VOX BRASILIS

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O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília apresenta a pluralidade de grupos vocais brasileiros com o projeto Vox Brasilis De 4 a 14 de fevereiro, com shows de quinta a domingo, o CCBB Brasília traz para o seu teatro diferentes grupos vocais brasileiros, que, em seus ricos arranjos, representam a nossa diversidade musical.

Com produção da Brasil Festeiro e curadoria da cantora e musicista Daniela Lasalvia, o Vox Brasilis nos dá a oportunidade de conhecer variadas formas de expressão e interpretação musical, com a apresentação de oito diferentes grupos vocais brasileiros. Serão duas semanas de shows, de quinta a domingo, com a apresentação de dois grupos por noite. Abrindo o projeto, nos dias 4 e 5 de fevereiro, quinta-feira e sexta-feira, às 21h, poderemos apreciar as vozes femininas do grupos Vozes Bugras e Mawaca, que mesclam nossas raízes mais remotas com a world music. Já nos dias 6 e 7, sábado, às 21h, e domingo, às 20h, as vozes e o acento da poética nordestina com Banda de Pau e Corda, que se unem à ancestralidade negra do grupo mineiro A Quatro Vozes, resultando em uma profunda riqueza de sotaques. Na segunda semana do Vox Brasilis, nos dias 11 e 12, a presença do grupo brasiliense Mambembrincantes, com sua irreverência e magia circense, combinada aos jogos vocais e aos recursos de percussão corporal do Núcleo Orgânico Performático, darão um sabor contemporâneo ao projeto. Encerrando o projeto em grande estilo e com chave de ouro, nos dias 13 e 14, sábado, às 21h, e domingo, às 20h, os grupos MPB4 e Tarumã, com seus sofisticados arranjos. “Com o Vox Brasilis, procuramos apresentar aos espectadores do Centro Cultural Banco do Brasil um mapa da multiplicidade vocal brasileira, sem nunca encerrar em si um único caminho, mas sendo uma das possibilidades das muitas vertentes, que fazem deste país um celeiro criativo de possibilidades.” Afirma a curadora do projeto, Daniela Lasalvia. Serviço: Projeto: Vox Brasilis Local: Centro Cultural Banco do Brasil Brasília - SCES Trecho 2, lote 22. Vozes Bugras e Mawaca - 4 e 5/02, quinta e sexta, às 21h. A Quatro Vozes e Banda de Pau e Corda - 6 e 7/02, sábado, às 21h, e domingo às 20h. Núcleo Orgânico Performático (NOP) e Mambembrincantes - 11 e 12/02, quinta e sexta às 21h. MPB4 e Tarumã - 13 e 14/02, sábado, às 21h, e domingo às 20h. Preço: R$ 15,00 e R$ 7,50 (meia-entrada para estudantes, professores, pessoas com mais de 60 anos e clientes BB). A venda antecipada de ingressos inicia-se no domingo da semana de cada show, restrita a quatro bilhetes por pessoa. Informações: 61 3310-7087. Capacidade: 309 lugares. C.I.: Livre para todos os públicos.


