Newsletter Ed. 06

Page 1

TERRITÓRIO CULTURAL NEWSLETTER



Bem-vindo Onde estamos na internet Site PortfĂłlio Clippings de eventos assessorados Fanpage da empresa Canal de vĂ­deos

Expediente Colaboradores Rodrigo Machado, Vitor Borysow, Eni Braga e Tiago Miolo Diretor de arte Rodrigo Machado Revisor Vitor Borysow Designer Tiago Miolo


O Centro CulturalBanco do Brasil Brasília apresenta a temporada do espetáculo:

CABEÇA (um documentário cênico) Montagem do coletivo teatral Complexo Duplo

A

peça celebra os 30 anos do álbum icônico “Cabeça Dinossauro”, da banda de rock Titãs, e cria um uma ponte entre 1986, ano de lançamento do disco, e os dias atuais por meio dos temas das canções em diálogo com histórias pessoais dos atores. As canções de “Cabeça Dinossauro”, todas executadas ao vivo na mesma sequência do álbum, são a espinha dorsal do espetáculo que, assim como o vinil, se divide em LADO A e LADO B – primeiro e segundo atos da peça. Na 29ª edição Prêmio Shell Rio de Janeiro, o espetáculo foi vencedor na categoria melhor música e recebeu a indicação de melhor autor. Foi Vencedor do 6º Prêmio Questão de Crítica. Indicado ao Prêmios APTR RJ, nas categorias melhor autor e melhor música, e ao Cesgranrio, nas categorias melhor

texto e melhor direção musical Depois do sucesso de Contra o Vento (um musicaos), que revisitava a Tropicália e os anos 1960, inspirado na história do lendário Solar da Fossa, Felipe Vidal e o coletivo teatral Complexo Duplo mergulham nas memórias e no legado dos anos 1980 e do então efervescente rock nacional em Cabeça (um documentário cênico), espetáculo que celebra os 30 anos do álbum Cabeça Dinossauro, da banda paulistana Titãs. A dramaturgia e a direção são de Felipe Vidal, e no elenco – formado somente por homens, oito, como na formação original dos Titãs – estão Felipe Antello, Felipe Vidal, Guilherme Miranda, Gui Stutz, Leonardo Corajo, Lucas Gouvêa, Luciano Moreira e Sergio Medeiros. Cabeça (um documentário cênico) é a segunda obra cênica da TRILOGIA PARA-

MUSICAL, iniciada em Contra o Vento (um musicaos), que dialoga com os espetáculos teatrais musicais brasileiros do final dos anos 1960 / início dos anos 1970, montagem que cumpriu temporada de grande sucesso no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília em agosto de 2015, com registros de pessoas que assistiram mais de seis vezes o espetáculo. Cabeça (um documentário cênico) faz ponte com o Teatro Documentário contemporâneo e navega por duas épocas: 1986 e os dias atuais. A previsão é que a terceira e última parte da trilogia estreie em 2018 e converse com o rap, o hip-hop, brasileiros contemporâneos e o funk carioca. Com quatro temporadas realizadas no Rio de Janeiro, cidade sede do coletivo teatral Complexo Duplo, além de circulação pelo interior do Esta-


do, a peça também passou por Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e Salvador. Em Brasília, dentro da programação do Festival Internacional Cena Contemporânea, o espetáculo foi apresentado em um formato especial, em praça pública. Com as 70 sessões realizadas, a peça já foi assistida por mais de 10 mil pessoas. O Teatro Documentário é um gênero que, assim como o documentário audiovisual, pode reconstituir ou analisar assuntos contemporâneos de nosso mundo histórico vistos por uma perspectiva crítica. O gênero esteve muito em voga no início do século XX, tendo como um dos seus grandes expoentes o encenador alemão Erwin Piscator, e agora voltou com força - em particular na América Latina - em interlocução com outros elementos de encenação contemporâneos.

