Revista saude & bem estar issuu

Revista - Caderno Especial, Saúde e Bem-Estar Rondonópolis MT - Edição 9784 - A Tribuna Ano 49 Valor do Exemplar: R$ 25,00

A busca por uma

vida saudável

Um número cada vez maior de rondonopolitanos tem buscado um estilo de vida mais saudável. Essa geração se preocupa com uma alimentação mais equilibrada e com a prática de atividades físicas, visando não apenas a melhora estética, mas também o ganho em saúde!

HISTÓRIA Os primeiros serviços de saúde em Rondonópolis

AÇÕES

As diversas ações na luta contra o câncer na cidade

PÓLO

A consolidação de Rondonópolis como pólo de saúde

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A Unimed tem muito a comemorar.

Uma história construída por pessoas que acreditam em um ideal comum, na valorização do médico, no reconhecimento de seus colaboradores e na qualidade de seus serviços prestados.

A unimed agradece a toda população de Rondonópolis, a todos os médico cooperados, prestadores e colaboradores.

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Pronto Atendimento

A saúde depende muito mais de cuidados preventivos do que

Farmácia Unimed

de médicos.

Precisando, conte com a Unimed.

CDU

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UMA TRAJETÓRIA NA SAÚDE Os desafios na área de Saúde sempre fizeram parte na realidade do município de Rondonópolis, assim como de grande parte dos municípios interioranos do Brasil. Antes mesmo de Rondonópolis se emancipar politicamente, o que ocorreu em 1953, registros históricos mostram que epidemias e doenças prejudicaram o desenvolvimento da localidade por muitos anos. Inclusive, esses problemas de saúde, somados a outros acontecimentos, fizeram com que o então povoado enfrentasse um grande esvaziamento por um longo período, principalmente nas décadas de 1920 e 1930.

Localização O município de Rondonópolis está localizado em um dos principais entroncamentos rodoviários do Brasil. Em uma posição geográfica estratégica, a cidade sedia o entroncamento da BR-163 com a BR-364, sendo corredor obrigatório para o trânsito Norte-Sul do País.

Em Mato Grosso, Rondonópolis situa-se na região sudeste do Estado, onde é município pólo entre 18 municípios, dada a liderança que desfruta

RR

Interessante que, em meio a atual nova onda de progresso de Rondonópolis, temos presenciado uma revolução no setor, com a presença de médicos das mais diferentes especialidades, investimentos em novas clínicas, serviços e equipamentos de ponta, a oferta de um curso de Medicina, entre tantas outras conquistas que não param de acontecer. Hoje o município se consolidou como um influente pólo prestador de serviços em saúde. Mas ainda não é o ideal: vários serviços precisam ser melhorados e outros, ainda ser implantados.

Tudo isso podemos verificar nesta Revista Saúde e Bem-Estar, que circula como encarte especial na edição de hoje do Jornal A TRIBUNA. O importante é que Rondonópolis tem um futuro promissor pela frente, no qual tem tudo para dar continuidade ao projeto de se transformar numa grande referência em saúde na região Centro-Oeste do Brasil!

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AP

AM

PA

CE

MA PI

Com a retomada do crescimento de Rondonópolis, ainda Distrito de Poxoréo, a partir do final da década de 1940, junto com a intensificação do fluxo de novos moradores, os serviços de saúde também começaram a surgir, ainda assim de forma bem precária.

As limitações foram muitas desde a fixação do primeiro médico em Rondonópolis, além dos médicos que vinham de Mineiros (GO) atender na nova cidade. Ao longo do tempo, podemos constatar que essas dificuldades continuaram na história do município.

A partir da década de 1970, as unidades hospitalares e os profissionais da medicina começam a chegar com maior intensidade a Rondonópolis. Com o tempo, muita gente contribuiu para diminuir as carências e suprir a população dos principais serviços em saúde. Infelizmente, muitos pequenos hospitais particulares não sobreviveram diante das mudanças políticas nacionais. Não podemos esquecer que as mudanças na política de saúde pública brasileira, com deficiências no financiamento do setor, ainda prejudicam o atendimento da população.

nas áreas de serviços, comércio e indústria. Fica distante a 210 quilômetros da capital do Estado (Cuiabá) e a 922 quilômetros da capital do País (Brasília).

A área do município é de 4.159,118 km². A sede municipal possui as seguintes coordenadas: paralelo de 16º 28’15” de latitude sul e pelo meridiano de 54º 38’ 08” de longitude oeste de Greenwich.

AC

RO

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BR 163

MT

RN PB PE AL SE

BA DF

GO MG

BR 163

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MS SP

RJ

PR

Distâncias SC

De Cuiabá....................................... 2 1 0 K m De Campo Grande..........................4 8 3 K m De Goiânia..................................... 7 2 3 K m De Brasília......................................9 2 2 K m

RS

População A população estimada de Rondonópolis em 2017 é de 222.316 habitantes, embora o Censo 2010 elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística conste como população contabilizada 195.476 habitantes.

Desse total, 98.197 são homens e 97.279 pessoas são

mulheres. O último Censo (2010) revela ainda que a densidade demográfica de Rondonópolis é da ordem de 47,00 hab/km²; que 188.028 pessoas residem na cidade e apenas 7.448 vivem na zona rural, o que corresponde a 2,62% da população do município.

ÍNDICE 08......Uma volta ao passado na estrutura de saúde

57......Rondonópolis ainda tem carências de profissionais

20......Uma geração que se movimenta 60......O novo momento do mercado pet 28......Muitas mudanças na saúde pública nas últimas décadas 30......A busca por uma alimentação saudável

63......A nossa saúde de cada dia 66......Atendimento ao paciente com câncer na cidade

34.......Uma referência regional em serviços de saúde 52......Curso de Medicina traz novos horizontes

69......APOR: aliada no diagnóstico e tratamento do câncer

EXPEDIENTE REVISTA SAÚDE & BEM-ESTAR REALIZAÇÃO JORNAL A TRIBUNA MATO GROSSO DIRETORES Samuel Logrado de Souza Maria Janice Logrado de Souza Aroldo Marmo de Souza Junior REDAÇÃO Márcio Sodré e Assessorias.

DEPARTAMENTO COMERCIAL Álvaro Luiz Deisi Santos Ricardo Torres Zilma Borges

CAPA Ezequiel Silva FOTOGRAFIAS Roberto Nunes, Arquivo A TRIBUNA, Invent Produções, Arquivo Levanir Conceição, Reproduções, Assessorias de Imprensa.

DIAGRAMAÇÃO Wendell Martins ARTES Ezequiel Silva Agências de publicidade CTP, IMPRESSÃO E ACABAMENTO:

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UMA VOLTA AO PASSADO NA ESTRUTURA DE SAÚDE Inicialmente, Rondonópolis tinha apenas um médico com residência fixa na cidade; outros médicos vinham da cidade de Mineiros (GO) prestar atendimentos FOTO – ROBERTO NUNES/A TRIBUNA

pital foi o Samaritano e, no começo, ficava na região onde é o Cais, no início da Avenida Marechal Rondon, em um prédio que abriga agora a Politec. Atesta que apenas um médico tinha residência fixa na cidade, sendo o Afélio Holler. Além dele, outros dois médicos vinham da cidade de Mineiros (GO) para atendimentos no município. Outra estrutura era um posto de saúde do Estado na região próxima a área da antiga rodoviária, o antigo prédio da FUSMAT, na esquina da Avenida Bandeirantes com a Rua João Pessoa.

Prédio onde funcionou o primeiro hospital de Rondonópolis, no início da Avenida Marechal Rondon, em um prédio que abriga agora a Politec

Ao remeter ao começo do período pós -emancipação do município de Rondonópolis, em 1953, inevitavelmente pioneiros e moradores da época se depararam com um período de muitas dificuldades em todas as áreas, convivendo com a total falta de infraestrutura de serviços. No setor de saúde, a

realidade não era diferente: tudo estava por começar.

O farmacêutico e pioneiro Elzio Borges Leal, que chegou em Rondonópolis em 1955, conta que havia no município apenas um pequeno hospital. Ele relata que o primeiro hos-

Elzio abriu, em sociedade com os irmãos Nelson e Cândido Borges Leal (o ex-prefeito Candinho), a Farmácia Santa Terezinha, que se figurou como a primeira farmácia legalizada de Rondonópolis. Montou essa farmácia na Avenida Marechal Rondon. Ele explica que antes havia algumas outras farmácias, mas sem o devido registro nos órgãos oficiais. “Na época, comercializava produtos como biotônico Fontoura, emulsão Scott, penicilina, antibióticos e anti-inflamatórios; também manipulava medicamentos. Era a única farmácia que manipulava medicamento.

Você tem bom gosto e nós temos conforto, qualidade e bom preço.

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Quem vinha de fora, demorava a se acostumar em Rondonópolis devido a falta de conforto e também de assistência. Quando a esposa de Elzio, a dona Heloiza Camargo Borges Leal teve o segundo filho do casal, em 1957, no Hospital Samaritano, as dificuldades foram muitas. “Depois do parto, o médico não pode sair comigo na maca, nem usar uma padiola, pois não tinha espaço para virar. Precisou me pegar no colo”, recorda Heloiza. Eles lembram que, nos primórdios, as parteiras tinham um papel muito importante na cidade.

Inclusive, atestam que uma delas era muito requisitada e ajudava o dr. Afélio Holler nos partos, pois tinha muita prática.

Após o Samaritano, surgiu em Rondonópolis o Hospital Adriano Gordilho, a segunda unidade hospitalar do município, na esquina da Avenida Rui Barbosa com a Rua João Pessoa, próximo à área da antiga rodoviária, com os médicos pioneiros Menon e Bernardino. Depois esta unidade hospitalar mudou para a outra esquina, em um prédio novo, entre o final da década de 60 e início de 70, também na Rua João Pessoa, e foi transformada no Hospital São Marcos, que atuou por muito tempo na cidade. Futuramente, o

FOTO – ROBERTO NUNES/A TRIBUNA

A autorização era tirada em Campo Grande, quando Mato Grosso era um Estado ainda não dividido”, recorda.

O farmacêutico e pioneiro Elzio Borges Leal e a esposa, dona Heloiza Camargo Borges Leal: lembram das dificuldades de quem precisava de tratamento de saúde nos primórdios da cidade

Hospital Samaritano foi transferido para o local onde atualmente é o estacionamento do supermercado Super Mais, na Avenida Rui Barbosa.

O médico pioneiro Antônio Santos Muniz, já falecido, abriu o Hospital Santa Alvina, que ficava onde hoje é o prédio do setor de Identificação da Politec, na Avenida Marechal Dutra. No começo da década de 1970, surgiu o Hospital Rondonópolis, que durou pouco tempo, e o dr. Ariel Marques fundou o Pronto Socorro Menino Jesus, instalado na Rua 13 de Maio, que era especializado em

pediatria. Nesse prédio, até recentemente, funcionou o Hospital São José, que fechou em 2010. Na verdade, segundo especialistas, até então, a cidade tinha apenas estruturas adaptadas que funcionavam como hospitais.

Naquele período inicial, o pioneiro Elzio diz que havia muitos casos de leishmaniose em Rondonópolis. “Eu mesmo cuidei de muitos casos. Provocava uma ferida que se curava com remédios bem fortes. Também tinha casos de gripe, anemia, pneumonia, tuberculose...”, atesta.

Av. Cuiabá, 650 - Centro (66) 3421 8523 SAÚDE & BEM ESTAR • NOVEMBRO 2017 • 9

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM E MEDICINA NUCLEAR

A administradora da Íntegra Diagnóstico por Imagem, Tânia Moreira, explica que os sócios da empresa, entre os quais parte deles também são sócios da Íntegra Medicina Nuclear, viram uma oportunidade de negócios em Rondonópolis nessas áreas, considerando se tratar de uma cidade jovem e ainda começando a se estruturar, havendo, portanto, poucas opções para os usuários da área de saúde da região, no segmento de radiodiagnósticos e medicina nuclear. Até então, muitas pessoas iam até Cuiabá para realizar alguns exames, como por exemplo os de medicina nuclear.

A idealização dos projetos da Íntegra Diagnóstico por Imagem e Íntegra Medicina Nuclear partiu de médicos investidores de Rondonópolis e de Votuporanga (SP). “Nesse período de um ano em Rondonópolis, estamos

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Aparelho de ressonância magnética

FOTO – A TRIBUNA

Desde setembro de 2016, Rondonópolis passou a contar com novos empreendimentos com tecnologia de ponta na área de saúde. Um grupo de médicos radiologistas e neurocirurgiões decidiu implantar no município a Íntegra Diagnóstico por Imagem e a Íntegra Medicina Nuclear, com diferenciais na qualidade da prestação de seus serviços e foco no atendimento humanizado de seus clientes, aliando tecnologia ligada à saúde e compromisso a favor da vida.

A ÍNTEGRA trouxe equipamentos com tecnologia de ponta na área de saúde para Rondonópolis

muito satisfeitos com o investimento realizado. A cidade nos recebeu muito bem porque os clientes da área de saúde, sempre anseiam por serviços humanizados e de qualidade na sua prestação. Para nós da Íntegra, toda concorrência é sempre saudável, pois nos impulsiona a melhorarmos cada dia mais, não só a favor do retorno dos investimentos, mas principalmente para a satisfação e fidelidade de nossos clientes”, analisa Tânia Moreira.

A Íntegra Diagnóstico por Imagem, por

exemplo, trouxe aparelho de ressonância magnética, tomografia computadorizada, raios-x, mamografia digitalizada, densitometria óssea e ultrassonografia. A Íntegra Medicina Nuclear oferece todos os tipos de cintilografia. “A íntegra veio para ofertar serviços de tecnologia para a cidade e região, mas também para que a população tenha um diferencial no atendimento, um acolhimento especial aos clientes na área da saúde. Estamos apostando no serviço humanizado”, reforça a administradora.

SERVIÇO

LIMPEZA TAMBÉM GARANTE SAÚDE E BEM-ESTAR

FOTO – A TRIBUNA

Ana Paula Rea de Souza, proprietária da Mary Help Rondonópolis: “enviamos um profissional para cuidar da casa do cliente, proporcionando limpeza e saúde ao ambiente”

O ritmo de vida das pessoas na atualidade, cheio de compromissos, trabalhos e atividades, toma grande parte do tempo. Com isso, acaba sobrando pouco espaço para cuidar da limpeza da casa e dos afazeres domésticos. Nessa realidade, o município de Rondonópolis já dispõe da Mary Help, uma empresa que oferece diaristas e empregadas domésticas.

“A Mary Help veio para ajudar esse tipo de pessoa que precisa de profissionais para os serviços domésticos, para proporcionar-lhe facilidade e praticidade. Nós enviamos um profissional para cuidar da casa do cliente, proporcionando limpeza e saúde ao ambiente. O

bem-estar está ligado com a nutrição, com o corpo e também com o ambiente em que a pessoa vive”, argumenta Ana Paula Rea de Souza, proprietária da Mary Help Rondonópolis.

Ana Paula observa que, após um dia intenso de trabalho e de atividades, as pessoas querem chegar em casa e encontrar um ambiente limpo e arrumado. Quando elas ainda precisam chegar em casa e fazer todo o serviço doméstico, o estresse e o desânimo acabam sendo inevitáveis. “Com a contratação de diaristas, o cliente chega em casa e pode ver a casa limpa e bem-arrumada, tendo a sensação de bem-estar e prazer”, analisa.

Além do mais, a convivência em um ambiente sujo, cheio de ácaros e desorganizado, é prejudicial para a saúde humana. Não por menos, o serviço de diarista e profissional doméstico tem sido cada vez mais valorizado, devido à falta de tempo das pessoas e porque se trata de profissionais que garantem o bem-estar.

Ao contratarem uma diarista pela Mary Help, as pessoas não precisam se preocupar com encargos, pagamento de salário ou contratação.

“Vamos encaminhar um profissional treinado e qualificado para realizar todos os serviços de casa.

Se houver necessidade de ter um profissional todos os dias, faremos o recrutamento para que o cliente possa contratá-lo”, garante Ana Paula.

A Mary Help garante um rigoroso processo de seleção, com checagem de referências e antecedentes criminais, para ofertar diaristas e mensalistas de confiança aos clientes. “A contratação de diaristas tem crescido bastante nos últimos anos, devido as mudanças trabalhistas nessa área. Ficou mais caro e burocrático contratar um empregado doméstico para trabalhar todos os dias”, explica.

Para quem quer contratar os serviços da Mary Help, Ana Paula explica que é bem prático, fácil e rápido. Basta entrar em contato com a empresa e agendar o dia e horário para envio do profissional.

Mais informações (66) 3022-5478 / 99644-4286.

Serviços oferecidos: Cozinheira; Auxiliar de cozinha; Garçom/garçonete; Auxiliar de limpeza; Churrasqueiro; Monitora; Recepcionista; Babysitter para cuidar em casa ou Acompanhar nos eventos.

Atendemos festas residenciais e empresariais.

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CENTRO INTEGRADO DE ENSINO (CIE)

PROJETO CONTA, CANTA E ENCANTA TRAZ GRANDES RESULTADOS

tações públicas dos títulos escolhidos, havendo um grande apoio dos pais na produção.

Com o projeto, Iracema destaca que o CIE também está levando a família para dentro da escola e a incentivando a participar das atividades do aluno. “A escola também é isso! Os pais precisam se interessar pelo ensino dos filhos.

Não adianta ensinarmos na escola e, em casa, os pais não cobrarem do filho a realização das tarefas, não ajudarem-no nesse processo ou não proporcionarem um bom clima familiar”, atesta.

Entre os resultados, o CIE também tem presenciado ganhos para as famílias, que têm relatado mudanças na rotina como: reservando um horário para conversar com os filhos, fazendo refeições e orações em família, entre outros.

“Tivemos relatos também, de pais que estavam se separando e, a partir do projeto, reviram essa situação familiar”, testemunha a diretora.

Com esse estreitamento dos laços familiares, os alunos envolvidos também estão apresentando um melhor rendimento escolar, pois se sentem mais valorizados e amados, considerando que os pais passam a reservar um horário para as crianças estudarem e a acompanhar os filhos nas lições, resultando em mais aprendizado e melhores notas.

Os resultados vêm se multiplicando a cada dia entre os pais e alunos envolvidos no projeto Conta pra Mim. “Fiz esse projeto achando que seria algo minúsculo e ele está se tornando gigantesco”, analisa.

Devido aos excelentes resultados do projeto, ele será mantido no CIE e, inclusive, será expandido para a Educação Infantil, nas salas do Nível I e Nível II, a partir do próximo ano.

Apresentações dos alunos para os pais dentro do projeto “Conta, Canta e Encanta”

FOTO – A TRIBUNA

FOTOS – DIVULGAÇÃO

pois vemos que hoje a família vem se desunindo com o avanço da tecnologia”, argumenta a diretora e sócia-proprietária do CIE, Iracema Dinardi Peixoto.

Bons valores como caridade, amor, espiritualidade, união, humildade, entre outros que estão se perdendo com o avanço da tecnologia, vêm sendo resgatados entre pais e alunos do Centro Integrado de Ensino (CIE), em Rondonópolis, graças ao projeto “Conta pra Mim”, iniciado desde 2014. Os resultados alcançados com a iniciativa vêm sendo animadores e surpreendentes.

Em uma época de muita inversão de valores, a leitura do título escolhido acaba sendo uma forma de juntar a família para ouvir, conversar, desligar os aparelhos eletrônicos e viver momentos de descontração. “Esse é um momento para a família se reunir novamente, 12 • NOVEMBRO 2017 • SAÚDE & BEM ESTAR

A iniciativa surgiu com o nome “Conta pra Mim”, sendo desenvolvida entre pais e alunos do 1º ao 5º ano, em que cada turma tem um aluno sorteado por semana para levar para casa um título que resgata bons valores. Depois da leitura em casa, o pai, a mãe, o casal ou outro responsável, vai até a escola contar a história para a turma da criança. Alguns pais usam a criatividade, confeccionando lembranças referentes a título, fazendo um cenário ou outra coisa diferenciada para apresentação, despertando a atenção dos alunos e gerando grande envolvimento de todos.

No final de cada ano, há uma grande mobilização das turmas envolvidas no projeto dentro do CIE. Para isso, faz-se um encerramento anual da iniciativa, com três noites de apresen-

A diretora e sócia-proprietária do CIE, Iracema Dinardi Peixoto: o CIE está levando a família para dentro da escola e a incentivando a participar das atividades do aluno

OFTALMOLOGIA

COMO FAZER A ESCOLHA DOS SEUS ÓCULOS DE SOL Viver em um País de alta insolação exige cuidados diversos com a saúde, inclusive com os olhos. Dessa forma, os óculos de sol são um acessório fundamental, pois garantem não apenas uma melhora estética, mas principalmente a saúde dos olhos. A Ótica Vila Rica repassa algumas informações para se escolher bem esse acessório.

Importante dizer que usar óculos escuros que não tenham proteção contra raios ultravioleta é pior do que não usar nada para proteger os olhos sob o sol. Os óculos sem o filtro só facilitam a ação dos raios solares. No escuro, as pupilas dilatam, facilitando a entrada de radiação.

Os óculos de sol, portanto, devem estar acompanhados de uma certificação indicando que oferecem a proteção contra os raios solares: ultravioleta A (UVA) e ultravioleta B (UVB). Eles também devem ter lentes adequadas que não causem distorções na visão.

Entretanto, nem todos os modelos encontrados no mercado obedecem as especificações que garantem a segurança dos consumidores. Por isso, todo cuidado na hora da escolha dos óculos de sol é fundamental para evitar doenças que comprometam a visão.

Uma recente avaliação do Instituto de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) revelou que as seis principais marcas de óculos de sol ana-

FOTO – DIVULGAÇÃO

É importante saber que as lentes de contato com filtro não oferecem proteção total. E lentes que clareiam e escurecem de acordo com o ambiente podem perder o efeito.

Além de certificar que as lentes protegem contra os raios ultravioleta, elas devem também oferecer proteção contra a luminosidade intensa, que atrapalha a visão.

A escolha da cor das lentes deve ser de acordo com as atividades e horários em que os óculos serão usados. Veja:

lisadas possuíam lentes com proteção solar dentro da conformidade, enquanto que as lentes sem procedência não apresentaram a proteção necessária.

Para garantir que os óculos tenham a proteção garantida no selo em relação à proteção contra os raios UVA e UVB, e evitar as falsificações, é recomendável recorrer a óticas confiáveis e boas marcas.

• Cinza: reduz o brilho e não distorce as cores.

