Banco do Brasil patrocina e apresenta o projeto:
Jovem Guarda 50 anos – Em ritmo de festa De 24 a 27 de setembro, o CCBB Brasília vai pegar fogo com a efervescência e energia dos anos 60 com sucessos que marcaram a música popular brasileira, atravessaram décadas, e são as raízes do pop atual. O projeto apresenta, além de shows, bate-papos com ícones da Jovem Guarda.
No ano em que se comemora meio século do surgimento da Jovem Guarda, o CCBB Brasília realiza no Teatro I uma série de quatro shows, com Renato e seus Blue Caps (com Michael Sullivan); Lafayette e os Tremendões (com Getúlio Côrtes); Jerry Adriani; e Wanderléa. O projeto oferece, ainda, encontros abertos ao público entre os artistas, jornalistas e especialistas. Para o curador, Marcelo Fróes, “a interação entre artistas e plateia renderá oportunidades para se relembrar momentos históricos e até mesmo esclarecer lendas sobre a Jovem Guarda”. Marcelo é estudioso do assunto e autor do livro Jovem Guarda em Ritmo de Aventura. A coordenação geral do projeto é de Giselle Kfuri e Humberto Braga, que também assina a produção artística. Considerada um fenômeno cultural e musical brasileiro que arrastou multidões, contagiadas pelo som das guitarras elétricas e pelo ritmo da bateria, a Jovem Guarda teve como marco do seu nascimento um programa de televisão, de mesmo nome, apresentado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, que estreou em agosto de 1965. Roberto Carlos, “O Brasa”, Erasmo Carlos, “O Tremendão”, e Wanderléa, “A Ternurinha”, conquistaram um sucesso estrondoso com o programa que era exibido ao vivo para São Paulo nas tardes de domingo e em outras cidades em vídeo tape. A programação de shows do Jovem Guarda 50 anos – Em ritmo de festa começa no dia 24, quinta-feira, às 20h30, com um grande reencontro - 40 anos depois - da banda Renato e seus Blue Caps com o cantor e compositor de cerca de 1400 canções Michael Sullivan, que foi integrante da banda na década de setenta. Renato e seus Blue Caps, considerada a banda mais representativa da Jovem Guarda, fez muito sucesso com versões de canções dos Beatles, do The Mamas & The Papas etc. Michael Sullivan, teve sucessos gravados por Roberto Carlos, Amor Perfeito, Pergunte pro seu Coração, Meu Ciúme; Roupa Nova, Whisky a Go-Go e Show de Rock’n Roll, Sandra de Sá, Retratos e Canções, Joga Fora, Não vá, Gal Costa, Um Dia de Domingo, Tim Maia, Me Dê Motivo, Leva, dentre tantos outros. Na noite do dia 25, também a partir das 20h30, o projeto apresenta mais um encontro especial, o da banda Lafayette e os Tremendões com o cantor e compositor Getúlio Côrtes, que é tido como padrinho da banda. Lafayette & Os Tremendões surgiu em 2005 e seu primeiro disco teve como carro-chefe O Pão Duro, canção de Getúlio. No palco do CCBB Brasília, eles irão mostrar sucessos da Jovem Guarda, entre eles hits de autoria de Getúlio como Negro Gato, Pega Ladrão, Pão Duro, dentre outros hits. Lafayette é considerado o tecladista-ícone da Jovem Guarda com seus belíssimos solos de Hammond em gravações nos discos de Roberto, Erasmo, Wanderléa e de tantos outros. Ele e Getúlio Côrtes estarão acompanhados pelos ‘Tremendões’ Renato Martins, das bandas Acabou La Tequila e Canastra na guitarra e voz, Gabriel Thomaz, do Autoramas na guitarra e voz, Érika Martins ex-Penélope e
atualmente Autoramas na percussão e voz, Nervoso, da Nervoso & Os Calmantes na guitarra e voz, Melvin Fleming, das Autoramas e Carbona no baixo, e Marcelo Callado na bateria. Na noite de sábado, o Teatro I do CCBB abre suas cortinas para receber a lenda Jerry Adriani. Jerry não resistiu ao chamado da turma do Iê-iê-iê, “foi esse o nome inicial desse gênero musical que a gente fazia”, recorda o cantor, “eu não poderia ficar de fora, por isso, migrei da música italiana para o tal de Iê-iê-iê”, conta. Grande ícone e um dos responsáveis pela estrondosa disseminação do movimento, Jerry Adriani participou de filmes, fez centenas de shows e apresentou programa na TV Excelsior. À época, sem a transmissão via satélite, cada capital tinha seu programa de música jovem nas emissoras locais. Em Salvador, a banda Raulzito & Os Panteras era a principal na cidade. Jerry Adriani encantou-se pelos rapazes e os trouxe para o Rio. Gravaram um álbum, mas se separaram e, com ajuda de Jerry, Raul Seixas, o Raulzito, foi empregado pela CBS onde produziu alguns artistas da Jovem Guarda, inclusive o próprio Jerry Adriani. A programação do Jovem Guarda 50 anos – Em ritmo de festa se encerra com show marcante da cantora Wanderléa, participação que certamente ficará na história do Teatro I do CCBB Brasília. Com seu talento e carisma, Wanderléa tem uma trajetória surpreendente, impôs novos estilos e contribuiu para uma mudança comportamental e significativa nos jovens das décadas de 60 e 70, sobretudo dos jovens. Conhecida como a “Ternurinha”, a cantora e compositora sobe ao palco do CCBB Brasília para interpretar sucessos de sua carreira, entre eles Prova de fogo, de Erasmo Carlos, Ternura, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, e Pare o Casamento, de Arthur Resnick e Kenny Young. Segundo Marcelo Fróes, “A Jovem Guarda foi o primeiro fenômeno de massa nacional”. E acrescenta: “Foi um momento revolucionário para a indústria do entretenimento e do disco, que rendeu influências para além da música, reverberando no comportamento social da juventude da época”. Mais um momento que um movimento. Para Marcelo, a Jovem Guarda foi a maior revolução cultural nacional que se teve em tão curto período de tempo, “fazendo a juventude enxergar a vida com mais otimismo e mais alegria”, diz. A Jovem Guarda teve seu fim em 1968, quando os programas de tevê saíram do ar devido à falta de patrocinadores, mas ressurgiu 30 anos depois, a partir de 1995, com lançamentos e shows de reuniões.
