Os barrotes tem umidade máxima de 20 % e
atingirem peso constante.
deve sempre que possível umidade uniforme entre as peças. Devem ser pregados às vigas através de pregação lateral inclinada, com pregos de 3 mm de diâmetro por 75 mm de comprimento.
Resistência É a aptidão da matéria suportar tensões. Determinada convencionalmente pela máxima tensão que pode
Tem largura de 4 cm e a altura varia de 9 a
ser aplicada a corpos-de-prova isentos
30 cm, de acordo com os vãos, espaçamentos,
de defeitos do material considerado, até
espécies e classes de madeira utilizadas, o es-
o aparecimento de fenômenos particula-
paçamento varia de 30 a 60 cm, de acordo
res de comportamento além dos quais há
com a espessura e outras características me-
restrição de emprego do material em ele-
cânicas do contrapiso.
mentos estruturais. De modo geral estes
A madeira deve ser de espécie ou classe que ofereça resistência mecânica e rigidez. Boa
fenômenos são os de ruptura ou de deformação específica excessiva.
resistência ao arrancamento de pregos e ausência de empenamentos. Rigidez A rigidez dos materiais é medida
5.2.3
Propriedades das madeiras
pelo valor médio do módulo de elasticidade, determinado na fase de comportamento elástico-linear.
As propriedades da madeira são condicionadas por sua estrutura anatômica, devendo distinguir-se os valores correspondentes à
Ligações com cavilhas As cavilhas devem
tração dos correspondentes à compressão,
ser torneadas e feitas com madeiras du-
bem como os valores correspondentes à di-
ras da classe C60 ou com madeiras moles
reção paralela às fibras dos correspondentes
impregnadas com resinas que aumentem
à direção normal às fibras.
sua resistência. Para emprego em cavilhas, as madeiras impregnadas devem
Densidade É a massa específica convencio-
ter resistências compatíveis com a classe
nal obtida pelo quociente da massa seca
C60. Admite-se o emprego de cavilhas
pelo volume saturado. A massa seca é
estruturais apenas com os diâmetros de
determinada mantendo-se os corpos-de-
16 mm, 18 mm e 20 mm. - Pré-furação
prova em estufa a 103 C até que a massa
das ligações com cavilhas Nas ligações
do corpo-de-prova permaneça constante.
com cavilhas, a pré-furação deve ser feita
O volume saturado é determinado em
com diâmetro d0 igual ao diâmetro d da
corpos-de-prova submersos em água até
cavilha.
54
5.2.4
Defeitos que as peças de
por causas naturais ou serragem.
madeira podem apresen-
causas naturais devem-se a proximidade
tar
de nós ou ao crescimento das fibras em forma de espiral. A serragem da peça
Nós Imperfeições nos pontos onde existiam galhos.
As
Os galhos vivos na época do
abate da árvore produzem nós firmes e os galhos mortos produzem nós soltos,
em plano inadequado pode produzir peças com fibras inclinadas em relação ao eixo. As fibras reversas reduzem a resistência da madeira;
estes últimos podem cair durante a serragem da peça produzindo furos. Nos nós, as fibras longitudinais sofrem desvios de direção o que baixa a resistência à tração;
Esmoada ou quina morta Canto redondado,
ar-
formado pela curvatura
natural do tronco.
A quina morta
significa elevada proporção de alburno.