Serviço

Espetáculo: CABEÇA (um documentário cênico) Gênero: Teatro Documentário Temporada: de 20 a 30 de dezembro de 2017 Dias e horários: de quarta a sábado, sempre às 20h Local: Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília Endereço: SCES Trecho 2 – Brasília/DF Duração: 1h50 (com intervalo de 10 minutos) Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia para clientes e funcionários do BB, estudantes, maiores de 60 anos, pessoas com deficiência e jovens entre 19 e 25 anos, comprovadamente carentes). À venda na bilheteria do CCBB, de terça a domingo, das 13h às 21h, (limitada a quatro unidades por pessoa), ou pelo site http://bit.ly/1i15LWM Capacidade do teatro: 327 lugares Classificação indicativa: 16 anos Informações: (61) 3108-7600

Ficha técnica Dramaturgia e direção: Felipe Vidal Elenco (em ordem alfabética): Felipe Antello, Felipe Vidal, Guilherme Miranda, Gui Stutz, Leonardo Corajo, Lucas Gouvêa, Luciano Moreira e Sergio Medeiros Direção musical: Luciano Moreira e Felipe Vidal Videografismo e programação visual: Eduardo Souza (PAVÊ) Interlocução dramatúrgica: Daniele Avila Small Desenho de som: Branco Ferreira Produção executiva: Alice Stepansky e Thaís Pinheiro Realização: Complexo Duplo Idealização do projeto: Felipe Vidal

5


Entre 2 de dezembro e 7 de janeiro (de 2018), o mestre repentista Chico de Assis será o anfitrião de encontros populares nas feiras permanentes de Ceilândia e de Samambaia para, em dupla com outros repentistas, Donzílio Luiz, João Santana e Valdenor de Almeida, também mestres nesta rica arte de cantoria, apresentar as várias modalidades do Repente. Nas apresentações, as duplas irão versar sobre temas indicados pela plateia e outros, como saúde, meio ambiente e o mercado de trabalho, além de declamar poemas matutos abrangendo o jeito de ser do sertanejo e a vida do brasileiro.

Feiras populares de Samambaia e Ceilândia recebem a

4ª temporada do projeto REPENTE NA FEIRA Desvendando o Repente Improvisando, tendo maior ou menor postura combativa, a arte da Cantoria de Repente é a continuidade e o aprimoramento das cantigas d’amor, da ruralidade das cantigas d’amigo e das sátiras das cantigas de escárnio e maldizer. Uma tradição poética nordestina que absorve todas essas características e acrescenta uma série de temas ao contexto, como política, religião, desigualdade social, família, esportes e tantos outros assuntos passam a ser tratados, com esmero e profundidade pelos repentistas, tanto em linguagem popular brejeira quanto rebuscada. As modalidades mais conhecidas são coqueiro da Bahia, voa sabiá, Brasil de mãe preta, martelo alagoano, curió e segura o remo. Diferentes gêneros para as composições improvisadas de Cantoria de Repente, que se resumem em métricas a serem seguidas para a construção de poesias e que são propostas às duplas que se desafiam.


Os gêneros determinam em quais versos da estrofe as rimas devem coincidir. Destes, o mais comum e, possivelmente, o preferido dos repentistas é a Sextilha, composta de estrofes de seis linhas, ou versos. Caso em que as rimas se dão nas linhas pares. O esquema de rimas começa a ficar mais desafiador a partir da Septilha, ou Setilha, uma adaptação da sextilha, porém, com sete versos. Aqui, as linhas pares rimam até a quarta, daí, a quinta deve rimar com a sexta e a sétima com a segunda e a quarta. Outro, muito apreciado por repentistas, difundido desde o início da poesia popular, é a Décima, talvez por ser o gênero escolhido para os motes. Para este, cantadores devem compor estrofes de 10 linhas, fechando cada um com os versos da sentença dada – o mote – seguindo sua rima e métrica. O esquema de rimas deve ser construído da seguinte forma: o primeiro rima com o quarto e o quinto; o segundo, com o terceiro; o sexto, com o sétimo e o décimo; e o oitavo, com o nono. O Mote é uma sentença de um ou dois versos que dá o conteúdo sobre o qual o repentista deve versar.

