CCBB APRESENTA DRICA MORAES EM SEU PRIMEIRO MONÓLOGO Com direção de Aderbal Freire-Filho, peça inédita de Patrícia Melo aborda questões universais do ser humano contemporâneo No próximo dia 3 estréia no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília a comédia dramática A Ordem do Mundo. Escolhida para ser levada aos palcos por Drica Moraes, a peça tem direção de Aderbal Freire-Filho e é o primeiro monólogo da atriz. O texto aborda questões cotidianas e existenciais do ser humano contemporâneo sob a visão feminina. A personagem é uma mulher contemporânea culta e inteligente. Uma pesquisadora que tem como profissão fictícia ler todos os jornais, analisar e classificar as notícias, numa tentativa de entender e ordenar o mundo. Todos os assuntos são fontes de trabalho: economia, política, meteorologia, desastres ambientais, obituários, atentados internacionais e o que mais estiver em pauta no dia. Apesar de ser muito pessimista, ela vê o mundo com humor corrosivo e sarcástico. Dividida entre a vida profissional e pessoal, acaba se utilizando dos mesmos critérios usados no trabalho para análise de suas situações cotidianas, das questões familiares e dos relacionamentos amorosos. O cenário mistura elementos antigos, novos e futuristas. O local de trabalho da personagem é misterioso, lembrando tanto uma repartição pública, quanto um escritório abandonado. Observada o tempo todo por câmeras que reproduzem os seus movimentos por monitores de televisão, a personagem trabalha entre pilhas e pilhas de jornais espalhados pelo local. A Ordem do Mundo traça um panorama bemhumorado e corrosivo da sociedade atual sob a ótica de uma mulher contemporânea apontando para o futuro. A ATRIZ - DRICA MORAES Participou da fundação da Cia dos Atores como diretora de arte no espetáculo A bao A Qu e desde então atua no elenco de vários espetáculos da Cia. Entre eles: Só Eles o Sabem, Melodrama, O Rei da Vela e Notícias Cariocas. Fora da Cia., Drica participou de montagens teatrais como: Mamãe não pode saber, O crime do Dr. Alvarenga e Segredo de Cocachim ganhando os prêmios Mambembe e Coca-Cola por sua atuação. Participou dos seguintes musicais: Vitor ou Vitória, Pixinguinha, Ari Barroso, Lamartine Babo e Pianíssimo, onde recebeu o prêmio Mambembe de melhor atriz. Na grade de programas de TV, Drica participou de vários episódios da Comédia da Vida Privada, Os Normais, A Grande Família e fez parte do elenco principal de Os Aspones. Em telenovelas, participou da recente Pé na Jaca, além de Alma Gêmea, O Cravo e a Rosa, Chocolate com Pimenta, Era uma Vez e Xica da Silva (onde conquistou o prêmio APETESP de melhor atriz) e Quatro por Quatro, entre outras. No cinema, participou dos longas-metragens: Onde anda você?, Amores possíveis, Bossa Nova, Traição, O Mandarim, As Meninas e o curta-metragem Vaidade. Acabou de fazer a minissérie Queridos Amigos, na TV Globo. A AUTORA - PATRÍCIA MELO A obra de Patrícia Melo foi lançada em nove países e, em seus três primeiros romances, Acqua Toffana (1994), Matador (1995) e Elogio da Mentira (1998), dedicouse a investigar a mente de criminosos. Inferno é o livro mais denso e arrojado da autora. Em 376 páginas, ela traça um rico painel de personagens do Rio de Janeiro. O protagonista da epopéia carioca é Reizinho, um moleque de 11 anos ex-viciado em crack que se torna traficante no Morro do Berimbau. Valsa Negra é uma obra que trata