Fendas Aberturas nas extremidades das peças, produzidas pela secagem mais rá-
5.2.5
Pregos
pida da superfície. Podem ser evitadas mediante a secagem lenta e uniforme da
Exemplo
madeira;
Gretas ou ventas Separação
entre
os
anéis anuais, provocada por tensões internas devidas ao crescimento lateral da árvore, ou por ações externas, como flexão devida ao vento;
Petrobras – 2011 – Engenheiro Civil Júnior – 46 Em uma obra, serão utilizados pregos para unir duas peças de madeira, conforme o esquema a seguir
Abaulamento Encurvamento na direção da largura da peça; Arqueadura Encurvamento
na
direção
longitudinal, isto é, do comprimento da peça;
Os pregos serão fixados de cima para baixo pela peça A e penetrarão entre 50 % e 60 %
Fibras reversas Fibras não paralelas ao
da peça B. Considerando-se a designação da
eixo da peça, podem ser provocadas
NBR 6627/1981 (Pregos Comuns e Arestas 55
Tabela 5.1: Pregos comuns de cabeça cônica Designação Diâmetro (d) Comprimento (l) Nominal Tolerância Nominal Tolerância (mm) (mm) (mm) (mm) 11 x 14 1,1 +/- 0,08 14 +/- 1 d 11 x 18 1,1 +/- 0,08 18 +/- 1 d 12 x 20 1,2 +/- 0,08 20 +/- 1 d 14 x 25 1,4 +/- 0,08 25 +/- 1 d 16 x 25 1,6 +/- 0,08 25 +/- 1 d 16 x 32 1,6 +/- 0,08 32 +/- 1 d 18 x 32 1,8 +/- 0,08 32 +/- 1 d 20 x 35 2,0 +/- 0,08 35 +/- 1 d 20 x 40 2,0 +/- 0,08 40 +/- 1 d 22 x 45 2,2 +/- 0,08 45 +/- 1 d 25 x 50 2,5 +/- 0,08 50 +/- 1 d 25 x 56 2,5 +/- 0,10 56 +/- 1 d 28 x 56 2,8 +/- 0,10 56 +/- 1 d 28 x 63 2,8 +/- 0,10 63 +/- 1 d 32 x 63 3,2 +/- 0,10 63 +/- 1 d 32 x 71 3,2 +/- 0,10 71 +/- 1 d 35 x 63 3,5 +/- 0,10 63 +/- 1 d 35 x 71 3,5 +/- 0,10 71 +/- 1 d 35 x 80 3,5 +/- 0,10 80 +/- 1 d 40 x 90 4,0 +/- 0,10 90 +/- 1 d
56
de Aço para Madeira), dentre os pregos dis-
Q (pç)
Encanoamento (mm)
poníveis no almoxarifado de uma certa obra,
10
1
o indicado para essa situação é o que possui
5
3
as seguintes dimensões:
4
5
A 20 x 40
1
6
B 32 x 63 C 32 x 71 D 40 x 90 E 63 x 150
Para garantir a qualidade dos serviços, foi seguida a orientação da NBR 8542/1986 (Desempenho de portas de madeira de edificações). Portanto, quantas portas o engenheiro devolveu por estarem fora dos limites aceitá-
Solução:
veis?
De acordo com os dados da questão o prego tem que penetrar 3 cm - da peça A - e mais um tanto que é especificado entre 50 % e 60 % da peça B. A peça B tem 6 cm de espessura e 50 % dela
A Nenhuma B1 C5 D 10 E 20
seria 3 cm, já 60 % seria 3,6 cm. Assim temos, que o prego deve ter a dimensão entre 6 cm e 6,6 cm, o que de acordo com
Resposta: D
a tabela da NBR é o prego 32 x 63. Resposta: B
Caiu no concurso! Caiu no concurso! Petrobras – 2010 – Engenheiro Civil Júnior – 30
Petrobras – 2010 – Engenheiro Civil Júnior – 42 Nas ligações de peças estruturais de madeira com cavilhas torneadas, são consideradas estruturais apenas aquelas com diâme-
Um engenheiro recebeu um relatório sobre as
tros 16 mm, 18 mm e 20 mm. Sua instalação
portas recebidas na obra, indicando que fo-
deve ser realizada em pré-furos, com diâme-
ram detectados encanoamentos nas seguintes
tros, em milímetros, respectivamente, de
quantidades e medidas:
A 14, 16 e 18 B 15, 17 e 19 C 15, 17 e 20 57