Governo do Estado do Rio Grande do Sul
SÍNTESE DO SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO
2012 1
Sumário
Expediente Tarso Genro Governador do Estado do Rio Grande do Sul Mauro Knijnik Secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento Enéas de Souza Secretário-adjunto de Desenvolvimento e Promoção do Investimento
05
Palavra do Secretário
06
Política industrial
10
sala do investidor
16
ações internacionais
22
economia da cooperação
26
novo fundopem
30
apoio a municípios
Textos Ariel Engster
34
badesul
Projeto Gráfico Tiago Lobo
36
brde
38
publicações
Marcus Coester Presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do investimento (AGDI) Carlos Henrique Horn Presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) Marcelo Lopes Presidente do Badesul Desenvolvimento S.A. Execução Assessoria de Comunicação da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento Edição Alexandre Elmi
Fotografia Palácio Piratini e Ascom/SDPI Endereço Avenida Borges de Medeiros, 1501, 21 º andar - Centro Administrativo www.sdpi.rs.gov.br 3
4
4
O Percurso da recuperação
O
A estratégia prevê dois movimentos adicioque atingimos em 2012 precisa ser registrado como resultado de um nais: o fomento do acesso a mercados interesforço coletivo. Este documento nacionais para as empresas gaúchas, por meio sintetiza as principais ações do Sis- de feiras e missões, e o apoio aos negócios de tema de Desenvolvimento na execução da menor porte espalhados pelo Interior, assistitarefa de recuperar a capacidade de planejar dos pela política da Economia da Cooperação. Esta breve prestação de contas também ino desenvolvimento econômico e recolocar o Estado no mapa global de investimentos. Este documento sintetiza as principais ações na Há números neste percurso execução da tarefa de recuperar a capacidade que precisam ser ressaltados. de planejar o desenvolvimento e recolocar o EsEm relação à Política Industado no mapa global de investimentos. trial, por exemplo, lançamos 284 ações para ampliar a competitividade de 22 setores. O projeto Sala dica o que alcançamos em relação aos finando Investidor consolidou-se como uma porta ciamentos dos nossos bancos de fomento, de entrada para as empresas dispostas a inves- BRDE e Badesul, e parte do trabalho da Agêntir no Estado. Dos R$ 29 bilhões negociados cia Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção com o RS, R$ 24,4 bilhões são monitorados do Investimento (AGDI). Que sejamos ousados pelos gerentes de projeto. e exitosos também em 2013.
Mauro Knijnik Secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento 5
Crédito: Tuti Flores
POLÍTICA Industrial 6
“Vamos sair das nossas agruras financeiras crescendo. A Política Industrial é um instrumento poderoso que dará coesão ao desenvolvimento do Estado.” Tarso Genro Governador
Planejando O desenvolvimento Nova Política Industrial deslanchou, apoiando aumento de competitividade
A
pós 10 meses de trabalho do Sistema de Desenvolvimento Econômico, sob a coordenação da SDPI e a operação técnica da AGDI, foi lançada a Política Industrial. As discussões envolveram a participação de mais de 600 pessoas, entre representantes de entidades, sindicatos empresariais e de trabalhadores, universidades e cooperativas. O modelo, sustentado em cinco eixos – Política Setorial, Política da Economia da Cooperação, Política da Firma, Instrumentos Transversais e Programas e Projetos de Infraestrutura para o Desenvolvimento – faz parte da estratégia de desenvolvimento do Governo do Estado. Foram escolhidos 22 setores da Economia Tradicional e da Nova Economia, organizados de acordo com as prioridades de desenvolvimento. Parte das ações que compõem a Política Industrial já estão em andamento, como a adequação do Fundopem e do Integrar-RS, a Sala do Investidor e a Economia da Cooperação. Outra parte está em andamento e envolve a articulação transversal com as demais secretarias.
284
ações foram apresentadas na Política Setorial para os 22 setores estratégicos da economia do Rio Grande do Sul.
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7
iniciativas transversais
Balanço das Ações
A Política Industrial está estruturada em cinco eixos. Em cada um deles, iniciativas dão suporte à estratégia de desenvolvimento. Alguns exemplos:
Em pleno andamento, as ações da Política Industrial melhoram a competitividade das empresas gaúchas. Em 2013, novas ações serão desencadeadas. Abaixo, um resumo do alcançado em 2012:
Eixo da Cooperação R$ 17 milhões aportados para consolidar os polos de modernização tecnológica (Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico - SCIT).
