III Festival Solos Férteis

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Brasília sedia mais uma edição do Festival Solos Férteis Entre os dias 23 e 29 de julho, teatros e centros culturais de Brasília recebem uma extensa e diversificada programação de espetáculos solo, nacionais e internacionais, e atividades com foco na presença, performance e atuação do feminino nas artes cênicas.

Integrante da rede internacional de Festivais na qual mulheres de teatro são protagonistas - The Magdalena Project -, Solos Férteis realiza, em Brasília, um recorte plural e contemporâneo da presença feminina em todas as áreas e campos do fazer e da atuação cênica. O Festival traz também a palavra e a filosofia, sob o foco da criação e da produção de montagens de solos unipersonais em diferentes gêneros. Entre 23 e 29 deste mês, Solos Férteis apresenta mais de 20 atividades entre apresentações de espetáculos, nacionais e estrangeiros, fórum, palestras, oficinas, lançamentos literários e sarau. Com curadoria e coordenação geral da atriz e diretora teatral Luciana Martuchelli, Solos Férteis surgiu da curiosidade em apresentar as linguagens e possiblidades que fazem com que um espetáculo solo aconteça. A escolha em criar um festival de mulheres, segundo Luciana, “partiu do desejo em dar protagonismo e pertencimento aos papéis das mulheres nas artes cênicas, de criar espaços de troca e afeto, características do feminino, bem como de aprendizado e para que seus discursos e questionamentos tenham voz, o que encontrou consonância com o The Magdalena Project”, comenta a curadora. Sobre a relevância da realização de um festival de teatro de mulheres na capital do país, Luciana pontua: “Onde há presença do poder, a arte é um necessário sintoma”, e acrescenta: “Quero oferecer contraste e perspectiva crítica, ao colocar a mulher no centro do discurso, quando frente a um regimento governamental heteronormativo, essencialmente branco, masculino e excludente e que considera inferior quem não se encaixa nesse padrão”. Quando perguntada se o Festival é um ato político, ela é categórica: “Pra mim, fazer arte sem função social, foco na comunidade e no crescimento da humanidade, é um equívoco, isso é como vejo um ato político”. O tema escolhido para esta terceira edição do Festival é o mito grego da “Caixa de Pandora”, assim sendo, as narrativas dos solos apresentados questionam a incoerências imputadas ao feminino e buscam relegendar a autoimagem da mulher e suas potências. Por outro lado, apresenta montagens que versam sobre o legado e o papel da mulher artista no teatro contemporâneo. “A pergunta que fiz às realizadoras convidadas é: O que as sustentam quando tudo desmorona, onde está a esperança, o empoderamento, a poesia, e a beleza frente à intolerância e ao discurso de ódio?, Como nos imunizar contra a impotência?”, conta Luciana. Um segundo tema também à pauta do Festival é “Novas Masculinidades”, trazido em paralelo à linha curatorial e debatido dentro de um fórum, onde serão criados espaços para discutir qual o futuro dos jovens e quais modelos a seguir. A exemplo de como podem usar seus privilégios de homem e romperem com o papel de protagonismo na perpetuação da cultura de violência contra a mulher, com o propósito de inspirar e de se mostrarem como pacificadores imprescindíveis. Considerando que ‘os jovens não são inerentemente violentos tampouco ameaçadores’, de acordo com Luciana, “essas expectativas e pressões sociais, culturais e políticas são impostas a eles por outros homens”. Com isso, as discussões levantas no


