AZULEJOS EM BRASÍLIA AZULEJOS EM LISBOA

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Fundação Athos Bulcão apresenta

Azulejos em Brasília Azulejos em Lisboa Athos Bulcão e a tradição da azulejaria barroca Recortes da obra de Athos em diálogo com a azulejaria portuguesa Mostra organizada para comemoração do Ano do Brasil em Portugal - 2013 Local Abertura Exposição Entrada Classificação Curadoria Projeto Expográfico Patrocínio Incentivo Apoio Informações

Museu Nacional do Azulejo – Lisboa, Portugal 28 de maio, 19h, para convidados 29 de maio a 28 de julho de 2013 Franca Livre para todos os públicos Marília Panitz Caetano Albuquerque Grupo CCR Lei Rouanet do Ministério do Estado da Cultura Embaixada do Brasil em Portugal e Gabinete C (+55 61) 3322 7801 e fundathos@fundathos.org.br

O principal representante da azulejaria brasileira conviveu, aprendeu e foi influenciado por mestres do modernismo, da arquitetura e do urbanismo. As peças meticulosas de Athos Bulcão reverberam e complementam a genética de criações de Oscar Niemeyer, Cândido Portinari, Burle Marx, Lúcio Costa, Hélio Uchôa, Ítalo Campofiorito, João Figueiras Lima e Glauco Campello, entre outros. O companheiro de tantos artistas tornou-se, ele próprio, referência em arte e composição modular. Sua obra, que tem fundamento no estilo barroco, espalhou-se por todo o território brasileiro, em painéis marcantes que não apenas adornam projetos arquitetônicos, mas unem-se fisiologicamente à construção, fornecendo movimento e personalidade. Principalmente ao lado de Oscar Niemeyer, Athos Bulcão também assinou importantes obras na sede do Partido Comunista francês, Universidade da Argélia e muitas outras. A mostra Azulejos em Brasília – Azulejos em Lisboa traça um paralelo entre obras brasileiras e portuguesas em características diversas: as semelhanças compositivas, as paletas de cores, as evocações aproximativas entre imagens, a lógica do processo de montagem. E mais do que tudo isso, a exposição é um passeio que desconsidera distâncias históricas e geográficas, de maneira poética e não conclusiva. A mostra revela a fruição da obra naquilo que lhe é intrínseco: as possibilidades estéticas da composição modular.


Barroco, Athos Bulcão e a azulejaria portuguesa: o encontro No início do século 20, o movimento modernista brasileiro efervescia. Uma caravana de artistas seguia então para revisitar um dos principais canteiros de arte do país: a cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais. Era o lar de obras únicas do mais consagrado artista do barroco nacional, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Junto com o grupo de pintores, poetas e pensadores também seguia o urbanista Lúcio Costa, futuro idealizador de Brasília. Próximo dali, na capital do estado, Belo Horizonte, iria começar, tempos depois, a construção do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, que reunia nomes como Burle Marx, Oscar Niemeyer e Portinari. Para ajudá-lo na confecção dos azulejos, Portinari chamou o jovem artista Athos Bulcão. O painel expressionista de Portinari era uma composição com as formas sinuosas propostas por Niemeyer para a igreja de São Francisco de Assis, na Pampulha. A azulejaria, principalmente a interna, mantinha um diálogo direto com as obras barrocas portuguesas, tanto na técnica como na paleta de cores. A inspiração vem dos azulejos do século 18, influenciados pela porcelana da Companhia das Índias, sempre em tons azul e branco. Ali, Athos Bulcão começava a alimentar sua fome de criação. Os azulejos florescem em Brasília Nos anos 1950, com a decisão da construção de uma nova capital para o Brasil, reencontraram-se Lúcio Costa, Niemeyer, Burle Marx e Athos Bulcão. Brasília seria o resultado urbanístico dos quatro visionários. Inaugurada em 1960, a capital ganha obras de azulejo na Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima e no Brasília Palace Hotel. Seguem-se painéis impressionantes em diversos edifícios públicos, como o Congresso Nacional, o Palácio Itamaraty e a fachada do Teatro Nacional, na Esplanada dos Ministérios. Aqui e ali, na profusão de obras, em parques e teatros, espaços públicos ou ambientes internos, juntava-se, também o conceito de “criação coletiva”, que Athos desenvolveu ao longo de sua carreira. Alguns painéis tinham a intervenção inclusiva dos operários que participavam de sua construção. Ou seja, os ladrilheiros também ajudavam na composição, criando, por vezes, formas abstratas, sem desenhos precisos. Dispostos aleatoriamente, compunham uma irregularidade rítmica com as formas e cores. Se Athos havia inspirado a rigidez da azulejaria portuguesa com suas cenas religiosas, históricas ou paisagens, havia agora uma expiração modernista bastante original. Recusei-me sempre a imitação dos desenhos ‘antigos’, de épocas em que dominava o artesanato. Os belos arabescos a bico de pato de outrora não podem ser transformados em ‘carimbos’. Isso, penso, equivaleria a uma máquina de escrever que imitasse a caligrafia de Luis XIV., disse Bulcão. O trabalho de Athos Bulcão conferiu alma a Brasília, com sua exímia capacidade de intervenção da arte na arquitetura, utilizando o azulejo e as inovações de seu uso, avançando em formas geométrico-abstratas.


