ARTIGO IPOG - Pós graduação - DESIGN DE INTERIORES

Page 1

1

Princípios e ferramentas criativas para melhorar a gestão e ampliar a visibilidade de um escritório de arquitetura Thalessa Dâmaris Maia Germanovix – arq.thalessamaia@gmail.com Design de interiores, ambientação e produção do espaço Instituto de Pós-Graduação - IPOG Florianópolis, Santa Catarina, 14 de julho de 2018 (quatorze de julho de dois mil e dezoito)

Resumo Este artigo tem por objeto de estudo, apresentar princípios e ferramentas criativas que permitam melhorar a gestão de um escritório de arquitetura ou design de interiores para maior eficiência e visibilidade considerando a era digital como aliada neste processo. A questão que motivou esta pesquisa foi: Como otimizar o processo de gestão e divulgação de um escritório em algo prático, dinâmico, criativo e atual, possibilitando maior produtividade, já que a gestão e a divulgação são dois pilares fundamentais no sucesso de um escritório? Para solucionar esta questão buscaram-se estudos recentes a respeito de produtividade, aplicativos atuais que permitem o compartilhamento e gestão de tarefas e técnicas de posicionamento de marca e planejamento digital. O método adotado para execução desta pesquisa foi a revisão bibliográfica, por meio de literatura e mídia audiovisual relacionada ao tema. A partir dessa pesquisa foi possível perceber ferramentas que podem auxiliar o arquiteto em sua gestão e visibilidade frente as necessidades do escritório e demandas do mercado atual. Palavras-chave: Gestão; Visibilidade; Produtividade; Eficiência; Criatividade.

Introdução Esta pequisa se insere na área das ciências sociais, relacionando-se com temas de administração ao tratar sobre empreendorismo e gestão, estando portanto vinculada as disciplinas de Gestão de Carreira e Marketing Pessoal e a disciplina de Gerenciamento do Projeto e do Escritório ministradas no IPOG durante a pós graduação em Design de Interiores e Ambientação do Espaço. A arquitetura, enquanto profissão é um ramo no qual existem diversas demandas, as quais vão desde a criatividade à gestão e o empreendedorismo. Não sendo raro encontrar universidades que preparam seus alunos apenas para a demanda criativa, dificultando muitas vezes o profissional no desempenho total de sua profissão. Em 2011, as jornalistas Thalita Abrantes e Amanda Luz divulgaram uma pesquisa, na qual indicava a profissão de arquiteto como a sétima profissão mais estressante, devido as demandas extras ao projeto como lidar com clientes, gerenciar burocracias entre outros (ABRANTES e LUZ, 2011). E em 2016, uma pesquisa divulgada pela revista Dezzen (2016) indicou a profissão de arquiteto como uma dentre as cinquenta profissões com maior taxa de suicídio nos Estados Unidos (HOWARTH, 2016). Dessa forma o objetivo deste artigo é elucidar para profissionais criativos, ferramentas igualmente criativas para que possam gerir e expor seus trabalhos de forma eficiente e


2

produtiva em meio a uma era de tantas tarefas que a consultora e coaching Thaís Godinho, em sua palestra ao Itaú Mulher Empreendedora (2015), intitula de “Latest and Loudest” que são as demandas que estão atrasadas/urgentes ou gritando alto para serem atendidas, logo se torna difícil definir quais são as demandas prioritárias (GODINHO, 2015). Portanto, faz-se necessário a utilização de princípios de organização pessoal e ferramentas que possam auxiliar neste processo de forma a ser possível traçar prioridades e executar todas demandas com equílibrio mental e físico. 1. O escritório de arquitetura Muito arquitetos optam por trabalhar como profissionais autônomos, abrindo portanto seu negócio, o escritório de arquitetura. Alguns nomeiam de Studio ou Ateliê, mas na prática neste espaço – o qual pode ser home office, co-workings ou as tradicionais salas comerciais acontecem não apenas projetos de arquitetura, mas muitas demandas administrativas e empreendedoras. Portanto, um arquiteto não é apenas um profissional autônomo que desenvolve projetos, mas sim um empreendedor - uma marca - que precisa gerenciar e divulgar seu trabalho para que possa então, vender projetos para os clientes os quais prospectar. Ao se enxergar como empreendedor, o arquiteto não pode mais atuar apenas como um artista, mas precisa atuar também como administrador de uma marca, logo de um negócio. Portanto, saber gerenciar seu negócio utilizando-se de ferramentas que facilitem esse trabalho, é extremamente importante para maior produtividade e eficiência. 2. Gestão, a chave para a produtividade O termo ‘Gestão’, segundo Erico Rocha (2017) é um termo que abrange algo além da administração e do gerenciamento, onde o primeiro termo trata dos aspectos gerais de uma empresa, e o segundo se relaciona com setores específicos de uma organização. Já a gestão está associada a promover a administração e o gerenciamento por meio do planejamento e da visão geral do sistema, considerando extrair as potencialidades de cada indivíduo que participa dessa organização para que haja produtividade e metas sejam atingidas (ROCHA, 2017). Logo, nesta pesquisa estaremos tratando sobre ferramentas para gerir – planejar e fazer acontecer – os objetivos administrativos e gerenciais de um escritório de arquitetura que se posiciona como marca/negócio. 2.1 O mito do artista Arquitetos e outros criativos, são muitas vezes conhecidos pelo senso comum por sua desorganização, até mesmo por serem “enrolados” ou atrasarem entregas. Parte desse conceito se deve, porque profissionais que lidam com criação nem sempre conseguem traçar um caminho lógico para realizar uma determinada tarefa, já que o trabalho de criação exige “estar inspirado” para produzir. Porém, como diz a frase atribuída a Thomas Alva Edson "genealidade é 1% inspiração e 99% transpiração" e ainda Kalew Nicholas (2017) em seu blog, comenta sobre o ‘Mito da inspiração’, que afeta muitos artistas tornando-os dependentes da inspiração, e não da técnica, que no caso poderia ser aplicado a uma metodologia para produzir e finalizar tarefas (NICHOLAS, 2017). Portanto, enquanto artista-empreendedor o arquiteto pode traçar o que Thaís Godinho (2018) denomina de ‘A rotina do artista’, ou seja, já que não existe rotina definida quando se é o empreendedor, então deve-se criar uma rotina que consiste basicamente em definir quais tarefas serão realizadas para lidar com as várias demandas. Ela sugere, portanto que divida-se o período (seja um dia, ou vários dias da semana) em 3 blocos: ‘Cuidar da sua arte’, ‘Cuidar das correspondências’, ‘Estudar, se aperfeiçoar’. Nos quais, o primeiro bloco pode ser