Fórum, “buscarão rever o sistema binário excludente de diferenças, jogando luz ao que nos une é mais importante do que o que nos separa, revendo modelos masculinos obsoletos, profundamente engendrados no inconsciente de homens e mulheres, frutos de um patriarcado falido”, comenta. Acerca do protagonismo feminino no Festival e se este é um evento feminista, a curadora é assertiva: “Como ser mulher e não ser feminista? O machismo é uma doença física e semântica que atinge a todos, homens e mulheres; o feminismo tão pouco é a cura, é uma reação, um inibidor que tentar impedir seu crescimento, um paliativo contra uma milenar devastação, não somente da vida e da contribuição das mulheres, mas do fator humano e da bios do planeta”. Compõem o Fórum “Novas Masculinidades” a apresentação de três espetáculos, acerca do tema, e uma conferência. Espalhada por mais de 50 países, a rede The Magdalena Project de Festivais, desde a sua criação por Jill Greenhalgh, em 1986, no País de Gales, se firma sobre três pilares: Mostra, Residências Artísticas e Intercâmbio de Ideias. Requisitos que promovem a geração de parcerias e convites através da extensa rede de contatos que se cria dentro de uma vitrine múltipla de trabalhos. O que estimula estes encontros, é que as participantes do festival são convidadas a se fazerem presentes em todas as atividades. Para Luciana, “a nossa presença nesta rede faz surgir novos contextos para que artistas brasileiras possam explorar diferentes abordagens da criação teatral e refletir mais profundamente sobre nossas experiências e prioridades políticas, estéticas e existenciais”. Os intercâmbios ganham ainda maior amplitude através do Fórum de Discussão da rede Magdalena na internet, onde fotos, vídeos e textos, produzidos pelas participantes a partir de suas experiências no Festival, são publicados e algumas atividades são transmitidas em tempo real. No Brasil, o Solos Férteis fez nascer fortes ligações com a Argentina, País de Gales, Colômbia, Dinamarca, Alemanha, Equador e suas realizadoras promovem parcerias em cada edição de seus Festivais locais (em cada país). Jill Greenhalgh estará presente no Solos Férteis onde dirige, ao lado de Luciana Martuchelli, uma performance com 10 atores brasilienses e dois estrangeiros, Fahrenheit será apresentado no encerramento do Festival. Entre as presenças no 3º Solos Férteis estão Jill Greenhalgh (GAL); Julia Varley (ING), atriz do Odin Teatret e também fundadora do Magdalena Project; Ana Woolf (ARG); Patrícia Ariza (COL); Carlos Satizábal (COL); Violeta Luna (MEX); Susana Nicolalde (EQU); Sabera Shaik (MAL); Verônica Moraga (CHI); Ya-Ling Peng (TAI); Sofia Monsalve (COL); Paolla Luna Vellucci (ITA); Marylin Nunes (SP); e Naná Sodre (PE). Além de artistas locais e convidados de várias áreas para mediar as mesas de debates e fóruns. Passaram pelas duas primeiras edições do Solos Férteis artistas da Dinamarca, França, Grécia, Inglaterra, Itália, Peru, Argentina, Nova Zelândia, Costa Rica, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais, Maranhão, Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. As atividades acadêmicas do Magdalena Project trazem a Brasília seis residências com Julia Varley (ING); Patrícia Ariza (COL); Ana Woolf (ARG); Ya-Ling Peng (TAI); e Violeta Luna (MEX). Como característica do Solos Férteis, além da mostra, o festival recebe artistas interessadas no encontro, treino e convívio, todos os anos chegam na capital mais de 40 artistas nessa imersão, para tanto o festival disponibiliza um passaporte que inclui transporte local, acesso aos debates, workshops e saraus, alimentação, prioridade em todos os espetáculos e, para artistas nacionais internacionais, opção também de hospedagem com café da manhã. Há vagas também para artistas homens interessados.


