O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília Apresenta, de 18 de setembro a 10 de outubro, o projeto
PONTE AÉREA PORTENHA - ELETROTANGO O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília traz para o seu teatro o melhor da atual tendência musical argentina com o projeto Ponte Aérea Portenha – Eletrotango. O projeto apresenta em seu repertório, que tem a supervisão musical do percussionista argentino Ramiro Musotto, o encontro do Tango com a Música Eletrônica em quatro diferentes shows das bandas, ainda inéditas em Brasília, Tanghetto, Otros Aires, Narcotango e San Telmo Lounge. Os shows acontecem de 18 de setembro a 10 de outubro, sextas e sábados, sempre às 21h. O projeto também poderá ser acompanhado nos CCBB do Rio de Janeiro e de São Paulo. Embora ainda pouco difundido no Brasil, o Eletrotango, também conhecido como Tango Eletrônico, Tecnotango ou Tango Fusion, é sucesso em todo o mundo há alguns anos, trazendo renovação ao Tango com a fusão de harmonias e ritmo de dois estilos aparentemente divergentes: o clássico e dramático Tango com a contemporânea e sintética Música Eletrônica, em suas mais variadas vertentes.
Serviço: Projeto: Ponte Aérea Portenha - Eletrotango Local: Centro Cultural Banco do Brasil Brasília - SCES Trecho 2, lote 22. Tanghetto – Sexta e sábado, dias 18 e 19/09, às 21h. Otros Aires – Sexta e sábado, dias 25 e 26/09, às 21h. Narcotango – Sexta e sábado, dias 02 e 03/10, às 21h. San Telmo Lounge – Sexta e sábado, dias 09 e 10/10, às 21h. Preço: R$ 15,00 e R$ 7,50 (meia-entrada para estudantes, professores, pessoas com mais de 60 anos e clientes BB). A venda antecipada de ingressos inicia-se no domingo da semana de cada show, restrita a quatro bilhetes por pessoa. Capacidade: 309 lugares. C.I.: Livre para todos os públicos. Produção executiva: Luciana Azambuja e Wagner Leroux, da Azambuja Promo. PROGRAMAÇÃO Nacional Tanghetto – Rio de Janeiro (15/09), Brasília (18 e 19/09) e São Paulo (22/09). Otros Aires – Rio de Janeiro (22/09), Brasília (25 e 26/09) e São Paulo (29/09). Narcotango – Rio de Janeiro (29/09), Brasília (02 e 03/10) e São Paulo (06/10). San Telmo Lounge – Rio de Janeiro (06/10), Brasília (09 e 10/10) e São Paulo (13/10).
TANGO ELETRÔNICO O Tango surgiu em Buenos Aires no fim do século 19 e encontrou no final dos anos 1990 ares de renovação a partir da fusão com a Música Eletrônica, uma nova tendência que gera tanto temor quanto entusiasmo. Entre os precursores do Eletrotango, estão o Gotan Project e o Bajofondo Tango Club, que se apresentou no CCBB Brasília em 2007 pelo projeto MercoSul Musical. O movimento se completa com grupos como Narcotango, Otros Aires, San Telmo Lounge e Tanghetto, que trazem novas informações ao tango, cuja última renovação musical tinha se dado com Astor Piazzolla, que ousou incorporar ao ritmo portenho elementos do jazz e da música erudita. Criticado pelos tradicionalistas e mais ortodoxos durante a década de 60, alguns ainda discutem se Astor Piazzolla é ou não tango, para os criadores do Eletrotango, Piazzolla é uma espécie de patrono que, se estivesse vivo, certamente usaria computadores para compor seus tangos. O Tango Eletrônico surge da fusão de instrumentos tradicionais, como o bandoneón, com computadores e samplers, seja em temas remixados, em composições totalmente novas ou utilizando fragmentos de canções clássicas do Tango. A grande pergunta é: "Trata-se de um subgênero do tango ou de música eletrônica?". A resposta depende de cada grupo. Enquanto Bajofondo e Gotan Project definem seu trabalho como música eletrônica, Miguel Di Génova, do Otros Aires, assegura que sua proposta é "90 por cento tango e o resto eletrônico". O Tanghetto foi formado em 2001 e o nome junta as palavras "tango" e "ghetto", inspirado nas "pequeñas argentinas" – comunidades de emigrantes argentinos no exterior. O grupo, liderado por Max Masri, não é pioneiro na fusão do tango e música eletrônica, mas trouxe uma nova tendência ao cenário do novo tango de Buenos Aires. Nos anos 90, Max Masri voltou a Buenos Aires depois de viver várias experiências entre os emigrados argentinos na Alemanha. Trouxe consigo uma idéia: criar uma nova linguagem musical. No final de 1998, começou a trabalhar com o compositor e instrumentista Diego S. Velázquez e gravaram as primeiras faixas de eletrotango. Em 2001 a idéia foi revivida, com um som moderno, composições 100% próprias e um nome: Tanghetto. Dois anos depois, foi lançado o primeiro álbum, Emigrante (electrotango), logo um sucesso de vendas, pelo qual ganharam disco de ouro