 4º ano, começamos o ano com Danielle e Patrícia Regina. Lá para o mês de abril ou maio, Verton (como eu apelidei Everton), entrou para a nossa turma como bolsista. Algumas semanas depois que ele entrou, Dani saiu porque ia ter bebê (Samuel) e quem entrou no lugar dela foi Elaine (atualmente diretora do NEI), e ainda entrou Gilka e saiu Patrícia Regina (não me lembro porquê). Também tive uma ótima convivência com todos principalmente com Verton (Everton) Esse ano começamos com Patrícia Lúcia e Maria Braga (bolsista), depois de um tempo Maria saiu e no lugar dela entrou Gleidson que eu já conhecia, logo após entrou Jeane, que só passou apenas dois meses com a gente. E essas foram minhas memórias dos professores que tive desde que entrei no NEI.

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PROFESSORES QUE TIVE Yasmim Pinheiro Eu conheci muitos professores ao longo de minha vida. Então vou contar sobre alguns deles. Vou começar com minha professora preferida, Dani. Ela é gentil, bonita e é um amor de pessoa. Não só isso, mas para saber precisa conhecê-la. Ela foi minha professora no 3° e 4° ano até ganhar Samuel, o bebê dela. Eu só tive dois professores homens, Gleidson e Everton que eu chamava de Verton. Gleidson é brincalhão e, às vezes, sério. E Verton é engraçado e sério. Eu conheci Gleidson no 3° ano, pois ele era professor de Português e ensinou a gente a fazer biografias. Everton foi meu professor no 4° ano e ele ensinava diversas coisas. Entre vários professores tem os chatos, legais, divertidos e até os que mandam “thuglife”. Entre as divertidas e rígidas tem Patrícia Lúcia, Keila, Fátima, Uili, Régia e outras. As chatas eu não vou contar porque senão ficarão chateadas comigo. Tiveram também Milene, a segunda melhor professora que eu tive, além de Gildene que era legal e rígida ao mesmo tempo. Milene é legal e nos ensinou no 2° ano. Gildene foi nossa professora no 3° ano. E essa foi uma das minhas memórias de professores que tive.

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MEMÓRIAS DOS PROFESSORES QUE TIVE Hugo Morais Esse texto trata sobre as minhas lembranças das professoras que tive no NEI. As minhas primeiras professoras do colégio foram Keila, Rebeca e a bolsista Cíntia. Adorava ficar no colo da bolsista, pois eu era muito pequenininho e ela era bastante afetuosa. Na turma 2, minhas professoras eram Adélia e Régia. Adélia lia de forma delicada e bonita, mostrando as figuras nos livros. E Régia era uma pessoa muito cuidadosa e sempre atenta com as crianças; ela continuou com a gente até a turma 3 quando se aposentou. Enquanto isso (nesta turma 3), além da professora Régia, teve também uma nova professora chamada Aline. Aline era muito delicada e muito cuidadosa como a Régia. Keila voltou a ser minha professora na turma 4 junto com Uili. Keila é muito alegre e simpática. E Uili, divertida. Eu gosto muito delas duas. No 1° ano do Ensino Fundamental, nós tivemos duas professoras legais que eram Clarice e Fatima Araújo, além da bolsista Juliana. A primeira, engravidou no ano de 2013 e continuou na segunda série até ganhar o bebê; eu lembro dela com a barriga gigante e bonita. Dois momentos que me marcaram no final da primeira série foi a festa do pijama e o lançamento do livro. Em ambos, lembro muito da professora Fátima Araújo. No 2° ano, minhas professoras foram Patrícia Galvão, que até hoje em dia é minha professora atual do 5° ano. Patrícia ficou Junto com Milene. Ambas cuidadosas e inteligentes. No meio do segundo semestre, chegou uma bolsista chamada Nathália, doce e agradável. No 3° ano, quem marcou a minha vida foi Danielle, porque ela era bastante afetuosa e cuidadosa. A bolsista Nathália continuou conosco. Também tivemos, por pouco tempo, uma professora chamada Mirla; ela precisou ir para Espanha com o marido e seus filhos. Em seguida chegou Gildene, que muito nos cativou.

