O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília recebe os brasilienses do Grupo Sutil Ato em:
AUTÓPSIA (IV Atos) Um mergulho através do universo do dramaturgo Plínio Marcos, por meio das adaptações de 10 textos de sua autoria, e sob a direção de Jonathan Andrade
AUTÓPSIA (IV Atos), do Grupo Sutil Ato, retrata a complexidade das peças de Plínio Marcos (1935-1999), celebrado dramaturgo brasileiro que, por meio de sua obra, retratou a realidade de camadas sociais invisibilizadas e trouxe à luz seres humanos na luta por sobrevivência. Através da densidade de seus textos, adaptados para os quatro Atos de AUTÓPSIA, revelam-se questões éticas, políticas e sociais a partir de paisagens desoladoras, na poética de identidades urbanas e pessoais. Nos emblemáticos textos, pinçados do legado de Plínio e apresentados em AUTÓPSIA, para Jonathan Andrade, diretor e dramaturgo das montagens, “espelhamse igualitariamente, como em todas camadas sociais, sentimentos e necessidades comuns de solidão, amor, esperança, sonhos, opressão, violência, racismo, homofobia, misoginia, machismo, transfobia e liberdade”. Composto a partir de 10 peças, divididas em IV Atos apresentados em sessões distintas no palco do Teatro I do CCBB Brasília, de 8 a 11 de março, AUTÓPSIA exibe adaptações para “Quando as Máquinas Param”, “Navalha na Carne” e “Querô Uma Reportagem Maldita”: no 1º Ato; “Dois Perdidos Numa Noite Suja” e “O Abajur Lilás”: no 2º Ato: “Balada de um palhaço”, “Barrela” e “A Mancha Roxa”: no 3º Ato: e “Oração Para um Pé de Chinelo” e “Homens de Papel”: no 4º Ato. AUTÓPSIA (IV Atos) marca a estreia de novas adaptações encenadas nos Atos III e IV, estas que foram inspiradas e que têm como base para o processo de construção das montagem os textos de Plínio, porém, toda a dramaturgia é autoral e sob a direção do premiado diretor brasiliense Jonathan Andrade. A presente curta temporada, celebra o sucesso dos Atos I e II, escolhidos em votação espontânea com Melhor Espetáculo e Melhor Direção do Festival Internacional Cena Contemporânea em 2014. Autópsia I e II já foram assistidos por mais de 7 mil pessoas em três Estados e no DF. mais sobre a MONTAGEM: a ENCENAÇÃO busca no lixo e em materiais recicláveis elementos para composição estética, alinhando a criação cênica à vertentes da sustentabilidade, elemento base das pesquisas do Grupo Sutil Ato desde sua criação em 2006. a MUSICALIDADE afro da trilha sonora, executada ao vivo com instrumentos tradicionais e alternativos, aliada ao canto das atrizes e atores em conjunto a partituras corporais, criam uma dimensão ritualística. a ATUAÇÃO provoca grande impacto, com interpretes expostos a performances naturalistas, violenta e marginal. o projeto conta com FOMENTO do FAC (Fundo de Apoio à Cultura), para sua realização.
Os textos: AUTÓPSIA I: Quando as máquinas param - O cotidiano de um casal jovem, abalado pelo desemprego e desesperança. A chegada inesperada de um filho coloca a relação em cheque; Navalha na carne - O que está à espera de uma prostituta velha ao final de uma noite de trabalho? A trama e o conflito se desencadeiam quando, ao chegar em casa, ela se depara com seu gigolô exigindo grana. Dinheiro que ela teria que deixar para ele. Quem teria roubado? A prostituta, Neusa, entre solidão e desamparo, desabafa: “Será que a gente é gente? Será que eu, você, todo mundo que “tá” aqui é gente?”; e Querô: Uma Reportagem Maldita - No seu leito de morte, Querô, um garoto de rua que carrega o fardo da morte de sua mãe, suicídio por ingestão de querosene, em seu apelido, fala sobre sua vida despertando todos os fantasmas que sempre o perseguiram: miséria, violência, solidão, descaso, desesperança... AUTÓPSIA II: Dois Perdidos Numa Noite Suja - O convívio entre dois homens em situação de precariedade. Seus sonhos? O que são capazes de fazer para conquistarem seus desejos? O que um tem, que desperta interesse no outro? O que as diferenças entre eles custa aos dois? Apenas um sobreviverá; e O Abajur Lilás Uma cafetina, seu comparsa e três prostitutas. Um pequeno quarto, onde as recebem seus clientes e dormem, é o espaço para constantes disputas entre opressores e oprimidos. Cacos de um abajur, no chão, são o estopim para uma violenta discussão sobre. Alguém vai “pagar” com a própria vida. AUTÓPSIA III: Balada de um palhaço - reflete pensamentos acerca da ética, da arte e da estética. Drama entre três personagens que dividem um único espaço, que pode ser um picadeiro de circo, um altar, a sala de um puteiro, o salão de um bar e até uma praça; Barrela - Conta a história de detentos, que dividem a mesma cela. A situação se agrava com a chegada de um jovem de classe média, preso durante briga em bar. O jovem é violentado pelos demais o que só acirra as discussões; e A Mancha Roxa Seis mulheres confinadas em uma cela de uma penitenciária. Velhas, doentes, excluídas e consideradas a escória, elas vivem em total abandono. Descobrem que são portadoras do vírus HIV, menos uma. O fato de ela ser o negativo no meio das outras soropositivos, cria um sentimento de revolta que leva à tomada uma medida desesperada. AUTÓPSIA IV: Oração para um Pé de Chinelo - Um retrato da violência, da luta pela sobrevivência, do medo, da marginalidade. Três pessoas nada parecidas, mas com algumas coisas em comum: cada uma com seu vício, cada uma com sua sina, cada uma vivendo o seu desespero. O quão esquizofrênica pode chegar a necessidade da confiança entre os ditos bandidos, e a desconfiança da delação que sempre vai existir entre eles?; e Homens de Papel - A rotina de um grupo de catadores que, revoltados com a exploração do intermediário, querem paralisar a coleta. Em meio a este cenário chega à comunidade um casal com uma filha doente. Os novatos, alheios à realidade do grupo, querem trabalhar para levar a filha a um médico.