Vozes Bugras - Na pesquisa de repertório, o grupo feminino busca resgatar canções, cantos, ritos, mitos e lendas que remetem à nossa identidade bugra-caboclamulata-mameluca-cafusa brasileira. O fato do grupo ser composto por mulheres tem a função de gerar reflexão sobre as particularidades da identidade feminina no legado cultural brasileiro, de modo que tratam de render homenagem a compositoras e intérpretes que guardam, reinventam e simbolizam a mulher. A seleção do repertório é intuitiva, abrigando de pontos do Candomblé a textos de autores modernistas, desde que o elemento circular e uma musicalidade ancestral estejam presentes e comovam. Além de violão, viola, percussão e canto, utilizam instrumentos feitos com sucata, e a percussão vocal e corporal que trazem da experiência na Orquestra Orgânica Performática, criada por Stênio Mendes com a colaboração de Fernando Barba, mestres e parceiros de tanta música espontânea. Repertório: Erghendiado (D.P. da Bulgária); Lenda da Mandioca (D.P. - adaptação Célia Gomes); Água de Mani / Navura/ Vamo pus cuiabá - Torém ( Índios Tremembé - Almofala - CE); Oreyvy Peraa Va’ekue (Índios Guarani - Rio Silveira - São Sebastião / SP); Lenda do Candombe (D.P. - adaptação Célia Gomes); Ia Cacundê - Candombe (Quilombo de Mato do Tição Jaboticatubas); Incelenças (Cantos Fúnebres do Nordeste – adaptação Eli Camargo); Lenda de Oxum (D.P. - adaptação Célia Gomes); Canto de Oxum (Ponto de Candomblé); Tambor de Mina na Virada pra Mata (Casa Fanti Ashanti/MA); Papai Curumiaçu, Mamãe Curumiari (Canção Popular do Norte - Boi-Rec: Cia. Carroça de Mamulengos); Lá pras matas da Jurema (Dani Lasalvia); Eternecendo a Espera; (Instrumental Daniel Sanches)/Água de Mani (Torém dos Índios Tremembé - Almofala - CE); Brincadeira de Terreiro - Congo (Irmandade do Rosário de Justinópolis/ MG); e A Maria Começa a Beber - Samba adaptado por Clementina de Jesus. Há 16 anos, o grupo feminino Mawaca se envereda pelos sons do mundo, desenvolvendo uma consistente pesquisa multicultural aplicada à performance. Essa longa trajetória rendeu 5 CDs e um DVD produzidos de forma independente com produção e direção musical de Magda Pucci. O rol de idiomas das cantoras do Mawaca, 15 ao todo, se amplia cada vez mais. O show Inquilinos do Mundo, que será apresentado no Vox Brasilis, é uma homenagem àqueles que viajam para conhecer o mundo ou fugir das guerras e do preconceito. A ideia é falar sobre o nomadismo musical, com suas trocas e intercâmbios musicais entre diferentes povos e culturas, como os judeus, os curdos, os povos de origem africana e latino-americana e principalmente os ciganos, que, saindo da Índia, espalharam influências para todos os lugares por onde passaram, assim como também assimilaram elementos musicais de outros povos criando mesclas interessantíssimas como o flamenco, a música sefaradita, entre outros estilos musicais importantes. Repertório do show: Lamidbar (canto hebraico sec XIII); Eh Boi! (canto de despedida recolhido por Mário de Andrade em Goianinha); Thula Thula (cantiga de ninar sul-africana); Siete Modos de Guisar las Berenjenas (canto sefaradita); Arenita Azul (huapango de Oaxaca – México); Kali (oração à deusa Kali – Magda Pucci, Ratna Adhikari e Marcus Santurys); Chaje Shukarije (canção de amor da Macedônia); Clandestino/la Cucaracha (Mano Chao e melodia tradicional latino-americana); Jarnana (canção de amor albanesa); e El pescador (cantiga de pescadores colombiana). Banda de Pau e Corda - fundada em 1972 pelos irmãos Sérgio de Andrade, Waltinho e Roberto Andrade, a Banda sempre valorizou a cultura popular brasileira e principalmente suas raízes no nordeste. Com um repertório autoral e exaltada por grandes nomes como o sociólogo Gilberto Freyre e o jornalista José Ramos Tinhorão, a Banda de Pau e Corda é referência para diversos artistas que têm em suas canções a inspiração para seguir na luta em defesa da música nacional. Nos últimos anos, tem se representado o


