A CAIXA Cultural Brasília tem a honra de apresentar exposição individual do artista visual catarinense Sérgio Adriano H
desCOLONIZAR CORpos Problematiza o que a história apresenta como verdade nos processos vividos pela população negra no Brasil
(Série O Lugar que Pertenço, 2018, por Sérgio Adriano H)
Na mostra, com a exposição de 30 obras da produção mais recente do artista, Sérgio Adriano H propõe pensar nas histórias não contadas, apagadas e silenciadas de pessoas negras. Para tanto, apropria-se de livros, objetos e imagens onde o povo negro aparece, mas não como agente da história, e os ressignifica a partir da noção de pertencimento e de protagonismo. A exposição abre na CAIXA Cultural Brasília no dia 17 de outubro de 2023, onde fica em cartaz, nas Galerias Piccola I e II, até 17 de dezembro. Com entrada gratuita, a visitação se dá de terça-feira a domingo, das 9h às 21h, e tem classificação indicativa livre para todos os públicos. Na manhã do dia 18, haverá um encontro com o artista a partir das 9h, quando Sérgio conduzirá o público em uma visita orientada pelas galerias, para falar de suas trajetória e obra. Em desCOLONIZAR CORpos, “Sérgio nos apresenta obras que tensionam as dualidades e contestam as barbaridades, realiza mapeamentos de palavras e imagens que permeiam o universo da discriminação e perpetuam os desacertos entre a história ocultada e a história dada na significação da sociedade brasileira”, aponta a curadora Juliana Crispe. Sujeito contemporâneo, Sérgio, segundo a curadora, proclama em sua produção mudanças estruturais, desloca as classes, as culturas identitárias, a sexualidade, os gêneros, as etnias, as raças e a nacionalidade. “Retira a solidez das fronteiras entre a multiplicidade dos corpos e aponta outros modos de ver sua ancestralidade, suas ânsias, para criar maneiras de narrar a própria vida”, descreve a curadora. A partir desses paradigmas, o artista, que também é performer e pesquisador, questiona, como ele mesmo conceitua, os “sistemas de verdade”
ou a “verdade apresentada” que funciona a serviço do poder, da economia, das religiões ou dos grupos que se perpetuam no topo da pirâmide social. Com a coleção apresentada nesta mostra, o artista expõe o quanto estamos adormecidos diante de estruturas que naturalizam os corpos historicamente marginalizados, e escancara fissuras sociais e políticas das quais a história da arte não está ilesa. Neste giro decolonial, proposto por Sergio em desCOLONIZAR CORpos, ele insere visitantes em um movimento que consiste em olhar para a história sem negá-la, porém, interrogando-a e sugerindo novos sistemas. “Não é um novo universo que se apresenta como verdadeiro, mas que busca, sobretudo, interrogar os universos previamente existentes, fazendo com que deixem de ser referências incontestáveis ou as únicas legitimadas”, discorre Juliana. Sérgio Adriano H, Joinville SC - 1975. Artista visual, performer, fotógrafo, pesquisador. Vive e produz entre Joinville e São Paulo. Formado em artes visuais e mestre em filosofia. Contabiliza 31° Premiações em Artes Visuais, mais de 140 exposições nacionais e internacionais, incluindo: Performance “desCOLONIZAR CORpos”, Institut National d’Histoire de l’Art, Paris – França, 2023; “Visão do Paraiso”, Centro Cultural Brasil-Moçambique, Maputo Moçambique; 13ª e 14ª Bienal Internacional de Curitiba, 2019/17; 8ª Bienal Argentina, 2018; Rumos, Itaú Cultural, São Paulo 2013/11; Possui obras em acervos públicos e privados, dentre os quais: Museu de Arte Contemporânea – MAC/USP; Museu de Arte do Rio – MAR; Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM. Sinopse Por meio de obras em diversos suportes, o artista visual catarinense Sérgio Adriano H reflete sobre vida e morte, identidade racial, violência, invisibilidade e apagamento social. A partir do conceito de decolonialidade, a crítica política e social, por meio do dispositivo da memória da colonialidade, é marcante em sua poética, forjada permanentemente na experiência de campo e em suas vivências como homem negro na sociedade brasileira. Em desCOLONIZAR CORpos, a CAIXA Cultural Brasília apresenta uma panorâmica de Sérgio Adriano H com 30 obras de sua produção mais recente.
