NISE DA SILVEIRA – A REVOLUÇÃO PELO AFETO

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Ministério da Cultura, Banco do Brasil e RD Saúde apresentam: Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto

Centro Cultural Banco do Brasil Brasília celebra os 120 anos de nascimento de Nise da Silveira com uma mostra de artes visuais sobre seu pensamento vanguardista

Médica psiquiatra e cientista brasileira, Nise da Silveira (1905 - 1999) revolucionou o campo da saúde mental ao colocar o afeto como protagonista, demonstrando que a arte é uma poderosa ferramenta na mediação com o inconsciente.

Material à imprensa: https://bit.ly/NisedaSilveiraARevolucaoPeloAfeto

De 17 de dezembro de 2024 a 23 de fevereiro de 2025, a Galeria 1 do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília recebe Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto, exposição que convida a ressignificar o conceito de loucura através de um mergulho na intersecção entre saúde mental e artes. A mostra apresenta uma experiência imersiva com cerca de 200 trabalhos, de 38 artistas, em guache, óleo, grafite, fotografia, videoinstalações e outras técnicas, além de um extenso acervo histórico.

Criada e realizada pelo estúdio UM-BA-RA-KÁ, que também assina a curadoria, e com consultoria do psiquiatra Vitor Pordeus e do museólogo Eurípedes Júnior, Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto já foi apresentada em seis cidades, sendo em Brasília sua sétima edição. O projeto tem patrocínio do Banco do Brasil e da RD Saúde, formada pela Raia e Drogasil, por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura

Dentre os ‘clientes’ - forma como Nise preferia chamar os pacientes do Hospital Psiquiátrico Engenho de Dentro, presentes na exposição estão: Adelina Gomes, Arthur Amora, Beta d’Rocha, Fernando Diniz, Carlos Pertuis e Raphael Domingues. Em diálogo com nomes consagrados como: Alice Brill, Abraham Palatnik, Lygia Clark, Leon Hirszman, Margaret de Castro, Tiago Sant’Ana, Rafa Bqueer, Carlos Vergara e Zé Carlos Garcia. Muitos desses visitaram o ateliê de Nise, onde ficaram impressionados e inspirados, reconhecendo as inovações trazidas pelos clientes e se enriquecendo com essa interação.

Nise da Silveira ficou mundialmente conhecida por adotar o afeto como metodologia no tratamento a pessoas com distúrbios psíquicos. Ao buscar formas de acessar camadas do inconsciente, por meio do uso de ferramentas artísticas, Nise ressignifica o entendimento da loucura na história.

Segundo a curadoria, “Nise queria transformar doentes dopados e alienados por pessoas integradas, assistidas e tocadas, ou seja, afetadas. Em vez de choques, a emoção de lidar e a adoção das artes como método de tratamento. E, definitivamente, a substituição do encarceramento por liberdade”.

Em parceria com o Museu de Imagens do Inconsciente, a exposição oferece um recorte histórico e científico da vida, da obra e do legado de Nise da Silveira dividida em quatro núcleos: Contexto, dor & afeto; Ser mulher, ser revolucionária; O Ateliê; e Engenho de

Dentro: inconsciente e território

No piso térreo da Galeria, Três ilhas expositivas apresentam os temas: Contexto, dor & afeto e introduzem o visitante ao pensamento da médica e cientista e faz um convite a questionar os conceitos de normalidade e loucura, destacando seus precursores, os tratamentos desumanos aplicados à época e introduzindo o método de Nise baseado em relações de afeto como algo revolucionário.

Em Contexto são apresentados os precursores do pensamento de Nise e situa o panorama da saúde mental no período em que a cientista iniciou sua revolução. Já a seção Dor expõe os métodos desumanos da época, como lobotomia e eletrochoques, destacando a ineficácia do isolamento social. Por fim, Afeto introduz o método inovador desta cientista alagoana, que trouxe uma abordagem vanguardista para o campo.

