Anti Status Quo Companhia de Dança Apresenta De Carne e Concreto – Uma Instalação Coreográfica - duas propostas artisticas que se convergem: Instalação Coreográfica, exposição para visitação durante o dia, e Espetáculo-instalação, com sessões à noite, ambas ocupando o mesmo Espaço Cultural: A Galeria Athos Bulcão.
A instalação coreográfica é composta por vestígios da apresentação do espetáculo, a partir das marcas da presença dos bailarinos e dos rastros que o corpo deixou no espaço. A galeria é coreografada por meio de vídeos projeções e instalações para criar um ambiente que proporcione a imersão sensória do público na reflexão sobre a condição humana nas cidades, como a relação com o espaço, com o outro e com o excesso. O espetáculo também se apresenta como uma instalação, uma vez que o trabalho coreográfico é realizado com a plateia habitando o mesmo espaço onde a dança acontece, junto com os dançarinos, sem a divisão hierárquica do palco. Desta forma, a experiência do público é diferenciada com perspectivas de apreciação da coreografia mais sensória e mais tridimensional. O grupo investe na relação com o público e com o espaço para abordar o tema e tem na escolha por espaços nãoteatrais, um dos diferenciais desta proposta coreográfica. De Carne e Concreto – Uma Instalação Coreográfica é “uma criação que tem na pesquisa de linguagem o interesse de buscar maneiras que possam mexer com a percepção e conectar o público com as questões mais profundas do trabalho. Essa conexão passa por um engajamento sensório, crítico e político sobre o corpo na relação com as cidades. Talvez por isso possamos dizer que essa criação é uma das mais ousadas e viscerais que a Companhia já produziu, fruto das reflexões de mais de uma década de estudos sobre corpo, cidade, percepção e de experimentação com a linguagem da dança, nortes que marcam a trajetória do grupo no cenário artístico de Brasília”, diz Luciana Lara, diretora da Companhia. O resultando desta proposta artística, com formato de instalação e espetáculoinstalação, inéditos em Brasília, se deu a partir de um mergulho aprofundado na condição de viver em centros urbanos e do conviver enquanto coletividade e teve a contribuição de dois artistas convidados, o coreógrafo e pesquisador piauiense Marcelo Evelin e o coreógrafo e artista contextual carioca Gustavo Ciríaco. Cada um realizou uma oficina residência de 48 horas durante o processo criativo de De Carne e Concreto e contribuíram significativamente nas pesquisas de linguagem e de dramaturgia. Durante a temporada, a Companhia ainda realizará uma terceira oficina residência com a bailarina e coreógrafa Denise Stutz, que contribuirá para o estágio de amadurecimento e manutenção do material criado com um trabalho voltado para o aperfeiçoamento da presença cênica. Essa criação da companhia é parte da pesquisa “Corpo e Cidade” e se desdobra do processo criativo de seu espetáculo anterior “Cidade em Plano” e da série de intervenções urbanas “Jamais seremos os mesmos”.
Elenco: Camilla Nyarady; Carolina Carret; João Lima; Luara Learth; Raoni Carricondo; Robson Castro; e Vinícius Santana. A direção é de Luciana Lara com a criação em colaboração com o elenco. Elenco de apoio: Cristhian Cantarino “De Carne e Concreto – Uma Instalação coreográfica” Instalação: Visitação de 30 de novembro a 14 de dezembro, de segunda a domingo, das 8h às 19h. Entrada gratuita. Classificação indicativa: 18 anos. Espetáculo: Temporada de quinta a domingo, sempre às 21h, até 14 de dezembro. Duração de 120 minutos. A entrada franca, mediante retirada de ingressos, 50 por apresentação, 30 minutos antes do início de cada sessão. Classificação indicativa: 18 anos. Local: Galeria Athos Bulcão (Via N2, anexo do Teatro Nacional). Entrada em frente à Secretaria de Estado de Cultura do GDF. Histórico da Anti Status Quo Companhia de Dança . A Anti Status Quo Companhia de Dança, também conhecida como A.S.Q. Companhia de Dança é um laboratório de experimentação do corpo e da dança contemporânea que investe na pesquisa de movimento e da linguagem da dança. Foi criada em 1988, em Brasília-DF, pela coreógrafa Luciana Lara que hoje divide a direção da Companhia com o produtor, cenotécnico e designer gráfico Marconi Valadares. A expressão do latim “status quo”, segundo Houassis, significa situação, estado, qualidade ou circunstância de uma pessoa ou coisa em determinado momento, uma condição. O uso do “anti” à frente da expressão atribui um significado de oposição