ABRAÇOS QUE PERDEMOS NA PANDEMIA

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Performance resgata o afeto perdido na Pandemia de Covid-19

(Abraços que Perdemos na Pandemia. Foto: Pryscilla Kacilda)

Em área de grande circulação no DF, performer expõe sua presença ao contato com transeuntes para que preencham, por meio de um simples gesto, o vazio deixado pelo distanciamento social

A ciência nos trouxe a possibilidade do encontro, após longo período de distanciamento social imposto por um vírus com alta taxa de letalidade. Mas ainda é possível sentir o vazio deixado pelos encontros perdidos, mais ainda pelos que partiram em meio à grave crise sanitária provocada pela Covid-19.

Como forma de resgatar esse afeto, o performer Robson Castro empresta sua presença para que ele e as pessoas encontrem conforto por meio de um abraço Com uma placa onde se lê Abraços que Perdemos na Pandemia, “coloco-me como catalisador de histórias, propondo uma troca, silenciosa ou não, com as pessoas que buscam relembrar ou ressignificar o que viveram ou deixaram de viver”, comenta Castro.

A ação ocorrerá próximo à Rodoviária, na calçada entre o Conjunto Nacional e o Conic dias 30 de novembro, a partir das 15h30, e 1º de dezembro, às 11h30 e às 15h30. Como forma de amplificar o valor deste simples ato de afeto, uma videoperformance da ação será disponibilizada - com legendas e audiodescrição - a partir de 3 de dezembro em https://linktr.ee/robsoncastro.art.br.

A proposta da performance é resgatar a sensibilidade coletiva e oferecer uma experiência de conexão. Castro espera que cada participante possa processar as ausências, as saudades e celebrar os encontros, ainda que de maneira sutil, silenciosa. O projeto conta com fomento do Fundo de Apoio à Cultura do DF - FAC.

"O abraço representa muitas coisas, considerando a experiência de cada um durante a pandemia, que deixou traumas individuais, mas também coletivos Busco com essa performance criar um espaço para falar do contato que se tornou um risco para nossa sobrevivência Relembrar o abraço como proteção, em contradição àquele momento da Pandemia quando o contato com as pessoas oferecia perigo. Repensar

essa contradição entre proteção, afeto e distanciamento pode nos fazer aproveitar mais as oportunidades de nos abraçar à vontade", diz o artista.

Ficha técnica:

Concepção e performance: Robson Castro | Dramaturgista: Fabíola Gontijo | Edição e legendagem: Márcio H Mota | Audiodescrição: Kleymara Kopavnick | Consultoria para audiodescrição: Viviane Queiroz | Operadores de câmera: João Inti e Lucas Arnaud | Som direto: João Inti | Fotógrafa: Pryscilla Kacilda | Produção: Robson Castro Cia Inexistente e Aretha Soares | Secretária de produção: Silvana Viana (Sankofa Produções) | Realização: Cia Inexistente

Material à imprensa: https://bit.ly/AbracosquePerdemosnaPandemia

Serviço:

Abraços que Perdemos na Pandemia

Rodoviária do Plano Piloto próximo ao Conjunto Nacional 30 novembro de 2024, às 15h30

1º dezembro de 2024, às 11h30 e às 15h30

Em caso de chuva, a ação será realizada na área coberta da Rodoviária

A videoperformance “Abraços que Perdemos na Pandemia”, legendada e com audiodescrição, será veiculada a partir de 3 de dezembro em https://linktr.ee/robsoncastro.art.br. Esse vídeo já foi exibido para estudantes de três Escolas da Rede Pública de Ensino do DF, onde houve bate-papos sobre o processo criativo e a temática da performance

Clipping de mídia estimulada

Performance resgata o afeto perdido na Pandemia de Covid-19

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Abraços que perdemos na pandemia: performance convida à reconexão e ao resgate de afetos - CidadeCULT

Performance resgata o afeto perdido na Pandemia de Covid-19 | Ela Fala Dos Bastidores

Performer cria vídeos que convidam a refletir sobre segurança

Física, emocional, financeira, afetiva, todos e todas, em algum nível, se preocupam com a integridade particular e coletiva. Para debater esse tema de forma subjetiva e que toque com profundidade, o experiente artista Robson Castro concebeu duas videoperformances que trazem como pano de fundo a pandemia e a vulnerabilidade.

Ambas disponíveis no canal do performer em @RobsonCastroArte, a primeira registra encontros com pessoas desconhecidas por meio de um abraço. Ato simples que, nas palavras de Robson, nos foi roubado durante a Pandemia de Covid-19 “por ter se tornado um risco à nossa sobrevivência e precisava ser evitado como forma de proteção”, recorda.

Passados alguns anos da grave crise sanitária, para muitos, apesar de não compartilhadas, deixou marcas profundas, e isso se aflora em momentos sutis. Como o promovido pela performance Abraços que Perdemos na Pandemia. Ao longo de mais de três horas, Robson convidou transeuntes ao abraço voluntário em área de grande circulação.

Mesmo que efêmeras e por alguns poucos minutos, nessas trocas “ouvi relatos sensíveis de gente que foi atingida pelo vírus e pelas transformações na sociedade”, descreve Robson. Com uma edição que privilegia o documental, a videoperformance traz cenas tocantes que valem a pena serem assistidas.

Já no segundo trabalho, Robson leva a espectadora e o espectador à exaustão, criada através do espelhamento entre quem o assiste e sua insistência em se manter equilibrado, numa série constante de quedas e levantadas por mais de 13 minutos.

Em Um Experimento de Proteção Absoluta, Castro explora os limites do amparo e da vulnerabilidade. Na obra, uma provocação a refletir sobre segurança, o impacto no corpo e a inevitável exposição ao risco. Na tela fragmentada, o personagem, Castro, ora equipado com dispositivos de segurança, ora sem, propõe um diálogo sobre as fronteiras corporais.

O vídeo não busca respostas definitivas, mas convida a refletir até que ponto a proteção é absoluta, o que se perde quando se busca eliminar o risco, quando se está protegido ou não, de onde vem a insegurança, o que fazer para superar os medos cotidianos e os mais profundos, e até que ponto risco e proteção impõe limites.

Quanto aos meios de segurança, Castro os detalha como “aparatos explícitos a exemplo de seguros saúde, residencial e veicular, lares e condomínios murados, e a submissão a uma carga horária de trabalho exaustiva para poder garantir padrões impostos”, elenca A videoperformance do artista tem por objetivos disparar esses gatilhos, além de reflexões sobre o cotidiano.

São dois trabalhos distintos que adicionam elementos ao debate entre proteção e exposição à vulnerabilidade. Enquanto uma foi registrada na exposição de uma ambiente urbano, a outra foi gravada em uma sala, porém, ambas colocam o olhar de quem as assiste ao risco da surpresa, para falarem de medo e da necessidade de proteção. As videoperformances contaram com fomento do FAC - Fundo de Apoio à Cultura do DF.

Assista aos vídeos em:

"Abraços que perdemos na pandemia", https://www.youtube.com/watch?v=1QVmCw9dYVM

e

“Um experimento de proteção absoluta”, https://www.youtube.com/watch?v=qai_0_hi8O4

Material à imprensa: https://bit.ly/abracoseumexperimento

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Performer cria vídeos que convidam a refletir sobre segurança - Brasília ETC

Performer cria vídeos que convidam a refletir sobre segurança

:: Videoperformances convidam a pensar segurança ::

Robson Castro reflete sobre segurança e vulnerabilidade em vídeo - performanceCidadeCULT

Performer cria vídeos que convidam a refletir sobre segurança | Ela Fala Dos Bastidores

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