O azulejo, um protagonista Com origem na Península Ibérica, nos finais do século 15, o azulejo identifica a cultura portuguesa e reflete a presença lusa em outras civilizações. A azulejaria tem raízes islâmicas, tanto em técnica como na forma de decoração geométrica. Os quadrados cerâmicos cobertos de vidrados coloridos espalharam-se pelo mundo, adornando primeiramente igrejas e palácios, depois todo tipo de construção. A técnica majólica, utilizada em Portugal a partir do século 16, tornou possível uma paleta mais matizada e a reprodução de uma série de temas de inspiração clássica, religiosa e civil. Na segunda metade do século 19, os azulejos cobriam boa parte das fachadas dos edifícios portugueses. Levados ao Brasil, os azulejos encaixaram-se perfeitamente para o clima quente do país em início de urbanização. Era funcional e belo. Tornou-se, assim, a marca de muitos centros históricos de cidades brasileiras, num casamento perfeito com a arquitetura barroca. Athos Bulcão, uma carreira de referência Nascido no Catete, Rio de Janeiro, em 2 de julho de 1918, Athos passou a infância em uma casa ampla em Teresópolis. Perdeu a mãe, Maria Antonieta Bulcão, antes dos cinco anos e foi criado pelo pai, Fortunato Bulcão. Na família havia um interesse pela arte e suas irmãs o levavam frequentemente ao teatro, ao Salão de Artes, aos espetáculos das companhias estrangeiras, à ópera e à Comédia Francesa. Athos foi amigo de alguns dos mais importantes artistas brasileiros modernos, os maiores responsáveis por sua formação. Carlos Scliar, Jorge Amado, Pancetti, Enrico Bianco - que o apresentou a Burle Marx -, Milton Dacosta, Vinicius de Moraes, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Ceschiatti, Manuel Bandeira entre outros. Aos 21 anos, os amigos o apresentaram a Portinari, com quem aprendeu muitas lições importantes sobre desenhos e cores. Antes de pintar, planejava as cores que usaria e acredita fervorosamente que o artista tem de saber o que quer fazer. Athos não acredita em inspiração. Para ele, o que existe é o talento e muito trabalho. "Arte é cosa mentale", diz, citando Leonardo da Vinci. A trajetória artística de Athos Bulcão é especialmente consagrada ao público que entra em contato com sua obra em situações cotidianas, quando passa para ir ao trabalho, à escola ou simplesmente passeia pela cidade, impregnada pela sua obra, que "realça" o concreto da arquitetura de Brasília. Athos é o artista da capital. As obras que realizou foram feitas para o convívio com a população e carregam a consideração pela cidade e seus habitantes.


Athos Bulcão estava em tratamento contra o Mal de Parkinson desde 1991 no Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília. Faleceu após uma parada cardiorespiratória no dia 31 de julho de 2008, aos 90 anos.