à situação vigente, contra os padrões estabelecidos. Para a Companhia o nome sintetiza uma utopia e representa a motivação inquietante, questionadora, que gera o ímpeto e a busca pela descoberta. A abreviação do nome da Companhia alude aos endereços de Brasília e é usada desde de 1998. A Companhia tem como características principais o diálogo com as artes visuais e a inventividade. Seus espetáculos são bem diferentes um dos outros com desenvolvimento de pesquisa de movimento e de linguagem cênica baseada em estudos sobre temas. Em cada processo criativo a busca por novas maneiras de apresentação dos trabalhos é uma constante. Sem a preocupação de ser fiel a quaisquer parâmetros estilísticos ou padrões estéticos intérpretes, coreógrafa, diretor e artistas convidados pesquisam em colaboração para desenvolverem suas percepções e criarem juntos uma experiência estética, sensória, poética e reflexiva diferenciada em cada montagem. Atualmente, o grupo investe na pesquisa por diferentes meios de expressão para a dança como a intervenção urbana, vídeo-dança, performance e fotografia. A Companhia é formada por três núcleos de atuação: o Núcleo Artístico, o Núcleo de Formação e o Núcleo de Arte Educação. Com o núcleo artístico suas principais realizações foram:
Nove espetáculos: “Autorretrato Dinâmico” (2009), “Cidade em Plano“ (2006), “Aletheia” (2003); “Coisas de Cartum” (2002), “Dalí” (2000), “Nada Pessoal” (1998), “No instante” (1996), “Anti Status Quo Dança” (1994) e “Efeitos “(1991) e “ Recortes ASQ 21 anos” (2009). A “Exposição Performática ANTISTATUSQUO 21 anos” (2009), uma exposição retrospectiva do trabalho da Companhia com fotos, vídeos, objetos cênicos, cenários e figurinos com performances e trechos de todo o repertório da Companhia. A criação do videodança piloto “De Carne e Pedra; cidade em Plano” (2006). E também o projeto de intervenções urbanas chamado: “Jamais Seremos os Mesmos” com a realização de 4 séries de intervenções. Com o Núcleo de Formação desde 2005 faz a preparação técnica e artística de bailarinos com um programa de aulas práticas e teóricas contínuas em Brasília-DF. Com o Núcleo de Arte Educação desenvolve o projeto “A.S.Q. Arte-educação - Uma Abordagem Triangular Por Meio da Dança”, um programa de educação estética destinado a alunos de 6º ano do ensino fundamental ao ensino médio da rede pública de ensino do Distrito Federal e “Diálogos com a Platéia – por de trás do espetáculo”, projeto com encontros/debates entre artistas, estudantes de artes e público geralmente realizados depois das apresentações. Mais recentemente a Companhia também publicou seu primeiro livro: “Arqueologia de um Processo Criativo – Um Livro Coreográfico” de autoria de Luciana Lara. A A.S.Q. participou de vários festivais e projetos como: Festival Internacional de Teatro de La Paz (Bolívia), Festival Brasileiro de Teatro, Cena Contemporânea Festival Internacional de Teatro de Brasília, Mostra de Dança XYZ, Festival Internacional da Nova Dança, Bienal SESC de Dança (Santos-SP), Festival Expande Dança (Teatro da Dança-SP), Festival 1277 minutos de Arte Efêmera, Festival de dança em Paisagem Urbana - Marco Zero, Resolution! (Londres- UK), Projeto Classe Arte, Caravana Funarte de Circulação Regional Brasil Central etc. Ao longo de seus 25 anos, a Companhia tem sido subsidiada por seus projetos por meio de editais de fundos de apoio regionais e prêmios nacionais como: prêmio Klauss Vianna (FUNARTE), FAC – Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal e Lei Rouanet. Integrantes: Diretores: Luciana Lara e Marconi Valadares Coreógrafa: Luciana Lara Núcleo Artístico: Bailarinos: Leandro Menezes, Vinícius Santana, Luara Learth e João Lima. Bailarinos convidados: Carolina Carret e Robson Castro Estagiários: Raoni Carricondo, Camilla Nyarady e Cristhian Cantarino
Equipe de artistas colaboradores: Valéria Lehmann – Musicista, compositora Paulucci Araújo – Músico James Fensterseifer – Iluminador Marcelo Augusto – Iluminador Antonio Serralvo – Designer de som
Clipping de mĂdia estimulada
http://www.achabrasilia.com/de-carne-e-concreto/ http://www.overmundo.com.br/agenda/de-carne-e-concreto-uma-instalacaocoreografica https://ctrlaltdanca.wordpress.com/2014/11/29/de-carne-e-concreto-a-cozinhaperformatica-anti-status-quo-companhia-de-danca-e-marcus-moraes-apresentamcriacoes-em-dialogo-com-artes-visuais-e-performance/ http://criacaoabertaantistatusquo.blogspot.com/2014/11/a-anti-status-quo-agradeceparceria-com.html