Análise 18

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Investimentos na indústria do Espírito Santo em 2013 e previsões para 2014

Faturamento Industrial fecha 2013 em baixa 08

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Publicação do Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo – Ideies – Entidade do Sistema Findes – Março 2014 – Nº 18 – Ano 4

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CARTA IDEIES

Indústria capixaba pretende investir menos em 2014 em relação a 2013 Caro leitor, Pesquisa realizada pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies) sobre os investimentos na indústria capixaba em 2013 e as perspectivas para 2014 mostra que 82,5% das empresas pesquisadas investiram em 2013, percentual maior do que as 71,4% que planejam proceder desse modo neste ano. Os principais motivos para a queda na quantidade de empresas dispostos a investir em 2014 são as incertezas na economia brasileira, a baixa demanda e a ociosidade da capacidade instalada. Vários outros aspectos, como investimentos em produtos e processos, são detalhados no estudo. Como matéria de capa, este número da Análise traz outra pesquisa realizada pelo Sebrae-ES, em parceria com o Sindicato das Empresas de Informática do Espírito Santo (Sindinfo), e analisada pelo Ideies sobre o setor de Tecnologia da Informação (TI) no Espírito Santo, onde um dos principais destaques é o alto nível de escolaridade da mão de obra empregada, com predominância do nível superior em 31% e com 17% possuindo ainda mestrado e/ou MBA. A reportagem traça, ainda, o atual cenário e os principais desafios para o desenvolvimento do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), levantados pela Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (BRASSCOM). Por último, mostramos os resultados de outra pesquisa elaborada pelo Ideies com informações sobre o faturamento, utilização da capacidade instalada, horas trabalhadas na produção, massa salarial e rendimento médio real da indústria do Espírito Santo em 2013. Os resultados indicam uma queda no faturamento real de 1,8%, em relação a 2012, e o encerramento do ano de 2013 com uma utilização média da capacidade instalada de 76,6%, inferior a dezembro de 2012 (quando atingiu 81%) e bem aquém da média histórica de 86%. As intensas chuvas ocorridas em dezembro, férias coletivas concedidas por empresas, competição com produtos importados e de outros estados foram alguns fatores que contribuíram para a retração na produção de vários setores no encerramento do ano passado. A lição que fica é a de que inovar, aumentar a produtividade, a competitividade no mercado nacional e internacional e a maior qualificação da mão de obra são alguns desafios e caminhos para o crescimento da indústria capixaba.

Publicação do ideies • Março 2014 • nº 18 • ano 04

Diretoria Plenária da Findes - 2011/2014 Presidente – Marcos Guerra 1º Vice-Presidente – Manoel de Souza Pimenta Neto 2º Vice-Presidente – Ernesto Mosaner Junior 3º Vice-Presidente – Sebastião Constantino Dadalto 1º Diretor Administrativo – Ricardo Ribeiro Barbosa 2º Diretor Administrativo – Tullio Samorini 3º Diretor Administrativo – Luciano Raizer Moura 1º Diretor Financeiro – Tharcicio Pedro Botti 2º Diretor Financeiro – Ronaldo Soares Azevedo 3º Diretor Financeiro – Antonio Tavares Azevedo de Brito

Diretores Alejandro Duenas • Flávio Sérgio Andrade Bertollo Egídio Malanquini • Benízio Lázaro • Gibson Barcelos Reggiani • Vladimir Rossi • Wilmar Barros Barbosa • Clara Thais Rezende Cardoso Orlandi • Leonardo Souza Rogerio de Castro • Mariluce Polido Dias • Luiz Alberto de Souza Carvalho • Luis Carlos de Souza Vieira • Ademar Antônio Bragatto • Edvaldo Almeida Vieira • José Domingos Depollo • Ademilse Guidini • Elcio Alves • Ortêmio Locatelli Filho • Rogério Pereira dos Santos Paulo Alexandre Gallis Pereira Baraona • Wilmar dos Santos Barroso Filho • Evandro Simonassi

Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo Presidente do Sistema Findes / Cindes Marcos Guerra Diretor para Assuntos do Fortalecimento Sindical e da Representação Empresarial Egídio Malanquini Diretor-Executivo do Ideies Antonio Fernando Doria Porto Núcleo Estratégico de Conjuntura – NEC Cíntia Peterle Tavares Pedruzzi – Coordenadora Núcleo de Inteligência Competitiva – NIC Marcela Moulin Brunow Freitas – Coordenadora Núcleo de Defesa de Interesse – NDI Karina Goldner Fideles Biriba – Coordenadora Núcleo de Competitividade Industrial -NCI: Aline Elisa Cotta d’Avila - Coordenadora