FICHA TÉCNICA: Direção e Dramaturgia geral: Jonathan Andrade Produção geral: Grupo SUTIL ATO e Carvalhedo Produções Direção de produção: Tatiana Carvalhedo Sonoplastia: Cesar Lignelli e Larissa Umaytá Cenografia: Jonathan Andrade e Iza Faria Figurino: Jonathan Andrade, Raquel de Oliveira Lopes, Thayná Caminho dos Santos Floriano, Jordelina dos Santos Soares e Karoline Lemos.
Cenotécnico: Marno Matte Iluminação (Atos I e II): Dalton Camargo e Moises Vasconcellos Iluminação (Atos III e IV): Moises Vasconcellos Operação de luz: Manu Maia Acompanhamento vocal (Fonoaudióloga): Dianete Ângela Preparação musical: Gislene Macedo Elenco e Dramaturgia: Giselle Ziviank, Ivan Zanon, Iza Faria, Jeferson Alves, Maria Eugênia Félix, Mário Luz, Micheli Santini, Pedro Ribeiro, Regina Sant’Ana, Ricardo Brunswick. Percursionista: Larissa Umaytá Consultoria de dramaturgia e pesquisa: Iara Dos Anjos, Carla Araújo, Karoline Lemos, Letícia Lima, Vinícius Miguilim, Raquel de Oliveira Lopes, Raquel de Oliveira Lopes, Francisca, Thayná Caminho dos Santos Floriano e Jordelina dos Santos Soares. Tradução de texto para Yorùbá: Ìyálóòde Ester e Mãe Baiana Consultoria de pronúncia em Yorùbá: Alufa Òrisà àti Bàbá Ògúntúndéléwa Intérprete de Libras: William Tomaz
SERVIÇO: Espetáculo: AUTÓPSIA (IV Atos) Local: Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília Endereço: SCES Trecho 2; Conj. 22 Temporada: De 8 a 11 de março de 2018 Sessões: Quinta, 08/03: AUTOPSIA I Sexta: 09/03: AUTÓPSIA II Sábado: 10/03: AUTÓPSIA III Domingo: 11/03: AUTÓPSIA IV Duração: de aproximadamente 100 minutos, cada sessão Horários: Sempre às 21h Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia para clientes e funcionários do BB, estudantes, maiores de 60 anos, pessoas com deficiência e jovens entre 19 e 25 anos, comprovadamente carentes). À venda na bilheteria do CCBB, de terça a domingo, das 9h às 21h, (limitada a quatro unidades por pessoa), ou pelo site http://bit.ly/1i15LWM. Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 18 anos Capacidade do teatro: 327 lugares. Espaço com acesso e facilidades para pessoas com deficiência física // Arcondicionado // Cafeteria e Restaurante.
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Espetáculo documental retrata a realidade de detentos, moradores de rua e recicladores de lixo Diretor e elenco mergulham no universo de pessoas à margem da sociedade, por meio de longas entrevistas e períodos de vivências presenciais.
