TGI II - Ocupar o centro: conjunto de artes e ofícios em São José do Rio Preto

Page 1

OCUPAR O CENTRO:

conjunto de artes e ofícios em São José do Rio Preto



“... A grande Roma está cheia de arcos do triunfo: Quem os ergueu? Sobre quem triunfaram os Césares? ...” Bertold Brecht perguntas de um trabalhador que lê (excerto)


AUTORIZO A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.

LL888o

Loureiro, Thiago Ocupar o Centro: conjunto de artes e ofícios em São José do Rio Preto / Thiago Loureiro. -- São Carlos, 2018. 96 p. Trabalho de Graduação Integrado (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) -Instituto de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, 2018. 1. oficina pública. 2. habitação social. 3. cooperativa. 4. teatro. 5. direito à cidade.


OCUPAR O CENTRO:

conjunto de artes e ofícios em São José do Rio Preto.

CONCLUSÃO DA DISCIPLINA TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO II, DESENVOLVIDO NO INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO USP SÃO CARLOS, SOB ORIENTAÇÃO DOS PROFESSORES JOÃO MARCOS LOPES E DAVID SPERLING.

TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO II THIAGO LOUREIRO | IAU USP SÃO CARLOS 2018



OCUPAR O CENTRO:

conjunto de artes e ofícios em São José do Rio Preto.

COMISSÃO DE AVALIAÇÃO PERMANENTE

David Moreno Sperling Joubert Jose Lancha Simone Helena T. Vizioli Luciana Bongiovanni M. Schenk

COORDENADOR DE GRUPO TEMÁTICO Joao Marcos de A. Lopes

BANCA EXAMINADORA David Moreno Sperling Joao Marcos de A. Lopes Fábio Boretti N. de Araújo



ÍNDICE:

QUESTÃO

a produção capitalista do espaço 10 o direito à cidade 12 ocupar o centro 13

LUGAR

contexto urbano 14 o centro 26 paisagem construída 34

PROGRAMA

conjunto de artes e ofícios 38 referências projetuais 40 diagramas e hierarquias 48

PROJETO

conjunto de artes e ofícios oficina pública teatro palco livre cooperativa de artes e ofícios

50 54 68 80


A PRODUÇÃO CAPITALISTA DO ESPAÇO

OCUPAÇÃO POVO SEM MEDO - MTST, SÃO BERNARDO DO CAMPO - SP.

O processo histórico de organização das sociedades da antiguidade em cidades, a partir de um certo grau de desenvolvimento que pressupõe um acúmulo de excedentes, permitiu a concentração da população, os meios de produção, o capital, bem como as necessidades e interpretações sobre si mesma. Isto é, permitiu que se juntassem num mesmo espaço geográfico os elementos que conformam uma sociedade como tal (LEFEBVRE, 1972). Os arranjos econômicos de produção determinam e condicionam, historicamente, as relações sociais dentre os indivíduos de uma sociedade. A forma da cidade é uma representação desse arranjo produtivo no espaço geográfico bem como forma geradora de sociabilidades segundo suas próprias contradições. Sob o capitalismo, as cidades são espaços do conflito de classes, no entanto apenas a classe dominante possui ferramentas para transformá-las. A urbanização é, como demonstra David Harvey, um dos processos por meio do qual o excedente da produção (lucro) é cons10


tantemente reinvestido, segundo a necessidade intrínseca ao sistema de produção de criar e expandir seu excedente: “O capitalismo fundamenta-se, como nos diz Marx, na eterna busca de mais-valia (lucro). Contudo, para produzir mais-valia, os capitalistas têm de produzir excedentes de produção. Isso significa que o capitalismo está eternamente produzindo os excedentes de produção exigidos pela urbanização. A relação inversa também se aplica. O capitalismo precisa da urbanização para absorver o excedente de produção que nunca deixa de produzir. Dessa maneira, surge uma ligação íntima entre o desenvolvimento do capitalismo e a urbanização.” (HARVEY, 2014: 30).