3

adaptado ao arquiteto como lidar com o projeto em si, da criação ao desenho final. O segundo seria gerir a parte burocrática, correspondências, reuniões, finanças... E o terceiro bloco seria o cuidar da mente, no sentido de aperfeiçoar-se enquanto profissional (GODINHO, 2018). 2.2 Método GTD™ 2.2.1 O que é? O método GTD™, desenvolvido por David Allen e explanado no livro ‘A arte de fazer acontecer’ consiste na aplicação do método GTD™ - Getting Things Done, o qual se define, segundo o próprio autor como “uma fórmula antiestress para estabelecer prioridades e entregar soluções no prazo”, Allen ainda apresenta o método como “um guia para maximizar a produção e minimizar os insumos” (ALLEN, 2005). O autor trabalha com o pressuposto de que uma vez que todas as tarefas estão em sua mente, é impossível descansar e realizar o que é preciso, logo é necessário extrair da cabeça e inserir em um sistema confiável que possa ser consultado sempre que necessário, para que assim possa se atingir o estado de “mente plena” o qual permite que se trabalhe com máximo engajamento, portanto máxima concentração e produtividade. (ALLEN, 2005) 2.2.2 Quais o pilares do método? O método se estrutura em 5 pilares os quais segundo o autor são: Capturar, esclarecer, organizar, refletir e engajar. (ALLEN, 2005)

Figura 1 – Método GTD™ Fonte: Adaptado de Asana Community (2016)

2.2.3 GTD™, na prática Na prática os 5 pilares do método podem ser aplicados de acordo com o seguinte workflow:


4

Figura 2 – Fluxograma do GTD™ Fonte: Adaptado de David Allen (2005)

Ao capturar qualquer informação que Allen (2005) chama de “tralhas” – “atividades que adentram sua mente mas não possuem resultado/destino desejado, nem próxima ação” (ALLEN, 2005) devem seguir o seguinte workflow que foi bem resumido por Thaís Godinho em seu texto ‘Como usar GTD™’ (GODINHO, 2016) a partir dos questionamentos: O que é isso? Demanda ação?, caso não demande ação pode ser jogado fora, pois são itens que não são de interesse e nem serão futuramente, pode-se porém incubar itens que agora não demandam ação, mas que possivelmente em algum momento demandarão, ou ainda podem ser guardados como referência. Porém, se a informação demandar ação deve-se perguntar qual a próxima ação e se caso leve menos que dois minutos deve ser realizada naquele momento. Se o tempo necessário para realizar a tarefa for maior que dois minutos, deve-se delegar se a atividade se ela for melhor executada por outra pessoa ou adiada e posicionada em um calendário para que seja realizada no momento ideal. Caso, essa tarefa agendada não se constitua de apenas uma única ação, então é necessário traçar os resultados desejados e compreender que se está lidando com um projeto, o qual necessita planejamento mais detalhado, pois “na verdade, você não faz um projeto; só executa as ações/etapas relacionadas a ele” (ALLEN, 2005). David Allen, ainda reforça que os itens que vão para o calendário são apenas de 3 naturezas: Ações com tempo determinado, ações com data determinada, ou informações com data determinada, dessa forma, ao posicionar esses itens no calendário eles substituem o uso de listas diárias do que fazer – to do lists:


5

Chega de listas diárias de “coisas a fazer” [...] Sei que isso soa como uma heresia para o método tradicional em administração do tempo – que vem ensinando, quase universalmente, que a “lista diária de coisas a fazer” é absolutamente fundamental. Mas essas listas não funcionam, por duas razões. Primeiro porque os constantes insumos novos e as prioridades táticas que mudam a todo momento reconfiguram o trabalho diário de forma tão consistente que é virtualmente impossível amarrar os itens a fazer com antecedência. Ter um plano de trabalho como ponto de referência é sempre útil, mas ele tem de ser passível de ser renegociado a qualquer momento. Tentar manter uma lista escrita no calendário, que precisa ser reescrita no outro dia se os itens não forem feitos, é desmoralizante – e também perda de tempo. As listas de “Próximas Ações” que defendo vão conter todos os lembretes sobre aquelas ações, até os mais sensíveis ao tempo. Eles não precisarão ser reescritos todo dia. Segundo, se uma lista diária de coisas a fazer contém algum item que não tem de ser feito absolutamente naquele dia, a ênfase nas coisas que realmente têm de ser feitas ficará diluída. Agir assim é utilizar o sistema inadequadamente. Em minha visão, o calendário deve ser território sagrado. Se você escreve alguma coisa lá, é porque precisa ser feita naquele dia ou nunca mais. Só se deve reescrever alguma coisa se houver alteração de compromissos (ALLEN, 2005).