Ceilândia

Samambaia

Dia 02, 16 e 23/12, sábado, às 8h AM, na Feira do Guarapari

Dia 17/12 e 07/01/18, domingo, às 9h AM, na Feira Permanente da Quadra 210

Dia 03/12, domingo, às 10h AM, na Feira Permanente do Setor O

Dia 24/12, domingo, às 8h AM, na Feira Modelo da Quadra 510

Dia 10 e 31/12, domingo, às 9h AM, na Feira Permanente da Guariroba

7


OPORTUNIDADE Oficina de percussão, de graça, com Fred Magalhães, diretor

musical do Grupo Percussivo PATUBATÊ (18 anos de trajetória)

C

om experiência de mais de 10 anos ministrando oficinas de música e de construção de instrumentos no DF, assim como em vários Estados brasileiros e também no exterior, quando de suas turnês com o Grupo, Fred abre vagas gratuitas para o mês de dezembro. Os encontros acontecem no Colégio Sigma (606 Norte), das 19h às 22h, sempre às quintas-feiras, e já são parte dos preparativos para o Carnaval 2018. O PATUBATÊ e os integrantes desta Oficina, formam o coletivo de instrumentistas percussivos com a maior participação no Carnaval Brasiliense, animando mais de seis blocos alternativos do DF. Informações pelo WhatsApp (61) 9629.7115.


9


ENTÃO, FOI ASSIM? Os bastidores da criação musical brasileira - Volume IV, de Ruy Godinho

Composto por histórias de como surgiram 40 músicas do cancioneiro popular brasileiro, além de especificações do processo criativo musical de dezenas de compositores consagrados e as particularidades das relações de parceria – presentes nos volumes anteriores -, o IV Volume traz respostas para o que comumente inspira os autores e o diferencial de cada um deles no cenário musical do Brasil. A pesquisa começou quando Ruy Godinho e Adriane Lorenzon produziam o programa “Estação Brasil”, para a Rádio Cultura, em 1997. O programa tinha o quadro “A Origem da Música”, em que os compositores revelavam exatamente o momento da criação. O pesquisador, produtor multimídia, escritor e radialista Ruy Godinho lança no dia 4 de dezembro de 2017, o livro “Então, foi assim? Os bastidores da criação musical brasileira” - Volume IV, de sua autoria, no Clube do Choro de Brasília, às 21h. O lançamento ocorrerá em meio a um talk-show, com participações das cantoras Sandra Duailibe e Nathalia Lima, de Brasília; do cantor e compositor Celso Adolfo, autor da conhecida “Nós Dois” e de “Coração brasileiro”, esta última gravada por Milton Nascimento; e do cantor e compositor paulista Jean Garfunkel, autor de “Não vale à pena”, gravada por Maria Rita, e “Calcanhar de Aquiles”, gravada por Elis Regina. O livro vem na sequência da série homônima, que publicou o volume I, em 2008; o Volume II, em 2010, Volume III, em 2013, e lançamento da trilogia, em embalagem comemorativa, no ano de 2015.

Serviço

Talk-show de lançamento do livro “ENTÃO, FOI ASSIM? Os bastidores da criação musical brasileira - Vol.04”, de Ruy Godinho. Roteiro e Direção Geral: Ruy Godinho Participações: Sandra Duailibe, Nathália Lima, Celso Adolfo e Jean Garfunkel. Local: Clube do Choro de Brasília Endereço: Setor de Divulgação Cultural, Bloco G - Eixo Monumental

Dia: 4 de dezembro de 2017 Horário: 21h Ingressos: R$ 15,00 (meia entrada) Classificação indicativa: 18 anos Informações: (61) 3224.0599 Sessão de autógrafos com o autor, após o evento. Volumes à venda no local: R$ 50,00 na aquisição de 1 exemplar e preços promocionais de R$ 40,00 (cada) na compra de 3 exemplares e R$ 35,00 (cada) para mais de 5.