SERVIÇO: Local: Centro Cultural Banco do Brasil Brasília Endereço: SCES Trecho 2 – Brasília/DF. 24/9 (quinta-feira): 12h30: Encontro com o artista: Renato Barros e Michael Sullivan - Albert Pavão e Marcelo Fróes. 20h30: Show de Renato e seus Blue Caps com Michael Sullivan. 25/9 (sexta-feira): 12h30: Encontro com o artista: Lafayette e Getúlio Côrtes - Irlam Rocha Lima. 20h30: Show de Lafayette e Os Tremendões com Getúlio Côrtes 26/9 (sábado): 12h30: Encontro com o artista: Jerry Adriani - José Teles
20h30: Show de Jerry Adriani e músicos 27/9 (domingo): 12h30: Encontro com o artista: José Teles e Marcelo Fróes - Irlam Rocha Lima. 20h30: Show de Wanderléa e músicos. Duração dos shows: 90 minutos. Lotação do teatro: 327 pessoas. Classificação indicativa: 12 anos. Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). A venda dos ingressos se iniciam dois sábados antes do início do projeto e podem ser adquiridos na bilheteria do CCBB de quarta a segunda, das 13h às 21h, ou pelo site www.upingressos.com.br Ficha técnica: Curadoria: Marcelo Fróes Direção e produção artística: Humberto Braga Coordenação geral: Giselle Kfuri Produção: MPB Marketing Produções Artísticas Coprodução: Valor Cultural
Patrocínio: Banco do Brasil Assessoria de imprensa CCBB: Adalberto Rabelo Filho rabelo@bb.com.br (61) 3108-7629/7630 O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de quarta a segunda-feira. Consulte todos os locais e horários no site e no Facebook. O Centro Cultural também oferece transporte gratuito para escolas públicas, ONGs e instituições assistenciais do DF e entorno mediante agendamento pelo número 3108-7623 ou 3108-7624. CCBB Brasília - Aberto de quarta a segunda-feira das 9h às 21h SCES Trecho 2 – Brasília/DF Tel.: (61) 3108-7600 E-mail: ccbbdf@bb.com.br Site: bb.com.br/cultura Redes sociais: facebook.com/ccbb.brasilia e twitter.com/CCBB_DF
Os artistas: Michael Sullivan Sullivan tem cerca de 1400 composições gravadas. Metade dessas, pelo menos, esteve no topo das paradas de pelo menos 60 países. Ele compõe há 40 anos e neles sempre teve alguma música em primeiro lugar, durante algum mês. Seu mais recente lançamento, “Michael Sullivan – Mais forte que o Tempo”, foi gravado 80% em estúdio do próprio, o Clave de Sullivan, com vários artistas interpretando seu cancioneiro, com vários parceiros diferentes como: Paulo Coelho, Paulo Sergio Valle, Leonardo Sullivan, Lincoln Olivetti e Paulo Massadas com quem trabalhou quase que exclusivamente por 15 anos. “As músicas não perderam a essência. Os artistas, muitos deles amigos, outros com quem trabalho pela primeira vez, pegaram as suas recriações e colocaram as próprias emoções. Eu ouço as músicas como se fossem novas”, diz Sullivan. Assim, a clássica “Me Dê Motivo”, eternizada na voz de Tim Maia desde 1983, ganha uma roupagem nova na suavidade de Adriana Calcanhoto, e abre o trabalho. “Um Sonho a Dois”, que uma vez foi de Joanna, no meio dos 1980, agora é dividida entre Roberta Sá, Pedro Mariano e o grupo Os Cariocas. Do Rei Roberto, igualmente do
meio dos 80, para Ney Matogrosso, 30 anos depois, “Amor Perfeito” continua tão linda quanto tocante. Já “Fui Eu” tem a bola passada de José Augusto, que a interpretou belamente nos 80 para Fernanda Takai. A bola segue de Fafá de Belém, nos 70, para Zélia Duncan, em “Meu Dilema”, enquanto o parceiro de longa data Raimundo Fagner interpreta “Talismã”. Lembra-se de “Nem um Toque” na voz de Rosana? Agora ela ganha essa recriação na voz de Jorge Vercillo. A união de mundos e eras fica amplificada quando temos o primeiro single de sucesso de Sullivan, “My Life”, cantada por Sandy, 40 anos depois da criação original. À época o single ultrapassou o milhão de cópias vendidas. “Chuva Fina”, que era de domínio do ex-menudo Robby Rosa agora é entregue a Zeca Baleiro e o próprio Sullivan canta com a mulher, Anayle Lima, “Entre Nós”, que tinha sido brindada anteriormente com a voz de Sandra de Sá. “Vou Fazer Você Mulher”, composição de Sullivan com o escritor Paulo Coelho, vai para Arnaldo Antunes, “Não Vá”, para Negra Li e “Abandonada” segue na voz de Alice Caymmi, mas quem se reproporia do próprio lançamento de sucesso é Gal Costa, que executa solo “Um Dia de Domingo”, que fizera tremendo sucesso em seu dueto com Tim Maia, em 1985. “Retratos e Canções” e “Joga Fora” relembram Sandra de Sá e agora vão para Paulinho Moska e Grupo Benditos, respectivamente, e quem fecha o trabalho é o parceiro de Sullivan, Carlinhos Brown, com um remix incrível de “Whisky A Go Go”. “Continuo compondo música dia sim, dia não. E se relembrar meu repertório, muita coisa ficou de fora, canções infantis como ‘É de Chocolate’, ‘Brincar de Índio’, ‘Dois’, ‘Amanhã Talvez’ e outras como ‘Deslizes’. No processo daria até pra fazer outro disco”, conta. Lafayette & Os Tremendões A banda Lafayette & os Tremendões adentra 2015 comemorando 10 anos de carreira e injetando novas músicas no repertório de baladas e balanços jovem-guardistas no ano de comemoração de 50 anos do movimento. As novas canções buscam inspiração no movimento dos anos 1960 e 1970, mas com temáticas atuais e misturas contemporâneas como o carimbó e o rock atual. Capitaneada pelo mestre dos teclados Lafayette, solando em novas composições de feras do rock contemporâneo que o acompanham, como Renato Martins (guitarra e voz), Gabriel Thomaz (guitarra e voz), Érika Martins (percussão e voz), Nervoso (guitarra e voz), Melvin Fleming (baixo) e Raphael Miranda (bateria). “A Nova Guarda de Lafayette & Os Tremendões”, novo trabalho da banda, está disponível em todos os sites de compra digital e streaming, além