Os capitalistas constantemente exercem um poder de intervenção sobre os arranjos sociais e espaciais buscando novas esferas rentáveis. Para manter o ritmo de crescimento qualquer obstáculo pode ser removido, populações podem ser deslocadas do espaço que habitam, a maneira que vivem destruída, sua força de trabalho pode ser desvalorizada e sua qualidade de vida ameaçada. A cidade é modificada pelos capitalistas a fim de atender suas necessidades enquanto classe. A característica concorrencial do capitalismo obriga a inovação da técnica produtiva e/ou das suas estruturas de organização de forma constante. Essas inovações ao longo do tempo permitem uma redução do tempo de giro do capital e uma diminuição das distâncias geográficas, ampliando o alcance da ação de expansão capitalista, buscando maior oferta de força de trabalho e matérias-primas ou retraindo o mercado e provocando a monopolização. O rápido avanço tecnológico, que de fato caracteriza parte da experiência da modernidade enquanto processo de consolidação do regime capitalista, permite a ampliação da escala dos processos de urbanização ao longo dos últimos séculos. A produção do espaço no capitalismo, portanto, é dada por meio do ciclo produtivo do sistema econômico, obedecendo seu ritmo de expansão e crises, suas formas ideológicas e paradigmáticas com o objetivo de ampliar os lucros dos capitalistas; ao passo que a grande maioria das pessoas, que de fato produzem e convivem e dependem desse espaço para sua sobrevivência, não têm controle sobre esse processo. A urbanização amplia o espaço da atividade capitalista, destruindo uma paisagem original (seja ela natural, rural ou já urbana) e a recriando. As populações mais marginalizadas são amplamente afetadas, muitas vezes sendo expulsas de suas localidades segundo as ordens de um mecanismo de valorização do valor fundiário.

11


DIREITO À CIDADE Esta expulsão, a chamada gentriicação, pode ser categorizada como um processo pelo qual as populações originais vão sendo gradualmente substituídas no espaço urbano que ocupam devido ao aumento do custo de vida e valor dos imóveis, simultâneamente a entrada de uma população de perfil socioeconômico mais elevado e a alteração das dinâmicas sociais e culturais existentes. As dinâmicas de valorização e especulação imobiliária atuam transformando o espaço em busca do lucro. Neste cenário, a questão do direito à cidade aparaece como uma causa a ser defendida, uma maneira de tencionar as dinâmicas do capital e exigir os espaços da cidade à população que os constróem diáriamente. O direito à cidade é a possibilidade que um indivíduo tem de produzir e modificar o espaço urbano, onde se concretizam as suas sociabilidades cotidianas, conforme suas necessidades, desejos e aspirações. Na sociedade capitalista, a desigualdade social, a propriedade privada e as relações de produção, entre outros processos, fazem com que este direito seja negado à imensa maioria das pessoas. A modificação da cidade em sua escala pressupõe uma ação de uma coletividade, o debate entre pessoas com interesses distintos e a mediação deles; defender o direito à cidade passa pela construção experimental dessa sociabilidade coletiva e seus instrumentos de organização democrática. Reivindicar o direito à cidade significa uma possibilidade de prática arquitetônica e urbanística, mas também uma militância, em que os temas de coletivização do espaço e a criação de ferramentas para a transformação da cidade, bem supridos pelos conhecimentos da arquitetura, se combinam, com a estratégia de superar a realidade vigente e construir novas sociabilidades, e um novo tipo de cidades, mais justas e igualitárias.

12


OCUPAR O CENTRO Muitas cidades, que no passado tiveram um papel importante nos processos nacionais de industrialização, hoje em dia, não apresentam mais essa atividade como principal produção econômica. Esse processo relativamente recente, chamado de “terciarização” das cidades, deixa na paisagem urbana, em especial nas grandes cidades, mas também nas médias, vestígios abandonados das estruturas industriais de tempos passados. Somado à isso, os centros de muitas das cidades brasileiras passam por um processo de esvaziamento dos moradores, se tornando apenas espaços de comércio e serviços. Isso ocorre por processos de gentrificação e encarecimento da vida causados pela ação da especulação imobiliária e seus flluxos de valorização. Às regiões centrais das cidades, preenchidas de registros temporais e históricos, é relegada uma sociabilidade em torno das relações de consumo, trabalho e passagem e sua urbanidade, muitas vezes com pleno acesso à equipamentos coletivos e serviços, é esvaziada. Nesse sentido, um projeto urbano que vise uma recuperação e nova urbanidade para esses espaços deve passar por uma proposta de ocupação do centro, com um programa diversifique as atividades e a composição social dos moradores da região, trazendo novas possibilidades de uso e democratização do espaço e seus benefícios.

