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FICHA TÉCNICA Ao Desafio - Quatro anos de histórias Baseado nos livros Se tu visses o que eu vi e Numa casa muito estranha de António Mota
Junho de 2016 Direção Os Figueiritos (1º D, 2º E, 3º G e 4ª I) Conceção gráfica e paginação Teresa Trancoso Textos Prof. Isabel Ribeiro, alunos, familiares e amigos Ilustrações Alunos e familiares Fotografia Prof. Isabel Ribeiro, Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos e familiares Impressão e acabamento Figueirótipo Fontes http://figueiritos.blogspot.pt/ Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos
Ao Desafio, é uma compilação de quadras escritas pelos alunos, professora, pais, avós e amigos. Foi um Desafio à criatividade e o resultado foi surpreendente. As fotos recordam diferentes momentos passados ao longo de quatro anos, durante os quais para além do trabalho, houve sempre momentos de alegria e muita animação. Serviram de inspiração as duas histórias "Se tu visses o que eu vi" e "Numa casa muito estranha" de António Mota que, foram exploradas durante as aulas. Ao Desafio... retrata, a título de brincadeira, um pouco da nossa escola e de algumas situações que nela se vivem. Outras são pura imaginação e as risadas que provocaram, deram-nos boa disposição. Agradeço a todos os que de algumas forma contribuíram para este trabalho.
A Professora Isabel Ribeiro Figueiró dos Vinhos, 9 de junho de 2016
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As primeiras letras
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O primeiro dia de aulas | setembro 2012
As primeiras lições | 27 de setembro e 12 de outubro de 2012
Festa de Natal do Agrupamento de Figueiró dos Vinhos e Peça de Teatro de Marionetas pela Mariana e Familiares | 13 de dezembro de 2012
Feira do Livro - Biblioteca | 28 nov de 2012
5 Bolinhos | 31 outubro de 2012
Dia de Reis | 6 de janeiro de 2013
Cerimónia de entrega de Prémios de Mérito | setembro de 2013
Carnaval... muito doce...
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Carnaval das escolinhas com o tema “A Casinha de Chocolate” 8 de fevereiro de 2013
Se tu visses o que eu vi Num Carnaval divertido Queques, chupas, rebuçados Casa de chocolate derretido Mãe Mitó (Afonso Prior)
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Visita de estudo ao Portugal dos Pequenitos | 12 de junho de 2013
Numa escola muito estranha!
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Numa escola muito estranha Uma turma faladeira Disse Adeus à Pré Acabou-se a brincadeira Mãe Mitó (Afonso Prior)
Numa escola muito estranha Tudo é diferente Numa grande confusão Todos andam contentes Profª e alunos
Numa escola muito estranha Forma-se fila à sexta feira Todos compram a senha Até parece uma feira Profª e alunos 9
Numa escola muito estranha Enfeitada de castanhas
Numa escola muito estranha
A Francisca dava aulas
Com tudo organizado
E a professora tirava senhas
Quem não tirar senha
Profª e alunos
Será logo multado
Ilustração do Gonçalo Dinis
Profª e alunos
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Quando a chuva cai a pique
Onde tudo é possível
No telheiro os miúdos brincam
São empurrões e pontapés
Parecem peixes num dique
Até parece impossível
Tia Guida (Mariana)
Profª e alunos
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Onde os corredores não acabam
Onde tudo é invulgar
Tudo pode acontecer
Os meninos com as mãos no chão
Os alunos a ensinar
O guloso do Rafael
E com os pés, no teto andam
Os professores a estudar
A comer um pastel
Profª e alunos
Profª e alunos
Rodrigo
Ilustração da Mãe Ana Maria (Rafael)
Numa escola muito estranha A nossa professora Isabel Ensina os meninos todos A andar de carrocel Profª e alunos 10
Numa escola muito estranha A mãe fala com a professora E descobre que a Bruna É uma grande faladora
Numa escola muito estranha Andam todos rabujentos Acordam sempre zangados E na escola é só tormentos Mãe Júlia (Bruna)
Mãe Júlia (Bruna)
Numa escola muito estranha A Bruna olhou para o céu Pensou para com ela Vou levar o meu chapéu
Numa escola muito estranha Tudo é especial A Páscoa vem primeiro E depois vem o Natal Rodrigo
Bruna
Numa escola muito estranha Já nada pode espantar A Professora vem à noite E de dia vai passear Profª Isabel e alunos
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Numa escola muito estranha Dia de vento caiu o telhado Sem darem importância Continuaram a olhar p’ró quadro Prima Laura (Afonso Prior)
Numa escola muito estranha Num cantinho eu estava Vi o Rodrigo a saltar Ai Jesus a minha sala!! Mãe Teresa (Mariana)
Numa escola muito estranha O Prior é professor Quem quiser aprender Decerto chega a doutor Avó Cândida (Afonso Prior)
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Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Tudo acontece
Em Figueiró encontrei
A professora lê a lição
Toda a turma aperaltada
E o Leandro vê televisão
Alguns até iam de Rei!