do CD físico que está à venda nas melhores lojas. Uma produção de Berna Ceppas/Maravilha 8 e Renato Martins. No repertório do show, músicas novas e revisitas a clássicos da Jovem Guarda. Influenciados e fanáticos por tudo o que a Jovem Guarda proporcionou de bom à aldeia global, seis amigos boa pinta, bacanas e inseparáveis resolveram prestar uma homenagem a esse grande momento da música brasileira, quando eram transmitidos programas de auditório com cortes ao vivo, imagens de película, e a vida, meu chapa, era bem menos complicada, sacou? De um papo descontraído entre a banda, resolveram procurar Lafayette para que talvez pudessem fazer um som juntos. Eis que ele topou e surgiu a banda. Getúlio Côrtes Começou as suas atividades artísticas dublando astros norte-americanos como Frank Sinatra, Sammy Davis Jr., Louis Armstrong, entre outros. No início da década de 1960 passou a atuar como violonista amador nas rádios Mayrink Veiga, Tupi e Mundial. Nessa época formou com o vocalista Pedro Paulo e Jocelin Braga o conjunto Wonderful Boys. Em 1961, conheceu Roberto e Erasmo Carlos num programa de rádio, logo se enturmando com o pessoal da Jovem Guarda. Tornou-se assistente de produção do Renato e Seus Blue Caps e firmou-se como um dos compositores favoritos de Roberto Carlos no início de carreira. Seu primeiro e maior sucesso como compositor foi "Negro gato", gravado por Renato e Seus Blue Caps em 1963. A
canção foi gravada por Roberto Carlos três anos depois. É também a sua música mais gravada, merecendo versões de Erasmo Carlos, Marisa Monte e Luís Melodia, entre outros. Em 1965, Renato e seus Blue Caps gravou "Esqueça e perdoe", e Roberto Carlos "Noite de terror", ambos na CBS. Em 1966 compôs "O homem triste", parceria com J. V. Rosa Júnior, gravada por Eduardo Araújo na CBS. No mesmo ano, obteve muito sucesso com as composições "O feio", parceria com Renato Barros e "Pega ladrão", ambas gravadas por Roberto Carlos no LP "Jovem guarda". A partir de 1967 passou a trabalhar como assistente musical de Carlos Manga nos programas da Jovem Guarda, comandados por Roberto Carlos na TV Record, tornando-se também representante da APA Produções Artísticas, responsável pelos contratos de Roberto Carlos e outros artistas do movimento. No ano seguinte participou como diretor musical do filme "Jovens pra frente", do diretor Alcino Diniz, no qual atuaram Rosemary, Oscarito e Jair Rodrigues. No mesmo ano teve a música "Toque pra frente", gravada por Wanderléia na CBS. Em 1970, Renato e seus Blue Caps gravou "Meu amigo do peito", em LP pela CBS. Um dos poucos negros a participar ativamente do movimento Jovem Guarda, teve como seus maiores intérpretes Roberto Carlos e Renato e Seus Blue Caps. Com o declínio do movimento Jovem Guarda, afastou-se da carreira artística. Seus sucessos são sempre regravados. "Quase fui lhe procurar", por exemplo, composição de 1968, foi regravada em 1995 por Roberto Carlos e em 1997 por Luís Melodia. Em 2002, foi homenageado com um CD tributo "O pulo do negro gato" no qual Erasmo Carlos, Léo Jaime, Renato e seus Blue Caps, Fagner, Leno, Almir, Golden Boys e Jerry Adriani relembraram seus sucessos. Em 2008, apresentou, na quadra do G.R.E.S. Império Serrano, em Madureira (RJ), o show "A Noite do Negro Gato", em que recebeu amigos como Gerson King Combo, Lilian Knapp e Michel Sullivan, entre outros. Jerry Adriani “Comecei minha trajetória artística em 1964. Cheguei ao Rio de Janeiro em junho, dois meses após a revolução (sic) de março para gravar o meu primeiro LP “O Italianíssimo”, que era uma coletânea de sucessos de música italiana, mas que no auge naquela ocasião, com aquelas baladas que permanecem vivas e embalaram corações. Apesar do clima de revolução que só viria realmente a chegar ao seu auge em 1968 com o AI5, havia na época uma efervescência musical no mundo inteiro. O mundo estava sob os efeitos da “beatlemania”... O sucesso do quarteto britânico revolucionou o planeta. O comportamento dos jovens também modificava, com as passeatas no Brasil e no mundo, os beatniks, o próprio ar que se respirava exalava mudança”. Foi em meio a isso tudo que nasceria esse movimento musical que no início, sem planejamento, era um derivado do Rock’n Roll dos anos 50, de Elvis, Chuck Barry, Bill Halley and His Comets, Little Richards no Brasil, com nomes como Celly e Tony Campelo, Sergio Murilo, Ronnie Cord, Demétrius, Carlos Gonzaga, The Jordans, The Jet Blacks etc. Depois com o descomunal sucesso dos Beatles e das bandas como Rolling Stones, Herman Hermits e outras tantas com sua música reverberando ao som das guitarras, os cabelos longos, e os gritos de Yeah Yeah Yeah, e o futuro movimento porque até aí a gente não se dava conta da dimensão do que estava acontecendo. Acabou sendo chamado por todos de a turma do Iê-iê-iê. Foi esse o nome inicial desse gênero musical que a gente fazia. Eu imediatamente, levado pela onda de sucesso que vinha como um tsunami do qual eu não poderia ficar de fora, migrei da música italiana para o tal de Iê-iê-iê. Com o gigantesco sucesso de um programa chamado “Jovem Guarda” que foi lançado em 1965, que literalmente tornouse não simplesmente um sucesso na TV, apresentado por Roberto e Erasmo Carlos e Wanderléa, foi algo que assumiu proporções absolutamente imprevisíveis. Logo, o movimento tinha um nome homônimo do programa... Como em tudo que cresce demais, houve dissidências e eu fiz parte de um desses grupos dissidentes da JG. Fui apresentar em parceria com Luiz Aguiar um programa na TV Excelsior que fez sucesso. Fiz filmes, centenas de shows, e participei de outros programas de TV.