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No 4° ano, as professoras foram Danielle - até quando ganhou o bebê - e Patrícia Regina. Tivemos o apoio do bolsista José Everton. Passaram muitos professores nesta turma. Patrícia Regina saiu e chegou Gilka e Elaine. No 5° ano, os professores são Patrícia Galvão e Gleidson, meu antigo professor de biografia; Jeane ficou somente um mês conosco, e foi transferida para o primeiro ano da tarde; nossos professores atuais são bons e atenciosos. Na verdade, todos os professores estão na minha cabeça. Essas foram minhas memórias dos professores que eu tive no NEI/CAp/UFRN.

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OS TEMAS DE PESQUISA QUE ESTUDEI Letícia Álvares Desde que entrei no NEI estudei muitos temas de pesquisa como as flores e os tubarões. Outro foi o Egito, quando iniciamos uma viagem falsa que na verdade era para Genipabu. Quando entrei no Ensino Fundamental eu estudei o coco de roda no 1º ano que acabou gerando um livro chamado “Viva aos brincantes, viva a cultura popular”. Nesse ano aprendi a dançar e fizemos algumas apresentações com o coco de roda. No 2º ano nós estudamos a Grécia. Eu estudei sobre as guerras que tiveram na Grécia, as olimpíadas e sobre a mitologia grega. No 3º ano estudei dois temas: guerras e revoluções e vida marinha. Eu estudei sobre as origens das guerras e as guerras que aconteceram em todo o mundo. Em vida marinha eu aprendi sobre os peixes e os mamíferos que vivem no mar. Fui ao Aquário Natal conhecer alguns deles. No 4º ano estudamos as fases da vida: infância, adolescência, vida adulta e velhice. Eu aprendi como o corpo funciona a partir da idade. Já neste ano estou estudando o universo, que, para mim, é muito importante conhecer. Eu descobri que ele é infinito e também estudei sobre cometas e outros corpos celestes que podem existir nele. No nosso último tema, estudei “Cultura e influência estrangeira no RN” e vi como os portugueses chegaram até aqui. Essas foram minhas memórias dos melhores temas de pesquisa que estudei no NEI.

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NOSSOS TEMAS DE PESQUISA Davi Trindade Nesse texto estou trazendo uma história sobre temas de pesquisa que tivemos na escola. Na turma 3 estudamos tubarões onde aprendemos sobre como vivem e as espécies: martelo, branco e outros. Assistindo um programa de TV descobri que golfinhos não tem medo de tubarões, então os confrontam. Também teve o tema de dinossauros que parecia mais Idade da Pedra. Nós estudamos, escrevemos e fizemos maquetes para uma exposição e encerrar o tema de pesquisa. Depois tivemos o tema de Guerras e Revoluções onde aprendemos sobre a Segunda Guerra Mundial e a Revolução Industrial. Logo depois tivemos Fases da Vida onde nós sabíamos muito, mas esse muito, era pouco. Nós aprendemos sobre o início da vida até a morte, como o ser humano se reproduz e os trabalhos dos adultos. Nós até fizemos pessoas em miniatura de papel. O último tema até o momento é Universo onde aprendemos sobre o Sistema Solar, buracos negros, planetas, e conhecemos astrônomos importantes como: Isaac Newton, Kepler, Galileu Galilei, etc. Agora estou acabando de contar as minhas memórias sobre os temas de pesquisa e só quero dizer uma coisa, eu gostei de todos os temas porque achei interessante e porque descobrimos coisas legais e fascinantes.