A metodologia GTD™, portanto auxilia na organização de prioridades, ao destinar as tarefas por meio de ações para seus devidos locais, logo “você não estará administrando “tralhas” e sim ações” (ALLEN, 2005). Dessa forma, esse método é mais do que fazer listas – algo que os arquitetos já são acostumados a praticar – é organizar a vida por meio de atividades que possuem clareza de quem são, como serão feitas e quando. A ideia segundo o autor, não é utilizar o método para atividades urgentes, mas sim para toda e qualquer atividade como forma de manter a mente plena e com clareza (ALLEN, 2005). Após compreender como funciona o método, é interessante pensar algumas ferramentas nas quais ele pode ser aplicado, já que o método não está vinculado a nenhuma ferramenta, ele é uma mudança de mentalidade, uma maneira de se organizar e pode portanto, ser incorporado de diversas formas, desde que atenda aos pressupostos e pilares base do método. Portanto, abordaremos abaixo 2 ferramentas que podem auxiliar na gestão das atividades por meio do método GTD™, de forma a fazer as coisas acontecerem. 2.2.3.1 O Trello Uma das ferramentas que pode auxiliar no processo de extrair as “tralhas” da caixa de entrada – mente humana - e inseri-las em um aplicativo confiável e de fácil acesso, para que se possa estar com a mente plena, é o Trello. O Trello, segundo Ian Castelli (2015) é uma “ferramenta de gerenciamento de projetos em listas extremamente versátil e que pode ser ajustada de acordo com as necessidades do usuário” (CASTELLI, 2015). O layout do Trello, segue hieraquicamente a ideia de quadros, listas e cartões. O quadro é a imagem geral onde se visualiza todo o painel de demandas, as listas posicionam-se verticalmente e são as “caixas” onde locaremos todas as demandas e os cartões são os detalhes das demandas das listas. Vamos ver um exemplo, de como aplicar o método no Trello:


6

Figura 3 – GTD™ no Trello Fonte: Adaptado de Thaís Godinho (2016)

Nesta imagem geral, pode-se perceber a presença de todos os cartões, os quais serão detalhados, logo abaixo:

Figura 4 – Cartões no Trello Fonte: Adaptado de Thaís Godinho (2016)

No cartão ‘caixa de entrada’, é onde chegam as “tralhas”, ou seja tudo o que vem de demandas sejam pessoais ou profissionais, deve ser atualizada diariamente. Após listar todas, decida se demandam ação, caso não demandem, exclua, ‘incube’ ou salve como ‘referência’, apenas arrastando o cartão para a lista correspondente. Caso, demandem ação posicione-as nos seguintes cartões:

Figura 5 – Cartões no Trello Fonte: Adaptado de Thaís Godinho (2016)

O cartão ‘aguardando’ refere-se as atividades que foram delegadas, e os cartões: essa semana, hoje e agora, são os cartões de agendamento. A ideia é visitar esse quadro toda a semana, portanto, no início de cada semana, deve-se posicionar as atividades que necessariamente serão feitas ‘essa semana’, as que devem ser feitas ‘hoje’ e as que estiver fazendo ‘agora’. Lembrando que as atividades com duração menor que dois minutos podem ser feitas assim que visualizadas na caixa de entrada, já as que demandarem maior tempo devem ser agendadas e posicionadas nestes quadros (essa semana, hoje, agora). Lembrando que o objetivo destes 3 quadros não é atender demandas urgentes, mas planejar as demandas e as prioridades e atendê-las dentro do cronograma.


7

Para as tarefas que demandarem mais do que uma ação, devem constar dentro de ‘projetos’, para que possam ser detalhadas nos cartões. E para todas as atividades concluídas devem ser movidas de suas listas respectivas para o cartão ‘concluído’.

Figura 6 – Cartões no Trello Fonte: Adaptado de Thaís Godinho (2016)

