EIXO DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS E HABITAÇÃO EM SANTOS

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E I XO D E E Q U I PA M E N TO S P Ú B L I C O S E H A B I TAÇÃO E M S A N TO S T H O M A S D E A L M E I DA H O



EIXO DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS E HABITAÇÃO EM SANTOS

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO THOMAS DE ALMEIDA HO MILTON LIEBENTRITT DE ALMEIDA BRAGA (ORIENTADOR) BANCA: 26/06/2012



AOS AMIGOS, A MINHA FAMÍLIA E AOS PROFESSORES MILTON BRAGA E HELENA AYOUB SILVA



SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 9 2 A CIDADE DE SANTOS 11 3 PROGRAMA 17 4 PARTIDO 26 5 PROJETO 29 Terreno 01 48 Terreno 02 60 Terreno 03 70 Terreno 04 82 Terreno 05 92 Terreno 06 102 Terreno 07 114 Terreno 08 124 Terreno 09 136 Terreno 10 146 6 BIBLIOGRAFIA 155


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1. INTRODUÇÃO A escolha do tema do trabalho surgiu a partir do interesse em conhecer a cidade de Santos, localizada no litoral sul do Estado de São Paulo. Como ponto de partida, passou-se a estudar teses e Trabalhos Finais de Graduação que abordavam assuntos variados sobre a cidade. Em sua grande maioria, os temas eram sobre o porto e o centro histórico. Acabou-se chegando a um objeto de estudo composto por um eixo de terrenos, vazios ou subutilizados, antes ocupados por uma linha férrea que atravessava a cidade e ligava o porto até uma pedreira localizada no morro do Jabaquara. Os trilhos eram usados por pequenas locomotivas que transportavam blocos de pedra para a expansão da área portuária no início do século XX. Atualmente, os trilhos não existem mais, e a percepção completa do eixo é apenas possível através da foto aérea da cidade. O trabalho propõe um projeto que engloba toda a extensão do eixo e que tira partido das condições peculiares destes terrenos e das possibilidades que um único projeto pode criar para uma área com essa dimensão. O programa foi definido a partir do estudo da cidade, da localização dos terrenos e do levantamento do seu entorno.

CIDADE DE SANTOS E ARREDORES FONTE: GOOGLE EARTH (2012)

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2.

A CIDADE DE SANTOS

A cidade de Santos tem sua história fortemente relacionada com o seu porto. Apesar de ter possuído outras localizações, foi onde se encontra o centro histórico que ele foi instalado definitivamente por volta de 1540. Mais tarde, este local viria a se tornar vila e depois cidade. Sua localização foi pensada de forma estratégica, de modo a instalar o porto em um local seguro, onde era necessário contornar a ilha pelo estuário, que tinha sua proteção reforçada por fortes. Trata-se de um estuário de grande calado, onde é possível atravessar navios de grande porte. A cidade se manteve no seu núcleo inicial até o crescimento da importância do café em São Paulo. Apesar de não cultivá-lo, o porto de Santos era o principal exportador do produto, o que criou condições econômicas para a expansão da cidade. O porto se expandiu em direção a ponta da praia, ocupando hoje toda a área da cidade voltada para o estuário. Foi durante esse crescimento que surgiu a necessidade da pedreira para a expansão do porto. A cidade contornou o Monte Serrat e continuou em direção à região da orla. A ocupação desta área só foi possível após o projeto do engenheiro sanitarista Saturnino de Brito. Santos era uma região de mangues, áreas pantanosas, clima quente e úmido, com grande quantidade de cortiços e sem infra-estrutura. Isso facilitava a propagação de epidemias. Até então, a praia era pouca frequentada e sua ligação com o centro era feita pela atual Avenida FOTO AÉREA DO BAIRRO VILA MATHIAS FONTE: GOOGLE EARTH (2012)

Conselheiro Nébias. O projeto de Saturnino, além das soluções para o esgoto e a drenagem, já contemplava os traçados das ruas, a criação de praças e bulevares, além do jardim da orla. O projeto não foi completamente implantado, mas foi de grande importância para o crescimento ordenado da cidade. O traçado viário proposto tem relação com os canais de drenagem. Estes também são divisores dos bairros da orla e referências para a localização dentro da cidade. O jardim da orla garantiu o recuo necessário dos prédios em relação à praia, dando grande qualidade à área. Neste projeto, desenvolvido entre 1905 e 1912, já consta o percurso do Trenzinho do Jabaquara, como era chamado na época. Como já citado, tratava-se de uma linha que transportava blocos de pedra de uma pedreira localizada no Morro do Jabaquara até o porto, durante sua reforma e expansão. A ferrovia começou a funcionar em 1889 e foi construída pela Gaffrée, Guinle e Companhia, responsável pela construção do porto Não foram encontradas muitas fontes de informação sobre a história destes terrenos, mas hoje pertencem a prefeitura, e foram concedidos para a Cia. Docas apenas para a construção das duas primeiras fases do porto, de 1890 a 1910. Porém, através de outras justificativas, eles mantiveram a posse dos terrenos até a ferrovia ser completamente desati11