Leandro
Mãe Teresa (Mariana)
Ilustração do André Dias
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Muitas coisas são treinadas
Tudo pode acontecer
Estava o Afonso Prior
Parabéns à Profª Isabel
Na biblioteca servem o almoço
A saltar paredes pr’a ir a Espanha
Por ter as crianças ensinadas
Na cantina ficam a ler
E já ninguém o apanha
Pai Luís (Afonso Prior)
Profª e alunos
Afonso Prior
Os meninos varrem o chão Os professores fazem a refeição Os auxiliares dão a lição Profª e alunos
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Numa escola muito estranha Nada há para aprender Quando chegar o fim do ano A professora vai saber Mãe Mitó (Afonso Prior)
Numa escola muito estranha Nem ias acreditar Todos jogam à bola Transportando uma sacola
Numa escola muito estranha Tudo pode acontecer Na cantina jogam à bola
Beatriz
Na sala ficam a comer
Ilustração da Beatriz
Madrinha do Rafael 15
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Onde os meninos estão contentes
Os meninos estão alerta
O André entra calado
Todos na fila à espera
A professora conta histórias
E depois...
Mas ninguém lavou os dentes
Os meninos ficam de boca aberta
fala que se desdenha
André Dias
Afonso Ventura
André Simões
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Anda um gatinho engraçado
O Afonso entra a sorrir
A cantina é onde se corre
Quando alguém o apanha
Corre tão depressa pr’a sala
E no ginásio
Fica todo arranhado
Que parece estar a fugir
É onde se come
António
Mãe Fátima (Afonso Ventura)
Beatriz
A magia do Circo
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Carnaval das escolinhas com o tema “O Circo� | 28 de fevereiro de 2014
Comemoração do Dia Mundial da Criança | 2 de junho de 2014 17
Decoração de Natal, reciclando | Dezembro de 2013
Feira do Livro | 2014
Festejando o S. Martinho | 14 de novembro de 2013
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Comemoração da Semana Nacional da Leitura com a participação das avós Adília, Benilde, Teresa e Prof. Guilhermina | outubro de 2013
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Visita de estudo Ă s Grutas de Mira de Aire | 3 de abril de 2014
Numa escola muito estranha Os alunos sempre a dormir A professora a sorrir Os pais a aplaudir Soraia
Numa escola muito estranha Ninguém se engana A professora dá as notas E os meninos andam às voltas Pai Manuel (Afonso Ventura) 20
Numa escola muito estranha Há um menino chamado Ventura É tão rabugento Que nunca se atura André Simões
Numa escola muito estranha De manhã raiada de sol Há uma planta na janela Comida pelo caracol André Simões
Numa escola muito estranha Tudo pode surpreender Os meninos não aprendem nada E têm medo da trovoada David
Numa escola muito estranha Tu não sabes o que acontece Anda por lá uma aranha A fazer o que lhe apetece Carolina 21
Numa escola muito estranha Muitas coisas se estão a passar Vi o Sr. Arménio Com um garfo para se pentear Mãe Carla (Carolina)
Numa escola muito estranha tu nem vais acreditar a borracha serve para escrever e o lápis para apagar Mãe Carla (Carolina) e Carolina Ilustração da Carolina
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Tudo pode acontecer
Tudo pode acontecer
Todos são uns traquinas
Os alunos irem brincar
De dia os meninos dormem
Os rapazes cantam
E a professora adormecer
E à noite vão aprender
E as meninas são bailarinas
Mãe Carla (Carolina)
Paulo
Rodrigo
