UM ANO DE EXPANSÃO PARA O TEATRO DO CONCRETO

Page 1


TEATRO DO CONCRETO CELEBRA 15 ANOS EM MOVIMENTO O Teatro do Concreto celebra 15 anos em 2018 com uma agenda intensa de novos sonhos, encontros e projetos! Parece impossível lançar um olhar para o teatro candango na primeira década do século XXI sem considerar a força e o vigor do coletivo brasiliense Teatro do Concreto. Responsável por criações que fizeram história na cidade como Diário do Maldito (2006), Ruas Abertas (2008), Entrepartidas (2010) e Extraordinário (2013), o grupo foi ainda responsável por levantar na cidade reflexões acerca do processo colaborativo de criação, influenciando a prática de outros artistas e grupos; por introduzir nas suas iniciativas publicações preocupadas em sistematizar e compartilhar seus processos de pesquisa; por incentivar a troca com outros artistas e profissionais de diversas áreas do conhecimento nos processos criativos; pelos modos de pensar a relação entre teatro e espaço urbano. Além disso, atuou ao lado de outros coletivos teatrais no fortalecimento do teatro de grupo como modo de produção, especialmente liderando iniciativas como o Fórum de Teatro de Grupo e a publicação Guia do Teatro de Grupo do DF. Criado em 2003, o Teatro do Concreto tem na essência do seu trabalho criativo a pesquisa colaborativa, a reflexão sobre questões emergentes do nosso tempo, bem como a investigação de novos modos de composição da cena. Ao longo de sua trajetória, o grupo acumula 08 criações cênicas, 04 publicações e projetos de interação com a comunidade. O grupo celebra os 15 anos de uma marcante trajetória com novos encontros e projetos. O ano iniciou com uma primeira parceria artística entre os grupos Teatro do Concreto e Teatro do Instante envolvendo uma residência artística nos meses de fevereiro e março de 2018 com os artistas Francis Wilker (Teatro do Concreto) e Diego Borges (Teatro do Instante), com a colaboração de três estudantes do curso de Teatro da UFC. A ação foi realizada na cidade de Fortaleza (CE), com o apoio da Escola Porto Iracema das Artes, do curso de Teatro da Universidade Federal do Ceará e da Universidade de Brasília por meio do grupo de pesquisa Poéticas do Corpo. Nesse contexto teve início o processo de criação do espetáculo RASTRO, a partir da pergunta “o que podemos dizer sobre esse tempo?”, motivada pelo desejo de pensar nosso tempo histórico, especialmente nessas conturbadas primeiras duas décadas do século XXI. A criação do trabalho (ainda em desenvolvimento) reúne num encontro potente os traços marcantes das encenações de Francis Wilker, em que o jogo entre elementos biográficos, ficcionais e procedimentos performativos são estruturantes da cena, com a pesquisa sobre corpo e treinamento de atores desenvolvida na Europa por Diego Borges nos últimos anos. Além disso, conta ainda com a experiência do dramaturgo goiano radicado em São Paulo, João Dias Turchi, que tem se dedicado a pensar a criação do texto fortemente influenciada por dispositivos ligados à performance art e à noção de rubricagem. A partir de maio inicia uma sonhada circulação no maior projeto de difusão das Artes Cênicas no Brasil, o Palco Giratório, reconhecida iniciativa do Departamento Nacional do SESC. De maio a novembro de 2018, 14 cidades (Porto Alegre, Rio de