vada por volta da década de sessenta. Hoje, o eixo é apenas perceptível por foto aérea e por duas ruas muito estreitas que ocupam parte da área dos terrenos mais próximos ao morro Por estar relacionada ao crescimento do porto e da cidade, é uma área importante para a preservação de sua história. Os terrenos já passaram por propostas de construção de casas para operários e até uma avenida. O projeto busca criar uma área de qualidade, que continue marcando este eixo interrompido pelos muros que cercam os terrenos e, assim, criar um uso para toda a população, ao mesmo tempo em que preserva história da cidade.

PLANTA DO PROJETO DE SATURNINO DE BRITO FONTE: WWW.NOVOMILENIO.INF.BR/SANTOS

TRENZINHO DO JABAQUARA FONTE: WWW.NOVOMILENIO.INF.BR/SANTOS

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ANTIGA PEDREIRA NO MORRO DO JABAQUARA FONTE: WWW.NOVOMILENIO.INF.BR/SANTOS


EVOLUÇÃO URBANA FONTE DA IMAGEM: TFG ANA LUIZA PADILHA ADDOR (FAUUSP 2007)

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ÁREA INSULAR DE SANTOS BASE: GOOGLE EARTH (2012) 1 CENTRO HISTÓRICO 2 MONTE SERRAT 3 VILA MATHIAS 4 MORRO DO JABAQUARA 5 ÁREA PORTUÁRIA 6 VICENTE DE CARVALHO 7 SÃO VICENTE 8 PRAIA 9 GUARUJÁ CANAIS DE DRENAGEM ÁREA DO PROJETO

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3. PROGRAMA

CIDADE DE SANTOS. AO FUNDO, A VILA MATHIAS.

ANÁLISE DOS TERRENOS E ENTORNO

Os terrenos se encontram no bairro Vila Mathias. Trata-se de uma região caracterizada por uma ocupação de baixa densidade, mas com alta taxa de ocupação, onde a quadra tradicional, sem recuos, se mistura com uma ocupação mais recente. Faltam áreas livres de qualidade neste trecho da cidade, sendo elas mais comuns no centro histórico e na região da orla, destacando-se o calçadão da praia, com seus jardins, passeios e ciclovias. O bairro é predominantemente misto, com algumas vias com forte potencial comercial. A região possui um gabarito baixo, exceto próximo a região da Avenida Dona Ana Costa, onde existem prédios de cerca de dez andares. Próximo ao porto, a ocupação é mais antiga, com bastantes galpões e construções antigas mal preservadas. Na lei de uso e ocupação do solo, o bairro está predominantemente na Zona Central II, onde se pretende incentivar a renovação urbana e o uso residencial. Mas nove terrenos estão em áreas de Zonas Especiais de Interesse Social II, ou seja, são terrenos não edificados, subutilizados ou não utilizados. Próxima a área de estudo, no bairro Vila Nova, existe uma grande concentração de cortiços, classificados como ZEIS III. Estas são as ZEIS que se destacam dentro do tecido urbano mais consolidado. O restante encontra-se na região dos morros e extremo oeste da área insular da cidade. 17


Nota-se um coeficiente de aproveitamento elevado nestas áreas, e que se repete em grande parte da cidade. O Plano Diretor, atualizado no ano passado (2011), manteve os altos coeficientes e não estabeleceu limites de gabaritos. Com a descoberta da camada pré-sal na Bacia de Santos, grandes investimentos estão sendo aplicados na cidade, inclusive no mercado imobiliário. Novos edifícios estão surgindo na cidade, com gabaritos que chegam atingir o dobro do existente, com andares de estacionamento no embasamento e sem uso misto. Outro reflexo destes investimentos é o novo curso de Engenharia do Petróleo da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

ZONA CENTRAL II C.A. máximo: 5 (4 em vias de menor capacidade) T.O. máximo: 0,6 (até 10 pavimentos); 0,4 (acima de 10 pavimentos); sem limite até o 2º pavimento, respeitando os recuos. RECUOS: 1,50m + 0,30 a cada pavimento acima do 2º pavimento. ZEIS II C.A. máximo: 6 T.O. máximo: 0,6 (até 10 pavimentos); 0,4 (acima de 10 pavimentos); sem limite até o 2º pavimento, respeitando os recuos. RECUOS: 1,50m + 0,30 a cada pavimento acima do 2º pavimento.

