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ID: 34740093
29-03-2011 | MBA
Tiragem: 20102
Pág: XX
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Ocasional
Área: 26,39 x 34,01 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 2
André Lopes tirou o The Lisbon MBA e prepara a abertura da sua
Susana Santos frequenta o MBA da AESE e é directora
Yoann Nesme frequenta o The Lisbon MBA. É engenheiro
própria empresa com colegas do curso. É químico na EPAL
de relações externas e comunicação do El Corte Inglés.
de Sistemas Electrónicos e trabalha na Microsoft Portugal.
Consequências positivas de um MBA na c A curto prazo, não é linear o aumento no salário ou a melhoria na função, mas alunos admitem estar mais preparados RAQUEL CARVALHO raquel.carvalho@economico.pt
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azer um MBA pode não ser garantia de promoção de emprego, mas, como em tudo na vida, as excepções existem. Mariana Ceppas é, desde Janeiro de 2011, Product Manager Neuroscience, na Novartis Farma SA, função ao qual foi convidada já depois de frequentar o LisbonMBA. Antes, era consultora no Hay Group, onde estava desde 2007. Psicóloga de formação, Mariana Ceppas afirma que o Lisbon MBA lhe permitiu “assumir uma função de gestão na área da saúde”, uma área que há muito lhe interessava. Além disso, diz, “progredi em termos de carreira e em termos salariais mas evoluí sobretudo em termos pessoais, uma vez que sinto que o MBA me deu a polivalência de conhecimentos necessária a vir a assumir desafios em novas áreas”. Já Vítor Fonseca, que frequentou o EMBA Gestão de Projectos da EG&N da UAL, admite que ainda não subiu na carreira nem viu o seu salário aumentar, mas confessa sentir-se mais envolvido com os projectos. “Hoje participo na definição e melhoria dos processos existentes na minha organização”, diz. Além disso, agora olha para a gestão de projectos “de outra forma e com confiança”, frisando que, “com a participação no curso, novas oportunidades aparecem. Foi o caso com outros colegas que fre-
Empresas dão apoio nos estudos A decisão de tirar um MBA foi pessoal, mas todos os alunos contaram com o apoio das suas empresas. Rui Catarino, que frequentou o EMBA de Recursos Humanos da EG&N, diz que uma componente do custo foi suportada pela empresa e por si, o que foi possível “ao abrigo de um programa específico para este tipo de situações”, contando ainda com apoio “em termos de disponibilidade de tempo sempre que necessário”. O mesmo aconteceu a Susana Santos, que tirou o EMBA da AESE, com o custo a ser repartido “em partes iguais”. Catarina Santos, tirou o The Lisbon MBA, com o apoio monetário da empresa, e “a compreensão para com a minha ausência”. André Lopes e Ana Teixeira Lopes suportaram os custos sozinhos, mas as empresas deram-lhes flexibilidade horária. Já Yoann Nesme tirou uma licença sem vencimento.
quentaram o curso no mesmo ano que eu”, argumenta. Também André Lopes, de 28 anos, licenciado em química tecnológica e a trabalhar na EPAL como químico no Laboratório Central desde 2007, confessa que frequentar o The Lisbon MBA “não teve qualquer impacto” para a EPAL, e acredita que só aumentará o salário “quando mudar de trabalho e de empresa”, admitindo não ter “qualquer perspectiva que o actual salário tenha qualquer alteração”. Mas o seu objectivo também não é permanecer onde está. A curto prazo, a ideia “é arranjar um trabalho na área de gestão, e ter a minha própria empresa, algo que já está em curso”, diz, informando que esta é uma ideia que teve origem “na cadeira de empreendedorismo” e que está a ser construída juntamente com outros colegas do The Lisbon MBA. Esta é uma consequência positiva de frequentar um MBA. Ganhar novas noções de empreendedorismo. Além disso, André Lopes assegura que a aquisição de novos conhecimentos nas mais diversas áreas de gestão “faz com que esteja preparado para aceitar qualquer trabalho, sem que tenha alguma dúvida sobre as competências adquiridas”. A mesma ideia tem Rui Catarino, que frequentou o EMBA de Recursos Humanos da EG&N da UAL. A trabalhar na Vodafone Portugal como responsável da área de compensações e benefícios, Rui Catarino diz que
frequentar o MBA “não teve qualquer impacto directo em termos salariais”, mas esclarece que a compensação na empresa “não está relacionada com títulos, mas sim com competências, mérito e desempenho”, e que o facto de ter melhorado algumas das suas competências ao frequeantar o MBA, “aumentou a probabilidade de poder responder de forma positiva e com sucesso a novos desafios que me sejam e/ou venham a ser colocados”. Para quem ainda frequenta um MBA, não há factos concretos, mas aspirações e convicções. Yoann Nesme, Proactive Dynamics na Microsoft Portugal, espera “poder ganhar uma visão mais ampla dos desafios e estar preparado para enfrentar funções com mais responsabilidades num futuro próximo”. Nesse âmbito, conta com “um aumento de salário”. Já para Susana Santos, de 40 anos, directora de relações Externas e de Comunicação do El Corte Inglés em Portugal, onde trabalha desde Novembro de 1999, a frequência no MBA da AESE, mais do que permitir uma subida na carreira, vai possibilitar “desenvolver o trabalho com rigor e fazer melhor ”, diz, frisando que o curso “oferece acesso a conhecimentos valiosos para quem quer pensar a sua empresa e o mercado em que esta se insere, e o papel dos gestores no desenvolvimento dos negócios”. Daí que acredita que uma melhoria
ID: 34740093
29-03-2011 | MBA
Tiragem: 20102
Pág: XXI
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Ocasional
Área: 9,76 x 34,17 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
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Mariana Ceppas passou de consultora do Hay Group para Product Manager Neoroscience na Novartis, depois de frequentar um MBA.
carreira s para novas responsabilidades.
na profissão não seja difícil de atingir. É que “ao capacitar-nos para melhorar os nossos resultados, estamos habilitados a melhorar também as nossas prestações pessoais, o que implica, necessariamente, um melhoramento pessoal e dos relacionamentos interpessoais”, afirma. A mesma ideia tem Catarina Santos, de 36 anos, licenciada em Biologia e douturada em Biologia Celular, uma vez que acredita ser mais fácil subir na carreira com um MBA. A trabalhar na Novartis há três anos como Brand Manager de um produto na área da Osteroporose, Catarina Santos diz que a decisão de fazer um MBA “teve como factor decisivo o facto de querer fazer uma mudança de carreira para áreas mais relacionadas com a gestão” e confessa ter como aspirações “continuar a evoluir profissionalmente, de uma forma mais rápida do que seria sem o MBA, e continuar a explorar áreas relacionadas com a gestão para as quais não estaria tão bem preparada antes”. Catarina Santos revela sentir um “impacto muito grande em termos profissionais”, da frequência no The Lisbon MBA, justificando com o facto de “passar a olhar para qualquer área de negócio” e perceber de forma mais rápida as suas características. Além disso, afirma que o MBA permite “uma plasticidade mental e uma compreensão global dos vários negócios”. ■