Ideal para todos os momentos; • Âmbar ou marrom: bloqueia a luz azul que está relacionada à formação da catarata e aumenta a visão de contraste. Portanto, serve para atividades externas prolongadas e motoristas; • Verde: filtra pouca luz azul, mas oferece melhor visão de contraste. É adequada para usuários acima dos 60 anos; • Púrpura: aumenta a visão de contraste em ambientes com fundo azul ou verde. Indicada para esqui ou caça; • Amarela: bloqueia a luz azul e reduz o ofuscamento de motorista durante o entardecer.

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SAÚDE & BEM ESTAR • NOVEMBRO 2017 • 13

FLORAIS DE BACH

UM PODEROSO AUXÍLIO CONTRA OS PROBLEMAS EMOCIONAIS

Ela afirma que se trata de um método holístico criado pelo médico Edward Bach, que estudou as flores e extraiu as essências delas.

Em cada uma dessas essências ele julgou que havia um sentimento associado. Ao todo são 38 essências diferentes extraídas das flores, cada qual associada a um sentimento.

FOTO – ROBERTO NUNES/A TRIBUNA

Segundo exposto pela citada farmacêutica, os resultados dos florais são animadores, com alto índice de resolutividade das queixas. Com os florais, pode-se tratar estresse, depressão, pânico, desespero, sentimento de culpa, cansaço físico, solidão, angústia, apegos, frustrações, raiva, indecisão, sensibilidade excessiva, ciúmes, mágoas, medos, ansiedades, preocupações, irritação, entre outros.

Os Florais de Bach também podem ser administrados para bebês, crianças, animais e até plantas, com resultados surpreendentes. Para cada pessoa, quanto a formulação, o profissional deve questionar o quadro, estudar os sentimentos apresentados pela mesma, para então indicar a essência ou as essências. “Os Florais de Bach não mudam as situações de nossa vida, mas mudam à nossa maneira de olhar, interpretar e de interagir com tudo que nos cerca”, repassa.

Florais de Bach: ao todo são 38 essências diferentes extraídas das flores, cada qual associada a um sentimento

Os problemas emocionais decorrentes da vida estressante, cheia de compromissos, cobranças, desilusões e conflitos, acabam sendo inevitáveis para muitas pessoas, o que pode provocar um desiquilíbrio emocional gerador de doenças. Assim sendo, para combater os efeitos negativos da vida atribulada a pessoa tem que tomar os devidos cuidados e, entre eles, há uma terapia que apresenta excelentes resultados para quem busca equilibrar suas

emoções, que são os Florais de Bach.

A farmacêutica Maria do Carmo Monteiro do Prado Fernandes, proprietária e responsável pela Farmácia Medicinal, atesta que os Florais de Bach têm atuação voltada para lidar com as diferentes emoções. Os florais ajudam a transformar emoções e sentimentos não benéficos em sentimentos de bem-estar e autoconfiança.

Maria do Carmo explica que existe floral indicado até para quem deve participar de concursos, fazer provas, falar em público, ou seja, para as pessoas que precisam diminuir a tensão, a insegurança e aumentar a concentração.

Interessante dizer que os Florais de Bach são um tratamento alternativo de baixo custo. Mais informações podem ser obtidas na Farmácia Medicinal, localizada na Avenida Amazonas, 1237, no Centro. Mais informações: (66) 3421-3104.

FOTO – ROBERTO NUNES/A TRIBUNA

Farmacêuticos da Farmácia Medicinal: Rogério, Ivanka, Lígia e Maria do Carmo

14 • NOVEMBRO 2017 • SAÚDE & BEM ESTAR

KHALIL ZAHER

FOTO – A TRIBUNA

IMPORTÂNCIA DA PSICOPEDAGOGA DENTRO DA ESCOLA

Psicopedagoga Valêska Schiavenin Inácio atua no Centro Educacional Khalil Zaher, com um relevante trabalho junto aos alunos

A atuação de uma psicopedagoga institucional e clínica tem gerado bons resultados no Centro Educacional Khalil Zaher, já que um dos diferenciais é o trabalho em conjunto com os professores, cuja intenção é identificar e encaminhar casos de alunos com dificuldades de aprendizado à sala de atendimento educacional especializado do estabelecimento de ensino.

Sob a coordenação da psicopedagoga Valêska da S. Schiavenin Inácio, especialista em déficit intelectual, testes específicos são feitos para identificar as possíveis causas das dificuldades de aprendizado. Muitas vezes, elas não estão ligadas, necessariamente, a uma síndrome ou

deficiência intelectual, como comumente se pensa. Esse trabalho de acompanhamento tem mostrado que o problema pode estar associado a outros bastante simples, como de visão, fala ou comportamento.

A partir disso, a psicopedagoga Valêska entra em contato com os pais para orientá-los e, posteriormente, recorrer a um especialista na área de saúde para concluir o diagnóstico e dar início ao tratamento dos alunos, seja a prescrição de óculos, uma intervenção fonoaudiológica, psicológica ou outro tipo de acompanhamento. Caso seja constatada alguma deficiência ou síndrome, o atendimento oferecido pela escola é fundamental

nesse processo. Nesse contexto, o Khalil Zaher foi a primeira escola de Rondonópolis a contar com uma psicopedagoga e com o suporte de uma sala de atendimento educacional especializada, funcionando como apoio pedagógico. Isso capacita o estabelecimento a atender alunos com as mais diferentes deficiências e transtornos, baseando-se na perspectiva da educação inclusiva.

Segundo Valêska, a escola está preparada, através dessa sala de atendimento especializado, a promover o desenvolvimento integral do aluno com necessidades educacionais especiais, conscientizando a família da importância de participar da formação do seu filho e proporcionar uma educação inclusiva. Com esse suporte, essas crianças são inseridas nas salas de aula de acordo com sua idade cronológica, atendendo às necessidades pedagógicas específicas do educando com alguma adaptação, além do acesso a atividades com material pedagógico diferenciado. “O aluno especial precisa de um atendimento diferenciado, caso contrário, não há como haver uma efetiva inclusão. No Khalil, o aluno não é considerado apenas um número em sala de aula, mas possui atividades diferenciadas desde a Educação Infantil ao Ensino Médio, porque nosso objetivo é fazê-lo parte do mundo como cidadão”, atesta a psicopedagoga.

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PLANO DE SAÚDE

UNIMED AMPLIA SERVIÇOS AOS USUÁRIOS

FOTO – DIVULGAÇÃO

cos geral. Entretanto, ampliou os serviços com uma equipe de especialistas plantonistas presenciais na área clínica, pediátrica, ortopédica e obstétrica. Quando o profissional do plantão presencial entende que há necessidade que o usuário seja consultado por outro profissional de especialidade não presencial, de imediato faz-se o encaminhamento do paciente, e o serviço do PA faz o chamado ao profissional, que vem ao PA e dá continuidade ao atendimento médico para fechamento do diagnóstico.

PA da Unimed foi o primeiro Pronto Atendimento no estado de Mato Grosso a implantar o Protocolo de Manchester, sistema de classificação de risco

A Unimed Rondonópolis faz parte do maior sistema cooperativo de trabalho médico do mundo e tem investido nos últimos anos na ampliação dos serviços prestados aos seus usuários.

Foi constituída em 1987. Atualmente atende mais de 78 mil clientes em sua área de abrangência geográfica estatutária, que compreende os municípios de Rondonópolis, Alto Garças, Alto Araguaia, Alto Taquari, Araguainha, Itiquira, Pedra Preta, Guiratinga, São José do Povo, Tesouro, Poxoréo, Ponte Branca, Jaciara, Juscimeira, São Pedro da Cipa e Dom Aquino.

de cliente Unimed e a receita médica, quando necessário. Além de produtos farmacêuticos de qualidade, a farmácia dispõe de ambiente climatizado, estacionamento gratuito na sede da Unimed Rondonópolis e, ainda, conta com o serviço de entrega em domicílio sem taxa. Usuários Unimed de outras localidades também fazem jus ao atendimento ofertado.

Também tem instalada uma farmácia e um ponto comercial de atendimento na cidade de Jaciara, mantendo a mesma qualidade dos serviços prestados na sua sede na cidade de Rondonópolis.

Veja relação de serviços implantados.

PA UNIMED FARMÁCIA UNIMED

FOTO – DIVULGAÇÃO

Desde o início das suas atividades no ano de 2000, usuários Unimed contam com uma farmácia exclusiva com preços diferenciados. Para utilizar este serviço, basta apresentar o cartão

O Pronto Atendimento (PA) da Unimed é uma unidade prestadora de assistência médica adulta e pediátrica para procedimentos e serviços ambulatoriais. Atenta a legislação, deveria dispor de 01 médico pediatra e 02 médicos clíni-

O PA Unimed possui serviços de transporte UTI intra-hospitalar; transporte básico em ambulâncias para realização de exames e procedimentos; apoio diagnóstico nas áreas de imagem e laboratórios; imunização com sala de vacina; enfermagem para medicação, monitoramento, observação e acompanhamento de paciente com permanências temporárias e observacionais; farmácia; e ainda acolhimento e direcionamento do atendimento solicitado através do sistema de classificação de risco, tendo sido o primeiro Pronto Atendimento no estado de Mato Grosso a implantar o Protocolo de Manchester.

CENTRO DE DIAGNÓSTICO DA UNIMED Os usuários passaram a contar neste ano de 2017 com mais uma implantação de serviços da Unimed Rondonópolis. Trata-se do Centro de Diagnóstico da Unimed (CDU), contribuindo para que o médico tome a melhor decisão quanto ao tratamento do paciente. Com essa nova estrutura, a Unimed oferece um moderno equipamento de ultrassonografias para exames de ultrassom geral, além de diversos exames e procedimentos ambulatoriais. O CDU fica localizado na Rua Leopoldina de Carvalho, 804, na Vila Aurora.

As consultas ambulatoriais e os exames de ultrassom possuem agendamento pelos telefones 66 3023 3333 e 3023 6333 ou pelo site unimedrondonopolis.com.br HOSPITAL UNIMED DE RONDONÓPOLIS

Recepção do P.A. da Unimed

16 • NOVEMBRO 2017 • SAÚDE & BEM ESTAR

O novo Hospital Unimed de Rondonópolis vem garantir uma medicina próxima, humana e de qualidade para toda a região. A estrutura já está em construção e prevê um prédio com 10.777 m² de área construída, 90 leitos de internação, 10 leitos de UTI, Pronto Atendimento, Diagnóstico por Imagem (com tomografia e ressonância magnética), Laboratório de Análises Clínicas, e Centro Cirúrgico com 5 salas para cirurgias pequenas, médias e grandes, com capacidade de 676 cirurgias por mês. Tudo isso em uma moderna estrutura e em uma área geral de 26.937,15 m², que está sendo construído na saída para Cuiabá, antigo aeroporto Marechal Rondon.

FOTO – ARQUIVO/A TRIBUNA

EPIDEMIAS E DOENÇAS ESVAZIARAM O ENTÃO POVOADO

Antes da emancipação político-administrativa de Rondonópolis, em 10 de dezembro de 1953, moradores enfrentaram muitos obstáculos

Problemas de saúde foram um obstáculo ao processo de povoamento e desenvolvimento de Rondonópolis na época anterior à sua emancipação política, quando era apenas um povoado.

Essa é uma das constatações de levantamentos da professora Luci Léa Lopes Martins Tesoro, doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), autora do livro “Rondonópolis-MT: um entroncamento de mão única”.

Conforme a professora, em suas pesquisas, antes da emancipação político-administrativa de Rondonópolis, em 10 de dezembro de 1953, houve

um longo processo que precisa ser considerado. Ela escreve que a fundação da cidade teve início por um decreto do dia 10 de agosto de 1915, assinado pelo então presidente de Estado do Mato Grosso, Joaquim da Costa Marques.

Luci Léa descreve que a fundação ocorreu após o início de povoamento, nos primeiros anos do século XX com a chegada de goianos, de cuiabanos e pessoas de outras regiões do Estado de Mato Grosso. O referido decreto de 1915 estabelecia uma reserva de 2.000 hectares para a povoação do Rio Vermelho (local da futura Rondonópolis) e marca

oficialmente a existência do povoado.

Em 1918, conforme Luci Léa, Pitaluga presta homenagem ao General Rondon alterando o nome do povoado de Rio Vermelho para Rondonópolis.

Em 1920, Rondonópolis foi promovido à categoria de Distrito de Santo Antônio do Leverger (município mais próximo) e comarca de Cuiabá.

“De 1920 a 1930, ocorreram acontecimentos inesperados, como o desentendimento entre os moradores pela mudança de nome da vila para Rondonópolis e por razões de discordâncias sobre limites de terra, que provoca a mudança de muitos moradores, principalmente dos líderes goianos”, atesta.

“Nesse período acentuaram-se os problemas ligados a enchentes, epidemias e doenças, além de que, no mesmo período, João Arenas descobre os garimpos de diamantes na vizinha região de Poxoréu (1924). Disso resultou o enfraquecimento e o esvaziamento de Rondonópolis”, acrescenta.

Diante da proximidade geográfica, Rondonópolis foi denominado como distrito de Poxoréu, através do Decreto-Lei nº 218, de 26 de outubro de 1938, mas continuava Comarca de Cuiabá. Toda essa situação de decadência, segundo a professora, somente começou a mudar com a política do sistema de colônias implantado pelo governador Arnaldo Estevão de Figueiredo, no final da década de 1940, inserindo o então distrito no contexto capitalista de produção e retomando o processo de crescimento.

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SAÚDE BEM ESTAR 17

JOSÉ FELIPE HORTA JUNIOR:

ATENDIMENTO HUMANIZADO E SERVIÇOS DIVERSOS EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA FOTO - A TRIBUNA

clientela pelo atendimento humanizado e oferta de serviços diversos. Para isso, vem se aprimorando constantemente com realização de cursos em sua área. Um dos destaques é o Curso Intensivo Modular de Reprodução Humana pela Clínica Gera, em São Paulo, qualificando-o a atuar na área de infertilidade de baixa complexidade.

Com o tratamento na área de baixa complexidade, José Felipe explica que faz-se uma investigação da mulher com infertilidade, obtém-se um diagnóstico e, a partir disso, se vale do tratamento de indução com coito programado ou indução com inseminação.

Trata-se de um tratamento considerado de baixo custo.

“A maioria das mulheres tem problema de ovulação, dificultando a gravidez. Assim, faz-se um tratamento com medicação para a mulher engravidar. Conseguimos determinar o dia em que a mulher vai ovular, para se ter a relação nesse dia. As chances de gravidez nesse tratamento aumentam 60%, lembrando que a taxa de fertilidade no mês é de 23%”, argumenta.

Médico ginecologista e obstetra José Felipe Horta Junior

Nascido em Rondonópolis, o médico ginecologista e obstetra José Felipe Horta Junior vem fazendo a diferença na prestação de serviços médicos no município e região.

Além do atendimento humanizado, uma das suas características marcantes, ele vem realizando diversos cursos para ofertar serviços com melhores resultados às pacientes.

José Felipe Horta Junior formou-se em Medicina na Universidade Federal de Mato Grosso em 1999. Ficou por um ano como médico do Exército no 44º Batalhão de Infantaria Motorizada, em Cuiabá. Fez especialização em Ginecologia e Obstetrícia entre 2001 e 2003 no Hospital Universitário Julio Müller. Além disso, possui título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia.

Após a formação, José Felipe decidiu voltar para Rondonópolis, apostando no potencial da sua cidade natal. Atuou por um ano como clínico geral na rede municipal de 18 • NOVEMBRO 2017 • SAÚDE & BEM ESTAR

saúde. A partir de 2004, passou a atuar como ginecologista no primeiro ambulatório de vítimas de violência sexual da rede municipal de saúde, aproveitando a experiência na área obtida junto ao Hospital Universitário Julio Müller, que foi pioneiro nesse tipo de atendimento no Estado.

Em 2005, iniciou como plantonista do setor de obstetrícia da Santa Casa de Rondonópolis, com atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ficando até recentemente, perfazendo 12 anos. A atuação como ginecologista da rede municipal de saúde perdurou até o ano passado, contabilizando 13 anos de serviços prestados. Faz parte ainda do corpo clínico de plantão da obstetrícia da Unimed na Santa Casa de Rondonópolis, atendendo pacientes da Unimed e ServSaúde na referida unidade.

Passou a atuar em consultório particular desde 2013, conquistando uma crescente

Fez o Curso de Cosmetoginecologia Estética Genital Feminina, em Brasília, capacitando-o a realizar cirurgia de ninfoplastia, para redução dos pequenos lábios vaginais.

Devido ao aumento dos lábios vaginais, muitas mulheres sentem vergonha em vestir roupas de banho ou até fazer sexo.

No próximo curso, nessa área estética, agora em Londrina, ele vai se capacitar para uso de ácido hialurônico em diversas aplicações, como combater o alargamento vaginal; preenchimento da vulva, objetivando o rejuvenescimento vaginal; e para garantir mais prazer à mulher e/ou ao homem. Outra atuação será em clareamento da área genital da mulher.

Outros cursos realizados pelo médico José Horta foram de Modulação Hormonal, com Lair Ribeiro, para reposição hormonal em mulheres menopausadas com hormônio bio-idêntico; curso online de atualização em pré-natal; curso nacional de Obstetrícia e Ginecologia com o dr. Marcelo Zugaib (USP); além de curso na área de colposcopia.

O dr. José Felipe Horta Junior atende em consultório na Avenida João Ponce de Arruda, 1132, Centro. Mais informações: (66) 99935-6086.

Para uma adaptação de lentes oftálmica é necessário muito rigor nas medias, pois são as medidas que irão definir uma centralização e uma melhor transição do olho de quem irá usá-las.

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IMPORTÂNCIA DAS MEDIDAS PARA LENTES OFTÁLMICAS Para uma adaptação de lentes oftálmicas, é necessário muito rigor nas medidas, porque são elas que vão definir uma centralização e uma melhor transição do olho do usuário. A Ótica Guzzi repassa algumas dicas para quem não quer errar na hora da confecção dos óculos de grau:

FOTO – DIVULGAÇÃO

Alerta: O uso do computador exige uma série de cuidados para não prejudicar a visão. O primeiro decorre do excessivo número de horas em que se passa hoje em dia com olhares fixos nas telas dos monitores. Nunca se usou tanto a visão como agora, assim pequenos erros refracionais (pequenos graus) já podem trazer grandes desconfortos.

Lentes de correção visual, conhecidas como lentes de grau, possuem uma vasta gama em tecnologia e opções que se enquadram às necessidades, como por exemplo: lentes fotossensíveis (oferecem proteção aos olhos em ambientes internos e externos), lentes com antirreflexo (tratamento com filtro ultravioleta), lentes alto índice (afinam espessura, ficam mais leves e eliminam distorções).

Cuidado: Proteger os olhos com óculos de sol que filtrem os raios ultravioleta é de fato uma medida preventiva ao envelhecimento dos olhos. A radiação UV também lesa cumulativamente as estruturas por ela atingidas, e se sabe que mesmo em dias nublados ela está presente.

Uma tecnologia inovadora quando se precisa tirar medidas rápidas e precisas para confecção de óculos de grau é o Visioffice 2, aparelho disponível na Ótica Guzzi e que tira todas as medidas fisiológicas e comportamentais.

Ele ajuda a aumentar a personalização nas lentes e aumenta a satisfação no atendimento.

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situações do dia a dia relacionados ao seu cotidiano; obter informações sobre lentes; fazer seleção de armações com vídeos e fotos; fazer simulação de lentes personalizadas; saber os benefícios das lentes premium; entre outras.

Visioffice 2, aparelho da Ótica Guzzi, usado para retirada de medidas para confecção dos óculos de grau

Naturalmente as lentes dos óculos precisam ter boa qualidade para que possam filtrar os raios, sendo que o uso de filtros já é também largamente utilizado nas lentes de contato de boa qualidade e até mesmo nas lentes intraoculares implantadas na cirurgia da catarata.

SAÚDE & BEM ESTAR • NOVEMBRO 2017 • 19

UMA GERAÇÃO QUE SE MOVIMENTA Principal ponto para prática de atividades físicas de Rondonópolis atualmente é a nova avenida da cidade, a popular Beira Rio FOTO – ROBERTO NUNES/A TRIBUNA

um expressivo número de seguidores, fomentando várias competições e grupos no município.

O principal ponto para a prática de atividades físicas de Rondonópolis atualmente é a nova avenida da cidade, conhecida popularmente como “Beira Rio”, sendo local de referência para muitos adeptos da caminhada, da corrida, do ciclismo ou passeio de bicicleta, dentre outras. A movimentação de pessoas amantes da boa forma, no começo de noite e nos fins de semana, é intensa no local.

cionais também ganham novos adeptos.

Apesar dos benefícios, antes de começar uma atividade física, é necessário fazer uma avaliação médica, a fim de verificar eventuais limitações e problemas. Além disso, é bom sempre ter o auxílio de um profissional, especialmente em atividades de maior impacto. Usar calçados confortáveis com bom sistema de amortecimento e boa distribuição de carga é necessário.

Entre as novas modalidades, uma atividade física que vem se expandido em todo o Brasil, inclusive em Rondonópolis, é o cross training, um treino de alta intensidade que alia resistência muscular, flexibilidade e coordenação motora, com garantias de resultados rápidos. Por outro lado, entre as atividades tradicionais, a prática da corrida de rua e do ciclismo têm arrebanhado

Os trajes também precisam ser confortáveis, que evitem comprometer a respiração e os movimentos. Atividades ao ar livre, como caminhada, corrida e ciclismo, devem ser feitas em horários menos quentes, como início da manhã ou no final da tarde. E não se esqueça: a ingestão de líquidos é de suma importância para a sua reposição!

Em diferentes pontos, praticantes de diversas atividades físicas alteram a rotina da cidade

Seja nas ruas, nas praças, nos clubes ou nas academias, um número crescente de rondonopolitanos tem mudado a rotina da cidade com a prática de atividades físicas.

São pessoas que, muito além de uma beleza física, tem buscado mais qualidade de vida, uma saúde melhor e, consequentemente, conquista de longevidade. Nessa onda, as modalidades de atividades físicas não param de surgir no mercado, mas as práticas tradi-

ACADEMIAS BUSCAM SE APRIMORAR NO MERCADO para Rondonópolis. “Oferecemos um valor superatrativo, sem deixar de agregar serviços. Trouxemos um conceito de academia boutique de São Paulo, onde a mensalidade giraria em quase R$ 1.200,00 por mês, mas estamos oferecendo com um valor de R$ 189,00 e com um mix de atividades muito grande, em que o cliente pode fazer o que quiser dentro de um verdadeiro clube de atividade física”, argumenta.