Equipe de Produção: Antonio Fernando Doria Porto • Cintia Peterle Tavares Pedruzzi Andressa Kelly de Oliveira • Cleide Maria Perin Motta Flaviana Silva de Oliveira Santos • Gustavo Bergami

Contatos: Endereço: Avenida Nossa Senhora da Penha, nº 2.053, Ed. Findes - 3º andar Bairro: Santa Lúcia, Vitória/ES - CEP: 29.056-913 Telefone: (27) 3334-5626 - site: www.Ideies.org.br Siga o Ideies no Twitter: @Ideies

Editoração:

Boa leitura! Doria Porto Diretor-executivo do Ideies

www.nexteditorial.com.br / Telefax: (27) 2123-6500

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O setor de tecnologia da informação no Espírito Santo

O

Ideies analisou uma pesquisa sobre o setor de Tecnologia da Informação (TI) no Espírito Santo, realizada pelo Sebrae-ES em parceria com o Sindicato das Empresas de Informática do Espírito Santo (Sindinfo), cujos principais resultados são apresentados nesta matéria. Foram pesquisadas 195 empresas, e apenas 181 indicaram sua localização. A maior representatividade é no município de Vitória,

MUNICÍPIOS PESQUISADOS 6%

Gráfico 1

5%

que apresenta a concentração de 110 empresas, isto é, 61% das que responderam essa pergunta (ver gráfico 1). Porte das empresas Em relação ao porte por faturamento, constata-se que 96% das empresas pesquisadas são de micro e pequeno porte (faturamento anual de até R$ 3,6 milhões). Ver gráfico 2.

PORTE DAS EMPRESAS POR FATURAMENTO

Gráfico 2

Vitória

7%

Vila Velha Cariacica

9% 61% 12%

Linhares

Micro e Pequena 2% 2% 96%

Colatina

Média e Grande NS/NR

Cachoeiro de Itapemirim Fonte: Pesquisa de TI/Sebrae-ES Elaboração: Núcleo de Competitividade Industrial - NCI/Ideies

Fonte: Pesquisa de TI/Sebrae-ES Elaboração: Núcleo de Competitividade Industrial - NCI/Ideies

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Gráfico 3

MERCADO DE ATUAÇÃO Software

Licença

6%

Consultoria

3%

Desenvolvimento

Serviços

Internet

22% 2%

Outros

2%

Ensino

2%

Serviços Hardware

Representação

38% 2%

Comércio

24%

Fonte: Pesquisa de TI/Sebrae-ES Elaboração: Núcleo de Competitividade Industrial - NCI/Ideies

Mercado de atuação O mercado de atuação das 195 empresas está dividido em três grandes blocos: Hardware (representação própria, fabricação própria e comércio varejista/atacadista), com 26% do total pesquisado; Software (desenvolvimento, consultoria e licença), com 31%; e Serviços (internet, ensino e outros) com 43% (ver gráfico 3). Das empresas pesquisadas, 70,8% pretendem ampliar sua atuação no mercado. Esse percentual demonstra a intenção das empresas em aumentar seu mix de produtos e/ou serviços para elevar seu mercado de vendas.

LOCAL DE AMPLIAÇÃO

Gráfico 4

Das 138 empresas que pretendem aumentar sua atuação no mercado, 66% possuem interesse em ampliar seus negócios no Espírito Santo, principalmente, por meio de parcerias (58%), abertura de filiais (28%) e com escritórios regionais (5,8%). Ver gráfico 4. Representação de software Das 195 empresas pesquisadas, apenas 22% trabalham com representação de software de terceiros (ver gráfico 5). Das empresas nesse segmento, 50% atuam no desenvolvimento do software, 20% na comercialização e 16% na área de segurança da informação.

REPRESENTA SOFTWARE DE TERCEIROS

Gráfico 5

66% Sim

Não

Sim 22%

32%

Não 78% 2% Local (ES)

Nacional

Fonte: Pesquisa de TI/Sebrae-ES Elaboração: Núcleo Estratégico de Conjuntura – NEC/Ideies

Internacional Fonte: Pesquisa de TI/Sebrae-ES Elaboração: Núcleo de Competitividade Industrial - NCI/Ideies

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DESENVOLVEDORES DE PRODUTOS PRÓPRIOS

Gráfico 8

Sim 30%

Não 70%

Representação de Hardware Quanto à representação de hardware, apenas 12% representam hardware de terceiros, o que corresponde a 23 empresas das 195 pesquisadas (ver gráfico 6). Licenciamento de produtos Do total das empresas respondentes, 14% trabalham com licenciamento de produtos (ver gráfico 7). Das que licenciam produtos, 46% delas são voltadas para área comercial, 20% para área financeira e 8% para o setor público. No que se refere à receita das empresas que licenciam produtos, 30% dos empreendimentos possuem um rendimento entre 76% e 100%, originados dessa atividade.