Numa escola muito estranha Onde tudo acontece A professora a meio da aula Senta-se e adormece Profª e alunos Ilustração do José Miguel e Antonieta Alves (Afonso Prior) 22
Numa escola muito estranha Tudo se pode passar A professora a andar de trotinete E os alunos a patinar Carolina
Numa escola muito estranha Os meninos da turma G Aprendiam muito mais Se houvesse um projetor para o PC Pai Paulo (Paulo)
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
É dificil lá chegar
Toda a gente chega atrasada
Havias de ver
Lá no cimo do Cabeço
Na hora da saída
A Mariana a comer uma banana
Os meninos podem escorregar
A empregada está cansada
Porque é ela que manda
Mãe Lurdes (Rodrigo)
Tomás
Tomás
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Numa escola muito estranha Parece tudo surdo A professora dá conselhos E os alunos acham absurdo Tomás 24
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Todos deviam d’ir dormir
Não ias acreditar
Mas à procura de rimas
A turma do 3ºG
Tiveram de ir
Não vê um boi a entrar
Tomás
Tomás
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Nem ias acreditar
A gulodice era tamanha
A professora a dormir
As canetas e papéis
E os alunos todos a rir
Foram trocados por doces e pastéis
Tomás
Tia Xana (Mariana)
Numa escola muito estranha Tudo pode acontecer Nas salas guarda-se a lenha E na cantina vamos aprender Mãe Carla (Carolina) Ilustração da Bruna
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Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
A sopa comia-se passada
As miúdas saltam ao eixo
O peixe nem se avistava
A Profª muito ralha
Era ver a Mariana regalada
Porque partem o queixo
Mãe Teresa (Mariana)
Mãe Ana Maria (Rafael) 27
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Toda feita de chocolate
Os miúdos na biblioteca
A profª comia-o todo
E a Profª Olinda
E os miúdos faziam arte
No recreio de bicicleta
Mariana
Rafael
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Que tem muito que contar
Só acontecem loucuras
Muitos meninos e meninas
A Professora Ribeiro
Já lá estiveram a estudar
A trepar por um pinheiro
Avó Teresa (Mariana)
Profª Isabel
Numa escola muito estranha Os meninos da turma G Em vez de lerem a lição Ficaram a ver TV Leandro Ilustração do Leandro
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Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Anda o Afonso Prior
A profª é amiguinha
Anda o belo Leandro
A Profª quand’o chama
Exige bem do Tomás
Tem uma cara de anjo
Diz sempre “A minha flor”
Que faz a letra redondinha
Mas é um belo malandro
Mãe Mitó (Afonso Prior)
Mãe Mitó (Afonso Prior)
Profª Isabel
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Anda a Marianita
Anda a menina Beatriz
Anda o Doutor Rodrigo
Sempre à pressa e a correr
Tão meiga e tão linda
Tem um ar bem vaidoso
A profª chama-lhe Terrorista
Ainda vai ser atriz
Mas no fundo é amoroso
Mãe Mitó (Afonso Prior)
Profª Isabel
Profª Isabel
Numa escola muito estranha Anda o alegre Venturita Amigo e brincalhão É um grande valentão Mãe Mitó (Afonso Prior)
Numa escola muito estranha Anda o alegre Rafa É traquina e falador Mas um dia será doutor Mãe Mitó (Afonso Prior)
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Anda a Bruna caladita
Que grande birra fez o Zé
Anda o André Dias
Mas mesmo calada
Na visita d’estudo
Bom no cálculo mental
É uma linda bonequita
Queria trazer o chimpanzé!
