Quais as Razões do Sucesso dos Musicais de Filipe La Féria no Porto? Trabalho de Investigação
Instituto Português de Administração de Marketing Licenciatura de Ciências do Consumo Unidade Curricular de Investigação e Métodos de Pesquisa
Grupo giveme3x5 Elsa Cordeiro | Pedro Meira | Rui Mendonça | Tiago de Almeida Almeida Sob a coordenação do Professor Doutor Jacinto Jardim
Porto, Janeiro de 2009
Nota: capa, imagem 01 | Filipe La Féria, fonte http://www.jpn.icicom.up.pt
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INDICE CAPITULO I. INTRODUÇÃO
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CAPITULO II. REVISÃO DA LITERATURA 2.1. Conceitos: Teatro 2.2. Conceitos: Musicais 2.3. Área Geográfica: Porto 2.4. Rivoli Teatro Municipal 2.5. Conceitos: Sucesso 2.6. Biografia: Filipe La Féria
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CAPITULO III. METODOLOGIA 3.1. Amostra 3.2. Variáveis 3.3. Questionário 3.4. Recolha de Dados 3.5. Análise de Dados
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CAPITULO IV. RESULTADOS 4.1. Distribuição por Suporte 4.2. Distribuição por Género 4.3. Distribuição do Local de Residência 4.4. Distribuição Etária 4.5. Habilitações Literárias 4.6. Dados de Consumo no Teatro 4.6.1. Respostas Questão n.º6 4.6.2. Respostas Questão n.º7 4.6.3. Respostas Questão n.º8 4.6.4. Respostas Questão n.º9 4.6.1. Respostas Questão n.º10 4.7. Produtores e Encenadores 4.7.1. Respostas Questão n.º11 4.7.2. Respostas Questão stão n.º12 4.7.3. Respostas Questão n.º13 4.7.4. Que Outros Encenadores Conhece? 4.8. Espectáculo 4.8.1. Respostas Questão n.º14 4.8.2. Respostas Questão n.º15 4.8.3. A que Espectáculos áculos Assistiu? 4.9. Razões do Sucesso
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CAPITULO V. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 5.1. Resumo das Conclusões Sobres as Hipóteses 5.2. Avaliação da Investigação Empírica 5.3. Comentários às Conclusões
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CAPITULO VI. CONCLUSÕES
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BIBLIOGRAFIA
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ANEXOS
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RESUMO Este trabalho de investigação foi elaborado no no âmbito da Disciplina de Investigação e Métodos de Pesquisa, inserida no primeiro semestre do primeiro ano da Licenciatura em Ciências do Consumo do Instituto Português de Administração de Marketing (Escola de Matosinhos).
A pergunta de partida e a razão da investigação foi tentar perceber quais as razoes para o sucesso suc dos musicais do produtor e encenador Filipe lipe Lá Féria no Porto. Foram levantadas duas hipóteses: força da marca La Féria e ausência de concorrência, que tentamos mos averiguar através do processo de investigação. investigação
Foi realizada revisão da literatura existente e o trabalho não teve como fundamento conceitos c teóricos. A investigação empírica foi realizada através de questionário elaborado para o efeito, cujos resultados apontam para a prevalência da marca “La Feria” no sucesso dos musicais no Porto.
Imagem 02 | Fotografia de Filipe La Féria no Teatro Rivoli Ri
Fonte: http://www.jpn.icicom.up.pt
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CAPITULO I. INTRODUÇÃO Filipe lipe La Féria é uma referência impar na produção artística nacional e uma das figuras do teatro que mais se tem destacado. Este êxito motivou-nos nos para iniciarmos o nosso trabalho de investigação. investigação. A importância da marca Filipe F La Féria e a sua relação com o sucesso dos musicais no Porto foi também um dos pontos centrais do estudo desenvolvido. Para percebermos as razões do sucesso dos musicais no Porto concentramos a nossa investigação em dois eixos principais. Um primeiro eixo de revisão bibliográfica onde percebemos e caracterizamos os conceitos constantes na pergunta de partida, e um segundo eixo experimental que incluiu a realização de 600 inquéritos através de suportes distintos. se na bibliografia especializada, na imprensa e na Internet. De referir que não As pesquisas efectuadas centraram-se encontramos qualquer referência ao êxito, no Porto, dos musicais de d Filipe lipe La Féria, o que não deixa de ser um facto digno de alguma referência, pois torna este trabalho de investigação pioneiro na sua área. Definimos e caracterizamos os conceitos constantes na pergunta de partida (teatro, musicais, Rivoli, Porto, Filipe La Féria, sucesso) e elaboramos laboramos também a relação entre as variáveis sexo, formação formação académica, local de residência. Estava definida a elaboração de 4 entrevistas exploratórias (ver anexo C) aoss seguintes elementos: Dr. Gonçalo Gonçalves vereador da Câmara Municipal do Porto; Dr.. Ricardo Almeida, PortoLazer; Porto elemento ligado ao espectáculo; áculo; espectador anónimo de um musical do Filipe La Féria, Féria personificando o cliente. Por ausência de respostas somente conseguimos realizar a entrevista com um espectador. Todas as nossas tentativas com os demais elementos não foram bem sucedidas. Realizamos também 600 inquéritos (ver anexo B) válidos através de quatro suportes: presencial, web, e-mail e telefone. A nossa investigação seguiu as regras metodológicas em vigor no Instituto Português de Administração e Marketing. Pretendemos assim ter um conjunto conjunto de dados que sejam minimamente representativos para conseguir tirar as conclusões a que nos propusemos.
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CAPITULO II. REVISÃO DA LITERATURA O trabalho de investigação a que nos propusemos, tem por objectivo perceber quais as razões do sucesso dos musicais do encenador Filipe La Feria no Porto. O sucesso de bilheteira que os musicais deste encenador têm, são um fenómeno sem precedentes até pelo tipo de espectáculo, o musical, sem grande tradição no nosso país apesar de ter evoluído do tradicional teatro de revista. Filipe La Feria iniciou a sua actividade teatral, em 1963, como actor, no Teatro Nacional tendo estudado encenação em Londres, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. No início dos anos 90 reconstruiu e passou a dirigir o Teatro Politeama em Lisboa onde estreou, com texto seu, a revista Maldita Cocaína. Apesar do sucesso obtido com este espectáculo, o ponto de viragem na sua carreira e que o catapultou para a ribalta foi o musical My Fair Lady, que estreou em 2002 e que foi um estrondoso sucesso de bilheteira. Aliás o sucesso de bilheteira tem sido uma constante em todos os seus musicais, que se mantêm em cena durante meses a fio. A partir de 2007, a empresa Todos ao Palco da qual Filipe La Féria é um dos sócios, assume a gestão do Teatro Rivoli no Porto, onde passam a ser apresentados os seus musicais cujo sucesso se mantém, mantém e é, mais uma vez testemunhado por lotações esgotadas em praticamente todas as sessões e pela cobertura mediática que acompanha cada estreia. Para podermos dar resposta ta à nossa pergunta de partida - Quais as razões do sucesso dos musicais de d Filipe La Feria no Porto?, foi necessário em primeiro lugar perceber, enquadrar e relacionar os conceitos de Teatro, Musicais, Porto, Teatro Rivoli, Sucesso e Filipe La Féria que passamos a fazer de seguida. se com a da humanidade (Peixoto, (Peixoto 2006). A arte de representar expressou a vivencia A história do teatro confunde-se do ser humano no mundo real, transportando-a transportando a para um mundo de fantasia por questões de religiosidade, religio prestígio ou puro entretenimento.
2.1. CONCEITOS: TEATRO Etimologicamente a palavra “teatro” provém do grego theatron e significa “lugar onde se vai para ver”. Numa interpretação simples, teatro é o local onde se representam as peças, o espaço físico. físico. Avançando na definição e numa leitura mais abrangente, o teatro pode ser definido como todo o processo que sintetiza a arte de representar, englobando além da edificação, todas as etapas de elaboração - formação do elenco, definição do texto, concepção concepç e montagem, e apresentação, e público. Pode ser dito, então, que o teatro é uma forma de manifestação artística em que uma história e seu contexto se tornam reais pela montagem de um cenário e a representação dos actores a num palco, para um público de espectadores (Peixoto, 2006). Em todas as diferentes formas de manifestação do teatro, verificamos a presença de dois elementos imprescindíveis: o actor e o espectador. A ausência de um destes elementos inviabiliza a actividade teatral, impedindo que o ciclo cic de produção se complete. Podemos remontar a origem do teatro às sociedades primitivas, em que se acreditava no uso de rituais como propiciadores de poderes sobrenaturais que controlavam todos os factores fa necessários à sobrevivência.