Nesse momento em que as pessoas estão buscando fazer mais atividades físicas, sair do sedentarismo, as academias têm se expandido pelos diferentes bairros de Rondonópolis. Em um mercado competitivo, é preciso mostrar diferenciais para atrair a clientela e se sobressair nele.

O sócio-administrador da Run Fit, o educador físico Marcelo Schmitsler, atesta que, neste cenário, trouxe um conceito de academia diferente 20 • NOVEMBRO 2017 • SAÚDE & BEM ESTAR

Marcelo Schmitsler atesta que as academias que não oferecem produtos diferentes aos clientes estão fadadas ao fracasso. “Hoje uma academia precisa trazer inovação e esse tem sido nosso compromisso na cidade”, pontua. Além do mais, alerta que, para obtenção de benefícios, as pessoas precisam fazer atividade física em um lugar adequado e de forma adequada. “Lugar adequado é aquele em que você tem o acompanhamen-

to de um profissional especializado”, explica.

Na Run Fit, Marcelo informa que são 16 modalidades diferentes com preço único, como dança, lutas, pilates, jump, step, aula de ginástica, spinning, circuito funcional, entre outras.

“No ballet fitness, nosso professor é formado pela Betina Dantas, que é criadora desse método, e somos a única certificada em Rondonópolis. Nossos professores se especializam fora de Rondonópolis e criam aqui soluções para cada atividade física, seja para emagrecer, para quem tem pouco tempo ou aumentar massa muscular”, informa.

O interessante, nesse momento, segundo o educador físico, é que as pessoas buscam na atividade física uma longevidade produtiva, ou seja, alcançar mais idade, mas permanecendo fisicamente ativas. “A atividade física traz diminuição da pressão arterial e da gordura corporal, que estão atreladas a vários problemas de saúde, geram uma maior autoestima, mais disposição e diminui doenças crônicas como diabetes, hipertensão e combate a obesidade, sendo esta uma pandemia no mundo todo”, diz.

A VEZ DO CROSS TRAINING FOTO – A TRIBUNA

O cross training trabalha muito o condicionamento físico e ajuda na definição corporal. Faz cerca de dois meses que estou fazendo. Na praia, já tinha feito o exercício funcional na areia. Com a atividade, tenho percebido mais disposição para encarar o dia, além da forma física e melhora da saúde.

Também faço musculação e spinning”.

FOTO – A TRIBUNA

Kauê Leite, engenheiro.

O cross training é uma das atividades físicas que vem tendo grande crescimento no Brasil

Para quem deseja uma modalidade de alta intensidade e com resultados rápidos, o cross training vem sendo uma grande aposta e vem fazendo muito sucesso nas grandes e médias cidades, como Rondonópolis.

O educador físico Renan Carolino Pereira, da Run Fit, explica que o cross training consiste em atividades de curta duração e alta intensidade. “No nosso caso, criamos uma versão extreaming fit - totalmente baseada no peso de cada pessoa, respeitando os limites do corpo. Seu corpo é seu maior desafio, seu corpo é sua maior arma!”, enfatiza.

“São atividades intervaladas de alta intensidade, sendo um trabalho de condicionamento

físico, resistência e queima de gordura, voltado para pessoas que não têm tanto tempo para treinar. Nossa aula tem no máximo 30 minutos. É uma atividade que está muito em alta porque as pessoas buscam aquilo que vai trazer resultados expressivos em curta duração”, explica o profissional.

Conforme Renan Pereira, entre os benefícios da modalidade, os praticantes têm percebido ganho de condicionamento físico e resistência em curto espaço de tempo, além da queima de gordura, melhora na musculatura e metabolismo em alta. Em 30 minutos de atividade, obtém os mesmos resultados de horas de outras atividades.

“Faço cross training há cerca de um ano.

Tenho percebido desde então mais disposição, um corpo mais saudável e diminuição do cansaço, da fadiga. Também busco manter o peso. Optei por essa modalidade porque esse negócio de fazer só musculação acaba enjoando. Sinto mais disposição com as atividades do cross training”.

Cristiane Carvalho Tanaka, administradora.

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A TRADICIONAL

A prática da caminhada em locais públicos parece não sair da moda em Rondonópolis.

Pena que o município não tenha nenhum parque urbano estruturado para fazer essa atividade física. Mesmo assim, as pessoas usam os espaços existentes, como calçadas, a exemplo do entorno do Shopping, a Avenida Presidente Médici, e as poucas pistas da cidade, entra elas o Horto Florestal, na Vila Goulart, e no Caiçara Tênis Clube, para os seus associados. O bom da caminhada é que pode ser feita sem custo extra e por pessoas de diferentes idades.

FOTO – A TRIBUNA

CAMINHADA É OPÇÃO

A calçada no entorno do Shopping é uma das mais procuradas pelos adeptos da caminhada

DEPOIMENTOS FOTO – A TRIBUNA

FOTO – A TRIBUNA

A MODA TAMBÉM É PEDALAR

Comecei a fazer atividade física há cerca de 1 ano. Faço mais caminhada e praticamente todos os dias. Estava gordinha e consegui emagrecer, estou bem comigo mesma. A minha autoestima melhorou.

A pressão arterial regularizou. Eu acho importante as pessoas fazerem atividade física, pois é bom para vários problemas de saúde”.

Valcilei Gonçalves Gudes, professora.

FOTO – A TRIBUNA

Um dos grupos de ciclismo que atua em Rondonópolis e que tem ajudado a difundir a prática

Faço atividade física há mais de 20 anos. Pratico muito caminhada, faço alongamento, jogo futebol.

Tinha diabetes muito alto e a atividade física foi uma recomendação médica. Comecei a fazer atividade física e me senti bem, o diabetes regularizou. É bom para a saúde. Sinto-me mais disposto. Participo ainda de um grupo de idosos, onde fazemos exercícios físicos, nos bairros Nossa Senhora do Amparo e Cidade Alta”

Ivan Tavares de Menezes, aposentado.

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Tem sido cada vez mais comum visualizar praticantes de ciclismo nos fins de tarde e começo de noite de Rondonópolis. As pessoas têm praticado o ciclismo como uma forma de lazer e bem-estar a favor da saúde.

“Com o ciclismo, emagreci 10 quilos, mudou a minha vida por completo. Acabou com as dores de coluna, nas costas, que tinha. Tornei-me outra pessoa. Com o ciclismo, consegui um fortalecimento muscular e isso evita as dores”, atesta ele.

O advogado e radialista Marco Antônio Chagas Ribeiro, por exemplo, pratica ciclismo há quase três anos e hoje faz parte de três grupos de pedal: “Giro Livre Roo”, da Ciclo Sport, e o da Rainha das Bicicletas.

Além do mais, Marco Antônio afirma que se trata de uma atividade desestressante e prazerosa. Inclusive tem levado os filhos (3 e 5 anos) pra andar de bicicleta junto com ele. “Os dois pedalam comigo. Não quero deixar o ciclismo mais nunca!”, garante.

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Participamos do Programa Nacional de Controle de Qualidade (PNCQ), patrocinado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), cuja pontuação em todos esses anos foi EXCELENTE.

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CORRIDA VEM SENDO DESCOBERTA POR MUITOS Também de baixo custo, a corrida vem sendo praticada por um grupo numeroso em Rondonópolis e fazendo prosperar as promoções de provas na área ao longo do ano. Aliás, trata-se de uma prática que tem crescido no Brasil inteiro.

FOTO - RAFAEL VICENTINI

O educador físico Silas Abrão de Araújo, da Run Fit, avalia que a caminhada e a corrida são exercícios de fácil acesso e podem ser feitos em qualquer lugar. As pessoas têm procurado essas atividades também visando o ganho em saúde.

“Cresceu bastante a prática de corrida em Rondonópolis. As corridas em Rondonópolis hoje sempre dão mais de 300 inscritos e são realizadas com frequência. Durante o ano são realizadas várias provas, com temáticas e percursos diferentes”, observa.

Silas destaca que a corrida ajuda a diminuir o estresse, proporciona uma melhor noite de sono, queima gordura, reduz peso, melhora o aparelho cardiorrespiratório, além da saúde como um todo.

A Corrida ACIR Rondon, cuja 6ª edição ocorre no domingo (3/12), vem se fortalecendo a cada ano em Rondonópolis. Veja mais sobre a prova na página 69

FOTOS – A TRIBUNA

DEPOIMENTOS

Sempre pratiquei atividade física, sempre fui ativa, mas a corrida comecei há mais de cinco meses.

Tenho notado bastante melhora na resistência cardiovascular, que era a minha maior dificuldade, alívio no estresse e ansiedade, tudo melhorou. Fiquei mais calma, durmo melhor à noite, além do benefício estético, com perda de gordura. A corrida é uma atividade muito dinâmica, você vai para rua, para trilha, vê a natureza... Não tem o estresse de ficar num ambiente fechado fazendo atividade. Já participei de várias provas, tenho feito provas de 12 km”.

Patrícia Frezarino Roca Chaves, adepta de corrida.

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A corrida diminui o estresse, melhora o sono, o aparelho cardiovascular, ajuda na saúde como um todo, além de proporcionar queima de gordura e perda de peso. Os benefícios são vários para quem pratica”

Silas Abrão de Araújo, educador físico.

Pratico corrida há 9 anos. Comecei em busca de qualidade de vida, melhorar o condicionamento físico e ter mais saúde. Os maiores benefícios que tive foram a maior disposição para o trabalho e até para ter qualidade de vida com a família. Já participei de algumas provas e pretendo voltar no ano que vem a frequentá-las. Nos treinamentos da semana corro pelo menos 5 km e nos treinamentos de longa distância, 10 km”.

William Santos, empresário.

Diversos pioneiros relatam que as dificuldades estruturais de Rondonópolis, incluindo na área de saúde, se mantiveram por muitos anos após a sua emancipação política. Tanto que os relatos são de uma estrutura de saúde ainda bastante acanhada até o começo da década de 1970 no município.

O médico pediatra Mário Luiz Tenório Perrone, que foi o primeiro médico pediatra a atuar no município e na região, contou ao Jornal A TRIBUNA que chegou em definitivo em Rondonópolis em 10 de outubro de 1970. “O povo tinha algumas crenças prejudiciais à saúde das crianças, e tive muita dificuldade de combatê-las. Por exemplo, dar banho em criança com febre era caso de morte para as pessoas daqui. As parteiras punham pó de fumo e terra no umbigo dos recém-nascidos”, lembrou.

Perrone começou atuando em uma clínica improvisada na esquina da Avenida Marechal Rondon com a Rua João Pessoa, onde também morava e hospitalizava algumas crianças. Como era o único pediatra, ele diz que trabalhava, praticamente, 24 horas por dia, diante da necessidade da população. A falta de estrutura era um desafio na Rondonópolis de outrora. “A medicina aqui era feita no peito e na raça. A gente tinha que examinar, diagnosticar e medicar baseado no que a gente colhia;

não tinha raio-x, ultrassom…”, afirmou.

Naquela época em que Perrone chegou não havia Sistema Único de Saúde (SUS), convênio ou plano de saúde e, por isso, atendia muita gente sem condição financeira, prestando um serviço social. A maior conquista que ocorreu na área da saúde em Rondonópolis, segundo o profissional, ao longo de todo esse tempo, foi o começo da vacinação em massa, por volta de 1973/1974.

“Quando cheguei aqui não havia criança vacinada. Então, doenças preveníveis como tétano, difteria e coqueluche eram muito frequentes…

Parece algo simples, mas fez muita diferença”, argumentou.

O médico Cléo Renato Santos de Campos chegou ao município em 1972. “A medicina era precária em Rondonópolis. Cheguei e não tinha anestesista na cidade. A gente fazia somente cirurgia de urgência, na qual a gente faz a anestesia e, ao mesmo tempo, opera o paciente. Entre 1973/1974, chegou o primeiro anestesista”, narrou ao Jornal A TRIBUNA. Ele contou ainda que, naquela época, havia um laboratório de análises e um aparelho de raio-x de pouca potência na cidade. “A gente fazia uma medicina mais humanizada, tinha que conversar bastante com o paciente para fechar o diagnóstico”, analisa.

FOTOS – A TRIBUNA

PERÍODO DE DIFICULDADES SE MANTEVE POR MUITOS ANOS

Médico pediatra Mário Luiz Tenório Perrone: “O povo tinha algumas crenças prejudiciais à saúde das crianças”

Médico Cléo Renato Santos de Campos: “A medicina era precária em Rondonópolis.

Cheguei e não tinha anestesista na cidade”

SAÚDE & BEM ESTAR • NOVEMBRO 2017 • 25

PRIMEIRA MÉDICA DA CIDADE ACOMPANHOU AVANÇOS Hospital São José e Hospital Cidade, que foi o último a abrir naquele período. Contudo, entre o fim dos anos 90 e a primeira década do novo milênio, foram todos sendo fechados.

Janete Juliana Moreira Nogueira, primeira médica a estabelecer em Rondonópolis: assumiu a direção do Hospital São Marcos em julho de 1973

O último desses pequenos hospitais particulares da cidade que veio a fechar foi o São José, em 2010, que funcionava onde hoje é a Policlínica Central, na Rua 13 de Maio. O único hospital particular que surgiu na década de 90, segundo levantamento do Jornal A TRIBUNA, que permanece ativo até hoje é o Hospital Materclin, na Vila Birigui.

FOTO - A TRIBUNA

Conforme dra. Janete, Rondonópolis perdeu muito com o fechamento desses pequenos hospitais. “A cidade perdeu num cômputo geral, mas não se dá conta disso pelo fato de não se manifestar, de não exigir. O governo deixou o povo com poucas opções. Não é o pior, porque em Rondonópolis ainda se tem assistência médica”, analisa.

Oriunda de Salvador (BA), a médica Janete Juliana Moreira Nogueira, ginecologista e obstetra, agora com 72 anos de idade, aportou em Rondonópolis em 1973 e até hoje não deixou de atuar na profissão. Ela foi a primeira médica a estabelecer em Rondonópolis e testemunha um período em que havia carência em tudo.

“Na época, a energia elétrica era movida por gerador. A cidade se concentrava naquela região baixa próxima ao Cais. Não lembro quantos médicos tinham, mas recordo de nomes como Perrone, Ariel, Cléo, Antônio Muniz, Osvaldo e Antônio. Existia o Samaritano, que já era aqui na Avenida Rui Barbosa, e o São Marcos, que antes era o Adriano Gordilho. Existia também o Hospital Santa Alvina”, relata.

Janete e o dr. Braz Nogueira assumiram a direção do Hospital São Marcos em julho

Estruturas hospitalares particulares se multiplicaram na cidade entre a década de 1970 e 1990” de 1973, mantendo o nome até então praticado. Depois, com o tempo, outros médicos foram entrando na sociedade do hospital.

Agora restaram na unidade, que deixou de ser hospital no começo dos anos 2000 e passou a funcionar como clínica/consultório, os médicos Janete, Cléo e Marcos Albeny.

Até a década de 1990, Rondonópolis testemunhou o aparecimento de muitos pequenos hospitais. Janete aponta o surgimento do Hospital Infantil São Lucas, Hospital Marechal Rondon, Hospital Modelo,

Atualmente, a médica observa a existência de uma enorme fila de cirurgia eletiva (que pode ser agendada, sem urgência).

“Quantos não morreram na fila de espera e não alcançaram a cirurgia? Quantos se dispuseram e pagaram pela cirurgia? E aqueles que não tem condições vão continuar esperando? Antes não tinha isso. O máximo que se esperava era entre 60 a 90 dias, dependendo da cirurgia”, diz.

Segundo Janete, todos os antigos hospitais pequenos e médios prestavam assistência de parto, cirurgia, clínica médica e pediatra – pelo SUS. “Hoje está tudo concentrado em dois lugares, não tem como atender todo mundo. Num curso que tive com o pessoal de Brasília, foi dito que o governo estava muito arrependido dos parceiros que deixou morrer, que eram os hospitais conveniados. Hoje tenho impressão que gasta-se muito mais para dar muito menos”, ressalta.

ATENDIMENTO CONCENTRADO EM DUAS REFERÊNCIAS O Hospital Regional Irmã Elza Giovanella e a Santa Casa de Misericórdia e Maternidade, sediados em Rondonópolis, se firmaram ao longo das últimas décadas como as principais referências em saúde de média e alta complexidade na região sudeste de Mato Grosso.

disponibilizando atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, possui estrutura de Pronto-Socorro referenciado para urgência e emergência clínica, cirúrgica e traumatológica; 06 box de emergência; 08 leitos de observação masculinos; 08 leitos de observação femininos e 02 leitos de isolamento.

UTI Adulto tipo II. Também realiza atendimento de urgência e emergência ambulatorial; consultas em atendimento ambulatorial – serviço complementar nas diversas especialidades; e exames ambulatoriais variados para pacientes egressos do próprio hospital ou regulados pela Central de Regulação.

Além disso, o Regional possui 128 leitos hospitalares e complementares para internação clínica e cirúrgica, incluindo 20 leitos de

O perfil assistencial prioritário do Hospital Regional é voltado para a urgência e emergência clínica, cirúrgica e trauma/ortopédica de

HOSPITAL REGIONAL Inaugurado em 2002, o Hospital Regional é de responsabilidade do Governo do Estado, 26 • NOVEMBRO 2017 • SAÚDE & BEM ESTAR

FOTO – A TRIBUNA

O Hospital Regional Irmã Elza Giovanella foi inaugurado em 2002 pelo Governo do Estado

maior complexidade, participando de forma complementar com os municípios da região, na oferta de procedimentos de apoio diagnósticos especializados e cirurgias eletivas.

Nos últimos 12 meses, o Hospital Regional informa que realizou um total de 6.660 internações, sendo 5.208 (78,2%) na urgência e 1.452 (21,8%) eletivas, perfazendo uma média mensal de 555 internações, sendo 434 internações na urgência e 121 internações eletivas.

Calcula-se que a unidade seja fonte de geração de empregos para mais de 750 pessoas em Rondonópolis, considerando servidores concursados e contratados.

Hospital Regional e Santa Casa se firmaram ao longo das últimas décadas como as principais referências em saúde de média e alta complexidade na região sudeste” 1971, o primeiro parto realizado no estabelecimento foi possível somente no começo de 1974.

SANTA CASA

Atualmente estão disponíveis 242 leitos na Santa Casa para a população de toda a região.

Essa oferta será ampliada com o projeto de reforma e construção de 21 apartamentos e 6 suítes para atendimentos no sexto andar do hospital. Sendo uma instituição filantrópica, presta serviços ao SUS, à Unimed, convênios e particulares.

FOTO – A TRIBUNA

A Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis foi fundada em 16 de maio de 1971, a partir do desejo de servir a comunidade do Grupo de Senhoras de Rotarianos, com o apoio do Rotary Club Rondonópolis e a sociedade. Apesar de fundada em

A unidade contempla uma estrutura com seis andares em funcionamento e um em construção, estando disponível para atender a região com diversas especialidades, um centro cirúrgico considerado como um dos maiores do Estado, duas Unidades de Terapia Intensiva Adulto (geral e coronária), duas

Unidades de Terapia Intensiva Infantil (neonatal e pediátrica), centro de imagens e demais serviços de apoio.

O hospital conta hoje com 807 colaboradores de diversas áreas, além dos prestadores de serviços. Oferece os serviços de agência transfusional; serviço de apoio e diagnóstico imagens e laboratoriais; UTIs adulto, pediátrica e neonatal; cirurgias de alta e média complexidade; internação clínica especializada e cirúrgica; oncologia clínica e cirúrgica; quimioterapia; cardiologia clínica; cardiologia intervencionista; centro obstétrico/maternidade; urgência e emergência em obstetrícia; pediatria; e infectologia.

A Santa Casa de Misericórdia e Maternidade foi fundada em 1971, mas realizou o primeiro parto em 1974

SAÚDE & BEM ESTAR • NOVEMBRO 2017 • 27

MUITAS MUDANÇAS NA SAÚDE PÚBLICA NAS ÚLTIMAS DÉCADAS Estabelecido em Rondonópolis desde 1973, o médico pediatra Luiz Carlos Aranha Prietch, com especialização em saúde pública e gerenciamento de sistema de saúde, contabiliza cerca de 20 anos de participação na vida pública, sendo a maior parte na área da saúde.

Diante da experiência, ele faz uma avaliação muito lúcida e pertinente das mudanças vivenciadas na saúde pública nas últimas décadas.

Quando foi diretor do Pólo Regional de Saúde, Prietch informa que foi idealizado o modelo assistencial com os distritos sanitários e também foi oficializado em Rondonópolis o primeiro sistema no Brasil de agente comunitário de saúde por Prefeitura. Atesta que idealizou uma pirâmide, onde em baixo estavam os agentes comunitários de saúde, depois vinham as policlínicas com estruturas intermediárias de saúde, com alguns serviços especializados, exames de raios-x, ultrassom e laboratórios. No vértice, teria o Hospital Regional.

Conforme Prietch, antigamente, em Rondonópolis, quem fazia o papel das estruturas intermediárias de saúde eram os pequenos hospitais, os quais permitiam que muitos problemas não estourassem em grandes hospitais. “Temos hoje os postos de saúde da família (PSFs), com atendimento simples, e todos demais atendimentos apenas no Hospital Regional e na Santa Casa. Não temos as unidades 28 • NOVEMBRO 2017 • SAÚDE & BEM ESTAR

Inclusive, naquela época, na década de 1980, enquanto diretor do Pólo Regional, Prietch diz que foi possível abrir as discussões para abertura de um hospital de grande porte para atender a região. O então governador Carlos Bezerra abraçou a ideia e começou a construir o Hospital Regional, que foi concluído por Dante de Oliveira.

Quando foi secretário municipal de Saúde, em Rondonópolis, entre 1993 e 1997 (gestão dos prefeitos Carlos Bezerra e Rogério Salles), diante das condições favoráveis, Prietch diz que foi possível obter muita coisa do Governo do Estado, do Ministério da Saúde e do Banco Mundial. Assim, atesta que conseguiu equipar postos de saúde, construir novos postos, a Policlínica de Vila Operária e desenvolver várias ações importantes.

Além da atuação na área médica, Prietch, como é conhecido, foi diretor do Pólo Regional de Saúde (hoje Escritório Regional de Saúde), vereador presidente da primeira Constituição de Rondonópolis (a Lei Orgânica Municipal), entre 1989 e 1993, e secretário municipal de Saúde por 11 anos, sendo quatro anos em Rondonópolis e sete anos em Pedra Preta. Atualmente está aposentado da atividade médica.