Mas a escrever porta-se mal
Profª Isabel
Profª Isabel
Profª Isabel
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Gonçalo é o rei trapalhão
Anda o grande Paulo
Anda o André Simões
Se não melhorar
Se se portar com’um diabo
Sempre bem penteado
Nunca será escrivão
Leva uma palmada no rabo
Que rapaz tão ajeitado!
Profª Isabel
Profª Isabel
Profª Isabel
Numa escola muito estranha
Numa escola muito estranha
Que zangada estava a Soraia
Anda a doce Carolina
Fartou-se de chorar
É uma forte guerreira
Porque queria ir à praia
E uma grande faladeira
Profª Isabel
Profª Isabel
Numa escola muito estranha Anda o belo David Com seu ar envergonhado A todos tem enganado Profª Isabel
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O terceiro ano foi assim...
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Festejando o S. Martinho | 18 de novembro de 2014
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Desfile de Carnaval com o tema “Os 500 anos do Foral de Figueiró” | 14 de fevereiro de 2015
34 Almoรงo de Natal | 16 de dezembro de 2014
Dia Mundial da Floresta | 21 de marรงo de 2015
Quermesse dos meninos especiais da nossa escola | 16 de dezembro de 2014
Visita de estudo Ă Serra da Estrela e ao Museu do PĂŁo em Seia | 20 de abril de 2015
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Se tu visses o que eu vi...
Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
Aqui por esta banda
Lá p’ros lados da cantina
Os alunos a brincarem
Enquanto uns comem a sopa
Os pais de castigo na aula
Outros tocam concertina
Profª Isabel e alunos
Profª Isabel e alunos
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Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
Dentro da sala de aula
Não ias acreditar
A professora de pijama
O Tomás comeu tudo
A tentar dar a aula
Sem sequer refilar
Profª Isabel e alunos
Se tu visses o que eu vi Nesta escola assombrada As canetas a correr E a professora assustada Mariana Ilustração da Mariana
Profª Isabel e alunos
Se tu visses o que eu vi Não ias acreditar Os Professores da EBJ No jardim a patinar Profª Isabel e alunos
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Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
Na escola de Figueiró
Ficavas despenteado
No meia da escadas
À noite todos vão à escola
Um aluno do 4º I
A Marianela cantava
Enquanto os pais fazem ó ó
Fez uma birra algemado
E a Profª gritava
Profª Isabel e alunos
Afonso Prior
André Dias
Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
No recreio da tua escola
No cantinho da minha sala
Os meninos a dançar
Um menino muito triste
As meninas a jogar à bola
Porque se esqueceu da mala
Mãe Mitó (Afonso Prior)
Pai Fausto (Rafael)
Se tu visses o que eu vi Ficavas de cabelo branco Os alunos a sambar A Profª a dormir no banco Profª Isabel e alunos 38
Se tu visses o que eu vi Devias-te admirar A cozinheira a dançar E uma bailarina a cozinhar
Se tu visses o que eu vi Fartavas-te de rir O Ventura pontapeou uma pedra A pensar que era uma bola Pai Luís (Afonso Prior)
Prima Laura (Afonso Prior)
Se tu visses o que eu vi E o que a Profª contava Os rapazes a correr As raparigas à chapada Avó Cândida (Afonso Prior)
Se tu visses o que eu vi Lá na minha sala A Professora a cantar E nós todos a dançar Soraia Ilustração do Tomás
Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
Ao chegar à escola
A Marianela num vai e vem
Ficavas espantado
A menina Beatriz
Duma janela p’ra outra
A Marianela a ensinar
Com uma rã na sacola
Espero que durma bem
A Profª a limpar
António
Mãe Júlia (Bruna)
Bruna
Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
À porta da escola
À porta da escola
Fartavas-te de rir
Um grande calhau
Um papagaio a dizer
Um cão à porta da escola
Que parecia um bacalhau
Que quer ir à escola
A entrar numa sacola
Bruna
Bruna
Bruna
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Se tu visses o que eu vi Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
À porta da minha sala
Dentro da minha sala
O malandro do Rodrigo
A Profª ensonada
Dentro da minha mala
E eu quase adormeci
Madrinha Ana Cláudia (Leandro)
Pai Jorge (Mariana)
No casulo do Malhoa O Rafael a fazer escalada E a Bruna a ver sempre calada Profª Isabel e alunos
Se tu visses o que eu vi Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
Dentro da minha sala
Davas-lhe uma palmada
A Bruna de pijama
A birra do Zé
A tentar dormir na aula
A gritar e a bater o pé.