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Com o desenvolvimento to e conhecimento do homem relativamente aos fenómenos naturais, o teatro vai deixando suas características ritualistas, dando lugar às características mais educacionais. Ainda num estágio de maior desenvolvimento, o teatro passou a ser o lugar de representação representação de lendas relacionadas com deuses e heróis. Como referimos, o teatro tal qual o conhecemos hoje, tem as suas origens na Grécia Antiga. Nasceu com os festivais anuais em homenagem ao Deus do vinho Dionísio (Grécia) ou Baco (Roma).. A cada nova safra de d uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus, através de procissões. Com o passar do tempo, essas procissões, conhecidas como "Ditirambos", foram ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os directores de Coro, os organizadores das procissões.. As Grandes Dionísias como eram conhecidas, conhecidas compreendiam a representação de tragédias e comédias. Estes géneros teatrais eram representados na sua totalidade por homens que interpretavam vários papéis. Eram utilizados trajes pesados e de cor viva para se destacarem e cobriam o rosto com máscaras para ampliar o som da voz e tornar mais visível à distância a expressão da personagem. A representação dos actores era acompanhada pelos comentários do Coro que se movimentava na Orquestra junto com os músicos. A Tragédia pode ser definida como peça teatral com carácter dramático cujos temas eram oriundos da religião ou das sagas dos heróis e que pretendiam levar os espectadores a reflectirem nos valores e no sentido da existência humana, cujos autores maiores são Esquilo, Sofócles e Eurípides. Já a Comédia é um instrumento de sátira e critica à sociedade, onde se pretende levar o espectador ao riso através da ridicularização dos defeitos e limites do homem. Era neste género que se verificava também uma maior interacção interacção com o público, cujos autores mais conhecidos são Aristófanes e depois Plauto no Teatro Romano. Também aqui Roma foi influenciada pela tradição Grega e além do referido Plauto podemos destacar Terêncio como um dos seus mais importantes autores. Apesar de totalmente assente nos moldes Gregos,, os romanos criaram as suas próprias inovações, representadas por um único actor, que mudava de mascara consoante a personagem interpretada, sendo acompanhado por músicos e um Coro. Com o fim do Império Romano R e com o advento do Cristianismo o teatro foi considerado uma manifestação pagã, o que levou mesmo à extinção das representações teatrais. teatrais Paradoxalmente, foi a própria Igreja na Idade Média que fez renascer o teatro através de representações da história de Cristo. Cris O teatro passou a ser utilizado como meio de propagação da Fé. O teatro religioso foi aquele que mais marcou a Idade Média, tendo tido a sua origem nos dramas litúrgicos em Latim, onde os actores eram os próprios clérigos. lérigos. Mas a Idade Média também tinhaa "teatro" cómico, as farsas de temática profana e já renascentista. O Renascimento é considerada a idade de ouro do teatro (Peixoto, 2006), tendo este perdido quase a sua exclusiva componente sacra da Idade Média, dia, assumindo-se assumindo cada vez mais como teatro do o povo, embora mais organizado, com os domínios de cada género, Tragédia e Comédia perfeitamente definidos e com os seus autores a ganharem importância até pela conquista da independência criativa. O Teatro renascentista surgiu em Itália e influenciou decisivamente decisivamente outras nações europeias nas quais um dos aspectos marcantes foi a utilização de mulheres nas representações, facto fa to que se estendeu para outros países. A Inglaterra e a França, por exemplo, importaram as novidades italianas e incorporam-nas incorporam nos seus próprios estilos teatrais, de onde se destacam Shakespeare e Molière, respectivamente. A expressão teatro "nacional" começa a desenvolver-se, se, surgem novos palcos, mais concorridos e com públicos mais diversificados, aparecem as companhias, os guarda-roupas pas e cenários, e até o lucro com os bilhetes das peças, por via de investimentos importantes, mecenato ou actores particulares (reis, famílias...).
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A partir do século XVIII, podemos dizer que o teatro se adapta à sua época, reflexo de acontecimentos históricos hist como a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, com o aproveitamento de inovações estruturais, como o elevador hidráulico, a iluminação a gás e eléctrica. Começou a haver maior cuidado com a elaboração de cenários e figurinos de forma a reproduzir ir um maior realismo. realismo Ass sessões teatrais passaram a ser utilizadas apenas para a encenação de uma peça tornando inevitável o aparecimento da figura do director, director que se encarrega de todos os estágios artísticos de uma produção. cio coincide com a Primeira Guerra Mundial caracteriza-se caracteriza se pelo ecletismo desde a escolha O teatro moderno, cujo início do tema, à direcção teatral, à infra-estrutura estrutura e aos estilos de interpretação, não se vinculando a um único padrão principal (Berthold, 2000). É neste contexto que surge rge uma nova forma de fazer teatro, os musicais. Em Portugal, o teatro musical está representado pelo Teatro de Revista. De facto, o musical propriamente dito não tem t m grande tradição no nosso país, mas isso parece estar a mudar com os musicais do produtor/encenador produtor/ Filipe La Féria.
2.2. CONCEITOS: MUSICAIS O Teatro Musical pode ser entendido como forma de teatro que combina música, canções, dança e diálogos. Para ser considerado um Musical, este tem que reunir pelo menos três componentes: o enredo, elo comum co aos outros géneros teatrais, a interpretação teatral e obviamente a música. O enredo refere-se refere se à parte falada e não cantada do espectáculo, na interpretação teatral é onde se conjugam as performances de dança, encenação e canto e por último a música quee integra todos os elementos anteriores. Um musical pode durar várias horas e é constituído normalmente por 20 a 30 canções intervaladas por diálogos. Dada a sua complexidade, os musicais são fruto do trabalho de várias pessoas como os compositores, os letristas l e os escritores. Este género foi um dos primeiros momentos de formação de uma ampla e diversificada gama de produtos culturais voltados para a crescente população urbana das grandes cidades do século XIX, tornando-se um negócio lucrativo. Voltada para o público heterogéneo das concentrações urbanas, esta nova “indústria” teatral investia na espectacularidade cénica, reunindo na produção das suas peças uma grande diversidade de sujeitos e práticas representativas da sociedade em geral (Berthold, 2000). 200 Os musicais têm m uma longa tradição de adaptar livros e outros materiais sendo muito comum também a sua adaptação ao cinema e televisão em caso de sucesso. sucesso. Apesar de completamente globalizado, os grandes musicais são produzidos na sua maioria na Broadway em Nova York, no West End em Londres,, e em França. A primeira peça teatral adaptada ao moderno conceito de musical foi The Black Crook com enredo de Charles M. Barras e adaptação musical de Giuseppe Operti que foi premiado no Niblo's Gardens em Nova York na data de 12 de Setembro de 1866. O espectáculo tinha a duração de cinco horas e meia mas apesar disso conquistou o público, mantendo-se mantendo em cena durante 474 performances. Centenas de de comédias musicais foram apresentadas na Broadway de 1890 até 1900. 1900 A primeira produção que reunia as características de musical como nós conhecemos hoje - uma completa integração entre enredo e partitura - foi Show Boat, Boat premiado em 27 de Dezembro de 1927 no Teatro Ziegfeld em Nova York. Ancorado pelo sucesso de Show Boat, equipas equipas criativas começaram a seguir este "formato" de hit popular. A Golden Age, era dourada do musical iniciou-se iniciou com Oklahoma! (1943)) e terminou com Hair (1968). Oklahoma! foi o primeiro blockbuster dos shows na Broadway, fazendo um total de 2212 apresentações tendo inspirado outros Trabalho de Investigação – Razões do Sucesso dos Musicais de Filipe La Féria no Porto? Grupo giveme3x5 | Elsa Cordeiro, Pedro Meira, Rui Mendonça & Tiago de Almeida
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musicais que mantiveram a tendência. Como em Oklahoma! A dança é parte integral de West Side Story (1957), que transportou Romeu e Julieta para a modernidade da cidade de Nova N York e converteu a rivalidade feudal das famílias Montague e Capuletos numa uma guerra de gangs. Na década de 50, com Hair os musicais introduzem uma nota de modernidade ao irem buscar inspiração à musica rock. Esta tendência manteve-se se nas décadas de 1960 e 1970 com vários musicais, dos quais se destacam Jesus Christ Superstar e A Chorus Line cuja canção principal What I did for Love se tornou moda de imediato. O final do Sec. XX década de 80 e 90, teve a influência dos "mega-musicais" "mega musicais" Europeus ou "pop óperas" (Berthold, 2000) que normalmente apresentavam partituras influenciadas influenciadas pela música pop, e que produziu grandes espectáculos, espectáculos Les Misérables, Miss Saigon, Evita, e Cats.. Este E último estreou a 11 de Maio de 1981 em Londres permanecendo em cena durante 21 anos, o que constitui um recorde mundial. Posteriormente estreou-se se na Broadway, Broadway a 7 de Outubro de 1982, conseguiu também aqui um recorde de 18 anos em cena. Actualmente os musicais, até pelos custos de produção ução associados passaram de moda, havendo no entanto alguns indícios de que este formato de espectáculo começa novamente a ter algum fulgor. Exemplo disso é “ The Lord Of The Rings ", que estreou em Toronto, Canadá, definido como, a maior produção em um palco, pa da história. Em Portugal os musicais tiveram um papel muitíssimo importante no combate á ditadura salazarista, através da Revista á Portuguesa (Rebelo, 2000). Com efeito nestes ambientes boémios e descontraídos muitos elementos contra o Regime vigentee expressavam-se expressavam através da música e da comédia para veladamente atacarem o regime. Tudo isto apesar da censura existente que tentava controlar parágrafo a parágrafo o que se dizia. Não é pois de estranhar que após o 25 de Abril de 1974, o Teatro de Revistaa tenha sofrido um abrandamento forte pois a democracia possibilitava que se falasse sobre tudo sem censuras. Um dos pontos importantes da revista fica assim muito condicionado. O Porto assistia á revista quando as companhias lisboetas actuavam na cidade, cidade, pelo que este declínio nunca foi tão significativo ivo quanto aconteceu em Lisboa. Lisboa Nos os últimos anos o Porto tem assistido a uma revitalização das actividades culturais, que se acentuou a partir de 2001, ano em que foi escolhida para Capital Europeia da Cultura Cultu juntamente com Roterdão. Actualmente a cidade dispõe de inúmeras ofertas a este nível, de vários géneros, onde se destacam a música e o teatro e onde os musicais do produtor/encenador Filipe La Feria assumem um papel de relevo.
