C K A A U U Ê S I G L A V R A C I A
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A R E S I D Ê N C I A S U B
a partir de parcerias da residência artística que acontece de eto proj um é SUB cia idên Res A s para a arte. É parte do universidades ou espaços voltado Feira SUB com coletivos, artistas, SUB de Arte Impressa o pilar principal a realização da Feira Projeto Cultural SUB, que tem com de de Campinas, SP. acontece uma vez ao ano na cida e Publicações Independentes que a Feira SUB e o Coletivo cia é resultado da parceria entre Em sua primeira edição, a Residên o artística dos trabalhos Porto, responsável pela coordenaçã Contracouchê, da artista Ludmila de chamada pública m selecionados 4 artistas através em conjunto com Lilian Walker. Fora ê Garcia, Paula evistas. Os artistas Cau Silva, Kau com avaliação dos portfólios e entr s trabalhos de março a aram de vivências e realizaram seu Chimanovitch e Vitor Zanini particip s Configurações', a o ponto de partida 'O Espaço e sua setembro de 2018. Tomando com cas pela cidade de o base algumas vivências específi proposta da Residência teve com ões individuais e tes puderam trabalhar suas percepç Campinas onde os artistas residen ar o pensamento vivido, a fim de estimular e direcion coletivas a respeito desse espaço filosófico da Residência. rações físicas, sta a respeito das possíveis configu O resultado é a visão de cada arti arram, se cruzam, se diferentes realidades que se esb em s ente pres cas bóli sim e is tempora nfiguração do espaço a aspectos da configuração e reco das liga am, ontr enc se ou em confund -sociais humanas. nidade, quanto as relações político urba a o tant põe com que o mic dinâ de Artes da Unicamp, que Laboratório de Gravura do Instituto do io apo teve SUB cia idên Res A izar sua produção que os residentes pudessem real disponibilizou sua infraestrutura para variadas texturas e éis que cedeu papéis especiais de artística e da Fedrigoni Brasil Pap s artísticos. gramaturas para esses experimento as universidades, cria independentes de arte e cultura e Essa aproximação entre projetos de fortalecer o circuito e vínculos culturais saudáveis, além pontes, gera trocas interessantes ento do Projeto Cultural SUB. sido fundamentais para o crescim artístico local. As parcerias têm
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Encontrar espaços para reflexão e oportunidades para aprofundar o pensamento crítico-sensível, assim como a subjetividade de cada indivíduo,
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que é construída tanto de experiências individuais quanto de vivências
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coletivas, é um dos principais objetivos do Coletivo Contracouchê. Com a intenção de trazer um pouco dessa ideologia para Campinas, propusemos a realização dessa residência em parceria com a Feira SUB. Esta edição da Residência SUB, é a segunda residência artística idealizada e coordenada pelo Contracouchê. Os trabalhos aqui apresentados, foram concebidos tanto a partir de vivências e experiências individuais dos próprios artistas, quanto da intensa relação de troca entre os participantes. O Coletivo Contracouchê iniciou suas atividades em 2014 e no mesmo ano foi contemplado com o edital PROAC de Livros de Artista. Com o financiamento, desenvolveu o projeto QU4TRO PONTOS - uma residência artística para jovens artistas. De formação efêmera, pois seus integrantes mudam a cada projeto, o Coletivo foca suas atividades no universo do livro de artista, gravura e objetos tridimensionais. Participa de feiras, ministra oficinas, cursos e desenvolve projetos culturais.
CAU SILVA da origem de todas as coisas [ 2018 ]
O que separa arte e vida? Como questionar e tornar presente as banalidades do cotidiano? Neste trabalho, Cau Silva transforma algo simples e corriqueiro em um produto que discute o uso do corpo e as bases da criação artĂstica.