Janeiro, Cuiabá, Belo Horizonte, Taguatinga, São Paulo, Rondonópolis, Porto Velho, Palmas, Juazeiro do Norte, Campina Grande, João Pessoa, Florianópolis) receberão o espetáculo Entrepartidas, um dos maiores sucessos do grupo. A estreia será agora dia 04 de maio na capital do Rio Grande do Sul. Com o apoio do FAC DF o grupo realizará diversas atividades de manutenção ao longo de 2018 e 2019, organizadas em 03 eixos de trabalho: organização do acervo e criação de um novo site em três idiomas (português, espanhol e inglês); formação continuada dos artistas do grupo por meio de oficinas com profissionais de outros estados, serão oferecidas vagas para representantes de outros grupos do DF; pesquisa e criação de um novo espetáculo com estreia prevista para agosto de 2019. Além disso, é aguardado para outubro desse ano o lançamento do livro Encenação no espaço urbano, também com apoio do FAC-DF. A publicação é fruto da pesquisa de mestrado do diretor Francis Wilker na ECA-USP e analisa o trabalho do coletivo brasiliense com a cidade de Brasília, com foco no processo criativo de Entrepartidas.



UM ANO DE EXPANSÃO PARA O TEATRO DO CONCRETO Grupo brasiliense comemora 15 anos de trabalho expandindo horizontes geográficos e criativos. Um ciclo de diálogos sobre a cidade contemporânea – Entre Vistas: a cidade como livro – reunindo pesquisadores e artistas de diferentes áreas, dá início ao novo processo criativo do Teatro do Concreto, que tem como foco investigar os múltiplos textos da cidade para a criação de um novo espetáculo que estreia em 2019, com direção de Francis Wilker e dramaturgia e co-direção de João Turchi. O diálogo com diferentes profissionais e áreas do conhecimento é um traço forte nos processos de criação da trupe brasiliense. Por isso, entre 24 e 26 de julho um arquiteto, uma multiartista, um cientista social, um escritor e uma cantora e compositora compartilham seus pontos de vista acerca dos diferentes textos presentes no espaço urbano, lançando provocações iniciais para que atores e diretores se aventurem por essas narrativas de cidade. Para João Turchi, “identificar e criar fricções entre discursos arquitetônicos, políticos, históricos, artísticos e cotidianos em relação a uma cidade aponta um campo fértil de invenção para a nova empreitada do Teatro do Concreto”. Além do Ciclo de Diálogos, o grupo e mais cinco artistas convidados, representantes de outros coletivos teatrais do DF, participam de uma oficina de dramaturgia contemporânea conduzida pelo próprio João Turchi que irá experimentar procedimentos de criação dramatúrgica a partir de dispositivos relacionais com diferentes espaços do DF. Essas ações integram um grande projeto denominado Concreto Expandido, que conta com a subvenção do Fundo de Apoio à Cultura do DF para a manutenção de grupos teatrais. A atriz Micheli Santini reforça que “essa linha de financiamento do FAC foi uma conquista do movimento teatral e se mostra como fundamental no incentivo ao trabalho continuado dos grupos, sem subvenções públicas desta natureza é muito difícil a sobrevivência dos coletivos”. O projeto Concreto Expandido, desenvolvido em parceria com a Carvalhedo Produções, tem 03 eixos de trabalho: a catalogação de acervo do grupo que será tratado por profissionais da área de arquivologia e museologia e posteriormente disponibilizado num site com informações em três idiomas; 04 oficinas de formação continuada para os integrantes do Teatro do Concreto sempre abrindo vagas para artistas representantes de outros coletivos e a criação de um espetáculo inédito. Para o diretor Francis Wilker, “esse projeto de manutenção fortalece aspectos presentes no DNA do Teatro do Concreto, como o diálogo com a cidade nos processos criativos, a troca com outros coletivos, a preocupação com a memória e o conhecimento gerado por uma prática efêmera como as artes da cena e a compreensão do grupo como espaço de formação continuada do artista”. As comemorações dos 15 anos do Teatro do Concreto começaram em grande estilo, o grupo realiza pela primeira vez o esperado sonho de uma circulação pelo projeto Palco Giratório, iniciativa do SESC departamento nacional que está levando o aclamado espetáculo Entrepartidas (2010) para 12 estados do Brasil. ENTRE-VISTAS: A CIDADE COMO LIVRO CICLO DE DIÁLOGOS