2.3. ÁREA GEOGRÁFICA: PORTO O Porto é a segunda cidade de Portugal e o seu nome está relacionado com a origem do país. Os romanos baptizaram a margem direita do rio Douro como Portus e a margem esquerda como Cale, ou seja Portucale, que veio a tornar-se capital do Condado Portucalense alense onde teve origem Portugal. O Porto é uma cidade viva e vigorosa, com uma actividade contínua, apesar do seu aspecto velho e triste (Oliveira Ramos, 2000). Esta vivacidade é demonstrada não só pela actividade comercial que teve início com a comercialização comercia do Vinho do Porto, trazido pelos tradicionais barcos rabelos até às caves situadas em Vila Nova de Gaia, mas também pela sua actividade cultural. A parte velha da cidade Invicta, como é conhecida, foi declarada Património Mundial pela Unesco, em 1996 96 em virtude da sua riqueza histórica atestada pelos diversos monumentos que existem como por exemplo, a Ponte D. Luís, o Bairro da Sé, o Bairro da Ribeira e Sº Nicolau, a Sé Catedral, o Palácio da Bolsa, a Torre dos Clérigos, a Igreja de Cedofeita entre muitos outros.
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O distrito e a área metropolitana do Porto têm cerca de 1 700 00 mil habitantes dos quais 221 800 de habitantes (INE) residem na cidade, distribuídos pelas 15 freguesias (ANAFRE) que a constituem: Aldoar, Bonfim, Campanhã, Cedofeita, Foz do Douro, Lordelo do Ouro, Massarelos, Miragaia, Nevogilde, Paranhos, Ramalde, Santo Ildefonso, S. Nicolau, Sé e Vitória, apresentando uma densidade populacional de 5371,8 por Km2 mas com um crescimento negativo de -2,66 2,66 (dados INE 2007). Os dados relativos à cidade do Porto permitem verificar que a classe etária dos 25-64 64 anos é aquela que regista um maior número de efectivos 124.710, 124 710, o que representa mais de 50% da população seguida pela classe etária dos habitantes com mais de 65 anos. Verificamos também que q a população masculina é ligeiramente superior à população feminina nas faixas etárias que vão dos 0 – 14 anos e dos 15 – 24 anos. Ao contrário do que acontece com os escalões seguintes que vão dos 25 – 64 e 65 e mais anos, em que a população feminina é claramente superior. Também a nível económico, o Porto, é a capital da região norte do Pais concentrando em si cerca de 900 empresas de diversas actividades (INE), sendo o centro da cidade onde se localiza a Câmara Municipal, considerado o centro financeiro ro e do poder. Não é de estranhar portanto que na área circundante tenham proliferado zonas comerciais e culturais. Entre as actividades culturais existentes no Porto, o teatro aparece mais uma vez como actividade cultural de relevo, com várias salas de espectáculos como o Teatro Sº João, o o Teatro Sá da Bandeira e o Rivoli Teatro Municipal, um dos conceitos do nosso trabalho de investigação e sobre o qual falamos a seguir.
2.4. RIVOLI TEATRO MUNICIPAL O Rivoli Teatro Municipal, como hoje o conhecemos, foi inaugurado em 1913 com o nome de Teatro Nacional. Este teatro prometia tornar-se se um pólo da vida cultural e social local, no entanto mudanças profundas na baixa portuense obrigaram a repensar o edifício. Assim em 1923 surge o Teatro Rivoli, projectado por Júlio José de Brito, já remodelado e pronto para ser palco de inúmeras e diferentes manifestações culturais como o cinema, a ópera, bailado, o teatro e ainda concertos. As estreias sucediam-se, sucediam se, a programação contava com a presença da Companhia Nacionall de Teatro, Amélia Rey Colaço e Vasco Santana, entre outros, tornando a história da cultura portuense até à década de 60 absolutamente inesquecível. Infelizmente, nos anos 70, fruto de uma situação financeira menos favorável a imagem do teatro é afectada, afectada o que se reflecte num cartaz de nível inferior. É nesta situação degradada, com o equipamento obsoleto, sem programação regular ou público próprio, que o Rivoli se encontra em 1989, altura em que a Câmara Municipal do Porto o decide adquirir, para devolver er à cidade e aos espectadores um espaço inegavelmente ligado à sua história. Em 1992 o Teatro Rivoli fechou para uma total remodelação tendo como base o projecto do arquitecto Pedro Ramalho. A área existente de 6.000m² m² foi ampliada para mais de 11.000m2, criando-se criando se um Auditório Secundário, um Café-concerto, uma Sala de Ensaios e um Foyer de Artistas, assim como espaços para os Serviços Administrativos e os Serviços Técnicos reabrindo as suas portas no final de 1997. 1997 Em Julho de 2006,, a Câmara do Porto decidiu entregar a gestão financeira e cultural do Teatro Rivoli a entidades privadas, o que provocou desagrado na população em geral levando mesmo a que em Outubro deste mesmo ano um grupo de pessoas se barricasse no interior do teatro, em protesto contra contra a sua entrega a privados, manifestação que ficou conhecida como “Rivolição”. Em Dezembro de 2006 a maioria PSD/CDS-PP PSD/CDS PP no executivo, decidiu conceder a gestão do teatro ao produtor e encenador Filipe La Feria por um período de 4 anos com início em 1 de Maio Ma de 2007. Trabalho de Investigação – Razões do Sucesso dos Musicais de Filipe La Féria no Porto? Grupo giveme3x5 | Elsa Cordeiro, Pedro Meira, Rui Mendonça & Tiago de Almeida
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Mais uma vez não foi uma decisão que reunisse consenso, tendo mesmo a empresa Plateia (empresa concorrente) e o Partido ido Socialista, na altura na oposição, interposto duas providências cautelares com vista à anulação desta decisão. Actualmente o Rivoli é gerido por uma empresa constituída por Filipe La Féria, Todos ao Palco, que paga à Câmara do Porto 5% das receitas de bilheteira. Desde que iniciou a sua actividade como empresa gestora do cartaz do Teatro Rivoli, já se realizaram vários espectáculos áculos tais como "Jesus Cristo Superstar", "Música no Coração", "Violino no Telhado",, todos pautados por um enorme sucesso. Mas o que é o sucesso? Perceber o seu significado é absolutamente absolutamente essencial para podermos responder à nossa pergunta de partida Quais is as razões do sucesso dos musicais do Filipe La Feria no Porto. Este conceito apresenta-se apresenta então como o conceito aglutinador de todos os outros já definidos e cujo significado vamos explicar a seguir.
2.5. CONCEITOS: SUCESSO Sucesso, s. m. (do lat. Sucessu-). Aquilo que sucede; acontecimento, facto. facto || Qualquer resultado de um de um negócio, de um empreendimento. || Conclusão. Conclusão ||…. A definição de sucesso, em dicionário, não é mais do que uma conclusão, um fim para algo que iniciamos independentemente de ser bem ou mal sucedido. Não é a definição mais usual. Sucesso está conectado com resultado, com fazer melhor, com êxito. Esta é verdadeiramente a relação prática que a grande maioria de nós faz de sucesso, e será uma base empírica acentuada neste trabalho. Ou como refere Getulio Pinto Sampaio no prefácio do seu livro, “Teoria Teoria do Sucesso, Empreendedorismo e felicidade”, felicidade Edição Nobel. “ Pesquisas revelam que o sucesso é antes uma mentalidade de querer vencer. Uma mentalidade de focalizar um objectivo, traçar açar metas, sonhar e trabalhar com persistência na direcção traçada. Outros valores estão sempre associados ao sucesso, tais como: ética (conjunto de princípios e valores) para a construção de boas acções; integridade em todos os contextos sociais; pontualidade pontualidade como atributo essencial; responsabilidade contínua interligada com a regra de ouro de vestir a camisa de cliente; amor á família; amor ao trabalho; desejo crescente de superação; esforço crescente pela poupança; equilíbrio em investimentos; respeito às leis, normas e regulamentos; respeito pelos direitos dos demais cidadãos, e utilização do altruísmo perante todos. Ou como disse o Eng.º. Belmiro de Azevedo, conhecido empresário português, em entrevista ao Jornal de Negócios, em 2008.01.30: “ Sonhar, saber esquecer, gostar de aprender, ter paciência para aprender, ousar, arriscar, partilhar, é o caminho para ter sucesso numa vivência equilibrada do uso do tempo e da vida “ Ou seja temos sempre uma dimensão de realização e êxito aliada ao sucesso, existindo existindo uma imensidade de factores para a sua explicação. Certo é que não é facilmente copiável porque senão seriamos todas pessoas de imenso sucesso. Mas podemos prestar atenção e analisar as diferentes explicações de autores sobre o fenómeno do sucesso.
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Como estamos, neste projecto de investigação, a determinar factores explicativos para o sucesso dos Musicais do Filipe La Féria, importa atentar nas explicações do sucesso de pessoas. De qualquer maneira Sucesso neste projecto é entendido como - as receitas as de bilheteira e as lotações do teatro Rivoli durante os Musicais do La Féria Analisamos a obra de David Niven, os “100 “ segredos das pessoas com sucesso” (Niven, 2003), e dos 100 escolhemos os 4 que nos pareceram mais adequados ao nosso caso: caso 1. 2. 3. 4.
so resulta de uma fórmula, não da imaginação O sucesso O apetite pelo sucesso Se não acreditarmos no nosso potencial, quem acreditará? Avalie-se de forma realista
Em síntese o sucesso não provém de uma qualquer determinação biológica mas pode ser organizado e estruturado. estru As pessoas que incluem na sua vida, bom senso, organização, coerência e persistência têm enormes hipóteses de serem muito bem sucedidas. Por outro lado não podemos depender de terceiros para nos convencermos daquilo que somos capazes, porque eles dependem ependem de nós para serem convencidos. Robert J. Sternberg na sua obra Inteligência de Sucesso, define três aspectos dessa mesma Inteligência, referindo que uma correcta e equilibrada utilização potencia o alcançar desse mesmo sucesso. A inteligência de sucesso ucesso é mais eficaz quando equilibra os seus três aspectos: o analítico, o criativo e o prático. prático É mais importante saber quando e como usar estes aspectos da inteligência de sucesso do que apenas os possuir. Pessoas com inteligência de sucesso não se limitam limitam a ter aptidões, ponderam quando e onde as devem usar eficazmente. O que o autor refere é que esta inteligência de sucesso está muito mais conectada com a aprendizagem do que com factores de natureza. Sendo assim a inteligência do sucesso pode ser melhorada, melhorada, desenvolvida e aprendida. Tenhamos pois a atitude necessária para esta necessidade de desenvolvimento. ucesso está muito intimamente ligada á forma como as acções são geridas pelos Concluindo, a dimensão do sucesso diferentes protagonistas de qualquer realização. realização. As pessoas estão relacionadas pois são a base do sucesso. Por trás de um produto, uma ideia ou simplesmente um serviço está sempre uma pessoa, uma equipe ou uma empresa (aqui entendida como uma conjunto de pessoas). O sucesso não é esotérico, mede-se se e avalia-se ava com relativa facilidade. No trabalho de investigação presente a marca está conectada a 100% com o seu produtor, Filipe La Féria, sendo o elemento diferenciador na forma de elaborar os Musicais.