Entre os 17 artistas presentes neste espaço introdutório estão clientes, a exemplo de Adelina Gomes, Carlos Pertuis e Emygdio de Barros, cujos trabalhos ajudam a compreender o método de Nise, em diálogo com nomes das escolas e academias modernas dos anos 1940 e 1950, como Abraham Palatnik e Lygia Clark.

Nesse primeiro núcleo, destacam-se obras como “Livro Dentro do Coração”, de José Basto e que ganha versão tátil em Brasília, “Retrato de Carlos Pertuis com Sertanejo”, de José Paixão, além de trechos do livro “Cartas a Spinoza”, de Nise.

Uma novidade é a obra comissionada para esta edição do artista visual Ygor Landarin, que explora a relação humana com a natureza. Ygor cria um jardim de flores como um tributo à obra e história de vida de Adelina Gomes. Inspirado nas transformações vegetais, que marcam a produção da artista (o mito de Dafne), Landarin recria um jardim que reflete delicadeza e resistência. Suas criações capturam a essência das mulheres-flor de Adelina, ecoando um universo em que a arte se torna abrigo e potência para transmutar a dor em beleza.

O segundo núcleo apresenta Nise com a frase: Ser mulher, ser revolucionária e convida o visitante a conhecer sua biografia, numa linha do tempo que mostra a história de resiliência da personagem. De única mulher em uma turma de formandos em medicina, no ano de 1926, passando pela prisão e exílio, a forma revolucionária de lidar com a psiquiatria, até os caminhos a ser reconhecida como Heroína da Pátria. Este núcleo apresenta obras de Carlos Vergara, com a série criada no presídio Frei Caneca, onde Nise foi encarcerada e de onde saiu com mania de liberdade.

Uma breve biografia

Natural de Maceió (AL), Nise da Silveira (1905 - 1999) ingressou no curso de medicina aos 15 anos e foi a única mulher entre os 157 formandos. Com seu marido, o médico sanitarista Mário Magalhães, optou por não ter filhos para se dedicar ao exercício de sua profissão. Na década de 1930, por sua militância política, foi presa pelo Estado Novo, quando conviveu com Olga Benário, Graciliano Ramos, que a citaria em sua autobiografia “Memórias do Cárcere”, e Maria Werneck, advogada e sufragista.

De volta às suas atividades, em 1944, ingressou no Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, no Engenho de Dentro, e em 1952 fundou o Museu de Imagens do Inconsciente. A proximidade com Carl Gustav Jung se deu a partir de 1954, de quem veio o incentivo a estudar mitologia como forma de ampliar as ferramentas de leitura de seu trabalho.

Em vida, recebeu homenagens e prêmios, como a Ordem de Rio Branco, pelo Ministério das Relações Exteriores, em 1987; o Prêmio Ciccillo Matarazzo, na categoria Personalidade do Ano,

da Associação Brasileira de Críticos de Arte, em 1992; a Medalha Chico Mendes, do Tortura Nunca Mais, em 1993; e a Ordem Nacional do Mérito Educativo, pelo Ministério da Educação e do Desporto, em 1993. Nise faleceu aos 94 anos, em 1999, no Rio de Janeiro, decorrente de complicações causadas por uma pneumonia. No ano de 2022, foi reconhecida Heroína da Pátria pelo governo Lula.

No terceiro núcleo da exposição, O Ateliê, a expografia de Diogo Rezende, designer e sócio do estúdio UM-BA-RA-KÁ, envolve o visitante na atmosfera acolhedora e libertadora que a Doutora Nise criou para o trabalho no ateliê do hospital, destacando a humanidade e o calor desse espaço. Um ambiente de afeto e liberdade, no qual se respirava uma atmosfera positiva de esperança e de estímulo à colaboração e à empatia.

Neste ambiente é evidenciado como as oficinas de pintura e de modelagem se destacaram entre as demais atividades, não só pela qualidade excepcional dos trabalhos produzidos, mas também pelo benefício terapêutico rápido que proporcionavam. As oficinas foram fundamentais para a criação do Museu de Imagens do Inconsciente. Neste contexto apresentam-se obras de Adelina Gomes, Renata, Rizza Conde, Beta d'Rocha, Darcílio Lima, Carlos Pertuis, Margaret de Castro (convidada para ilustrar a biblioteca de Nise) e, especialmente, três obras do artista Raphael Domingues, posicionadas em destaque.