11


6º CURTA BRASÍLIA

Festival Internacional de Curta-Metragem

6º CURTA BRASÍLIA De 14 a 17 de dezembro, no Cine Brasília (EQS 106/107). Entrada franca. Confira programação, sinopses e classificação indicativa de cada filme no site www.curtabrasilia.com.br


E

vento gratuito no Cine Brasília, de 14 a 17 de dezembro, exibirá curtas-metragens nacionais e internacionais. Debates e espaço exclusivo para o cinema de realidade virtual também fazem parte da programação. O cineasta Kleber Mendonça Filho é o homenageado da edição. Em sua sexta edição, o evento apresenta ao público mais de 100 curtas-metragens. 987 produções, representantes de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal, se inscreveram para esta edição, número recorde do festival. O Curta Brasília tem duas mostras competitivas, uma com 14 videoclipes e outra com 30 curtas-metragens brasileiros. Os vencedores serão escolhidos por júri oficial e pelo voto popular e concorrem a aproximadamente R$ 30 mil em prêmios. Parceira do festival desde 2013, a Embaixada da França escolherá, por meio de comissão, um filme da mostra competitiva para receber o prêmio Cine França Brasil, um intercâmbio para representante do filme premiado em festival francês em 2018.

Inaugurado na edição passada, o Espaço CVRTA VR é um ambiente para o cinema de realidade virtual. Em parceria com a Embaixada do Reino dos Países Baixos e com o evento VR Days, o Curta Brasília é pioneiro entre os festivais de cinema no Brasil a manter um espaço exclusivo para curtas em 360°, trazendo profissionais da área – brasileiros (ARVORE Immersive e Hyper VR) e holandeses (VR Days) – e seus filmes para participar do evento. A programação internacional conta com as mostras Espanha em Curtas, numa parceria com o Festival Internacional de Cine de Huesca; À Francesa (com uma seleção de curtas premiados na edição mais recente do Un Festival C’est Trop Court, evento realizado em Nice), e a segunda edição da Mostra Holanda em Curtas. Em 2017, a Surdocine, com produções que abordam vivências de pessoas surdas, traz curtas da Inglaterra, França, Uruguai e Brasil. Durante o período de ocupação, o Cine Brasília ganha a cara do Curta Brasília, com cenografia especial e área de alimentação com food trucks e venda de roupas, acessórios e objetos produzidos por artistas e designers brasilienses (curadoria do Limonada Project), além de discotecagem com DJs da cidade.

13


Jornada Literária Um programa do DF, com fomento do FAC, que está no espírito da comunidade escolar em relação à literatura e aos livros.

J

oão Bosco Bezerra Bonfim, curador e idealizador, diz que as conversas com os escritores se estenderam, tal era o interesse dos participantes. “Para nós, curadoria e também em nome dos autores, posso afirmar que esse ‘ir aonde o leitor está’ é um ato de reencantamento. Tanto para quem nos recebe quanto para os que vão lá”, conta, feliz, João. O efeito junto aos diretores das escolas também foi positivo, que vêm pedindo outras atividades e solicitando aos professores que as organizem. Dois exemplos de ações, que fruto da Jornada: Uma na Escola Classe 03, no Gama: Alunos e professores montaram salas temáticas inspirados em dois livros - “O Rouxinol em Cordel”, de João Bosco, e “O Paradeiro do Padeiro”, de Marco Miranda - misturaram chapéu-de-couro, nordestino, com chapéu cônico, chinês, assaram pães, tortas e roscas, para distribuir, tudo em meio a leituras dramatizadas. Noutra escola, o Centro de Ensino Infantil 1, também do Gama, os alunos adotaram dois livros do Ivan Zigg, um deles em parceria com Tino Freitas, e ambientaram o colégio, inspirados nas publicações, com quadros, músicas, maquetes e dramatizações.