Esta é portanto uma ferramenta de fácil utilização, que pode ser administrada tanto no computador como em aplicativo para celular, facilitando a visibilidade e interação com o quadro e consequentemente com as demandas a serem realizadas. O Trello permite ainda o compartilhamento do quadro com uma equipe, agendamentos entre outros ferramentas, que podem facilitar a gestão das atividades. 2.2.3.2 O Pomodoro A ferramenta Pomodoro, segundo Vellei (2015) é inspirada no cronômetro de cozinha que possui formato de tomate – o pomodoro – para gerenciar o tempo de cozimento dos alimentos. A ideia, é portanto, dividir o trabalho em blocos, pois de acordo com estudos realizados na década 80, essa técnica estimula a concentração e a agilidade do cérebro. O tempo de cada “pomodoro” foi estabelecido em 25 minutos de trabalho e 5 minutos de pausa. Sendo que após 4 pomodoros, é aconselhável uma pausa de 30 minutos. Porém, os tempos de cada pomodoro, podem ser flexíveis e reajustados para cada usuário. A ideia é possibilitar a “mente plena”, focada e produtiva (VELLEI, 2015). Essa ferramenta pode ser utilizada juntamente ao Trello, para as atividades que estiverem no cartão ‘agora’. Logo, toda a vez que estiver desempenhando uma das atividades deste cartão, deve-se ativar o cronômetro, ou até mesmo utilizar o aplicativo do pomodoro que permite cronometrar os blocos automaticamente. 3. Visibilidade, a chave para o crescimento Existe um ditado popular que diz “quem não é visto, não é lembrado”, portanto além de uma boa gestão para com as demandas, a visibilidade é um fator imprescindível. Afinal, hoje com a internet e o acesso a informação de forma facilitada os possíveis clientes não encontram os profissionais nas listas amarelas ou apenas por indicações, mas também e com muita frequência, por meio da própria internet onde é possível por meio das mais variadas mídias digitais, encontrar profissionais para todos os serviços imagináveis. Logo, uma empresa que quer ver seu negócio crescer, precisa estar visível, para ser encontrada. 3.1 A era digital e o mercado de arquitetura O mercado da arquitetura e do design de interiores, foi extremamente impactado com a era digital, já que possibilitou uma maior facilidade de expor os trabalhos por meio de portfólios online e redes sociais, que as criadoras de conteúdo do blog Tudo Orna, em seu curso o Efeito


8

Orna chamam de as “vitrines” virtuais (ALCÂNTARA et al, 2017- A), já que possibilitam uma exibição direta do produto, além de permitir maior aproximação pessoal com o profissional. A era digital possibilitou soluções de atendimento ao cliente das mais variadas: da busca de referências para a reforma até ao atendimento online para o projeto. Logo, abriram-se possibilidades de visibilidade muito interessantes para esse ramo que possibilitam o uso de ferramentas que possam facilitar a expansão de um negócio por meio das mídias digitais. 3.2 “Mostre seu trabalho” O livro “Mostre seu trabalho: 10 maneiras de compartilhar sua criatividade e ser descoberto” do autor Austin Kleon (2014) apresenta sugestões de como ter maior visibilidade em meio a era digital, seu livro não é destinado apenas a arquitetos ou designers, e sim a todos os criativos que entendem que além de artistas possuem um negócio, que para crescer necessita ser conhecido. Como o próprio subtítulo do livro diz, a chave para Kleon está no ‘compartilhar’ – por meio das mídias digitais, sejam elas: blog, redes sociais ou afins – o seu trabalho. Austin sugere que o artista não apenas mostre seu trabalho final completo, mas sim o processo, o que ele chama de “bastidores” (KLEON, 2014), segundo ele muitos artistas acreditam que ao criar algo devem esconder, guardar para sim o processo, de forma que ninguém saiba o segredo de como aquele determinado trabalho foi desenvolvido, porém isso não faz mais sentido em plena era digital, já que as formas de expor o trabalho ficaram mais próximas – para além das revistas e exposições que antes eram as formas de um artista apresentar seu trabalho – com a internet e redes sociais é possível ir além, mostrando o processo, as inspirações, o ser humano por trás do gênio, o que aproxima o público do artista (KLEON, 2014). Logo, conquistar visibilidade é compartilhar seu trabalho de forma autêntica, mostrando a essência do que se produz, do conceito ao produto final, pois por traz de uma marca, existem pessoas e propósitos reais. 3.2.1 Branding Não é possível falar sobre visibilidade, sem falar sobre branding, que segundo as Irmãs Alcântara – criadoras de conteúdo do blog Tudo Orna – em seu Workshop ‘Branding e Posicionamento digital’, definem como uma palavra proveniente do verbo em inglês “brand”, que significa ‘marca’, logo branding é a forma como seu público enxerga a sua marca, “como ele a sente” (ALCÂNTARA et al, 2017-A). Segundo elas, o branding vai muito além da identidade visual, já que uma marca deve apresentar-se como uma experiência ao usuário, além do produto final.


9

Figura 7 – Nuvem do Branding Fonte: Adaptado de ALCÂNTARA et al, 2017- B

A partir dessa imagem é possível compreender que a forma como o público percebe a marca, está relacionada com muito itens que vão desde o conceito/propósito da marca, passando pelo design/identidade visual e afins, pela comunicação com clientes e internamente, como se posiciona digitalmente e entre outros, para que possa comunicar a marca como um todo. Segundo as Irmãs Alcântara: [...] todos esses elementos fazem parte da criação do branding e devem estar alinhados com a mensagem que a marca quer transmitir. A estratégia de branding consiste na gestão da marca, em torná-la mais conhecida e fazer com que ela ocupe o primeiro lugar na mente do seu público (ALCÂNTARA et al, 2017- B).