OCUPAÇÃO LANCEIROS NEGROS - MLB, PORTO ALEGRE - RS.

13


CONTEXTO URBANO São José do Rio Preto, é a 11ª maior cidade do estado de São Paulo, com a populaão de cerca de 440.000 habitantes. Foi fundada em meados do século XIX por bandeirantes e fazendeiros como um entreposto agropecuário. Atualmente a economia da cidade gira em torno dos serviços, que é a sua maior fonte geradora de renda. Sua posição como centro regional no noroeste paulista atrai um significante flluxo pendular de pessoas que vêm à cidade diariamente para trabalhar, estudar, por lazer, turismo e etc. Em um raio de 50km de distância, que compreende cidades como Mirassol, Bady Bassitt, Cedral, Guapiaçu, Olímpia, entre outras, se concentra uma população de cerca de 140.000 habitantes. Os perfis de renda se concentram, no geral, em regiões opostas da cidades. As famílias de classe média e alta, ocupam a Zona Sul, enquanto que a população mais pobre se concentram nas Zonas Norte e Leste, que também são as mais populosas. A cidade pode ser considerada uma das pioneiras no processo de espraiamento da urbanização por meio de condomínios fechados, para as mais variadas faixas de renda. A ocupação da cidade se inica na região onde hoje é o centro e os bairros Redntora, Jd. Imperial e Boa Vista, em torno dos coérrgos e Borá e Canela (que hoje estão tamponados por duas das avenidas principais da região, Av. Bady Bassitt e Alberto Andaló, respectivamente) e o Rio Preto, atualmente represado e ocupado pelo maior parque urbano da cidade. As zonas da cidade, pelas suas dinãmicas próprias, desenvolveram importantes centralidades além da original; a grande maioria delas se organiza em torno de uma importante via local, como é o caso da Av. Potirendaba, Av. Natto Vetorasso, etc.

14


REPRESA MUNICIPAL

JARDIM IMPERIAL E CENTRO

15


CONEXÕES INTER-URBANAS 16

cidades da região e relação de distâncias


N

17


0a8 9a7 18 a 26 27 a 37 39 a 74

NÚMER DE DOMICÍLIOS E RENDA

18

rendimento mensal per capta de até R$ 70 (censo 2010).


0 a 2500 2500 a 5000 5000 a 7300 7300 a 10300 10300 a 35000

N

ausência de valores

DENSIDADE DEMOGRÁFICA (hab/km²) (censo 2010).

19


baixíssima vulnerabilidade social

vulnerabilidade social muito alta

não consta

ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL 20

(IPVS-SP).


escolas esportes hospitais

N

UBS / USF

DISPONIBILIDADE DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS saúde, educação e lazer.

21


ร REAS LIVRES URBANAS

22

corredores verdes nas รกreas de margem de alguns cรณrregos


N

23


CENTRALIDADES

24

áreas com concentração de atividades


N

25


O CENTRO

26


N

ESQUEMA HIDROGRÁFICO E VIÁRIO principais corpos d’água e avenidas

27


EQUIPAMENTOS COLETIVOS 1 FÓRUM MUNICIPAL 2 IGREJA MATRIZ 3 CORREIOS 4 MERCADÃO MUNICIPAL 5 POUPATEMPO 6 PREFEITURA 7 RODOVIÁRIA E TERMINAL URBANO

1

CALÇADÃO

N 28


2

3

4 5

7

N

6 29


TRANSPORTE PÚBLICO PRINCIPAIS FLUXOS DE ÔNIBUS TERMINAL

O lugar se apresenta como o mais importante nó do sistema de transporte coletivo urbano e intermunicipal. Quase todas as linhas de ônibus passam pelo terminal, onde os passageiros fazem a troca entre as linhas. O mini-terminal, à duas quadras no sentido noroeste do terminal, faz a conexão das linhas interbairros norte-sul. No sentido nordeste da rodoviária, um novo terminal está sendo construído, com o intuito de desafogar o fflluxo do atual, e estabelecer uma via expressa para a região norte (a mais populosa) da cidade.