REPRESENTAM HARDWARE DE TERCEIROS

Gráfico 6

Sim 12%

Não 88%

Desenvolvedores de produtos próprios As empresas, quando questionadas se desenvolvem novos produtos, apresentaram o seguinte resultado: só 29,7% disseram que sim e 70,3% confirmaram que não (ver gráfico 8). Das 58 empresas que responderam afirmativamente, 48,3% são voltadas para área de comércio e serviços, 15,5% para a indústria, 12,1% para o setor público, e 24,1% para outras atividades (educação, meio ambiente, gestão financeira, internet e software). No que se refere à receita das empresas que desenvolvem produtos, 40% delas possuem um rendimento entre 76% a 100% originados dessa atividade. Clientes Os clientes das empresas do setor de TI são, essencialmente, micro/pequenas empresas (51,3%). Os médios e grandes clientes representam 16,4% e 8,7%, respectivamente; 7,2% referem-se ao poder público; e 16,4% a outros tipos de clientes. A localização desses clientes divide-se da seguinte forma: Vitória (58,5%), outras cidades do Espírito Santo (22,6%), Vila Velha (3,6%) e Serra (2,1%). Ver gráfico 9.

LOCALIDADES DE ORIGEM DOS CLIENTES - 2013

Gráfico 9

58,5%

Fonte: Pesquisa de TI/Sebrae-ES Elaboração: Núcleo de Competitividade Industrial - NCI/Ideies

LICENCIA PRODUTOS (PRÓPRIOS)

Fonte: Pesquisa de TI/Sebrae-ES Elaboração: Núcleo de Competitividade Industrial - NCI/Ideies

Gráfico 7

Sim 14%

22,6

8,7% 4,1% Não 86%

Fonte: Pesquisa de TI/Sebrae-ES Elaboração: Núcleo de Competitividade Industrial - NCI/Ideies

Vitória

Outra cidade do ES

3,6%

De outros Cariacica Vila estados Velha

2,1%

0,5%

Serra

Outros países

Fonte: Pesquisa de TI/Sebrae-ES Elaboração: Núcleo Estratégico de Conjuntura – NEC/Ideies

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Mão de obra O número de empregados do setor está em torno de 13.360 trabalhadores diretos, sendo que 64% das empresas pesquisadas possuem até 10 empregados diretos e 17% delas empregam de 11 a 25 funcionários (ver gráfico 10). Escolaridade No que tange à escolaridade dos empregados das empresas pesquisadas, observou-se a predominância do nível superior em 31%. Já os níveis técnico e médio aproximam-se em percentual, 26% e 23%, respectivamente. Destaca-se, também, que 17% possuem especializações e/ou MBA. Esses resultados demonstram o elevado nível de qualificação da mão de obra envolvida no setor de TI (ver gráfico 11). Inovação No que diz respeito às ações inovativas, 73,3% dos respondentes, ou seja, 143 empresas, afirmaram investir

EMPREGOS DIRETOS 7%

em inovação (ver gráfico 12). Para 62,6% das pesquisadas, o investimento em desenvolvimento de novos produtos ocorre sempre que surge uma oportunidade ou necessidade, e 12,8% investem de maneira planejada. O mesmo acontece com o desenvolvimento de novos serviços, no qual 62,6% investem também pela oportunidade ou necessidade e 12,8% de forma planejada. Dificuldades apresentadas Quando questionadas sobre as causas que impediam as empresas pesquisadas de crescerem, os seguintes motivos foram destacados: 37,9% consideraram os riscos econômicos excessivos, 27,7% citaram a falta de pessoal qualificado, e 11,8% apontaram a fraca resposta dos consumidores (ver gráfico 13).

INVESTE EM INOVAÇÃO

Gráfico 12

Gráfico 10 Não 27%

2% 2% 0

9%

De 1 a 10 17%

Sim 73%

De 11 a 25 De 25 a 50 64%

De 50 a 100 Acima de 100

Fonte: Pesquisa de TI/Sebrae-ES Elaboração: Núcleo de Competitividade Industrial - NCI/Ideies

ESCOLARIDADE DOS EMPREGADOS

Gráfico 11

Fonte: Pesquisa de TI/Sebrae-ES Elaboração: Núcleo de Competitividade Industrial - NCI/Ideies

PROBLEMAS E OBSTÁCULOS IMPEDEM SUA EMPRESA DE CRESCER

Gráfico 13

37,9%

2% 1%

27,7%

Superior Nível Técnico

17% 31%

Ensino Médio

12,3%

10,3%

11,8%

Dificuldade de adequação aos padrões

Fraca resposta dos consumidores

Especialização/ MBA

23% 26%

Mestrado Doutorado

Fonte: Pesquisa de TI/Sebrae-ES Elaboração: Núcleo de Competitividade Industrial - NCI/Ideies