O profissional verifica uma diferença muito grande na gestão do setor de saúde pública em relação há 20/30 anos. “Naquela época, os líderes da saúde pública eram muito respeitados pela classe política e governantes. Eram idealistas e davam rumo no setor, assim como era o professor universitário Julio Müller. Um exemplo dessa realidade foi a 8ª Conferência de Saúde, que foi a mais famosa de todas, em 1986, que praticante foi a redação da parte de saúde da Constituição Federal”, recorda, explicando que não se olhava política partidária, mas premiava os municípios por mérito.

intermediárias. No nosso modelo, teria uns quatro ou cinco pontos funcionando como atendimento intermediário, as policlínicas”, argumenta.

Apesar dos retrocessos ao longo do tempo, o médico observa que Rondonópolis teve uma evolução muito grande tanto em tecnologia como em recursos humanos, lembrando que antigamente muitos pacientes eram encaminhados para outros estados. “Temos agora médicos de ponta, de alto nível. Na época que cheguei aqui tinha um aparelho de raios-x de baixa potência e um laboratório precário. Precisávamos ter olho clínico para os diagnósticos. Não tinha respaldo de tecnologia. Com a evolução da cidade, foi chegando muita gente qualificada”, conta.

ESPECIALISTA ACREDITA QUE MELHORA NA SAÚDE PÚBLICA É DIFÍCIL O médico Luiz Carlos Aranha Prietch avalia que atualmente há muita dificuldade em se obter uma solução para o sistema de saúde pública no Brasil, diante de todas limitações e problemas que se acumularam no setor ao longo das últimas décadas. “Toda essa roubalheira que a gente vê no setor público hoje faz com que o dinheiro também não chegue na ponta”, alerta.

responsabilidades dos municípios, sem uma contrapartida condizente da União. Décadas atrás, por exemplo, a saúde não era municipalizada, e a Gestão Plena em saúde só era praticada na capital Cuiabá. Quando foi secretário municipal de Saúde, em Rondonópolis, Prietch conseguiu colocar seis municípios da região, incluindo Rondonópolis, na Gestão Plena. “Hoje a União jogou toda responsabilidade para os municípios e colocou todo mundo na Gestão Plena, dividindo entre eles migalhas.

Proporcionalmente, os municípios recebem muito menos recursos”, lamenta.

Esse quadro atual no sistema, segundo o profissional, é resultado de uma sequência de ações de muitos anos. Também aponta que hoje o setor enfrenta o problema da judicialização, uma vez que a Constituição diz que a saúde é um dever do Estado e um direito de todos. “São bilhões em dinheiro que temos gasto devido a milhares de processos judiciais para garantir o atendimento em saúde pública. Isso bagunça todo o sistema”, pondera o médico.

Ao longo dos anos, Prietch acrescenta que também não houve preocupação em estruturar policlínicas, unidades de saúde intermediárias em Rondonópolis, para substituir os pequenos hospitais que quebraram.

Além disso, aponta que, por Rondonópolis ser referência regional em saúde, a população dos municípios vizinhos usa dos serviços oferecidos localmente, mas que o município pólo acaba não dando conta da grande demanda existente.

Algumas mudanças também elevaram as

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A BUSCA POR UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Além de ter uma alimentação saudável, ficar atento a suplementação de nutrientes também é importante FOTO – A TRIBUNA

Consumidores estão buscando incrementar o consumo de alimentos e produtos saudáveis

Frente ao avanço da obesidade em países, como nos Estados Unidos e agora no Brasil, a preocupação com uma alimentação saudável tem sido enfatizada por profissionais de saúde.

E uma parcela significativa de rondonopolitanos, assim como muitos outros brasileiros, tem tido a consciência de optar por uma dieta equilibrada e com mais produtos naturais.

Muito antes do fortalecimento desse novo estilo de vida, a empresária Margareth Marmo já se preocupava em ter uma alimentação mais saudável. Ela conta que decidiu mudar a alimentação quando tinha cerca de 15 anos de idade e fez um trabalho sobre a energia das pirâmides em uma feira de ciências. A partir de então, foi diminuindo o consumo de carne vermelha, até abolir esse alimento por completo.

“Hoje eu voltei a comer carne vermelha, não adianta radicalismo, enxergo agora que o problema não é esse e sim ingerir embutidos, gorduras, produtos prejudiciais à saúde.

Como eu não comia carne vermelha, eu comecei a cuidar mais da reposição das vitaminas e passei a estudar mais sobre o assunto. Com o tempo fui adequando minha alimentação, tendo até como referência minha mãe [Janice Logrado], que sempre foi uma pessoa que gostou de se cuidar”, conta a empresária.

Em sua alimentação, Margareth opta pelo consumo de mais alimentos integrais, casta-

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nhas, frutas e menos açúcar. Inclusive, faz cerca de 20 anos que ela não toma nem suco de limão com açúcar ou adoçantes. Nos últimos anos, observa que tem optado muito por sucos naturais com folhas verdes.

Um pouco depois que modificou a alimentação, também substituiu a farinha branca por farinha integral. “Não sigo modismos, a exemplo de dieta sem glúten, entre outras. Procuro consumir os alimentos mais naturais possíveis. Em vez de doces, eu como frutas e agora tenho optado mais por aquelas desidratadas.

Faço questão de ter granola na alimentação”, explica.

A empresária atesta que os benefícios desse estilo de vida são muito perceptíveis.

“As pessoas fazem um comparativo com outras pessoas da minha mesma idade, apontando que tenho uma aparência mais jovem. Nunca passei do peso, nem magra demais ou acima do peso desejável. Também percebo uma maior disposição e

maior concentração. Inclusive, esse mesmo estilo de vida é algo que chama a atenção em minha mãe, que, até hoje, é uma mulher superativa e não aparenta ter a idade que tem”, externa.

PREOCUPAÇÃO COM O CORPO TRAZ MUDANÇAS NO CONSUMO

Conforme Fernanda Bruxel, a sessão de produtos diet e light é mais tradicional, mas, ainda assim, desperta dúvidas entre os clientes. “O diet é produto específico para o diabético. O light é produto com redução de calorias”, esclarece.

FOTO – A TRIBUNA

Na verdade, o supermercado é um mundo cheio de opções para quem deseja ter uma alimentação saudável hoje, estendendo para as sessões de frutas, verduras e legumes.

“Devemos comer de três a cinco porções de frutas por dia. Também devemos cuidar das proteínas, pois as nossas refeições precisam ser equilibradas, com carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais”, ensina.

Inclusive, a presença de uma nutricionista no Super Mais tem transmitido mais segurança aos consumidores. “Ao ver tanta produção própria, algumas pessoas podem questionar como deve ser lá dentro, como é feita. Mas ficam mais seguras ao saber que tem um profissional capacitado cuidando desses alimentos”, pontua.

Os supermercados também estão se adequando à nova realidade e investindo em produtos mais saudáveis. Alguns oferecem espaços dedicados a vender produtos naturais, como castanhas, isotônicos, cereais, produtos sem glúten ou lactose e orgânicos, entre outros.

Nessa preocupação com produtos de qualidade e preparados de forma adequada, por exemplo, o supermercado Super Mais, localizado na Avenida Rui Barbosa, em Rondonópolis, apostou em um diferencial: a contratação de uma nutricionista exclusiva e em tempo integral na loja.

FOTO – A TRIBUNA

A nutricionista Fernanda Bruxel explica que a sua presença no Super Mais objetiva muito o controle de qualidade dos alimentos produzidos internamente. “O Super Mais se preocupa em oferecer alimentos bonitos, gostosos e que sejam seguros, pois a gente sabe que os alimentos podem transmitir doenças que podem levar à morte”, explica.

Nas prateleiras do supermercado Super Mais pode ser encontrada uma infinidade de produtos saudáveis

Segundo a nutricionista, os produtos produzidos na padaria, confeitaria e lanchonete do Super Mais seguem a legislação vigente da Vigilância Sanitária, para oferecer um alimento seguro ao cliente. “Todos os produtos que produzimos aqui seguem um controle de qualidade”, afirma.

DIETAS MIRACULOSAS DEVEM SER EVITADAS FOTO – A TRIBUNA

Supermercado Super Mais apostou na contratação de uma nutricionista exclusiva e em tempo integral, no caso a Fernanda Bruxel

“A gente tem um trabalho de controle desde a entrada do alimento na loja, para ver como ele está, passando pelo seu manuseio, sua higienização, até a criação das receitas”, acrescenta.

Fernanda Bruxel externa que tem se preocupado também em produzir no estabelecimento produtos diferenciados, como pães integrais, saladas de frutas e sucos naturais. Também faz alimentos sem glúten sob encomenda.

Nas prateleiras do supermercado, pode ser encontrada uma infinidade de produtos saudáveis, com uma sessão exclusiva de produtos naturais, como óleo de coco, biomassa de banana, açúcares diferentes, sementes de chia, bem como sessão de produtos sem lactose.

Diante do novo perfil de consumidores, o Super Mais tem procurado oferecer opções de lanches e alimentos saudáveis

Volta e meia aparecem dietas da moda, como da sopa, da lua, mediterrânea, entre outras. A nutricionista Fernanda Bruxel, do Super Mais Supermercado, enfatiza que o ideal é fugir dessas dietas da moda e procurar uma nutricionista para ser orientado de acordo com as necessidades específicas de cada pessoa.

Essa maior busca por uma alimentação saudável, segundo Fernanda, se deve muito ao maior acesso à informação que se tem hoje. A dica dela é que as pessoas procurem consumir alimentos naturais, sem conservantes. Para quem quer ter um cuidado maior nessa área, repassa que pode-se consumir mais alimentos integrais e evitar embutidos, com muitos conservantes, gordurosos e refrigerantes.

“Em vez de consumir o carboidrato branco, prefira consumir o carboidrato integral, que é mais saudável. Assim, prefira consumir o pão integral, com grãos. Aliás, é preciso dar muita importância ao consumo de grãos, como linhaça, grão-de-bico, quinoa. Grão não é apenas o feijão. A sobremesa pode ser mais saudável, incluindo frutas, principalmente. O cuidado com a alimentação gera uma vida mais saudável, sem patologias. Junto com a alimentação, é preciso cuidar da atividade física”, orienta a nutricionista Fernanda Bruxel.

SAÚDE & BEM ESTAR • NOVEMBRO 2017 • 31

SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL É IMPORTANTE Além de ter uma alimentação saudável, ficar atento a suplementação de nutrientes também é importante. Isso porque estudos recentes indicam que, mesmo com o consumo de alimentos saudáveis, muitas vezes eles não proporcionam a quantidade necessária de nutrientes para o organismo humano.

Nesse contexto, a empresária Margareth Marmo informa que foi apresentada, há cerca de um ano e meio, a um modelo de suplementação diferenciada. “Faço atividade física há sete anos de forma continuada e, desde então, já me mostraram a necessidade de uma suplementação. Mas agora tive um conhecimento mais detalhado sobre o assunto”, aponta.

Para detalhar melhor, ela diz que vivia com dores no joelho e nos pés e, com a suplementação de um colágeno hidrolisado, com todos os precursores necessários para que haja sua fixação no organismo, as dores de articulação desapareceram, assim como a queda de cabelos diminuiu. “Na minha vida inteira tive unhas quebradiças e hoje tenho unhas incríveis”, relata.

Pessoas com o estilo de vida de Margareth têm sido algo comum nos últimos anos em Rondonópolis. Não por menos o Brasil é apontado atualmente como o segundo país no Mundo em que as pessoas mais investem em beleza, saúde e bem-estar. Essa realidade, por sua vez, tem impulsionado os negócios voltados para a boa forma física e para o corpo.

Uma das empresas nessa área, que tem expandido a sua atuação no mundo e chegou recentemente ao Brasil, voltada também para

o rejuvenescimento, é a americana Jeunesse Global, com um foco muito forte em qualidade de vida e longevidade, oferecendo cosméticos e linha nutricional obtidos a partir de pesquisas de alta tecnologia. Uma delas deu origem ao produto Finity, pesquisa esta que foi nominada a Prêmio Nobel de Medicina em 2009, atuando sobre os telômeros do DNA das células e contribuindo para o rejuvenescimento.

O resveratrol, que é um antioxidante eficaz e

principalmente encontrado nas sementes de uvas, na película das uvas pretas, tem sido muito indicado por médicos cardiologistas.

Inclusive, o Reserve é o produto da Jeunesse mais vendido no Mundo e que atesta possuir a maior quantidade de resveratrol do mercado, atuando no combate aos radicais livres, proporcionando aumento da imunidade e melhorando o organismo como um todo. No Brasil, a Jeunesse tem, como destaque de vendas, o Naara - Beauty Drink, que é um colágeno hidrolisado que possui os precursores do colágeno, como zinco, vitamina C, L-Cisteína, entre outros.

Outro produto muito bem avaliado na área nutricional tem sido o Vidacell, também da Jeunesse, a base de grãos de arroz especiais plantados no Vale do Sião, na Tailândia, totalmente orgânico e que possui um alto índice de glicoproteína. Isso garante ao organismo alimento para as células, gerando uma energia física e mental e fomentando a concentração. Mais um destaque é o Nevo, um energético não sintético, totalmente natural e que não traz malefícios ao organismo, além de baixíssima caloria.

No segmento estético, também há muitas novidades no mercado brasileiro. A linha Luminesce, da americana Jeunesse, possui, por exemplo, fatores de crescimento de célula-tronco humana (mais de 200 fatores - patenteado e exclusivo da empresa). Os produtos dessa linha garantem uma pele mais saudável, sem acne, redução da flacidez, das rugas, manchas e trazem maior hidratação.

ALIMENTAÇÃO TEM DESPERTADO NOVOS NICHOS DE NEGÓCIOS

Novos negócios vêm surgindo em Rondonópolis voltados a explorar esse público que deseja uma alimentação saudável. São lanchonetes, empresas e lojas voltadas para atender esse público.

A gastrônoma Ivone Ferreira de Moraes passou a atuar há quatro anos com refeições prontas nessa linha saudável. “O corre-corre e a falta de tempo levam ao aumento do fast food, a comida rápida, 32 • NOVEMBRO 2017 • SAÚDE & BEM ESTAR

mas nem tudo que é rápido é saudável. As pessoas passam a ganhar muito peso e, com isso, estão se preocupando com o que estão comendo”, analisa.

Nesse sentido, Ivone relata que percebeu uma necessidade de oferecer comidas que geram saciedade, seja um lanche ou refeição, mas que tenha menos caloria, conservantes e condimentos e sem perder o sabor.

Aliada a essa visão, ela juntou o fato de ser vegetariana e sempre buscar algo mais natural.

Após um bom tempo fora de Rondonópolis, Ivone conta que retornou e começou a oferecer as comidas que fazia nessa “linha fit” para conhecidos, vizinhos e colegas. Com isso, os pedidos foram aumentando gradativamente.

“Com isso, comecei a me especializar nessa área de comida fitness, maromba (para quem quer ganhar massa muscular), intolerantes a lactose e sem glúten”, explica.

A atividade de Ivone virou um negócio há dois anos e meio. O diferencial dela é fazer receitas tradicionais com trocas de ingredientes, a exemplo da farinha branca pela integral. “Todos os meus clientes foram indicados. A loja surgiu há dois anos, ainda pequena em casa e fui ampliando. É gratificante porque a cada dia temos um cliente novo, e sempre venho me especializando”, avalia.

A gastrônoma orienta as pessoas a incluírem verduras e legumes orgânicos, alimentos com mais fibras e mais natural possível. Por sua vez, aponta a necessidade de retirar açúcares brancos refinados, frituras. Ela afirma que todo tipo de comida pode ganhar uma versão mais saudável, com as devidas substituições de ingredientes. Por exemplo: pode-se fazer uma coxinha assada de batata-doce, sem glúten.

No geral, Ivone conta que usa farinhas integrais e bastante grãos nos pratos. “Na sobremesa, podemos fazer vários doces sem açúcares, com adoçantes naturais e com açúcar orgânico. Uma moda agora é a dieta low carb, com baixo índice de carboidrato. Assim podemos substituir as farinhas integrais por farinhas de castanhas”, externa.

OFTALMOLOGIA

SUA VISÃO MERECE CUIDADOS * As crianças escrevem com o rosto próximo ao caderno, em alguns casos. * Assistir televisão de muito perto.

Muitos problemas de visão podem ser facilmente corrigidos com óculos de receituário

ASTIGMATISMO Sinais: * Confunde os símbolos próximos, como o H, o M e o N ou ainda o 8 e o 0. * Combinando com a miopia ou a hipermetropia, o astigmatismo pode provocar fadiga ou dor de cabeça. * Dificuldade de seguir uma linha em texto.

FREEPIK

PRESBIOPIA (comum acima de 40 anos)

Uma em cada quatro crianças tem algum problema na visão que afeta seu rendimento escolar. Abaixo, a rede de óticas Mercadão dos Óculos cita os problemas mais comuns e suas principais características:

enxergar bem. * Incômodos visuais mais frequentes ao fim da tarde, depois da aula ou trabalho.

HIPERMETROPIA

Sinais: * Franzir os olhos para ver com nitidez de longe. * Dificuldade de reconhecer pessoas e sinais na rua se não estiverem mais perto.

Sinais: * Fadiga ocular e dores de cabeça. * O esforço permanente de acomodação, para

* Sinais: Dificuldade para poder ler o jornal (afastar). * Dificuldade para ler preços, bulas. Necessidade de mais luz para ler. * São os sinais de presbiopia ou vista cansada.

O QUE FAZER?

MIOPIA Caso alguma dessas situações seja notada, consulte um oftalmologista. Muitas dessas situações podem ser facilmente corrigidas com um óculos de receituário. Busque, enfim, uma ótica de confiança.

SAÚDE & BEM ESTAR • NOVEMBRO 2017 • 33

de saúde e hoje é referência para uma região que inclui os municípios da região sul/sudeste de Mato Grosso e alguns municípios de Mato Grosso do Sul e de Goiás.

Com localização estratégica, Rondonópolis avançou muito como prestadora de serviços de saúde e hoje atrai pacientes

Pioneiros relatam que, por um longo tempo, as cidades de Guiratinga, vizinha a Rondonópolis, e de Mineiros, no sudoeste goiano, foram as principais referências em termos de saúde para muitos rondonopolitanos, concentrando importantes opções para tratamento, com estrutura hospitalar e médica. Com o crescimento de Rondonópolis e estagnação urbana dessas primeiras referências, nas décadas de 80 e 90, o fluxo de procura na área também foi deslocado para a capital do Estado, Cuiabá, e cidades como Goiânia e Campo Grande.

FOTO - A TRIBUNA

RONDONÓPOLIS: REFERÊNCIA REGIONAL EM SERVIÇOS DE SAÚDE

Com o fortalecimento do segmento, clínicas têm oferecido estruturas cada vez mais modernas e atrativas

Por um bom tempo o melhor médico de Rondonópolis foi a estrada ou o avião, como alguns moradores antigos brincam. Isso porque muitos dos moradores, quando necessitavam de tratamentos médicos, buscavam

outras cidades. A necessidade de recorrer a outros centros ainda existe atualmente em alguns casos, mas diminuiu grandemente.

Com localização estratégica, Rondonópolis avançou muito como prestadora de serviços

Av.34Frei Servácio, 892 - Bairro Santa Cruz • NOVEMBRO 2017 • SAÚDE & BEM ESTAR

(66) 3421- 6010

Quem viu a modesta estrutura de saúde de antigamente se encanta com a que é ofertada hoje, com médicos reconhecidos e equipamentos de ponta em Rondonópolis. Alguns serviços ainda são encontrados apenas em grandes centros nacionais, como São Paulo e Rio de Janeiro, mas o fato é que o município de Rondonópolis vem se tornando cada vez mais independente em serviços de saúde. Além disso, tem se consolidado como um pólo regional de saúde que não apenas atrai moradores de cidades menores, mas também que tem feito grande parte da população fazer seus tratamentos sem sair de Rondonópolis.

/ (66) 99910 - 6010

área médica em Rondonópolis ainda não está saturado. Um problema, segundo ele, é que parcela dos novos médicos não tem especialização, na verdade, trata-se de uma problemática nacional, considerando que foram abertas muitas faculdades de Medicina nos últimos anos e não foram abertos, na mesma proporção, cursos de especialização médica. O delegado do CRM aponta que o setor em Rondonópolis tem perspectiva de crescimento, mas que tudo depende do fomento e atração de novas empresas, para geração de emprego e renda.

Médico cardiologista Geraldo Cantarino Villela Filho, delegado do Conselho Regional de Medicina de Rondonópolis: “a Santa Casa também começou a fazer cirurgias cardíacas de alta complexidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Isso é um avanço!”

FOTO – A TRIBUNA

“Estão sendo construídos dois hospitais. Eles não trarão grandes evoluções tecnológicas, mas vão melhorar em termos de hotelaria, atendimento e oferta de leitos. Isso fomenta a melhora de tecnologias”, entende o médico.

O médico cardiologista Geraldo Cantarino Villela Filho, delegado do Conselho Regional de Medicina de Rondonópolis, vem acompanhando a evolução do setor de saúde no município há 31 anos.

“Rondonópolis por ser pólo na área atende todos os municípios da região. Em relação à estrutura que temos, até que é feito muita coisa na cidade. Os pacientes mais graves da região vêm para cá. Agora a Santa Casa também começou a fazer cirurgias cardíacas de alta complexidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Isso é um avanço! Temos hoje, praticamente, a maioria dos recursos médicos, faltando alguma coisa. Não fazemos transplante de coração,

mas Cuiabá também não faz”, atesta.

Geraldo Cantarino acredita que o curso de Medicina no campus local da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) cria a expectativa de melhorar a área médica como um todo em Rondonópolis.

Agora entende que é preciso garantir os recursos necessários para o seu bom funcionamento. Com o curso, por exemplo, abre-se a oportunidade de criação de cursos de pós-graduação e mestrado na área médica no município.

Conforme Geraldo, o mercado de trabalho na

CAMPO PARA PROFISSIONAIS DA ODONTOLOGIA O município de Rondonópolis também tem campo de trabalho para outras áreas da saúde. Em relação a outras cidades, o número de dentistas em Rondonópolis não é considerado elevado. Segundo o Conselho Regional de Odontologia de Mato Grosso (CRO-MT), o município conta com 278 dentistas, perfazendo uma média de um dentista para cada 784 moradores. A cidade de Tangará da Serra, em Mato Grosso, por sua vez, possui 197 dentistas, perfazendo um profissional para cada 497 moradores. As mais diferentes especialidades odontológicas são encontradas em Rondonópolis, desde especialistas em disfunção temporomandibular e dor orofacial até especialistas em dentística.