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TEMAS DE PESQUISA QUE TIVE NO NEI Arthur Alves Nesse texto venho trazer minhas memórias de temas de pesquisa do NEI, que datam desde que eu cheguei nessa escola maravilhosa no 3° ano. Vou falar sobre os quatro temas de pesquisa que tive no NEI. O primeiro foi Guerras e Revoluções no 3° ano, tema que foi sugerido pelo meu amigo Gabriel Guedes. Nesse tema aprendemos sobre os judeus, Anne Frank, Revolução Industrial, modernidades criadas pela guerra, etc. Também nesse mesmo ano estudamos vida marinha, onde aprendemos sobre poluição nos mares, cuidados com esse ambiente, animais marinhos, etc. A tia de Maurínio Neto que é bióloga marinha, deu uma aula especial para nós onde nos mostrou o lugar onde trabalha, Atol das Rocas, e nos mostrou animais conservados em álcool. O tema de pesquisa do 4° ano foi Fases da Vida onde aprendemos a origem dos bebês, menstruação, ejaculação, a velhice, etc. Também a mãe de Letícia Álvares, que é enfermeira, nos deu uma aula ao ar livre sobre esse tema. E o último tema não só do texto, mas também meu último tema de pesquisa no NEI foi Universo onde aprendemos sobre os sábios da astronomia, formação do universo, sistema solar, corrida espacial, chegada do homem à lua, vida extraterrestre, etc. Também tivemos uma aula com um professor de astronomia, aprendemos teorias científicas incrivelmente complicadas. Bem, essas foram minhas memórias de temas de pesquisa no NEI, que são temas que a gente escolhe para estudar, então se torna muito mais divertido. Eles são importantes porque aprendemos sobre assuntos importantes que levarei para o resto da minha vida.

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MEMÓRIAS DE TEMA DE PESQUISA Luísa Xabregas Eu estudei vários temas como: dinossauros, tubarões, etc. Aqui vou contar alguns deles. O tema que mais achei estranho foi “fases da vida”, um tema no qual descobri coisas de que eu não gostaria de saber sobre o corpo humano. Estudamos também guerras e revoluções, foi quando fomos ao batalhão no 3º ano. As guerras podem causar muita encrenca e brigas, mas também pode gerar avanços tecnológicos. Também estudamos no 3° ano o tema “vida marinha” e aprendemos sobre poluição, espécies de animais extintos, vários peixes e muita coisa. Flores, ah as flores! Estudamos elas na turma 4 que foi quando fizemos um jardim secreto. Foi um tema “cheiroso”. Um dos que eu mais gostei na Educação Infantil. Eu lembro que no 1° ano estudamos os vulcões e até visitamos o Pico do Cabugi. Já no 2° ano, estudamos os homens das cavernas e a Grécia antiga. Na mostra cultural desse ano chegamos a fazer uma exposição fantasiados de homens das cavernas. Mas o mais atual é o universo que é bem interessante. Aprendi várias coisas sobre o espaço. Nesse ano (2017) nós descobrimos o que era um planetário e fomos à João pessoa/PB conhecer o de lá. Até organizamos um em um filme feito por nós para exibir na nossa mostra cultural. Nesses temas aprendi várias coisas. Alguns deles vão me ajudar, outras ajudarão ao longo da minha vida, outras nem tanto.

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MEMÓRIAS DE VISITAS DE ESTUDO Gabriel Vinícius Vou trazer memórias de visitas de estudos que fizemos com a escola. No primeiro ano, eu e minha turma fomos visitar Pipa/RN, para aprender sobre o Egito: cultura, comidas, costumes, etc. Lá vimos dromedários e fizemos uma caminhada. Depois, voltamos para ônibus e retornamos para escola. No terceiro ano fomos visitar o Aquário Natal para aprender mais sobre a vida marinha. Lá aprendemos costumes, espécies e várias outras coisas como animais da floresta, etc. Lá também vimos tubarões, jacarés e peixes. Nós vimos que é importante não jogar lixo no mar para não matar os peixes e acabar com a natureza. No quarto ano viajamos para Caruaru/PE. Nós fomos visitar o museu onde mostra a história de Lampião e Lancelote. Aprendemos lá sobre a época em que morreram, nasceram, quando começou a guerra e quando acabou, até voltarmos para Natal/RN. No quinto ano viajamos para João Pessoa. Nós fomos visitar o planetário onde vimos um vídeo em 360 graus. Também aprendemos sobre magnetismo, gravidade, etc. Aprendi sobre corpos celestes, estrelas e várias outras coisas do nosso universo. Ainda nesse ano fomos visitar a Barreira do Inferno e vimos que precisa permissão da Marinha para fazer os lançamentos aéreos perto da praia, porque senão o foguete cai no mar e pode acontecer um acidente. De todas as viagens e visitas de estudo a que eu mais gostei foi a de João Pessoa porque era sobre o meu tema preferido e que eu gostaria de ter aprendido mais sobre ele. Essas foram as memórias de visitas e viagens de estudos que guardo comigo.

