LUA CAMBARÁ

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Com música de Antônio Madureira, baseado em conto de Ronaldo Correia de Brito e direção geral de Cecilia Brennand, o Aria Social apresenta:

LUA CAMBARÁ Inspirado num conto da tradição oral, a história de Lua Cambará, heroína trágica que vaga eternamente nas noites do sertão cearense, ganha nova montagem pelo Aria Social em comemoração aos 20 anos da estréia de sua primeira montagem para o teatro. O espetáculo chega a Brasília para uma única apresentação Teatro FUNARTE Plínio Marcos, dia 29/11, às 20h, com entrada franca.

Interpretada por sete bailarinas, Lua Cambará é a filha de um senhor de engenho com uma escrava. Rejeitada por seu pai desde o nascimento, Lua persegue e castiga sua gente por não aceitar sua própria raça e nunca ter conhecido o amor, embora apaixonada por um de seus empregados (um homem casado), e desejada por muitos. Após a morte do pai, ela lutou cruelmente contra o resto da família para manter a herança, semeando ódio e destruição a quem estivesse por perto. Lua Cambará morre em meio à dor e o desespero. Amaldiçoada, ela vaga pelo sertão na companhia de um cortejo de almas mal assombradas. Para a montagem, a coreografia e a direção artística de Carla Machado e Ana Emília Freire são um convite a experimentar sensações unicamente pelos movimentos corporais e pelo canto. “Foram mais de dois meses de mergulho e estudos sobre o corpo humano para chegar à criação”, conta Carla. “Escutar a trilha original e, a partir dela, criar os movimentos foi um pedido de Ronaldo”, acrescenta Ana Emília. Antônio Madureira compôs o repertório de dez músicas originais unindo música nordestina com a erudita, trazendo referências do Quinteto Armorial, do qual é coordenador, compositor e instrumentista. Esta é uma adaptação que Cecília Brennand desejava trazer aos palcos há anos e tornou-se possível devido a dedicação e comprometimento dos alunos do Ária Social, das diretoras Ana Emília Freire e Carla Machado e de toda a equipe envolvida. No palco, Cecília Brennand reúne 46 jovens bailarinos-cantores, seis músicos, sob coordenação geral de Deborah Priston, para narrar, por meio da dança contemporânea, do canto e da interpretação, a fascinante lenda do sertão cearense de Lua Cambará. Lua Cambará foi adaptada para o cinema, com Dira Paes e Chico Dias no elenco, o repertório musical já foi gravado em disco, teve uma versão para tevê e recebeu outra coreografia, assinada por Zdenek Hampel 20 anos atrás, com Cecília Brennand como Lua Cambará. SERVIÇO: Local: Teatro FUNARTE Plínio Marcos. Dia: 29 de novembro, terça-feira. Horário: 20h. Ingressos: entrada franca. Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos.

FICHA TÉCNICA: Direção geral - Cecilia Brennand


Coordenadora geral - Deborah Priston Coreografia e direção artística - Ana Emília Freire e Carla Machado Direção musical e regência - Rosemary Oliveira Música - Antonio Madureira Letra - Ronaldo Correia de Brito e Assis Lima Aria Social O Aria Social é uma associação sem fins lucrativos, criada em agosto de 2004 para atender crianças e jovens de comunidades de baixa renda e risco social de Recife e Jaboatão dos Guararapes. Fruto da iniciativa da bailarina Cecília Brennand, que já atuava no campo artístico há mais de 20 anos, o Aria Social surgiu do desejo e da necessidade de democratizar a arte, pelo que ela tem de força transformadora, de potencial educativo, de anteparo ao fortalecimento da auto-estima e de propulsora da criatividade, tornando-se assim um acessível instrumento de transformação humana. Mantendo uma média de atendimento anual que gira em torno de 450 educandos, o Aria Social oferece oficinas gratuitas de formação continuada em dança, música, percussão e capoeira, além de atuar no fortalecimento do ensino formal, oferecendo atividades complementares pautadas no incentivo à leitura e escrita e na inclusão digital. Desde a sua fundação, cerca de 1.000 educandos já passaram pela instituição.

Ronaldo Correia De Brito Ronaldo Correia de Brito nasceu no Ceará e reside no Recife. É médico formado pela Universidade Federal de Pernambuco. Desenvolveu pesquisas e escreveu diversos textos sobre literatura oral e brinquedos de tradição popular. Publicou o romance Galiléia (2008), editora Alfaguara – Prêmio São Paulo de Literatura/2009, Melhor Livro do Ano; os livros de contos Faca (2003) e Livro dos Homens (2005), editados pela Cosac&Naify; e As Noites e os Dias (1997), editora Bagaço. Dramaturgo, autor das peças Baile do Menino Deus, Bandeira de São João e Arlequim, encenadas em todo o Brasil, gravadas em disco pelo selo Eldorado, e editadas tanto no formato teatral como em prosa. Baile do Menino Deus e Arlequim, textos teatrais publicados pela Objetiva, foram distribuídos pelo Programa Nacional Biblioteca Escolar. Autor de O Pavão Misterioso, novela infanto-juvenil, também encenada, gravada em disco e editada pela Cosac&Naify (2004). Assinou durante sete anos a coluna Entremez, na revista Continente Multicultural, e assina coluna semanal na revista Terra Magazine, do Portal Terra. Escritor residente da Universidade da Califórnia, em Berkeley, no ano de 2007.

Antônio Madureira Músico, compositor e instrumentista, Antônio Madureira agrega em sua carreira artística a função de professor e chefe do Departamento de Artes da UFPB, técnico em assuntos culturais da Fundarpe, Membro do Conselho Municipal do Recife e Diretor de articulação cultural da Secretaria de Cultura do Recife de Pernambuco. Sua iniciação musical se deu através dos instrumentos populares do nordeste – método de educação musical CNPq (1977-1981), vindo a tornar-se coordenador, pesquisador e relator da pesquisa financiada pela Funarte/Fundaj. Responsável pela pesquisa e direção musical do LP – Frevo de bloco, é também autor dos livros Instrumentos Populares Brasileiros (Rhodia - 1987) e Danças Populares Brasileiras (Rhodia 1989). É coordenador, compositor e instrumentista dos grupos musicais como Quinteto Armorial e Quarteto Romançal, além de regente e compositor da Orquestra Romançal. Na sua discografia destacam-se: Quinteto Armorial – do Romance ao Galope Nordestino; Violão Solo Vol.I e II; Brincadeira de Roda, Estórias e Canções de Ninar; Pavão Misterioso; o Baile do menino Deus; Bandeira de São João; Canções; Lua Cambará; Romançário, Alerquim; Brasílica - O Romance da Nau Catarineta; Opereta do Recife; Quarteto Romançal; Poesia viva de Ariano Suassuna; entre outros. No segmento de teatro sua participação musical se deu em espetáculos como Arlequim e O Reino Desejado (ambos em parceria com Ronaldo Correia de Brito) e As Andanças do Divino.


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