3ª Edição do Festival Internacional de Mulheres no Teatro Solos Férteis - The Magdalena Project: de 23 e 29 de julho A programação completa com locais, horários das sessões, fóruns, oficinas e performances, sinopses, classificações indicativas, fichas técnicas e duração das atividades, está em solosferteis.com.br. Menores de 18 anos de idade devem ir acompanhados de responsáveis Este projeto é realizado com recursos do FAC - Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal e apoios do Instituto Cervantes, Funarte e IESB. A produção é da Cia. YinsPiração Poéticas Contemporâneas e da TAO Filmes

CAIXA Cultural (R$ 10,00, meia para estudantes, professores e maiores de 60 anos). 23/07 - 21h - O Castelo de Holstebro (DIN), direção Eugenio Barba, com Julia Varley 24/07 - 19h - Estrelas (BRA/DIN), direção Julia Varley, com Marilyn Nunes 24/07 - 21h - A Receita (BRA), direção Samuel Santos, com Naná Sodré 25/07 - 19h - Candyland, Tierra de Lobos (COL/ARG), direção Ana Woolf, com Sofia Monsalve 25/07 - 21h - Lady Swettenham (MAS), direção Tage Larsen, com Sabera Shaik 26/07 - 19h - Aurora (BRA), com Eliana Carneiro 26/07 - 21h - Camila, el diário de una utopia (ECU), com Suzana Nicolalde 27/07 - 19h e 21h - O Equilibrista (BRA), direção Luciana Martuchelli, com Filipe Lima e Guilherne Cezario 28/07 - 19h - NK603 (MEX), com Violeta Luna 28/07 - 21h - Semillas de Memória (ARG/DIN), direção Julia Varley, com Ana Woolf 29/07 - 19h - Ina (CHI), com Verónica Moraga

Funarte, Galeria Fayga Ostrower (Entrada franca) 29/07 - 15h e 16h - Fahrenheit - uma arqueologia sobre novas masculinidades (BRA/WAL/MEX/ESP), direção Luciana Martuchelli e Jill Greenhalgh com Alejandro Garcés, André Aires, Enio Salles, Filipe Lima, Jackson Bauer, Paulo Peters, Pedro Duarte, Reges Aragão, Ricardo Lopez, Tauã Franco, Victor Abrão Instituto Cervantes (Entrada franca) 25/07 - 14h30 - O homem que sonhou parir uma menina pelo umbigo (COL), direção Patricia Ariza, com Carlos Zatizabal 26/07 - 14h30 - Esperando Zumbi (BRA), de Cristiane Sobral 26/07 - 16h - Gota D’agua (ITA), com Paola Luna 27/07 - 14h30 - Passarela (COL), de Patricia Ariza

Instituto Cervantes (Entrada franca) 24/07 - 15h30 - Fórum: Caixa de Pandora: festivais de mulheres na América Latina 25/07 - 15h30 - Fórum: Maria de Magdala - As novas masculinidades 26/07 - 15h - Fórum: Medeia - Escrita e dramaturgia femininas 27/07 - 15h - Fórum: Ishtar -Inanna - Linguagens e Estéticas 28/07 - 14h30 - Fórum: Pachamama - Tecnologia e sustentabilidade


Clipping de mĂ­dia estimulada








https://www.metropoles.com/entretenimento/teatro/terceira-edicao-do-festival-solosferteis-foca-na-luta-feminista https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-earte/2018/07/23/interna_diversao_arte,696699/pecas-teatrais-com-mulheres-invadem-acena-do-df.shtml http://www.caixacultural.gov.br/sitepages/evento-detalhe.aspx?uid=1&eid=2006 http://www.destakjornal.com.br/agenda-d-a/brasilia/detalhe/festival-aborda-artecenica-a-partir-do-protagonismo-feminino https://aquitemdiversao.com.br/festival-solos-ferteis/ http://brasilia.deboa.com/cultura-esporte/festival-solos-ferteis http://www.nossadica.com/brasilia-sedia-mais-uma-edicao-do-festival-internacionalsolos-ferteis/ http://www.overmundo.com.br/agenda/3-solos-ferteis-de-espetaculos-internacionais http://www.achabrasilia.com/festival-solos-ferteis/ https://globoplay.globo.com/v/6902013/programa/ http://brasiliaagora.com.br/2018/07/14/brasilia-sedia-mais-uma-edicao-do-festivalsolos-ferteis/ http://brasilia.deboa.com/cultura-esporte/a-receita-festival-solos-ferteis http://www.alo.com.br/noticias/solos-ferteis-445819 http://www.agendaculturalbrasilia.com.br/agenda/2616/3-ordf-festival-internacional-solosferteis.html https://fatoonline.com.br/noticia/53769/brasilia-sedia-nova-edicao-do-festival-solosferteis https://williamsnews.com.br/terceira-edicao-do-festival-solos-ferteis-enfoca-luta-feminista/ http://www.jornaldebrasilia.com.br/clica-brasilia/opcoes-de-teatro-agitam-a-capital-confira-aprogramacao/ http://www.justicadesaia.com.br/festival-de-teatro-solos-ferteis-apresenta-espetaculos-no-dfcom-foco-nas-mulheres/