e a indicação ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum Instrumental. Emigrante foi inspirado na diáspora Argentina de 2001/2002 e definiu a base musical da particular abordagem proposta pela banda. As músicas recordam as experiências dos emigrantes argentinos, do qual o nome do grupo faz referência. Em fins de 2004 lançaram um projeto paralelo com outro nome: Hybrid Tango. Este álbum trouxe a fusão do tango e eletrônica, agregando um sabor de world music, com toques de flamenco, ritmos latinos e jazz, nunca ouvido até então – que também foi indicado ao Grammy Latino, desta vez na categoria Melhor Álbum de Tango. Em 2005 o selo Constitution Music lançou a compilação Tangophobia Vol. 1, que incluiu cinco temas inéditos do grupo. No mesmo ano, o Tanghetto, junto com outros DJs,
realizou remixes house, trance, progressive de doze de suas canções. Lançado com o nome Buenos Aires Remixed, incluiu também duas versões do Depeche Mode (Enjoy the Silence) e New Order (Blue Monday). O 1º DVD do grupo, Live in Buenos Aires, saiu em 2006. No ano passado, chegou o segundo álbum de estúdio, El Miedo a La Libertad, com nove canções originais e três regravações e ganhou o Prêmio Gardel deste ano, a premiação argentina equivalente ao Grammy. Entre 2005 e 2007, depois de consolidar sua performance ao vivo nos palcos argentinos, o Tanghetto viajou pelo mundo, mostrando sua música em mais de 20 países. A turnê incluiu lugares como Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e México (onde fizeram mais de dezenove shows para um público de mais de cinqüenta mil pessoas). Oito anos depois, com três álbuns de estúdio, um DVD ao vivo, discos de platina e de ouro e turnê em vários países, o Tanghetto surpreende no palco, com inovações audiovisuais e um som único. Traz uma fusão de diversas fontes de inspiração, tanto contemporâneas como tradicionais, que convergem no bandoneon argentino – que toma para si o papel do cantor e é cercado por uma diversidade acústica, além de uma parede sonora de sintetizadores e samplers. A formação atual inclui, além de Max, Federico Vázquez (bandoneon), Antonio Boyadjian (piano), Chao Xu (violoncelo e instrumento chinês de cordas erhu) e Daniel Corrado (bateria e percussão). Veja mais em: www.tanghetto.com / www.youtube.com/tanghetto2001 / www.myspace.com/tanghetto O Otros Aires é um projeto audiovisual, criado em 2003, pelo músico e arquiteto argentino Miguel Di Genova, na cidade de Barcelona. Influenciado, a princípio, pelo mestizaje barcelonês, o projeto invadiu a cena catalã com um espetáculo audiovisual que uniu a estética portenha do começo do século passado - o tango, el barrio, a imigração, Gardel, a milonga e as orquestras típicas - com as várias vertentes da música eletrônica e o vídeo. A estréia aconteceu em dezembro de 2003 no Nova (Barcelona) e logo se apresentaram em vários outros lugares da capital catalã. Nestas apresentações já eram três músicos trabalhando no projeto: Toni Cubedo (contrabaixo), Joseph Lluis Guart (piano) e Miguel Di Genova (voz, violão, programações e audiovisual). Em meados de 2004, já em Buenos Aires, Di Genova se encontra com Hugo Satorre (bandoneon), Pablo Lasala (teclados) e Emmanuel Mayol (bateria) com os quais dá forma ao primeiro CD do Otros Aires, homônimo. No dia 11 de dezembro do mesmo ano, Dia do Tango e data de nascimento de Carlos Gardel, o grupo se apresenta no Museu Casa Carlos Gardel. Depois de muitos shows na Argentina, em 2006 o grupo inicia uma turnê européia, com apresentações na Alemanha, Itália, Atenas, Istambul, Varsóvia, terminando em
Santiago do Chile. No final de 2006 e início de 2007, o Otros Aires gravou o seu segundo CD, Dos. Seus três integrantes, Miguel Di Genova (voz, guitarra e programações), Omar Massa (bandoneon) e Diego Ramos (piano) contam sempre com músicos convidados. No caso do Brasil, terão também a percussão de Carlos Ernesto. Mais informações em: www.otrosaires.com / www.myspace.com/otrosaires
Narcotango é um projeto visionário do músico Carlos Libedinsky, que resultou numa mistura do tango de Osvaldo Pugilese com Massive Attack. É, de longe, o perfeito cruzamento entre o tango e a música eletrônica atual. Não só é um projeto bonito e hipnótico para ver e ouvir, mas como serve de inspiração para dançar, o que o torna um dos grupos de tango mais importantes desta geração. Segundo o próprio mentor do grupo Carlos Libedinsky: “um projeto para os amantes de tango e do Gotan Project”. Músico, compositor, arranjador, cantor e violonista, o líder do grupo transitou pelos mais variados gêneros musicais, liderando grupos de rock, blues, pop, música contemporânea e