KAUÊ GARCIA com cortes [ 2018 ]
Publicação áudio visual impulsionada por uma pesquisa sobre as canções populares que fazem referência a Transamazônica, rodovia brasileira criada no período do governo de Emílio Garrastazu Médici. Essas músicas gravadas nos anos 70 atuavam como propaganda do Regime Militar e do seu chamado 'milagre econômico', baseado em obras faraônicas e na colonização da Amazônia. Portanto, 'Com Cortes' levanta a questão de como governos ditatoriais não apenas modelam a arte e a cultura pelas suas censuras e proibições, mas também pelo medo e imposição de uma ideologia ufanista. A publicação traz apropriação de imagens icônicas do período, citações e fotografias, apresentados em uma pluralidade de papéis e modos de impressão em diversas experimentações gráficas, além de materiais diversos incorporados em anexo, como nota de dinheiro, plásticos e uma compilação sonora gravada em CD.
PAULA CHIMANOVITCH
ouriรงado [ 2018 ]
Ouriçado é um livro-organismo que propõe uma percepção tátil de sua estrutura: pelas linhas retas cortando o espaço quando tensionadas pelos corpos; pelas relaxadas curvas moles que se entrelaçam pela aproximação, eis em sua forma expansiva um silencioso aviso de cuidado: "toque-me com gentileza, que lhe retribuo com carícias. Mas, caso venha com desatenção, invadindome de maneira violenta, minha resposta será na mesma medida, dolorosa e pontiaguda como a picada de uma agulha".
'Correndo discos' é o nome escolhido pelo artista para representar o livro-objeto criado. O objeto remonta ambientes de sensações vividas durante o período de abril à setembro de 2018 através da residência SUB. Construído a partir de rotinas escolhidas pelo artista e vivências em espaços urbanos das cidades de São Paulo, Campinas e o distrito de Barão Geraldo, o objeto remonta estes ambientes no formato de discos e tiras de papel em movimento.
VITOR ZANINI
correndo discos [ 2018 ]
O S A R T I S T A S
CAU SILVA vive e trabalha em São Paulo (SP). Seus trabalhos investigam a presença e a materialidade do corpo humano e social no cotidiano. Através de desenhos, objetos, vídeos e performances, sua produção explora as noções de vestígio, precariedade, utilidade, temporalidade, deslocamento e território. É bacharel em Ciências Sociais pela Unesp e pós-graduada em Artes Visuais pela Unicamp. Realizou residência artística no Elefante Centro Cultural (Brasília, DF), participou do projeto de performance 'Dança Acontecimento' pela Oficina Cultural Oswald de Andrade (SP) e das exposições coletivas 'Refeitos' no Sesc Belenzinho (SP), 'República Aberta', na Galeria Califórnia (SP), Mostra da Juventude 2013 (Sesc Ribeirão Preto, SP), entre outras. KAUÊ GARCIA vive e trabalha em Campinas (SP). Graduado em Artes Visuais pela PUC-Campinas, sua pesquisa se concentra na ressignificação de sons, imagens, estruturas, objetos, jogos, hábitos e memórias. A subversão proposta sugere leituras não convencionais ao que é de conhecimento popular com a inserção de novos conteúdos: sociais, políticos, poéticos e críticos. Seu trabalho já circulou em diversas instituições, galerias e espaços independentes, como: 14º SNAI (2018, Itajaí, SC), FIME (2016, CCSP - São Paulo, SP), Circulando (Atelie397, SP), Aqui Tudo Parece Construção e já é Ruído (Sesc Piracicaba, SP), Contramão (2015 - Galeria Eduardo Fernande, SP), 1º Frestas - Trienal de Artes (2014, Sesc Sorocaba, SP), 31º Bienal de São Paulo (colaboração ao coletivo Ruan Grupa, 2014), Multitude (2014, Sesc Pompéia, SP), 24º Mostra da Juventude (2013, Sesc Ribeirão Preto, SP), entre outras. PAULA CHIMANOVITCH nasceu em Brasília (DF). Hoje vive e trabalha como artista plástica e tatuadora em São Paulo. Formada em Artes Visuais pela Unicamp (2017), sua pesquisa se baseia em retratar através de linhas - seja na tela, papel, ou em formatos tridimensionais - as possíveis relações que se estabelecem entre corpos em seus espaços de intimidade, dialogando com os conceitos de tensão e relaxamento. Em 2014 foi estagiária da programação cultural do Sesc Campinas, onde acompanhou o Projeto Performance e teve seu trabalho influenciado pelo contato próximo com a linguagem performática. Desde 2012, produz livros e cadernos de artista, tendo a série 'Caderninhos' (2012 2016) participado do Projeto Estante e exposta no Instituto de Artes da Unicamp (2016/2017). Participou de diversas exposições coletivas, entre elas 'I mostra livre de Artes Visuais - SOMOS' na Galeria de Arte da Unicamp (2013), 'O caminho do meio', na Casa do Lago (2016) e 'Las Meninas', no Museu de Arte Contemporânea de Campinas (2018). Recebeu prêmio aquisitivo por sua série de pinturas 'Ansiedade' no Salão de Artes Visuais de Vinhedo (2017) e dois de seus trabalhos estiveram expostos no 46º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto, em Santo André (2018). VITOR ZANINI (1985, Londrina) é artista multidisciplinar radicado em São Paulo com formação em Programação Visual. Sua produção que muitas vezes acontece em sequências, utiliza do desenho, colagem e pintura como meios de expressão. Em formato de animação, arte-ambiente, materiais impressos ou em vídeo, o artista exercita sua pesquisa influenciada por estudos do inconsciente, processos intuitivos e o realismo fantástico. Realizou pinturas site-specific no espaço urbano e participou de mostras coletivas como o 'InarteUrbana' na Pinacoteca Potiguar (2016) e a residência ZAT (2016). Realizou a mostra individual 'Matéria e Pensamento' pela galeria Sub (2017) e teve sua animação 'Impulso' (2018) selecionada pela Mostra Internacional de Video-arte 'Outras Paisagens', que circulou por espaços como o Museu de Arte de Perera e Art-space Tel-Aviv. LUDMILA PORTO é artista visual e o principal objeto de estudo em seu trabalho é o corpo. Suas obras são em maioria tridimensionais, transitando entre os livros de artista, pintura, desenho e performance. É integrante do Coletivo Contracouchê, grupo com o qual desenvolve residências artísticas, grupos de produção em ateliê, cursos e palestras. Formada pelo Instituto de Artes da Unesp estudou nos Estados Unidos durante 2012 e 2013, onde pode aprofundar suas pesquisas e amadurecer sua produção. Hoje mora em Campinas (SP) e desenvolve seus projetos artísticos na região. LILIAN WALKER vive e trabalha em Campinas (SP), onde atua como artista visual. Formou-se em Artes Visuais pela Unicamp em 2016, tendo complementado seus estudos em um intercâmbio de seis meses na Universidade do Porto (2015), onde pôde se aprofundar nas práticas de pintura, fotografia e técnicas voltadas ao tridimensional. Atualmente, cursa mestrado na Unicamp, onde desenvolve pesquisa teórico-prática sobre as relações poéticas entre corpo e paisagem envolvidas no seu trabalho artístico. Participou de salões, de um festival de arte contemporânea em Portugal, de coletivas em São Paulo e Brasília e recebeu um prêmio aquisitivo da Prefeitura de Vinhedo. Em 2017 realizou uma residência artística no Elefante Centro Cultural (Brasília, DF).
[ esta é uma publicação independente da Feira SUB de arte impressa e publicações independentes | Campinas | 2018 ] [ criação ] Marcela Pacola e Fabiana Pacola Ius [ projeto gráfico ] MIX Estúdio Criativo | fabianapacola@gmail.com [ fotos ] Ricardo Lima [impresso em papel offset 120gr ] [ agradecimentos ] Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC) pela cessão do espaço para realização das fotos e Biblioteca Pública Municipal 'Prof. Ernesto Manoel Zink' pela cessão do espaço para exposição.
REALIZAÇÃO F.E.I.R.A
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