Todos os mais importantes da época, os fã clubes se espalhavam por todo o Brasil, e eu, leia-se nós, os que estávamos na crista do movimento. As roupas dos jovens nessa ocasião tinham como modelo o que o pessoal da JG vestia. Foi algo realmente muito forte que influenciou o comportamento em todo o Brasil, não só nas roupas, mas na maneira de falar, de agir... Como nada é perfeito, recebíamos críticas dos politizados, pois nossa música não falava contra a ditadura, não tratava de política e havia um patrulhamento ideológico muito forte. Os que se insurgiram contra nós (chegando a fazer inclusive passeata contra guitarras) tiveram que assistir à longa vida desse pessoal, que até hoje tem na admiração de muitos daquela geração o escopo para seguirem com suas carreiras. Muitos diziam que a gente não duraria um ano. Como se vê equivocaram-se... A JG influenciou outros movimentos de música como a própria Tropicália, e gêneros como o Rock nacional, a música romântica etc. Chegamos graças a Deus a meio século de existência, graças ao público fiel e às pessoas da imprensa, dos veículos de comunicação, que ainda continuam abrindo espaço para nós.”. Jerry Adriani.
Wanderléa Com seu talento e carisma teve uma trajetória surpreendente, impôs novos estilos e contribuiu para uma mudança comportamental significativa nas décadas de 60 e 70, sobretudo dos jovens. Junto com Roberto Carlos e Erasmo Carlos protagonizou um dos maiores movimentos musicais de massa do país: a Jovem Guarda. Após a Jovem Guarda, Wanderléa passou a transitar em todas as vertentes da música popular. Gravou compositores como Caetano Veloso, Djavan, Egberto Gismonti, Gilberto Gil, Gonzaguinha, Jorge Mautner, Luiz Melodia, Raul Seixas e Zé Ramalho. Ousada, em 1967, já gravava versões de Tina Turner e outros artistas internacionais, sempre com críticas muito positivas de mídia e público. Comemorando mais de 50 anos de carreira, Wanderléa lançou recentemente o box “Anos 70”, no final de 2012, em comemoração à data, reunindo em seis CDs um compilado dos maiores sucessos daquela década, como “Vida Maneira”, “Quero Ser Locomotiva”, “Krioula”, além de outros destaques de sua carreira como “Pare o Casamento”, “Prova de Fogo, “Se Você Pensa”, “Te amo”, e outros. Além disso, a cantora mostra seu lado versátil, com seu CD “Nova Estação”, trabalho que lhe rendeu a indicação ao Grammy Latino na categoria melhor álbum de MPB.
Os jornalistas: Albert Pavão Se Nilton Santos é a Enciclopédia do Futebol, Albert Pavão pode ser apontado com o mesmo atributo no que se refere ao Rock Nacional. Cantor, compositor e escritor, Albert foi um dos pioneiros do rock brasileiro, destacou-se também como pesquisador desse gênero realizando diversas palestras pelo Brasil. No final dos anos 50 e início da década seguinte, participou ativamente do cenário musical brasileiro ao lado dos irmãos Celly e Tony Campello, de Sérgio Murillo, de Baby Santiago, além de sua irmã, Meire Pavão e de tantos outros, que abriram caminho para o movimento Jovem Guarda. Ter vivido de perto tudo o que aconteceu naquele período inicial, lhe deu bagagem para escrever o livro “Rock Brasileiro 1955-1965”, que contém informações preciosas sobre o período, inclusive com registros que foram gravados pelos artistas daquela época. Albert se revela, ainda hoje, como uma pessoa antenada com o que vem sendo produzido no rock nacional.
