O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília apresenta
NOVAS ORQUESTRAS Ciclo de concertos traz ao palco do CCBB Brasília, conjuntos musicais que exemplificam a renovação da música contemporânea, com formações que representam um novo conceito de orquestra. As orquestras mudaram e novas experimentações e sonoridades estão alterando a formação clássica desses grupos, que têm explorado conceitos inusitados e os limites de seus instrumentos. Para apresentar ao público algumas dessas novidades, o Centro Cultural Banco do Brasil Brasília realiza, de 16 de maio a 1 de junho, o projeto “Novas Orquestras”, que mostra um panorama desta safra numa série de 9 concertos de alto nível de desempenho e qualidade artística. A série “Novas Orquestras” traz iniciativas que exploram formações diferenciadas, incentivando trabalhos musicais consistentes, que envolvem dinâmicas e nuances tímbricas. As apresentações incluem grupos com propostas que vêm surpreendendo o público, por seu caráter irreverente e sempre com alto grau de qualidade musical. Formadas na sua maioria por jovens músicos, essas orquestras representam com legitimidade um novo conceito de música instrumental e a nova geração musical brasileira. Com direção artística de Cláudio Dauelsberg, a série “Novas Orquestras” aponta os novos rumos e tendências de vanguarda, além de registrar os avanços estéticos e experimentais de forma e conteúdo do gênero de Música Instrumental Contemporânea. Quem abre a programação no palco do CCBB é a “PianOrquestra”, na sextafeira, 16 de maio, às 21h. Grupo de cinco pianistas cariocas que se debruçam sobre um piano de cauda aberto e tiram dele os sons mais inimagináveis. Eles exploram infinitas possibilidades de timbres e sonoridades, utilizando correntes de metal, baquetas, linha de pesca, sandálias de borracha, entre outros objetos com texturas, pesos e densidades diferentes que, repousando sobre as cordas do piano, produzem sonoridades diferentes. No fim de semana que se segue, dias 17 e 18, às 21h e 20h respectivamente, é a vez da orquestra pernambucana “SpokFrevo Orquestra”, que tem como proposta dar ao frevo um tratamento diferenciado, com arranjos modernos e harmonias arrojadas. Os músicos abusam da liberdade de expressão em improvisos com uma clara influência do jazz. A “SpokFrevo Orquestra” lança, em Brasília, o CD e DVD “Passo de Anjo ao Vivo”, gravado no Teatro Santa Isabel, no Recife, um refinado registro de 12 frevos em momento único, histórico. O que o público assiste no show do dia 23, sexta-feira, às 21h, é uma textura sonora complexa dos mineiros do “Enxadário: Orquestra de Enxadas”, com vários instrumentos musicais inusitados criados por Babilak Bah, líder do grupo, como a “berimbacia”, em que utiliza uma bacia como caixa de ressonância de um berimbau, e outros criados a partir da enxada, associados a trombone, baixo, guitarra e vozes (canto falado). A Orquestra de percussão corporal “Barbatuques”, que se apresenta nos dias 24, às 21h, e no dia 25, às 20h, desenvolve um trabalho baseado na exploração dos
inúmeros sons que podem ser produzidos pelo corpo humano. Palmas, estalos, batidas no peito, sapateados, efeitos de voz entre vários outros sons, são encadeados na produção de ritmos e melodias. Reconhecido internacionalmente, o grupo de percussão corporal “Barbatuques” lança seu primeiro DVD “Corpo do Som ao Vivo”, que reúne show, vídeo-documentário e extras. O DVD foi gravado pela MCD em outubro de 2005 no Teatro TUCA, em São Paulo. Sexta-feira, dia 30 de maio, às 21h, o espetáculo fica por conta da paulista “Orquestra de Contrabaixos Tropical” que, sob a batuta de Tibô Delor, reúne cinco contrabaixistas virtuosos e compositores que exploram de forma surpreendente as possibilidades técnicas, harmônicas, melódicas e rítmicas do contrabaixo. Um espetáculo inovador, bem-humorado, que privilegia a produção da música original utilizando seis contrabaixos acústicos durante o espetáculo. Encerrando o projeto com chave de ouro, nos dias 31 de maio, às 21h, e 1 de junho, às 20h, a mistura carioca na formação inusitada da “Itiberê Orquestra Família” na qual os multi-instrumentistas se revezam em suas funções (violino, violoncelo, viola, piano, sanfona, escaleta, flauta, flautim, voz, guitarra, clarineta, clarone, saxofones, trombone, violão, viola nordestina, cavaquinho, bandolim, baixo elétrico, bateria e percussões). Além deste misto de instrumentos clássicos, regionais e de big bands, diversos outros fatores a distinguem de uma orquestra convencional. O grupo foi formado em 1999, a partir do encontro de Itiberê, líder do grupo e responsável pelas composições, arranjos, regência e direção musical, com os primeiros músicos de sua Oficina de Música Universal. “É muito importante que os jovens comecem a fazer um trabalho musical com muita riqueza harmônica, melódica e rítmica. Isso só poderá ser feito com a Música Universal, sem nenhum preconceito, por isso ninguém melhor do que esse excelente músico e compositor, maestro Itiberê para realizá-lo. Tenho a certeza que o resultado vai ser muito importante para o Brasil e para o mundo inteiro”. Hermeto Pascoal
A série se divide em nove concertos: cada um com duração de cerca de 60 min.
As apresentações têm ingressos a R$ 15,00 (inteira) e R$ 7,50 (meia para estudantes, correntistas do BB e pessoas com mais de 65 anos)
Classificação indicativa: Livre para todas as idades.
16 de maio, às 21h PianOrquestra (RJ) 17 de maio, às 21h, e 18, às 20h SpokFrevo Orquestra (PE) 23 de maio, às 21h Enxadário: Orquestra de Enxadas (MG) 24 de maio, às 21h e 25, às 20h Barbatuques (SP) 30 de maio, às 21h Orquestra de Contrabaixos Tropical (SP) 31 de maio, às 21h, e 1 de junho, às 20h - Itiberê Orquestra Família (RJ) Realização: Gaia Produções Artísticas e Culturais Ltda. Curadoria: Cláudio Dauelsberg. Produção Executiva: Mariana Maia. Coordenação: Simone Oliveira. Assistente de Produção: Sandra Miranda. Patrocínio: Centro Cultural Banco do Brasil Brasília.
CCBB Brasília Aberto de terça-feira a domingo das 9h às 21h SCES Trecho 2, lote 22 – Brasília/DF Tel: 61 3310-7087 e-mail: ccbbdf@bb.com.br site: www.bb.com.br/cultura
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