A dura realidade de pessoas negligenciadas pelo Estado e pela sociedade como detentos, recicladores de lixo e moradores de rua, dita o tom forte e se funde ao DNA visceral dos quatro atos de AUTÓPSIA, espetáculo que ganha os palcos do DF a partir do dia 8 de março. Impulsionados por textos de Plínio Marcos (1935-1999), dramaturgo brasileiro que retratou em sua obra a brutal desigualdade entre camadas da sociedade e que deu voz aos marginalizados pelo Estado, elenco e diretor do grupo brasiliense Sutil Ato (12 anos) abandonaram a sala de ensaio, espaço que chamam de “um lugar privilegiado e de proteção”, para encontrarem a realidade contemporânea do legado de Plínio. Dividido em atos, apresentados em sessões distintas, AUTÓPSIA exibe adaptações para “Quando as Máquinas Param”, “Navalha na Carne” e “Querô - Uma Reportagem Maldita”: no 1º Ato; “Dois Perdidos Numa Noite Suja” e “O Abajur Lilás”: no 2º Ato: “Balada de um palhaço”, “Barrela” e “A Mancha Roxa”: no 3º Ato: e “Oração Para um Pé de Chinelo” e “Homens de Papel”: no 4º Ato. “Homens de Papel” provocou com que fossem ao Aterro do Lixão da Estrutural - uma montanha de lixo da altura dos prédios de Águas Claras. Lá, “fomos atropelados pela brutalidade com que aquelas pessoas vivem, pela violência a que estão sujeitas, pela negligência e pelo descaso enquanto oficio de recicladores, uma mão de obra barata e conveniente ao estado e à sociedade, por realizarem um trabalho que a gente não faz”, conta Jonathan Andrade, diretor do espetáculo. Os encontros com estas pessoas que vivem do lixo “nos impactaram profundamente e abriu nossos olhos para uma vida de muito suor e que não chega ao nosso conhecimento”, recorda Jonathan. Nos relatos, entrevistas e conversas, narrativas brutais sobre disputas, estupros, roubos, ferimentos, que levam à invalidez, e mortes, por doenças ou atropelamentos dos caminhões que circulam no local. Segundo o diretor, toda a dramaturgia do Ato IV de AUTÓPSIA, foi construída a partir da vivência, “do forte cheiro do chorume, do gás que exala sob o sol, e ainda, ao texto de Plínio Marcos, acrescentamos falas de recicladoras, como preferem se chamadas, e mais: foram elas quem montaram o figurino para este ato final do espetáculo”. “Barrela” e “A Mancha Roxa”, textos do terceiro Ato de AUTÓPSIA, levou os integrantes do Sutil Ato ao encontro de ex-detentos e moradores de rua, cidadãos também esquecidos e deixados à margem. “Desde o início do ano passado (2017), que a gente está em contato com estas pessoas e todo o terceiro ato do espetáculo foi concebido com a consultoria deles e delas”, conta do diretor. Os textos originais de Plínio, também foram alterados e ganharam falas, “temos horas e horas de entrevistas em áudio e vídeo”, revela.
AUTÓPSIA IV e III, que trazem cinco textos de Plínio Marcos, são a continuação de dois outros atos anteriores, também de cinco textos, e cuja estreia foi em 2014. “Os Atos I e II verticaliza na palavra de Plínio, agora o Sutil (Grupo), assume uma dramaturgia original nossa”, diz Jonathan, e conclui: “a diferença destas novas montagens está na forma como a dramaturgia foi construída, trazendo a voz e a vivência das pessoas que Plínio retratava, por esta razão, tem uma pegada documental”.
Temporadas: CCBB Brasília, de 08 a 11.03, às 21h. Ingressos a R$ 20,00, a inteira. Teatro de Sobradinho, de 14 a 17/03, às 20h. Ingressos a R$ 20,00, a inteira. SESC Paulo Autran, de Taguatinga, de 30/03 a 02/04, às 20h. Entrada franca. Duração: de aproximadamente 100 minutos, cada sessão Não recomendado para menores de 18 anos
http://blogs.correiobraziliense.com.br/alemdacena/autopsia-realidade-nua-ecrua/ http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-earte/2018/03/07/interna_diversao_arte,664281/conheca-a-forca-e-a-diversidadedo-teatro-de-brasilia.shtml https://www.metropoles.com/entretenimento/teatro/autopsia-peca-se-inspira-nolixao-da-estrutural-e-em-presidiarios https://www.setecultura.com/teatro http://brasilia.deboa.com/cultura-esporte/autopsia-iv-atos http://www.achabrasilia.com/autopsia-iv-atos/ http://aquitemdiversao.com.br/autopsia-iv-atos-dos-brasilienses-do-grupo-sutil-ato/ http://www.curtamais.com.br/brasilia/espetaculo-em-quatro-atos-se-apresentaem-brasilia https://fatoonline.com.br/noticia/43053/um-mergulho-no-universo-do-dramaturgo-pliniomarcos-ganha-o-palco-do-ccbb http://www.destakjornal.com.br/agenda-d-a/brasilia/detalhe/peca-faz-autopsia-dasbatalhas-sociais https://bonissimo.blog/2018/03/01/15-programas-para-fazer-em-brasilia-em-marco/ http://blogdofernandocorrea.com/2018/03/05/espetaculo-documental-retrata-arealidade-de-detentos-moradores-de-rua-e-recicladores-de-lixo/ http://musicanavidadocaio.blogspot.com.br/ https://brasiliaagora.com.br/2018/03/08/espetaculo-retrata-pessoasnegligenciadas/ https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/agenda-cultural-shows-de-bell-marquese-sandra-duailibe-no-df.ghtml https://issuu.com/brasiliaagora/docs/bsb_agora_785 http://www.alo.com.br/noticias/em-cartaz-autopsia-iv-atos-do-grupo-sutil-ato-430896 https://globoplay.globo.com/v/6567864/programa/