4
A iniciar
Eixo da Firma R$ 121 milhões em projetos aprovados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), para atender empresas selecionadas entre 94 que participaram de seis rodadas de atendimento promovidas pelo Sistema de Desenvolvimento.
200
Em andamento
Eixo da Transversalidade
54
Concluídas
21 empresas solicitaram enquadramento no Pró-Inovação, programa de incentivo à inovação empresarial, pilotado pela SCIT. R$ 12 milhões para a consolidação dos parques tecnológicos em operação no Rio Grande do Sul.
Eixo da Infraestrutura 441 projetos em andamento dentro do programa Mais Água, Mais Renda, que busca combater os prejuízos provocados pela estiagem, sobretudo à atividade produtiva do Interior do Estado.
8
Nossas marcas Lançada em março de 2012, a estratégia de desenvolvimento recebeu a logomarca abaixo.
Fatos Marcantes
Lançado o Polo Naval do Jacuí “Foi uma grande sacada este deslocamento para o Jacuí. Quando fica todo mundo no mesmo lugar, isso acaba gerando algum tipo de ineficiência.” Maria das Graças Foster, presidente da Petrobras
O
Executivo gaúcho lançou, no dia 21 de agosto, o Polo Naval do Jacuí. O ato, que contou com a participação do governador Tarso Genro e da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, consolida a posição do Rio Grande do Sul na indústria oceânica brasileira, setor que conta com atuação estratégica da AGDI. Um protocolo também foi assinado com a empresa Iesa Petróleo e Gás, que irá investir R$ 100 milhões em Charqueadas, na construção de uma unidade para atender uma encomenda de US$ 720 milhões da Petrobras. De acordo com Tarso Genro, o Polo Naval do Jacuí é um símbolo do acerto da estratégia de desenvolvimento do Governo, esboçada desde o início da atual gestão: “Este polo não é produto da espontaneidade. É fruto de um planejamento ordenado, pensado e estruturado.”
Mais Destaques
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Seminário discute rumos eólicos (15.06) EBR vence disputa de preços e assegura estaleiro em São José do Norte (21.12)
Trecho de relise distribuído em 21/08 9
Sala do Investidor 10
“É um mecanismo poderoso, que reúne todos os órgãos necessários para concretizar um investimento. Nunca vi em outro Estado.” Pierre François Chenevier Diretor da Alstom para América Latina
Frente a frente com o FUTURO A Sala do Investidor ofereceu um novo modelo de atendimento às empresas
U
ma visita à Secretaria de Infraestrutura, outra à Fundação Estadual de Proteção Ambiental, reuniões na Secretaria de Desenvolvimento, uma passada no Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem e outras tantas idas e vindas. Este era o caminho do empresário que queria investir em terras gaúchas. Pelo menos até a nova estratégia de desenvolvimento para o Estado se dar conta que precisava criar um atalho – uma única porta de entrada para os investimentos no Rio Grande do Sul. E assim foi criada, no dia 26 de setembro de 2011, a Sala do Investidor. Um mecanismo desenvolvido para funcionar como um novo modelo de atendimento às empresas, planejado pela SDPI com a participação da AGDI, que articula os integrantes do Sistema de Desenvolvimento do Estado. Os agentes do governo sentam em volta da mesma mesa para atender às demandas de um investimento. Um gerente de projeto é definido para acompanhar todas as etapas da instalação da empresa no Estado, inclusive quando ela já estiver em operação.
24 ,4 bilhões de reais em projetos de investimentos estão sendo acompanhados pelos gerentes de projeto.
599
empresas foram atendidas por uma das modalidades da Sala do Investidor, desde a inauguração, em 2011.
11
dISTRIBUINDO O CRESCIMENTO
A partir de decisões tomadas na Sala do Investidor, empreendimentos tomam forma e redesenham a paisagem econômica do Rio Grande do Sul.