RUA COMERCIAL DO BAIRRO VILA MATHIAS

RUA COMERCIAL DO BAIRRO VILA MATHIAS

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ZONEAMENTO DA ZONA INSULAR DE SANTOS FONTE: WWW.SANTOS.SP.GOV.BR

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Por estar em uma área entre os dois pontos de maior interesse da cidade - o centro histórico e a praia – o bairro é cortado pelos principais eixos da cidade, como a Avenida Ana Costa e a Avenida Conselheiro Nébias, que ligam estes dois pontos. Próximo ao porto, que já é uma barreira física, e impede a relação da cidade com o mar, foi construída recentemente uma avenida perimetral para a circulação do intenso tráfego de caminhões que o porto gera. A região é atendida pelo transporte público, mais especificamente, por ônibus. Também é atendida por ciclovias, que no total, ultrapassam mais de 30 km de extensão. A cidade possui um elevado número de pessoas que utilizam a bicicleta como meio de transporte, além de ciclistas do Guarujá e São Vicente que transitam diariamente em Santos. Para complementar o transporte publico, está previsto para junho desde ano (2012), o início das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que teria como sua primeira etapa, o trecho ocupado pela antiga ferrovia que ia da cidade até São Vicente. O segundo trecho, sem previsões, passaria pela Avenida Conselheiro Nébias, cruzando a Vila Mathias e terminando no centro histórico. Optou-se por descartar três terrenos que estão sendo ocupados por novas construções de grande porte. Dois novos edifícios da Universidade Federal de São Paulo e um da Receita Federal vão ocupar estes terrenos. O restante encontra-se subutilizado ou vazio. Em sua maioria, trata-se de pequenas construções que abrigam associações de trabalhadores. Alguns terrenos vizinhos vazios que podiam dar 20

qualidade ao projeto foram incorporados. Durante o levantamento, notou-se a proximidade de edifícios educacionais, como escolas e universidades, tanto públicas quanto particulares. Quanto às públicas, merecem destaque o prédio da UNIFESP e o curso de Engenharia do Petróleo da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, como mencionado anteriormente.

EDIFÍCIO DA RECEITA FEDERAL EM CONSTRUÇÃO

EDIFÍCIO DA UNIFESP EM CONSTRUÇÃO


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USOS ATUAIS BASE: GOOGLE EARTH (2012) A SEDE DA RECEITA FEDERAL (EM CONSTRUÇÃO) 1 ASSOCIAÇÃO DE TRABALHADORES APOSENTADOS E PENSIONISTAS 2 ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS EXCEPCIONAIS DE SANTOS 3 VAZIO 4 ASSOCIAÇÃO DO PESSOAL TÉCNICO DA CODESP 5 ESTACIONAMENTO 6 VAZIO 7 CÍRCULO DE AMIGOS DO MENOR PATRULHEIRO DE SANTOS 8 CONCESSIONÁRIAS DE CARROS 9 VAZIO 10 VAZIO B UNIFESP (EM CONSTRUÇÃO) C UNIFESP (A CONSTRUIR)

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ENTORNO BASE: GOOGLE EARTH (2012) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

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MERCADO MUNICIPAL MONTE SERRAT ARENA VILA MATHIAS (GINÁSIO) CENTRO DE TREINAMENTO DO SANTOS CENTRO CULTURAL PATRÍCIA GALVÃO (TEATRO, HEMEROTECA E MUSEU DE IMAGEM E SOM) SANTA CASA MORRO DO JABAQUARA ESTÁDIO DA PORTUGUESA SANTISTA BENEFICIÊNCIA PORTUGUESA VILA BELMIRO HOSPEDARIA DOS IMIGRANTES PORTO


ENTORNO BASE: GOOGLE EARTH (2012)

ESCOLAS PÚBLICAS

ESCOLAS PARTICULARES

FACULDADES PÚBLICAS

FACULDADES PARTICULARES 1

FACULDADE DE ENGENHARIA DO PETRÓLEO (USP)

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SISTEMA VIÁRIO PRINCIPAL BASE: GOOGLE EARTH (2012)

CICLOVIAS BASE: GOOGLE EARTH (2012)

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PROPOSTA VLT FONTE: http://emtunoticias.blogspot.com.br/2011_08_01_archive.