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MEMÓRIAS DAS VISITAS DE ESTUDOS Maria Eduarda Nesse texto irei escrever sobre as visitas/passeios de estudos que fiz - as que eu me lembro é claro. No 1º ano (eu ainda estudava no SESC) eu lembro que fomos eu e a minha turma ao Aquário de Natal não me recordo o motivo dessa visita, só sei que eu criei a maior coragem do mundo para tocar na cobra e no tubarão. No 1º ou 2º ano lembrome, também, que fomos assistir uma peça no Teatro Alberto Maranhão. No 3º ano, ano em que entrei no NEI, nós fizemos uma visita de estudos ‘dupla’ porque fomos visitar o Aquário de Natal e a galeria do pintor natalense Flávio Freitas. Fomos visitar o Aquário porque naquela época (3º trimestre) o nosso tema de pesquisa era vida marinha. Lembro-me até que quando chegamos ao Aquário, Gabriel Guedes começou a chorar e adivinha porquê, ele “tem trauma de tubarão e peixes” (palavras do próprio Gabriel Guedes), mais alguns minutinhos depois ele entrou no Aquário. Fomos a galeria de artes de Flávio Freitas, o porquê eu não me lembro. Ainda no 3º ano nós fizemos outras visitas de estudos para o 16 RI (décimo sexto batalhão de infantaria) porque estávamos estudando guerras e revoluções (1º e 2º trimestre). Estávamos no batalhão porque lá havia um museu da 2a Guerra Mundial, mas essa visita só aconteceu porque o pai de Maria Fernanda (Nandinha minha Best Friend Forever) era subtenente do batalhão. No 4º ano a turma foi para a casa-museu do Mestre Vitalino em Recife. Eu e Manu (uma das minhas BFF) não fomos porque eu tinha um recital de violino imperdível e Manu não foi porque o pai dela não deixou, pelo que me disseram a viagem foi super legal. Esse ano já fizemos várias visitas de estudos para: Casa do Instituto Ludovicus Câmara Cascudo, para o Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte, que felizmente eu, Mimi e Vinícius não fomos por um bom motivo: fomos fazer uma prova de seleção de um novo colégio. Mas, pelo que me disseram foi bem interessante. Lá tinha: animais

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empalhados, fizeram a ‘trilha dos planetas’ e foram à biblioteca. A outra viagem que fizemos até agora foi a João pessoa visitar o Parque Zoobotânico Arruda Câmara e a Estação Cabo Branco, quando fomos a um planetário. Nessa viagem a João Pessoa vai ficar marcada como uma das minhas lembranças do NEI porque eu simplesmente adorei, não porque foi ‘uma viagem’ mais pelas brincadeiras que fizemos durante a viagem e as visitas no parque Arruda Câmara (zoo) e a estação cabo branco. A visita ao zoo não foi das mais agradáveis porque era cheio de mosquitinhos e tinha uma parte do parque que fedia a de esgoto, mas em compensação alguns animais eram até ‘fofinhos’. Já na estação cabo branco a visita foi mais legalzinha, porque o planetário em si não é bem uma sala com informações dos planetas,é meio que uma bolha de ar que a gente se deita com a cabeça para cima e é passado um vídeo bem interessante que é meio que uma viagem a nossa galáxia. Já os nossos trajetos foram mais legais porque na ida de Natal até João pessoa nós brincamos de verdade ou consequência, na ida do zoológico até o Mangai (onde almoçamos) fomos apenas conversando; do Mangai para a Estação Cabo Branco (Estação Ciência) fomos só conversando também; da Estação Ciência para Natal fizemos várias coisas tipo: os meninos fizeram uma mistureba, com muita besteira(vou citar algumas: chiclete, mentos, farelo de torrada, biscoitos variadas e ETC) e isso acabou em uma parada no banheiro em posto de gasolina acho que você já sabe pra que né? Também na volta brincamos de verdade ou consequência só que liberamos para outras pessoas participarem tipo: Letícia, Davi, Raul, Lucas Nunes, Gabriel Guedes e outras pessoas. Ah, esqueci de comentar com quem era. Eu meio que tenho um ‘grupo’ de amigos nos quais participamos eu, Yasmim, Maurínio e Rodrigues, mas também não tenho só esses amigos tenho outras pessoas. Também no 5º ano fomos para a Barreira do Inferno. E essas foram as memórias (tem mais só que eu não consegui recorda-me) das visitas de estudos que fiz na minha vida escolar.