2.6. BIOGRAFIA: FILIPE LA FÉRIA Filipe Lá Féria nasceu a 17 de Maio de 1945, em Vila Nova de São Bento pertencente pertencente ao Concelho de Serpa. Corria o ano de 1963 quando Filipe Lá Féria iniciou a sua actividade teatral como actor, actor, no Teatro Nacional, com Amélia Rey Colaço, tendo ainda pertencido às companhias do Teatro Estúdio de Lisboa, Teatro Experimental de Cascais, Casa da Comédia e Teatro da Cornucópia.
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O talentoso e aclamado encenador,, estudou encenação em Londres, como com bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e foi assistente de Victor Garcia em “As Criadas” de Jean Genet. Durante 16 anos, foi director do Teatro da Casa da Comédia onde encenou, entre outros, “Faz Faz tudo, faz tudo, faz tudo!”, “A Paixão Segundo Pier Paolo Pasolini”, asolini”, “A Marquesa de Sade”, “Eva Péron”, “Savanah Bay”, “A Bela Portuguesa”, Máscaras”, Máscaras “ Noites de Anto”, “A Ilha do Oriente”, entre outros espectáculos, revelando autores como Marguerite Yourcenar, Duras, Mishima, Agustina Bessa-Luís ou Mário Cláudio. Em 1990, La Féria escreve e encena “What happened to Madalena Iglésias" e aceita o convite como autor, encenador e cenógrafo de “Passa Passa por mim no Rossio”, Rossio no Teatro Nacional D. Maria II, encenando posteriormente, no mesmo Teatro, “As Fúrias”, ”, de Agustina Agustin Bessa-Luís. Entretanto ntretanto é o responsável pela reconstrução do Teatro Politeama é aí que estreia “Maldita Maldita Cocaína” Cocaína (1994), “Jasmim Jasmim ou o Sonho do Cinema”, “Godspell”, “Maria Callas” e “Rosa Tatuada” (1999). Em Bruxelas dirige o espectáculo inaugural da Europália Europália (1991), e em Sevilha, o Dia de Portugal na Expo Sevilha ’92. A vasta e talentosa obra de Filipe Lá Féria levou-o levou a ser premiado várias vezes pela Crítica, Casa da Imprensa, Secretaria S de Estado da Cultura várias outras entidades como autor, encenador e cenógrafo. Foi condecorado conde Comendador da Grande Ordem do Infante D. Henrique, pelo então Presidente da República, Mário Soares e foi ainda premiado como personalidade do ano 2000, na área de Teatro, com os Globos de Ouro. Lago de Ernest Thompson, com Eunice Muñoz e Ruy de Carvalho. No ano Em 2001 encena a peça “A Casa do Lago”, seguinte, dirige e encena o musical “My “ Fair Lady”, espectáculo galardoado com o Globo de Ouro para Melhor Espectáculo do Ano, em cena dois anos no Teatro Politeama e no Coliseu do Porto, Porto, a que se seguiram “A Rainha do Ferro-Velho” (2004), de Garçon Kanin e “A Menina do Mar” (2005), de Sophia de Mello Breyner Andresen. Após “A Minha Tia e Eu”, no Teatro Politeama, Filipe Lá Féria encenou o musical infantil “Alice Alice no País das Maravilhas”, Maravilhas de Lewis Carroll e “A Canção de Lisboa”, baseado no célebre clássico do cinema português de Cotinelli Telmo. Em 2006 foi condecorado pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, com a Ordem de Grão - Cruz de Mérito da Ordem do Infante. Produziu a Gala “Campo Pequeno de novo em grande”, num espectáculo emitido em directo pela RTP para celebrar a re-inauguração inauguração da Praça de Touros do Campo Pequeno. Levou ainda à cena, no Teatro Politeama, “Música no Coração”, que foi galardoado com o Globo de Ouro para para o melhor espectáculo do ano e foi condecorado com a medalha de ouro da cidade de Lisboa. Em Dezembro, adaptou para teatro o célebre livro de Saint-Exupéry “O Principezinho”, que já foi visto por milhares de crianças de todo o país. Neste momento tem em exibição no Teatro Politeama, em Lisboa o espectáculo “West Side Story - Amor sem Barreiras ”, sendo este espectáculo definido pelo autor como o musical mais difícil que fez até hoje. O autor, encenador e cenógrafo revela que “West West Side Story – Amor Sem Barreiras” arreiras” é o maior musical de sempre. Em entrevista ao Jornal das Caldas o encenador referia, “É preciso atingir grande maturidade para conseguir colocá-lo colocá em cena, o que só se faz com muito suor e lágrimas, nunca fiz um cenário tão forte”. Filipe Là Féria Féri foi provavelmente aquele que mais contribuiu para a evolução do Teatro no nosso país. Define o teatro como o barómetro duma sociedade.
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CAPITULO III. II. METODOLOGIA Esta parte do relatório tem como objectivo principal explicar como é que a investigação empírica emp foi realizada e quais os métodos utilizados para a recolha de dados que vão ou não confirmar as hipóteses por nós formuladas anteriormente. o seus conteúdos. Assim Como auxílio para uma melhor percepção deste capítulo fornecemos um breve guião sobre os ele divide-se se em 5 partes que passamos a explicar: 1. 2. 3. 4. 5.
Amostra Variáveis Questionário Recolha de dados Análise de dados
3.1. AMOSTRA A base da nossa amostra corresponde a aproximadamente 0.5% da população residente no Concelho do Porto com idades entre oss 25 e 64 anos em que a população total é de cerca de 124.710 pessoas (Dados INE 2008 – ver anexo A).
3.2. VARIÁVEIS No nosso trabalho de investigação temos apenas 3 variáveis que são importantes e que vão ser analisadas neste relatório. Essas variáveis is são o sexo, a formação académica e o local de residência. Todas estas variáveis foram abordadas no questionário realizado para o efeito.
3.3. QUESTIONÁRIO Este questionário foi desenvolvido para que se possa obter uma ou mais razões raz es para o sucesso dos d musicais de Filipe Lá Féria no Porto. Elaboramos este questionário em grupo sem recorrer a nenhum estudo preliminar, nem a outro qualquer inquérito já realizado anteriormente referente ao tema em estudo. O questionário foi dividido em duas partes, Parte I (Sócio demográficas)) em que colocamos 5 questões sobre o inquirido e a Parte II (Produto) em que colocamos 11 questões para saber a sua relação com o estudo em causa. As perguntas 1 e 3 do questionário são perguntas de validação. Na primeira verificamos se a área de residência do inquirido coincide com a área geográfica em estudo, se não coincidir o inquérito termina. Na questão 3 a validação do inquérito foi efectuada apenas aos indivíduos com idades compreendidas entre os 25 e os 64 anos, devido a este ser o segmento etário em estudo. Uma cópia do questionário elaborado está presente nos Anexos - Anexo B.
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3.4. RECOLHA DE DADOS Nesta secção iremos descrever como aplicamos o questionário. Realizamos como já foi referido anteriormente seiscentos questionários, nários, através de quatro suportes: cento e cinquenta presenciais, cento e cinquenta por Web, duzentos e cinquenta por E-mail mail e cinquenta por telefone. Todos os inquéritos são anónimos e essa informação está presente no inicio do inquérito. Em relação aos inquéritos presenciais e por telefone foi reforçada essa mensagem, visto termos “ contacto” com os inquiridos. Os inquéritos presenciais foram fo realizados pelos elementos do grupo, na cidade do Porto entre os dias 10 de Novembro e 10 de Dezembro de 2008. Para ra os inquéritos por web w foi disponibilizada umaa página criada para o efeito que esteve alojada no website do grupo (http://giveme3x5.scn.pt/). Para os inquéritos por e-mail mail foram enviados para uma base de dados com 72 mil e-m e mails do território nacional. Os inquéritos por telefone foram realizados recorrendo a dados das Páginas Brancas através de “random “ call” (chamadas aleatórias) no concelho do Porto.
3.5. ANÁLISE DE DADOS Para análise dos dados recolhidos nos inquéritos realizados fizemos uma análise estatística estatística dos resultados a fim de aferir a validade das duas hipóteses avançadas.
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CAPITULO IV.. RESULTADOS As respostas aos questionários recolhidos através dos diferentes suportes foram integradas numa matriz de resultados através da qual ual extraímos a informação necessária à persecução do estudo.