Leandro
Profª Isabel e alunos
Era uma loucura total O Ventura e o Rodrigo No trenó do Pai Natal Profª Isabel e alunos 41
Se tu visses o que eu vi Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
Numa manhã d’escola
Ficavas espantado
Estavam todos os meninos
O Gonçalo com sua magia
Felizes a jogar à bola
A Professora desaparecia
Pai Jorge (Mariana)
Profª Isabel e alunos
Ilustração do Paulo
Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
Numa escola encantada
Nem ias acreditar
Não ias compreender
A profª na carteira
A nossa Carolina
O Tomás a chorar
Mais um bobo a dar a aula
A fazer bolos na cantina
Na cantina p’ra comer
Mariana
Profª Isabel e alunos
Profª Isabel e alunos
Ficavas admirado O Paulo a tocar piano E o Dias a cantar fado Profª Isabel e alunos
Se tu visses o que eu vi Tentavas ajudar
Se tu visses o que eu vi
O David a chorar
Nem ias acreditar
Por não saber cantar
A Beatriz toda zangada
Profª Isabel e alunos
Porque queria ser uma fada Profª Isabel e alunos
Se tu visses o que eu vi Ficavas baralhado
Se tu visses o que eu vi
O dócil Leandro
No recreio da escola
Afinal é um malandro
A nossa Diretora
Profª Isabel e alunos
A dançar com a Professora Profª Isabel e alunos
Se tu visses o que eu vi Não ias acreditar O menino Prior Na sala a patinar Profª Isabel e alunos
Se tu visses o que eu vi Dentro da cantina A D. Fátima Simões A passear de calções Profª Isabel e alunos
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Se tu visses o que eu vi Ficavas com pena
Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
A fúria da Soraia
Nem ias acreditar
Ficavas arrepiado
Porque rasgou a saia
A Dona Albertina
A D. Marianela
A pôr sal na gelatina
A comer limão com canela
Profª Isabel e alunos
Profª Isabel e alunos
Profª Isabel e alunos
Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
P’rós lados da J. Malhoa
Ficavas espantado
A nossa Diretora
O Sr. Arménio
A comer limão com broa
Com os copos a cantar fado
Profª Isabel e alunos
Profª Isabel e alunos
Se tu visses o que eu vi Partias-te a rir A Mariana aos trambulhões Porque ficou sem travões Profª Isabel e alunos Ilustração do David
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Se tu visses o que eu vi Ficavas arreliado O Filipe a arranjar E o Tó a estragar Profª Isabel e alunos
Se tu visses o que eu vi Fartavas-te de rir A D. Fátima Simões A correr atrás dum galo Profª Isabel e alunos
Se tu visses o que eu vi Desatavas logo a rir A Professora Salete A andar de trotinete Profª Isabel e alunos
Se tu visses o que eu vi À porta da minha escola A Carolina a brincar Com uma fita cola Pai Alexandrino (Tomás)
Se tu visses o que eu vi O Zé na pesca estava Levou o David Que apanhou uma pescada Rodrigo
Se tu visses o que eu vi Na escola de Figueiró A Marianela a dar a aula A Professora a limpar o pó António 45
Se tu visses o que eu vi P’rós lados da reprografia A Francisca a dormir Tirei-lhe uma fotografia Profª Isabel e alunos
Se tu visses o que eu vi Ias logo a correr A Profª Isabel Peres A jogar ao “Quantos queres” Profª Isabel e alunos
Se tu visses o que eu vi Não ias levar a mal O Rafael a chorar E a Carolina a ler o jornal Mariana Ilustração da Soraia
Se tu visses o que eu vi Não ias acreditar Os alunos a cozinhar A D. Albertina a tricotar Rodrigo
Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
Já acreditavas em mim
Fartavas-te de rir
O Zé a tirar água
O Rodrigo Simões
A Professora a regar o jardim
A contar limões
Rodrigo
Tomás
Se tu visses o que eu vi Nem ias acreditar O Rafael a estudar Sem sequer refilar Madrinha do Rafael
Se tu visses o que eu vi Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