A II Jornada aconteceu entre os meses de setembro e novembro e realizou: 13 oficinas de Mediação de Leitura para professores, beneficiando 463 professores do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos; 07 oficinas de produção de texto literário para estudantes, beneficiando 440 alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio Encontros de escritores com leitores realizados nas escolas: 18 encontros, beneficiando: 2.300 alunos. Programação no Teatro Sesc Paulo Gracindo: 40 itens de programação. Beneficiando mais de 8.000 Atividades para professores: 02 Oficinas de leitura literária: beneficiando 200 professores. Total de beneficiados diretamente: 11.403 pessoas, entre estudantes e professores.

15



Território Criativo

beneficia mais de 1200 empreendedores no DF

Em pouco mais de dois meses de implementação, o programa Território Criativo já impactou, por meio de ações de qualificação e articulação, cerca de 1240 empreendedores em busca de orientação e aperfeiçoamento, revelando o enorme potencial do Distrito Federal nesse campo. A iniciativa da Secretaria de Cultura do Governo do Distrito Federal, em parceria com o Instituto Bem Cultural e com apoio do Ministério da Cultura, é considerada arrojada e pioneira no cenário brasileiro, ao conciliar conteúdo de ponta e atuação em empreendedorismo de base. Já foram promovidos dois ciclos de formação – “Como transformar criatividade em negócios” e “Economia Criativa na prática”, que, entre oficinas e consultorias, totalizam mais de 850 horas de atividades, distribuídas em 16 Regiões Administrativas do DF.

Novo modelo de desenvolvimento Na primeira etapa de sua fase de implementação, o Território Criativo percorreu 14 Regiões Administrativas com a oficina de sensibilização “Como transformar criatividade em negócios”, oferecendo conteúdos relacionados a empreendedorismo criativo, economia criativa e a como cada empreendedor pode se preparar para o futuro do trabalho. Na segunda, com a realização do ciclo de formação “Economia Criativa na prática”, a adesão ganhou ainda maior escala, tendo alcançado a marca de 894 inscritos. Desses, após seleção baseada no potencial de impacto e viabilidade das suas iniciativas, 317 empreendedores e potenciais empreendedores participaram do processo formativo, que, com apoio do Sebrae DF, abordou temas como modelos de inovação, gestão de marcas, propriedade intelectual, design thinking, presença digital e modelagem de negócios Ainda como parte do ciclo de formação “Economia Criativa na Prática”, cerca de 120 empreendedores criativos receberão consultorias individuais com o objetivo de aperfeiçoar aspectos importantes dos modelos de negócios desenvolvidos e fortalecer suas iniciativas. A criatividade dá o tom do desenvolvimento No momento em que Brasília acaba de ser reconhecida como cidade criativa em design pela UNESCO, o Território Criativo evidencia a efervescência da criatividade enquanto ativo para o desenvolvimento socioeconômico na Capital Federal. “A criatividade é um caminho muito importante para o desenvolvimento da economia do Distrito Federal. O grande interesse pela iniciativa e o expressivo número de propostas atendidas sinalizam um potencial imenso. Estamos dedicando recursos e esforços para apoiar os empreendedores criativos locais, para que possam crescer e conquistar novos territórios e horizontes a partir do DF”, considera Guilherme Reis, Secretário de Cultura do Governo de Brasília.

17


Grupo de 30 pessoas com deficiência visual, na faixa etária de 19 a 75 anos de idade, foram ao teatro para vivência nas artes cênicas. Uma iniciativa do projeto “Circus Cabaré Vaudeville”, com fomento do FAC.