Em Engenho de Dentro: inconsciente e território, último núcleo da exposição, revela-se o território em que surgem as oficinas de terapia: o Hospital Psiquiátrico Engenho de Dentro, que passou a se chamar Instituto Municipal Nise da Silveira, após o falecimento da cientista, e foi permanentemente desativado em 2021.

Das apresentadas estão: “Alice e o chá através do espelho”, de Rafa Bqueer, “Refino #2”, de Tiago Sant’Ana, ilustrações criadas por C. G. Jung e publicadas no Livro Vermelho, descobertas apenas no século XXI, e a videoinstalação “Poço do Inconsciente”, criada pelo estúdio UM-BA-RA-KÁ, em colaboração com o músico Pedro Mibielli e o designer Bruno Portela.

Para Eurípedes Júnior, que está ligado à doutora e ao Museu de Imagens do Inconsciente desde 1974, “colaborar com essa mostra foi um desdobramento natural de um trabalho que desenvolvo há anos com a equipe do Museu, um centro vivo de criação e de divulgação científica e artística. O Museu se empenha fortemente na luta pela redução do estigma e pela mudança de paradigma da sociedade em relação à loucura. As pinturas são apaixonantes porque revelam mais do que sabemos sobre os mistérios da mente humana. É uma alegria levar esses conteúdos ao grande público do CCBB”.

Produtora e sócia do UM-BA-RA-KÁ, Isabel Seixas diz que “a exposição busca apresentar a vanguarda do pensamento brasileiro e da ciência desta mulher revolucionária, cuja inquietude lançava ao novo. Foi uma pessoa que não se deixou encaixotar, de pensamento muito livre e para quem o encarceramento era impensável. Nise da Silveira (devemos reverberar esse nome) permitiria múltiplas abordagens - valorizar seu gesto revolucionário a partir do afeto é potente nos dias de hoje”, sugere.

O acervo do Museu das Imagens do Inconsciente

Dos clientes que se destacaram no acervo do MII que bate os espantosos 400 mil trabalhos, variados registrados como patrimônio, foram escolhidas telas de Carlos Pertuis (que deixou cerca de 21 mil pinturas), Fernando Diniz (por volta de 35 mil), Adelina Gomes (cerca de 17 mil), Emygdio de Barros (em torno de 3.300) e Arthur Amora, que fez uma série surpreendente com os princípios do dominó.

O CCBB Brasília

O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília foi inaugurado em 12 de outubro de 2000, e está sediado no Edifício Tancredo Neves, uma obra arquitetônica de Oscar Niemeyer, e tem o objetivo de reunir, em um só lugar, todas as formas de arte e criatividade possíveis. Com projeto paisagístico assinado por Alda Rabello Cunha, o CCBB Brasília dispõe de amplos espaços de convivência, bistrô, galerias de artes, sala de cinema, teatro, praça central e jardins, onde são realizados exposições, shows musicais, espetáculos, exibições de filmes e performances.

Além disso, oferece o Programa Educativo CCBB Brasília, programa contínuo de arteeducação patrocinado pelo Banco do Brasil que desenvolve ações educativas e culturais para aproximar o visitante da programação em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), acolhendo o público espontâneo e, especialmente, milhares de estudantes de escolas públicas e particulares, universitários e instituições, ao longo do ano, por meio de visitas mediadas agendadas, além de oferecer atividades de arte e educação aos fins de semana.

Desde o final de 2022, o CCBB Brasília se tornou o terceiro prédio do Banco do Brasil a receber a certificação ISO 14001, sendo que, no ano de 2023, obtivemos a renovação anual da certificação, como reconhecimento do compromisso com a gestão ambiental e a sustentabilidade. A conquista atendeu à Ação 24 da Agenda 30 BB, cujo objetivo é reforçar a gestão dos programas, iniciativas e práticas ambientais e de ecoeficiência do BB e demonstra o alinhamento do CCBB Brasília à estratégia corporativa do BB, enquanto espaço de difusão cultural que valoriza a diversidade, a acessibilidade, a inclusão e a sustentabilidade, porque transformar vidas é parte da nossa cultura.