Hospital Veterinário

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MELLIAR

EQUIPAMENTOS DE ÚLTIMA GERAÇÃO EM RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA bilitado em alguma área e necessita ser bem tratado”, atesta a profissional.

Seguindo protocolos internacionais, a Melliar oferece exames de Radiografias Extra-orais (panorâmica, telerradiografia lateral e frontal, P.A. seio maxilar, P.A. seio frontal, P.A. da mandíbula, carpal, axial, ATM), Radiografias Intra-bucais (periapicais, interproximais, oclusais, técnicas combinadas), Documentações Ortodônticas personalizadas, Modelos de gesso e Fotografias extra-bucais e intra-bucais.

Fachada da Melliar Radiologia Odontológica, na Avenida Presidente Kennedy, 1706, Centro

A Melliar Radiologia Odontológica oferece aos profissionais e a sociedade de Rondonópolis e região equipamentos de última geração, garantindo imagens de alta precisão para o segmento da odontologia. Há quase cinco anos a empresa passou a ser uma opção de alta qualidade em radiologia odontológica dentro do município.

A radiologista Elizabeth Marmo de Souza Resende, proprietária da Melliar Radiologia Odontológica, lembra que a atuação nesse mercado começou em 2013 como franquia do Instituto de Radiologia Odontológica (IRO) e que, na metade de 2016, passou a atuar de forma independente.

Os equipamentos de alta tecnologia da Melliar são formados por aparelho de radiografia digital panorâmica e telerradiografia; scanner para radiografias periapicais; labora-

tório fotográfico; laboratório de modelo ortodôntico e impressora para radiografias.

Elizabeth destaca que esses equipamentos produzem radiografias digitais e que possuem inúmeros benefícios aos pacientes e dentistas, como menor exposição à radiação, possibilidade de visualização da imagem em tempo real pelo computador e produção de imagens de alta definição que proporcionam diagnóstico mais preciso, além de ganho ao meio ambiente, com redução na impressão de películas.

Outro grande diferencial da Melliar Radiologia Odontológica é o atendimento diferenciado ao cliente, de forma humanizada e por uma equipe treinada e com experiência na área.

“Procuramos atender o cliente de forma humanizada, pois sabemos que o mesmo quando procura serviço de saúde geralmente está de-

Elizabeth Marmo de Souza Resende, cirurgiã-dentista que está à frente da Melliar

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Os agendamentos podem ser feitos na Melliar entre segunda e sexta-feira. A empresa funciona na Avenida Presidente Kennedy, 1706, Centro. Mais informações pelos telefones (66) 3423-3535, (66) 3023-3535 e (66) 99640-2043.

Aparelho scanner para radiografias periapicais

Aparelho de radiografia digital panorâmica e telerradiografia

SOCIAL

AÇÕES EM PROL DOS RECÉMNASCIDOS DE RONDONÓPOLIS

Seu bebê e sua o t o f a n m e b a i l í m fa

FOTO - CIRANDA DA FOTOGRAFIA

“Projeto Primeira Foto” beneficia todas as crianças nascidas na maternidade da Santa Casa e no Hospital Materclin

Desde 2009, a Ciranda da Fotografia tem atuado em ações que beneficiam os recém-nascidos de Rondonópolis. Através do “Projeto Primeira Foto”, todas as crianças nascidas na maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis e no Hospital Materclin recebem uma foto 15x21cm, com nome e dados do nascimento, de forma gratuita. Por mês são entre 320 a 350 fotos distribuídas.

Além disso, a empresária Fernanda Soares, proprietária da Ciranda da Fotografia, explica que atuou na doação das fotos decorativas de grande dimensão dos ambientes da nova maternidade da Santa Casa de Rondonópolis, construída com recursos oriundos do programa “Rede Cegonha”, do Governo Federal. As fotos têm tornado o ambiente mais agradável e chamado a atenção de quem passa pelo local.

Em 2016, a Ciranda da Fotografia conquistou o selo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), reforçando essa visão social.

A conquista do selo advém da garantia da execução de projetos sociais para crianças, da não exploração de mão de obra infantil pelos parceiros comerciais e da contratação de menor aprendiz. Apenas duas empresas da cidade possuem o selo Abrinq.

FOTO - CIRANDA DA FOTOGRAFIA

Infraestrutura ampla, moderna e aconchegante.

Ciranda da Fotografia também atuou nas fotos decorativas de grande dimensão dos ambientes da nova maternidade da Santa Casa de Rondonópolis

Vale informar que a Ciranda da Fotografia é uma empresa especializada em fotos infantil com foco na família. Buscando o constante aprimoramento na área, os proprietários da Ciranda da Fotografia estiveram em agosto deste ano no 1º Congresso Internacional de Fotos de Família, o Click Family, em São Paulo.

A empresa passou ainda a oferecer, neste ano de 2017, uma nova sede de atendimento, com modernas instalações, abrangendo 500 m² de área construída e garantindo mais conforto e qualidade aos clientes. Os principais serviços são de fotografias infantil e gestante em estúdio e externa, além de revelação através do site.

Mais informações sobre os serviços da Ciranda da Fotografia podem ser obtidas pelos telefones (66) 3426-3118 / 99651-4450.

66 3426-3118 | 66 9 9651-4450

atendimento@cirandadafotografia.com.br www.cirandadafotografia.com.br

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BRASIL É UM DOS PAÍSES QUE MAIS REALIZA IMPLANTES NO MUNDO; CONHEÇA TÉCNICA E TIRE DÚVIDAS O procedimento é um dos mais realizados na clínica OdontoCompany de Rondonópolis, que oferece o serviço a valores acessíveis e com opções de parcelamento O Brasil é um dos países que mais realiza procedimentos para colocar implantes dentários. Por aqui, a popularidade pode ser explicada pela qualidade no tratamento – e eficiência para diversos quadros clínicos – e também pelos preços mais acessíveis aliados a opções de parcelamento. Mensalmente, na OdontoCompany – a maior rede de franquias do Brasil – são realizados 3 mil implantes mensalmente.

Por ano, são 15 mil procedimentos realizados em toda a rede.

E na clínica de Rondonópolis (MT) da marca, o cenário não poderia ser diferente. O implante é um dos procedimentos mais procurados da clínica e pode ser realizado a partir dos 18 anos. Mas, além da idade, é necessário avaliar a estrutura óssea do paciente, pois os implantes apenas podem ser colocados em ossos maduros e plenamente desenvolvidos.

Alternativa que traz qualidade de vida para quem perdeu um ou até todos os dentes, os implantes podem ser unitários ou para a boca

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Na OdontoCompany – a maior rede de franquias do Brasil – são realizados 3 mil implantes mensalmente.

Por ano, são 15 mil procedimentos realizados em toda a rede”

toda. O cirurgião bucomaxilofacial da OdontoCompany de Rondonópolis, Filipe Dias, conversou com o jornal para explicar as características dos implantes. Confira abaixo.

Para quais casos um implante pode ser indicado?

Filipe Dias: A primeira medida é estudar

a estrutura óssea do paciente. Estando apta para um implante, investigamos se o paciente tem algum problema de saúde, como diabetes e outros problemas fisiológicos. Essa doença precisa, em primeiro lugar, ser tratada antes para depois se realizar o implante. Os usos excessivos de álcool e tabaco são prejudiciais ao paciente pois podem atrapalhar a cicatrização. Para isso, o paciente precisará passar por consulta médica e, assim, atestar que está em boas condições de saúde para realizar o procedimento.

Existem outros tipos de soluções para quem perdeu um ou mais dentes, como próteses móveis (também conhecidas como pontes) e até as dentaduras. Quais as diferenças entre estes procedimentos?

Filipe Dias: O implante é a melhor opção por ser definitivo e garantir qualidade de vida elevada aos pacientes – o que as outras soluções não oferecem. O implante é a melhor opção de reabilitação pois oferece um ou mais

dentes fixos, sem ser necessário colocar ou tirar e sem sofrer o risco de se soltar ao conversar ou realizar alguma atividade. Além disso, oferece melhora na função da mastigação.

Carlos Eduardo Massuia e Ana Paula Massuia, da Odontocompany

Como deve ser feita a higienização de quem utiliza um implante?

Filipe Dias: A higienização deve seguir os processos normais, contemplando o uso de fio dental e enxaguante bucal, além da escovação. Porém, é preciso ter um cuidado dobrado com a higienização, porque a prótese sobre o implante retém mais alimentos. Como acompanhamento, após a colocação dos implantes, o ideal é passar por uma consulta a cada seis meses, além de seguir todas as orientações de limpeza e cuidados no pós-operatório para não prejudicar a colocação dos implantes.

FOTO – DIVULGAÇÃO

Há alguma restrição alimentar para quem tem um implante?

Filipe Dias: Não há restrição alimentar por conta de implantes. Essa restrição apenas ocorre em casos extremos de fraturas.

Quais as diferenças do implante de um dente para um implante de dentes diversos, ou até mesmo da boca toda?

Filipe Dias: Nossos ossos precisam de

função, então, quando se perde um ou mais dentes, é preciso repô-los o quanto antes pois, sem função, o osso entra em processo de absorção. No caso da perda de um dente apenas, o implante é colocado diretamente

no osso e há diversos tipos de próteses que vão ser instaladas juntas ao parafuso do implante. No caso da falta de alguns dentes, fazemos uma prótese que é parafusada com seis a oito parafusos.

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UM SETOR EM CONSTANTE EVOLUÇÃO tudo, o crescimento da economia de Rondonópolis desde a década de 90, com a chegada de novas empresas, indústrias e elevação da renda da população. Se por um lado, os hospitais pequenos fecharam as portas, os grandes hospitais têm ficado com a incumbência de atender a demanda da população. Paralelamente, tem crescido nesse processo as oportunidades para novas clínicas, consultórios médicos e profissionais da saúde, laboratórios, lojas de produtos ortopédicos e de materiais médico-hospitalar, óticas, farmácias de manipulação e homeopáticas, grandes redes de farmácias, além de novos hospitais.

FOTO – DIVULGAÇÃO SANTA CASA

Setor de cardiologia da Santa Casa

Serviços de hemodinâmica (que trata de doenças cardiovasculares e neurológicas) na Santa Casa foram uma das conquistas nos últimos anos

A evolução do pólo de saúde sediado em Rondonópolis é um dos maiores exemplos da força do setor de prestação de serviços em âmbito municipal. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de prestação de serviços é a atividade com maior participação na economia

do município de Rondonópolis. Com o fluxo da população do seu entorno em busca de abastecimento e de serviços básicos, a demanda por saúde ganhou ainda mais força, fortalecendo a infraestrutura física privada e, por outro lado, exigindo mais da estrutura pública.

O pólo de saúde tem acompanhado, sobre-

Em relação a equipamentos de ponta, a oferta de Rondonópolis na área tem crescido a cada ano, com perspectiva de melhorar ainda mais. Para se ter uma ideia, o município dispõe de duas empresas com serviço de medicina nuclear, com exames de cintilografia, três empresas com aparelho de ressonância magnética e vários locais com serviço de tomógrafo. Além disso, os dois hospitais em construção na cidade (Hospital Geral Materclin e Hospital Unimed Rondonópolis) também ofertarão centro de imagens com tomógrafo computadorizado e ressonância magnética.

SERVIÇOS

“LABORATÓRIO LABORMAT OFERECE PRATICAMENTE TODOS OS EXAMES LABORATORIAIS”

FOTOS – A TRIBUNA

Há 30 anos no mercado de Rondonópolis, o sócio-proprietário do Labormat - Laboratório de Análises Clínicas, o biomédico Reginaldo da Silva, acompanhou a evolução de Rondonópolis na área de serviço de saúde. Em seu setor, atesta que, praticamente, todos os exames laboratoriais existentes no mercado são ofertados em Rondonópolis. “Às vezes, as pessoas não sabem e ainda vão fazer exames em outros estados, como São Paulo”, observa.

“Quando o Labormat iniciou, a área de saúde daqui era um pouco desprestigiada. Muitas pessoas iam para outras cidades vizinhas para se tratarem. Depois Rondonópolis começou a crescer, a receber médicos especialistas e essa prática foi sendo modificada”, analisa.

Reginaldo conta que hoje cerca de 50% dos exames laboratoriais são feitos em Rondonópolis e outros 50% são terceirizados, através de laboratórios de apoio, mas com coleta do material feita localmente para evitar a saída das pessoas do município. “Tem algumas especialidades que não tem uma demanda que justifique fazer esses exames aqui. Além disso, esses laboratórios de apoio captam exames do Brasil 44 • NOVEMBRO 2017 • SAÚDE & BEM ESTAR

Sócio-proprietário do Labormat Laboratório de Análises Clínicas, o biomédico Reginaldo da Silva

inteiro, trabalham com grandes quantidades e conseguem ofertar preços melhores”, explica.

Nesse contexto, Reginaldo informa que o Labormat oferece exames de última geração, como o

teste de paternidade não invasivo, para determinação da paternidade antes mesmo do nascimento da criança. Nesse caso, faz-se a coleta de sangue materno e do suposto pai, podendo ser realizado

FOTOS – A TRIBUNA

Com a área médica em evolução, o Labormat tem procurado ampliar os pontos de coleta na cidade e região

após a 9ª semana de gestação. Outra novidade são os exames que permitem fazer o controle e prevenção do câncer de mama com maior eficácia, assim como fez a atriz Angelina Jolie. Nesse caso, são feitos o BRCA 1 e o BRCA 2*.

Com a área médica em evolução, o Labormat tem procurado ampliar os pontos de coleta na cidade e região. “Queremos atender melhor a população, ficando mais próximos dos locais de atendimento médico. Por exemplo, temos um ponto de coleta na Clínica Integra, outro na Vila Birigui, e na cidade de Pedra Preta”, repassa.

“Nossa meta é sempre crescer e melhorar.

Rondonópolis tem recebido constantemente novas especialidades médicas, clínicas de diagnósticos, hospitais… Esperamos que o curso de medicina da UFMT possa ajudar a cidade ser um pólo de saúde da região sul de Mato Grosso. Acreditamos que a implantação de um Hospital Universitário na UFMT é necessária e daria um impulso no setor”, acrescenta.

*OUTROS EXAMES QUE TÊM MUDADO O FUTURO DA SAÚDE: DNA Perfect Skin – mapeia os genes relacionados à saúde da pele, possibilitando a prevenção e tratamento personalizado.

responsáveis pelo sistema de coagulação, as quais podem conduzir à trombose.

prevenir, na medida do possível, lesões frequentes da atividade física.

Nutrigenética – identifica variações genéticas associadas a alimentação e comportamento alimentar, atuando também na prevenção de enfermidades.

Composição corporal – analisa variantes genéticas que são capazes de avaliar a predisposição à obesidade relacionada a fatores nutricionais e de gasto energético.

Teste nutrigenético infantil – auxilia os profissionais de saúde, de acordo os genes encontrados, a indicarem uma dieta totalmente personalizada para o filho

Risco cardiovascular – avalia genes relevantes envolvidos na disfunção endotelial, hipertensão, inflamação e variações genéticas

Aptidão física/genogym – perfil genético indicado às pessoas que desejam manter e melhorar o rendimento esportivo e

Perfil detox – possibilita avaliar as alterações genéticas implicadas no processo de destoxificação de cada paciente, com objetivo de intervir no mesmo de forma personalizada.

VILA BIRIGUI TEM CONCENTRADO SERVIÇOS DE SAÚDE

Atualmente, são hospitais, clínicas médicas de várias especialidades, clínicas de exames e outros serviços de saúde, que atraem todos os dias um grande contingente de pessoas para essa região da cidade. Os profissionais da saúde têm se instalado na região aproveitando a existência da Santa Casa e do Hospital Materclin. Bem próximo dali, no bairro Jardim Guanabara, está outro grande hospital da cidade: o Regional.

O corretor de imóveis João Batista da Silva atesta que é visível a transformação da Vila Birigui como centro de serviços de saúde na cidade.

Ele observa que a região do Jardim Urupês também tem uma concentração de clínicas da área de saúde, mas que não é algo tão recente e nem é tão expressiva como na Vila Birigui. No geral, entende que a tendência é que estabelecimentos do

FOTO – A TRIBUNA

A região da Vila Birigui se tornou a principal referência na oferta de serviços de saúde em Rondonópolis. Não por acaso, o bairro concentra a maior aglomeração de consultórios, clínicas particulares e estabelecimentos do setor no município. E mais imóveis que antes abrigavam casas residenciais já estão sendo transformadas em estabelecimentos com serviços de saúde.

Hoje é visível a transformação da Vila Birigui como pólo de serviços de saúde em Rondonópolis

segmento se concentrem nessa área entre a Santa Casa e o Hospital Regional.

Com todos os serviços próximos, torna-se mais viável o trânsito não só da população, mas dos profissionais de saúde que trabalham, muitas vezes, em mais de um lugar. Com essa concentração, os profissionais têm procurado investir em fachadas cada vez modernas para diferenciação dos estabelecimentos. Até empreendimentos imobiliários, como prédios de apartamentos, focados nesse público da saúde estão surgindo nessa região.

Contudo, uma consequência preocupante dessa aglomeração de estabelecimentos de saúde tem sido o maior fluxo de pessoas e de veículos nessa região da Vila Birigui. Com isso, fica patente a dificuldade para encontrar vagas para estacionar por várias quadras da Rua Acyr Rezende, Rua 7 de Setembro, Rua Humaitá, Rua Efrem Caminschi e Rua José Salmen Hanze. Além disso, os frequentes relatos de roubos à mão armada na Vila Birigui têm preocupado moradores, clientes e profissionais da saúde dessa região da cidade.

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INVESTIMENTOS

NOVOS GRANDES HOSPITAIS EM CONSTRUÇÃO NA CIDADE FOTO – ROBERTO NUNES/A TRIBUNA

Novo Hospital Unimed de Rondonópolis, em construção na área do antigo aeroporto, saída para Cuiabá

Atendendo uma demanda ainda não suprida na oferta de leitos hospitalares, inclusive de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), grandes investimentos são realizados na construção de novos hospitais em Rondonópolis. Um deles é o Hospital Unimed de Rondonópolis, na área do antigo aeroporto, e o outro é o Hospital Geral Materclin, na Vila Birigui.

O Hospital Geral Materclin contempla nove pavimentos com 5.706 metros quadrados, que se somam aos 1.240 metros qua-

drados existentes, atingindo a cota de 7.000 metros quadrados. A primeira etapa já foi entregue neste ano de 2017, com 15 novos leitos de enfermaria de alto padrão e 10 leitos de apartamento de luxo.

A próxima etapa do Hospital Geral Materclin a ser entregue é o centro de imagens, no começo do próximo ano. A previsão é que o novo centro cirúrgico, com seis salas de cirurgia de grande porte, e mais uma UTI adulto com 13 leitos sejam inaugurados em 2018. Os serviços estão sendo entregues por etapas, até

a conclusão geral do prédio.

O novo Hospital Unimed de Rondonópolis está sendo construído em uma área geral de 26.937,15 m² e prevê um prédio com 10.777 m² de área construída, com 90 leitos de internação, 10 leitos de UTI, Pronto Atendimento, Diagnóstico por Imagem (com tomografia computadorizada e ressonância magnética), Laboratório de Análises Clínicas, e Centro Cirúrgico com 5 salas para cirurgias pequenas, médias e grandes, com capacidade de 676 cirurgias por mês.

FOTO – ROBERTO NUNES/A TRIBUNA

HGM - Hospital Geral Materclin, com o prédio em construção ao fundo

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NOVIDADE

HOSPITAL GERAL MATERCLIN OFERECERÁ CENTRO DE DIAGNÓSTICO DE IMAGEM FOTO – A TRIBUNA

(Ceico), que está presente nas três maiores cidades de Mato Grosso e agora com quatro unidades. O diretor técnico da Ceico, o médico radiologista Raul Bernardo, informa que se trata de uma empresa com mais de 20 anos de experiência e com corpo clínico estruturado.

Uma das novidades do novo Hospital Geral Materclin, que vem sendo construído na Vila Birigui, junto à estrutura antiga, é a montagem de um completo centro de diagnóstico de imagem, composto por parelho de raio-x, ultrassonografia, tomografia computadorizada e até ressonância magnética.

“A Ceico foi convidada para esse projeto de tornar a unidade em uma referência na região. Acreditamos na demanda e no crescimento de Rondonópolis.

Assim, o centro de imagens vem dar apoio aos serviços prestados pelo Hospital Geral Materclin em termos de exames de imagens de baixa e alta complexidade”, explica Raul Bernardo.

Esses serviços serão ofertados pelo Hospital Geral Materclin através de uma parceria com o Centro de Imagem do Centro-Oeste

O centro de diagnóstico de imagem, além de atender aos pacientes do Hospital Geral Materclin, atenderá a demanda externa, in-

cluindo convênios e particulares. Conforme o diretor técnico, os serviços de raio-x e ultrassom foram inaugurados no começo deste mês de novembro. A previsão é que a tomografia e a ressonância magnética sejam disponibilizados no primeiro semestre de 2018.

O serviço de ultrassonografia atende aos pacientes da unidade e pacientes externos. Até então era ofertado apenas o serviço de raio-x.

“O ultrassom é um dos métodos mais solicitados de diagnóstico de imagem, desde dores abdominais, ginecologia e obstetrícia, doppler vascular, músculo-esquelético e medicina interna”, explica o profissional.

Todo o centro de diagnóstico de imagem vai funcionar, segundo o médico radiologista, no térreo do novo Hospital Geral Materclin.

Somente os serviços de diagnóstico de imagem demandarão mais de R$ 5 milhões em investimentos em Rondonópolis.

“Sou recém-chegado em Rondonópolis, vim de Ribeirão Preto (SP) e me surpreendi quando conheci a proposta do Hospital Geral Materclin, porque é algo de alto nível e que poucas cidades estruturadas possuem”, atesta Raul Bernardo.

DEMANDA REPRIMIDA EM CIRURGIAS ELETIVAS NA REGIÃO

A secretária-executiva e ordenadora de despesas do Consórcio Regional de Saúde, Eulice Idalina de Almeida, atesta que a instituição tem ido em busca do Governo do Estado para resolver essas questões inerentes às cirurgias eletivas, mas que não tem tido avanços. Vale explicar que o Consórcio é uma instituição privada, porém gerida com recursos oriundos das Prefeituras, as quais recebem uma contrapartida do Estado.