Local: SESC 504 Sul Horário: sempre as 19h30 Entrada gratuita Informações: tatiana@carvalhedoproducoes.com.br 24/07/2018 A (re)invenção dos discursos Edson Farias – doutor em Ciências Socias e coordenador do programa de pósgraduação em Sociologia da UnB Íris Helena – artista multidisciplinar, mestra e doutoranda em Artes pela UnB, produziu exposições individuais e participou de inúmeras exposições coletivas nacionais e internacionais 25/07/2018 A fricção dos discursos George Alex da Guia - Arquiteto e urbanista, doutor em planejamento e projeto urbano pela UnB com mais de 15 anos atuando na área de políticas públicas de desenvolvimento urbano. Thabata Lorena – MC, nascida em Imperatriz (MA), com 13 anos de carreira, se destaca pela musicalidade criada a partir do encontro entre música popular tradicional e urbana. 26/07/2018 Roda de Conversa - Dramaturgia e espaço urbano: discursos de insurreição João Turchi – escritor, mestre em Artes Cênicas pela ECA-USP. Participou da 4a turma do Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council. Integra o Grupo de Estudos Práticos em Linguagem Experimental (GEPLE) e grupo Cinza.

CURRÍCULO RESUMIDO DOS CONVIDADOS GEORGE ALEX DA GUIA Arquiteto e urbanista, doutor em planejamento e projeto urbano com mais de 15 anos atuando na área de políticas públicas de desenvolvimento urbano, requalificação de cidades históricas, mobilidade e sistema de informação. Recentemente foi Pesquisador Visitante na Universidade de Stanford, no CESTA (Center for Spatial and Textual Analysis). ÍRIS HELENA Iris Helena (1987) é uma artista multidisciplinar nascida em João Pessoa (PB), graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal da Paraíba, é mestra em Artes Poéticas Contemporâneas e atualmente doutoranda em Métodos e Processo em Arte Contemporânea pela Universidade de Brasília. Iris é integrante do grupo de artistas pesquisadores, o "VAGA-MUNDO: poéticas nômades" vinculados a Universidade de Brasília (CNPq). O Grupo realiza residências e expedições pensando geopoética e poéticas da paisagem. Iris produziu cinco exposições individuais, participou de inúmeras exposições coletivas nacionais e internacionais. Foi premiada em 2017 pelo Premio FOCO Bradesco. Atualmente vive e trabalha em Brasília, Brasil. EDSON FARIAS Edson Farias, doutor em Ciências Sociais (Unicamp, 2001). Professor dos Programas de Pós-Graduação em Sociologia (UnB) e Memória: Linguagem e Sociedade (UESB). Líder do Grupo de Pesquisa Cultura, Memória e Desenvolvimento (CMD). Editor da revista Arquivos do CMD. Pesquisa e estuda as áreas de Sociologia da Cultura e das


Artes, teoria sociológica, memória e culturas das cidades. Publicou os livros: O Desfile e a Cidade: o carnaval-espetáculo carioca (E-Papers, 2006); Ócio e Negócio: festas populares e entretenimento-turismo no Brasil (Appris, 2011); As Faces Contemporâneas da Cultura Popular (Paco, 2014) e Restas que Prosseguem em Curvas (Paco, 2015). É o atual coordenador do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UnB. JOÃO DIAS TURCHI João Dias Turchi é escritor, mestre em artes cênicas pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Participou da 4a turma do Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council. É autor da peça Máquina de escrever reticências (2012), dirigida por Beth Lopes, no SESI Paulista. Dirigiu e escreveu as ações Ponto de Fuga (2014), na Casa do Povo; Planta (2013), realizada dentro da 10a Bienal de Arquitetura de São Paulo e Reunião de Condomínio (2016), no museu do louvre pau-brazyl. É autor da peça Todas as ruas têm nome de homem (2016), direção de Francis Wilker. Escreveu e atuou em 69 Salas HeV (2016), na Casa do Povo e Terminal 10 mg (2017), ambas com o MEXA, grupo que trabalha com comunidade em situação de rua. Escreveu o livro Histórias para serem lidas em voz alta, o livro-site Hipertexto e executou a Máquina Hipertexto, com Gustavo Colombini. É também um dos integrantes do Grupo de Estudos Práticos em Linguagem Experimental (GEPLE) e um dos fundadores do grupo Cinza.