N 30


MINI-TERMINAL INTERBAIRROS

RODOVIÁRIA E TERMINAL URBANO

31


DINÂMICAS COTIDIANAS

O Ã Ç A T I HAB

PERCEPÇÃO DE VALOR DAS EDIFICAÇÕES, ESTADO DE CONSERVAÇÃO OU DEGRADAÇÃO VALOR MAIS ALTO MELHOR CONSERVADO

VALOR MAIS BAIXO MAIS DEGRADADO

O T I E R I D

As dinâmicas do centro movimentam uma série de pessoas nas mais variadas atividades. A grande concentração de estabelicimentos comerciais (popular, formal e irformal), de serviços e a situação de nó do transporte público imprimem na área uma importante concentração em torno do consumo, trabalho e passagem. Além disso, a região central de Rio Preto concentra equipamentos ligados a documentação e administração pública importantes para a toda a cidade. Alguns marcos importantes para a memória da cidade se encontram na área, como a Igreja Matriz, a Estação Ferroviária e o Mercadão Municipal, embora, de certa forma, a visibilidade desses edifícios na paisagem está comprometida.

C N 32


O

S A R P M O C O R I E H DIN

S O Ç I SERV

A D I COM

A I R Ó M ME

TR

E T R O P S N A

A I N A D CIDA

33


PAISAGEM CONSTRUÍDA

PRAÇA RUI BARBOSA

IMÓVEIS ABANDONADOS, LOTE VAZIO E ESTACIONAMENTOS PRIVADOS

CALÇADÃO 34


PRAÇA DOM JOSÉ MARCONDES

N

35


PAISAGEM CONSTRUÍDA

IGREJA MATRIZ

TERMINAL URBANO 36

MERCADÃO MUNICIPAL


PRAÇA SHOPPING (ANTIGO CINEMA)

N

AGÊNCIA BANCÁRIA

GALERIA COMERCIAL 37


CIRCUITO DE ARTES E OFÍCIOS ATÊLIERS ABERTOS ESPAÇOS DE ESTAR TEATROS BIBLIOTECA EXPOSIÇÕES

CULTURA ENTRETENIMENTO FIGURINOS CENOGRÁFIA ÁUDIO E VÍDEO ENSINO

TRABALHO

HABITAÇÃO SOCIAL ESPAÇOS COLETIVOS ACESSO À CIDADE 38

MORADIA


A intervenção proposta, procura responder às questões aqui colocadas, de direito à cidade, construção de um coletivo de autogestão e a necessidade de ocupar o centro e recompor a sua organização social por meio de um programa de um Circuito de Artes e Ofícios. A ideia de um circuito parte de um conceito de programa aberto ao público e que o traz para o centro das suas dinâmicas. Mas do que um centro cultural, a proposta tenta combater as dinâmicas que esse tipo de intervenção comumente se associam, como a forte especulação imobiliária, a gentrificação e dinâmicas em torno da “animação cultural” (ARANTES, B. 1998). O programa, prevê a associação entre atividades de lazer e cultura em torno do teatro, bibliotecas, atêliers e oficinas abertos oferecidas ao público externo; de trabalho, em torno da cooperativa de trabalhadores da cultura, a autogestão dos trabalhadores do conjunto, e seus espaços de trabalho (officinas, escritório, salas de ensino, etc.) e de moradia, com um programa de habitação social destinado em partes aos próprios trabalhadores e à demanda por moradia da cidade.

39


REFERÊNCIAS PROJETUAIS

PARQUE TIUNA EL FUERTE CARACAS, VENEZUELA. LAB PROFAB.

40


residências artísticas, alojamentos, estacionamento serviços

anfiteatro, salas de estudo, biblioteca, cafeteria, audiovisial, comunicação atelier, ludoteca, infocentro, sala multiuso, anffiteatro módulos multiuso, refeitório, anfiteatro principal, quadra esportiva

41


REFERÊNCIAS PROJETUAIS

SESC 24 DE MAIO,

SÃO PAULO, BRASIL, PAULO MENDES DA ROCHA + MMBB.