C

omo preparação para este dia, Clarissa Barros, especialista em Tecnologia Assistiva para Deficientes Visuais, conduziu três encontros com o grupo nos quais conceitos sobre o que é teatro e noções acerca do espaço físico onde o espetáculo será realizado, foram passados. “Nestes encontros, fiz uso de diversos recursos, para que as pessoas compreendessem algumas ideias básicas e construíssem conceitos, e expliquei, por meio de vocabulário específico, as cenas que irão assistir”, conta Clarissa. A especialista também ministrou palestra para os artistas e diretor do espetáculo, com o intuito que entendessem as necessidades específicas do grupo que o elenco irá receber. “O encontro serviu de

sensibilização, com o propósito de que o atores e atrizes pudessem adaptar as ações cênicas de maneira que a plateia de cegos compreenda os números mesmo sem o recurso da visão”, explica Clarissa. Marcada para acontecer no dia 14 de novembro, a vivência teve início no CeeDV (Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais), da 612 Sul, ponto de encontro para a jornada, e se estendeu ao logo de toda a tarde. O trajeto até o teatro foi orientado e apresentado pela especialista em audiodescrição, com o auxílio de professores de artes e de orientação e mobilidade. A apresentação do espetáculo teve duração de 40 minutos, dividida em três cenas, todas adaptadas para atender a este público. Com

audiodescrição, aberta e não por meio de fones de ouvido. Após a apresentação, elenco e plateia se encontram em um bate-papo para troca de experiências. Clarissa Barros é enfática em dizer que somente por meio de uma experiência como esta é possível apresentar uma montagem artística para um grupo de cegos ou de pessoas com baixa visão. “Convidar pessoas cegas para assistir a um espetáculo apenas com audiodescrição, muitas vezes, é um tratamento um tanto desrespeitoso e nada acessível”, alerta Clarissa, que acrescenta: “nossas casas de espetáculos se encontram inacessíveis e os horários em que acontecem, não facilitam o acesso destas pessoas”.

19



À UM CLIQUE

A

CAIXA Cultural Brasília disponibiliza #exposição para acessar e baixar de graça

#catálogo

de

Apresentada pela primeira vez na América Latina e que já impressionou visitantes dos principais Museus brasileiros, está em cartaz na Galeria Principal da CAIXA Cultural Brasília a mostra Roger Ballen: Transfigurações, Fotografias 1968-2012, uma abrangente retrospectiva dos 50 anos da trajetória do artista. Instigante, ao tom de sua obra, o artista provoca: “A arte mais importante é aquela que se implanta dentro do subconsciente humano”. Roger Ballen Photography coleciona prêmios e se estabeleceu como um dos fotógrafos mais respeitados de sua geração. Para conferir o catálogo, basta acessar https://goo.gl/bzzfqL. Aos que quiserem baixar o seu, de graça, basta criar um perfil no Issuu. A exposição fica aberta ao público de terça a domingo, das 9h às 21h, com entrada gratuita. A curadoria é de Daniella Géo, com produção da Patuá Produções Artísticas e patrocínio da CAIXA