José Teles Jornalista, é crítico de música do Jornal do Commercio desde 1986 e já escreveu sobre o assunto em diversas publicações pernambucanas e de outros estados, inclusive no jornal A Bola, de Lisboa. Teve textos publicados pelo O Pasquim (Rio), Bizz (São Paulo), Revista General (São Paulo), Meus Caros Amigos (São Paulo), dentre muitas outras. Assinou três edições da Continente Documento, com Luiz Gonzaga, Capiba e com o Movimento Manguebeat. Colaborou com sites como o Clique Music editado por Tárik de Souza, Jornal da Música (RJ, também editado por Tárik de Souza), e em O Carapuceiro (SP, editado por Xico Sá). Em 1988, ganhou, com Ronaldo Correa de Brito, o prêmio de Novos Ficcionistas, promovido pela Fundarpe. Tem diversos livros publicados e premiados como O frevo rumo à modernidade, O Baião do mundo e Do frevo ao manguebeat, sendo este último uma referência na bibliografia da história da música pernambucana. Irlam Rocha Lima Um dos mais importantes jornalistas de Cultura do DF. Trabalha no Correio Braziliense desde os anos 1970, dedicando-se, sobretudo, à música. Existem personagens cujas trajetórias se confundem com as histórias dos lugares que habitam. O jornalista baiano Irlam Rocha Lima é um desses casos, afinal, nas últimas quatro décadas, não há o que o repórter não tenha visto ou vivenciado na cena musical da capital federal, que ele ajudou a construir ao abrir espaço para artistas de cujo sucesso desconfiava. Presença constante das noites da cidade, admirado por personalidades da MPB, Irlam foi pioneiro em um segmento jornalístico muitas vezes negligenciado, mas ao qual ele se empenhou em emprestar prestígio e credibilidade. Irlam já assistiu e comentou mais de 10 mil shows e foi o autor das primeiras reportagens de artistas como Cássia Eller, Oswaldo Montenegro, Legião Urbana, Hamilton de Holanda entre outros. Diversas vezes homenageado, Irlam é uma figura notável em Brasília pelo profundo conhecimento da música e de tudo que acontece na capital federal em termos de cultura. Marcelo Fróes Curador do projeto é considerado um dos maiores conhecedores da Jovem Guarda. É autor do livro “Jovem Guarda - Em ritmo de aventura” (Editora 34, 2000), editor do jornal “International Magazine” e dono do selo musical Discobertas. Produziu os projetos de caixas de CDs de Gilberto Gil (“Ensaio Geral”, 1999), Vinicius de Moraes (“Como dizia o poeta”, Universal/2001) Nara Leão (“Nara”, Universal/2002, e “Leão”, Universal/2003), Erasmo Carlos (“Esquinas do Tempo – 1950-2000”, Som Livre Direct, 2001), dentre outros artistas.
Banco do Brasil patrocina e apresenta:
“Papo Firme” Tardes de bate-papos, abertos ao público e de graça, com compositores e interpretes, ícones da Jovem Guarda, que contam ainda a participação de jornalistas de música e serão mediados por Marcelo Fróes, curador dos encontros.
O Teatro I do CCBB Brasília recebe, nas tarde de 24 a 27 de setembro, expoentes da Jovem Guarda que marcaram época e foram precursores de novas vertentes da música brasileira, como Renato Barros, da banda Renato e Seus Blue Caps, Michael Sullivan, Lafayette, Getúlio Côrtes e Jerry Adriani. Serão encontros abertos ao público e com entrada franca, nos quais cada artista vai contar um pouco de sua experiência vivida dentro da Jovem Guarda. Convidados também para participarem, estão os jornalistas Irlam Rocha, do Correio Braziliense, José Teles, Jornal do Commércio Recife, o pesquisador, compositor e cantor dos anos 60, Albert Pavão, e Marcelo Fróes, autor do livro “Jovem Guarda em Ritmo de Aventura”, que irão instigar os músicos com perguntas e levantando temas. Ao final, Marcelo Fróes abre para perguntas da plateia. De acordo com Marcelo Fróes, “há muito o que se dizer sobre a Jovem Guarda além de música, como comportamento, moda, cinema, juventude, urbanidade etc. e todos os artistas convidados têm um pouco pra comentar sobre cada um destes tópicos”, e avisa, “serão, inclusive, oportunidades ímpares para fãs e curiosos conhecerem os bastidores e desvendarem as lendas que envolvem este grande fenômeno da música nacional como o patrulhamento da crítica, as influências recebidas assim como as passadas adiante”. Os bate-papos acontecem em paralelo à série de shows do projeto “Jovem Guarda 50 anos – Em ritmo de festa”, também com patrocínio e realização do Banco do Brasil, que ocupam as mesmas noites, de 24 a 27, do Teatro I do CCBB Brasília. Para Giselle Kfuri, coordenadora e produtora da série, “as conversas serão intuitivas e descontraídas, conduzidas, é claro, dentro dos contextos de cada artista”, e aposta, “várias declarações inéditas vão rolar”. Programação: 24/9 (quinta-feira): 12h30: “Papo Firme” com Renato Barros, Michael Sullivan, Albert Pavão e Marcelo Fróes. 20h30: Show de Renato e seus Blue Caps com Michael Sullivan. 25/9 (sexta-feira): 12h30: “Papo Firme” com Lafayette e Getúlio Côrtes, Irlam Rocha Lima e Marcelo Froés. 20h30: Show de Lafayette e Os Tremendões com Getúlio Côrtes 26/9 (sábado): 12h30: “Papo Firme” com Jerry Adriani e Marcelo Fróes 20h30: Show de Jerry Adriani e músicos
27/9 (domingo): 12h30: “Papo Firme” com José Teles, Irlam Rocha e Marcelo Fróes 20h30: Show de Wanderléa e músicos.