Informações à IMPRENSA: Rodrigo Machado Território Cultural - Assessoria de Comunicação Conheça o portfólio da empresa + 55 61 33494113 (NET) 81753794 (Vivo) 86542569 (Oi)


Exposição - Azulejos em Brasília, Azulejos em Lisboa

Análise crítica de clipping Com o propósito e o objetivo de conquistar espaços formais e alternativos de divulgação para a exposição “Azulejos em Brasília, Azulejos em Lisboa”, com realização da Fundação Athos Bulcão, localizada em Brasília, e apresentada no Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, a Território Cultural, empresa responsável pela assessoria de imprensa do projeto, realizou diferentes ações no intuito de alcançar os melhores objetivos. Levantamento de mailings: Formal: Imprensa local (Brasília), e internacional (Lisboa) Sites, Jornais, Tevês, Revistas, Rádios e Agências de Notícias. Alternativo: Internacional (Lisboa) Hotéis e Agências de viagens. Preparação e envio de EPK (Press-kit eletrônico) e Press-kit Físico Conteúdo: Release à imprensa Fotos das obras do artista, em alta resolução Catálogo da exposição Convite para coquetel de abertura Folder com informações sobre a exposição Calendário de parede, com imagens de obras de Athos Bulcão Veículos que receberam o Press-kit Físico - SIC Noticías; Jornal de Notícias; Estoril For Press; Diário de Notícias; Expresso Notícias; Jornal Público; Diário Digital; TV RTP; TV SIC; TVi; O Estado de São Paulo; Folha de São Paulo; O Globo; TV Globo Brasília; e Correio Braziliense.

Desafios e oportunidades: Em contatos feitos com jornalistas e alguns formadores de opinião locais, Lisboa, nos foi informado que, aparentemente, o assunto “Azulejo” não seria tão atrativo como tema para publicação de matérias em veículos de grande circulação, lidos e procurados principalmente por moradores da cidade de Lisboa, por se tratar de um tema já bastante mencionado e noticiado, portanto, não tão atrativo para os Lisboetas. No entanto, a delicadeza do trabalho de Athos, a proposta de curadoria e de apresentação da exposição teve alguma repercussão em veículos impressos, como nos jornais Destak Lisboa e Expresso. Em Brasília, conseguimos importantes destaques nos jornais Correio Braziliense e Metro, e ainda na revista Roteiro Brasília. Emissoras de televisão internacionais procuraram a assessoria para gravação e veiculação de matérias, com entrevistas, veiculadas na Globo e na TV Brasil.


Por se tratar de assunto, comentado como mais atrativo para turistas, a resposta de sites, principalmente acessados por estes, responderam bem à sugestão de pauta, como Travel & Taste; TSF; Revista da TAP; SIPA e C&H. O tema da exposição, a originalidade da obra e da notória trajetória de Athos Bulcão, atraiu a atenção de sites de Museus e de Arquitetura, como PAM (Patrimônio, Artes e Museus); IMC (Instituto dos Museus e da Conservação); e Revista Museu. A presença de autoridades, artistas e formadores de opinião no coquetel de estreia da exposição, num total de 202 pessoas, foi determinante para marcante repercussão na mídia. Sites e revistas de sociedade noticiaram a presença destes no Museu Nacional do Azulejo como Caras; Fama VIP e Addicted to Style. Resultado de um trabalho em parceria com um relações públicas local, Lisboa, assessoria de imprensa, curadora e produtora da exposição, assessoria do Museu Nacional do Azulejo e da própria Fundação Athos Bulcão, Em razão de exposição estar no âmbito do Ano do Brasil em Portugal, importantes sites nacionais e internacionais noticiaram a exposição – Funarte; Cultura Brazil-Europa; Jornal Brasil e Minc – Ministério da Cultural do Brasil. Os resultados obtidos na imprensa foram resultado de uma afinada parceria entre as empresas de comunicação Território Cultural e Estoril Press, com a Comissão do Ano do Brasil em Portugal, a Fundação Athos Bulcão e o Museu Nacional do Azulejo de Lisboa.

Ações para manter na mídia Envio de novas fotos para cadernos e veículos de cultura portugueses. Apresentação do programa educativo aos veículos de interesse. Publicação de matérias sobre a exposição nas redes sociais.

Atenciosamente Rodrigo Machado Território Cultural – Assessoria de Comunicação


Clipping de mĂ­dia estimulada







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