Marcopolo Randon R$ 450 milhões R$ 2,5 bilhões Caxias do Sul Camera R$ 25 milhões Estrela
Irmãos tavares R$ 20 milhões dois lajeados
Stihl R$ 518 milhões São Leopoldo Hyundai R$ 30 milhões São Leopoldo
dIGITEL, aLTUS E sAP R$ 62 milhões aLVORADA, SAPUCAIA DO SUL E SÃO LEOPOLDO
Gerdau R$ 460 milhões Sapucaia do Sul
Iesa R$ 100 milhões Charqueadas Kley Herz R$ 100 milhões Guaíba CMPC CELULOSE R$ 5 Bilhões GUAÍBA Shiyan R$ 185 milhões Camaquã
Projetos para crescer Investimentos anunciados em 2012 confirmam o Rio Grande do Sul como um dos destinos mais atraentes da atual onda de crescimento do país. Os projetos espalham-se pelo Estado. 12
amann R$ 15 milhões gravataí vidroforte R$ 19 milhões três cachoeiras Multplast R$ 25,4 milhões Osório
EBR R$ 3 bilhões São josé do norte
Nossas marcas O projeto Sala do Investidor ganhou uma identidade visual, com opções em espanhol e inglês (ao lado).
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Empreendimentos negociados na Sala do Investidor são erguidos em vários municípios.
STIHL São Leopoldo
IESA Charqueadas
PROCABLE Montenegro
CG Global Sapucaia do Sul 13
Fatos Marcantes
Bilhões em investimentos “A estratégia gaúcha é um espelho do Plano Brasil Maior. A Sala do Investidor é um mecanismo moderno e ágil.” Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento
O
volume de investimentos privados previstos para o Rio Grande do Sul é de R$ 29,2 bilhões. Deste total, R$ 24,4 bilhões estão sendo gerenciados pela Sala do Investidor – estrutura criada pelo governo gaúcho para negociar com as empresas dispostas a investir no Estado. O número foi apresentado no dia 30 de outubro. O balanço foi feito em uma solenidade que contou com a presença do governador Tarso Genro e do Ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel. Pimentel disse que o trabalho de atração de investimentos da equipe da SDPI está sendo feito com “maestria” e “brilho” e classificou o Rio Grande do Sul como o Estado que melhor tem respondido aos esforços do governo federal na área do desenvolvimento. Trecho de relise distribuído em 30/10
14
Mais Destaques Gerdau anuncia investimento de R$ 460 milhões (1/11) Chineses projetam fábrica de R$ 185 milhões em Camaquã (17/04) R$ 450 milhões para o plano de expansão da Marcopolo (13/06)
os números da sala 169
22
projetos estão na carteira da Sala do Investidor.
gerentes administram as propostas de investimento.
107
53.012
salas do investidor realizadas.
63,2%
dos projetos enquadram-se na
Economia Tradicional
empregos diretos serão gerados.
24,4%
dos projetos pertencem à
Nova Economia
5.580.407.056,06 de reais é a intenção de investimentos do setor que lidera o ranking de projetos anunciados para o Rio Grande do Sul, o de Madeira, Celulose e Móveis. Os cinco setores mais expressivos da carteira reúnem 75% dos projetos ativos R$ 4.487.663.246,65 Automotivo e Implementos Rodoviários
R$ 2.975.600.000,00 Indústria Oceânica e Polo Naval
R$ 1.259.884.477,34 Biocombustíveis
87,61% estão enquadrados nos setores estratégicos da Política Industrial
R$ 1.143.924.752,72 Petroquímica, Produtos de Borracha e Material 15
ações Internacionais 16
“Pegamos quase que pela mão a nossa indústria para mostrar que é possível vender fora do país.” Getúlio Fonseca Diretor Presidente do SIMECS
Mercados pelo planeta Área Internacional incentivou empresas a ampliar negócios em outros países
A
s empresas gaúchas operam com um nível de qualidade internacional. O Governo do Estado reconhece isso e busca dar o apoio para ampliar esta condição de competitividade e levar nossos produtos e serviços para o mundo todo, bem como propiciar o intercâmbio de tecnologias e constituição de parcerias. Para isso, usa dois instrumentos principais: o Programa de Apoio à Participação de Empresas Gaúchas em Feiras Internacionais e a Agenda de Missões Internacionais. Com ambos, amplia-se o acesso dos exportadores ao mercado internacional – mesmo daqueles que ainda não vendem para fora, mas têm potencial – e é possível melhorar as condições para o recebimento de investimentos estrangeiros. Condicionada à participação de no mínimo seis empresas, a seleção de feirasfoi pensada para fortalecer os setores estratégicos. Passando por países como Alemanha, Reino Unido, México França e Cuba, estivemos em 19 feiras de renome internacional em 2012, envolvendo 273 empresas gaúchas com 6.143 negócios fechados.
