Revista
RONDONÓPOLIS, 21 DE SETEMBRO DE 2017
ARQUITETA E URBANISTA
HENDYEL REIS
Cinza rosado “Adorno Rupestre” é eleita a cor de 2018 da Coral Nuance confirma a tendência dos tons terrosos para o próximo ano. (Casa Vogue)
Projeto de nova clínica médica para a cidade de Rodonopolis, assinado pelo escritório H ARQUITETURA da arquiteta e Urbanista Hendyel Reis.
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MANIFESTO PELA ARQUITETURA!!! Vivemos um cenário desafiador!!! A cada ano, milhares de novos arquitetos saem das universidades para integrar o mercado de trabalho em meio a uma das maiores crises políticas e econômicas da história recente do nosso Brasil. As cidades crescem de forma caótica e demandam em todas as escalas a atuação do Arquiteto e Urbanista, desde o planejamento de cidades e bairros, projetos de edifícios e ambientes corporativos, comerciais e residenciais. Entretanto, mesmo crescendo a relevância do trabalho do arquiteto, cresce também o desconhecimento do seu real valor pela sociedade. No campo da tecnologia, estamos passando por uma importante transição, uma revolução nas metodologias de criação, colaboração profissional, empreendedorismo e desenvolvimento de projetos, bem como gestão de escritórios e equipes de trabalho. Este é o tempo em que vivemos e este é o campo de atuação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU). É preciso mudar este cenário!!! Fazer mais em menos, realizar mais com menos.
Jardim Particular
Não é mistério para ninguém que as plantas voltaram a ser as protagonistas de casa. O momento é de pazes com a natureza e trouxe o conceito de floresta urbana para as nossas vidas e levou o verde para a decoração de todo mundo, seja em grandes ou pequenos exemplares - tanto que a cor eleita pela Pantone para 2017 foi o Greenery. Para deixar a vida do jardineiro da cidade mais fácil e mais cool, os designers pensam em uma infinidade de elementos cheios de charme e funcionalidade. Tem até para aqueles que não são capazes de ter plantas em casa: elas surgem como inspiração para formas e motivos. (Casa Vogue)
No Mato Grosso, a profissão Arquiteto e Urbanista ainda é pouco reconhecida. Essa situação dificulta nossa contribuição para a construção qualificada dos espaços, para a inserção de novos profissionais de arquitetura e a valorização dos profissionais mais experientes. Tal dificuldade tende a se ampliar com a mudança do mercado de trabalho, provocada pelas novas tecnologias, práticas sociais e de mercado, e ampliação do acesso à formação superior em arquitetura e urbanismo. Reverter essa situação histórica, mesmo na atual conjuntura de crise, só poderá se dar também a partir da defesa do exercício de excelência e do profissionalismo. Bases para o empreendedorismo includente, ampliação dos espaços de atuação profissional, formação qualificada e continuada, gestão eficiente, agilidade, melhor comunicação com os pares e a sociedade resumem nossas necessidades. Acreditamos que o CAU precise mais do que nunca estar atento às necessidades reais e circunstanciais da profissão, aliando o cenário nacional às peculiaridades regionais e transcendendo o seu papel regulador e fiscalizatório. Acreditamos em um CAU que atue como um grande motor de promoção e desenvolvimento da relevância do papel do arquiteto e urbanista na sociedade, visando ampliar o seu espaço de atuação profissional em benefício desta sociedade. Acreditamos que o CAU também precise investir seus recursos no apoio à formação continuada do arquiteto, visando reciclagem e promoção de melhores práticas gerenciais e tecnológicas para seus membros, bem como seguir regulando e fiscalizando o exercício profissional em nome da sociedade. Mais do que uma força política legisladora e reguladora, o CAU precisa assumir seu papel de motor transformador da relevância do Arquiteto e Urbanista na sociedade, pois, valorizar a arquitetura é fortalecer o arquiteto!!! Precisamos de representantes que em um mesmo grupo, a diversidade de Arquitetos e Urbanistas com atuação em diversas áreas, etárias diferentes com um único pensamento: fazer do CAU um conselho que não apenas regule e fiscalize, mas que apoie e fortaleça o arquiteto, resgate seu orgulho e a importância de sua profissão frente à sociedade. É hora de olhar para frente, pois para valorizar a arquitetura é preciso fortalecer o arquiteto!!! Quem quer avançar, tem pressa. Quem quer valorizar, faz fortalecer e acontecer. Conquistando o CAU que a profissão precisa, o CAU que a sociedade necessita e o CAU que os arquitetos e urbanistas merecem.
Carlos Oseko é Arquiteto e Urbanista, Presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil - IAB/MT e membro do Conselho de Liderança Placemaking na Project for Public Spaces.
Almofadas com alto-relevo
Na hora de criar uma peça, não é só o visual que conta. É preciso lembrar que o tato é um dos sentidos mais poderosos na nossa relação com o mundo. Por isso, surgem tecidos que, além de deixarem a casa mais bonita, surpreendem com delicadeza ao apostarem em texturas e relevos, como a técnica do matelassê. (Casa Vogue)
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