Outros

Riscos econômicos excessivos

Falta de pessoal qualificado

Fonte: Pesquisa de TI/Sebrae-ES Elaboração: Núcleo de Competitividade Industrial - NCI/Ideies

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Gráfico 14

SUGESTÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO SETOR - 2013 Capacitar pessoal

42,6%

Investimento

28,7%

Criar polo

6,4%

Organização do setor

5,3%

Regulamento

5,3%

Divulgação

2,1%

Combater pirataria

1,1%

Desburocratizar

1,1%

Fonte: Pesquisa de TI/Sebrae-ES Elaboração: Núcleo de Competitividade Industrial - NCI/Ideies * Foram consideradas 195 empresas respondentes | **Respostas múltiplas

Sugestões para o desenvolvimento do setor de TI Dentre as sugestões dos entrevistados para o desenvolvimento do setor de tecnologia e informação destacam-se: a capacitação de pessoal (42,6%), investimento (28,7%) e a criação de polo tecnológico (6,4%). Ver gráfico 14. Cenário e desafios do setor A Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (BRASSCOM) levantou o atual cenário e os principais desafios para o pleno desenvolvimento de TIC no país. Por serem importantes para o setor no Espírito Santo, eles são enumerados a seguir: Cenário atual • A carga tributária de telecomunicações, que corresponde a 45,5% sobre a receita líquida do setor, é a mais alta do mundo. A carga tributária média geral do país é 33,9%; • As tarifas médias dos planos de serviços de banda larga móvel são mais altas do que em países vizinhos da América do Sul e também da Europa; • O Brasil ainda detém a terceira maior taxa de juros (real e nominal) do mundo; • A cobertura de banda larga para municípios de até 50 mil habitantes é inferior a 50%; • 45% dos acessos de internet são realizados com velocidades entre 512 Kbps e 2MB (insuficiente para o crescimento de TIC do país);

• 49% das médias empresas desconhecem leis e incentivos voltados à inovação; • 38% dos domicílios possuem internet, mas o crescimento ocorre em um ritmo menor do que em países vizinhos como Chile e Uruguai; • Elevado índice de reclamações dos serviços de TIC na Anatel e Procons, indicando baixa qualidade do serviços; • A defasagem de profissionais para a IBSS: serão necessários 900 mil novos profissionais até 2022; • O número de concluintes em cursos de nível superior direcionados à TIC (45,7 mil 2011) é insuficiente para atender à dinâmica do mercado; • Ensino básico (fundamental e médio): a relação é de um computador para uma média de 28 alunos por escola. Desafios para o futuro próximo O desafio para o futuro próximo será o de garantir a qualidade do crescimento de TIC no país, com maior atenção nos seguintes aspectos: • Melhoria da infraestrutura; • Desenvolvimento tecnológico; • Foco em inovação tecnológica e pesquisa e desenvolvimento; • Tornar o ambiente de negócios mais saudável; • Promover avanços na legislação; • Empreendedorismo digital; • Promover a educação de qualidade em todos os níveis com integração de TI às plataformas pedagógicas.

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Investimentos na indústria do Espírito Santo em 2013. Previsões para 2014

R

ealizada anualmente pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies), sob a coordenação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Pesquisa de Investimentos na Indústria do Espírito Santo visa a identificar os objetivos, o destino, os estímulos e os entraves ao investimento da indústria capixaba. A pesquisa foi aplicada entre outubro e novembro de 2013.

Indústria capixaba investiu mais em 2013 do que pretende investir em 2014 na busca do aumento de sua competitividade Pelos resultados da pesquisa, 82,5% dos industriais capixabas investiram em suas empresas no ano de 2013, percentual maior do que os que planejam investir em 2014, ou seja, 71,4% (ver gráfico 1). Como a melhoria do processo produtivo continua sendo o principal objetivo do investimentos, isso sinaliza a necessidade da indústria em ganhar competitividade. O aumento da capacidade da linha atual e o investimento em inovação para a introdução de novos produtos e novos processos produtivos será mais relevante em 2014 do que foi em 2013 (ver gráfico 4).

EMPRESAS QUE INVESTIRAM EM 2013 E PRETENDEM INVESTIR EM 2014

Gráfico 1

Participação no total de empresas (%) 100 90 80 70

82,5

Realizados em 2013 Realizados em 2014

71,4

60 50 40 28,6

30 20

15,9

10 0

1,6

0 Investiu/Pretende Não investiu/Não pretende Sem Resposta

Fonte: Ideies/Findes/CNI Elaboração: Núcleo Estratégico de Conjuntura - NEC/Ideies

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Todas as empresas que pretendem investir em 2014 realizarão investimentos no Espírito Santo, que receberá 84,4% do volume previsto para o ano. Em segundo lugar aparece Minas Gerais com 6,7%, e em seguida Santa Catarina (2,2%). Não responderam 6,7% (ver gráfico 2).