Brasil no exterior em eventos como o 3º Festival de Povos e Culturas dos Desertos, Argélia, e no Festival da Lusofonia, China. Ficha técnica: Sérgio de Andrade (voz solo); Waltinho (violão, vocal); Roberto Andrade (vocal); Beto Johnson (flauta); Sérgio Eduardo (baixo); Júlio Rangel (viola, vocal); George Rocha (percussão); Evandro Natividade (bateria). O grupo vocal A QUATRO VOZES é formado pelas irmãs Dora, Jurema e Jussara e sua sobrinha Thatiana, Todas de Minas Gerais. O grupo faz música popular brasileira de maneira apaixonada. Com determinação e paixão buscaram oportunidades para expressar um trabalho, fruto de dedicação, estudo e pesquisa da cultura brasileira. De igrejas e manifestações populares, passam a apresentar-se em festivais e bares, já em São Paulo. Música expressada com liberdade, interação e envolvimento social e com arranjos vocais trabalhados em quatro timbres. Ficha técnica: Doralice Otaviano (voz); Jurema v Otaviano (voz); Jussara Otaviano (voz); Thatiana Otaviano (voz); Brau Mendonça (violão); Daniel Kid (contrabaixo elétrico); e Bebe do Goes (percussão). Repertório: Vila Rica (Lula Barbosa); Costura da Vida (Sergio Perere); Samba de Tia JOANA (Doralice e Jussara); Trenzinho do caipira (Vila Lobos); Casa Aberta (Flavio Henrique e Chico Amaral); Santos Negros (Cassia Maria); Mira Ira (Lula Barbosa); Pantanal (Marcus Viana); Bola de Meia, Bola de Gude (Milton Nascimento); Vendedor de Caranguejo (Gordurinha); Yolanda (Pablo Milanez e Chico Buarque); e Cantiga do Caminho (DP). Núcleo Orgânico Performático, formado por músicos, cantores, atores, artistas plásticos, dançarinos, terapeutas e educadores, apresenta um trabalho experimental utilizando sonoridades por meio da percussão corporal e exploração de recursos vocais, instrumentos sonoros feitos de sucata e materiais recicláveis, buscando resgatar uma musicalidade instintiva, criativa e lúdica, chamada de música espontânea. O núcleo surgiu a partir da Orquestra Orgânica Performática, criada no ano 2000 pelo músico e compositor Stênio Mendes, com a colaboração de Fernando Barba, na Universidade Livre de Música Tom Jobim - Brooklin / SP, como núcleo de experimentação artística e pedagógica, com o objetivo de transformar cada membro em agente multiplicador da proposta de utilizar os recursos da percussão vocal/corporal, e estimular a investigação de materiais alternativos e suas possibilidades sonoras. Repertório: Kumarara (Domínio Público); Peixinhos do Mar (D.P.); Stir It Up (Bob Marley); Blues 647C (criação coletiva Núcleo Orgânico Performático); Poesia Percussiva (Stênio Mendes); Quiquiô (Geraldo Espíndola); Sirikutico de Gato (Stênio Mendes); Côco Funkeado (Stênio Mendes e Fernando Barba); Talaka/ Água de Beber (Stênio Mendes/ Tom Jobim e Vinícius de Moraes); e Cala-te Boca/ Palmas D’água ( Dani Lasalvia/ Nô Stopa e Felipe Maia) A Cia. Mambembrincantes pesquisa novos ritmos da cultura popular brasileira, produzindo brinquedos e instrumentos musicais como zabumbas, tambores de filtro e violas de cabaça, fabricados com materiais reciclados e naturais. Sua sonoridade é toda gerada por instrumentos tradicionais utilizados nos folguedos. A rabeca, a viola caipira, a zabumba, entre outros instrumentos, dão os tons e acordes para composições próprias, músicas de domínio público e canções tradicionais das manifestações populares. Os espetáculos dos Mambembrincantes são ricos em cores e trazem elementos dos autos teatrais como os