Local: Centro Cultural Banco do Brasil Brasília Endereço: SCES Trecho 2 – Brasília/DF. Duração da série “Papo Firme”: 120 minutos. Lotação do teatro: 327 pessoas. Classificação indicativa: 12 anos. Ingressos: Entrada franca, mediante retirada de senha disponível uma hora antes do início. Ficha técnica: Mediação: Marcelo Fróes Produção Artística: Humberto Braga Coordenação geral: Giselle Kfuri Produção: MPB Marketing Produções Artísticas Coprodução: Valor Cultural
A Jovem Guarda Pegando onda na popularização dos meios de comunicação, e como verdadeiro agente provocador, a Jovem Guarda teve como marco do seu nascimento um programa de televisão de mesmo nome apresentado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, cuja estreia se deu em 22 de agosto de 1965. Roberto Carlos, “O Brasa”, Erasmo Carlos, “O Tremendão”, Wanderléa, “A Ternurinha”, como eram apelidados, conquistaram um sucesso estrondoso com o programa que era exibido ao vivo, somente para São Paulo, nas tardes de domingo e em outras cidades em vídeo tape. Uma das características do movimento era o estilo, com roupas coloridas, calças colantes em formato boca-de-sino e minissaia com botas de cano alto, e cabelos compridos, de preferência lisos. O som teve como principais influências o rock’n’roll americano original e a beatlemania, e foi marcado por covers de músicas inglesas, americanas e italianas, o termo “iê-iê-iê” foi usado como denominação do rock tocado pela turma da Jovem Guarda, em referência ao som lançado pelos Beatles em 1963. O movimento aconteceu em meio à Ditadura Militar, mas foi pouco censurado justamente pelo conteúdo leve da música: velocidade, carros, amor, bem como das gírias (broto, carango, barra limpa, lelé da cuca, mancada, pão, papo firme, maninha, pinta, pra frente, e a clássica ‘é uma brasa, mora?’). Em 1968, quando havia mais programas concorrentes de músicas para a juventude do que patrocinadores, a coisa começou a entrar em colapso. E teve seu ponto final oficial quando Roberto Carlos venceu o Festival de San Remo e resolveu mergulhar de vez numa carreira de cantor romântico, deixando o programa Jovem Guarda – que logo depois chegou ao fim, condenando sua concorrência.
Com o fim daquele momento, os artistas da música jovem tomaram caminhos distintos. Enquanto alguns se mantiveram identificados com o rock, a exemplo de Erasmo Carlos, e outros se mudaram para amúsica sertaneja, como Sérgio Reis, a maioria enveredou para a música romântica, como foi o caso de Roberto Carlos, Wanderley Cardoso, Jerry Adriani e Ronnie Von. A Jovem Guarda serviu de influência para diversos gêneros e movimentos musicais no Brasil, destacando o rock, o sertanejo e até o samba-rock.
Patrocínio: Banco do Brasil Assessoria de imprensa CCBB: Adalberto Rabelo Filho rabelo@bb.com.br (61) 3108-7629/7630 O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de quarta a segunda-feira. Consulte todos os locais e horários no site e no Facebook. O Centro Cultural também oferece transporte gratuito para escolas públicas, ONGs e instituições assistenciais do DF e entorno mediante agendamento pelo número 3108-7623 ou 3108-7624. CCBB Brasília - Aberto de quarta a segunda-feira das 9h às 21h SCES Trecho 2 – Brasília/DF Tel.: (61) 3108-7600 E-mail: ccbbdf@bb.com.br Site: bb.com.br/cultura Redes sociais: facebook.com/ccbb.brasilia e twitter.com/CCBB_DF
Os jornalistas: Albert Pavão Se Nilton Santos é a Enciclopédia do Futebol, Albert Pavão pode ser apontado com o mesmo atributo no que se refere ao Rock Nacional. Cantor, compositor e escritor, Albert foi um dos pioneiros do rock brasileiro, destacou-se também como pesquisador desse gênero realizando diversas palestras pelo Brasil. No final dos anos 50 e início da década seguinte, participou ativamente do cenário musical brasileiro ao lado dos irmãos Celly e Tony Campello, de Sérgio Murillo, de Baby Santiago, além de sua irmã, Meire Pavão e de tantos outros, que abriram caminho para o movimento Jovem Guarda. Ter vivido de perto tudo o que aconteceu naquele período inicial, lhe deu bagagem para escrever o livro “Rock Brasileiro 1955-1965”, que contém informações preciosas sobre o período, inclusive com registros que foram gravados pelos artistas daquela época. Albert se revela, ainda hoje, como uma pessoa antenada com o que vem sendo produzido no rock nacional. José Teles Jornalista, é crítico de música do Jornal do Commercio desde 1986 e já escreveu sobre o assunto em diversas publicações pernambucanas e de outros estados, inclusive no jornal A Bola, de Lisboa. Teve textos publicados pelo O Pasquim (Rio), Bizz (São Paulo), Revista General (São Paulo), Meus Caros Amigos (São Paulo), dentre muitas outras. Assinou três edições da Continente Documento, com Luiz Gonzaga, Capiba e com o Movimento Manguebeat. Colaborou com sites como o Clique Music editado por Tárik de Souza, Jornal da Música (RJ, também editado por Tárik de Souza), e em O Carapuceiro (SP, editado por Xico Sá). Em 1988, ganhou, com Ronaldo Correa de Brito, o prêmio de Novos Ficcionistas, promovido pela Fundarpe. Tem diversos livros publicados e premiados como O frevo rumo à
modernidade, O Baião do mundo e Do frevo ao manguebeat, sendo este último uma referência na bibliografia da história da música pernambucana. Irlam Rocha Lima Um dos mais importantes jornalistas de Cultura do DF. Trabalha no Correio Braziliense desde os anos 1970, dedicando-se, sobretudo, à música. Existem personagens cujas trajetórias se confundem com as histórias dos lugares que habitam. O jornalista baiano Irlam Rocha Lima é um desses casos, afinal, nas últimas quatro décadas, não há o que o repórter não tenha visto ou vivenciado na cena musical da capital federal, que ele ajudou a construir ao abrir espaço para artistas de cujo sucesso desconfiava. Presença constante das noites da cidade, admirado por personalidades da MPB, Irlam foi pioneiro em um segmento jornalístico muitas vezes negligenciado, mas ao qual ele se empenhou em emprestar prestígio e credibilidade. Irlam já assistiu e comentou mais de 10 mil shows e foi o autor das primeiras reportagens de artistas como Cássia Eller, Oswaldo Montenegro, Legião Urbana, Hamilton de Holanda entre outros. Diversas vezes homenageado, Irlam é uma figura notável em Brasília pelo profundo conhecimento da música e de tudo que acontece na capital federal em termos de cultura. Marcelo Fróes Curador do projeto é considerado um dos maiores conhecedores da Jovem Guarda. É autor do livro “Jovem Guarda - Em ritmo de aventura” (Editora 34, 2000), editor do jornal “International Magazine” e dono do selo musical Discobertas. Produziu os projetos de caixas de CDs de Gilberto Gil (“Ensaio Geral”, 1999), Vinicius de Moraes (“Como dizia o poeta”, Universal/2001) Nara Leão (“Nara”, Universal/2002, e “Leão”, Universal/2003), Erasmo Carlos (“Esquinas do Tempo – 1950-2000”, Som Livre Direct, 2001), dentre outros artistas.