Definição do programa

A partir das informações mostradas anteriormente, foram definidos como programas gerais e suas respectivas justificativas: • HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL: terrenos definidos como ZEIS II na lei municipal de uso e ocupação do solo; carência de habitação e elevado número de cortiços próxima a área, nos bairros Vila Nova e Paquetá. • HABITAÇÃO DE ESTUDANTES: abrigar estudantes de fora cidade que vão frequentar as novas faculdades públicas e as já existentes. • EQUIPAMENTOS PÚBLICOS: carência de equipamentos públicos. Trazer atividades de cultura e lazer para estas áreas fora do centro histórico e da orla. O elevado número de escolas pode intensificar o uso dos equipamentos com atividades complementares às da carga horária regular destas escolas. • ÁREAS LIVRES: suprir a carência de áreas livres de qualidade. Existem pequenos espaços classificados como praças, mas que são apenas restos de quadras com uma pequena área verde e cercada apenas por ruas. • COMÉRCIO E SERVIÇOS: o bairro possui forte potencial comercial e deve ser aproveitado. As associações de trabalhadores existentes nos terrenos poderiam ocupar parte das salas de serviços. Para os equipamentos, foi pensado em uma única entidade responsável pela operação e manutenção deles. O pro-

grama foi definido a partir de referências de Centros Culturais e unidades do Serviço Social do Comércio (SESC). Santos possui apenas uma unidade do SESC, no bairro de Aparecida, próximo a praia (projeto do escritório Botti Rubin Arquitetos). A idéia é criar um pólo gerador de cultura, incentivando a produção artística, através das diversas oficinas, e permitir que ela seja divulgada e exposta para todos interessados. Foram definidos os seguintes equipamentos: - Biblioteca e midiateca - Telecentro e internet livre - Oficinas de dança, teatro, música, imagem e som, fotografia, entre outras (ateliers). - Pavilhão de exposição, auditório e salas de cinema - Centro Esportivo

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4. PARTIDO O projeto teve como uma das principais questões a proposta de um único projeto para uma área tão extensa da cidade (aproximadamente 50000 m² de área e 1,4 Km de comprimento). Verificar quais seriam as vantagens e as possibilidades de trabalhar todos os terrenos simultaneamente, e não criar projetos individuais para cada terreno. Como já foi observado, os principais eixos de cidade são no sentido norte-sul, ligando o centro com a praia. O trabalho propõe um eixo pouco explorado na cidade, transversal aos outros. Ao cruzar os eixos, podem criar pontos interessantes para a cidade. Mas ao buscar a criação de áreas livres de qualidade e valorizar o pedestre e outras formas de locomoção, como a bicicleta, os cruzamentos com os leitos carroçáveis fragmentam o eixo. Então é proposto um passeio em uma cota elevada em relação ao nível da rua. Um espaço de acesso público, onde o usuário possa correr, andar de bicicleta, e ainda ser um ponto de encontro e permanência. Poderia ser uma alternativa de espaço publico ao calçadão da praia, onde estas atividades acontecem com freqüência. O pavimento térreo ainda seria livre, permitindo o pedestre a transpor as quadras, que em alguns casos possuem mais de 200m. Para dar sentido e força ao eixo, é importante que existam programas amparando este percurso, criando mais incentivos ao seu uso. Portanto, o passeio elevado seria ao mesmo tempo a circulação entre os equipamentos públicos, 26

gerando diferentes situações em toda sua extensão. O comércio acompanha o térreo livre e o restante seria ocupado por habitações de interesse social, habitação de estudantes e serviços. Tanto o pavimento térreo, quanto as salas de serviços, pertenceria à entidade responsável pelos equipamentos. Através do aluguel, ela faria a manutenção das áreas livres e circulações verticais, além de colaborar com a produção cultural dos equipamentos. O passeio é uma estrutura leve, que no térreo funciona como uma marquise dos comércios. Ao cruzar as ruas, pode gerar perspectivas interessantes, principalmente ao cruzar os canais de drenagem. A criação deste uso misto qualifica a habitação de interesse social, inserindo ela no tecido urbano e criando atrativos para pessoas de toda a cidade, de diferentes classes sociais, e com diferentes ou mesmos interesses.


CENTRO HISTÓRICO

PRAIA

PASSEIO ELEVADO TÉRREO

RUA

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CORTE

COMÉRCIO

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PLANTA TÉRREO

EQUIPAMENTOS PÚBLICOS

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PLANTA PASSEIO ELEVADO

HABITAÇÃO / SERVIÇOS PLANTA DEMAIS PAVIMENTOS

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5. PROJETO Para a elaboração do projeto foi feita uma maquete de estudo para a compreensão da área de estudo. A visualização de todo o conjunto ajudou a trabalhar uma área tão extensa. Para marcar as extremidades, foram criadas praças, deixando um acesso mais generoso por rampas. Nestes terrenos encontram-se edifícios de apoio, onde há uma pequena área de alimentação, sanitários, bicicletários, administração e espaço para funcionários. Alem destas administrações, existe uma sede central no terreno 5. O entorno destas praças também possuem usos interessantes que podem intensificar seu uso. No caso do terreno 10, propõe-se a recuperação da antiga Escola Municipal de Ensino Fundamental Docas de Santos, que fechou para reforma e hoje se encontra abandonada. Seus alunos foram transferidos para outra escola. No terreno 8, que hoje está em uma quadra ocupada em quase sua totalidade por concessionária de automóveis, foi proposta uma praça de maior porte no encontro do eixo com o canal 3, onde estão os equipamentos de maior porte.