42


43


REFERÊNCIAS PROJETUAIS

PRAÇA DAS ARTES,

SÃO PAULO, BRASIL, BRASIL ARQUITETURA.

44


45


REFERÊNCIAS PROJETUAIS

TEATRO OFICINA

SÃO PAULO, BRASIL, LINA BO BARDI.

46


47


DIAGRAMAS E HIERAQUIZAÇÃO

O I R Ó T I R C R ES S A N I OFIC AÇ

PR

ÇÃ A R T N CONCE

O

O I O P A P R AÇ A O C L A P

IA E T A L P

48

A T I B A H


S E Õ I REUN

ÇA TRAVESSIA

AÇÃO

S R E I L ATÊ

A C E T O I B L I O B R T A E T A Ç A R P

O Ã Ç A T I B A H

IA S S E V TR A

49


50


CONJUNTO DE ARTES E OFÍCIOS PESSOAL: cerca de 45 funcionários (técnicos, instrutores, contra-regras, direção, elenco, administradores) HABITAÇÃO: 78 unidades (26 - 2 dorm. / 52 - 1 dorm.) de habitação social, suprindo à própria autogestão e contribuindo com a demanda da cidade. TEATRO: plateia com lotação de 180 pessoas.

51


COOPERATIVA

52


OFICINA PÚBLICA

TEATRO

IMPLANTAÇÃO GERAL 0

50

100m

N 53


54


OFICINA PÚBLICA

55


N

IMPLANTAÇÃO

56

30

R. SIQUEIRA CAMPOS

0

60m


AV. BA

R. TIRADENTES

DY

BAS

SIT

T

57


PLANTA - NÍVEL 0

2

1

4

3

5

6

0

58

1 RECEPÇÃO / INFORMAÇÕES

4 PÁTIO INTERNO / ANFITEATRO

2 BIBLIOTECA 3 SALA FUNCIONÁRIOS

5 BANHEIROS 6 PÁTIO / ÁREA DE FEIRAS/EXPOSIÇÕES

7,5

15m

N


PLANTA - NÍVEL 1

1 2

3

5

4

6

0

1 ATÊLIER DE ARTES

4 APARTAMENTOS (1 DORM.)

2 SALA DE ENSAIOS 3 ESTÚDIO DE MÍDIAS

5 BANHEIROS 6 DECK

7,5

15m

N 59


PLANTA - NÍVEL 2

1

2

3

0 1 OFICINA (IMPRESSÃO DIGITAL / MARCENARIA) 2 BANHEIROS 3 APARTAMENTOS (1 DORM.)

60

7,5

15m

N


PLANTA - NÍVEL 3

1

3

2

5 4

0 1 LANCHONETE

4 LAVANDERIA COLETIVA

2 BANHEIROS 3 TERRAÇO

5 COZINHA COLETIVA

7,5

15m

N 61


PLANTA - NÍVEIS 4 E 5

1

2

0 1 COBERTURA 2 APARTAMENTOS (2 DORM.)

62

7,5

15m

N


8m

ESTRUTURA METÁLICA

2m

4m

2m

VIGA I (20x50cm) 3,6m

7m

PILAR (40x20cm)

ESTRUTURA DE CONCRETO

15m

PILAR CIRCULAR (d= 35cm) 7,5m

3,6m

7,5m

LAJE NERVURADA 63


0

64

7,5

15m


CORTE

65


PERSPECTIVAS 66


67


TEATRO PALCO LIVRE

68


69


IMPLANTAÇÃO 0

7

14

R. TIRADENTES

N

70

21m


R. PRUDENTE DE MORAES

R. GENERAL GLICÉRIO

71


PLANTA - NÍVEL 0 1 ENTRADA 2

2 BILHETERIA

1

3 BANHEIROS 4 ADMINISTRAÇÃO 5 DIREÇÃO 3

6 FIGURINOS 7 PLATEIA 8 PALCO 9 COXIA

4

10

DEPÓSITO

5 6

8

7

9

10

N 72

0

8

16m


PLANTA - NÍVEL 1 1 BALCÕES 2 SALA DE ENSAIOS 1

3 CAMARINS

2

4 VESTIÁRIOS 5 CONTROLE DE LUZ E SOM 6 MEZANINO 7 ESTAR

3

4

5 6 7

N 0

8

16m

73


PLANTA - NÍVEL 3 1 BALCÕES 2 FORRO TÉCNICO 1

2

N 74

0

8

16m


ESTRUTURA METÁLICA

21m

TRELIÇAS (COBERTURA)

