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FÓLIO Arquitetura - Tiago Alves
Tiago Alves Formado pela Universidade Católica de Brasília – UCB, sua paixão pela arquitetura surge a partir da possibilidade de expressão por meio da criação de espaços físicos que visam o bem estar, e a criação de uma identidade própria a cada projeto, onde se proporciona a concretização de um sonho por meio de um projeto. Este portfólio contem a apresentação de ideias e habilidades por meio da apresentação de projetos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos que inovam na sua concepção. realizados durante a formação acadêmica.
Formação acadêmica 2015 - 2019
Nível superior em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Católica de Brasília - UCB
Experiências acadêmicas 2017 2017
Monitoria acadêmica na disciplina CG - Computação gráfica com foco em Sketchup. Monitoria acadêmica na disciplina DE4 - Desenho de espaços Urbanos.
2016
Monitoria acadêmica na disciplina MOD - Modelos reduzidos.
2018
Diretor de comunicação do Centro Acadêmico . (CACAU - UCB)
Experiências profissionais 2015
Estagiário na área administrativa. (BRB – BANCO DE BRASÍLIA)
2016 - 2017
Estagiário na área de criação de conteúdo digital.
2018
Estagiário na área de analise de bens tombados.
2018 - 2019
(QUINTAL ARQUITETURA)
(IPHAN - SEDE)
Estagiário na área de projeto legal e projeto executivo. (ESTRELA ARQUITETURA)
Atividades/ Cursos complementares ADOBE PHOTOSHOP ADOBE ILLUSTRATOR ADOBE INDESING ARCHICAD AUTOCAD INFORMATICA MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE MICRO SKETCHUP PACOTE OFFICE TWINMOTION V-RAY WEB DESING LUMION
Sumário
Cafeteria Áurea
Complexo Lumiére
Pavilhão de Exposição e Eventos Ipê - PEEI
Projeto Linhas Vivas - Urban 21
Casa 1226
Centro Oncologico D
Complexo de Atividades Culturais - Águas Lindas GO
Cafeteria Ă urea
Projeto para uso diferenciadodo PavilhĂŁo de Barcelona Projeto autoral Mies Van der Rohe.
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O café é a bebida mais consumida do mundo, só no Brasil foram produzidas 51,37 milhões de sacas de café no ano de 2016. O seu consumo é voltado para a degustação em sua maioria, a população brasileira em grande parte não consegue ter uma manhã agradável ou finalizar o dia antes de apreciar uma boa xícara de café. O projeto da cafeteria recebe o nome de “Áurea” em homenagem a lei que libertou os escravos da sua tortura no período do Brasil colonial, onde o foco do trabalho escravo era em lavouras de café.
O ambiente tem como foco promover a melhor sensação aos seus usuários, que utiliza a paleta de cores como forma de construir um local descontraído, a sua iluminação quente compõe ao ambiente um ar relaxante de modo ao local se apropriar dos meios sensoriais para cativar o usuário. Dessa forma a cafeteria Áurea vem a se tornar uma ótima opção para quem deseja ter uma reunião de negócios despojada, e ao mesmo tempo se torna um local para aproveitar um happy hous com os amigos.
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PEEI - Pavillhão de Exposição e Eventos Ipê
Projeto desenvolvido em parceria com: Amanda Tavares e Brenda Soares.
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A concepção se dá a partir da necessidade de uma forma expressiva cultural para a população da Ceilândia que juntamente com a proposta de revitalização, dessa forma surge a proposta de um Pavilhão de exposições e eventos para a localidade. A partir disso se inicia a criação da forma, e foi proposto algo que traz não so a identidade da cidade, mas de todo o quadrilátero que compõe a capital nacional, utilizando como base o Ipê, arvore típica do cerrado que ganha destaque com a sua forma repleta de vazados e cor bem concentrada, em grande parte a coloração amarela é a que se destaca mas pode vir a variar indo ao rosa e ao branco. Essa arvore foi escolhida para criar ligação de
apropriação entra a população e o espaço, dessa forma foi feita a abstração e a criação de uma forma que visa trazer os vazados da arvore, além de promover a forma irregular que pode ser vista na copa da mesma. A coloração do ipê é inserida no projeto a partir da cobertura, que conforme a sua iluminação interna noturna muda de tons, podendo ter uma cobertura em tons amarelados, tons de rosa indo até o roxo, e ganha uma coloração branca com uma leve transparência representando a arvore com a cor branca no período diurno.