O branding segundo Débora Alcântara (2017) em seu e-book Apto 33: Branding digital para designers e arquitetos e para todos os vizinhos virtuais, fala da importância do branding para: [...] tornar seu negócio e sua marca conhecidos, [...] transmitir seu propósito [...] ser reconhecido como um arquiteto ou designer de referência [...] criar reputação e autoridade digital por meio de conteúdo [...]construir um portfólio online. [...] fortalecer parcerias. [...] converter seguidores do seu trabalho em clientes potenciais. [...] criar uma conexão e um relacionamento com seu público (ALCÂNTARA,

2017) Portanto, para que sua marca seja notável, é extremamente importante considerar todos os pontos que transmitem o branding, já que é por meio dele que o negócio pode se consolidar e crescer, criando a devida conexão com o público. 3.2.1.1 Qual o seu propósito? Algo fundamental para o sucesso de uma marca/negócio e para seu branding é saber o propósito de existir da marca. Ou seja, saber qual a missão, a razão pelo qual se faz o que se faz, pois para gerar identidade entre o público e a marca, é algo fundamental já que faz o público enxergar valor naquele profissional. Portanto, a ‘razão’ segundo as Irmãs Alcântara está relacionada com “qual valor você quer deixar no mundo?” (ALCÂNTARA et al, 2017B). Portanto, ter claro o propósito, a razão pelo qual se projeta, ou porque se faz qualquer


10

outra atividade num escritório de arquitetura é o que torna um escritório único, e consequentemente o aproxima de pessoas que se identificam com o próposito da marca. 3.2.1.2 Conte uma história Um bom branding pede o uso da ferramenta de Storytelling, que as Irmãs Alcântara em seu Curso ‘O Efeito Orna’ definem como: “[...]ferramenta de marketing de conteúdo que te orienta a construir e contar, de maneira objetiva, a história da sua marca e a mensagem que você quer transmitir. Pode ser construído por meio de fotos, podcasts, música, mas principalmente por meio audiovisual. [...] A imagem que vai ser transmitida tem que ser a essência, a sua razão, o que vai atingir o coração e a mente das pessoas, o que vai realmente agregar fãs para sua marca (ALCÂNTARA et al, 2017- C).

Logo, uma ótima forma de mostrar o trabalho é por meio do Storytelling que pode sim, ser aplicado tanto na apresentação da marca/negócio ao expressar o próposito da marca – escritório de arquitetura - qual foi a trajetória do escritório até ali, quem são os arquitetos os designers responsáveis. E é claro, pode ser uma ótima ferramenta para apresentação dos projetos, dando humanidade e identidade a eles. Afinal, projetos são histórias materializadas em espaços. A ferramenta de Storytelling, pode ser utilizada de acordo com o roteiro sintetizado pelas Irmãs Alcântara no curso O Efeito Orna (2017), para que se conte uma boa história:

Figura 8 – Roteiro de Storytelling Fonte: Adaptado de ALCÂNTARA et al, 2017- C

Esse roteiro pode facilitar, tanto a apresentação da marca – escritório de arquitetura – como na explicação de um projeto ou atividade desenvolvida pelo escritório como forma de atrair e se conectar com o público. 3.2.2 Posicionamento digital A visibilidade de um escritório de arquitetura, depende do branding mas, também do outro viés que as Irmãs Alcântara denominam de ‘posicionamento digital’ o qual designa como a marca se posiciona nas redes sociais, já que são ferramentas que comunicam-se diretamente com o público (ALCÂNTARA et al, 2017- B). Segundo elas, as redes sociais tem um papel


11

fundamental na apresentação da marca, já que as “[...] redes são como vitrines. Assim como uma loja cuida da vitrine para apresentar o produto que vende, na internet você precisa cuidar das redes sociais com todo o cuidado do mundo” (ALCÂNTARA et al, 2017- B). Portanto, ao utilizar as redes sociais deve-se ter consciência de utilizá-las para transmitir um contéudo de qualidade, que atrai e interesse ao público. É importante considerar ainda, quais plataformas digitais deve-se estar inserido, afinal não adianta estar presente em todas, mas não conseguir geri-las com qualidade. Logo, é importante definir quais redes sociais melhor se adequam a demanda do escritório para que possam ser atualizadas com regularidade e qualidade. 3.2.2.1 Redes sociais Todas as redes sociais tem a função de promover a presença digital e a visibilidade de determinado item - seja ele uma pessoa, uma marca ou produto. Porém, dentre a gama de redes sociais existentes, há algumas que para um escritório de arquitetura são de maior relevância, já que proporcionam maior alcance de contéudo, visibilidade profissional e impacto audiovisual. 3.2.2.1.1 Blog Os blogs são ferramentas que valorizam o conteúdo escrito. Muitos se perguntam se essa plataforma já não estaria extinta atualmente, dada a existência de outras redes sociais, porém segundo Débora Alcântara do blog Tudo Orna (2018) em seu vídeo “Vale a pena ter um blog em 2018?” comenta que os blogs tem muito potencial no sentido de serem um endereço eletrônico da marca, não estarem sujeitos a alterações nos algorítmos como as outras redes sociais, permitirem flexibilidade na criação do layout – o qual deve ser utilizado como forma de branding, e permitir a publicação de conteúdos mais completos, possibilitando criar notícias, matérias e artigos o que possibilita criar autoridade no segmento. Ela comenta ainda sobre a importância de divulgar em outras redes sobre o blog, permitindo assim que o público saiba da existência do mesmo e do conteúdo disponilizado. (ALCÂNTARA, 2018) Os blogs portanto, são uma ferramenta muito útil para dialogar com o público de forma livre e completa. 3.2.2.1.2

Instagram

O Instagram é uma ferramenta que diferentemente dos blogs tem um grande apelo visual, portanto são uma ótima “vitrine” para projetos e imagens relacionadas a arquitetura. O arquiteto Leo Maciel em seu site ARQ.UP comenta sobre o conteúdo que pode ser publicado no Instagram de um profissional do ramo de arquitetura e design: A essência do seu conteúdo deve se basear na cultura que você deseja transmitir para o seu público. Nós arquitetos e designers de interiores levamos um estilo de vida diferenciado, sempre em busca de viver melhor, com mais conforto, mais economia e praticidade. Por isso inspirar e motivar as pessoas deve ser o seu papel. Transmita a sua mensagen através das publicações e aproveite as diversas possibilidades que existem para isso (MACIEL, 2016).