Entre outras demandas dos municípios, Eulice aponta a necessidade por exames de mamografia e ultrassonografia. A oferta de exames nessas áreas pelo Estado, pelo Muni-

de Especialidades, Apoio e Diagnóstico (Ceadas), Escritório Regional e o próprio Consórcio.

FOTO – A TRIBUNA

A cidade de Rondonópolis também é referência dentro do Consórcio Regional de Saúde da Região Sul do Estado, por meio do qual as Prefeituras da região se unem para oferta de serviços de saúde aos seus moradores. No entanto, um grande problema enfrentado no momento na rede pública é a oferta de cirurgias eletivas (aquelas que podem ser agendadas, não precisando serem feitas de imediato).

Todas as áreas médicas estão com demanda reprimida em cirurgias eletivas na região.

Dentro do Consórcio Regional, parte das consultas e dos exames são realizados na sede da instituição e em vários prestadores de serviços, como clínicas e profissionais. A maioria dos procedimentos é realizada em Rondonópolis, sendo também contratados serviços em Jaciara, Primavera do Leste e Campo Verde. “Oferecemos 54 tipos de serviços para 19 municípios da região, incluindo Rondonópolis, desde consultas especializadas até exames especializadas”, explica.

Secretária-executiva e ordenadora de despesas do Consórcio Regional de Saúde, Eulice Idalina de Almeida: “O atraso no repasse por parte do Estado gera várias consequências”

cípio e pelo Consórcio não é suficiente, sendo muito aquém da necessidade. “A gente faz dentro das nossas possibilidades financeiras”, argumenta a secretária. Da mesma forma, há limitações na oferta de médicos especialistas para atender os 19 municípios, seja pelo Centro

Uma das grandes queixas do Consórcio, advinda das dificuldades enfrentadas pelas Prefeituras, segundo Eulice, é a falta de regularização dos repasses do Estado aos Municípios. “É um problema enfrentado por todos os Municípios da regional. O atraso no repasse gera várias consequências. O Consórcio só atende o Município se ele tiver saldo positivo conosco. Caso contrário, não tem como pagar o prestador de serviços. Os Municípios precisam receber do Estado para manter a mensalidade em dia com o Consórcio”, aponta.

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CUIDADOS COM O SOL EVITAM MANCHAS NA PELE E DIMINUEM A INCIDÊNCIA DE CÂNCER NO LOCAL; VEJA COMO SE PROTEGER Dermatologista da PartMed dá dicas para evitar danos causados pela exposição solar nas férias e no dia-a-dia, e explica em que casos é recomendado consultar um médico O fim do ano está chegando e, como ele, as temperaturas começam a subir. É momento de descansar e aproveitar, mas os cuidados com o sol precisam ser intensificados. A exposição prolongada e sem a proteção adequada pode causar manchas e lesões na pele e, em alguns casos, até mesmo câncer. “Os cuidados devem ser praticados em qualquer estação, pois mesmo com o tempo encoberto, parte da radiação ultravioleta atinge a superfície da Terra, mas no verão e nas férias a exposição ao sol costuma ser mais intensa”, explica Marcio Camargo, dermatologista da PartMed de Rondonópolis, clínica que oferece atendimento em diversas especialidades, com preços acessíveis.

Ele alerta: é preciso ficar atento a qualquer tipo de mancha, e lesões que não desaparecem após sete dias e procurar um dermatologista. “Às vezes as pessoas

O câncer de pele não melanoma é o mais comum no Brasil, correspondendo a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país”

confundem essas lesões com espinhas e deixam passar, mas se ela não desaparecer, deve ser analisada por um especialista”, ressalta Camargo. O câncer de pele não melanoma é o mais comum no Brasil, correspondendo a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país.

Quando detectado precocemente, apresen-

ENDOCRINOLOGIA

Rua Dom Pedro II, 840, Centro.

3023-7090

(66) 50 • NOVEMBRO 2017 • SAÚDE & BEM ESTAR

99609-0072

ta altos índices de cura. Já o melanoma, variação mais agressiva da doença, corresponde a apenas 3% dos tumores malignos da pele e, apesar de mais grave, quando detectado precocemente apresenta boas chances de cura.

Os danos causados pela exposição solar são acumulativos, de forma que muitas vezes se tornam aparentes apenas em idade mais avançada. “Os casos que eu mais atendo na PartMed são melanoses solares e ceratoses actínicas, diferentes tipos de manchas na pele que, se não tratadas, podem evoluir para câncer de pele”, explica o médico.

Melanoses solares são manchas acastanhadas, que podem aparecer em jovens, mas são mais comuns em peles maduras.

As manchas podem cobrir uma área extensa do corpo, como rosto, colo e braços. Elas

FOTO - DIVULGAÇÃO

Confira abaixo algumas dicas de cuidados com a exposição solar: - O filtro solar deve ser utilizado também por quem passa muito tempo em ambientes fechados. Uma parte raios ultravioletas pode nos atingir mesmo dentro de casa ou no trabalho; - Em caso de exposição ao ar livre, é essencial reaplicar o filtro solar a cada duas horas; - É recomendado uso de chapéu e guarda-sol em caso de exposições intensas; - Quem precisa passar muitas horas ao sol de forma contínua, por causa do trabalho, por exemplo, pode optar por uma roupa com proteção ultravioleta; - Recomenda-se o uso de protetores solares de fator de proteção 30, ou superior;

Fachada da PartMed de Rondonópolis, na Rua Dom Pedro II, no Centro

causam um incômodo estético, e em uma fase mais tardia podem evoluir para câncer de pele, por isso é preciso ficar atento. As opções de tratamento incluem despigmentantes de uso caseiro, peelings e terapias com laser.

Já as ceratoses actínicas são mais co-

muns em idosos. São manchas arredondadas e pequenas, que vão de 1mm a 1cm de tamanho. Elas podem ser acastanhadas e, caso se tornem enegrecidas e ásperas, às vezes com crosta, são sinal de que uma consulta é necessária. O tratamento pode ser feito com cremes e, às vezes, requer uma cirurgia.

- Após um dia de praia ou piscina, é importante hidratar a pele para combater o ressecamento causado pelo sol e evitar a descamação; - Caso uma área já esteja descamando, não se deve puxar a pele que está se soltando, e é recomendado seguir aplicando filtro solar na região.

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MORADORES DA REGIÃO PRECISAM DOS SERVIÇOS DA CIDADE As diversas estruturas de saúde existentes em Rondonópolis acabam atendendo a moradores de toda a região, tendo em vista a inexistência de muitos serviços em municípios menores.

A secretária-executiva e ordenadora de despesas do Consórcio Regional de Saúde, Eulice Idalina de Almeida, informa, por exemplo, que alguns especialistas, como infectologista, somente são encontrados em Rondonópolis.

Nesse contexto, o Centro de Especialidades,

O Hospital Regional, contudo, precisa melhorar a oferta de cirurgias eletivas.

Agora é preciso a destinação de recursos por parte do Estado”

Apoio e Diagnóstico (Ceadas), em Rondonópolis, termina por atender tanto municípios maiores como menores em termos de médicos especialistas.

O Hospital Regional, da mesma forma, é referência em atendimento de urgência e emergência para toda a região “O Hospital Regional, contudo, precisa melhorar a oferta de cirurgias eletivas, pois tem espaço e estrutura para isso. Agora é preciso a destinação de recursos por parte do Estado”, diz.

FOTO – A TRIBUNA

CURSO DE MEDICINA TRAZ NOVOS HORIZONTES

Um dos grupos de alunos de Medicina em sala de aula: curso tem impactado positivamente em várias áreas do município

Os frutos da implantação do curso de Medicina no campus de Rondonópolis da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), aos poucos, começam a ser colhidos em vários setores da cidade. O curso vem possibilitando o fortalecimento do ensino superior local, aprimoramento da Medicina na região, avanços para a saúde pública com estudos e pesquisas, e ganhos para a economia municipal, com geração de empregos e renda.

A primeira turma do curso de Medicina iniciou as atividades em Rondonópolis em 14 de abril de 2014, estando atualmente no 8º semestre. Desde então, já ingressaram quatro turmas, perfazendo 40 alunos por ano. Até o momento, conta com 45 docentes, entre efetivos e contratados. No entanto, esse número tende aumentar, considerando que o pactuado junto ao Ministério da Educação (Mec) é que, 52 • NOVEMBRO 2017 • SAÚDE & BEM ESTAR

A primeira turma do curso de Medicina iniciou as atividades em Rondonópolis em 14 de abril de 2014, estando atualmente no 8º semestre dentro da primeira estruturação, o curso chegue a 80 professores.

Confira, a seguir, um pouco mais dos impactos da chegada desse curso na rotina do município: ATUAÇÃO DO CURSO EM VÁRIAS ÁREAS A bióloga Claudinéia de Araújo, coorde-

nadora do curso de Medicina da UFMT em Rondonópolis, explica que o primeiro ciclo de professores é formado na maioria por profissionais com doutorado, enquanto que o ciclo clínico é formado por médicos especialistas.

Desde o primeiro semestre, o aluno já tem contato com o docente médico. “O curso divide os alunos em pequenos grupos, com professores-tutores em sala de aula. Em outros momentos, eles vão para unidades de saúde para estar em contato com a comunidade e com as habilidades médicas”, diz.

O médico reumatologista Maurício Raposo de Medeiros, professor de Clínica Médica do curso de Medicina do campus, atesta que já podem ser percebidos vários pontos em que está havendo uma influência na área de saúde em Rondonópolis, auxiliando a comunidade.

“Inicialmente, os alunos participam de campa-

nhas de exames para busca ativa de doenças que incomodam cronicamente, como diabetes, hanseníase, entre outras, sendo triados por professores”, explica.

Com um pouco mais de informações, os alunos começam a ir também para empresas e escolas, ajudando a constatar, por exemplo, os níveis de verminose em estabelecimentos de ensino de Rondonópolis. Nesse contexto, os alunos do curso também atuaram em uma campanha contra o câncer de próstata, com aumento de exames e, consequentemente, de detecção precoce. Agora, em um terceiro momento, com os alunos mais avançados em termos clínicos, também estão acompanhando as consultas médicas em unidades de saúde do Município, representando um acolhimento maior dos pacientes no atendimento.

Inerente à parte de extensão, Maurício de Medeiros informa que em palestras sobre problemas psiquiátricos e distrofia muscular também houve uma aproximação de grupos de pacientes e a comunidade acadêmica. Num futuro próximo, ele acredita que será possível criar grupos de auxílio de determinadas patologias, como grupos de diabéticos orientados por médicos e alunos, entre outros. O profissional atesta que, a partir do curso, também será possível traçar um perfil da população em termos de características clínicas de doenças.

Atualmente podem ser percebidos vários aspectos em que o curso de Medicina está gerando influência na área de saúde em Rondonópolis, auxiliando a comunidade” “Rondonópolis é uma cidade diferenciada, com a presença da BR-163 e da BR-364, importantes eixos rodoviários. Assim, se aparecer uma virose terça-feira no Porto de Santos, provavelmente no próximo domingo estará em Rondonópolis. Também temos uma confluência de etnias, com todas as misturas de raças, e todos os patrimônios genéticos que vieram através dos imigrantes. Temos manifestações de doenças nos diversos tipos físicos, submetidos a variações ambientais, como presença de agrotóxico, defensivos… Tudo isso faz com que a cidade seja um campo riquíssimo para estudo de como uma doença pode ser modificada pelo ambiente, genética e zoonoses locais. E a presença do curso de Medicina tem permitido entender melhor a sistemática das doenças e da saúde dentro do município”, analisa Maurício de Medeiros.

Outro ganho para Rondonópolis com esse curso é a vinda de professores das ciências básicas, com doutorado e com capacidade de formar novos doutores. Maurício de Medeiros observa que esses professores já vem realizando alguns trabalhos na cidade identificando leishmaniose, o vírus da zika, perfil epidemiológico de câncer na região, entre outros. Com isso, atesta que a Secretaria Municipal de Saúde vai poder fazer um orçamento baseado no que ocorre de fato na cidade. Há uma possibilidade de, no futuro, o curso fazer treinamento para os profissionais que estão na rede básica de saúde. “O curso de Medicina se coloca sempre à disposição da população para colaborar”, repassa.

Claudinéia de Araújo reforça que, atualmente, o curso de Medicina conta com cinco grupos de estudo, vinculados ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vários grupos de extensão e as ligas acadêmicas. “Tudo isso voltado ao estudo de nosso município e região. Posso falar do grupo de pacientes da oncologia, que foi uma demanda que recebemos da unidade de saúde. Temos os projetos relacionados ao zika vírus, premiados e publicados em revistas nacionais e internacionais. Temos uma proximidade muito grande com a Secretaria Municipal de Saúde”, atesta a coordenadora.

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FOTO – A TRIBUNA

GANHOS VARIADOS DO CURSO PARA A CIDADE

A coordenadora do curso de Medicina da UFMT em Rondonópolis, Claudinéia de Araújo, e o médico Maurício Raposo de Medeiros, professor de Clínica Médica no campus, diante do prédio inacabado do curso

Os benefícios com o curso de Medicina da UFMT tendem a se intensificar na vida econômica de Rondonópolis. Mesmo nesse período inicial, ganhos nessa área já podem ser atestados.

Desde 2014, estima-se que mais de 500 pessoas chegaram ao município a partir do curso. Entre os alunos, entre 80% e 90% são pessoas vindas de outras cidades.

Conforme o médico Maurício de Medeiros, professor de Clínica Médica, vale citar que os servidores federais que aportam na cidade apresentam ganhos elevados e trazem a família junta, contribuindo para elevação do consumo na cidade. “A partir do momento que a gente melhora o desempenho de algum setor porque se diagnosticou uma doença, também eleva-se a renda e o índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da cidade”, analisa.

Ele acredita que a implantação do curso força, inevitavelmente, a melhora da qualidade da classe médica já instalada em Rondonópolis.

“Como se vê muitos estudantes no dia a dia da cidade, o profissional fica um pouco acanhado de não estar devidamente preparado para algum questionamento e, assim, tem buscado estudar mais”, analisa.

Já se percebe um número maior de eventos científicos na cidade devido o curso de Medicina. Assim, existem dois eventos anuais, sendo um simpósio e uma jornada de Medicina, voltados para a sociedade em geral. Ano passado, por exemplo, a cidade recebeu profissionais gabaritados em Medicina tropical discutindo 56 • NOVEMBRO 2017 • SAÚDE & BEM ESTAR

Após a formação das primeiras turmas, espera-se que um número considerável de egressos do curso possa fixar residência em Rondonópolis, contribuindo para fortalecer o setor médico da cidade” zoonoses, doença de chagas, malária, dengue, chikungunya, entre outras.

Após a formação das primeiras turmas, espera-se que um número considerável de egressos do curso possa fixa residência em Rondonópolis, contribuindo para fortalecer o setor médico da cidade. “Os recém-formados têm o hábito de ficar próximos da faculdade onde se formaram, primeiro por uma insegurança e, segundo, porque todo o referencial na área foi construído na região”, analisa o médico.

A coordenadora do curso de Medicina da UFMT em Rondonópolis, Claudinéia de Araújo, informa que, com uma visão no futuro, os docentes e técnicos e discentes já participam de duas propostas de residência médica em Rondonópolis, sendo em Saúde do Idoso e em Saúde da Família. Há ainda a proposta de outra residência na Área Médica. Paralelamente, há dois projetos de mestrado em Ciências da Saúde.

Curso enfrenta deficiências na estrutura Passados quase quatro anos, os alunos que decidiram cursar Medicina em Rondonópolis ainda se deparam com dificuldades estruturais básicas. Eles não contam com uma estrutura própria de salas de aula e laboratórios e precisam usar espaços de outros cursos do campus. O laboratório de Anatomia Humana, por exemplo, tem de ser adaptado - é de Ciências Biológicas e atende os cursos de Biologia, Psicologia, Enfermagem e Medicina.

O médico Maurício de Medeiros, professor de Clínica Médica, cita que há dinheiro público para compra de computadores e equipamentos para o curso de Medicina, mas que tudo depende da conclusão do bloco da saúde, que está com obras paralisadas há mais de ano. As obras estão com dois anos de atraso, considerando que a entrega inicial era 2015. O projeto do prédio 2, nesse sentido, já está estruturado, mas precisa da finalização do primeiro.

“Não temos estrutura própria. Vai chegar um momento, antes da entrada da 6ª turma, que nós não teremos salas suficientes no campus para todos os nossos alunos, caso o bloco não seja concluído”, alerta a coordenadora do curso de Medicina da UFMT em Rondonópolis,

Claudinéia de Araújo. Segundo a Pró-Reitoria, a empresa foi notificada a retomar as obras e está se preparando para isso. Espera-se que as obras em questão sejam retomadas em novembro deste ano.

Essa atuação prática se faz necessária porque cada aluno deve entender as texturas, as proporções, as modificações corpóreas normais e patológicas, sendo que isso exige contato com pacientes, sob supervisão de médicos capacitados e, para tanto, se espera é que o estudante e o seu instrutor possam ter acesso à instituição hospitalar, ou instituições que atendam o paciente.

“A sociedade vem aceitando o convívio com

FOTO – A TRIBUNA

Outra necessidade para o curso é a implantação de um Hospital Escola para internação de pacientes e intensificação dos estudos dos estudantes. O problema é que não há recursos previstos para construção dessa estrutura de Hospital Escola até o momento. Assim, a perspectiva é que o curso venha atuar dentro de um hospital já construído ou em um complexo de hospitais, como Santa Casa, Regional e UPA, sendo necessário para isso o suporte de recursos do Ministério da Saúde.

Conclusão do prédio para sediar salas de aulas e laboratórios para curso de Medicina tem se arrastado nos últimos anos

os alunos nos diversos equipamentos de saúde. Empresas particulares de saúde também tem aberto as portas para o curso. Acredito que ainda falta a sociedade conhecer melhor o curso de Medicina em Rondonópolis, até para que os filhos da cidade possam frequentar o curso”,

enfatiza Maurício de Medeiros, lembrando que os alunos do curso, dentro da Avaliação Nacional do Ensino Médico, obtiveram um resultado acima da média nacional, acima da média do Centro-Oeste e comparável ao desempenho de escolas tradicionais e respeitadas.

ESPECIALISTAS

RONDONÓPOLIS AINDA TEM CARÊNCIAS DE PROFISSIONAIS A proporção geral de médicos por habitantes em Rondonópolis é de um profissional para cerca de 614 moradores

FOTO – INVENT PRODUÇÕES

O número de médicos em Rondonópolis vem aumentando a cada ano, com a chegada frequente de novos profissionais. Segundo levantamento do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), a cidade dispõe de 363 médicos registrados. Além disso, vale lembrar que alguns profissionais moram em outras cidades e se deslocam para Rondonópolis para prestação de serviços.

Mesmo com esse avanço, a cidade ainda carece de médicos especialistas em diversas áreas.

Em algumas das especializações médicas em que existe carência, Rondonópolis possui apenas um ou dois profissionais, enquanto em outras não dispõe de nenhum profissional. São profissionais com especialização em oncologia pediátrica (cân-

cer em crianças), neurologia pediátrica (doenças da cabeça em crianças), psiquiatria infantil (doenças mentais em crianças), hematologista (doenças do sangue), mastologista (glândulas mamárias), cirurgião torácico, entre outras.

Com base em estatísticas do setor, a proporção geral de médicos por habitante de Rondonópolis está abaixo da nacional, indicando oportunidades de trabalho para quem deseja exercer a medicina na cidade. Enquanto a média de médicos por habitante do Brasil é de um profissional para 517 habitantes, a média de Rondonópolis é de um profissional para cerca de 614 habitantes.

O número local está dentro do preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de um médico para cada 1 mil habitantes, mas está longe da concentração ideal. Nas cidades paulistas com maior concentração de médicos, por exemplo, há um profissional para cerca de 160 habitantes, conforme o Conselho Federal de Medicina.

MÉDICOS EM RONDONÓPOLIS 363 médicos Média do município: 1 médico para cada 614 habitantes Média nacional: 1 médico para cada 517 habitantes Mesmo com chegada de novos profissionais, Rondonópolis e ainda carece de médicos especialistas em diversas áreas

Recomendação da ONU: 1 médico para cada 1 mil habitantes

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O NOVO MOMENTO DO MERCADO PET Trata-se de um setor que não pára de crescer no município, acompanhando a trajetória brasileira de redução de filhos dos casais. “O animal de estimação vem sendo como um filho mesmo.

O cachorro que era de fundo de quintal passou a ser de dentro de casa. E isso faz com que o mercado cresça. Tudo que você imaginar tem hoje para o mercado pet, principalmente para cachorros. É cerveja, vinho, sapatinhos, todo dia surge um acessório, um enfeite novo”, observou ela.

O mercado pet conta hoje com uma infinidade de rações e de produtos disponíveis

FOTO – A TRIBUNA

Nesse mercado em expansão, as marcas de ração também não param de surgir, gerando muitas dúvidas sobre como fazer a escolha certa. Flávia Venturato explica que, para cães, existem quatro tipos de ração: super premium, premium, comercial e standard. A diferença é que a super premium preza por qualidade de proteína; é um pouco mais cara, mas contém a melhor parte do frango, como peito. A premium inclui partes como coxa e sobrecoxa. A comercial inclui geralmente partes como pé e pescoço.

A standard geralmente inclui as sobras do frango”, explica.

Em Rondonópolis, não há números oficiais, mas estima-se que existam entre 30 mil e 40 mil animais de estimação, considerando apenas cães e gatos. A Prefeitura terá um número mais aproximado somente a partir de março de 2018, quando será implantado o cadastro geral de animais domésticos na cidade. Mesmo assim, trata-se de um setor que não pára de crescer no município, acompanhando a trajetória brasileira, e, não por menos, recebendo novos investimentos.

Tudo que você imaginar tem hoje para o mercado pet, principalmente para cachorros. É cerveja, vinho, sapatinhos...”

A médica veterinária Flávia Venturato, da Petclin Petshop, localizada na Rua Fernando

Correa da Costa, avalia que o mercado pet vem crescendo, principalmente, frente a tendência

FOTO – A TRIBUNA

O administrador da Petclin, Roger Pereira, e a médica veterinária Flávia Venturato: escolha da ração requer cuidado

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Nessa realidade, a profissional recomenda que o cão seja mantido sempre na ração super premium ou premium, já que a mesma é o único alimento que o animal tem. Caso não haja o cuidado com a ração, alerta que o animal pode ter o pêlo feio, quebradiço, cocô em excesso e fedido, ficar doente mais fácil.