https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-earte/2018/07/24/interna_diversao_arte,696878/15-anos-do-teatrodo-concreto.shtml


https://visitebrasilia.com.br/noticia/um-ano-de-expansao-para-oteatro-do-concreto/



Coletivo Teatro do Concreto, inspiração de novas práticas teatrais, está em preparação para o lançamento de mais um espetáculo Parece impossível lançar um olhar para o teatro candango na primeira década do século XXI sem considerar a força e o vigor do coletivo brasiliense Teatro do Concreto. Responsável por criações que fizeram história na cidade como Diário do Maldito (2006), Ruas Abertas (2008), Entrepartidas (2010) e Extraordinário (2013). O grupo é responsável por levantar reflexões acerca do processo colaborativo de criação, influenciando a prática de outros artistas e grupos; por introduzir preocupadas em sistematizar e compartilhar seus processos de pesquisa; por incentivar a troca com diversas áreas do conhecimento nos processos criativos; e pelos modos de pensar a relação entre teatro e espaço urbano. Além disso, atuou ao lado de outros coletivos teatrais no fortalecimento do teatro de grupo como modo de produção, especialmente liderando iniciativas como o Fórum de Teatro de Grupo e a publicação Guia do Teatro de Grupo do DF. Coletivo em processo criativo Abertura do processo criativo do novo espetáculo do Teatro do Concreto a partir de pesquisa sobre os discursos que constroem uma cidade: se no futuro olharem para o desenho urbano como alguém que olha para um fóssil, o que vão entender dos monumentos que deixamos? Após a apresentação de experimentos e atos de criação conjunta com o público, haverá um debate com o grupo. O projeto Concreto Expandido é viabilizado pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF e conta com o apoio do SESC Estação 504 sul. Equipe criativa: Adilson Diaz, Francis Wilker, Gleide Firmino, João Turchi, Micheli Santini, Nei Cirqueira e Tatiana Carvalhedo Fotos de divulgação: bit.ly/FotosConcretoExpandido quinta-feira, 29/11/2018 no Teatro Silvio Barbato (SESC Presidente Dutra, Setor Comercial Sul) início: 18h quinta-feira, 20/12/2018 no Teatro SESC Estação (504 sul) início: 20h duração: 1h classificação: 16 anos entrada franca Com o apoio do FAC DF o grupo realiza diversas atividades de manutenção, entre 2018 e 2019, organizadas em três eixos: Organização do acervo e criação de um novo site em três idiomas (português, espanhol e inglês); Formação continuada dos artistas do grupo por meio de oficinas com profissionais de outros estados; e Pesquisa e criação de um novo espetáculo com estreia prevista para agosto de 2019. Criado em 2003, o Teatro do Concreto tem na essência do seu trabalho criativo a pesquisa colaborativa, a reflexão sobre questões emergentes do nosso tempo, bem como a investigação de novos modos de composição da cena. Ao longo de sua trajetória, o grupo acumula 08 criações cênicas, 04 publicações e projetos de interação com a comunidade.


Clipping de mĂ­dia estimulada

http://www.achabrasilia.com/coletivo-teatro-do-concreto/ https://brasiliadefato.com.br/entretenimento/roteiro-cultural/teatro/2018/11/teatro-doconcreto-em-nova-montagem-demonstracao-de-processo-de-criacao/ http://www.cadebrasilia.com/2018/11/teatro-do-concreto-em-nova-montagem.html https://www.evensi.com/demonstraca-concreto-expadindo-scs-bloco-70302-000brasilia-brazil/280229079


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.