É importante ressaltar ainda alguns pontos que Leo Maciel sugere na matéria “Instagram para Arquitetos: como utilizá-lo para Negócios?” divulgado em seu site ARQ.UP, segundo o autor para que um Instagram profissional deste ramo obtenha sucesso, é necessário que o profissional mostre sua cara, seja uma pessoal real, isso faz com as pessoas se identifiquem com ele. Outra sugestão é seja claro no Instagram, pois segundo ele isso facilita com que as pessoas encontrem o que procuram, como um contato ou um link externo para um site ou blog. Outra dica do autor é que se faça conexões, pois quanto mais conexões com pessoas reais, sejam elas clientes ou outros profissionais, maiores são as chances de crescimento e


12

aumento da visibilidade. Leo Maciel comenta ainda sobre a importância do uso das hashtags que permitem que o conteúdo divulgado seja encontrado por pessoas que procuram aquele conteúdo específico, logo aproxima a marca do consumidor certo. Além de todos esses tópicos, ele fala sobre a importância do uso do Instastories, o qual permite publicar vídeos sobre diversos conteúdos, podendo ser utilizado para compartilhar o dia dia da profissão, dicas de projeto, bastidores da produção, entre outros (MACIEL, 2016). Logo, o Instagram é uma poderosa ferramenta de divulgação do trabalho, pois além de permitir a visualização de imagens também permite a interação com o público, possibilitando o engajamento por meio do conteúdo e do lifestyle do profissional. 3.2.2.1.3 Pinterest Poucas pessoas sabem, mas o Pinterest não é apenas uma galeria de fotos bem compostas, ele é também uma rede social. Muitos arquitetos e designers o utilizam apenas para buscar fontes de inspiração e referências, porém segundo Lucila Turqueto e João Leão (2016), é possível utilizar o Pinterest para “atrair potenciais clientes, gerar mais acessos para o seu site” (TURQUETO; LEÃO, 2016) pois ao publicar imagens no Pinterest é possível ser redirecionado para o site ou blog que publicou aquela imagem e portanto, atrair pessoas interessadas no conteúdo publicado. Lucila e João, sugerem que as imagens publicadas sejam um atrativo para que ao vê-la o usuário tenha curiosidade para conhecer mais e portanto, siga para a fonte, onde terá acesso direto ao trabalho do autor (TURQUETO; LEÃO, 2016). 3.2.2.1.4 LinkedIn O LinkedIn, já é uma rede social para relações profissionais bastante consolidada, mas que é pouco difundida entre os profissionais autônomos ou que trabalham com um negócio/marca, como os arquitetos e designers. Porém a Polo Mármores, fornecedora de mármores, publicou em seu site um texto intitulado “Por que o seu escritório de arquitetura deveria ter um perfil no LinkedIn?” (POLO MÁRMORES) no qual eles citam algumas razões pela qual o LinkedIn pode auxiliar na visibilidade de um escritório de arquitetura, dentre elas o aumento de credibilidade do escritório, já que nesta rede social é possível detalhar sobre a formação acadêmica, projetos e experiências profissionais, o LinkedIn também auxilia na construção de relacionamentos significativos, um local onde você pode criar networking, e ainda auxilia no recrutamento e seleção de colaboradores, pois é possível encontrar pessoas qualificadas, e uma base de currículos (POLO MARMORES, ) 3.2.2.1.5 Youtube Outra rede social, que está cada vez mais em alta, mas ainda é pouco explorada pelos arquitetos, é o Youtube. É fato que nos últimos anos, o conteúdo digital tem migrado cada vez mais para vídeos, logo é bastante interessante utilizar dessa ferramenta para apresentar o conteúdo de forma interativa e personalizada. André Cintra, CEO da Post Digital publicou um texto em seu site intitulado “10 motivos para sua empresa ter um canal no YouTube” (CINTRA, 2016) segundo ele: O Youtube é uma plataforma que hospeda vídeos e facilita o compartilhamento do conteúdo. Atualmente, essa é a segunda rede social mais acessada no Brasil e deve continuar em ascensão. Isso porque o acesso à internet cresce cada vez mais, e há quem diga que o YouTube irá superar a televisão. Afinal, são 4 bilhões de visualizações por dia! (CINTRA, 2016)

Logo, ter um canal nesta rede social é uma forma muito eficaz de atraiar o público, já que segundo Cintra (2016) ela fortalece a identidade da marca para o público (CINTRA, 2016), além de permitir um conteúdo muito mais interativo que as outras redes. Nos vídeos, o


13

público consegue compreender a marca – arquiteto – de forma mais completa – do pessoal ao profissional – já que a partir dos vídeos acontece o que Débora Alcântara chama de “olho no olho” (ALCÂNTARA, 2018) há portanto, uma relação mais próxima entre o profissional e o público, estabelecendo-o uma facilitação para o engajamento e o crescimento da marca, por meio do conteúdo e autoridade criados. 3.2.3 A Teia do Efeito Como forma de avaliar a relação do Branding com o Posicionamento digital de uma marca, as Irmãs Alcântara, inspiradas na ferramenta Roda da Vida, criaram a ferramenta de gestão Teia do Efeito (EFEITO ORNA, 2017). A Teia consiste basicamente na avaliação dos pontos fortes e fracos da marca de forma prática e sua proposta é que possa ser feita e refeita ao longo do tempo, como forma de aprimorar a marca (EFEITO ORNA, 2017:15)