4.1. QUESTIONÁRIOS POR SUPORTE Foram aplicados questionários em quatro suportes distintos: presenciais; web; e-mail e mail e telefone. Uma vez que existiam duas questões eliminatórias: questão nº1 e questão nº3 (ver anexo B), ), apenas consideramos consider nesta análise os questionários válidos. Face ao universo identificado (124.710 elementos – população residente no concelho do Porto entre os 25 e 64 anos:: ver anexo A) consideramos uma amostra de 600 indivíduos. indivíduo Os questionários foram divididos da seguinte forma: Imagem 03 | Tabela de distribuição dos questionários por suporte. PRESENCIAIS
WEB
TELEFONE
TOTAL
150
150
250
50
600
Fonte: Autores
4.2. DISTRIBUIÇÃO POR GÉNERO A maioria das respostas (54%)) foram dadas por indivíduos do sexo feminino. Efectivamente em todos os suportes com a excepção dos questionários por e-mail, e mail, existiu uma preponderância de respostas do sexo feminino. Imagem 04 | Tabela de distribuição dos questionários por género. TOTAL P/GÉNERO HOMENS MULHERES TOTAL
PRESENCIAIS
WEB
E--MAIL
TELEFONE
323
98
81
112
32
277
52
69
138
18
600
150
150
250
50
Fonte: Autores
Imagem 05 | Gráfico de distribuição dos questionários por género. Inquéritos por Género [total]
46% 54%
1Homens 2Mulheres
Fonte: Autores
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Imagem 06 | Gráfico de distribuição ão dos questionários por género e por suporte. Inquéritos Presenciais
Inquéritos Web
Inquéritos E-mail
Inquéritos Telefónicos
36%
35% 54%
65%
45%
46%
55%
64%
1 Homens 2 Mulheres Fonte: Autores
4.3. LOCAL DE RESIDÊNCIA
A maioria dos inquiridos (41%) são provenientes das freguesias de Massarelos, Cedofeita e Miragaia. Imagem 07 | Tabela de distribuição dos questionários por p freguesia. TOTAIS IDADES
PRESENCIAIS
HOMENS
MULHERES
HOMENS
WEB
MULHERES
HOMENS
MULHERES
TELEFONE
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
ALDOAR
14
15
3
2
4
1
7
11
0
1
BONFIM
6
8
0
5
2
0
4
3
0
0
CAMPANHÃ
24
14
2
1
13
2
9
9
0
2
CEDOFEITA
39
60
15
21
9
13
9
17
6
9
FOZ DOURO
10
14
2
8
1
1
6
4
1
1
LORDELO
23
27
1
5
9
12
11
8
2
2
MASSARELOS
43
58
11
23
4
11
23
15
5
9
MIRAGAIA
14
32
4
4
3
3
7
21
0
4
NEVOGILDE
9
11
2
6
5
4
2
1
0
0
PARANHOS
14
12
0
3
2
4
10
5
2
0
RAMALDE
17
16
5
2
6
11
6
3
0
0
S.NICOLAU
17
22
0
4
4
9
13
7
0
2
S. ILDEFONSO
10
14
3
7
2
3
4
2
1
2
SÉ
17
8
3
2
5
1
8
5
1
0
VITÓRIA TOTAL
20
12
1
5
0
6
19
1
0
0
277
323
52
98
69
81
138
112
18
32
Fonte: Autores
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Imagem 08 | Gráfico de distribuição dos questionários por freguesia. DISTRIBUIÇÃO POR FREGUESIA 70 60 50 40 30 20 10 0
HOMENS MULHERES
Fonte: Autores
Imagem 09 | Gráfico de distribuição dos questionários por freguesia e por suporte.
PRESENCIAIS 25 20 15 10 5 0
HOMENS MULHERES
WEB 14 12 10 8 6 4 2 0
HOMENS MULHERES
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Imagem 09 (cont.)
E-MAIL 25 20 15 10 5
HOMENS
0
MULHERES
TELEFONE 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
HOMENS MULHERES
Fonte: Autores
4.4. DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA O segmento etário constituído por indivíduos com idades entre os 25 e os 34 anos é o mais mai representado nas respostas significando 42% do total. A seguir com um peso de 26% no total encontramos o segmento etário constituído por indivíduos entre os 35 e os 44 anos. Estes dois segmentos juntos perfazem 68% do total da amostra. Imagem 10 | Tabela de distribuição dos questionários por escalão etário. TOTAIS IDADES
PRESENCIAIS
HOMENS
MULHERES
HOMENS
WEB
MULHERES
HOMENS
MULHERES
TELEFONE
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
25-34
121
131
11
31
29
36
79
59
2
5
35-44
73
84
14
21
19
23
36
38
4
2
45-54
55
65
16
27
13
15
17
12
9
11
55-64
28
43
11
19
8
7
6
3
3
14
Fonte: Autores
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Imagem 11 | Gráfico distribuição dos questionários por escalão etário. TOTAL DOS SUPORTES 140 120 100 80 60 40 20 0 25-34
35 35-44
45-54
Homens Mulheres
55-64 64
Fonte: Autores
Imagem 12 | Gráfico distribuição dos questionários por escalão etário e suporte. Inquéritos Presenciais
Inquéritos Web
Telefone
35
40
90
16
30
35
80
14
30
70
12
25
60
25
20
20 15
8
40
15
10
10
50
6
30
10
20
4
5
5
10
2
0
0
0
0
1
2
3
4
1
2
3
4
legenda eixo horizontal 1. 25 – 34 anos 2. 35 – 44 anos 3. 45 – 54 anos 4. 55 – 64 anos
1
2
3
4
1
2
3
4
Homens Mulheres
Fonte: Autores
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4.5. HABILITAÇÕES LITERÁRIAS Em relação a esta variável a maioria dos inquiridos do sexo feminino (63%) 63%) possuem como habilitações literárias o 12º ano. A seguir a esta categoria, a mais representativa dentro do mesmo sexo é constituída onstituída pelos licenciados. No caso dos homens, os licenciados estão em maioria (46%), seguidos dos possuidores de 12º ano (41%). Imagem 13 | Tabela de distribuição dos questionários por habilitações literárias. TOTAIS IDADES
PRESENCIAIS
HOMENS
ATÉ 9º ANO
MULHERES
HOMENS
WEB
MULHERES
HOMENS
MULHERES
TELEFONE
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
15
38
2
7
5
11
7
17
1
3
114
204
20
65
33
52
54
67
7
20
BACHARELATO
9
22
1
4
3
7
5
9
0
2
LICENCIATURA
126
49
27
19
27
9
63
17
9
4
13
10
2
3
1
2
9
2
1
3
277
323
52
98
69
81
138
112
18
32
12º ANO
OUTROS TOTAL
Fonte: Autores
Imagem 14 | Gráfico distribuição dos questionários por habilitação literárias e suporte.
HABILITAÇÕES LITERÁRIAS 250 200 150 ATÉ 9º ANO
100
12º ANO
50 0
TOTAIS
PRESENCIAIS
WEB
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
BACHARELATO LICENCIATURA OUTRO
TELEFONE
Fonte: Autores
Imagem 15 | Gráfico distribuição percentual dos questionários por habilitação literárias literárias e género.
MULHERES
HOMENS 5% 5%
3% ATÉ 9º ANO 15%
12º ANO 41%
46%
BACHARELATO LICENCIATURA OUTRO
12%
ATÉ 9º ANO 12º ANO
7%
BACHARELATO LICENCIATURA 63%
OUTRO
3% Fonte: Autores
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4.6. CONSUMO NO TEATRO 4.6.1. QUESTÃO N.º6 – JÁ FOI AO TEATRO? Cerca de 42% dos inquiridos referem já ter ido ao teatro. As mulheres que respondem positivamente (52%) são em valor muito superior aos homens, segmento onde onde apenas 32% dos indivíduos afirma já ter ido ao teatro. Imagem 16 | Tabela de distribuição das respostas à questão n.º6 (Já foi ao teatro?). TOTAIS IDADES
PRESENCIAIS
HOMENS
MULHERES
HOMENS
WEB
MULHERES
HOMENS
MULHERES
SIM
88
166
11
41
21
49
NÃO
189
157
41
57
48
32
TOTAL
277
323
52
98
69
81
TELEFONE
HOMENS
MULHERES
53
HOMENS
MULHERES
58
3
18
85
54
15
14
138
112
18
32
Fonte: Autores
Imagem 17 | Gráfico de distribuição das respostas à questão n.º6 6 (Já foi ao teatro?) por suporte. JÁ FOI AO TEATRO 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0
SIM
TOTAIS
PRESENCIAIS
WEB
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
NÃO
TELEFONE
Fonte: Autores
4.6.2. QUESTÃO N.º7 – COM QUE FREQUÊNCIA? Para 54% dos inquiridos a periodicidade anual de ida ao teatro é inferior a 5 vezes. Estes valores são representativos tanto em homens (56%) como mulheres (53%). A percentagem de mulheres (20%) que vai 10 vezes ve ou mais ao teatro por ano é substancialmente superior à dos homens (10%). Imagem 18 | Tabela de distribuição das respostas à questão n.º7 (Com que frequência?). TOTAIS IDADES
PRESENCIAIS
HOMENS
MULHERES
HOMENS
WEB
MULHERES
HOMENS
MULHERES
TELEFONE
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
- 5 VEZES
50
89
9
23
11
25
28
29
2
12
5 A 10 VEZES
29
45
2
16
5
13
21
11
1
5
10 A 20 V.
8
26
0
2
5
9
3
14
0
1
+ 20 VEZES
1
6
0
0
0
2
1
4
0
0
88
166
11
41
21
49
53
58
3
18
TOTAL
Fonte: Autores
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Imagem 19 | Gráfico de distribuição das respostas à questão n.º7 (Com que frequência?) por suporte. FREQUÊNCIA DE IDAS AO TEATRO 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