ESTUDO DE IMPLANTAÇÃO DOS EDIFÍCIOS

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PRAÇAS PROPOSTAS E ENTORNO BASE: GOOGLE EARTH (2012) 1 EMEI PROFESSORA EUNICE CALDAS 2 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS 3 SENAC 4 ANTIGA EMEF DOCAS DE SANTOS 5 UNIFESP EM CONSTRUÇÃO CANAIS DE DRENAGEM

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DISTRIBUIÇÃO DO PROGRAMA BASE: GOOGLE EARTH (2012) EQUIPAMENTOS PÚBLICOS PAVIMENTOS ACIMA 1 ADMINISTRAÇÃO, INTERNET LIVRE, TELECENTRO HIS 2 MIDIATECA, OFICINAS IMAGEM E SOM, LABORATÓRIO DE FOTOGRAFIA HIS 3 BIBLIOTECA ESTUDANTES 4 OFICINAS EM GERAL (ATELIERS) HIS 5 ADMINISTRAÇÃO, LOJA, ESTAR, BRINQUEDOS E JOGOS HIS 6 OFICINAS DE TEATRO E DANÇA HIS 7 OFICINAS DE MÚSICA HIS 8 AUDITÓRIO, CINEMA E EXPOSIÇÕES SERVIÇOS 9 CENTRO ESPORTIVO ESTUDANTES 10 ADMINISTRAÇÃO E RECUPERAÇÃO DA ANTIGA ESCOLA DOCAS DE SANTOS -

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AV. DONA ANA COSTA

IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:7500

AV. WASHINGTON LUÍS (CANAL 3)

AV. CONSELHEIRO NÉBIAS

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DIRETRIZES GERAIS

Foram definidas algumas diretrizes gerais e possíveis organizações antes de realizar o projeto de cada terreno: - O gabarito máximo foi mantido de acordo com o entorno (aproximadamente 30m). O coeficiente de aproveitamento permitiria um gabarito maior, mas quanto mais alto o edifício, maior o recuo lateral. Isso prejudicaria a relação do edíficio com o passeio elevado, já que se trata de um terreno estreito. - As habitações são acessadas pelo térreo. O acesso ao passeio elevado pelo moradores seria feito como qualquer outro usuário da cidade, ou seja, pelo térreo, e através de escadas com canaletas para bicicletas ou elevadores. - Todos os equipamentos possuem uma área de aco-

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lhimento para a transicão entre eles e o passeio, com um espaço de acolhimento. - Foi proposto um acesso de serviços para eventuais cargas e descargas do comércio e da habitação. O comércio, com caixilhos dos dois lados permite uma relação visual entre esse espaço e a circulação principal de pedestres, de modo a não isolá-lo visualmente. - Buscou-se sempre valorizar as relações visuais entre o passeio elevado e os quipamentos - Quando possível, o lote vizinho poderia criar um comércio voltado para dentro do terreno, aumentando o uso no térreo.


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POSSÍVEIS RELAÇÕES VISUAIS 1

SITUAÇÃO TÍPICA

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POSSIBILIDADE DO VIZINHO

ABRIR UM COMÉRCIO NO

TÉRREO 3

EQUIPAMENTO COM DOIS

PAVIMENTOS 4

EQUIPAMENTO REBAIXADO

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HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

A habitação de interesse social em Santos é definida como aquela destinada à população de baixa renda, em condições de habitabilidade precária, que não possua outro imóvel, com área privativa máxima de 60m². Buscando atender diversas composições de famílias, foram criadas diferentes unidades. A partir de uma lotação média de uma pessoa/15m², foram propostas tipologias para duas até cinco pessoas. Optou-se por ultrapassar a área máxima para aumentar a variedade, sem diminuir a qualidade, já que se trata de uma área muito reduzida, sendo ela contada por área construída, e não área útil. As condições e orientação dos terrenos serviram como diretriz para a predominância de unidades com duas fachadas (norte e sul). As unidades das pontas diferem das outras, criando uma nova fachada ao edifício e

dando vista para as ruas. Para evitar uma grande quantidade de circulações verticais interrompendo o pavimento dos equipamentos, foram propostos apenas dois núcleos por terreno. Isso tornou necessária a circulação horizontal avarandada nos pavimentos de habitação. Nas lâminas maiores estão as tipologias duplex, que diminuem a quantidade de circulação, possibilita mais unidades por pavimento e aumenta a área de fachada livre para as áreas íntimas. Nas pontas, novamente diferentes, as unidades são térreas, com uma escada externa que leva à unidade de cima. A partir de uma modulação, foram propostos diferentes agrupamentos entre as unidades, criando edifícios diferentes. A seguir, para mostrar as unidades, foram criados pavimentos genéricos com todas as tipologias.