Figura 9 – Teia do Efeito Fonte: Workshop Efeito Orna (2017)

A Teia possui 14 áreas para avaliar uma marca/negócio, são elas 7 áreas de branding e 7 áreas sobre posicionamento digital. Segundo as Irmãs Alcântara em seu Workshop O Efeito Orna (2017) dividem as 7 áreas do Branding em: A razão – o próposito que sua marca acredita. O design – o que ele comunica sobre sua marca, condiz com que se quer comunicar?. A inovação – a marca busca inovar, oferecer algo além?. A transparência – seu público confia na sua marca? Você trabalha com ética e valores?. O leque de monetização – sua marca monetiza de várias formas? Possui serviços diferenciados? O time – sua equipe de trabalho é engajada?. E relacionamento – como é sua relação com seus clientes, você tem feedbacks?. Já em Posicionamento digital as 7 áreas se dividem da seguinte forma: A Presença digital –


14

como está a presença da marca no meio digital?, o conteúdo – qual a qualidade do que sua marca publica? Esse conteúdo dialoga com o propósito da sua marca?. O engajamento – o público mostra-se participativo? Há interação?. Como está a simpatia – relação com as outras marcas do mesmo segmento, você enxerga parceiros ou concorrentes? A afinidade – o público tem afinidade pelo conteúdo?. A consistência – como está a frequência e a regularidade do seu conteúdo?. E por fim a conversão – seu conteúdo se converte em renda, atrai mais clientes? (EFEITO ORNA, 2017) Para utilizá-la deve-se marcar a nota referente a cada um dos itens de forma a avaliar claramente como estão todos os aspectos do negócio. As Irmãs sugerem o funcionamento da Teia da seguinte forma: [...] em cada fatia existe uma marcação de 1 à 10, que é um grau de avaliação do seu negócio. Por meio da TEIA, você irá dar uma nota para cada aspecto representado e assim obterá seus resultados, que o ajudará a modificar e melhorar sua empresa. Quando terminar de marcar suas notas, pinte a TEIA, o desafio é formar um círculo exato e quanto mais números 10 você marcar, melhor. É difícil chegar nesse resultado, mas com o desenvolvimento e crescimento da sua empresa, sua Teia vai mudando e melhorando! (EFEITO ORNA, 2017)

Portanto esta é uma excelente ferramenta, para avaliar de forma completa a visibilidade de uma marca por meio do branding e do posicionamento digital, que são dois pilares que sustentam marcas sólidas e notáveis.

Conclusão A partir desta pesquisa foi possível responder o questionamento que a motivou: Como otimizar o processo de gestão e divulgação de um escritório em algo prático, dinâmico, criativo e atual, possibilitando maior produtividade, já que a gestão e a divulgação são dois pilares fundamentais no sucesso de um escritório? A resposta para esta questão está ao posicionar o arquiteto sobre um novo viés, não mais como o arquiteto-artista mas sim como o arquiteto-empreendedor que se utiliza de princípios e ferramentas criativas para solucionar demandas e traçar prioridades, como forma de ser eficiente, produtivo e livre de estresse. Do método GTD™ à Teia do efeito, buscou-se traçar um caminho prático, dinâmico e executável para possibilitar que arquitetos empreendedores se utilizem destas ferramentas como forma de impulsionar um novo olhar sobre seu negócio, com o mínimo desgaste físico e o máximo de produtividade, para que o gerenciamento e a visibilidade sejam feitos de forma criativa e eficiente. Logo, ao iniciar a jornada rumo ao sucesso - gestão e visibilidade – o arquiteto precisa dar um primeiro passo de sua inércia e mudar sua mentalidade sobre “como fazer as coisas acontecerem” já que organizando a mente, é possível organizar o trabalho, portanto incentivase o uso do Método GTD™ para uma “mente plena” e que impulsiona as demandas para sua realização. Faz-se a sugestão do uso de duas ferramentas para aplicação do método, as quais são o Trello e o Pomodoro que permitem manter as demandas em um local confiável e passível de consulta de tempos em tempos, além de manter a mente totalmente focada para realizar as demandas prioritárias. E então, após a percepção da importância da gestão, é possível compreender como ser conhecido por meio do compartilhamento do trabalho com o público, onde o branding e posicionamento digital são fundamentais e podem ser aplicados por meio de ferramentas como o Storytelling que permite maior conexão da marca com o público, além de divulgar o propósito pelo qual a marca existe, por meio das redes sociais as quais possuem sua peculiaridade e devem ser utilizadas de acordo com a demanda da marca.