Festival Internacional de Mulheres no Teatro Solos Férteis - The Magdalena Project chega à terceira edição e apresenta, em sua programação, performances cênicas e fórum acerca do tema:

Novas masculinidades O tema de curadoria escolhido para esta edição do Solos Férteis é o mito grego da “Caixa de Pandora”, assim sendo, as narrativas das obras teatrais apresentadas questionam a incoerências imputadas ao feminino e buscam relegendar a autoimagem da mulher e suas potências. Um segundo tema em paralelo à linha curatorial e também à pauta do Festival é Novas Masculinidades, trazido em montagens cênico-teatrais e debatido dentro de um fórum, colocando luz em uma masculinidade onde os homens se identifiquem como pacificadores, aliados e necessários agentes de mudança. Montagens cênico-artísticas e fórum irão promover espaços para discutir e pensar qual o futuro dos jovens e seus modelos a seguir, a exemplo de como usar os privilégios de homem e romper com o papel na perpetuação da cultura de violência contra a mulher, bem como inspirar atitudes pacificadoras. A consonância com a caixa da jovem Pandora é o que restou em suas mãos - a esperança. Novas Masculinidades em face a modelos masculinos insidiosos e obsoletos engendrados no inconsciente social e para a curadora do Festival, Luciana Martuchelli, “ainda que sejam difundidos pela cultura, devem ser revistos, trabalhados e aprofundados tanto por homens quanto por mulheres”. Neste sentido, rever conceitos é gerar engajamento de homens e meninos na luta contra a violência e a favor de uma sociedade mais igualitária para futuras gerações. No dia 25 de julho no Instituto Cervantes, a partir das 15h30 e de graça, será realizado o Fórum: Maria de Magdala: as Novas Masculinidades com as presenças de Patrícia Ariza, Carlos Satizábal, Jill Greenhalgh, Felipe Lima e convidados. Norteando os assuntos do Fórum, estão os questionamentos: Qual futuro está à espera de nossos meninos? Que mundo, modelos e exemplos eles herdarão e perpetuarão? e Em que tipo de homens se transformarão e quais serão os rastros de suas presenças no planeta? Considerando que os jovens não são inerentemente violentos tampouco ameaçadores, de acordo com Luciana, “essas expectativas e pressões sociais, culturais e políticas são impostas a eles por outros homens”. Com isso, as discussões levantas no Fórum, “buscarão rever o sistema binário excludente de diferenças, colocando também no centro do debate que o que nos une é mais importante do que o que nos separa”, comenta a curadora. Das obras cênicas selecionadas pela curadoria e que abordam o tema estão as performances El Hombre que Soñó Parir una Niña por el Ombligo, da Colômbia, com direção de Patrícia Ariza e atuação de Carlos Satizábal (25/07, Instituto Cervantes, 14h30, De graça, C.I.: Livre); Passarela, resultado de oficina ministrada por Patrícia Ariza (27/07, Instituto Cervantes, 14h30, De graça, C.I.: Livre); Fahrenheit - uma arqueologia sobre novas masculinidades, instalação imersiva com direção de Jill Greenhalgh e Luciana Martuchelli, e atuação de Alejandro Garcés, André Aires, Enio Salles, Filipe Lima, Jackson Bauer, Paulo Peters, Pedro Duarte, Reges Aragão, Ricardo Lopez, Tauã Franco e Victor Abrão (29/07, Funarte, 15h e 16h, De graça, C.I.: 18 anos); e o espetáculo O Equilibrista, com direção de Luciana Martuchelli e atuação de Felipe Lima (27/07, Teatro da CAIXA, 19h e 21h, R$ 10,00 (meia), C.I.: 18 anos).