Das empresas que pretendem investir em 2014, 48,9% assinalaram que anseiam a realização de novos projetos, e 42,2% almejam dar continuidade aos projetos anteriores. As 8,9% restantes não responderam a questão. Indústrias capixabas pretendem investir prioritariamente na melhoria do processo produtivo e no aumento da capacidade da linha atual em 2014 No ano de 2013, as empresas do Espírito Santo priorizaram os investimentos na melhoria do processo produtivo (40,4%), seguido do aumento da capacidade da linha atual (15,4%). Ver gráfico 4.

A maioria dos investimentos se destina à continuação de projetos em andamento Em 2013, os investimentos das empresas do Estado se destinaram, principalmente, à continuação de projetos anteriores (50%) e novos projetos (32,7%), mas 17,3% não informaram sua finalidade (ver gráfico 3).

VOLUME PREVISTO DE INVESTIMENTOS EM 2014 POR DESTINO (%) 2,2% 6,7%

DESTINO DOS INVESTIMENTOS EM 2013 E 2014 (%)

Gráfico 2

Gráfico 3

100 90

6,7%

Realizados em 2013

80

Realizados em 2014

70 60

48,9

50,0

50

42,2

32,7

40 30

84,4%

17,3

20

8,9

10 Espírito Santo

Santa Catarina

Minas Gerais

Sem resposta

0

Continuação de projetos anteriores

Novos projetos

Fonte: Ideies/Findes/CNI Elaboração: Núcleo Estratégico de Conjuntura - NEC/Ideies

Sem Resposta

Fonte: Ideies/Findes/CNI / Elaboração: Núcleo Estratégico de Conjuntura - NEC/Ideies

Gráfico 4

OBJETIVOS DOS INVESTIMENTOS EM 2013 E 2014 Participação de empresas que investiram e que pretendem investir (%) Melhoria do processo produtivo atual

24,4 15,4

Aumento da capacidade da linha atual

15,6

Manutenção da capacidade produtiva

Outros Sem resposta

24,4

11,5

Introdução de novos produtos

Introdução de novos processos produtivos

40,4

8,9

11,5

0 11,1 2,2

3,9

Realizados em 2013 13,3

17,3

Previstos para 2014

Fonte: Ideies/Findes/CNI Elaboração: Núcleo Estratégico de Conjuntura - NEC/Ideies

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Para 2014, as intenções serão diversificadas, priorizando, porém, a melhoria do processo produtivo atual (24,4%) e o aumento da capacidade da linha atual (24,4%). Ganhará força o investimento em introdução de novos produtos, com 15,6% em 2014, ante 11,5% dos investimentos realizados em 2013. Quanto ao investimento em introdução de novos processos produtivos, que não teve indicações de investimentos em 2013, a intenção é de 11,1% para 2014. Está prevista para 2014 uma queda na intenção do investimento em manutenção da capacidade produtiva: 8,9%, contra 11,5% em 2013.

Empresários pretendem reduzir o uso de recursos próprios A principal fonte de recursos dos investimentos planejados para 2014 das indústrias do Espírito Santo continuará a ser o capital próprio, com 45,6% de intenções, inferior, entretanto, aos 48,4% utilizados em 2013 (ver gráfico 5). A parcela oriunda dos bancos oficiais de desenvolvimento, que foi de 24,6% em 2013, deverá ser de 34,9% em 2014, um aumento substancial. A utilização de recursos de bancos comerciais públicos irá reduzir dos 15,5% em 2013 para 11,3% previstos para o próximo ano. Da mesma forma ocorrerá com o uso de bancos comerciais privados, que será reduzido de 10,3% para 5,2%. Gráfico 5

COMPOSIÇÃO DAS FONTES DOS RECURSOS EMPREGADOS NOS INVESTIMENTOS EM 2013 E 2014 (%)

48,4

Recursos próprios

45,6 24,6

Bancos oficiais de desenvolvimento

34,9 15,5

Bancos comerciais públicos

11,3 10,3

Bancos comerciais privados Financiamento externo Emissão de ações e entrada de novos socios

5,2 0,4 0,5 0 1,4

Construção de parceriais/joint ventures 0 Outros

1,1

Realizados em 2013 Previstos para 2014

0,8 0

Fonte: Ideies/Findes/CNI Elaboração: Núcleo Estratégico de Conjuntura - NEC/Ideies