O projeto conta com uma estrutura formada por uma treliça plana em madeira laminada, se unindo ao pilar também em madeira laminada por meio dos anéis de compreensão que auxiliam na estabilização da cobertura. A partir da ideia de propor um grande vão, onde a maior distancia que temos entre pilares é de 49 metros, com um pé direito de 10 metros altura. A vedação superior da estrutura
em madeira é composta por uma membrana translucida de fibra de vidro revestida de teflon (PTFE) com permeabilidade visual de 50%. O diferencial do projeto se dá justamente pela estrutura em madeira que cria uma leveza visual na construção, que por mesmo sendo longa pousa no terreno como uma folha de árvore
O paisagismo foi projetado para conversar com a edificação tanto em caráter conceitual quanto visual, assim temos a arvore inspiratória da sua forma em todas as suas vertentes de cores, mas também foi adicionado outras com colocações bem marcantes como o flamboyant para que durante todo o período do ano a variação de cores seja perceptível pelos usuários, tanto do projeto quanto das áreas de convivência externas.
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Implantação
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Térreo
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Mezânino
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Projeto Linhas Vivas Urban 21
Projeto desenvolvido em parceria com: Amanda Tavares, BĂĄrbara Tavares e JoĂŁo Guilherme.
A área da proposta está localizada na Ceilândia, antes denominada como uma das “cidades satélites” é hoje uma das maiores regiões administrativas do Distrito Federal. No total o DF conta com 3,013 milhões de habitantes, distribuídas em núcleos urbanos fragmentados, alguns muito distantes do Plano Piloto (centro original), com um número grande de áreas vazias e degradadas. A Ceilândia tem população de 3.039.444 habitantes, tendo crescido e se desenvolvido nos últimos anos. No entanto, ainda possui demandas não atendidas, de moradias, emprego e várias carências de espaços públicos, equipamentos e espaços de lazer e interação social.
O trecho escolhido para o desenho se caracteriza por um vazio urbano que torna descontínuo o tecido urbano, fragmenta e divide parte da cidade. Há, portanto, um potencial não utilizado, servido de infraestrutura e mobilidade urbana (metrô).
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Por outro lado, há muitas demandas importantes a serem atendidas na cidade. Partindo dessa concepção, a proposta é costurar os dois polos e conectá-los ao tirar os moradores de sua individualidade e fortalecer a interação social, a integração, tornando a cidade mais segura, humanizada e, principalmente, viva. Assim, as conexões atuam como linhas vivas.
Além disso, uma das grandes características da região é a barreira criada pelo metrô que divide a região em dois polos. O recorte específico escolhido para o projeto engloba a área da linha do metrô. Uma das atividades básicas das pessoas nas cidades é a interação social, ou seja, a necessidade de conexões. Elas podem ocorrer de diversas maneiras, sendo com outro indivíduo, animal ou com a natureza.
Poligonal do projeto
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Novas Edificações Os edifícios propostos para o local têm como objetivo o desenvolvimento da cidade ao contribuir com o seu adensamento, uma vez que a distribuição espacial dos mesmos leva em consideração a população e as atividades econômicas, evitando e corrigindo as distorções do crescimento urbano e os efeitos negativos ao meio ambiente já ocorridos anteriormente, além de estimular o equilíbrio de usos e espaços livres na região.
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Ceilândia é uma cidade de potencialidades,
Espaços Publicos
principalmente pelo eixo de mobilidade proporcionado pela linha do metrô. Devido a isso, o eixo foi estabelecido como o mais acessível e com o maior índice de crescimento populacional, ou seja, um local com grande potencial de ser adensado, denominado Eixo de adensamento, como tratado no Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT). Sendo assim a região passaria de 14,16 pessoas por hectare para 150 pessoas/ hectare.
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A tipologia de linhas vivas é implantada de forma a trazer conexões pelos grandes eixos Leste e Oeste além de que, ao se aproximar do talude, as galerias permitem a transição entre esses eixos. Sempre que as Linhas Vivas forem abordadas estaremos falando de vias exclusivas para pedestre, delimitadas através da mudança de uso do solo. As costuras na malha urbana atual criam visuais interessantes e marcantes por meio da vegetação e mobiliário. Além disso os materiais utilizados proporcionam a permeabilidade do solo.
A infraestrutura urbana será subterrânea para que se tenha uma visão do espaço mais interessante, limpa e segura. Todos esses elementos possibilitam um melhor conforto climático da região, diminuindo as sensações térmicas provenientes das mudanças climáticas, e auxiliam diretamente na filtragem da poluição do ar.
Corte Esquemático
Casa 1226
Projeto autoral
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A casa 1226, é um projeto de uma habitação sustentável que visa a qualidade de vida do casal portador de deficiência visual. Todos os materiais foram empregados pensando em aguçar os sentidos para garantir a integração entre o interior e o exterior da residência, para auxiliar a localização dos mesmos dentro da casa pelo cheiro, som ou temperatura. A parte social conta com maior numero de aberturas para garantir a predominância de luz natural, proporcionando para os mesmos a orientação entre dia e noite, além de promover ventilação cruzada em todos os cômodos. A parte intima conta com menor numero de aberturas, justamente para garantir a privacidade, mas também ainda promover ventilação e iluminação.