do ciúme, tendo como pano de fundo o aristocrático mundo das orquestras. Patrícia Melo estreou como autora teatral com a peça Duas mulheres e um cadáver (2000), com Fernanda Torres e Débora Bloch no elenco e direção de Aderbal Freire-Filho. Como roteirista, já transformou literatura em cinema, alguns de seus roteiros são: O Xangô de Baker Street, de Jô Soares e O Caso Morel Bufo & Spallanzani, que são baseados em obras de Rubem Fonseca. A admiração de Patrícia por Rubem Fonseca é recíproca. É ele quem assina a adaptação do livro Matador para o cinema. Patrícia Melo já teve uma experiência como roteirista televisiva: é dela a autoria da minissérie Colônia Cecília, que foi ao ar em 1989 na Rede Bandeirantes. O DIRETOR - ADERBAL FREIRE-FILHO Criou a maioria dos espetáculos na cidade do Rio de Janeiro a partir de 1972. Também encenou espetáculos fora do Brasil em Buenos Aires, Amsterdã e Madri. Em Montevidéu, Aderbal dirigiu a Comédia Nacional Del Uruguay e a Institución Teatral El Galpón. Ganhou os prêmios Moliére, Golfinho de Ouro, Mambembe, Florêncio (Uruguai) e recentemente os prêmios Shell por sua direção de A Prova e O Que Diz Molero. À frente do Centro de Construção e Destruição do Espetáculo dirigiu A Mulher Carioca aos 22 Anos, Lampião, Rei Diabo do Brasil, O Tiro que Mudou a História, Turandot, ou O Congresso de Intelectuais, Senhora dos Afogados, No Verão de 1966 e Luzes da Boemia. Assinou também a direção de Mão na Luva, As I Like It, Reveillon, Casa de Boneca, Cão Coisa e a Coisa e o Homem, A Prova, A Peça sobre o Bebê, Tio Vânia, O Que Diz Molero, Dilúvio em Tempos de Seca e Púlcaro Búlgaro.
FICHA TÉCNICA: Texto: Patrícia Melo Direção: Aderbal Freire-Filho Elenco: Drica Moraes Cenário: Fernando Mello da Costa e Rostand Albuquerque Figurino: Marcelo Olinto Iluminação: Maneco Quinderé Direção Musical: Marcelo Alonso Neves Produção Executiva: Leila Moreno Realização: Jaya Produções Artísticas ltda.
SERVIÇO: Temporada de 3 a 26 de outubro de 2008. De quinta-feira a sábado, às 21h e domingo, às 20h. Preços: R$ 15,00 e R$ 7,50 (meia entrada para estudantes, pessoas com mais de 65 anos e correntistas do BB) Horário de funcionamento da bilheteria: das 9h às 21h, de terça a domingo. Classificação indicativa: não recomendado para menores de12 anos. Gênero: Comédia dramática. O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de terça a domingo, saindo do Teatro Nacional a partir das 11h. Trajeto e Horários Teatro Nacional: 11h, 12h25, 13h50, 15h15, 16h40, 18h05, 19h30, 20h55, 22h. SHN - Manhattam: 11h05, 12h30, 13h55, 15h20, 16h45, 18h10, 19h35, 21h, 22h05. SHS - Hotel Nacional: 1h10, 12h35, 14h, 15h25, 16h50, 18h15, 19h40, 21h05, 22h10. SBS - Galeria dos Estados: 11h15, 12h40, 14h05, 15h30, 16h55, 18h20, 19h45, 21h10, 22h15. Biblioteca Nacional: 11h20, 12h45, 14h10, 15h35, 17h, 18h25, 19h50, 21h15, 22h20. UNB Inst. Artes: 1h30, 12h55, 14h20, 15h45, 17h10, 18h35, 20h, 21h25, 22h30. UNB Biblioteca: 11h35, 13h, 14h25, 15h50, 17h15, 18h40, 20h05, 21h30, 22h35. CCBB: 12h10, 13h35, 15h, 16h25, 17h50, 19h15, 20h40, 21h45, 22h45.
CCBB Brasília Aberto de terça-feira a domingo das 9h às 21h SCES Trecho 2, lote 22 – Brasília/DF Tel: 61 3310-7087 e-mail: ccbbdf@bb.com.br site: www.bb.com.br/cultura
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