Banco do Brasil patrocina e apresenta o projeto:
Jovem Guarda 50 anos – Em ritmo de festa Enquanto no Teatro I do CCBB Brasília, de 24 a 27 de setembro, quatro ícones da Jovem Guarda se apresentam, no vão do Centro Cultural, próximo ao Bistrô Bom Demais, um grande telão vai transmitir ao vivo tudo que estiver rolando no palco.
Renato e seus Blue Caps, Michael Sullivan, Lafayette e os Tremendões, Getúlio Côrtes, Jerry Adriani e Wanderléa são os nomes que irão esquentar as noites no CCBB interpretando composições próprias ou de grandes parceiros. Ícones inquestionáveis de uma geração que ditou moda e criou o ritmo que embalou as noites dos anos 1960 por todo Brasil. A fama e o sucesso destes grandes artistas ultrapassou décadas e, ainda hoje, conquista novos fãs. A música da Jovem Guarda continua presente na memória dos que viveram os anos dourados e, nos dias de hoje, ganha espaço em novos projetos que fazem ferver pistas de dança. A exemplo do sucesso que os representantes deste importante momento da música brasileira ainda fazem, lotando casas de shows por onde passam, e de baladas que trazem a Jovem Guarda como mote. Com o projeto do CCBB, Jovem Guarda 50 anos – Em ritmo de festa, não poderia ser diferente. Os ingressos se esgotaram em poucas horas. Em razão disso, o Centro Cultural transforma seu vão em uma grande pista de dança com a transmissão, ao vivo, dos shows que irão rolar dentro o Teatro. Para isso, um telão com projetor de alta resolução e um equipamento de som de alta qualidade serão montados próximo ao restaurante Bistrô Bom Demais para que a festa ganhe mais folego. Além dos shows à noite, o projeto realiza encontros com os artistas à tarde, chamados Papo Firme. Oportunidade para os fãs chegarem perto de seus ídolos, ouvirem histórias vividas por eles durante a Jovem Guarda, fazerem perguntas, tirarem fotos e pedirem autógrafos. A presença dos artistas no Papo Firme, que segue a mesma ordem dos shows, será mediada pelo curador do projeto, Marcelo Fróes, e contam ainda com a participação de jornalistas de música, especialistas no assunto. Então, brotos e caras, caiam nesta festa que as tardes e noites de 24 a 27 de setembro serão de arrepiar. Garotas, abandonem as saias longas e calças largas que esta é a hora das minissaias e calças cigarette, bem coladas. Abusem dos tecidos coloridos e estampados e façam uso de botas longas, de preferência brancas. Ousem nos penteados com coque e fios longos soltos e bem escovados, curtinho também cai bem. Quanto aos rapazes, paletós coloridos e sem colarinho, camisas estampadas, gravatas largas, botinas e o cabelo de franjão. SERVIÇO: Local: Centro Cultural Banco do Brasil Brasília Endereço: SCES Trecho 2 – Brasília/DF. 24/9 (quinta-feira): 12h30: Encontro com o artista: Renato Barros e Michael Sullivan - Albert Pavão e Marcelo Fróes. 20h30: Show de Renato e seus Blue Caps com Michael Sullivan. 25/9 (sexta-feira):
12h30: Encontro com o artista: Lafayette e Getúlio Côrtes - Irlam Rocha Lima. 20h30: Show de Lafayette e Os Tremendões com Getúlio Côrtes 26/9 (sábado): 12h30: Encontro com o artista: Jerry Adriani - José Teles 20h30: Show de Jerry Adriani e músicos 27/9 (domingo): 12h30: Encontro com o artista: José Teles e Marcelo Fróes - Irlam Rocha Lima. 20h30: Show de Wanderléa e músicos. Duração dos shows: 90 minutos. Ingressos dos shows: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Duração da série “Papo Firme”: 120 minutos. Ingressos do “Papo Firme”: Entrada franca, mediante retirada de senha, um por pessoa, disponível uma hora antes do início. Lotação do teatro: 327 pessoas. Classificação indicativa: 12 anos. Ficha técnica: Curadoria: Marcelo Fróes Direção e produção artística: Humberto Braga Coordenação geral: Giselle Kfuri Produção: MPB Marketing Produções Artísticas Coprodução: Valor Cultural Patrocínio: Banco do Brasil Assessoria de imprensa CCBB: Adalberto Rabelo Filho rabelo@bb.com.br (61) 3108-7629/7630 O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de quarta a segunda-feira. Consulte todos os locais e horários no site e no Facebook. O Centro Cultural também oferece transporte gratuito para escolas públicas, ONGs e instituições assistenciais do DF e entorno mediante agendamento pelo número 3108-7623 ou 3108-7624. CCBB Brasília - Aberto de quarta a segunda-feira das 9h às 21h SCES Trecho 2 – Brasília/DF Tel.: (61) 3108-7600 E-mail: ccbbdf@bb.com.br Site: bb.com.br/cultura Redes sociais: facebook.com/ccbb.brasilia e twitter.com/CCBB_DF