3ª Edição do Festival Internacional de Mulheres no Teatro Solos Férteis - The Magdalena Project: de 23 e 29 de julho. A programação completa com locais, horários das sessões, fóruns, oficinas e performances, sinopses, classificações indicativas, fichas técnicas e duração das atividades, está em solosferteis.com.br. Menores de 18 anos de idade devem ir acompanhados de responsáveis. Este projeto é realizado com recursos do FAC - Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal e apoios do Instituto Cervantes, Funarte e IESB. A produção é da Cia. YinsPiração Poéticas Contemporâneas e da TAO Filmes.


Clipping de mĂ­dia estimulada

http://www.agendaculturalbrasilia.com.br/agenda/2638/mulheres-no-teatro-the-magdalenaproject.html http://www.nossadica.com/festival-de-teatro-debates-novas-masculinidades-em-espetaculoe-forum/ https://g1.globo.com/df/distrito-federal/o-que-fazer-no-distritofederal/noticia/2018/07/27/festival-de-teatro-solos-ferteis-apresenta-espetaculos-no-df-comfoco-nas-mulheres.ghtml http://ultradicas.com.br/festival-de-teatro-solos-ferteis-apresenta-espetaculos-no-df-comfoco-nas-mulheres/ https://www.azartes.com.br/noticia/488/caixa-cultural-apresenta-terceira-ediaao-do-festivalinternacional-de-mulheres-


NK603: Ação para Performer & e-Maíz Performance teatral, no Festival Solos Férteis, toma ares de ativismo ambiental em montagem potente e reflexiva sobre transgenia de alimentos. Inserido neste contexto ambientalista, o Solos Férteis realiza Fórum sobre tecnologia e sustentabilidade Performer, atriz e ativista mexicana, Violeta Luna*, traz a Brasília seu espetáculo político e questionador sobre a realidade da vertente transgênica do maíz (milho em espanhol) e suas desastrosas consequências. Segundo Violeta, “para nós, mexicanos, bem como para muitos outros latino-americanos, o milho não apenas nutre o corpo, por suas inúmeras qualidades nutricionais, mas também a alma”. Por conta disso a escolha do milho como transgênico central para ilustrar a temática ambientalista do espetáculo de Violeta, inclusive, ao se tratar de um dos recursos alimentícios mais tradicionais e seu papel simbólico em determinados rituais e celebrações comunitárias. A exemplo de como é descrito na mitologia e nos textos sagrados desde o sudeste norte-americano até o continente andino da América do Sul. NK 603 (código referente a uma das inúmeras variedades transgênicas disponíveis no mercado) é uma performance interativa na qual se desenvolvem partituras corporais intercaladas com diferentes ações e imagens com uma carga política e social. Cada elemento (vídeo, música e iluminação) é parte ativa que contribui com a dramaturgia da peça. Antecipando a apresentação da performance cênica, acontece o Fórum Pachamama - Tecnologia e Sustentabilidade com as participações de Helen Varley Jamieson**, Violeta Luna, Fabiana Peneireiro***, Beta Martins, co-fundadora da Cia. Nós No Bambu, e Cláudio Jacintho, do Ipoema - Instituto de Permacultura. No fórum, permacultura e agrofloresta, importantes práticas sustentáveis de cultivo, estarão no centro do debate em se tratarem de temas que se alinham à proposta do feminista Festival. “São assuntos intrinsecamente ligados ao feminino, uma vez que as ações se dão em cooperação e convivência harmoniosa entre os seres viventes de um espaço”, justifica Luciana Martuchelli, curadora do Solos Férteis. Fórum Pachamama - Tecnologia e Sustentabilidade (às 15h30 do dia 28/07, no Instituto Cervantes, com entrada franca), e Espetáculo NK 603: Ação para Performer & eMaíz (às 19h do dia 28/07, Teatro da CAIXA, a R$ 10 (meia)), fazem parte da programação da 3ª Edição do Festival Internacional de Mulheres no Teatro Solos Férteis - The Magdalena Project. *Violeta Luna (atriz/performer/ativista) explora em seu trabalho a relação entre o teatro, a performance e o compromisso social. Trabalhando em um espaço multidimensional que facilita o cruzamento das fronteiras estéticas e conceituais, utiliza seu corpo como território para a problematização, o questionamento e o comentário relacionado com os fenômenos sociais e políticos. Nascida na Cidade do México, é licenciada em Interpretação Teatral pelo Centro Universitário de Teatro (CUT), UNAM, e na Casa del Teatro. É membro do The Magdalena Project: International Network of Women in Contemporary Theatre e artista associada dos coletivos de performance La Pocha Nostra e Secos & Mojados, com sede em São Francisco, Califórnia. Ficha técnica: Atuação, criação, direção, figurinos e cenografia: Violeta Luna; Vídeos: Roberto Varea e Mickey Tachibana; Música original: David Molina