Na sala durante a lição
No baloiço da escola
O Rafael a copiar pela vizinha
Um pardal a baloiçar
A Mariana a dizer-lhe que não
Um gato a jogar à bola
Ilustração Mãe Fátima e Afonso Ventura
Tia Guida (Mariana)
Afonso Ventura
Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
Até ias enjoar
Nesta escola tão animada
Nesta escola d’aprendizes
A Professora só dá conselhos
Meninos e meninas
Os meninos são pardais
Sem nunca se fartar
Juntos fazem uma caminhada
E a meninas perdizes
Tomás
Rafael
Mãe Patrícia (André Simões)
Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
Ao lado da caldeira
Lá fora no jardim
No recreio da escola
O Gonçalo entretido
O Rafael jogava à apanhada
A professora a apitar
A montar uma feira
E o Dias entrou na jogada
Os meninos a bailar
Tomás
Mãe Ana Maria (Rafael)
Pai Manuel (Afonso Ventura)
Ficavas de boca aberta O André bem penteado Mas a cheirar a rebuçado Tomás 46
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Se tu visses o que eu vi Na escola primária Os meninos jogam à bola E marcam na grande área André Simões
Se tu visses o que eu vi Nos pinheiros da escola Um gato pendurado E um cão atrás da bola Avó Adília (Carolina)
Se tu visses o que eu vi Lá p’rós lados do ginásio A menina Carolina Tropeçou num topázio Mãe Carla (Carolina)
Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
À porta da minha escola
Nas estantes da biblioteca
O trambulhão que dei
Todos os livros tortos
Ao tropeçar num tubo de cola
A dormir uma soneca
Carolina
Mãe Carla (Carolina) 49
Se tu visses o que eu vi Depois de almoçares Um grande bailarico Só de Auxiliares David Santos
Se tu visses o que eu vi Havias de te admirar Lá na minha sala Estavam todos a saltar Paulo Ilustração do Rodrigo
Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
Ficavas admirada
No bar da minha escola
Os alunos da minha escola
A Bruna a beber Ice Tea
Todos à chapada
E o Zé a beber coca-cola
Carolina
Paulo
Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
Ias ficar a pensar
À porta da minha sala
No trabalho que tive
Uma cobra a comer pão
P’ra pôr tudo a rimar
Outra a entrar na sacola
Mãe Carla (Carolina)
Mãe Lurdes (Rodrigo)
... e já passaram quatro anos!
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Carnaval com o tema “Países e Nações” | 2 de fevereiro de 2016
S. Martinho | 11 de novembro de 2015
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Trabalho de grupo - Pavimentos | 17 de marรงo de 2016
Festa de Natal | 18 de dezembro de 2015
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Gonçalo | 26 de outubro de 2015
Figueirólimpicos | 16 de março de 2016
Abolição da prova final, assistida em direito | 27 de novembro de 2015
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Ăšltima visita de estudo dos Figueiritos - Zoo da Maia | 22 de maio de 2016
Algumas expressões da Professora Que belo penteado RataTui!
Então ó doutor, não tens nada para fazer?
Ai Beatriz que te aperto o nariz!
Ai Soraia, uma cachopa tão jeitosa!
Ó Sr. Paulo meu diabo da tasmânia!
O que precisas Ti Zézanas?
Ó Rafael, mas tu não te calas???
Ó Prior, minha linda flor!
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Ó David, vira-te pr’a frente!
Gonçaló, Gonçaló, um rapaz tão lindo e tão desarrumado!
Ó Ventura que ninguém te atura!!
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Ó Bruna, não falas para mim?
A minha promessa para o Sporting!!
Ó Carolina ó i ó ai!!!
Ai Mariana, que destravadona!!
Ah Leandro, que és tão malandro! Ó Tomás, és mesmo um belo rapaz!
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