A RD SAÚDE

A RD Saúde foi formada em 2011, a partir da fusão entre a Droga Raia e a Drogasil, que combinam mais de 200 anos de história no varejo farmacêutico. Hoje, o grupo está presente em todos os estados do país, com 3.000 farmácias. Em 2024, ao adotar uma nova marca corporativa, a companhia reforçou a sua atuação como ecossistema de saúde voltado para prestação de serviços e cuidados com o bem-estar da população. Por isso, continua ampliando sua capilaridade física e digital, disseminando um novo conceito de farmácia em um modelo de negócio multicanal.

“Sabemos que sem saúde mental não há saúde. Por isso apoiamos, de forma consistente, projetos que promovem a saúde mental e previnem seu sofrimento. Para isso, atualmente, uma parte expressiva do nosso investimento social com recursos próprios corresponde ao investimento em projetos que abordem a saúde mental”, afirma Maria Izabel Toro, gerente executiva de Investimento Social Privado, da RD.

Fundado em 2007 por Isabel Seixas e Diogo Rezende, o estúdio UM-BA-RA-KA cria projetos narrativos com abordagem crítica, unindo pesquisa histórica, arte contemporânea, design e uma multiplicidade de linguagens para contar histórias relevantes. Dezenas de exposições, festivais e um projeto multiplataforma de comunicação histórica (o Rolé Carioca), movimentaram centenas de artistas para diferentes espaços culturais e territórios. Em 2019 o estúdio recebeu o prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, concedido pelo IPHAN ao projeto Rolé Carioca e em 2021, a menção honrosa pela expografia da exposição Nise da Silveira - A Revolução pelo afeto pelo IAB-RJ e em 2024 a exposição "Darwin - Origens e Evolução" foi selecionada para a 14ª Bienal Brasileira de Design.

Acessibilidade

A ação “Vem pro CCBB” conta com uma van que leva o público, gratuitamente, para o CCBB Brasília. A iniciativa reforça o compromisso com a democratização do acesso e a experiência cultural dos visitantes. A van fica estacionada próxima ao ponto de ônibus da Biblioteca Nacional. O acesso é gratuito, mediante retirada de ingresso, no site, na bilheteria do CCBB ou ainda pelo QR Code da van. Lembrando que o ingresso garante o lugar na van, que está sujeita à lotação, mas a ausência de ingresso não impede sua utilização. Uma pesquisa de satisfação do usuário pode ser respondida pelo QR Code que consta do vídeo de divulgação exibido no interior do veículo.

Horários da van:

Biblioteca Nacional – CCBB: 12h, 14h, 16h, 18h e 20h

CCBB – Biblioteca Nacional: 13h, 15h, 17h, 19h e 21h

Material à imprensa: https://bit.ly/NisedaSilveiraARevolucaoPeloAfeto

Serviço:

Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto

Idealização e curadoria: Estúdio M’Baraká

Local: Galeria 1 do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília

Endereço: SCES Trecho 02 Lote 22 – Edif. Presidente Tancredo Neves – Setor de Clubes

Especial Sul

Temporada: de 17 de dezembro de 2024 a 23 de fevereiro de 2025

Visitação: de terça-feira a domingo, das 9h às 21h (entrada no espaço expositivo até 20h40)

Acesso: gratuito, mediante retirada de ingresso no site www.bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB Brasília, a partir das 12h de 13 de dezembro.

