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P alhaço

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Arti o

Arti o

P lh ço Homenagem a todos os palhaços do Bambalalão da TV Cultura

Quando eu era criança assistia ao Bambalalão usava sandália e trança, gostava de soltar a imaginação

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Quem animava o pedaço provocava risos e jogava peteca era um engraçado palhaço: Pam Pam, Tic Tac ou o Perereca

O programa era um misto de circo teatro, criatividade e invenção o palhaço dava o ritmo alarido às brincadeiras do Bambalalão!

Poema: Thais Matarazzo Arte: Ulysses Galletti Do livro “Sete gavetas, muitos poemas” (Matarazzo, 2020)

Como não se lembrar com saudades das histórias contadas por João Acaiabe, sentado em seu banquinho, sorrindo, cercado de crianças formando uma roda, no palco do Teatro Franco Zampari? Ao vivo, sem mistérios, só empolgação, a criançada olhava com olhinhos ávidos – da plateia ou pela televisão –ansiosa por escutar contos, lendas, narradas por aquele grande ator pinhalense integrante do programa Bambalalão! Da TV Cultura para todo o Brasil, suas histórias alcançavam quadrantes de Leste a Oeste, de Norte a Sul, assim tornou-se conhecido e querido por sua voz volumosa, palavra firme, valorizando a cultura popular nacional, destacando a contribuição africana – dos seus ancestrais, terra natal. Durante a contação de histórias, de forma lúdica, poética e singela, por vezes surgiam músicas e poemas agradando inteiramente a plateia! Despertando a fantasia e a imaginação fosse no rádio, teatro, cinema e televisão o artista brasileiro João Acaiabe era robusto e sábio como um baobá, mestre em contar tantas histórias que desde criança guardo na memória Suas narrativas têm... o perfume das flores do resedá!

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