PAVIMENTO GENÉRICO - UNIDADES SIMPLES ESCALA 1:500

PAVIMENTO GENÉRICO - LÂMINAS COM DUPLEX 1 ° PAVIMENTO - ESCALA 1:500

PAVIMENTO GENÉRICO - LÂMINAS COM DUPLEX 2 ° PAVIMENTO - ESCALA 1:500

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PAVIMENTO GENÉRICO - UNIDADES SIMPLES ESCALA 1:500

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PAVIMENTO GENÉRICO - UNIDADES SIMPLES ESCALA 1:500


PAVIMENTO GENÉRICO - UNIDADES SIMPLES ESCALA 1:500

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PAVIMENTO GENÉRICO - LÂMINAS COM DUPLEX 1 ° PAVIMENTO - ESCALA 1:500

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PAVIMENTO GENÉRICO - LÂMINAS COM DUPLEX 2 ° PAVIMENTO - ESCALA 1:500


PAVIMENTO GENÉRICO - LÂMINAS COM DUPLEX 1 ° PAVIMENTO - ESCALA 1:500

PAVIMENTO GENÉRICO - LÂMINAS COM DUPLEX 2 ° PAVIMENTO - ESCALA 1:500

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HABITAÇÃO DE ESTUDANTES

A habitação de estudantes está organizada em variadas escalas de agrupamentos. Foram criados quartos individuais e para duas pessoas (casais ou solteiros). Dezesseis quartos compõem um grupo e dividem áreas coletivas. Cada pavimento possui dois grupos e são conectados por uma circulação de vizinhança, compondo uma área de convivência vertical que leva até uma área comum maior, acima do pavimento do equipamento, onde estão as salas multiusos e o salão, equipado com copa e sanitários.

EQUIPAMENTO EQUIPAMENTO OU DEPÓSITO (COMÉRCIO) COMÉRCIO

COZINHA ÁREA DE SERVIÇO ESTUDO VARANDA

QUARTOS

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PAVIMENTO TIPO

CONVIVÊNCIA

COZINHA ÁREA DE SERVIÇO ESTUDO VARANDA


PAVIMENTO TIPO DA HABITAÇÃO DE ESTUDANTES ESCALA 1:500

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TERRENOS

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TERRENO 1

CROQUI DE ESTUDO

A implantação dos edifícios conforma a praça e da usos voltados para ela. A EMEI Professora Eunice Pontes, o comércio, os serviços e o edifício da administração intensificam seu uso. O edifício da administração possui áreas de apoio com cantina, sanitários e bicicletário. Para não interferir na praça e no passeio comercial, a rampa de acesso ao passeio elevado está locada no fundo da praça, compondo uma nova fachada para o espaço público. Atualmente, no meio do terreno, existe uma rua muito estreita que dá acesso para habitações voltadas para o interior do lote. Neste caso, a circulação vertical por escada e elevador, que leva à cota dos equipamentos, está na projeção do edifício, deixando uma área livre de acesso restrito para os veículos destes terrenos.

VISTA DO TERRENO A PARTIR DA RUA SÃO PAULO

HIS

COTA 8,64 - ÁREA COMUM COTA 5,76 - INTERNET LIVRE E TELECENTRO COTA 2,88 - SERVIÇOS COTA 0,00 - COMÉRCIO

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TERRENO 2

Como acontece no Terreno 01, este lote também possui vizinhos voltados para o interior da quadra. Por isso, novamente, a circulação vertical está na projeção do edifício, deixando um trecho livre para o acesso destes terrenos. Este bloco de circulação separa os programas. De um lado está a midiateca, e do outro, as oficinas de imagem e som e laboratório de fotografia. Estes programas podem ser complementares, ou seja, toda a produção pode ser armazenada e livre para consulta na midiateca.

VISTA DO TERRENO A PARTIR DA RUA PARANÁ

HIS

COTA 8,64 - ÁREA COMUM COTA 5,76 - OF. IMAGEM E SOM, MIDIATECA COTA 2,88 - LAB. FOTOGRAFIA, MIDIATECA COTA 0,00 - COMÉRCIO MAQUETE DE ESTUDO

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TERRENO 3

CROQUI DE ESTUDO

O programa da biblioteca está organizado de modo a deixar as áreas mais reservadas ao centro (acervo, administração e reserva técnica) e as áreas coletivas nas extremidades, com vista para a rua (varanda, trabalhos em grupo, café e área infantil). Antes do controle, estão os sanitários, armários e o café, com o acervo de periódicos.

