O universo de um hospital psiquiátrico, a divergência sobre diagnósticos, problemas políticos relacionados à saúde pública, racismo intitucionalizado e jogos de poder são algumas das questões levantadas na peça LARANJA AZUL. O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília apresenta, de 04 a 28 de fevereiro, no Teatro II, a primeira montagem no Brasil do espetáculo Laranja Azul, um texto do premiado autor inglês Joe Penhall, considerado pela crítica britânica como um dos melhores dramaturgos da sua geração.
Após grande sucesso com a encenação de O Estrangeiro, o ator e diretor Guilherme Leme dirige esse texto vencedor do Laurence Olivier Awards. Para colocar em cena o drama de um jovem negro esquizofrênico e dois psiquiatras num hospital psiquiátrico londrino, Leme chamou os atores Rogério Froes, Rocco Pitanga e Pedro Osório. O trio, que nunca havia trabalhado junto, garante que a experiência tem sido fértil e extremamente proveitosa . “Está sendo muito agradável trabalhar com Rocco e Osório. Guilherme é um diretor jovem na praça e estou gostando muito do método de trabalho dele. O texto é maravilhoso e acho que vai causar um grande impacto no público”, garante Fróes. Rocco Pitanga raspou a cabeça para fazer o papel do atormentado Cris e considera essa experiência o grande desafio de sua carreira. “É o trabalho mais interessante que já fiz em minha vida, um personagem difícil e cheio de nuances, uma oportunidade maravilhosa para meu crescimento como ator”. O cenário criado por José Dias promete transformar o Teatro II do CCBB Brasília em uma enorme caixa toda em matizes de branco. A luz, com criação de Tomás Ribas, conta apenas com diferentes tipos de neón também branco, e até mesmo o público terá que vestir um jaleco branco para assistir o espetáculo. “A idéia é fazer o espectador se sentir realmente dentro de um hospital”, explica Leme. A trilha sonora, assinada por Marcelo H, traz as distroções de guitarra do punk rock para perturbar o equilíbrio dessa monocromia. Sérgio Saboya assina a produção dessa montagem que deve deixar verdadeiras cicatrizes no mundo psiquiátrico brasileiro. SERVIÇO: Texto: Joe Penhall Direção: Guilherme Leme Elenco: Rogério Froes, Rocco Pitanga e Pedro Osório Local: Teatro II do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília - SCES Trecho 2, lote 22. Temporada: de 04 a 28 de fevereiro de 2010. Dias e horários: de quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 19h, (não haverá apresentações na semana de 11 a 14/02). Duração: 60 minutos. Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos. Preço: R$ 15,00 e R$ 7,50 (meia-entrada para estudantes, professores, pessoas com mais de 60 anos e clientes BB).
A venda antecipada de ingressos para cada semana da temporada inicia-se no domingo, restrita a quatro bilhetes por pessoa.
O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de terça a domingo, saindo do Teatro Nacional a partir das 11h. Trajeto e Horários Teatro Nacional: 11h, 12h25, 13h50, 15h15, 16h40, 18h05, 19h30, 20h55, 22h. SHN - Manhattam: 11h05, 12h30, 13h55, 15h20, 16h45, 18h10, 19h35, 21h, 22h05. SHS - Hotel Nacional: 1h10, 12h35, 14h, 15h25, 16h50, 18h15, 19h40, 21h05, 22h10. SBS - Galeria dos Estados: 11h15, 12h40, 14h05, 15h30, 16h55, 18h20, 19h45, 21h10, 22h15. Biblioteca Nacional: 11h20, 12h45, 14h10, 15h35, 17h, 18h25, 19h50, 21h15, 22h20. UNB Inst. Artes: 1h30, 12h55, 14h20, 15h45, 17h10, 18h35, 20h, 21h25, 22h30. UNB Biblioteca: 11h35, 13h, 14h25, 15h50, 17h15, 18h40, 20h05, 21h30, 22h35. CCBB: 12h10, 13h35, 15h, 16h25, 17h50, 19h15, 20h40, 21h45, 22h45.
CCBB Brasília Aberto de terça-feira a domingo das 9h às 21h SCES Trecho 2, lote 22 – Brasília/DF Tel: 61 3310-7087 e-mail: ccbbdf@bb.com.br site: www.bb.com.br/cultura
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