Classificação indicativa: livre para todos os públicos

Informações: fone: (61) 3108-7600 | e-mail: ccbbdf@bb.com.br | site: bb.com.br/cultura |

Instagram: @ccbbbrasilia | Tiktok: @ccbbcultura | YouTube: Bancodobrasil

Patrocínio: Banco do Brasil e RD Saúde, via Lei Rouanet de Incentivo à Cultura

Realização: Ministério da Cultura e Governo Federal

Lei de Incentivo à Cultura. Patrocínio Banco do Brasil e RD Saúde. Realização Ministério da Cultura e Governo Federal

Assessoria de imprensa: Rodrigo Machado, Território Comunicação; rodrigomachado@territoriocomunicacao.com; Tel.: (61) 98654.2569

Assessoria de imprensa do CCBB Brasília: Patrícia Gomes Serfaty; patriciaserfaty@bb.com.br; Tel.: (61) 3108 7600 / (61) 99557.0703

Clipping de mídia estimulada

Nota enviada

O estúdio carioca UM-BA-RA-KÁ desembarca em Brasília, neste 17 de dezembro, com uma exposição que celebra o pensamento vanguardista da psiquiatra e cientista brasileira Nise da Silveira. A mostra: “Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto”, apresenta o legado de Nise por meio de mais 200 obras de 38 autores, além de um extenso acervo histórico. Entre artistas, que se formaram nos ateliês concebidos pela cientista, ou clientes, como ela preferia chamalos, estão Adelina Gomes, Arthur Amora, Beta d’Rocha, Carlos Pertuis e Raphael Domingues, em diálogo com nomes consagrados a exemplo de Abraham Palatnik, Lygia Clark, Carlos Vergara e Leon Hirszman. Alguns desses visitaram os ateliês de Nise, onde ficaram impressionados e inspirados. A exposição fica em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília até o dia 23 de fevereiro do ano que vem, com entrada franca e visitação de terça a domingo, das 9h às 21h. Nise da Silveira, Heroína da Pátria, viveu entre 1905 e 1999 e ficou mundialmente conhecida por adotar o afeto como metodologia no tratamento a pessoas com distúrbios psíquicos.

Nota enviada

Brasília recebe mostra inédita que celebra vida e legado de uma das mais importantes cientistas e psiquiatras brasileiras: Nise da Silveira (1905 - 1999). Heroína da Pátria, que ficou conhecida internacionalmente por ter revolucionado o tratamento de pessoas com transtornos psíquicos ao colocar o afeto como protagonista. Sua pesquisa, desenvolvida no Psiquiátrico Engenho de Dentro, demonstrou que a arte é uma poderosa ferramenta na mediação com o inconsciente. Na exposição, um convite a ressignificar o conceito de loucura através de um mergulho na intersecção entre saúde mental e artes, estão mais de 200 trabalhos de 38 artistas, entre pacientes e nomes consagrados. “Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto” abre para visitação dia 17 de dezembro no Centro Cultural Banco do Brasil, onde fica em cartaz até 23 de janeiro do ano que vem. Material à imprensa: https://bit.ly/NisedaSilveiraARevolucaoPeloAfeto

CCBB recebe “Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto” – Observatório da Reforma Psiquiátrica

Mapa das Artes

CCBB recebe exposição que conta trajetória de Nise da Silveira

Centro Cultural Banco do Brasil Brasília celebra os 120 anos de nascimento de Nise da Silveira com uma mostra de artes visuais sobre seu pensamento vanguardista - Brasília ETC

CCBB recebe "Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto", uma mostra de artes visuais sobre o pensamento vanguardista da cientista e psiquiatra brasileira

Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto - CidadeCULT

CCBB recebe "Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto"

CCBB recebe "Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto", uma mostra de artes visuais sobre o pensamento vanguardista da cientista e psiquiatra brasileira

Exposição Nise: A Revolução pelo Afeto

Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto, �� exposição - AQUI TEM DIVERSÃO

Centro Cultural Banco do Brasil Brasília celebra os 120 anos de nascimento de Nise da Silveira com uma mostra de artes visuais sobre seu pensamento vanguardista | Ela Fala Dos Bastidores

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Exposições em Brasília são destaque da primeira agenda | Cultura

Veja a programação do primeiro fim de semana de 2025 em Brasília | Jornal de Brasília

Exposição sobre Nise da Silveira é destaque da primeira agenda cultural de 2025 em Brasília – RedePT

Confira a programação para o fim de semana no Distrito Federal – Noticias R7

O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília, a RD Saúde e o estúdio UM.BA.RA.KÁ te convidam para o coquetel de abertura da grande mostra “Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto”. Exposição que leva a um mergulho pela intersecção entre saúde mental e artes, por meio de 200 obras de 38 artistas, além de um rico acervo histórico.