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Menos da metade das empresas teve êxito em seus planos de investimento Das empresas que investiram em 2013, 46% afirmaram que seus investimentos foram realizados conforme planejados e 31,7% que foram realizados parcialmente. Do restante, 4,8%, os investimentos foram adiados para depois de 2014 ou cancelados, e 17,5% não responderam a questão (ver gráfico 6). Incerteza econômica é o grande risco ao investimento do industrial capixaba Em 2013 os principais motivos da realização parcial dos investimentos das indústrias capixabas foram: incerteza econômica (55%), reavaliação da demanda/ ociosidade elevada (50%), dificuldade de obtenção de crédito/financiamento (40%), dificuldades com burocracia (35%), custo do crédito/financiamento (30%), deficiência da infraestrutura (25%) e dificuldade de obtenção de mão de obra (20%). Ver gráfico 7. As previsões para o ano de 2014 apontam que a incerteza econômica e a reavaliação da demanda/ociosidade continuarão a ser os principais motivos de risco ao investimento planejado, com 74,4% e 48,7%, respectivamente. O aumento no custo do crédito/financiamento aparece em terceiro lugar, com 41%, seguido do aumento inesperado no custo previsto do investimento, com 28,2%. A seguir, vêm a dificuldade com obtenção de crédito/financiamento e a dificuldade com burocracia, empatadas cada uma com 25,6% dos possíveis motivos apresentados pelas empresas.

EXECUÇÃO DOS PLANOS DE INVESTIMENTO EM 2013 Participação no total de respostas (%) 17,5%

4,8% 46,0%

31,7%

Realizados como planejados

Adiados para depois de 2014 ou cancelados

Realizados parcialmente

Sem resposta

Fonte: Ideies/Findes/CNI

Quando comparado ao ano anterior, o item “deficiência da infraestrutura” cairá de 25% para 10,3%. Já os itens “dificuldade de obtenção de mão de obra” (20% em 2013 para 20,5% em 2014) e “restrições relacionadas ao meio ambiente” (10% em 2013 para 10,3% em 2014) vão se manter estáveis em termos percentuais.

PRINCIPAIS MOTIVOS PELOS QUAIS OS INVESTIMENTOS PARA 2013 E 2014 TENHAM SIDO REALIZADOS PARCIALMENTE OU CANCELADOS - Participação no total de respostas (%)

Gráfico 7

55,0

Incerteza econômica Reavaliação da demanda / ociosidade elevada Dificuldade de obtenção de crédito/financiamento

25,6

Dificuldades com burocracia

25,6

74,4

50,0 48,7 40,0 35,0 30,0

Custo do crédito/financiamento Deficiência da infraestrutura

41,0

25,0

10,3 20,0 20,5

Dificuldade de obtenção de mão de obra 10,0 10,3

Restrições relacionadas ao meio ambiente Dificuldade de obtenção de matéria-prima

5,0

Dificuldades tecnológicas

5,0

Aumento inesperado no custo previsto 0 do investimento 0 Outros

Gráfico 6

7,7

2,6

28,2

Realizados em 2013 Planejados para 2014

5,1

Fonte: Ideies/Findes/CNI Elaboração: Núcleo Estratégico de Conjuntura - NEC/Ideies

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Participação de importados no total de compra de máquinas e equipamentos deverá aumentar em 2014 As compras de máquinas e equipamentos pelas empresas do Estado deverão aumentar em 2014, já que 30% das empresas consultadas pretendem elevar seu volume de compras e 5% almejam ampliá-lo muito. Outras 16,7% tencionam manter-se da mesma forma que em 2013. Ressalta-se que 28,3% das empresas não responderam a questão. A participação das compras de máquinas e equipamentos importados no total das compras de máquinas e equipamentos das empresas também deverá aumentar em 2014 para 25,9% das empresas e elevar muito para 1,9%. Para 22,2% a participação não será alterada (ver gráfico 8). Investimento orientado para o mercado doméstico Em termos de mercado consumidor, 35% das indústrias capixabas consultadas que planejam investir informaram que seus investimentos para 2014 serão voltados, exclusivamente, para o mercado interno. Com 25% das indicações estão os investimentos direcionados “principalmente para o mercado interno” e com 11,7% “igualmente os mercados interno e externo (ver gráfico 9).

MERCADO CONSUMIDOR EM 2014

Participação das empresas que pretendem investir (%)

25,0 35,0 3,3 11,7 25,0

Somente o mercado interno

Principalmente o mercado externo

Principalmente o mercado interno

A atual capacidade produtiva capixaba é adequada para atender a demanda prevista para 2014 Dentre as empresas pesquisadas, 19,1% irão operar com capacidade ociosa, já que sua capacidade atual é superior à adequada para atender à demanda prevista. A capacidade instalada atual é adequada para atender à demanda prevista para 2014 de acordo com 65,1% das indústrias capixabas pesquisadas. Para 12,7% das empresas, a capacidade produtiva atual é inferior à adequada para atender a demanda prevista, o que indica a necessidade de investimentos na ampliação do parque produtivo (ver gráfico 10).