28
missões internacionais em 2012 levaram o Rio Grande do Sul a ampliar seus negócios.
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17
roteiro diversificado Feiras e missões não são as únicas ações internacionais desenvolvidas. Através de seminários, palestras e cafés da manhã, o Rio Grande do Sul é apresentado ao mundo. Além disso, a AGDI estabelece parcerias com agências internacionais, como a UK Trade & Investment (UKTI), do Reino Unido, a Institute of Engineers Singapore (IES) e a Germany Trade and Invest (GTAI) da Alemanha.
28 273 6mil feiras (19) e missões (9) internacionais abriram oportunidades em mais de uma dezena de países.
empresas participantes receberam o apoio do Governo do Estado para identificar novos mercados e operar neles.
negócios foram fechados durante as rodadas e os atendimentos.
18
sem fronteiras
As feiras e as missões buscam atrair investimento para o Estado, incrementar as relações comerciais com os países visitados e promover intercâmbio técnico e tecnológico. Neste ano, foram 28, dentre as quais se destacam:
Missão à Brazil WindPower e à Rio Oil & Gas Eólica e Oceânico
Missão à SMM, Finlândia Oceânico
Missão a Londres, Inglaterra Oceânico, Petroquímico e Medicina
Missão à ONS, Noruega Indústria de Petróleo e Gás
Missão à Sial Paris Alimentos
Missão à EWEA, Dinamarca Eólico
Missão ao Vale do Silício e à Feira OTC, EUA TI e Indústria Criativa e Oceânica
Missão à Arábia Saudida Infraestrutura
Missão Governamental à CEBIT e à Automechanika, Alemanha. TI e Automotivo
Missão à Asean Latin, Cingapura Vários setores
Missão à FIHAV, Cuba Alimentos e Implementos agrícolas
Missão à Asean Latin, Indonésia Vários setores
Missão de manutenção ao Uruguai Energias e Oceânico
Missão prospectiva Peru e Colômbia Vários Setores 19
Fatos Marcantes
Negócios na mira em Londres Governador liderou missão ao Reino Unido que buscou aproximar Estado de investidores em diversos setores, como infraestrutura, tecnologia e indústria da criatividade.
A
prospecção de um investimento em infraestrutura para o Rio Grande do Sul foi um dos temas em análise nas mesas-redondas organizadas no Seminário Doing Business in Rio Grande do Sul, ocorrido em Londres. A viagem também serviu para estreitar o relacionamento com com organismos de promoção das relações comerciais e empresariais entre Rio Grande do Sul e Brasil, como a Câmara de Comércio do Brasil na Grã-Bretanha, o UK Trade & Investment, a Britcham Brasil. O seminário, organizado pela SDPI e pela AGDI, contou com a participação de cerca de 160 pessoas, entre empresários, representantes de assessorias empresariais, de centros de pesquisas e de entidades governamentais e comerciais. A missão permitiu que a parceria com a sócia da Petrobras, British Gás, fosse intensificada. Trecho de relise distribuído em 08/05
20
Mais Destaques Empresas gaúchas expõem tecnologia avançada na Cebit alemã (6 a 10/3) OTC aproxima Estado de negócios da Indústria Naval (30/4 a 3/5) Em Paris, mercado para alimentos na Sial (22 a 25/10) Cuba abre oportunidades (4 a 10/11)
Cenas internacionais Em diversos momentos do ano, eventos aproximaram o Rio Grande do Sul dos mercados em outros países
Seminário discutiu estratégia de ação internacional
Em Portugal, governador promoveu o RS
Finlandeses visitaram empresas na Serra
Encontro com informações para comércio exterior
Grupo de alemães buscou novas oportunidades
AGDI promoveu negócios com a Indonésia 21
Crédito: Mauro Schaefer
Economia da Cooperação 22
“Não temos porte para participar de feiras, por isso é muito importante o apoio financeiro da SDPI, é o que nos dá condições de participar de mais feiras.” Liège Vasconcellos Martins Proprietária da marca de moda feminina Dark Dragon
a energia da união Fortalecimento de APLs e Extensão Produtiva levaram crescimento ao Interior
A
atenção do Governo do Estado não está voltada apenas à atração de novos investimentos, mas no apoio às empresas de todos os portes que já escolheram o Rio Grande do Sul. A política da Economia da Cooperação é resposta para ampliar o alcance da atual política de desenvolvimento. Ela fortalece as redes de cooperação pública e privada, por meio de programas e projetos ligados ao Cooperativismo, à Economia Popular Solidária, às Redes de Cooperação e aos Arranjos Produtivos Locais. Dois projetos centralizam as ações desta política do Estado: o Fortalecimento de APLs e o Extensão Produtiva e Inovação. Atualmente, já foram enquadrados 12 Arranjos Produtivos Locais, recortes regionais de segmentos econômicos que unem governo, empresários, comunidade e instituições em prol do crescimento da economia local. Além desses, quatro estão reconhecidos e, para 2013, mais 8 devem ser selecionados. O projeto de Extensão Produtiva e Inovação (PEPI) conta com três núcleos experimentais em atividade: Produção, Noroeste Colonial e Serra. São 350 empresas atendidas – 12 delas já passaram pela Sala do Investidor – e mais nove em instalação. As 183 empresas participantes do projeto que divulgam seus planos de expansão pretendem investir mais de R$ 115 milhões.