MENOS DE 5 DE 5 5 A 10MENOS VEZES 10 VEZES 10 A 205 AVEZES MAIS DE 2015 VEZES 10 A VEZES
TOTAIS
PRESENCIAIS
WEB
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MAIS 20 VEZES
TELEFONE
Fonte: Autores
4.6.3. QUESTÃO N.º8 – QUAL O GÉNERO DE TEATRO TEAT QUE MAIS GOSTA DE VER?
O género teatral mais valorizado é o musical com 38% das preferências, com valores semelhantes seme entre homens (38%) e mulheres (37%). De referir que 64% dos homens e 61% das mulheres referem gostar mais de ver revistas e musicais. Os homens valorizam mais a comédia (23% de homens vs 15% das mulheres) e as mulheres valorizam mais o drama (23% das as mulheres vs 11% dos homens). Imagem 20 | Tabela de distribuição das respostas à questão n.º8 (Qual o género de teatro que mais gosta de ver?). TOTAIS IDADES
PRESENCIAIS
HOMENS
MULHERES
HOMENS
WEB
MULHERES
HOMENS
COMÉDIA
20
25
3
7
5
DRAMA
10
31
2
9
2
REVISTA
23
40
2
6
4
MUSICAL
MULHERES 8
TELEFONE
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
10
9
2
1
8
6
11
0
3
11
16
20
1
3
34
62
4
16
9
19
21
18
0
9
OUTRO
1
8
0
3
1
3
0
0
0
2
TOTAL
88
166
11
41
21
49
53
58
3
18
Fonte: Autores
Trabalho de Investigação – Razões do Sucesso dos Musicais de Filipe La Féria no Porto? Grupo giveme3x5 | Elsa Cordeiro, Pedro Meira, Rui Mendonça & Tiago de Almeida
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Imagem 21 | Gráfico de distribuição das respostas à questão n.º8 (Qual o género de teatro que mais gosta de ver?) por suporte. GÉNERO DE MUSICAL PREFERIDO 70 60 50 40 30 20 10 0
COMÉDIA
TOTAIS
PRESENCIAIS
WEB
REVISTA
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
DRAMA
MUSICAL OUTRO
TELEFONE
Fonte: Autores
4.6.4. QUESTÃO N.º9 – COM QUEM COSTUMA IR AO A TEATRO? Para 52% dos inquiridos a ida ao teatro é efectuada preferencialmente na companhia companhia do namorado(a)/conjugue, sendo este valores relativamente idênticos entre homens (49%) e mulheres (54%). Imagem 22 | Tabela de distribuição das respostas à questão n.º9 (Com quem costuma ir ao teatro?). TOTAIS IDADES
PRESENCIAIS
HOMENS
MULHERES
HOMENS
WEB
MULHERES
HOMENS
MULHERES
TELEFONE
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
FAMILIA
16
29
2
8
4
8
9
10
1
3
AMIGOS
26
48
2
14
6
14
18
17
0
3
NAM./CON.*
43
89
6
19
10
27
25
31
2
12
3
0
1
0
1
0
1
0
0
0
88
166
11
41
21
49
53
58
3
18
OUTROS TOTAL Fonte: Autores
* Nota: esta categoria agrupa: namorado(a); conjugue ou companheiro(a).
Imagem 23 | Gráfico de distribuição das respostas à questão n.º9 (Com quem costuma ir ao teatro?) por suporte. COM QUEM COSTUMA IR AO TEATRO 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
FAMILIA
TOTAIS
PRESENCIAIS
WEB
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
AMIGOS NAMORADO OUTROS
TELEFONE
Fonte: Autores Trabalho de Investigação – Razões do Sucesso dos Musicais de Filipe La Féria no Porto? Grupo giveme3x5 | Elsa Cordeiro, Pedro Meira, Rui Mendonça & Tiago de Almeida
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4.6.5. QUESTÃO N.º10 – QUAL O PREÇO QUE ACHA RAZOÁVEL PARA O BILHETE? Para 48% dos inquiridos o preço razoável do bilhete está entre os 10€ e 15€. De realçar a diferença de preço razoável que existe entre homens (47%) e mulheres (38%) no escalão mais baixo. No escalão ão mais alto 12% das mulheres consideram um preço razoável contra apenas 8% dos homens. Imagem 24 | Tabela de distribuição das respostas à questão n.º10 (Qual o preço que acha razoável para o bilhete?). TOTAIS IDADES
PRESENCIAIS
HOMENS
MULHERES
HOMENS
WEB
MULHERES
HOMENS
MULHERES
TELEFONE
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
ATÉ 10€
42
63
9
19
8
16
25
22
0
6
ENTRE 10€/15€
40
83
2
20
12
26
23
27
3
10
ENTRE 15€/20€
6
20
0
2
1
7
5
9
0
2
88
166
11
41
21
49
53
58
3
18
TOTAL
Fonte: Autores
Imagem 25 | Gráfico de distribuição das respostas à questão n.º10 (Qual o preço que acha razoável razoável para o bilhete?) por suporte. QUAL O PREÇO RAZOÁVEL PARA O BILHETE 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
TOTAIS
PRESENCIAIS
WEB
ENTRE 10€ E 15€
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
ATÉ 10€ ENTRE 10€ E 15€ ATÉ 10€ ENTRE 15€ E 20€ MAIS 20€
TELEFONE
Fonte: Autores
Imagem 26 | Gráfico de distribuição das respostas à questão n.º10 (Qual o preço que acha razoável para o bilhete?) por género.
HOMENS
MULHERES
7% 12% 48% 45%
ATÉ 10€ ATÉ 10€ ENTRE 10€ E 15€ ENTRE 20€ ENTRE15€ 10€ EE 15€
38%
MAIS 20€
ATÉ 10€ ATÉ 10€ ENTRE 10€ E 15€ ENTRE 10€ ENTRE 15€EE15€ 20€ MAIS 20€
50%
Fonte: Autores Trabalho de Investigação – Razões do Sucesso dos Musicais de Filipe La Féria no Porto? Grupo giveme3x5 | Elsa Cordeiro, Pedro Meira, Rui Mendonça & Tiago de Almeida
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4.7. PRODUTORES E ENCENADORES 4.7.1. QUESTÃO N.º11 – CONHECE NHECE A PRODUTORA TODOS TO AO PALCO? A produtora Todos ao palco é desconhecida hecida para 90% dos inquiridos. Imagem 27 | Tabela de distribuição das respostas resposta à questão n.º11 11 (Conhece a produtora Todos ao Palco?). Palco?) TOTAIS IDADES
PRESENCIAIS
HOMENS
MULHERES
HOMENS
WEB
MULHERES
HOMENS
MULHERES
TELEFONE
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
SIM
19
44
1
4
4
10
14
28
0
2
NÃO
258
279
51
94
65
71
124
84
18
30
TOTAL
277
323
52
98
69
81
138
112
18
32
Fonte: Autores
Imagem 28|| Gráfico de distribuição das respostas à questão n.º11 (Conhece a produtora Todos ao Palco?) por suporte. CONHECE A PRODUTORA TODOS AO PALCO 300 250 200 150 100
PRESENCIAIS
WEB
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES TOTAIS
MULHERES
NÃO HOMENS
SIM
0 HOMENS
50
TELEFONE
Fonte: Autores
Imagem 29|| Gráfico de distribuição das respostas à questão n.º11 (Conhece a produtora Todos ao Palco?) por género.
HOMENS
MULHERES
7%
14% SIM
SIM
NÃO
NÃO
93%
86%
Fonte: Autores
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4.7.2. QUESTÃO N.º12 – CONHECE O PRODUTOR/ENCENADOR FILIPE LA FÉRIA? A grande maioria dos inquiridos afirma conhecer o encenador Filipe La Féria F (99%). Imagem 30 | Tabela de distribuição das respostas resposta à questão n.º12 12 (Conhece a encenador/produtos Filipe La Féria?). Féria?) TOTAIS IDADES
PRESENCIAIS
HOMENS
SIM
MULHERES
271
NÃO TOTAL
321
HOMENS
WEB
MULHERES
49
HOMENS
96
MULHERES
69
TELEFONE
HOMENS
81
MULHERES
136
HOMENS
112
MULHERES
17
32
6
2
3
2
0
0
2
0
1
0
277
323
52
98
69
81
138
112
18
32
Fonte: Autores
Imagem 31 | Gráfico de distribuição das respostas à questão n.º12 12 (Conhece a encenador/produtos Filipe La Féria?). CONHECE O PRODUTOR FILIPE LA FÉRIA 350 300 250 200 TOTAIS HOMENS 150
TOTAIS MULHERES
100 50 0 SIM
NÃO
Fonte: Autores
Imagem 32 | Gráfico de distribuição das respostas à questão n.º12 12 (Conhece a encenador/produtos Filipe La Féria?) por suporte. CONHECE O PRODUTOR FILIPE LA FÉRIA 160 140 120 100 80 60 40 20 0
SIM NÃO
HOMENS
MULHERES
PRESENCIAIS
HOMENS
MULHERES
HOMENS
WEB
MULHERES
HOMENS
MULHERES
TELEFONE
Fonte: Autores
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Imagem 33 | Gráfico de distribuição das respostas à questão n.º12 12 (Conhece a encenador/produtos Filipe La Féria?) por género.
MULHERES
HOMENS 2%
1%
SIM
SIM
NÃO
NÃO
98%
99%
Fonte: Autores
ENCENA PORTUGUESES? 4.7.3. QUESTÃO N.º13 – CONHECE OUTROS ENCENADORES
quest As mulheres mostraram-se mostraram mais conhecedoras, A maioria dos inquiridos respondeu negativamente a esta questão. 23% responderam de forma positiva contra apenas 17% dos homens. Imagem 34 | Tabela de distribuição das respostas à questão n.º13 (Conhece outros encenadores portugueses?). TOTAIS IDADES
PRESENCIAIS
HOMENS
MULHERES
HOMENS
WEB
MULHERES
HOMENS
MULHERES
TELEFONE
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
SIM
46
75
10
17
11
25
20
24
5
9
NÃO
231
248
42
81
58
56
118
88
13
23
TOTAL
277
323
52
98
69
81
138
112
18
32
Fonte: Autores
Imagem 35 | Gráfico de distribuição das respostas à questão n.º13 (Conhece Conhece outros encenadores portugueses?) por por suporte. CONHECE OUTRO ENCENADOR 300 250 200 150 100
PRESENCIAIS
WEB
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES TOTAIS
MULHERES
NÃO HOMENS
SIM
0 HOMENS
50
TELEFONE
Fonte: Autores
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Imagem 36 | Gráfico de distribuição das respostas à questão n.º13 (Conhece outros encenadores portugueses?) por género.