Gráfico 9

Igualmente os mercados interno e externo

Sem resposta

Fonte: Ideies/Findes/CNI Elaboração: Núcleo Estratégico de Conjuntura - NEC/Ideies

ADEQUAÇÃO DA CAPACIDADE PRODUTIVA PARA ATENDER A DEMANDA PREVISTA PARA 2014

Gráfico 10

Participação no total de respostas (%) 65,1

Gráfico 8 PARTICIPAÇÃO DE COMPRAS DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS, EM COMPARAÇÃO COM O ANO ANTERIOR

Participação das empresas que pretendem comprar (%) No ano 2014

Importados em 2014

11,1

Reduzir-se Reduzir-se muito Aumentar muito

3,1

Muito Pouco Adequada Mais Muito mais Sem pouco adequada Adequada do que Resposta adequada Adequada

25,9% 16,7%

Manter-se inalteradas

3,2

1,6

30,0%

Aumentar

15,9

22,2% Fonte: Ideies/Findes/CNI Elaboração: Núcleo Estratégico de Conjuntura - NEC/Ideies

11,7% 7,4% 8,3% 7,4%

FICHA TÉCNICA

5,0% 1,9% 28,3%

Sem resposta

Fonte: Pesquisa de TI/Sebrae-ES Elaboração: Núcleo Estratégico de Conjuntura – NEC/Ideies

35,2%

Abrangência da pesquisa: Estadual. População objetivo: Empresas da indústria transformação com 35 ou mais empregados. Método de amostragem: Amostragem probabilística, com peso maior para as grandes empresas. Período de Coleta: 18 de outubro a 25 de novembro de 2013. Perfil da amostra efetiva: 63 empresas.

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Análise – Ideies

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Faturamento industrial fecha 2013 em baixa

O

faturamento da indústria capixaba encerrou 2013 com queda de 1,8% no acumulado do ano, acompanhado de um recuo de 3,2 pontos percentuais na utilização da capacidade instalada. Embora esses resultados sinalizem desaquecimento e a dificuldade da indústria em retomar o crescimento, os demais indicadores mostraram alta no mesmo período: horas trabalhadas na produção (+2,1%), massa salarial (+11,4%) e rendimento médio real (+7,8%). Os dados apurados pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies) na pesquisa mensal sobre Indicadores Industriais mostraram ainda que especificamente em dezembro, em relação ao mês anterior, houve certa inversão nos resultados: o faturamento real aumentou (+12,5%), ao passo que recuaram as horas trabalhadas na produção (-8,2%), a massa salarial (-4,8%) e o rendimento médio real (-2,6%). Ver tabela 1.

Indicadores industriais do Espírito Santo em dezembro e acumulado no ano de 2013 (%)

Tabela 1

Dez 13

Dez 13

Acum 13

12 meses

Nov 13

Dez 12

Acum 12

12 meses anteriores

Faturamento real1

12,5

5,9

-1,8

-1,8

Massa salarial2

-4,8

5,3

11,4

11,4

Horas Trabalhadas na Produção

-8,2

3,1

2,1

2,1

Rendimento Médio Real2

-2,6

3,9

7,8

7,8

INDÚSTRIA GERAL

1 Deflator: IPA/OG-FGV | 2 Deflator: INPC-IBGE Fonte: Findes/Ideies/CNI Elaboração Núcleo Estratégico de Conjuntura – NEC

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Análise – Ideies

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O nível médio de utilização da capacidade instalada decresceu tanto no acumulado do ano (-3,2%), como em dezembro, frente a novembro (-5,3%). A ociosidade ficou em 23,4%, já que o índice de dezembro foi de 76,6% (ver gráfico 1 e tabela 2). As intensas chuvas ocorridas em dezembro, férias coletivas concedidas por algumas empresas, competição com produtos importados e de outros estados foram alguns fatores que contribuíram para a queda na produção de vários setores. Inovar, aumentar a produtividade, a competitividade no mercado nacional e internacional, aumentar a qualificação da mão de obra e diminuir a dependência das exportações de commodities são alguns desafios e caminhos para o crescimento da indústria capixaba. Faturamento Real Aumento em dezembro não impede queda no ano: • O faturamento real aumentou 12,5% em dezembro de 2013, em relação ao mês anterior (ver gráfico 2); • O acréscimo é o sétimo resultado positivo em 2013 nesse tipo de comparação; • Na comparação com dezembro de 2012, o faturamento real cresceu 5,9%;

• No acumulado de 2013, frente ao acumulado de 2012, houve uma queda de 1,8%. Horas Trabalhadas na Produção Horas trabalhadas caem em dezembro, mas se elevam no ano: • As horas trabalhadas na produção caíram 8,2% em dezembro de 2013 em relação ao mês anterior (ver gráfico 3); • É o quinto resultado negativo em 2013 nesse tipo de comparação; • Em relação ao mesmo mês de 2012, o indicador aumentou 3,1%; • Na comparação anual, houve um acréscimo de 2,1%.