O evento acontece dia 15 de dezembro (domingo), no Vão Central do CCBB, a partir das 16h, e vai contar com a presença dos curadores, que irão te acompanhar por uma visita à Galeria, às 17h, além das atrações musicais: Bloco Carnavalesco Rivotrio; Banda O Maluco Voador; e Cia. Atravessa a Porta. Três coletivos brasilienses que aplicam a metodologia inaugurada por Nise da Silveira. Para tornar a experiência ainda mais agradável, serão servidas bebidas e uma seleção de petiscos.

Venha celebrar Nise da Silveira, médica psiquiatra, cientista brasileira e Heroína da Pátria que revolucionou o campo da saúde mental e ficou mundialmente conhecida por adotar o afeto e a arte como metodologias no tratamento a pessoas com distúrbios psíquicos. Demonstrando que são poderosas ferramentas na mediação com o inconsciente.

Na exposição, estão obras de pacientes como Adelina Gomes, Arthur Amora, Beta d’Rocha, Carlos Pertuis e Raphael Domingues. Em diálogo com nomes consagrados a exemplo de: Abraham Palatnik, Lygia Clark, Leon Hirszman, Rafa Bqueer e Carlos Vergara.

“Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto” tem patrocínio do Banco do Brasil e da RD Saúde, formada pela Raia e Drogasil, por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura.

Mais informações:

https://bit.ly/NisedaSilveiraARevolucaoPeloAfeto

O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília, a RD Saúde e o estúdio UM.BA.RA.KÁ te convidam para o coquetel de abertura da grande mostra “Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto”. - Revista Pepper

Artista trans, Rafa Bqueer marca presença em duas exposições - de escopos distintos - no CCBB Brasília

Atuando na interseccionalidade entre arte política e de gênero, sexualidade, afrofuturismo e decolonialidade, a artista/ativista utiliza-se de sátiras do universo pop para construir críticas à contemporaneidade

Natural de Belém (1992, PA), Bqueer foi selecionada por dois coletivos curatoriais diferentes e responsáveis pelas principais exposições em cartaz no respeitado Centro Cultural Banco do Brasil Brasília: Indomináveis Presenças, da produtora baiana AfrontArt, e Nise da Silveira - A Revolução pelo Afeto, da carioca UM-BA-RA-KÁ

Negra e periférica, Rafa atua na zona de exclusão social, racial e, por meio da sua arte, afronta padrões para ressignificar valores dentro do processo histórico colonial. Especificidades de sua obra que a levaram a dialogar com ambas as curadorias.

Em “Nise da Silveira - A Revolução pelo Afeto”, que traz ao público vida e obra da médica cientista brasileira que revolucionou o tratamento psiquiátrico o que a fez renomada internacionalmente, o artista empresta um díptico da série “Alice e o chá através do espelho” (2014/2020), um de seus trabalhos mais emblemáticos.

Para Isabel Seixas, uma das curadoras, “a recriação da figura de Alice, junto à desconstrução dos arquétipos dos contos de fada e o foco em identidades marginalizadas, se relaciona com o trabalho de Nise ao destacar as histórias e expressões de quem foi historicamente excluído, reafirmando a arte como um espaço de resistência e reimaginação.”

Nessa obra, Rafael Bqueer busca a narrativa crítica do carnavalesco Joãosinho Trinta, 23 anos depois, para refletir sobre as zonas de exclusão social e racial da cidade do Rio de Janeiro, e das violências sofridas diariamente em uma cidade marcada pelas contradições e pela necropolítica.