bonecos gigantes, o Boi-bumbá, burrinhas e Jaraguá, junto às brincadeiras e à interação com o público. A cultura popular é a fonte de inspiração para a produção musical do grupo, repleta de influências oriundas da Catira, Reisado, Congada, Bumba-meu-boi, folias de Reis, entre outras. Ficha técnica: Chico Nogueira (voz, viola, compositor e dançarino); Erika Cortez (voz percussão e dançarina); Anahí Nogueira (voz percussão e dançarina); Marcos Ramalho (direção de percussão e zabumbatera); Léo Terra (cavaco, charango, percussão e dançarino); Aldineia Oliveira (produtora e artista plástica). Repertório: Mambembrincantes / Para toda Criatura (Carlos Babau / Domínio Público); Dona da Casa seu terreiro alumiou (Domínio Público); Passarada (Chico Nogueira); Religião (Chico Nogueira); Passarim / Jaraguá (Chico Nogueira); Cuitelinho (Domínio Público); Canto pra pedir chuva (Domínio Público); Cirandeiros Mestres / Cirandeiro Ó (Chico Nogueira / Domínio Público); Acalanto (Chico Nogueira); Sou livre, sou pleno (Atahualpa Yupanqui versão Chico Nogueira); Umarimerê (Chico Nogueira); Água de lavar (Edson Lodi / Fernando Campos); Congos (Domínio Público); Ciranda na Avenida / Los hermanos (Chico Nogueira e Marcelo Ruiz / Atahualpa Yupanqui). O MPB4, ao longo de seus 45 anos de carreira, se afirmou como o grupo vocal mais importante do Brasil. Toda uma geração cresceu ouvindo seu canto que transformou algumas interpretações em marcos definitivos. Hoje, com inúmeros novos projetos, o MPB4 continua pronto para bem cumprir seu papel de interpretar o que de melhor se cria na música popular brasileira. Ficha técnica: Dalmo Medeiros (voz e percussão); Milton Santos Filho (voz e violão); Aquiles Rique Reis (voz e percussão); e Magro Waghabi (diretor musical, arranjador, voz, teclado e percussão). Repertório: Cio da Terra (Milton Nascimento/Chico Buarque); O que é o que é (Gonzaguinha); Canto Triste (Edu Lobo/Vinicius de Morais); Samba do Avião (Tom Jobim); Chega de Saudade (Tom Jobim/Vinicius de Morais); Retrato em Branco e Preto (Tom Jobim/Chico Buarque); Falando de Amor (Tom Jobim); De frente pro crime (João Bosco/Aldir Blanc); Ronco da Cuica (João Bosco/Aldir Blanc); Yolanda (Pablo Milanez/ versão Chico Buarque); Por quem merece amor (Silvio Rodriguez/ versão Miltinho); Gago Apaixonado (Noel Rosa); Cicatrizes (Miltinho/Paulo Cesar Pinheiro); Faz parte do meu show (Cazuza/Renato Ladeira); A lua (Renato Rocha); Amigo é pra essas coisas (Silvio Silva Jr/Aldirr Blanc); Roda Viva (chico buarque); Quem te viu quem te vê (Chico Buarque); Mandala (Dalmo Medeiros); Refém da Solidão (Baden Powell/Paulo Cesar Pinheiro); Samba Antigo (Miltinho/Mario Negrão/Paulo C. Pinheiro); e Lamentos (Pixinguinha/Vinicius de Morais. Fundado em 1990, o grupo Tarumã explora a fusão dos ritmos da cultura popular brasileira com elementos da world music. O grupo sempre procura inserir arranjos vocais, que, unidos aos instrumentos de cordas, sopro e percussão, fazem um espetáculo mais envolvente. Em 1994, produziram seu primeiro CD, “Histórias de Cada Canto”, que contou com as participações de Flávio Venturini, Saulo Laranjeira, Milton Edilberto, Nilson Chaves, além de serem prefaciados por Milton Nascimento. Em 1998 o grupo inicia uma importante fase para o reconhecimento de todo artista, os Festivais – destaque, dentre os quase 80 que já participaram, conquistando mais de 65 premiações, foi o festival de música da IBM, no qual internautas de todo o mundo puderam votar nas 12 canções selecionadas, e tornaramse os grandes vencedores das primeira e segunda edições, em 2002 e 2003. No momento,


com os trabalhos em estúdio já finalizados, o grupo negocia parceria para a primeira prensagem do 2º trabalho, que será apresentado em 2010. Ficha técnica: Carlos Moreno, Daniel Sanches, Alê Moreno e Marcelo Barum. Repertório: Roda Carroça - (Jair do Nascimento / Sérgio Feres e Emílio Nieto); RG do Amor (Henrique Virgílio e Alexandre Leal); Casinha de Palha (Godofredo Guedes); Cordão de Prata (Alê Moreno e Daniel Sanches); Marejo – (Carlos Moreno e Marcelo Barum); Mariana – (Marcelo Barum); Baiano Faustino – (Henrique Virgínio); e Palavriá (Daniel Sanches)

O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de terça a domingo, saindo do Teatro Nacional a partir das 11h. Trajeto e Horários Teatro Nacional: 11h, 12h25, 13h50, 15h15, 16h40, 18h05, 19h30, 20h55, 22h. SHN - Manhattam: 11h05, 12h30, 13h55, 15h20, 16h45, 18h10, 19h35, 21h, 22h05. SHS - Hotel Nacional: 1h10, 12h35, 14h, 15h25, 16h50, 18h15, 19h40, 21h05, 22h10. SBS - Galeria dos Estados: 11h15, 12h40, 14h05, 15h30, 16h55, 18h20, 19h45, 21h10, 22h15. Biblioteca Nacional: 11h20, 12h45, 14h10, 15h35, 17h, 18h25, 19h50, 21h15, 22h20. UNB Inst. Artes: 1h30, 12h55, 14h20, 15h45, 17h10, 18h35, 20h, 21h25, 22h30. UNB Biblioteca: 11h35, 13h, 14h25, 15h50, 17h15, 18h40, 20h05, 21h30, 22h35. CCBB: 12h10, 13h35, 15h, 16h25, 17h50, 19h15, 20h40, 21h45, 22h45.

CCBB Brasília Aberto de terça-feira a domingo das 9h às 21h SCES Trecho 2, lote 22 – Brasília/DF Tel: 61 3310-7087 e-mail: ccbbdf@bb.com.br site: www.bb.com.br/cultura


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