VARIAÇÃO DO FATURAMENTO REAL DA INDÚSTRIA DO ESPÍRITO SANTO

Gráfico 2

60 40 20

UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA - UCI (%)

Gráfico 1

-20

100

-40 Mês anterior 81,9

76,6

0

-60 dez/10

80

jun/11

dez/11

jun/12

dez/12

jun/13

dez/13

Fonte: Findes/Ideies/CNI Elaboração Núcleo Estratégico de Conjuntura – NEC

50

VARIAÇÃO DAS HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA DO ESPÍRITO SANTO

20

Gráfico 3

11

6 Fonte:Findes/Ideies/CNI Elaboração: Núcleo Estratégico de Conjuntura – NEC/Ideies

1 Tabela 2

Nível médio de utilização da capacidade instalada (%) INDÚSTRIA GERAL Utilização da capacidade instalada Fonte: Findes/Ideies/CNI Elaboração Núcleo Estratégico de Conjuntura – NEC

-4

Dez/13

Nov/13

Dez/12

76,6

81,9

81

-9 dez/10

jun/11

dez/11

jun/12

dez/12

jun/13

dez/13

Fonte: Findes/Ideies/CNI Elaboração Núcleo Estratégico de Conjuntura – NEC

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Análise – Ideies

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UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA DA INDÚSTRIA DO ESPÍRITO SANTO - Percentual médio

Gráfico 4

VARIAÇÃO DA MASSA SALARIAL DA INDÚSTRIA DO ESPÍRITO SANTO

Gráfico 5

88 15

86 84 82

1

80 78 76 74 dez/10

jun/11

dez/11

jun/12

dez/12

jun/13

dez/13

Fonte: Findes/Ideies/CNI Elaboração Núcleo Estratégico de Conjuntura – NEC

-25 dez/10

jun/11

dez/11

jun/12

dez/12

jun/13

dez/13

Deflator: INPC-IBGE Fonte: Findes/Ideies/CNI Elaboração Núcleo Estratégico de Conjuntura – NEC

Utilização da Capacidade Instalada Rendimento médio real UCI recua em todos os períodos de comparação: • A utilização da capacidade instalada da indústria capixaba Rendimento médio cai em dezembro e se eleva no ano: • O rendimento médio real, apurado com base na relação caiu 5,3% em dezembro de 2013, em relação ao mês anterior (ver entre a massa salarial e o pessoal empregado, decresceu gráfico 4); • A queda em dezembro foi a maior em 2013 nesse tipo de 2,6% em dezembro de 2013, relativamente ao mês anterior (ver gráfico 6); comparação e a sexta no ano; • É a oitava queda em 2013 nesse tipo de comparação; • A indústria operou, em média, com 76,6% da capacidade • Frente ao mesmo mês de 2012, houve um aumento em dezembro, a menor desde maio de 2009, ficando a de 3,9%; e ociosidade em 23,4%; • No ano, em relação ao ano anterior, o acréscimo foi de 7,8%; • Dezembro de 2013, frente a dezembro de 2012, contabilizou queda de 4,5%; e • O decréscimo do acumulado de Gráfico 6 2013, em relação ao acumulado de VARIAÇÃO DO RENDIMENTO MÉDIO REAL DA 2012 foi de 3,2%. INDÚSTRIA DO ESPÍRITO SANTO Massa Salarial Real Mais um ano de crescimento, apesar da queda em dezembro: • A massa salarial real reduziu 4,8% em dezembro de 2013 em relação ao mês anterior (ver gráfico 5); • O decréscimo ocorreu pela sétima vez em 2013 nesse tipo de comparação; • Relativamente a dezembro de 2012 houve um crescimento de 5,3%; e • No acumulado do ano, em relação ao acumulado do ano anterior, o aumento foi de 11,4%.

30 20 10 0 -10 -20 dez/10

jun/11

dez/11

jun/12

dez/12

jun/13

dez/13

Deflator: INPC-IBGE Fonte: Findes/Ideies/CNI Elaboração Núcleo Estratégico de Conjuntura – NEC

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