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Planta Baixa
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Sua execução tem como base os ideais sustentáveis dentro disso, a estrutura é composta por madeira serrada proveniente de reflorestamento, e conta com seu travamento feito pela vedação em tijolos solo cimento, que pode ser feito no próprio local da obra sem um nível elevado de prejuízos ao meio ambiente. A cobertura é feita em bambu, que ressalta ainda mais a característica de uma casa colonial, mas com materiais modernos e uma identidade marcante.
A estrutura surge de uma forma a se criar uma identidade, onde é utilizado madeira como a única e exclusiva forma estrutural, que aborda tanto as palafitas que elevam a parte frontal da casa, quanto a própria estrutura em si como pilares, vigas e até mesmo a cobertura. As madeiras escolhidas são serradas de reflorestamento, com destino aos pilares e as vigas, enquanto a estrutura da cobertura é feita em bambu que tem dimensões variadas, mas com no mínimo 13mm de raio.
Cobertura em Bambu e Telha TermoHouse
Vedação em Tijolo SoloCimento
Estrutura em Madeira serrada de reflorestamento
Isomêtrica Explodida
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A localização se dá a partir da integração entre a casa e o meio urbano, mas sem perder as qualidades de vida do meio rural. O terreno se encontra na Ponte Alta do Gama, uma região administrativa de Brasília, próximo a divisa entre o DF e o Goiás. O principal meio de acesso é o transporte público, que deixa o deslocamento até a zona central da capital federal ocorrendo em torno de uma hora e meia.
Fachada Frontal
Cobertura
Centro Oncologico D
CENTRO ONCOLOGICO
Projeto autoral
25 O projeto conta com a proposta de ser um Hospital Dia na prestação de atendimento oncológico e psiquiátrico aos pacientes cancerígenos de atendimento na rede pública e familiares, esses pacientes já receberam o laudo médico sobre a doença e iram iniciar o tratamento. São realizados acompanhamentos, consultas e tratamentos como quimioterapia, radioterapia, tratamentos psicológicos tanto para os pacientes quanto para os seus familiares. O espaço é desenvolvido levando em consideração a gravidade do câncer, e com isso formar um espaço acolhedor para auxiliar na superação e no tratamento. O atendimento psicológico é feito em conjunto ao tratamento, para dar apoio não só ao enfermo, mas também a quem irá lutar com ele durante o seu tratamento, já que será um longo caminho e com muitas mudanças na vida de todos.
Todo o hospital se abre para a comunidade, criando em seus centros áreas de convívio não só para os pacientes, mas para a população, e criar essa ligação entre os seres humanos que embasa ainda mais a forma de se ver o mundo, e poder se colocar no lugar do próximo. Todo o projeto é pensando utilizando os seus materiais como forma de agregar ainda mais valor ao seu discurso harmônico e acolhedor, onde a estrutura em perfis metálicos na tonalidade preta, vedação na colocação branca em boa parte dos consultórios, circulação humanizada com painéis de madeira e piso também vinílico, e uma passarela em madeira que liga os dois módulos do hospital e cria um elemento de destaque junto a sua cobertura hexagonal sustentada por tirantes de cabo de aço.
Cobertura
Primeiro Pavimento
Segundo Pavimento
Isomêtrica Explodida
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Fachada Frontal
Fachada L. Esquerda
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Corte Esquematico
Complexo de Atividades Culturais Ă guas Lindas GO
Projeto autoral
29 Este foi o trabalho de conclusão do curso em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Brasília - UCB, e tem como objetivo a proposta de um Complexo de Atividades Culturais para o município de Águas Lindas, no estado de Goiás. O foco da edificação é a proposta de promover atividades extracurriculares de viés artístico para a população, onde serão ministradas aulas e exposições de arte.
Distrito Federal - DF Brasil
De forma a oferecer algo para o local, o projeto idealiza uma grande praça que vem como objeto de promover interação e vida na cidade, um espaço humanizado e voltado para o sensorial e necessidades da população local por lazer, que se torna um potencializador da edificação cultural. Toda sua concepção é formada a partir das diretrizes de Jane Jacobs e de Jan Gehl sobre o vivenciar o espaço e a relação do usuário com o mesmo, propondo assim um local de encontros como um todo.
Praça Parque
Águas Lindas - GO
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Isomêtrica Explodida
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Cultural
Educacional
Administrativo
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O mobiliário urbano foi pensado de modo a casar com a identidade do projeto e formar unidade visual, por meio da construção do em concreto que deixa o mesmo resistente aos intempéries externo. Em todos os equipamentos é presente a iluminação em LED, por meio de recortes feitos no seu material de construção de forma a promover iluminação em toda a extenção das praças em uso noturno.
Mobiliário Urbano
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Praรงa Palco
Interna Educacional
Interna Cultural