A Jovem Guarda Pegando onda na popularização dos meios de comunicação, e como verdadeiro agente provocador, a Jovem Guarda teve como marco do seu nascimento um programa de televisão de mesmo nome apresentado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, cuja estreia se deu em 22 de agosto de 1965. Roberto Carlos, “O Brasa”, Erasmo Carlos, “O Tremendão”, Wanderléa, “A Ternurinha”, como eram apelidados, conquistaram um sucesso estrondoso com o programa que era exibido ao vivo, somente para São Paulo, nas tardes de domingo e em outras cidades em vídeo tape. Uma das características do movimento era o estilo, com roupas coloridas, calças colantes em formato boca-de-sino e minissaia com botas de cano alto, e cabelos compridos, de preferência lisos. O som teve como principais influências o rock’n’roll americano original e a beatlemania, e foi marcado por covers
de músicas inglesas, americanas e italianas, o termo “iê-iê-iê” foi usado como denominação do rock tocado pela turma da Jovem Guarda, em referência ao som lançado pelos Beatles em 1963. O movimento aconteceu em meio à Ditadura Militar, mas foi pouco censurado justamente pelo conteúdo leve da música: velocidade, carros, amor, bem como das gírias (broto, carango, barra limpa, lelé da cuca, mancada, pão, papo firme, maninha, pinta, pra frente, e a clássica ‘é uma brasa, mora?’). Em 1968, quando havia mais programas concorrentes de músicas para a juventude do que patrocinadores, a coisa começou a entrar em colapso. E teve seu ponto final oficial quando Roberto Carlos venceu o Festival de San Remo e resolveu mergulhar de vez numa carreira de cantor romântico, deixando o programa Jovem Guarda – que logo depois chegou ao fim, condenando sua concorrência. Com o fim daquele momento, os artistas da música jovem tomaram caminhos distintos. Enquanto alguns se mantiveram identificados com o rock, a exemplo de Erasmo Carlos, e outros se mudaram para amúsica sertaneja, como Sérgio Reis, a maioria enveredou para a música romântica, como foi o caso de Roberto Carlos, Wanderley Cardoso, Jerry Adriani e Ronnie Von. A Jovem Guarda serviu de influência para diversos gêneros e movimentos musicais no Brasil, destacando o rock, o sertanejo e até o samba-rock.
Clipping de impressos
Relat贸rio de interativos http://brasilia.deboa.com/festa-show/jovem-guarda-50-anos-em-ritmo-de-festa.html https://catracalivre.com.br/brasilia/agenda/barato/projeto-jovem-guarda-50-anosleva-quatro-shows-ao-ccbb/ http://www.overmundo.com.br/agenda/jovem-guarda-50-anos-em-ritmo-de-festa http://brasiliamix.com/novosite/evento/jovem-guarda-50-anos-em-ritmo-de-festa/ http://www.achabrasilia.com/jovem-guarda-50-anos/ http://simians.com.br/jovem-guarda-50-anos---em-ritmo-de-festa http://www.desfrutecultural.com.br/jovem-guarda-50-anos/ http://www.worldeventer.com/event/jovem-guarda-50-anos-em-ritmo-defesta,1171858796163097 http://reporterpaulomaciel.blogspot.com.br/2015/08/brasilia-sedia-projeto-jovemguarda-50.html http://www.esportecultura.com.br/2015/09/icones-da-jovem-guarda-sao-os.html http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/programese/2015/09/11/noticia_programese,155133/sons-da-noite-homenagem-a-elvispresley-e-elton-john.shtml http://www.jornaldebrasilia.com.br/viva/638387/em-setembro-roberto-carlosdesembarca-no-df-para-apresentacao-unica/ http://www.metropoles.com/colunas-blogs/tipo-assim/wanderlea-a-ternurinha-e-atransgressora-sobem-juntas-ao-palco-do-ccbb http://www.revistadacultura.com.br/revista/edicao_98/drops.aspx http://www.aquitemdiversao.com/wanderlea/ http://issuu.com/revistaroteirobrasilia/docs/roteiro_243 http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/programese/2015/09/25/noticia_programese,155220/ccbb-realiza-evento-em-homenagensaos-50-anos-da-jovem-guarda.shtml http://www.numeroimpar.com/#!CCBB-Jovem-Guarda-50anos/cmbz/55f6d30f0cf20cc524a878db http://compauta.com.br/tardes-de-bate-papos-com-jerry-adriani-michael-sullivan-eicones-da-jovem-guarda/ http://oglobo.globo.com/cultura/musica/nos-50-anos-da-jovem-guarda-musicosespecialistas-avaliam-legado-do-movimento-17195892
http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2015/09/ccbb-de-brasilia-celebra-50anos-de-jovem-guarda-com-4-dias-de-festa.html http://www.metropoles.com/entretenimento/musica/lafayette-e-os-tremendoescelebra-a-jovem-guarda-no-ccbb-nesta-sexta-25 http://www.metropoles.com/entretenimento/musica/ccbb-celebra-os-50-anos-dejovem-guarda-com-shows-e-debates http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-earte/2015/09/24/interna_diversao_arte,499901/serie-de-debates-no-ccbb-discute-arelevancia-da-jovem-guarda.shtml http://www.brasiliaeaqui.com.br/2015/09/23/ccbb-de-brasilia-celebra-50-anos-dejovem-guarda-com-4-dias-de-festa/ http://www.soubrasilia.com/brasilia/papo-firme-icones-jovem-guarda/ http://www.radioevangelho.com/portal/artigos/noticias/2015/09/23/ccbb-de-brasiliacelebra-50-anos-de-jovem-guarda-com-4-dias-de-festa.html http://noticiasembrasilia.com.br/noticias-distrito-federal-cidadebrasilia/2015/09/23/ccbb-de-brasilia-celebra-50-anos-de-jovem-guarda-com-4-diasde-festa/ http://www.vidacandanga.com.br/festas-e-eventos/jovem-guarda-50-anos-emritmo-de-festa/ http://www.artecultural.blog.br/2015/09/comemoracao-dos-50-anos-da-jovemguarda.html