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Histórico

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Sonhos

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Sobre a SANTA CRUZ

A COMUNIDADE SANTA CRUZ começou como uma ocupação de poucos morado- res, sem o abastecimento de energia elé- trica e com o acesso à agua muito restrito. A comunidade, que crescia aos poucos, foi então loteada pelos próprios moradores, que dividiram igualmente a área em lotes de 8m x 16m, além da abertura das ruas, todas com 9m de largura.

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Os moradores então correram atrás de providenciar a infraesturura básica para a comunidade, realizando algumas cone- xões de energia elétrica e pontos de abas- tecimento de água através de um relógio de medição comunitária, regularizado pela SANEPAR.

Após toda a parte burocrática e registro da associação na prefeitura, os mora- dores determinaram os nomes das ruas da comunidade, cada uma tendo uma curiosidade: a Rua Tubarão, por exemplo, leva o apelido do antigo presidente da Associação de Moradores; a Rua Ponta Grossa, remete à cidade natal de Pires, atual presidente; a Rua Eucalipto, leva esse nome devido às árvores que existiam ali; a Rua Nicoly, por sua vez, homenageia a neta do vice-presidente. Ao todo, são 9 ruas nomeadas, cada uma guardando sua história.

Na percepção de Pires, atual presidente da Associação, a comunidade já não é mais uma ocupação – para ele, o matagal que ali existia pode ser chamado agora de Vila Santa Cruz, graças à luta dele e de todos os moradores que correram atrás de seus direitos que lhes foram negados.

Tal união abriu portas para os mora- dores, que fortaleceram o diálogo com a Prefeitura Municipal de Araucária e com a COHAB, e até mesmo com a então Governadora Estadual Cida Borghetti, quando foi solicitado a ela que inibisse a ação policial de retirada das famílias da comunidade.

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