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MEMÓRIAS DE VIAGENS DE ESTUDO Raul Gonzaga Na memória que revelo agora irei falar sobre viagens de estudo. Eu e a minha turma viajamos para o pico do Cabugi, no 1° ano, quando estudamos os vulcões. Nós levamos pranchetas para fazer anotações, uma das coisas que anotei foi que ficam pichando o vulcão. Nós fomos ao 16º RI (Décimo Batalhão de Infantaria Motorizado), no 3° ano, quando estudamos guerras e revoluções. Em um momento dessa visita de estudos fizemos um treinamento de soldado. Viajamos para Caruaru porque estávamos estudando sobre o mestre Vitalino no 4° ano, em artes. Nós fomos visitar a antiga casa dele e ver suas esculturas. Ele só começou a pintar as esculturas entre 1980 e 2000. Fomos para o Parque da Cidade conhecer a escala dos planetas. Lá nós vimos muitas curiosidades sobre os planetas porque no 5º ano estudamos o Universo. Uma semana depois, continuando no tema de pesquisa Universo, fomos para o planetário de João Pessoa. Um planetário é um cinema 180 graus, você tem visão livre. Essas foram algumas de muitas das minhas viagens e visitas de estudo.

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O MEU PRIMEIRO DIA NO NEI Lucas Nunes Vim de uma escola chamada Carrossel, localizada em Nova Parnamirim. Quando eu entrei no NEI, eu não conhecia ninguém. Passou um certo tempo e comecei a conversar com um menino chamado Pedro Lucas. Na hora do parque nós jogamos futebol e ficamos amigos. Ele foi o meu primeiro amigo na escola. Em seguida conheci Davi. Nós passamos a brincar de muitas coisas legais como: fatality, prisonlife, luta, tica tica, etc. Na sala também tenho amizade com Vitor, Gabriel Vinicius e Leticia. No mesmo dia conheci minhas novas professoras que eram Danielle e Nathália. No NEI encontrei muitas coisas diferentes da outra escola: uma quadra grande e uma área maior para lanchar. A escola também oferece lanche aos alunos, não precisando trazer mais lanche de casa. Ainda no primeiro dia passei a gostar muito dessa escola e nesse ano me despeço com tristeza e com o coração partido. Sei que aqui no NEI aprendi muito, fiz amigos e tive professores maravilhosos.

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CLUBES QUE TIVE Arthur Rodrigues Eu vou contar sobre alguns clubes que tive no NEI, nunca durou muito tempo os grupos porque aconteceram alguns problemas. No segundo ano eu tinha dois clubes. O primeiro foi que eu Vinícius e Walasse brincávamos de espiões, mas depois eu, Walasse e Luísa brincamos de caça a aranha, o nome já diz, nós procurávamos aranhas e depois matávamos elas. Teve um tempo que eu comecei a ter medo delas e, eu não sei se eles continuaram, mas nunca mais vi eles brincarem disso, de caça a aranha. No terceiro ano entraram novas crianças por exemplo: Maurínio, Maria Eduarda Garcêz (porque tinha outra Maria Eduarda na sala), mas só importa Maurínio por enquanto porque ele, eu, Vinicius e Walasse formamos o quarteto e durou até hoje. Já no quinto ano, eu, Garcêz, Yasmim e Maurínio fizemos o grupo do gibi que quase todo dia líamos na escola os gibis da Turma da Mônica Jovem. Nós ficávamos revezando a leitura entre cada criança. Mas se desfez o grupo porque a gente deixou de ler na rotina para ler e ouvir outras histórias. E eu não tenho outro grupo para contar, por enquanto quem sabe eu não encontro outro grupo por aí.