Imagens de divulgação: https://bit.ly/desCOLONIZARCORpos Serviço: [Artes Visuais] desCOLONIZAR CORpos Local: CAIXA Cultural Brasília | Galerias Piccola I e II Endereço: SBS Quadra 4 Lotes 3/4 Abertura: dia 17 de outubro, às 19h, com visita mediada e bate-papo com o artista e a curadora Visita orientada com o artista: dia 18 de outubro, a partir das 9h Visitação: de 18 de outubro a 17 de dezembro de 2023 Horário: das 9h às 21h, de terça-feira a domingo Bilheteria: entrada franca Classificação: livre para todos os públicos Acesso para pessoas com deficiência Patrocínio: CAIXA e Governo Federal
Clipping de mídia estimulada
artebrasileiros.com.br/agenda/
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gpsbrasilia.com.br/exposicao-descolonizar-corpos-de-sergio-adriano-h-chega-abrasilia/
tvcbrasilia.com/index.php/caixa-cultural-apresenta-a-exposicao-descolonizar-corpos/
theguide.com.br/art-exhibitions/exhibition-de-colonizing-bodies-at-caixa-cultural/
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mistobrasilia.com/2023/10/19/caixa-cultural-apresenta-duas-exposicoes-atedezembro/
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radios.ebc.com.br/espaco-arte/2023/11/exposicao-descolonizar-corpos-marca-o-diada-consciencia-negra-no-espaco-arte
g1.globo.com/df/distrito-federal/df1/video/df1-edicao-de-sabado-2110202312049084.ghtml (aos 50min30)
CAIXA Cultural abriga exposições que mostram a força e reforçam a relevância da produção de artistas pretos nas artes visuais brasileiras
desCOLONIZAR CORpos e
A Quem Traspassaram De gerações distintas, três artistas negros, Sergio Adriano H, Manuel Messias dos Santos e Chico Tabibuia, abrem fissuras no sistema de arte e apresentam uma consistente produção de impacto expressivo
Contemporâneo e de carreira consolidada, com 31 premiações e obras em relevantes coleções particulares e presentes em museus de destaque, Sergio Adriano H ocupa as Galerias Piccola I e II com 30 trabalhos. Questionador, o conjunto problematiza o que a história apresenta como verdade nos processos vividos pela população negra no Brasil. Natural de Joinville (SC) e com ateliê também em São Paulo, em desCOLONIZAR CORpos Sérgio conta as histórias apagadas de pessoas pretas. Para tanto, apropria-se de livros, objetos e imagens onde o povo negro aparece, mas não como agente da história, e os ressignifica a partir da noção de pertencimento e de protagonismo. “Sérgio nos apresenta obras que tensionam as dualidades e contestam as barbaridades, realiza mapeamentos de palavras e imagens que permeiam o universo da discriminação e perpetuam os desacertos entre a história ocultada e a história dada na significação da sociedade brasileira”, aponta a curadora da exposição Juliana Crispe. Já na Galeria Vitrine, os curadores Marcus Lontra e Rafael Fortes trazem à CAIXA Cultural dois importantes artistas que viveram à margem da sociedade no Brasil do século passado. Em A Quem Traspassaram, os curadores propõem uma nova escrita da arte eurocentrada e norteamericanizada, que hierarquiza e classifica produções a partir de conceitos restritos e de referências internacionais. O trabalho de ambos os artistas, Manuel Messias dos Santos (19452001), com suas xilogravuras, e Chico Tabibuia (1936-2007), com esculturas em madeira, amplia o debate sobre a produção artística brasileira. “Uma vez que suas trajetórias foram silenciadas pelo racismo estrutural, hierarquização social e desigualdade econômica”, discutem os curadores. Autodidata, Chico passou a se dedicar exclusivamente à arte a partir dos 40 anos de idade e sua inspiração orbitava entre a vivência em um Centro de Umbanda e sua filiação posterior à Igreja Universal do Reino de Deus. Como resposta, criou uma espécie de mitologia fundada entre o bem e o mal e com força vital que se manifesta na presença constante de formas fálicas e de vulvas.
Enquanto o xilogravurista Manuel Messias dos Santos, nos anos 1960, integrou um grupo de artistas que teve a violência da ditadura militar como influência na produção e, no final dos anos 1970, desenvolveu séries complexas marcadas pelo primor técnico e de estética bem estabelecidas. A década de 90 representou um período crítico, quando chegou a morar nas ruas do Rio de Janeiro com sua mãe. Para Marcos e Rafael, “colocar vivências tão extremas em contato, provoca a percepção da capacidade de subversão que possuem, tanto por seu conteúdo estético e poético como pelo seu poder e a força da criação como espaço de resistência emocional, espiritual e prática”. As duas exposições - desCOLONIZAR CORpos e A Quem Traspassaram - buscam democratização do acesso e do direito ao fazer artístico, como parte do Programa de Ocupação dos Espaços da Caixa Cultural 2023-2024.