15

Sugere-se então o uso da Teia do Efeito como forma de avaliar e construir conceitos fundamentais para a visibilidade por meio do branding e do posicionamento digital. Portanto essa pesquisa busca ser um caminho que pode servir como inspiração para que outros profissionais encontrem prioridades, paz de espírito e sucesso em sua jornada em meio a tantas demandas. Estes princípios não são uma promessa ou uma receita de bolo para uma vida totalmente livre de dificuldades profissionais, mas sim um compromisso de que mesmo o caminho sendo longo, a jornada pode ser sim, mais leve. Referências ABRANTES, Thalita; LUZ, Amanda. As profissões mais estressantes em 2011. Revista Exame. 2011. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/carreira/as-profissoes-maisestressantes-em-2011/> Acesso em: 06 Jul. 2018. ALCÂNTARA, Bárbara; ALCÂNTARA, Débora; ALCÂNTARA, Júlia. Módulo 3 Branding. Livro digital disponibilizado no curso online Efeito Orna 2.0 . 2017. A ALCÂNTARA, Bárbara; ALCÂNTARA, Débora; ALCÂNTARA, Júlia. Branding e posicionamento, como transformar sua ideia em negócio e fazer acontecer no mundo digital . Livro digital disponibilizado para o Workshop Efeito Orna. Curitiba. 2017. B ALCÂNTARA, Bárbara; ALCÂNTARA, Débora; ALCÂNTARA, Júlia. Módulo 7 Conteúdo Extraordinario. Livro digital disponibilizado no curso online Efeito Orna 2.0 . 2017. C ALCÂNTARA, Débora . Apto 33 – Branding digital para designers e arquitetos. Livro digital. Curitiba. 2017. ALCÂNTARA, Débora. Vale a pena ter um blog em 2018? Conteúdo do canal Tudo Orna. (7m25s). 2018. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=5eyX1zCRKz4 Acesso em: 06 Jul. 2018. ALLEN, David. A arte de fazer acontecer. Editora Elsevier. São Paulo, 2005. ASANA COMMUNITY. Do you use the Getting Things Done (GTD) method? Publicado no Blog comercial da empresa. 2016. Disponível em: <https://community.asana.com/t/doyou-use-the-getting-things-done-gtd-method/119> Acesso em: 11 Jul. 2018.

CASTELLI, Ian. Trello: como esta ferramenta pode ajudar você a organizar a sua vida. Publicado no Portal de notícias sobre tecnologia TecMundo. 2015. Disponível em: <https://www.tecmundo.com.br/organizacao/75128-trello-ferramenta-ajudar-voce-organizarvida.htm> Acesso em: 06 Jul. 2018. CINTRA, André. 10 motivos para sua empresa ter um canal no YouTube. Publicado na página comercial PostDigital.2016. Disponível em: <http://www.postdigital.cc/blog/artigo/10motivos-para-sua-empresa-ter-um-canal-no-youtube>Acesso em: 06 Jul. 2018 GODINHO, Thais. A rotina do artista. Blog Vida Organizada. 2018. Disponível em: <https://vidaorganizada.com/2018/06/08/a-rotina-do-artista/> Acesso em: 06 Jul. 2018.


16

GODINHO, Thais. Vida Organizada | Gestão do Tempo. Conteúdo do canal Itaú Mulher Empreenderora. 2015. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=jvN4j7TVaEw> Acesso em: 06 Jul. 2018. GODINHO, Thais. Método GTD: potencialize a sua produtividade aplicando essa metodologia em seu dia a dia. Disponível em: <https://br.blog.trello.com/metodo-gtd/> Acesso em: 06 Jul. 2018. GODINHO, Thais. Como usar GTD™. Publicado no Blog Vida Organizada. 2016. Disponível em: <https://vidaorganizada.com/2016/08/19/como-usar-gtd/>Acesso em: 06 Jul. 2018. HOWARTH, Dan. Architecture ranks fifth in list of jobs most linked to suicide. Revista digitial Dezeen.2016. Disponível em: < https://www.dezeen.com/2016/07/06/architectureranks-fifth-jobs-most-likely-suicide-centers-disease-control-prevention-usa/> Acesso em: 06 Jul. 2018. KLEON, Austin. Mostre seu trabalho! 10 maneiras de compartilhar sua criatividade e ser encontrado. Editora Rocco. Rio de Janeiro. 2014. MACIEL, Leo. Instagram para Arquitetos e Designers de Interiores. Publicado na página ARQ.UP. 2016. Disponível em < https://arquiteturaup.com.br/instagram-arquitetos-designersnegocios/> Acesso em: 06 Jul. 2018. NICHOLAS, Kalew. O mito da inspiração. Blog Trendr. 2017. Disponível em: https://trendr.com.br/o-mito-da-inspiracao-16d9e7c89b54> Acesso em: 10 de Jul. 2018. POLO MÁRMORE. Por que o seu escritório de arquitetura deveria ter um perfil no LinkedIn? Blog comercial. Disponível em <http://blog.polomarmores.com.br/por-queo-seu-escritorio-de-arquitetura-deveria-ter-um-perfil-no-linkedin/> Acesso em: 06 Jul. 2018 ROCHA, Erico. Qual a Diferença entre Gestão, Gerenciamento e Administração? Blog Ignição Digital. 2017. Disponível em: <https://www.ignicaodigital.com.br/gestaogerenciamento-e-administracao/> Acesso em: 10 Jul. 2018. TURQUETO. Lucila; LEÃO, João. Descubra como usa o pinterest para sobressair no mercado de arquitetura e decoração. Livro digital. 2016 VELLEI, Carolina. Aumente sua produtividade nos estudos com a Técnica Pomodoro, Publicado na página digital Guia do Estudante. 2017. Disponível em: <https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/dicas-estudo/veja-como-aumentar-a-suaprodutividade-nos-estudos-com-a-tecnica-pomodoro/> Acesso em: 06 Jul. 2018. .


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.