21


Petrobras e Caixa Cultural apresentam

NÓS

do Grupo Galpão, com direção de Marcio Abreu

Enquanto preparam a última sopa, sete pessoas partilham angústias, algumas esperanças e muitos nós. A 23º montagem do Grupo Galpão, debate questões atuais, como violência e intolerância, a partir de uma dimensão política. No espetáculo, a plateia é convidada a presenciar situações de opressão e de convívio com a diferença, provocadas pelas relações de proximidade entre artista e espectador, ator e personagem, cena e plateia, público e privado, realidade e ficção. Tendo estreado em 2016, a mais recente montagem do Galpão foi gerada a partir de um mergulho radical na experiência do grupo, que completa 35 anos em 2017. O Grupo Galpão, uma das companhias mais importantes do cenário teatral brasileiro, completa 35 anos de trajetória em 2017. Para comemorar, o grupo, com sede em Belo Horizonte (MG), programou uma turnê especial, passando por várias cidades do país. Em Brasília, o grupo mineiro chega com sua montagem mais recente, o espetáculo NÓS, que será apresentado pela primeira vez na cidade, dentro da programação do Teatro da CAIXA. “O espetáculo NÓS somos nós, o Galpão, esse coletivo que comemora 35 anos de existência e nós, seres humanos e artistas de teatro para lá dos cinquenta, com suas perplexidades, questões, angústias, algumas esperanças e muitos nós”, explica o ator Eduardo Moreira, sobre o que o público pode esperar do mais recente trabalho do Galpão e 23ª montagem da companhia. No espetáculo, os atores Antonio Edson, Beto Franco, Eduardo Moreira, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André e Teuda Bara celebram a vida, enquanto preparam a última sopa e debatem, sob um prisma político, questões do mundo contemporâneo – a intolerância, a violência, a diversidade, a convivência com a diferença. Em cena, noções de proximidade e convivência. Proximidade entre ator e espectador, cena e plateia, ator e personagem, ser-social e ser-poético, realidade e ficção. Convivência entre diferenças, onde o outro dá a dimensão da nossa existência. Pontes entre teatro, performance, música e literatura. E, ainda, entre as dimensões do que é privado e o que é público, do que está dentro e do se apresenta fora. NÓS propõe uma encenação que afirma a convivência com o público, no momento da apresentação, como elemento dramatúrgico, e ao mesmo tempo, sua presença, como ato criativo.


Elenco

Antonio Edson; Beto Franco; Eduardo Moreira; Júlio Maciel; Lydia Del Picchia; Paulo André e Teuda Bara

Serviço

Local: CAIXA Cultural Brasília - Teatro da CAIXA Endereço: Setor Bancário Sul Quadra 4 Lotes 3/4 - Asa Sul Dias e horários: de 24 de novembro a 3 de dezembro, sexta, às 20h, sábado, às 17h e às 20h, e domingo, às 19h Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia) Vendas somente na bilheteria do Teatro da CAIXA, a partir do dia 18 de novembro Horário de funcionamento: de terça a sexta-feira e domingo, das 13h às 21h sábado, das 9h às 21h Mais informações: (61) 3206-9448 /3206-6456 Classificação indicativa: 16 anos Duração: 90 minutos Gênero: teatro contemporâneo

www.grupogalpao.com.br A Petrobras é patrocinadora do Grupo Galpão. Esta temporada em Brasília tem o patrocínio CAIXA e Governo Federal.

Galpão em números 35 anos

Fundação em novembro de 1982 23 espetáculos Mais de 1.700.000 espectadores 100 prêmios brasileiros Mais de 2.900 apresentações em mais de 260 cidades Apresentações em 18 países diferentes 48 festivais internacionais 75 festivais nacionais

23



25



N

ós da Território Cultural - Assessoria de Comunicação atuamos no mercado de comunicação desde 2001. Ao longo destes anos, tivemos a oportunidade de colaborar com trabalhos desenvolvidos por aproximadamente 700 artistas, intelectuais, grupos ou companhias de renome nacional e internacional. Com foco em cultura, já cuidamos de mais de 400 projetos solos, festivais e programas em diversas áreas como cinema, literatura, artes visuais e cênicas, música, filosofia e patrimônio material e imaterial, com os serviços de assessoria de imprensa, mídias sociais, design, clipping e valoração de mídia. Dentre as instituições para as quais trabalhamos com mais frequência estão CCBB, CAIXA Cultural, Funarte, Museu Correios, Fundação Athos Bulcão, Secretaria de Cultura do Governo de Brasília, Associação Ossos do Ofício, Fórum de Cultura do DF, além de inúmeros grupos, companhias e coletivos culturais de Brasília.

27


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.