Na mostra coletiva “Indomináveis Presenças”, que ocupa todo o Pavilhão de Vidro do CCBB, estão as obras “Casaco Themônia” e “Trava Queen”, da série Ex-cêntrica. Peças em manta acrílica e tecido de paetê criadas para o coletivo Themônias. O qual Rafa é uma dos fundadoras e reúne mais de 150 pessoas que se montam para se apresentar na cena cultural de Belém.

Nesses atos de montação, afrontam as normatividades que reproduzem padrões coloniais hegemônicos para ressignificar valores dentro do processo histórico em uma disputa simbólica. O que está em consonância com a proposta da exposição. Que fala de emancipação identitária, nas perspectivas negras, indígenas e LGBTQIPAN+, e do que emerge das margens das artes visuais no Brasil

Breve biografia do artista:

Artista visual e performer, Rafa Bqueer atua de forma transdisciplinar entre arte-educação, moda, escolas de samba e arte contemporânea. Graduadx em Artes Visuais pela UFPA, sua prática aborda questões raciais e LGBTQIA+ através da performance. Participou de exposições em instituições como o MAK Center em Los Angeles, o Museu de Arte do Rio e o MASP, além de residências internacionais como AnnexB em Nova York. Premiadx na Bolsa de Fotografia

ZUM e no Prêmio FOCO Art Rio, seu trabalho integra coleções de museus como o MAR e o MAM Rio, consolidando-se no circuito artístico nacional e internacional.

Material à imprensa: https://bit.ly/RafaBqueerNiseIndominaveis

Nise da Silveira - A Revolução Pelo Afeto, em cartaz até 23 de fevereiro de 2025 na Galeria 1 do CCBB Brasília, convida a ressignificar o conceito de loucura através de um mergulho na intersecção entre saúde mental e artes. A mostra apresenta uma experiência imersiva com cerca de 200 trabalhos, de 38 artistas, em guache, óleo, grafite, fotografia, videoinstalações e outras técnicas, além de um extenso acervo histórico. Material à imprensa: https://bit.ly/NisedaSilveiraARevolucaoPeloAfeto

Indomináveis Presenças, que ocupa o Pavilhão de Vidro do CCBB Brasília até 12 de janeiro de 2025, expõe uma coletividade de 16 artistas, em diferentes estágios desuas carreiras, reunida em mostra com 114 obras. A exposição convida os e as visitantes a percorrer um caminho através de narrativas estéticas e imaginários materializados em gravuras, fotografias, pinturas, performances, esculturas e obras geradas com recursos de inteligência artificial. Material à imprensa: https://bit.ly/IndominaveisPresencas

Trio de curadores assina exposições sobre mulheres, em uma intersecção

entre artes visuais e ciência

Duas mostras, que cumprem temporadas simultâneas em quatro espaços expositivos de três cidades diferentes, convidam os visitantes a reconhecer a magnitude feminina nos campos das artes visuais e das ciências

Reverenciando legado, obra e trajetória de mais de 30 mulheres, o estúdio UM-BA-RAKÁ, capitaneado por Isabel Seixas, Larissa Victorio e Diogo Rezende, realiza as exposições Nise da Silveira - A Revolução pelo Afeto e NÓS - arte e ciência por mulheres

Ambas as exposições têm como ponto de partida dar luz à produção acadêmica, científica, artística e cultural de mulheres que tiveram seus nomes apagados das páginas da história em razão de uma narrativa documentada majoritariamente por homens.

O desafio, nas palavras dos curadores Isabel, Letícia e Diogo, “foi o de saber que qualquer sala de exposição, por maior que seja, jamais daria conta de apresentar todas as contribuições de mulheres produtoras do conhecimento”, comentam sobre a seleção dos conteúdos apresentados nas exposições.

Análise que se desdobrou na oportunidade de apresentar as exposições em diferentes espaços concomitantemente, adaptando os acervos inventariados, reproduzindo peças, quando necessário, ou comissionando novas obras. “A cada cidade que levamos os projetos, transformamos um pouco seus escopos de forma que dialoguem mais intimamente com os territórios para que sejam construídos laços com os visitantes”, detalham.