Imagens de divulgação: https://bit.ly/desCOLONIZARCORpos
https://bit.ly/AQuemTraspassam Serviço: [Artes Visuais] desCOLONIZAR CORpos e A Quem Traspassaram Local: CAIXA Cultural Brasília Endereço: SBS Quadra 4 Lotes 3/4 A Quem Traspassaram - Galeria Vitrine - Visitação: até 28 de janeiro de 2024. Classificação: a partir de 14 anos desCOLONIZAR CORpos - Galerias Piccola I e II - Visitação: até 17 de dezembro de 2023. Classificação: livre para todos os públicos Horário: das 9h às 21h, de terça-feira a domingo Bilheteria: entrada franca Acesso para pessoas com deficiência Patrocínio: CAIXA e Governo Federal
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visitebrasilia.com.br/noticias/caixa-cultural-recebe-mostras-de-tres-artistas-pretos
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Workshop de fotografia e visita mediada, ambas com o artista, fecham a temporada da exposição de Sérgio Adriano H na CAIXA Cultural Brasília
desCOLONIZAR CORpos
Performance CORpo Manifesto Decolonial, por Sérgio Adriano H
Para encerrar este giro decolonial, proposto por Sergio, que insere visitantes em um movimento que consiste em olhar para a história sem negá-la, porém, interrogando-a e sugerindo novos sistemas. O artista convida a todos para uma visita medida pelas Galerias onde estão expostas 30 obras de sua produção mais recente. Segundo a curadora Juliana Crispe, desCOLONIZAR CORpos “não é um novo universo que se apresenta como verdadeiro, mas que busca, sobretudo, interrogar os universos previamente existentes, fazendo com que deixem de ser referências incontestáveis ou as únicas legitimadas”, discorre Crispe. A visita ocorrerá no sábado, dia 16, a partir das 15h. Também performer, fotógrafo, pesquisador, Sérgio promove um Workshop de fotografia a artistas e interessados. No encontro, que vai acontecer no sábado, das 9h às 13h, de graça, ele apresenta o diálogo, sob a ótica de seu trabalho, entre fotografia, performance, corpo, imagem, representação e filosofia. No domingo, 17, último dia de visitação à exposição, Sergio convidou a artista paulistana radicada na Bahia Lucimélia Romão para apresentar, às 16h, a performance “Mulheres do Lar - mortes anunciadas”, que denuncia e expõe características da violência doméstica. desCOLONIZAR CORpos está em cartaz nas Galerias Piccola I e II, da CAIXA Cultural Brasília, com entrada gratuita, a visitação se dá de terça-feira a domingo, das 9h às 21h, e tem classificação indicativa livre para todos os públicos.
Sérgio Adriano H, Joinville SC - 1975. Artista visual, performer, fotógrafo, pesquisador. Vive e produz entre Joinville e São Paulo. Formado em artes visuais e mestre em filosofia. Contabiliza 31° Premiações em Artes Visuais, mais de 140 exposições nacionais e internacionais, incluindo: Performance “desCOLONIZAR CORpos”, Institut National d’Histoire de l’Art, Paris – França, 2023; “Visão do Paraiso”, Centro Cultural Brasil-Moçambique, Maputo Moçambique; 13ª e 14ª Bienal Internacional de Curitiba, 2019/17; 8ª Bienal Argentina, 2018; Rumos, Itaú Cultural, São Paulo 2013/11; Possui obras em acervos públicos e privados, dentre os quais: Museu de Arte Contemporânea – MAC/USP; Museu de Arte do Rio – MAR; Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM.
Imagens de divulgação: https://bit.ly/desCOLONIZARCORpos Serviço: [Artes Visuais] desCOLONIZAR CORpos Local: CAIXA Cultural Brasília | Galerias Piccola I e II Endereço: SBS Quadra 4 Lotes 3/4 Workshop de fotografia, com o artista: dia 16 de dezembro, sábado, das 9h às 13h Visita mediada, com o artista: dia 16 de dezembro, sábado, a partir das 15h Performance “Mulheres do Lar”, com Lucimélia Romão: dia 17 de dezembro, domingo, às 16h Visitação: até 17 de dezembro de 2023 Horário: das 9h às 21h, de terça-feira a domingo Bilheteria: entrada franca Classificação: livre para todos os públicos Acesso para pessoas com deficiência Patrocínio: CAIXA e Governo Federal
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