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Você sabia que na área da saúde também temos o setor da qualida- de? Cátia albuquerque
amizade e convívio de pessoas equilibradas, comprometidas e altruístas, entre outras coisas.
Ser uma paciente oncológica não é nada fácil: idas constantes ao ambulatório do Icesp ara consultas e exames, desconfortos dos efeitos colaterais devido aos medicamentos e terapêuticas, ficar ouvindo bobagens e patifarias de pessoas maldosas e sem noção...
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Mas não pense o leitor que estou reclamando da rotina de paciente, é apenas uma constatação. Tenho muita sorte em ter acesso a um tratamento de primeira linha em um instituto de referência. Viva o SUS!
Embora seja complicado driblar esses e outros impasses, faz-se necessário seguir em frente e encarar a vida com coragem e agradecer sempre e sempre pelos milagres que recebemos diariamente, para isso temos que ter “olhos de ver” e “ouvidos de ouvir”!
Sigo sublimando diversas situações, consigo elevar o espírito e o coração sempre com leveza, alegria e gratidão pelos momentos aprazíveis e de lições que a vida impõe diariamente.
Caminhamos, e, se no fim do caminho não existir mais nada, inventaremos o horizonte... já registrou o poeta Paulo Bomfim em seu livro Colecionador de Minutos.
VOCÊ SABIA QUE NA ÁREA DA SAÚDE TAMBÉM TEMOS O SETOR DA QUALIDADE?
Cátia Albuquerque
Estamos acostumados a pensar na Qualidade em segmentos industriais, principalmente no setor automobilístico.
Mas na saúde temos nos preocupados muito com a cultura de segurança do paciente. Essa cultura é muito recente e precisa ser fortalecida urgentemente e constantemente. Um excelente exemplo é o setor de aviação, como do desastre de Tenerife em 1977, que matou quase 600 pessoas, sendo o maior desastre aéreo da história da aviação. A partir de então, os protocolos de segurança evoluíram significativamente e hoje viajamos de avião de forma tranquila e segura, porque os check lists de segurança estão muito sólidos.
Somente em 1999 o setor da saúde começou a falar claramente em segurança do paciente. Antes não se tinha a consciência de que a mortalidade ou um evento evitável estava por trás de uma falha de processo assistencial.
E é por toda essa preocupação, responsabilidade e amor pela cultura da segurança do paciente que eu abri minha empresa de consultoria em gestão da saúde, a CQ Consultoria. Eu e minha equipe norteamos as organizações de saúde a terem processos seguros, humanizados e embasados cientificamente para alcançarem selos de qualidade e poder fazer com que todas as peças desse tabuleiro assistencial e humanitário entendam que segurança do paciente envolve ações promovidas para reduzir a um mínimo aceitável, o risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde.
Quando dizemos danos, não são somente os danos físicos que normalmente evidenciamos em serviços hospitalares, mas também os danos morais e financeiros, contemplando todos os segmentos da
saúde, seja hospital, laboratório, clínica, ambulatório, entre outros.
Minha empresa cresceu e ganhou credibilidade nos resultados alcançados e junto nasceu nossa mascote ou “avatar” criado por nosso analista Caique Albuquerque Nadal e que virou símbolo de postagens voltados a temas relacionados à segurança do paciente e assistência segura.
Por eu ter mais de 30 anos de experiência na gestão da qualidade e ser apaixonada por essa disseminação de responsabilidades, meus amigos e clientes começaram a me solicitar treinamentos personalizados, foi quando nasceu a ideia de escrever um livro.
O livro está finalizado e será lançado muito em breve pela Editora Matarazzo, cujo tema é sE-
GUraNÇa DO PaCIENTE NÃO É UMa OPÇÃO, É Ca-
rÁTEr INsTITUCIONaL, por e-book e impresso.
Se você se interessou pelo assunto, mesmo que não seja da área da saúde, mas queira conhecer melhor sobre o tema e também sobre seus direitos como usuário da saúde, além de aprender a escolher organizações da saúde que tenham mais qualidade e segurança na prestação dos serviços, conheça nosso site
www.cqconsultoria.com.br
ou Instagram @cq_consultoria e não deixem de ler meu livro. Você nunca mais verá um hospital da mesma forma.
“Devemos entender e nos conscientizar que implantar a cultura de segurança não é um favor ao paciente e sim um dever, uma responsabilidade de todos os atores que encenam no palco da saúde. É hombridade, é empatia e é caráter institucional.”