Além disso, em cada nova edição, as exposições são redesenhadas para conversar com a arquitetura do espaço que a recebe. “Montamos projetos em áreas muito distintas e estamos sempre buscando valorizar as potencialidades e contornar questões como ventilação e iluminação naturais, desafios comuns em espaços de múltiplas funções, não adaptados para receber acervos históricos”, relatam.

Entre as mulheres presentes nas exposições estão: Antonia Dias Leite, Arissana Pataxó, Berna Reale, Bruna Alcântara, Camila Soato, Camila Sposati, Claudia Ferreira, Doralyce, Efe Godoy, Gabriela Noujaim, Hariel Revignet, Heloisa Marques, Katharina Welper, Marcela Cantuaria, Marika Seidler, Japira Pataxó, Paty Wolff, Priscila Rooxo, Thatiana Cardoso e Yacunã Tuxá, em Nós // Mulheres, e Adelina Gomes, Beta d’Rocha, Alice Brill, Lygia Clark, Margaret de Castro e, naturalmente, Nise da Silveira, em Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto.

Baseado no Rio de Janeiro, o estúdio comemora as realizações de 2024 com a presença de seus dois novos projetos nas capitais do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, e na cidade de Sorocaba, no estado de São Paulo, onde ficam em cartaz por longos períodos.

“Foram meses de muito trabalho e temos muito a agradecer a essas mulheres geniais, presentes nas exposições, que têm garantido o sucesso dos projetos”, reconhecem os curadores. Estima-se que mais de 150 mil pessoas já passaram pelas galerias, sendo cerca de 35 mil dessas de público escolar.

“Não podemos deixar de agradecer a receptividade das instituições que nos recebem, o engajamento dos e das mais de 80 profissionais da cultura, assumindo diferentes funções em cada uma dessas quatro cidades, envolvidas no cumprimento das várias etapas de produção”,

destacam. “Nos cabe também reconhecer a importância do poder público ao incluir os dois projetos na Lei Federal de Incentivo à Cultura, Lei Rouanet, possibilitando a captação dos recursos suficientes para realizar e bem remunerar os e as profissionais”, ressaltam Isabel, Larissa e Diogo.

Material à imprensa: LINK PARA IMAGENS DAS EXPOSIÇÕES

Mais informações nos sites oficiais: NÓS - arte e ciência por mulheres em cartaz no SESC Interlagos (SP), até 30/3: https://www.sescsp.org.br/programacao/nos-arte-e-ciencia-pormulheres/; e no Futuros - Arte e Tecnologia (RJ), até 16/2: https://futuros.org.br/historias/exposicao-exalta-o-conhecimento-produzido-por-mulheresbrasileiras-e-internacionais/ Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto em cartaz no SESC Sorocaba (SP), até 30/3: https://www.sescsp.org.br/programacao/nise-a-revolucao-pelo-afeto/; e no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (DF), até 23/2: https://ccbb.com.br/brasilia/programacao/nise-a-revolucao-pelo-afeto/; estúdio UM-BA-RA-KÁ em: https://www.mbaraka.com.br/

Desde 2007, o estúdio UM.BA.RA.KÁ cria projetos narrativos com abordagem crítica, unindo pesquisa histórica, arte contemporânea, design e uma multiplicidade de linguagens para contar histórias relevantes. Somos conhecidos pela ênfase popular e artística das experiências expositivas e culturais que criamos, colocando num mesmo lugar linguagens de universos distintos e promovendo acesso. Pelo diferencial dos projetos expográficos, a exposição Nise recebeu menção honrosa no prêmio do IAB-RJ - 2021 e a mostra Darwin, outro projeto que une arte e ciência da UM.BA.RA.KÁ, foi selecionada para a 14ª Bienal Brasileira de Design - 2024.

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Nise da Silveira - A Revolução pelo Afeto, �� exposições - AQUI TEM DIVERSÃO

:: Trio de curadores assina exposições sobre mulheres ::

Trio de curadores assinam exposições sobre mulheres, em uma intersecção entre artes visuais e ciência

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