HOMENS
MULHERES
17%
23% SIM
SIM
NÃO
NÃO 77%
83%
Fonte: Autores
4.7.4. QUE OUTROS ENCENADORESS CONHECE? Imagem 37 | Tabela de distribuição das respostas à questão - Que outros encenadores portugueses conhece? TOTAIS IDADES José Raposo
HOMENS
MULHERES 6
15
José Pedro Gomes
12
12
António Feio
14
22
Fernando Mendes
8
19
OUTROS
6
7
46
75
TOTAL Fonte: Autores
Imagem 38 | Tabela de distribuição ibuição das respostas à questão - Que outros encenadores portugueses conhece? conhece Por género. QUE OUTROS ENCENADORES CONHECE 25 20 15 HOMENS 10
MULHERES
5 0 José Raposo
José Pedro Gomes
António Feio
Fernando Mendes
OUTROS
Fonte: Autores
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4.8. ESPECTÁCULO 4.8.1. QUESTÃO N.º14 – DOS ESPECTÁCULOS A SEGUIR SE MENCIONADOS, ASSINALE OS QUE CONHECE:
Os espectáculos áculos mais conhecidos para os inquiridos inquir são Musica no Coração (94%) e Jesus Cristo Superstar (87%) no caso do público masculino e Musica no Coração Coraç (94%), Jesus Cristo Superstar (92%) e My Fair Lady (90%) para as mulheres.
Imagem 39 | Tabela de distribuição das respostas resp à questão n.º14. TOTAIS IDADES VIOLINO NO TELHADO MY FAIR LADY MUSICA CORAÇÃO JESUS CRISTO SUPERSTAR MALDITA COCAINA WESTSIDE STORY
HOMENS
198 104 261 241 93 81
MULHERES
273 290 302 296 172 202
Fonte: Autores
Imagem 40 | Gráfico de distribuição buição das respostas resposta à questão n.º14 por género. QUE ESPECTÁCULOS CONHECE 350 300 250 200 HOMENS
150
MULHERES 100 50 0 VIOLINO
MY FAIR LADY
MUSICA CORAÇÃO
JESUS CRISTO
MALDITA
WESTSIDE
Fonte: Autores
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Imagem 41 | Gráfico de distribuição percentual das respostas resposta à questão n.º14.
TOTAL 11%
19%
VIOLINO MY FAIR LADY
11%
MUSICA CORAÇÃO 16%
JESUS CRISTO
21%
MALDITA WESTSIDE 22%
Fonte: Autores
Imagem 42 | Gráfico de distribuição percentual das respostas resposta à questão n.º14 por género.
HOMENS
MULHERES VIOLINO
8% 9%
VIOLINO
MY FAIR LADY
13%
20% MUSICA CORAÇÃO 11%
25%
MY FAIR LADY
18%
MUSICA CORAÇÃO
11% 19%
JESUS CRISTO
JESUS CRISTO
19% MALDITA 27%
MALDITA 20%
WESTSIDE
WESTSIDE
Fonte: Autores
4.8.2. QUESTÃO N.º15 – JÁ ASSISTIU A ALGUM?
A grande maioria dos inquiridos que já j foram ao teatro, afirmaram jáá ter assistido assistid a pelo menos um dos espectáculos. A percentagem é igual entre homens e mulheres 98%. De entre toda a amostra a percentagem de indivíduos que já assistiu a pelo menos um dos espectáculos é de 65% no caso das mulheres e de 35% no caso dos homens.
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Imagem 43 | Tabela de respostas à questão n.º15 n (Já assistiu a algum?). TOTAIS IDADES
HOMENS
MULHERES
SIM
86
162
NÃO
2
4
88
166
TOTAL Fonte: Autores
Imagem 44 | Gráfico de distribuição de respostas resposta à questão n.º15 (Já assistiu a algum?) por género. JÁ ASSISTIU A ALGUM? 200 150 100
HOMENS MULHERES
50 0 SIM
NÃO
Fonte: Autores
Imagem 45 | Gráfico de distribuição percentual de respostas positivas face ao total de inquiridos.
SIM
35%
HOMENS MULHERES
65%
Fonte: Autores
Imagem 46 | Gráfico de distribuição percentual de respostas respostas à questão n.º15 (Já assistiu a algum?) por género.
HOMENS
MULHERES
2%
2%
SIM
SIM
NÃO
NÃO
98%
98%
Fonte: Autores
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4.8.3. A QUE ESPECTÁCULO ASSISTIU? No caso dos espectáculos áculos mais vistos, Jesus Cristo Superstar Superstar lidera em ambos os sexos (59% dos homens, 38% das mulheres). Em segundo no caso dos homens aparece O Violino no Telhado (28%) e no caso das mulheres Musica no Coração (25%).
Imagem 47 | Tabela de distribuição das resposta à questão – A que espectáculo assistiu? TOTAIS IDADES
HOMENS
MULHERES 24
37
MY FAIR LADY
4
24
MUSICA CORAÇÃO
7
40
VIOLINO NO TELHADO
51
61
MALDITA COCAINA
0
0
WESTSIDE STORY
0
0
JESUS CRISTO SUPERSTAR
Fonte: Autores
Imagem 48 | Gráfico de distribuição de respostas à questão – A que espectáculo assistiu? Por género. A QUE ESPECTÁCULO ASSISTIU? 180 160 140 120 100 HOMENS
80
MULHERES 60 40 20 0 VIOLINO
MY FAIR LADY
MUSICA JESUS CRISTO CORAÇÃO
MALDITA
WESTSIDE
TOTAL
Fonte: Autores
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4.9. RAZÕES DO SUCESSO
Para os inquiridos a principal razão ão do sucesso suce destes musicais é a marca Filipe La Féria éria (52% do d total: 54% dos homens e 50% das mulheres). Em seguida temos a publicidade com 29% das respostas com muita semelhança entre homens e mulheres. Em terceiro lugar aparece a ausência de concorrência com 18% das respostas.
Imagem 49 | Tabela de distribuição de respostas resposta à questão n.º16 (Quais Quais as razões do sucesso destes musicais musicai no Porto?). TOTAIS
TELEFONE
PRESENCIAIS
WEB
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
39
67
5
19
11
13
21
28
2
7
MARCA FILIPE
151
160
29
55
40
47
71
43
11
15
PUBLICIDADE
85
92
18
24
17
18
45
41
5
9
2
4
0
0
1
3
1
0
0
1
277
323
52
98
69
81
138
112
18
32
IDADES CONCORRENCIA
OUTRO TOTAL
MULHERES
Fonte: Autores
Imagem 50 | Gráfico de distribuição de respostas à questão n.º16 (Quais as razões do sucesso destes musicais musicai no Porto?) por suporte e por género. QUAIS AS RAZÕES DO SUCESSO DOS MUSICAIS DE FILIPE LA FÉRIA NO PORTO 180 160 140 120 100 80
CONCORRENCIA
60
FILIPE
40
PUBLICIDADE
20
OUTRO
TOTAIS
PRESENCIAIS
WEB
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
0
TELEFONE
Fonte: Autores
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Imagem 51 | Gráfico de distribuição percentual de respostas à questão n.º16 (Quais as razões do sucesso su destes musicais no Porto?) por género.
HOMENS
MULHERES
1%
1% CONCORRENCIA
CONCORRENCIA
14%
21%
31%
MARCA FILIPE LA FÉRIA
28%
MARCA FILIPE LA FÉRIA
PUBLICIDADE 54%
PUBLICIDADE
OUTRO
50%
OUTRO
Fonte: Autores
Imagem 52 | Gráfico de distribuição percentual de respostas à questão n.º16 (Quais as razões do sucesso destes musicais no Porto?). QUAIS AS RAZÕES DO SUCESSO DESTES MUSICAIS NO PORTO 1%
18% 29% CONCORRENCIA MARCA FILIPE LA FÉRIA PUBLICIDADE OUTRO
52%
Fonte: Autores
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CAPITULO V. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 5.1.RESUMO DAS CONCLUSÕES SOBRE AS HIPÓTESES As hipóteses formuladas para explicar o sucesso dos musicais do Filipe La Féria no Porto foram: A Marca La Féria A ausência de concorrência Através da investigação realizada pudemos concluir que 52% dos inquiridos (ver imagem 52) 5 consideraram a marca La Féria como o principal factor para o sucesso dos musicais. Esta explicação é valorizada pelos homens com 54% 5 (ver imagem 51) das respostas e pelas mulheres com 50% 5 (ver imagem 51).. Existe pois uma sintonia na apreciação, independentemente do género. Concluímos pois que a formulação da primeira hipótese foi suportada pelos resultados da investigação efectuada. A segunda hipótese formulada, a ausência de concorrência, tem relevância na investigação sendo referida ref como o terceiro factor para a explicação deste sucesso para 18% dos inquiridos (ver imagem 52 2). No decorrer da investigação concluímos que para 29% dos inquiridos (ver imagem 52) a publicidade explicava a razão deste sucesso, constituindo-se assim como mo o segundo factor mais representativo. Desta forma a segunda hipótese formulada não foi verificada como a mais valorizada pelos inquiridos, tendo sido apenas referida como a terceira explicação.