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MINHAS EDUCAÇÕES FÍSICAS Maurínio Neto Agora tratarei memórias que lembro sobre as aulas de Educação Física. No 1° ano fizeram uma escolinha de futebol. Eu fiz junto com meu amigo Victor Hugo, nós saímos do NEI (minha escola) e íamos para o ginásio, a gente treinava, voltávamos para casa. Em um treino o professor Kaiser deu uma ótima notícia que ia ter JERNS fui o último convocado, mas não joguei. Depois, não teve mais JERNS por que quando o pessoal se machucava o pai da criança ficava querendo bater em quem machucou seu filho depois do jogo. No 2° ano, Kaiser saiu do NEI e Moal entrou, nós estudamos lutas de espada. Moal fez umas espadas com aqueles macarrões de piscina e canos, a luta era assim: se a espada batesse no braço, a pessoa ficava com o braço atingido voltados para trás. O mesmo acontecia com as pernas. Se pegasse na barriga, a pessoa atingida perdia. Caso atingisse a cabeça a batalha era anulada. Moal fez um torneio de luta com as espadas e eu batalhei com Victor Hugo, Victor Gabriel (Vitinho) e uma menina. Venci a menina, perdi para Victor Hugo, e ainda ganhei de Vitinho. No 3° ano Moal saiu do NEI e Érica entrou, nós estudamos as olimpíadas. Nós fizemos os esportes: futebol, queimada, bandeirinha e, o melhor, o Paintball – o meu time era: Rodrigues, Walasse e Vitor. Nós vencemos todos os jogos e ganhamos medalhas, mas eram todas iguais para todos os participantes. Fiquei orgulhoso de mim mesmo. No 4° ano nós aprendemos atletismo com a professora Érica. Nós corremos, saltamos, coordenamos e lançamos peso e etc. No 5° ano estudamos futebol, aprendemos vários tipos de futebol e campos diferentes: beach soccer (futebol de areia), society ou fut 7 (futebol de grama sintética), campo normal (grama) tem tipos de futebol como: futebol americano, futebol gaélico, tem outros tipos de futebol que não me lembro no momento e essas foram minhas memórias de educação física.

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AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA QUE ME MARCARAM Pedro Lucas Irei falar sobre as minhas melhores aulas de Educação Física. As minhas melhores aulas de Educação Física foram com o professor Moal, no 3º ano. Nós aprendemos sobre a luta e um jogo que eu não me lembro o nome, Moal foi um dos melhores professores pra mim, não sei para os outros. Uma das professoras que me marcou foi Erika. Ela entrou no 3º ano. A gente já estudou sobre vôlei, futebol, e esportes indianos. Nós jogamos dois esportes: um deles foi o futebol gaélico, foi uma das melhores experiências da minha vida. Foi no 5º ano que aprendemos muito sobre futebol e todos os tipos desse esporte: o de areia, o na lama também, etc. A gente também estudou basquete. Eu não me lembro o nome do professor, mas teve um jogo muito bom, não era competição nem nada, mas eu me diverti com o basquete. Voltando para Moal, no 5° ano, a gente estudou frisbeee fizemos até um jogo que não era com prêmio nem nada, era só para jogarmos e experimentarmos. A gente gostou demais. Começamos a usar técnicas novas o BackHande jogamos até no intervalo. Foi um esporte muito bom, marcou muito e a minha turma adorou o frisbee. Quando jogamos tínhamos sempre um esquema para fazermos ponto, porque o frisbee exige muita estratégia e movimentação se você não se mover muito você acaba perdendo o frisbee. O esporte é bem complexo, mas se você começar a jogar e ver vídeos, você entende o que é o frisbee e o que ele pode te oferecer. Ele é para todas as idades e para os gêneros masculino e feminino. Todo mundo joga junto sem discriminação porque é um esporte coletivo que qualquer um pode jogar, idoso, criança jovens e adultos. É um jogo bem acolhedor eu sempre tenho vontade de jogar com amigos e minha família. Essas foram minhas memórias das minhas aulas de educação física.

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MEMo­­­´ RIAS DOS NOSSOS BONS TEMPOS NA ESCOLA 5º ANO - MATUTINO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN CENTRO DE EDUCAÇÃO - CE NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA - NEI


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