“A ração precisa ser de qualidade. É melhor que o cliente converse com o médico veterinário ou zootecnista para indicar a melhor ração. Quando é uma ração de qualidade, o animal precisa comer muito menos, pois logo fica satisfeito; ao contrário de uma de baixa qualidade”, diz.

No caso do gato, a médica veterinária informa é mais comum três tipos de ração: super premium, premium e standard. Também enfatiza a importância de se ter uma ração de qualidade, que tenha mais proteína animal, considerando que gatos costumam dar problema de cálculo urinário. Assim, alerta que rações de baixa qualidade podem fazer com que o animal possa ir mais para clínica veterinária com problemas como obstrução e cálculo renal”, argumenta.

Os principais cuidados para que o animal não fique doente, segundo Flávia, é lembrar das vacinas obrigatórias e do seu devido reforço, garantir uma ração de qualidade, não esquecer do remédio contra vermes e cuidar da eliminação de carrapatos. “Se a pessoa cuidar dessas dicas, seu animal vai ficar muitos anos sem dar problemas e ter uma qualidade de vida muito melhor”, assegura.

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CUIDADOS COM A SAÚDE ANIMAL RECEBEM ATENÇÃO Médico veterinário Érico Gundim de Morais, do Xaolin Hospital Veterinário: “busquei dar uma atenção especial ao aprimoramento do setor de clínica veterinária”

necessitam de cuidados especiais, como alimentação, vacina, banho e consultas de rotina. Mesmo com a recente crise, Érico analisa que muitas pessoas podem reduzir gastos supérfluos, mas não deixam de cuidar da saúde do animal, buscando o tratamento adequado quando se trata de doença.

FOTO – A TRIBUNA

“Eu sempre busquei dar uma atenção especial ao aprimoramento da clínica veterinária em si. No Xaolin Hospital Veterinário, temos um laboratório de análises clínicas exclusivo para nosso atendimento. Temos raio-x digital veterinário e uma equipe com seis médicos veterinários. Hoje somos referência na área em toda a região sul de Mato Grosso, com clientes dos mais diversos municípios, mesmo de Primavera do Leste e municípios de Mato Grosso do Sul”, analisa Érico.

A expansão do mercado pet pode ser vista não apenas nos constantes lançamentos de produtos, rações e novidades, mas também pela maior preocupação com o tratamento de saúde dos animais de estimação. Nessa realidade, o médico veterinário Érico Gundim de Morais aponta que o Xaolin foi o primeiro Hospital Veterinário em Rondonópolis, sendo ainda o único a contar com médicos veterinários 24 horas na própria unidade.

Conforme Érico, essa evolução do setor pet

é fruto de um processo de transformação que a sociedade teve e vem passando, no qual as relações humanas têm ficado cada vez mais frias, virtuais e tumultuadas. “Assim, o animal passou a ser o amigo, o companheiro de muitas pessoas, que elas podem contar a qualquer hora. Tem pessoas sem filhos e que optam por ter um animal de estimação”, observa.

Além disso, é preciso enfatizar o aumento da renda das famílias e do acesso à informação. Os tutores sabem que os pets também

Além da área clínica, o Xaolin tem procurado fazer uma ampla atuação nas áreas de saúde pública e conscientização em Rondonópolis, com campanhas de castração, contra maus tratos, contra a não eutanásia para cães com leishmaniose, entre outras ações. “Realizamos várias campanhas como de encoleiramento de animais no Jardim Progresso, contra intoxicação de animais no Naboreiro/Nova Galileia, patrocinamos a vinda do dr. André Luís Fonseca para falar sobre leishmaniose na cidade, fazemos o Arraiá beneficente, as castrações gratuitas para Ongs...”, cita o profissional.

CARÊNCIAS GERAM DIFICULDADES NO ATENDIMENTO Quando se fala em serviços de alta complexidade em saúde humana, que necessitam de recursos tecnológicos avançados e competência médica multiprofissional especializada, uma recente conquista em Rondonópolis foi o começo de serviços complexos de cardiologia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Santa Casa, que foi habilitada para realização de procedimentos como cateterismo, angioplastia coronariana e vascular, revascularização, implante de marca-passo, embolização de aneurisma e arteriografia.

Enquanto se comemora essa conquista, a população de Rondonópolis continua esperando o credenciamento pelo SUS de outros serviços de alta complexidade em saúde. No momento, o grande anseio é pelo credenciamento do Hospital Regional de Rondonópolis “Irmã Elza Giovanella” como unidade de assistência de serviços de alta complexidade em neurologia e traumato-ortopedia, objetivando impedir que muitas vidas continuem sendo ceifadas na fila de espera na nossa região por vagas em Cuiabá.

Em relação a especialidades médicas, a 62 • NOVEMBRO 2017 • SAÚDE & BEM ESTAR

secretária-executiva do Consórcio Regional de Saúde do Sul de Mato Grosso, Eulice Idalina de Almeida, observa que há uma grande demanda em Rondonópolis por mais um neuropediatra, que trata de doenças da cabeça em crianças. “Existe um profissional na cidade, mas o neuropediatra que atende o Consórcio vem de Cuiabá toda semana. Essa área tem uma demanda imensa. Pelo Consórcio, esse médico

atende uma média de 50 crianças na terça-feira e 50 crianças na quarta-feira. O profissional dessa área que reside na cidade atende apenas o setor privado”, explica.

Mesmo com o esforço por contratações na área médica pela gestão municipal, a Prefeitura de Rondonópolis ainda possui várias especialidades médicas descobertas, sem profissionais, ou com dificuldade de agendamento, com necessidade de mais especialistas. A secretária municipal de Saúde, Izalba Diva de Albuquerque, analisa que a rede municipal possui deficiência de mastologista. A secretária de Saúde também aponta uma grande demanda em neuropediatria, neurologia e psiquiatria na cidade.

O município de Rondonópolis também possui apenas um hematologista, sendo necessário outro profissional nessa área, segundo profissionais do setor. Outra grande carência é a ausência de um médico oncopediatra, especialista no tratamento de câncer em crianças.

Assim, qualquer criança com algum tipo de câncer na cidade precisa recorrer principalmente a Cuiabá, local mais próximo onde tem oncopediatra.

REDE MUNICIPAL

A NOSSA SAÚDE DE CADA DIA

Dentro de uma receita municipal estimada de aproximadamente R$ 989 milhões para 2018, a saúde é a área com previsão de maior investimento para o próximo exercício financeiro FOTO – A TRIBUNA

Prédio da UPA em Rondonópolis, com portas abertas em serviço de urgência: demandas da saúde municipal crescem a cada dia

Na divisão de atribuições inerentes às três esferas de poder, a Prefeitura desempenha o principal papel na saúde pública, com atuação direta nas ações e serviços na área em âmbito local. Dentro de uma receita estimada de aproximadamente R$ 989 milhões para 2018 em Rondonópolis, a saúde é a área com previsão de maior investimento para o próximo exercício financeiro: cerca de R$ 268 milhões.

Mesmo a saúde ficando com a maior fatia, o valor acaba não sendo suficiente para atender a grande demanda existente no setor. “O financiamento da saúde é tripartite: 50% vem da União; 20% do Município e 30% do Estado. O problema é que a tabela SUS (Sistema Único de Saúde), que determina os índices dos repasses pela União, não é reajustada desde 2002. Hoje o Município está investindo 37% de recursos próprios no setor, conforme nosso levantamento em agosto, enquanto a lei fala que o mínimo a ser aplicado é 15%”, observa a secretária municipal de Saúde, Izalba Diva Albuquerque.

O Governo Federal foi muito maldoso em fazer a municipalização da saúde, mas sem repassar os recursos necessários” - médico Luiz Carlos Aranha Prietch

dades de atendimento em vários serviços de saúde. Um exemplo disso são as constantes filas para realização de exames de imagens, realização de consultas com médicos especialistas e, principalmente, para cirurgias eletivas (aquelas que podem ser agendadas, não precisando serem feitas de imediato).

Diante do problema, Izalba anuncia que a Prefeitura de Rondonópolis fez um chama-

mento público para uma empresa prestadora de exames de ressonância magnética, cintilografia, tomografia e outros que até hoje são realizados apenas em Cuiabá pelo SUS. Com esse procedimento, a Prefeitura pretende, a partir deste mês de novembro, ofertar esses exames de imagens de alta complexidade em Rondonópolis, através da parceria com o setor privado. “Hoje os pacientes precisam sair de Rondonópolis de madrugada e retornarem no final do dia.

Vamos conseguir avançar bastante com esses exames sendo feitos na cidade”, promete. Outra parceria com a iniciativa privada está sendo consolidada para aumentar o número de coloscopias, endoscopias, mamografias, doppler venoso, para amenizar FOTO – A TRIBUNA

Secretária municipal de Saúde, Izalba Diva Albuquerque: “a tabela SUS, que determina os índices dos repasses pela União, não é reajustada desde 2002”

Além da defasagem da tabela SUS, a secretária cita que a saúde hoje lida com procedimentos de grande complexidade e de alto custo. “As pessoas procuram atendimento, não encontram o serviço que deveria ser ofertado pelo Estado e pela União e, muitas vezes, procuram a Justiça que, por sua vez, determina que o Município, por ser o ente mais próximo, ofereça o mesmo, apesar de não ser sua responsabilidade.

Isso onera muito a saúde para o Município”, atesta Izalba.

Não por menos, a Prefeitura tem dificulSAÚDE & BEM ESTAR • NOVEMBRO 2017 • 63

FOTO – ROBERTO NUNES/A TRIBUNA

Centro de imagens da APOR: as filas para realização de exames de imagens são um problema na atualidade em Rondonópolis

Alguns problemas são as constantes filas para realização de exames de imagens, realização de consultas com médicos especialistas e, principalmente, para cirurgias eletivas”” a demanda reprimida de exames”, garante.

Contudo, uma luz no fim do túnel para amenizar a situação da fila de espera por cirurgias eletivas em Rondonópolis está longe de ser vista. O Município alega que pretende trabalhar ainda no orçamento do próximo ano alguma medida para reforçar a realização desse tipo de cirurgia. Segundo a secretária, um problema é que o SUS paga valores muito baixos para realização de cirurgias.

“Em algum tipo de cirurgia, o SUS paga até R$ 150,00. Isso não cobre nem o custo do material. Em uma cirurgia de vesícula, paga R$ 400,00. Fizemos um orçamento e o valor desse procedimento mais em conta é R$ 2.200,00. A diferença teria de ser feita com recursos próprios, mas é muito grande”, analisa.

Além disso, a rede de unidades básicas de saúde precisa ser ampliada, diante da expansão da cidade. Apesar disso, obras de unidades de saúde nos bairros Jardim Oásis, Vila Goulart, Marechal Rondon, Dom Osório e Jardim Morumbi estão paradas há anos.

Segundo Izalba, a Prefeitura de Rondonópolis diz que agora vem trabalhando para colocar essas unidades em funcionamento.

Nesse cenário de dificuldades, o médico 64 • NOVEMBRO 2017 • SAÚDE & BEM ESTAR

pediatra Luiz Carlos Aranha Prietch, com grande experiência na gestão pública, vê com muita preocupação quando houve falar em privatização da saúde. “Se isso ocorrer na saúde, vamos ter um retrocesso, voltar ao tempo em que havia apenas os particulares e os indigentes. Mesmo com todas essas dificuldades, o SUS ainda é necessário.

Porém, a judicialização da saúde consome uma quantia de dinheiro muito grande.

Hoje há uma injustiça com os Municípios, considerando que Estado e Município não cumprem o que lhe é preconizado repassar”, analisa.

Conforme Luiz Carlos, com isso, o gasto em saúde do Município, que seria de 15%, às vezes chega a 25% ou 30% hoje e ainda não é suficiente. “O Governo Federal foi muito maldoso em fazer a municipalização da saúde, mas sem repassar os recursos necessários.

Isso só piora a saúde pública, principalmente dos municípios pequenos. Com isso, eles investem em ambulâncias e jogam os pacientes para cidades de médio porte, como Rondonópolis”, acrescenta o médico.

ESTRUTURAS MUNICIPAIS Um dos principais serviços na área de Saúde é a chamada Atenção Básica, onde estão inseridas as unidades básicas de saúde e as Equipes de Saúde da Família, nas quais os pacientes têm livre acesso.

Depois, existem as unidades especializadas, compostas por centos de saúde que oferecem médicos especialistas, a exemplo das localizadas nos bairros São Francisco, Conjunto São José, Nossa Senhora do

Amparo e Cohab Velha, além da Policlínica Central e de Vila Operária. O “Ceadas” é um centro com diversas especialidades médicas e que atende apenas pacientes encaminhados para tratamento com especialista.

Na área de serviços de urgência, Rondonópolis conta com a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e o Pronto Atendimento Infantil, com portas abertas, além do serviço de 3º turno em três regiões da cidade. Há ainda o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que faz atendimento de acidentados e nas casas. “O Município tem hoje a gestão plena em saúde, e recebe o dinheiro do Governo Federal de acordo com o serviço pactuado”, explica a secretária municipal de Saúde, Izalba Diva.

REDE MUNICIPAL DE SAÚDE DE RONDONÓPOLIS 6 Centros de Saúde; dois deles possuem o nome fantasia de Policlinica, porém são Centros de Saúde; 37 Equipes de Saúde da Família; 2 Centros de Atenção Psicossocial; 1 Central de Regulação Médica de Urgência; 1 Central de Regulação do Acesso; 1 Hospital Geral; 1 UPA; 1 Posto de Saúde.

FONTE: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

SAÚDE & BEM ESTAR • NOVEMBRO 2017 • 65

ESTRUTURA

ATENDIMENTO AO PACIENTE COM CÂNCER NA CIDADE FOTO – A TRIBUNA

Há uma promessa no sentido que a implantação da radioterapia em Rondonópolis seja iniciada a partir de janeiro de 2018

seu Centro de Imagens. Ainda assim, a oferta de exames preventivos em Rondonópolis, como de mama, precisa aumentar, considerando a grande demanda existente. A entidade também tem um trabalho importante na prevenção do câncer de próstata, com busca ativa nos municípios da região.

O médico cancerologista José Spila Neto, integrante da Nutec, informa que o câncer de pele é o mais incidente no Brasil e, na sequência, aparecem os cânceres de mama, em mulheres, e de próstata, em homens. Uma preocupação é que a incidência de câncer tem aumentado no País nos últimos anos. “A incidência de câncer no Brasil há 10 anos era de 50 mil casos por ano e, hoje, são quase 58 mil casos por ano”, aponta.

Nesse cenário, dr. Neto, como é conhecido, destaca a importância do diagnóstico precoce. As campanhas de prevenção, como o Outubro Rosa e, agora, o Novembro Azul, ajudam muito a conscientizar as pessoas, mas há muitas limitações na oferta dos exames e de serviços necessários pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em Rondonópolis, por exemplo, ainda não existe serviço de radioterapia, sendo necessário recorrer a outros centros, como Cuiabá.

Médico cancerologista José Spila Neto, integrante da Nutec: “vivo 24 horas por dia para melhorar a saúde de Rondonópolis, seja pública ou privada”

O câncer é uma das grandes preocupações em saúde no mundo todo. Igualmente, essa preocupação em relação à doença se estende a Rondonópolis. Dados do Ministério da Saúde demonstram que os cânceres aparecem como a terceira principal causa de morte no município, perdendo apenas para doenças cardíacas e cerebrovasculares e para causas externas. Ainda assim, vários avanços no tratamento da doença vêm ocorrendo em Rondonópolis nos últimos anos.

O primeiro grande passo na área veio em 2004, com a implantação de um serviço em tratamento de câncer no município, através do Núcleo de Terapia Especializada em Cancerologia (Nutec)”

Em âmbito local, o primeiro grande passo na área veio em 2004, com a implantação de um serviço em tratamento de câncer no município, através do Núcleo de Terapia Especializada em Cancerologia (Nutec), funcionando junto à Santa Casa. No começo, uma das lutas foi no sentido de ampliar o atendimento à população visando o tratamento do câncer, através do firmamento de convênio com o sistema público, que foi oficializado com o Sistema Único de Saúde (SUS) em 2009.

cancerologia na cidade. Desde então, graças aos esforços da APOR, os pacientes de câncer ganharam uma casa de apoio, funcionando como uma espécie de abrigo, a ala oncológica na Santa Casa de Misericórdia, com moderno centro cirúrgico, e o Centro de Imagens, com mamografia e ultrassonografia.

Nesse meio tempo, o surgimento da Associação dos Pacientes Oncológicos de Rondonópolis (APOR), em 2009, veio dar mais qualidade aos serviços prestados na área da

Justamente por causa da APOR, o município conseguiu melhorar a situação do diagnóstico precoce nos últimos anos, especialmente com a realização de exames em

66 • NOVEMBRO 2017 • SAÚDE & BEM ESTAR

Spila Neto diz que, localmente, tem-se uma rede forte pelo SUS de quimioterapia, em cirurgias e que vem lutando para implantação do serviço de radioterapia. A Secretaria de Saúde do Município possui, inclusive, um profissional incumbido de trabalhar com os problemas específicos ao câncer na cidade. Há uma promessa no sentido que a implantação da radioterapia em Rondonópolis seja iniciada a partir de janeiro de 2018. A construção da estrutura para esse novo serviço está prevista para a Santa Casa.

Na Nutec, Spila Neto tem a companhia de outra cancelorogista: a Maria Luiza Ludermir, além de toda uma equipe formada por proctologista, mastologista, cirurgião de cabeça e pescoço, urologista, nutricionista, fisioterapeuta e psicólogo para atendimento aos mais variados tipos de câncer.

O atendimento na rede privada permeia desde o pré-diagnóstico, passando por consultas, quimioterapia e cirurgias.

“A ala oncológica na Santa Casa mudou o tratamento de câncer na cidade. Acho que a gente podia ter uma humanização melhor. É preciso citar o comprometimento dos profissionais de enfermagem nessa questão, especialmente quando se fala no tratamento do paciente. Então, é preciso valorizar mais esse profissional para o fino trato do paciente”, repassa o médico.

SAÚDE & BEM ESTAR • NOVEMBRO 2017 • 67

TRATAMENTO POSSUI LIMITAÇÕES A SUPERAR A Associação dos Pacientes Oncológicos de Rondonópolis (APOR), em 2009, veio dar mais qualidade aos serviços prestados na área da cancerologia na cidade FOTO – DIVULGAÇÃO

O médico cancerologista José Spila Neto, integrante da Nutec, observa que o município, mesmo tendo equipamentos como cintilografia e ressonância magnética em várias clínicas particulares, não oferece esses exames pelo SUS, sendo preciso ir até Cuiabá.

Pacientes locais anseiam que Rondonópolis possa oferecer o serviço de radioterapia, realizado através de um aparelho conhecido como acelerador linear. Em 2013, o Ministério da Saúde informou a aquisição de mais aparelhos de radioterapia para todo o Brasil, contemplando as cidades de Rondonópolis e Sinop, em Mato Grosso. Os procedimentos para a implantação do serviço na cidade ainda estão em andamento.

FOTO – DIVULGAÇÃO

Quimioterapia

Ala oncológica

Apesar dos avanços, quem precisa de tratamento de câncer em Rondonópolis ainda encontra limitações. A cidade, por exemplo, não possui oncopediatra. Em casos de câncer infantil, como leucemia ou linfoma, as crianças precisam buscar tratamento em Cuiabá. Mesmo em adultos, a cidade não dispõe de tratamento para leucemia, linfoma e mieloma, tendo também a cidade de Cuiabá como referência.

A estrutura de exames de alta com68 • NOVEMBRO 2017 • SAÚDE & BEM ESTAR

Imagens mostram corredor e o setor de quimioterapia da ala oncológica da Santa Casa, que presta um importante serviço na cidade

A estrutura de exames de alta complexidade é uma grande dificuldade para quem trata pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”

plexidade é outra dificuldade para quem trata pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Esse deslocamento até Cuiabá é algo que muito me incomoda. Em pacientes internados, ainda consigo fazer aqui tomografias. Fazer esses exames de ressonância, cintilografia e tomografia aqui em Rondonópolis é fundamental. É inadmissível para um município do tamanho do nosso, quando precisa fazer ressonância pelo SUS, pegar ambulância e ir para Cuiabá.

Isso tem que mudar”, afirma Neto.

Conforme o cancerologista, muitas pessoas ainda se deslocam para tratamento de câncer em Barretos (SP) a partir da influência de marketing e política. Isso porque, segundo ele, a cidade de Cuiabá é a referência direta para quem precisa de tratamento nessa área. “Hoje temos muito jeitinho, mas temos de agir conforme a lei que fala que o tratamento é hierarquizado.

Se Rondonópolis não dispõe de condição de tratar, deve ser tratado em Cuiabá. Depois, as próximas referências seriam Goiânia e Brasília”, contrapõe.

No Brasil, algumas das grandes referências em tratamento de câncer, segundo o médico, são o ICESP, em São Paulo, o Into, no Rio de Janeiro, o AC Camargo, em São Paulo, além de bons hospitais em Curitiba (PR). “A maior parte dos tumores, temos condições de tratar aqui. Rondonópolis tem melhorado diariamente na área da saúde. Brigamos para fazer as coisas acontecerem aqui. Temos grandes hospitais e novos hospitais estão saindo, assim como temos profissionais afamados. Vivo 24 horas por dia para melhorar a saúde de Rondonópolis, seja pública ou privada”, enfatiza José Spila Neto.

APOR:

UMA GRANDE ALIADA NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO CÂNCER

Tudo começou com um grupo de pacientes de câncer na época, com alguns servidores/profissionais da saúde e outras pessoas sensíveis à causa, os quais decidiram criar a APOR. O primeiro objetivo da entidade foi disponibilizar uma casa de apoio para pacientes de câncer na cidade. Antes, a Santa Casa terceirizava os serviços de cancerologia para o Núcleo de Terapia Especializado em Oncologia de Rondonópolis (Nutec).

“Rondonópolis recebia muitos pacientes de fora que não tinham onde ficar ou que eram acolhidos por algum outro paciente em tratamento. Nós montamos uma casa de apoio para essas pessoas no Parque Universitário, que se chama hoje ‘Antônia Maria’, que fazia tratamento na época e depois faleceu”, recorda o farmacêutico Tiago Piva Clemente, membro da diretoria da APOR. Em seguida, o foco da entidade passou

Quanto mais cedo há o diagnóstico da doença, fazse o tratamento e aumenta a qualidade de vida do paciente”

A APOR decidiu fazer um comodato para ocupar o 2º andar da Santa Casa e começou a trabalhar em prol da reforma do espaço que totaliza 1.700 m². A reforma e adequação foram feitas em duas etapas, sendo a primeira com 15 apartamentos, 5 consultórios, sala de emergência e recepção. Foram cerca de oito meses de construção, com conclusão em 2013.

