BOLETIM DOMINICAL - Ano XIII - Nº 642 - 5 de abril de 2015 Palavra Pastoral
PÁSCOA: CELEBRAÇÃO DA VIDA! PASTOR Rev. Edinaldo Melo - 9991-3823 PRESBÍTEROS Bento da Silva - 9183-6743 Christopher Vicente - 9609-3936 Guttenberg Queiroz - 9127-1080 Jessênio de Carvalho - 9902-0322 José Martins Filho - 9991-3726 Luciano Henrique - 9676-6015 Luiz Machado - 9988-9481 Plácido Neto - +33 7 61 02 16 73 DIÁCONOS Alexandre Coutinho - 8721-3280 Carlos Sá - 8801-5142 Gleybson Coutinho - 8759-4042 Ferreirinha - 8705-8265 Francisco Pereira - 8818-2146 Sérgio Moreira - 8824-5243 Thiago Felipe - 8861-1680 Welighton Almeida - 9624-0099 MinistérioS Comunicação Diác. Thiago e Fulvio Família Presb. Martins e Lisiê Infantil Janaina Louvor Marlon Oração e Intercessão Irmão Messias Ministério Vida Luizinho e Lourdinha Santuário Francisca Silva EBD Manasses e Presb. Martins SOCIEDADE INTERNA UMP Daniel (Presidente) Endereço Rua Francisco Pignataro, 1979 Capim Macio Natal/RN - CEP 59082-070 Tel: 3642-1260 www.ipmps.com.br secretaria@ipmps.com.br Fundação da Congregação: 08/12/2002 Organizada em Igreja: 04/12/2010
Rev. Edinaldo Melo PASTOR este final de semaN na estamos comemorando a Páscoa,
que para nós cristãos representa a libertação que Jesus Cristo efetuou por nós na sua morte e ressurreição. Cristo está vivo! Aleluia! O sepulcro está vazio, Ele venceu a morte, e este fato nos dá a plena certeza que receberemos um corpo glorificado na Sua gloriosa volta!
A
Páscoa ocidental tornou-se vazia de conteúdo espiritual, seu significado ficou restrito aos ovos de chocolate. Ao meditarmos na primeira páscoa celebrada pelos hebreus, perceberemos três elementos básicos constituíam o banquete da liberdade na saída do Egito: pães sem fermento, ervas amargas, cordeiro sem mácula (Ex.12). Estes elementos possuem um significado muito interessante para a reflexão da Páscoa em nossos dias. 1) PÃES SEM FERMENTO REPRESENTAM A FÉ SEM HIPOCRISIA E SUPERFICIALIDADE. Em Ex.12.15 há a indicação que no banquete da liberdade não poderia haver pão com fermento. A festa dos pães asmos começava na noite da páscoa (Ex.12.6,18) e durava sete dias. Diz o texto que no primeiro dia, todo o fermento tinha de ser retirado das casas. O fermento era símbolo de corrupção e de mal, e qualquer pessoa que o comesse seria eliminada de Israel (Lv.10.12; Lc.12.1). O fermento usado entre os judeus era um pedaço de massa velha e azeda que se introduziu ou “se escondia na massa nova para que a penetrasse e a tornasse leve, fazendo-a crescer. Simboliza o crescimento tanto do bem (Mt.13.33) como do mal” (Gl.5.9). Jesus alertou seus discípulos para terem cuidado com o fermento dos fariseus: Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia (Lc.12.1).
Talvez estas ervas amargas fossem alface selvagem, que era um tempero primitivo, embora mais tarde os judeus às considerassem um símbolo do amargo da escravidão de Israel. Portanto, o que foi instituído para lembrar a dor da escravidão, simbolizada no amargor das ervas do deserto, não pode ser entendido na doçura dos chocolates... É interessante notarmos que, toda verdadeira libertação tem um preço muito alto e geralmente alguém paga este preço. Jesus Cristo pagou o preço de nosso resgate na cruz do calvário. Seu sacrifício nos propiciou a libertação do cativeiro do pecado. 3) O CORDEIRO SEM DEFEITO REPRESENTA JESUS CRISTO, NOSSO CORDEIRO PASCAL No banquete da liberdade, o prato principal era um cordeiro novo e sem defeito: “O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito..” Ex.12.5. O animal deveria ser macho de um ano; e seria imolado ao entardecer, e queimado por inteiro, sem quebrar-lhe os ossos. Teriam de comê-lo à noite, às pressas, acompanhado de pão sem fermento e ervas amargas. Há uma intrínseca relação deste cordeiro com Jesus Cristo. O cordeiro deveria ser novo e sem nenhum defeito... esta característica tipifica Jesus Cristo; Tinha de ser separado para o sacrifício quatro dias antes do dia 14 (abibe) – assim como Jesus entrou em Jerusalém no dia da separação do cordeiro, e morreu no mesmo dia do sacrifício; Precisava ser imolado pela congregação inteira, assim como Cristo foi sacrificado pelos líderes civis e religiosos de Israel e Roma, como também o povo; nenhum de seus ossos poderia ser quebrado assim como ocorreu com Jesus na ocasião de sua crucificação. o banquete antes da saída do Egito, o N sangue do Cordeiro deveria ser aspergido sobre as portas das casas, pois o anjo da morte passaria por todo o Egito matando todos os primogênitos, só escaparia deste juízo de Deus, os que tivessem o sangue nos umbrais da porta. O sangue de Jesus é a nossa grande marca, e o poder remidor deste sangue é que nos livra da ira vindoura.
Olhando para a páscoa como uma festa que celebra a liberdade devemos abandonar qualquer prática ou postura que nos corrompa. O apóstolo Paulo nos exorta a celebrar a festa, não com o velho fermento, de maldade e malícia, mas sim com os pães asmos da sinceridade e da verdade (1Co.5.7-8). Aprendemos que nossa espiritualidade, nossa devoção a Deus, deve ser autêntica, desprovida de uma aparência hipócrita, legalista e religiosa. Uma celebração verdadeira, segundo este texto é feita com sinceridade e com verdade
odos estes componentes da páscoa celebrados pelos hebreus representam o que haveria de vir em Jesus Cristo, nosso cordeiro pascal. Que de fato nesta Páscoa eu e você possamos pensar no significado destes símbolos e desfrutar de uma vida cristã autêntica, não superficial; agradecermos a Deus pelo sacrifício remidor de Jesus Cristo e celebrá-lo por seu nosso substituto na cruz outorgando-nos tão grande salvação. Feliz Páscoa pra todos!
2) ERVAS AMARGAS TRAZEM A MEMÓRIA A ESCRAVIDÃO E SOFRIMENTO DO “EGITO” . Apesar de a Páscoa ser uma festa de libertação, era importante que o povo não perdesse a consciência de quanto foi dolorosa a escravidão passada. No banquete da liberdade havia ervas amargas (Ex.12.8).
Querido(a) amigo(a) visitante, você é muito bem vindo em nossa Igreja. Que Deus te abençôe a cada dia!
T
Rev. Gilberto Pires de Moraes.