medieval. Em 1986, inaugura a escola de música Tademus, no bairro de Belgrano, na qual é diretor até hoje. No ano de 1992, iniciou-se no tango, com o duo Los Mareados, tocando um repertório tradicional e obras de sua autoria; em 2001, grava o CD Aldea Global, com tangos de sua autoria e alguns clássicos do gênero. Em 2003 lança o CD Narcotango, misturando tango e música eletrônica, que teve continuidade em 2006, com o Narcotango 2. Em abril deste ano lançou o CD e DVD Narcotango Ao Vivo. Nas palavras de Libedinsky: “Narcotango é um abraço profundo entre o tango e a atmosfera musical eletrônica de nosso tempo. Pensei nisto vendo alguns poucos pares dançando na pista, se negando a terminar a noite; e foi nesta hora que nasceu o Narcotango. Imaginei a música que queria dançar e ver dançar. É nesta hora que o poder narcótico do tango seduz, uma vez que entramos neste universo e não queremos mais sair. Porque o tango é como uma droga: proporciona uma incrível sensualidade e uma poderosa energia”. O Narcotango é formado por Carlos Libedinsky (bandoneon e programações), Mariano
Castro (piano, teclados e programações), Marcelo Toth (guitarra e baixo) e Fernando Del Castillo (bateria). Veja mais em www.narcotango.com.ar
No final de 2001, depois de estagiar em vários estúdios de Nova York, Martín Delgado volta à Argentina com a idéia de experimentar a fusão da música eletrônica com o tango e o jazz. Com esta proposta, faz vários demos em seu estúdio e decide buscar colaboração de outros músicos para formar o San Telmo Lounge.
Em 2002, conhece o produtor de música eletrônica Juan Manuel Aguirre que produz dois remixes para o projeto, encontrando, assim, o resultado que ambos almejavam para o San Telmo Lounge. Em 2003 convidam Julia Peralta para interpretar as sessões de bandoneon, parte fundamental do objetivo sonoro do grupo. Em setembro do mesmo ano, apresentam o primeiro EP McDougall Tango em um grande evento no Shopping del Abasto, em Buenos Aires. Durante o ano de 2004, realizam várias apresentações que culmina no VI Festival Buenos Aires Tango. Ainda em 2004, depois do desligamento de Julia Peralta, entra para o grupo o bandeonista Pablo Gaitán, com quem gravam o CD Madrugada em Backcelonia. Lançado em todo país e no exterior em 2005, pelo EPSA Music, este álbum os transforma em um dos grupos de referência da nova onda de eletrotango. No transcorrer do ano de 2005 e 2006, consolidado o quarteto com a entrada definitiva de Lucas Polichiso, nos teclados, e Maxi Nattalutti, no violino, realizam apresentações no VII Festival Buenos Aires Tango, temporada no Notorious CD Bar, no evento Código País, Hard Rock Café de Buenos Aires e em muitos circuitos de milongas do país e no exterior. Em 2007 lançam o terceiro CD, Electrocardiotango, mostrando um painel da canção instrumental, reafirmando a riqueza dos arranjos dos trabalhos anteriores e incorporando as vozes de Lidia Borda e Sandra Corizzo, como artistas convidadas. Neste álbum pode-se detectar a fusão do tango com diferentes gêneros como o rock e a música eletrônica, caracterizados pela solidez das composições e interpretações, que vem recebendo elogios da crítica especializada e do público em geral. O San Telmo Lounge é formado por Martín Delgado (violão e guitarra), Pablo Gaitán (bandoneon), Lucas Polichiso (teclados e programações), Maxi Nattalutti (violino), Sebastián Mamet (bateria) e Tutu Rufus (baixo). Mais informações em: www.santelmolounge.com / www.youtube.com/santelmolounge
O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de terça a domingo, saindo do Teatro Nacional a partir das 11h. Trajeto e Horários Teatro Nacional: 11h, 12h25, 13h50, 15h15, 16h40, 18h05, 19h30, 20h55, 22h. SHN - Manhattam: 11h05, 12h30, 13h55, 15h20, 16h45, 18h10, 19h35, 21h, 22h05. SHS - Hotel Nacional: 1h10, 12h35, 14h, 15h25, 16h50, 18h15, 19h40, 21h05, 22h10. SBS - Galeria dos Estados: 11h15, 12h40, 14h05, 15h30, 16h55, 18h20, 19h45, 21h10, 22h15. Biblioteca Nacional: 11h20, 12h45, 14h10, 15h35, 17h, 18h25, 19h50, 21h15, 22h20. UNB Inst. Artes: 1h30, 12h55, 14h20, 15h45, 17h10, 18h35, 20h, 21h25, 22h30. UNB Biblioteca: 11h35, 13h, 14h25, 15h50, 17h15, 18h40, 20h05, 21h30, 22h35. CCBB: 12h10, 13h35, 15h, 16h25, 17h50, 19h15, 20h40, 21h45, 22h45.
CCBB Brasília Aberto de terça-feira a domingo das 9h às 21h SCES Trecho 2, lote 22 – Brasília/DF Tel: 61 3310-7087 e-mail: ccbbdf@bb.com.br site: www.bb.com.br/cultura
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