**Helen Varley Jamieson é escritora, teatreira e artista digital da Nova Zelândia, com um longo envolvimento nas redes feministas. É preocupada com temas sociais e ambientais, incluindo desperdício, lixo, poluição da água e o impacto da tecnologia nas nossas vidas e no meio ambiente. Co-fundadora da plataforma online UpStage, ferramenta usada para performances online ao vivo e para grandes audiências. É a Web Queen do site do Magdalena Project, por onde conecta 50 países por onde o festival acontece; recentemente organizou um festival de três meses na Alemanha. O Magdalena Munique. ***Fabiana Peneireiro é agrônoma e agricultora, doutoranda em Educação e Ecologia Humana pela Universidade de Brasília (UnB) e integrante da ONG Mutirão Agroflorestal.

Serviços: Espetáculo: NK 603: Ação para Performer & e-Maíz Local: Teatro da CAIXA Cultural Brasília (SBS Quadra 4 Lotes 3/4). Dia e horário: Sábado, 28 de julho de 2018, às 19h. Ingressos: R$ 10,00 (meia entrada para estudantes, professores e maiores de 60 anos). Duração: 45 minutos. Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 18 anos. Capacidade do teatro: 406 lugares (8 para cadeirantes). Telefone: 3206-6456. Forúm: Pachamama - Tecnologia e Sustentabilidade Local: Instituto Cervantes (SEPS Qd. 707/907). Dia e horário: Sábado, 28 de julho de 2018, às 14h30. Entrada franca. Classificação indicativa: Livre para todos os públicos.

3ª Edição do Festival Internacional de Mulheres no Teatro Solos Férteis - The Magdalena Project: de 23 e 29 de julho. A programação completa com locais, horários das sessões, fóruns, oficinas e performances, sinopses, classificações indicativas, fichas técnicas e duração das atividades, está em solosferteis.com.br. Menores de 18 anos de idade devem ir acompanhados de responsáveis. Este projeto é realizado com recursos do FAC - Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal e apoios do Instituto Cervantes, Funarte e IESB. A produção é da Cia. YinsPiração Poéticas Contemporâneas e da TAO Filmes.


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http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/programese/2018/07/27/noticia_programese,160381/programacao-de-solos-ferteis.shtml https://www.diariodacidade.com.br/nk603-acao-para-performer-e-maiz/ https://aquitemdiversao.com.br/festival-solos-ferteis-2/


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