Centro de Prevenção e Diagnóstico Precoce de Câncer de Mama, que funciona na Avenida Cuiabá, 1286, no Centro. “A gente percebeu que o paciente demorava muito para iniciar o tratamento, não por falta de médico, mas por falta de um diagnóstico fechado”, relata.

A segunda etapa foi concluída na sequência, garantindo um total de 21 apartamentos, com 49 leitos, e um moderno centro cirúrgico. Todo o 2º andar da Santa Casa se transformou na ala oncológica. Tiago Clemente explica que, como a APOR não tem renda fixa, as conquistas foram efetuadas por meio de promoções, leilões, eventos e ajuda da sociedade – o que continua até hoje. A unidade presta serviços de consultas, internações, cirurgias, quimioterapias, atendimentos de fisioterapia, psicologia, entre outros.

Outra atuação importante da APOR é a prevenção e diagnóstico precoce do câncer.

Nessa linha, a entidade decidiu montar o

- Tiago Clemente, da diretoria da APOR

Quando a APOR começou a desenvolver o projeto do Centro de Imagens, Rondonópolis tinha mais de seis mil mamografias na fila de espera, incluindo pacientes da região. Novamente foi necessária a realização de novas promoções, doações e campanhas para tornar realidade o novo projeto. Assim, o Centro de Imagens foi inaugurado em fevereiro de 2006. Ao todo foram investidos mais de R$ 1,5 milhão nesse espaço, que conta com um aparelho de mamografia digital e um ultrassom de mama.

O atendimento no Centro de Imagens passou a ser desenvolvido a partir de agosto de 2016, após o convênio estabelecido com o Município e o Consórcio Regional de Saúde. Até o começo de outubro deste ano, mais de 8.500 mamografias foram realizadas em Rondonópolis e região nesse espaço de tempo. A APOR realiza os exames pelos convênios com preços da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS).

A entidade também trabalha, desde 2012, na

FOTO – DIVULGAÇÃO

Desde junho de 2009, a população de Rondonópolis e região tem uma referência quando se trata em prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer. A Associação dos Pacientes Oncológicos de Rondonópolis (APOR) passou, a partir de então, a fazer a diferença em diversas áreas relacionadas ao câncer.

a ser em cima de carências que havia no tratamento do câncer na Santa Casa, que antigamente funcionava na ala antiga e com várias deficiências físicas. Com isso, Tiago Clemente aponta que surgiu a necessidade de se ter um espaço para o paciente em tratamento com mais dignidade.

O primeiro serviço da APOR foi disponibilizar uma casa de apoio para pacientes de câncer na cidade, no Parque Universitário

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prevenção do câncer de próstata, com a realização do PSA, e do colo de útero, em Rondonópolis e municípios vizinhos, com busca do diagnóstico precoce. São feitos exames preventivos e, uma vez detectada alguma anormalidade, faz-se as biópsias para ver se é maligno ou benigno e, com a confirmação, são feitas ações efetivas, como cirurgias e quimioterapia. A APOR também paga um incentivo quando da realização de cirurgias na área pela tabela do SUS. Tiago Clemente informa que a meta da APOR agora é aumentar o número de exames de prevenção, que são mais baratos e trazem mais resultados. “Quanto mais cedo há o diagnóstico da doença, faz-se o tratamento e aumenta a qualidade de vida do paciente”, analisa. “Se a APOR não existisse hoje, o trabalho de prevenção e tratamento do câncer estaria muito deficitário em Rondonópolis, e em algumas áreas não estariam nem ocorrendo”, acrescenta.

FOTO – ROBERTO NUNES/A TRIBUNA

Parte interna centro de imagens

Centro de Prevenção e Diagnóstico Precoce de Câncer de Mama, na Avenida Cuiabá; parte externa e algumas dependências internas

APOR dispõe de várias iniciativas para geração de recursos, como os cofrinhos espalhados no comércio, no qual clientes podem deixar o troco; parceria com a Rede Cemat, em que os contribuintes podem fazer doação à entidade; doações voluntárias; promoções; eventos; entre outras.

Além da prestação de serviços para o Município e Consórcio Regional de Saúde, a

Exames – centro de imagens

EM PROL DA APOR

Cada cidadão vai poder contribuir com os trabalhos da Associação dos Pacientes Oncológicos de Rondonópolis (APOR) quando estiver em compra no comércio local. Isso poderá ser feito na hora do recebimento do troco, podendo optar por participar da nova campanha em prol da APOR. Trata-se da campanha Troco Solidário, inédita na cidade, com o apoio da Associação Comercial e Industrial (ACIR), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Sindicato do Comércio Varejista e Shopping.

FOTO – ARQUIVO A TRIBUNA

CAMPANHA TROCO SOLIDÁRIO ENTRA EM AÇÃO NO COMÉRCIO

O bioquímico Gastão de Matos, voluntário da APOR, explica que a nova empreitada da entidade foi elaborada para arrecadar recursos para o custeio e novas demandas na prevenção do câncer e tratamento de pacientes de Rondonópolis e região. Participando da campanha, cada cidadão estará, dessa forma, ajudando outras pessoas a terem um atendimento na área do câncer, tanto preventivo quanto de tratamento.

Comércio de Rondonópolis será o principal parceiro na iniciativa e vai comercializar cupons de sorteio no valor unitário de R$ 1,00” O comércio de Rondonópolis será o principal parceiro na iniciativa e vai comercializar, no período de 15 de novembro a 30 de dezembro, cupons de sorteio no valor unitário de R$ 1,00 (um real). Conforme Gastão, as lojas participantes na campanha vão oferecer o vale troco aos consumidores quando das suas compras. Os cupons devem ser preenchidos

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Cupons da campanha Troco Solidário

maior ao menor prêmio da campanha. E também o comércio que vender o maior número de cupons receberá R$ 5 mil de premiação”, explica.

Gastão de Matos, voluntário da APOR: pede o envolvimento de toda a sociedade na campanha Troco Solidário

e devolvidos, dando direito a concorrer a um Chevrolet Onix Joy 1.0 zero quilômetro (1º prêmio), uma motocicleta Yamaha Factor 125 cilindradas (2º prêmio), um celular iPhone 7 de 32G (3º prêmio) e um televisor de LED 40 polegadas (4º prêmio). Ao todo, estarão circulando um milhão de cupons.

Qualquer empresa interessada pode participar da iniciativa e também receberá benefícios. “Os comércios que venderem os cupons premiados receberão bônus em dinheiro como prêmio aos funcionários, sendo de R$ 4 mil a R$ 1 mil, respectivamente, do

A meta é contar com ao menos 500 empresas participando da campanha. Nesse sentido, a Igreja Presbiteriana do bairro Cidade Salmen e a CDL estarão visitando o comércio para obter a adesão de mais empresas na campanha. “Parte do recurso será capitalizado, para que, em um futuro próximo, possamos construir um prédio próprio para o nosso Centro de Imagens, que hoje funciona em prédio alugado”, reforça.

A diretoria da APOR faz o apelo para que todo comércio e sociedade participe ativamente dessa iniciativa.

Os sorteios de todos os prêmios da campanha Troco Solidário acontecerão no dia 6 de janeiro de 2018, na Praça Brasil, no Centro de Rondonópolis. Mais detalhes poderão obtidos pelo telefone (66) 3023-3200.

DERMO RON, HÁ MAIS DE 20 ANOS NO MERCADO

E a DERMO RON, farmácia de manipulação, traz uma dica para você que quer manter a dieta mas não resiste a pizzas, pães e doces.

Um produto 100% natural, capaz de bloquear de maneira eficaz a absorção dos carboidratos e facilitar a sua eliminação. Conheça o aliado que faltava para completar a sua dieta! : impede a absorção de carboidratos de maneira eficaz e segura, e proporciona maior controle na perda de peso. É uma novidade do ramo farmacêutico que promete um novo estágio de eficácia no combate a obesidade e controle ao diabetes. Seu princípio ativo é extraído de algas marinhas, qualificando-o como um dos novos

Equipe de profissionais da DERMO RON

FOTO – ROBERTO NUNES/A TRIBUNA

A DERMO RON, farmácia de manipulação, tem um laboratório especializado em manipulação de fórmulas, há mais de 20 anos no mercado. Durante essa trajetória, a DERMO RON aprimorou seus processos, desenvolveu novos serviços e consolidou-se como uma das mais qualificadas farmácias de manipulação de Rondonópolis. Seguindo essa tendência, a DERMO RON conta com modernos laboratórios e uma equipe profissional altamente especializada para a manipulação de fórmulas em conformidade com os mais elevados padrões de controle de qualidade, com rapidez e precisão.

A DERMO RON está localizada na Avenida Amazonas, 1300, centro de Rondonópolis, próximo à Praça dos Carreiros.

produtos emagrecedores naturais de origem vegetal com uso seguro em todas as idades. age no controle de duas enzimas digestivas responsáveis pela quebra e assimilação dos carboidratos ingeridos em uma refeição, evitando sua absorção. Deve ser administrado em doses de 250mg a 500mg por dia, 30 minutos antes das principais refeições.

Apresenta como maior vantagem possuir duas funções em uma só cápsula, emagrece e con-

trola o nível de glicose no sangue. Até o momento não apresentou efeitos colaterais. Mulheres grávidas e em período de amamentação devem evitar o uso deste produto. É distribuído exclusivamente para laboratórios magistrais, ou seja, não é vendido ao público consumidor final, precisa ser prescrito por um médico ou nutricionista, manipulado em um laboratório de manipulação de fórmulas de sua confiança. Na DERMO RON, farmácia de manipulação você irá encontrar esse produto.

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CRISE

SAÚDE SOFRE COM ATRASOS DE REPASSES FOTO – ARQUIVO A TRIBUNA

unidade hospitalar estadual, gerida por uma organização social de saúde (OSS), tem se repetido as reclamações inerentes aos atrasos para pagamentos dos médicos e de fornecedores e para compra de insumos. Várias paralisações foram realizadas nos últimos anos. Não obstante, a situação gera uma grande desmotivação entre os médicos, fazendo cair a produtividade e qualidade no atendimento.

A única UTI Pediátrica de Rondonópolis, que funciona na Santa Casa, fechou as portas neste mês de novembro, desde o dia 07

Um dos grandes gargalos da saúde pública nos últimos anos em Rondonópolis, assim como em outros municípios mato-grossenses, têm sido os atrasos frequentes de repasses pelo Governo do Estado de Mato Grosso, causando constantes dificuldades na prestação de serviços por hospitais e pelo Município e prejudicando a população. A Prefeitura de Rondonópolis, a Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis e o Hospital Regional Elza Giovanella têm reclamado constantemente de dificuldades em função dos atrasos desses repasses obrigatórios.

A Santa Casa, por exemplo, é uma das instituições que mais tem sido penalizadas com os constantes atrasos de repasses. No começo deste mês de novembro, por exemplo, a Santa Casa chegou a uma situação crítica, com atraso no recebimento de recursos do Governo de Mato Grosso, comprometendo o pagamento de salários do corpo clínico do hospital e paralisando as atividades da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica, que atende crianças de 29 dias de vida a 11 anos. A expectativa é que haja uma definição sobre a reabertura da UTI Pediátrica neste final de novembro.

Os atrasos recorrentes têm dificultado até a contratação de médicos intensivistas para a UTI Infantil da Santa Casa, os quais têm ficado receosos em prestar os serviços e não receberem os salários. O problema também impossibilita a compra de materiais e medicamentos, além do pagamento de prestadores de serviços, para o atendimento aos pacientes. Constantemente também está havendo paralisação de cirurgias 72 • NOVEMBRO 2017 • SAÚDE & BEM ESTAR

eletivas (que podem ser agendadas), consultas e recebimento de pacientes referenciados, os quais são direcionados pela Central de Regulação.

A irregularidade nos repasses de recursos por parte do Governo do Estado também tem prejudicado o Hospital Regional, onde um das principais consequências é demanda reprimida na realização de cirurgias eletivas. Nessa

Prefeitura, Santa Casa e Hospital Regional têm reclamado constantemente de dificuldades em função dos atrasos desses repasses obrigatórios”

No caso dos Municípios, o repasse atrasado de recursos têm prejudicado os programas de Atenção Básica, Farmácia Básica, Regionalização, Alta e Média Complexidade, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Unidade de Pronto Atendimento – Upa e Programa de Apoio e Incentivo aos Consórcios Intermunicipais. Sempre, o Governo do Estado vem alegando falta de recursos em função da crise econômica para os frequentes atrasos nos repasses. Outros grandes hospitais em Mato Grosso também vem enfrentando e sofrendo, de forma reiterada, com atrasos de repasses por parte do governo estadual.

Conforme o delegado do Conselho Regional de Medicina (CRM), médico Geraldo Cantarino Villela Filho, não só Rondonópolis, mas o Brasil inteiro, tem se deparado com uma medicina de saúde pública sempre precária, com a eterna desculpa de que não há verba para investimentos. “Isso é má gestão do poder público em geral, que não olha o setor como deveria olhar! Em Rondonópolis, dependemos muito do Governo do Estado para manter vários serviços. A Santa Casa, por exemplo, sem a verba que é repassada pelo Estado, praticamente, não tem condição de funcionar. Da mesma forma, o Hospital Regional, onde a administração é terceirizada. Se o recurso do Estado não vem, a organização de saúde responsável não pode fazer muita coisa”, analisa o médico.

MELHORIAS

UNIDADES DE SAÚDE RECEBERÃO O PRONTUÁRIO ELETRÔNICO O Município vem trabalhando para implantar o prontuário eletrônico nas unidades de saúde, conforme preceitua o Governo Federal. Além disso, outros investimentos na área em Rondonópolis são: conclusão do projeto da reforma e ampliação do prédio público localizado na esqui-

na da Rua Rio Branco com a Avenida Bandeirantes, visando sediar a Policlínica Central; elaboração de projeto de reforma do Hospital Municipal, onde era o PA Adulto; bem como projeto de reforma do PA Infantil para a estrutura e telhado; implantação de 5 Núcleos de Apoio à saúde da Fa-

mília (NASF), com equipe multiprofissional composta por psicólogo, nutricionista, assistente social, fisioterapeuta e médico veterinário; ampliação das equipes de saúde Bucal; construção de algumas unidades de saúde; reforma da Cohab Rio Vermelho; entre outras.

CORRIDA ACIR RONDON

SAÚDE E DISPOSIÇÃO NA MAIOR CORRIDA DA REGIÃO Nesta edição tem premiação específica para atletas de Rondonópolis do primeiro ao quinto colocado FOTO – DIVULGAÇÃO

don, Robson Neves, comentou que a ACIR tem destacado uma das Sete Maravilhas da Cidade em sua marca, valorizando e levando as riquezas culturais e naturais para todo o Brasil. “Esse ano o tema da Corrida é a Cidade de Pedra, ela está desenhada na nossa logomarca e será destaque nas medalhas e troféus”. É de se lembrar que as Sete Maravilhas de Rondonópolis foram eleitas em outubro de 2007, através de uma votação da população, numa realização do Jornal A TRIBUNA em parceria com o curso de turismo do antigo CESUR.

Mapa mostra o percurso da prova de 10 km da Corrida ACIR Rondon

É hora de reforçar o treinamento, aumentar o ritmo e colocar o foco no percurso pelas ruas da cidade. Ainda estão abertas as inscrições para a 6ª Corrida ACIR Rondon que nesta edição está cheia de novidades e acontecerá no próximo dia 3 de dezembro. Atletas profissionais e corredores amadores garantem inscrição acessando o site www.corridaacirrondon.com.br

para o primeiro lugar, R$ 500 para o segundo, R$ 400 para o terceiro, R$ 300 para o quarto e R$ 200 para o quinto classificado. Haverá também premiação por faixa etária, para homens e mulheres na faixa dos 20, 30, 40, 50 e acima de 60 anos, sendo que o primeiro ganha R$ 200 e o segundo colocado R$ 100.

O coordenador geral da Corrida ACIR Ron-

Com duas opções de percurso, de 4,5 km (com premiação em troféus e medalhas) e 10 km (com premiação em dinheiro, de R$ 22.300,00 mais troféus, medalhas e com premiação específica para os rondonopolitanos inscritos).

“EVENTO LEVA O NOME DE RONDONÓPOLIS PARA VÁRIAS PARTES DO BRASIL”

Podem participar homens e mulheres maiores de 18 anos, os mais novos podem acompanhar pais ou responsáveis no percurso menor, que também pode ser feito com caminhada.

Como os valores das premiações estão mais atrativos, esse ano os primeiros atletas que cruzarem a linha de chegada vão ganhar R$ 3 mil, R$ 2 mil, R$ 1 mil, R$ 800 e R$ 500, respectivamente, do primeiro ao quinto colocado tanto para homens quanto para mulheres.

Outra novidade dessa edição foi a quantidade de prêmios que será oferecida para os atletas rondonopolitanos. Quem tiver entre os primeiros colocados na corrida dos 10km e confirmar moradia na cidade vai receber R$ 1.000

Presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis, Juarez Orsolin: contribuição com o desenvolvimento social do município

FOTO – A TRIBUNA

A expectativa desse ano, segundo a Associação Comercial Industrial e Empresarial de Rondonópolis (ACIR), é receber cerca de mil participantes inscritos nos dois percursos, sendo a maioria moradores de Rondonópolis e muitos vindos de outros estados, como tem acontecido nas edições anteriores. Caso o número de inscritos alcance as mil vagas, as inscrições serão encerradas antes do período, que é até o dia 28/11.

O presidente da ACIR, Juarez Orsolin, garante que, mais uma vez, o evento esportivo vai marcar a semana de aniversário do Município, no seu 64º ano de emancipação política se comemorar no próximo dia 10 de Dezembro. “A 6ª Corrida ACIR vai movimentar atletas de todas as categorias, de todas as idades e de todos os lugares. Caminhar e correr se transformaram em práticas saudáveis e os atletas de final de tarde aproveitam o evento para se prepararem e darem o melhor de cada um no percurso”.

O presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis (ACIR), Juarez Orsolin, avalia que a Corrida ACIR Rondon vem ganhando cada vez mais força e conceito, com participantes, ao longo dos anos, oriundos de vários estados e até de outros países.

“Esse evento leva o nome de Rondonópolis para várias partes do Brasil. É um evento que é promovido pela ACIR, mas quem leva a fama é o município. Temos mostrado isso para nossos representantes políticos. Tam-

bém marca as comemorações do aniversário de Rondonópolis. Muita gente de fora vem participar e contribui economicamente com o município, seja com hospedagem ou alimentação”, avalia.

Além de tudo isso, Juarez destaca que a Corrida ACIR Rondon é um incentivo à atividade física entre os moradores, bem como aos atletas que participam desta e de outras corridas. “Esse evento é a maneira da ACIR também colaborar com o desenvolvimento social do município”, afirma.

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ARTIGO

O QUE É COACHING? Por Adelair Machado

O coaching é uma arte, uma ciência, um conjunto de conhecimentos ferramentas e inúmeras técnicas que visam facilitar o alcance dos resultados do Coachee.

O processo do autoconhecimento é uma descoberta voltada tanto para a vida pessoal, quanto para a vida profissional, onde Coach e Coachee firmam um acordo para a realização de suas metas e objetivos em curto, médio e longo prazo. Mas, para que isso aconteça, o Coach precisa saber onde o Coachee quer chegar e a partir daí começam as tarefas, porém o Coaching só acontece verdadeiramente se o Coachee permitir, se ele quiser. Costumo colocar nos meus treinamentos que minha parte é 50% e essa eu garanto, a outra parte dos 50% é do coachee.

Talvez você tenha curiosidade em saber de onde o profissional de coach extrai tantas informações em tão pouco tempo. Pois bem, o coaching é um mecanismo que usa de várias ciências como psicologia, PNL e até mesmo a teologia (respeitando a religiosidade de cada um). Você pode pensar também, mas no que o Coaching acredita? A missão do coaching é ajudar as pessoas em todas as áreas de suas vidas.

O coaching prepara as pessoas para a realidade que cada uma enfrenta, almejando uma melhor qualidade de vida, sempre com foco no presente e futuro. Como master coach sempre digo: ‘Você pode recomeçar agora’. Através do coaching desenvolvemos características e habilidades como: visão sistêmica, caráter, comprometimento e certos princípios: como não julgamento e seguir o código de ética.

Como especialista em psicologia positiva, uso em todo o meu trabalho formas tranquilas de encontrar a felicidade, ajudando o coachee a estar com foco no positivo, isto o levará a felicidade autêntica.

Existem inúmeros benefícios do coaching na vida das pessoas como: melhora da autoestima e autoconfiança, aumento do nível de conquista, felicidade e plenitude, melhor uso qualitativo do tempo, diminuição do stress e preocupação desnecessária. Descobrimos o que fazemos com nosso tempo, principalmente com as coisas circunstanciais de nossas vidas. Fazemos uma grande varredura em todas as áreas da vida, organizando como queremos.

Para conseguir prosperidade, necessitamos de algumas mudanças de comportamentos e atitudes, como a quebra de alguns paradigmas, ou limitações que nos impedem de ir adiante. Raízes muito profundas que devem ser arrancadas, crenças que precisam ser tiradas e replantadas com uma nova semente.

Quando me conheço completamente e permito ressignificar coisas que ficaram marcadas com profundidade dentro de mim, me liberto. Para que estou aqui? O que vim fazer aqui? No coaching resgataremos o que há de melhor em nós, nossa integridade, nossa força de vontade e nossa autoestima, provocando assim a auto liderança e responsabilização. Deste modo aprendemos a nos amar, então controlamos nossas emoções .

E assim tenho feito também em minha vida, faço e declaro ao universo o que eu quero, peço a Deus, e entro em ação, confio que vai dar certo, e costuma dar. E no final agradeço a tudo, mesmo se aquilo que pedi não aconteceu. Isso funcionou para mim e pode funcionar para você! Diante disso, alimento minha missão de vida semanalmente nas edições do Quinta-Feira Comigo, palestras gratuitas onde contribuo com as pessoas para resgatarem sua vontade de viver e chegar mais rápido aos seus sonhos, pois eu acredito poderosamente que QUERER É PODER, VOCÊ SÓ PRECISA DAS FERRAMENTAS CERTAS. 76 • NOVEMBRO 2017 • SAÚDE & BEM ESTAR

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Dr. Nilson Eduardo Ballester Albers Diretor Técnico Responsável CRM-MT – 1315

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