5.2.AVALIAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO AÇÃO EMPÍRICA A avaliação empírica ca efectuada incluiu 600 inquéritos, representativos de 0,5% da população populaçã do Concelho do Porto (124.710 - INE 2008: ver anexo A)) entre os 25 e os 64 anos. A amostra parece-nos parece nos suficientemente representativa para podermos concluir com segurança.
5.3.COMENTÁRIO ÀS CONCLUSÕES Numa área pioneira da investigação este trabalho pode acrescentar dados importantes á natureza das razões do sucesso deste tipo de espectáculos. Ainda que não n tenha sido possível medir o sucesso com dados de bilheteira, as respostas aos questionários ários e entrevista exploratória, explorat foi suficiente para aferir esse sucesso. No futuro a leitura atenta deste trabalho pode evitar erros aos diferentes produtores de espectáculos, garantindo g níveis mais satisfatórios de rentabilidade. Enfoque especial ao tema publicidade que tem uma evidência muito elevada, fazendo supor que para este tipo de actividade cultural é absolutamente indispensável.
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CAPITULO VI. CONCLUSÕES Este trabalho de investigação teve como objectivo responder à pergunta, Quais as razões do sucesso dos Musicais do Filipe La Feria no Porto? De facto, o sucesso de bilheteira que os musicais do encenador/produtor Filipe La Feria têm em Portugal é um fenómeno sem em precedentes. Todo este sucesso é conseguido com um género teatral, o musical, sem grande tradição no nosso país apesar de ter evoluído do teatro de revista. Era nossa convicção, no início deste trabalho de investigação, que a marca Filipe La Feria e a ausência de concorrência seriam as razões principais que justificavam todo o sucesso. Após o trabalho de campo efectuado, que consistiu na revisão da literatura existente e na aplicação dum questionário elaborado para o efeito a uma amostra representativa, representativa estamos em condições de concluir que a marca La Feria e a Publicidade são as razões principais que justificam o sucesso dos musicais do Filipe La Féria no Porto. Estas razões são consideradas principais para 81% dos inquiridos. A primeira e principal razão zão é a marca Filipe La Feria, com 52% dos inquiridos (ver imagem 50) a apontarem-na como justificação. A publicidade é referida por 29% dos inquiridos (ver imagem 50) como a razão deste sucesso, sendo o segundo motivo mais citado. Comprovamos assim que o nome Filipe La Feria está est fortemente conectado ctado com o sucesso das suas realizações realizaç no Porto. Este facto foi validado por uma importante maioria dos inquiridos neste trabalho.
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BIBLIOGRAFIA QUIVY, Raymond aymond & CAMPENHOUDT, Luc Van (1998) Manual de Investigação em ciências sociais, Lisboa: Gradiva HILL, Manuela M. & HILL, Andrew (2002) Investigação por questionário, questionário Lisboa: Edições Sílabo PEIXOTO, Fernando (2000) História do Teatro Europeu, Lisboa: Edições Edi Sílabo BERTHOLD, Margot (2000) História Mundial do Teatro, Teatro Lisboa: Perspectiva REBELLO, Luís Francisco (2000) Breve História do Teatro Português, Português Lisboa: Europa-América MACHADO, José Pedro (1981) Grande Dicionário icionário da Língua Portuguesa Vol. I, Lisboa: Amigos do Livro Editores NIVEN, David (2003) Os 100 Segredos das Pessoas P com Sucesso, Lisboa: Gradiva nteligência de Sucesso, Lisboa: Esquilo STERNBERG, Robert J. (1997), Inteligência PINTO SAMPAIO, Getulio (2006), Teoria do Sucesso, Empreendedorismo e Felicidade, Lisboa: Nobel GUERREIRO, Pedro (2008) ”Entrevista a Belmiro de Azevedo”, Jornal de Negócios, Janeiro SOUSA, Marlene. Filipe La Féria. ‹http://www.jornaldascaldas.com/index.php/2008/11/19/ ‹http://www.jornaldascaldas.com/index.php/2008/11/19/filipe-la-feria-da-entrevista-exclusiva-ao-jornal-das-caldas/›. Acedido em 06 de Dezembro de 2008 Filipe La Féria. ‹http://pt.wikipedia.org/wiki/Filipe_La_F%C3 .org/wiki/Filipe_La_F%C3%A9ria› Acedido em 06 de Dezembro de 2008 TEATRO RIVOLI, ‹http://www.portoxxi.com/cultura/ver_edificio.php?id=123 http://www.portoxxi.com/cultura/ver_edificio.php?id=123›. Acedido em 22 Dezembro 2008 PORTO, Freguesias, ‹http://www.anafre.pt/freguesias.asp?id=190 http://www.anafre.pt/freguesias.asp?id=190›. Acedido em 6 de Janeiro 2009 PORTO, Dados Sócios-Demográficos, ‹http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=72817&DESTAQUESmodo http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=72817&DESTAQUESmodo http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=72817&DESTAQUESmodo=2›. Acedido em 10 de Janeiro 2009
Trabalho de Investigação – Razões do Sucesso dos Musicais de Filipe La Féria no Porto? Grupo giveme3x5 | Elsa Cordeiro, Pedro Meira, Rui Mendonça & Tiago de Almeida
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ANEXOS
ANEXO A – DADOS INE ANEXO B – QUESTIONÁRIO DE INVESTIGAÇÃO ANEXO C – GUIÃO ENTREVISTA EXPLORATÓRIA
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ANEXO A – DADOS INE População residente (N.º) por Local de residência, Sexo e Grupo etário
População residente (N.º) por Local de residência, Sexo e Grupo etário (por ciclos de vida) Período de referência dos dados Sexo
Grupo etário (por ciclos de vida)
2007 Local de residência Porto N.º
Total 0 - 14 anos HM
22 850
25 - 64 anos
124 710
65 e mais anos
45 353 100 307
0 - 14 anos
14 753
15 - 24 anos
11 557
25 - 64 anos
57 493
65 e mais anos Total M
28 887
15 - 24 anos
Total H
221 800
16 504 121 493
0 - 14 anos
14 134
15 - 24 anos
11 293
25 - 64 anos
67 217
65 e mais anos
28 849
População residente (N.º) por Local de residência, Sexo e Grupo etário (por ciclos de vida) - Anual; INE, Estimativas Anuais da População Residente
ANEXO B – QUESTIONÁRIO DE INVESTIGAÇÃO Questionário de Avaliação das Razões do Sucesso dos Musicais de Filipe La Féria no Porto
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Questionário de Avaliação das Razões do Sucesso dos Musicais de Filipe La Féria no Porto Este questionário insere-se num trabalho de investigação que tem por objectivo apurar as razões do sucesso dos musicais do Filipe La Féria no Porto. Este questionário é de natureza confidencial e anónima, e os dados recolhidos destinamse exclusivamente ao fim apresentado anteriormente. A sua opinião é muito importante. Obrigado pela colaboração.
Parte I (Sócio-demográficas) 1. Mora no Concelho do Porto? (pergunta eliminatória, se sim continua o inquérito se não termina) Sim Não 2. Local de residência (freguesia/zona): ____________________________ 3. Idade: 25 – 34 anos 35 – 44 anos 45 – 54 anos 55 – 46 anos 4. Sexo: Masculino
Feminino
5. Habilitações Literárias? Até 9º ano 12º ano Bacharelato Licenciatura Outro _____________________________________________
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Parte II (Produto) Por favor escolha apenas uma opção. 6. Já foi ao teatro? Sim Não 7. Com que frequência Menos de 5 vezes Entre 5 e 10 vezes Entre 10 e 20 vezes Mais de 20 vezes 8. Qual o género de teatro que mais gosta de ver? Comédia Drama Revista Musical Outra 9. Com quem costuma ir ao teatro: Família Amigos Conjugue Outra 10. Qual acha o preço razoável para o bilhete Até 10 euros Entre 10 e 15 euros Entre 15 e 20 euros 11. Conhece a produtora Todos ao Palco? Sim Não 12. Conhece o encenador/produtor Filipe La Féria? Sim Não 13. Conhece outros encenadores/produtores português? Sim Não Quais? ____________________________________________________
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14. Dos espectáculos a seguir mencionados, assinale os que conhece: Violino no Telhado My Fair Lady Música no Coração Jesus Cristo Superstar Maldita Cocaina West Side Story Outros, quais?_______________________________________ 15. Já assistiu a algum, qual? Sim Não Quais? ____________________________________________________ 16. Quais as razões que aponta para o sucesso destes musicais no Porto? A não existência de concorrência A Marca Filipe La Féria O Marketing Outras
Muito obrigado pela sua colaboração.
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ANEXO C – GUIÃO ENTREVISTA EXPLORATÓRIA
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Projecto de Investigação: Quais as razões do sucesso dos musicais de Filipe La Féria no Porto? Guião: Entrevistas Exploratórias
Questões: 1. Muito se fala sobre cultura no nosso país, de uma forma geral como vê a situação do teatro em Portugal? 2. Quais as vantagens do teatro como agente de desenvolvimento sócio-cultural? 3. Em 3 palavras como definiria o teatro português? 4. Qual a sua opinião sobre o teatro português? 5. E qual a sua opinião sobre o teatro que faz no Porto? 6. O preço médio de um bilhete para o teatro é de cerca de 10 €, o cinema é de cerca de 5 €, acha um preço acessível a todas as bolsas ou é uma condicionante? 7. Qual a sua opinião sobre o encenador e produtor Filipe La Féria? 8. Pensa que foi positivo para o Porto? Porquê? 9. Como definiria e classificaria os musicais do Filipe La Féria no âmbito do teatro? 10. Já viu algum? Qual ou quais? 11. Quais os aspectos positivos que salienta? 12. E os negativos? 13. Como justifica o sucesso dos musicais do Filipe la Feria no Porto?