VISTA DO TERRENO A PARTIR DA RUA DR. ANTÔNIO BENTO

HABITAÇÃO DE ESTUDANTES

COTA 8,64 - ÁREA COMUM COTA 5,76 - BIBLIOTECA COTA 2,88 - BIBLIOTECA COTA 0,00 - COMÉRCIO

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TERRENO 4

CROQUI DE ESTUDO

As oficinas são pavimentos livres, flexíveis a diversas atividades, equipadas com bancadas com pias e armários. Elas estão numa cota mais baixa em relação ao passeio elevado. Isso permite que suas atividades sejam mais visíveis a quem passa por elas no passeio elevado.

VISTA DO TERRENO A PARTIR DA RUA JÚLIO CONCEIÇÃO

HIS

COTA 8,64 - ÁREA COMUM COTA 5,76 - OFICINAS EM GERAL (ATELIERS) COTA 2,88 - DEPÓSITO OU MEZNINO COTA 0,00 - COMÉRCIO

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TERRENO 5

CROQUI DE ESTUDO

Este terreno abriga a administração central. Junto a ela encontra-se a loja, onde pode ser vendido tudo o que for produzido pelos equipamentos culturais, colaborando financeiramente para o seu sustento. Foi proposta uma área infantil rebaixada com brinquedos e jogos, permitindo uma supervisão maior dos pais que podem utilizar uma área de estar ao lado, na cota do passeio levado. No térreo, uma pequena rua sem saída foi incorporada ao projeto, criando uma pequena praça para os comércios. Os lotes existentes voltados para ela aumentam a qualidade deste espaço.

VISTA DOS LOTES VOLTADOS PARA O TERRENO

HIS

COTA 8,64 - ÁREA COMUM COTA 5,76 - ADM.,LOJA, ESTAR, BRINQUEDOS E JOGOS COTA 0,00 - COMÉRCIO

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TERRENO 6

As oficinas de teatro e dança são compostas por salas de ensaio que, caso seja a intenção, podem ser assistidos através do passeio, destacando mais uma vez essa relação visual. Nas pontas estão as salas de ensaio com platéia, que neste caso, criam uma relação visual com a rua. Um terreno vazio ao lado também foi incorporado, criando uma área arborizada de acesso ao passeio com patamares de permanência. No topo está um teatro de arena para pequenas apresentações externas. Uma área no térreo possui os camarins de apoio que chegam ao palco por uma escada independente.

VISTA DO TERRENO A PARTIR DA RUA JÚLIO CONCEIÇÃO

HIS

COTA 8,64 - ÁREA COMUM COTA 5,76 - OFICINAS DE TEATRO E DANÇA COTA 2,88 - DEPÓSITO OU MEZNINO COTA 0,00 - COMÉRCIO CROQUIS DE ESTUDO

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TERRENO 7

HIS

COTA 8,64 - ÁREA COMUM COTA 5,76 - OFICINAS DE MÚSICA COTA 2,88 - DEPÓSITO OU MEZNINO COTA 0,00 - COMÉRCIO VISTA DO TERRENO A PARTIR DA RUA JÚLIO CONCEIÇÃO

FONTE: GOOGLE EARTH

O programa das oficinas de música está no centro da planta e isolados acusticamente por alvenarias duplas de tijolo de barro com lã de rocha entre elas. Os estúdios servem tanto para ensaios quanto para as aulas. Entre eles, foi proposto um pequeno palco para pequenas apresentações externas. Já em uma ponta, está um auditório para apresentações fechadas, e na outra, a área de acolhimento do equipamento, dando vista para a grande praça do Terreno 08.

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TERRENO 8

Como já foi citado, este terreno está numa quadra ocupada praticamente por concessionárias de veículos. Foi proposta uma grande praça para os equipamentos de maior porte. Ela está junto ao eixo do canal 03, o que dá grande qualidade ao espaço. Propôs-se deixar a chegada pelo canal livre de interferências, e compor o espaço principal da praça com os edifícios do cinema e do teatro. Ambos podem abrir suas atividades para a praça e criar eventos externos. Para evitar construções abaixo do nível do mar, o teatro está elevado, deixando uma área de apoio abaixo do palco e platéia, como confecção de cenários e depósitos. As outras áreas de apoio, como os camarins, encontram-se nas laterais. Diferente dos outros terrenos, o edifício vertical abriga as salas de serviços. Por ser um edifício onde sua circulação vertical tem um caráter de acesso público, foi proposto o restaurante dos equipamentos no último pavimento, criando um mirante para a cidade. Junto ao comércio foi criado um passeio arborizado, criando uma área interessante para os vizinhos abrirem seus comércios para a praça. Outra área arborizada foi criada entre o comércio e o teatro. A disposição regular das árvores serve para organizar as barracas de feira de artesanato, muito comuns na cidade, e que poderiam utilizar este espaço.

