Poesias

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Poesia


O que é a poesia? Não há definição objectiva dela, mas a poesia é, talvez, a expressão de sentimentos, emoções e sentidos do poeta em relação àquilo que o rodeia ou pelo que toma como tema, revelada numa forma escrita, cuja sonoridade e estrutura, muitas vezes se assemelha a um cântico, a um apelo, etc. Analisando-a no plano fónico, a poesia não é uma linguagem comum que serve somente para significar. Consegue criar um conjunto de sons agradáveis e melodiosos através da rima, do ritmo e de várias figuras de estilo como a repetição que é frequentemente utilizada. A poesia consegue tornar visível algo abstracto como os sentimentos, em realidades quase palpáveis. Uma das formas mais representativas da poesia é o lirismo que não é mais do que a expressão do "eu". Aí, o poeta fala do que sente; revela-nos o seu estado de espírito, de um modo que é estranho ao homem em geral, que muitas vezes é tomado pelos mesmos sentimentos e sensações, mas que não é capaz de os revelar da mesma forma. Aliás, como o são os sentimentos, a poesia não é regida por um modelo generalizado: cada poeta tem a sua forma, o seu estilo, o seu método de escrever... O poeta poderá também apresentar como tema aquilo que o rodeia. Interioriza o que lhe é externo e trata-o de uma forma sentida, expondo o resultado, de um modo geral, completamente transformado, à sua maneira: revela um mundo criado por si a partir de um mundo que lhe passa ao lado. É uma arte; é um dom que só alguns possuem. É conseguir fazer chorar a partir de um motivo para rir. É tão somente viver poesia!


POESIA & POETAS

O poeta António Botto [1897/1959], colaborador da Revista Presença, Athena, Contemporânea

Sophia de Mello Breyner, uma das maiores representantes da poesia portuguesa moderna

Alexandre O'Neill foi um dos iniciadores do movimento surrealista, fazendo parte do grupo de Lisboa em 1947

Camilo Pessanha [1867/1926] de forte infuência simbolista, prenuncia o modernismo de Orfeu, sendo de referência obrigatória do poeta Fernando Pessoa


Poesias Sê

SIMULTANEIDADE “- Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo! Eu creio em Deus! Deus é um absurdo! Eu vou me matar! Eu quero viver! - Você é louco? - Não, sou poeta.” Mario Quintana

AUTOPSICOGRAFIA

Se não puderes ser uma estrada, Sê apenas uma senda, Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela. Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso... Mas sê o melhor no que quer que sejas.”

“O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que lêem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm. E assim nas calhas da roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda Que se chama o coração.”

Pablo Neruda

Fernando Pessoa

“Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina, Sê um arbusto no vale mas sê O melhor arbusto à margem do regato. Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore. Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva E dá alegria a algum caminho.


Bibliografia 

http://soundsofpoetry.blogs.sapo.pt

www.members.tripod.com

Orbita.starmedia.com


Trabalho realizado por: Daniela Santos, nยบ 9, 6ยบ 7 Escola D. Antรณnio da Costa Lingua Portuguesa Prof. Teresa Rafael


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