VIGA I (20x50cm)

BLOCO DE APOIO VIGA I (20x65cm)

14m

7m

TRELIÇA (20x200cm)

3m

BALCÕES 8m

PILAR (40x20cm)

75


0

8

CORTE B

76

16m


CORTE A

77


PERSPECTIVAS 78


79


COOPERATIVA DE ARTES E OFÍCIOS

80 80


81 81


IMPLANTAÇÃO 0

15

30

PRAÇA RUI BARBOSA 45

60m

R. JORGE TIBIRIÇÁ

N

82


R. SIQUEIRA CAMPOS

R. VOLUNTÁRIOS DE SÃO PAULO

R. XV DE NOVEMBRO

83


PLANTA - NÍVEL 0

1 5

2

4

3

6

7

8

9

1 RECEPÇÃO

4 CARGA / DESCARGA

7 DEPÓSITO

2 VESTIÁRIOS 3 ESCRITÓRIO

5 PÁTIO INTERNO (TRAVESSIA) 6 COSTURA

8 PÁTIO CENTRAL 9 LOJAS

0

84

15

30m

N


PLANTA - NÍVEL 1

1

2

1 OFICINA / MARCENARIA 2 APARTAMENTOS (1 DORM.)

0

15

30m

N 85


PLANTA - NÍVEL 2

2

3

1

4

5

1 BANHEIROS

4 VARANDA

2 SALA DE REUNIÕES 3 SALA FUNCIONÁRIOS

5 APARTAMENTOS (1 DORM.)

0

86

15

30m

N


PLANTA - NÍVEL 3

1

2

3 3

1 COBERTURA 2 COZINHA COLETIVA

4 SALA DE ESTUDOS / BRINQUEDOS

3 LAVANDERIA COLETIVA

0

15

30m

N 87


PLANTA - NÍVEIS 4 E 5

1

1 APARTAMENTOS (2 DORM.)

0

88

15

30m

N


8m

ESTRUTURA METÁLICA

2m

4m

2m

VIGA I (20x50cm) 3,6m

7m

PILAR (40x20cm)

ESTRUTURA DE CONCRETO

3,6m

PILAR CIRCULAR (d= 35cm) 7,5m

7,5m

LAJE NERVURADA 89


0

90

7,5

15m


CORTE

91


PERSPECTIVAS 92


93


94


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARANTES, Otília. Urbanismo em fim de linha. São Paulo: Edusp. 1998. ARANTES, Otília; MARICATO, Ermínia; VAINER, Carlos. A cidade do pensamento único: desmanchando consensos. São Paulo: Editora Vozes; 2ª edição. 1998. ARANTES, Pedro Fiori. Arquitetura na era digital-financeira. São Paulo: Editora 34; 2ª edição. 2014. FERRO, Sérgio. Arquitetura e trabalho livre. São Paulo: Cosac-Naify. 2006. HARVEY, David. Cidades rebeldes : do direito à cidade à revolução urbana. São Paulo: Martins Fontes. 2014. HARVEY, David. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume Editora; 2ª edição. 2006. LEFEBVRE, Henri. O pensamento marxista e a cidade. São Paulo: Editora Ulisseia. 1972. LEFEBVRE, Henri. O Direito à Cidade. São Paulo: Editora Centauro; 5ª edição. 2008. MONTANER, Josep Maria e MUXI, Zaida. “Os Traumas urbanos: o apagamento da memória”; In: Arquitetura e política: ensaio para mundos alternativos. São Paulo: Gustavo Gili. 2014. VILLAÇA, Flávio. O espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel / FAPESP. 2000.

95


TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO II THIAGO LOUREIRO | IAU USP SÃO CARLOS 2018


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.