VISTA DO TERRENO A PARTIR DA RUA JÚLIO CONCEIÇÃO

VISTA DA RUA JOAQUIM NABUCO

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MAQUETE DE ESTUDO

CROQUI DE ESTUDO - CINEMA

MAQUETE DE ESTUDO

CROQUI DE ESTUDO - TEATRO

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TERRENO 9

CROQUI DE ESTUDO

O centro esportivo é composto por uma academia popular, salas de lutas esportivas, jogos de mesa (ping pong, sinuca e pebolim), além da quadra e piscinas. Estas últimas estão divididas por vestiários e, acima, por uma área de alimentação, de onde é possível assistir as atividades, além da própria arquibancada. As dimensões do terreno permitem a criação de uma área maior de permanência no passeio elevado. Este trecho esta subdivididos em espaços menores por pequenas arquibancadas. Seria um espaço sem uso definidos, mas atividades de ginásticas e lutas esportivas poderiam ser feitas externamente.

VISTA DO TERRENO A PARTIR DA RUA JÚLIO CONCEIÇÃO

ESTUDANTES

COTA 8,64 - ÁREA COMUM COTA 5,76 - CENTRO ESPORTIVO COTA 2,88 - DEPÓSITO OU MEZANINO COTA 0,00 - COMÉRCIO

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TERRENO 10

Como já mencionado, ao lado deste terreno, está a antiga escola Docas de Santos, inaugurada em 1906. Há alguns anos ela foi fechada para reforma para atender a novas demandas e seus alunos transferidos para outra escola. Hoje ela encontra-se abandonada, portanto, propõe-se sua recuperação e ampliação das salas de aulas em um novo bloco. A frente deste bloco está a praça de acesso ao passeio elevado, e por ela é feito o acesso de alunos para a escola, deixando o acesso do prédio histórico para a administração. Como no Terreno 01, foi proposto um prédio de administração, com áreas para funcionários e áreas públicas com alimentação, sanitários e bicicletário.

ESTADO ATUAL DE CONSERVACÃO DA ESCOLA DOCAS DE SANTOS

ESCOLA DOCAS DE SANTOS

VISTA DO TERRENO A PARTIR DA RUA CAMPOS MELO

FONTE: WWW.NOVOMILENIO.INF.BR/SANTOS

CROQUI DE ESTUDO

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TABELA DE ÁREAS ÁREA DO TERRENO ÁREA CONSTRUIÍDA TERRENO 1 TERRENO 2 TERRENO 3 TERRENO 4 TERRENO 5 TERRENO 6 TERRENO 7 TERRENO 8 TERRENO 9 TERRENO 10

4855 m² 8019 m² 2609 m² 7382 m² 2326 m² 8849 m² 2328 m² 7149 m² 2348 m² 7510 m² 3186 m² 8020 m² 2615 m² 7911 m² 17239 m² 16872 m² 8186 m² 11437 m² 4733 m² 2393 m²

TOTAL 50425 m² 85542 m²

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6. BIBLIOGRAFIA ALY, José Augusto Fernandes. Arquiteturas da cidade: conexões e lugar. Tese de doutorado. FAUUSP, São Paulo, 2010. DUARTE, Hélio de Queiroz. Escolas Classe, Escola Parque. Edição ampliada, Org. André Takiya. FAU USP, São Paulo, 2009.

TRABALHOS FINAIS DE GRADUAÇÃO ADDOR, Ana Luiza Padilha. Eixo São Bento e a interface porto-cidade. FAUUSP, 2007. FERNANDES, Alexandre Gaiser. Porto. FAUUSP, 2011

FRENCH, Hillary. Os mais importantes Conjuntos Habitacionais do Século XX. Bookman, Porto Alegre, 2009.

JURADO, Alfonso Simélio. Edifício Estudantil na Praça da República. FAUUSP, 2010

HERTZBERGER, Herman. Lições de arquitetura. Martins Fontes, São Paulo, 1999

INTERNET

JACOBS, Jane. Morte e vida das grandes cidades. Martins Fontes, São Paulo, 2003.

www.novomilenio.inf.br/santos/ www.santos.sp.gov.br

VILAS BOAS, Sérgio. Santos: o centro histórico, o porto e a cidade. Editora Horizonte, São Paulo, 2007. Sustentabilidade e inovação na habitação popular: o desafio de propor modelos eficientes de moradia. Governo do Estado de São Paulo. Secretaria de Estado de Habitação, São Paulo, 2010.

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FAUUSP JUNHO/2012


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