o QUE É UM APL Um APL é um agrupamento de empresas que se dedicam a uma mesma atividade econômica em uma determinada região. Trata-se de um espaço articulado de cooperação e identidade econômica, no qual a comunidade participa na construção dos objetivos e rumos de desenvolvimento. Os APLs têm o potencial de caracterizar economicamente uma região.
5milhões de reais foram liberados para os projetos APLs e PEPI.
23
Mapa dos APLs E NEPIs 1
Fronteira Noroeste
Médio Alto Uruguai
Norte
Celeiro
6
Rio da Várzea
2
Missões
Projetos dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) e de Extensão Produtiva e Inovação (NEPIs) cobrem boa parte das regiões do Estado
3
4
Panambi e Condor
Noroeste Colonial
5
Produção
Alto Jacuí
Nordeste 7
Serra do Botucaraí
Campos de Cima da Serra Serra
Soledade Vale do Taquari
Hortênsias
10
Central 8
Vale do Jaguari
Caí
Vale do Rio Pardo
Fronteira Oeste
9
Sinos Jacuí Centro
Litoral
11
Paranhana
Metropolitano
Centro-Sul
apls
Campanha
APL Agroindústria Familiar APL Alimentos APL Moveleiro da Serra Gaúcha APL Eletroeletrônico de Automação e Controle APL Metalmecânico e Automotivo da Serra Gaúcha APL Audiovisual APL Polo de Moda da Serra Gaúcha APL Máquinas e Equipamentos Industriais APL Pedras, Gemas e Joias 24 APL Metalmecânico Pós-colheita
Sul
12
nepis 1- Frederico Westphalen 2 - Santa Rosa 3 - Santo Ângelo 4 - Ijuí 5 - Cruz Alta 6 - Erechim 7 - Passo Fundo 8 - Lajeado 9 - Novo Hamburgo 10 - Caxias do Sul 11 - Taquara 12 - Pelotas
Fatos Marcantes
Convênio para a produção local “Não se pode apostar apenas na atração de grandes investimentos”. Tarso Genro, governador
P
ara fortalecer os Arranjos Produtivos Locais (APLs), o Governo do Estado assinou no dia 14/11 convênios de R$ 5 milhões de parceria, sendo R$ 2,4 milhões com liberação imediata para projetos de governança, planos de desenvolvimento e núcleos de extensão produtiva. As verbas têm como fonte de financiamento o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). Serão contemplados dez Arranjos, voltados para a Política Industrial e a de Combate às Desigualdades Regionais. Os recursos também se destinam à implantação de novos núcleos regionais de Extensão Produtiva e Inovação, em parceria com universidades para atendimento a empresas e das Entidades Gestoras dos Arranjos Produtivos, focando em capacitação para projetos de investimento e inovação.
Mais Destaques Núcleo de ações transversais define setores e regiões prioritários para expansão do programa (29/02) Conferência Estadual reúne comunidade de APLs (21 e 22/11) Capacitação para compartilhar método de trabalho com extensionistas (10 a 12/12)
Trecho de relise distribuído em 14/11 25
Crédito: divulgação Simecs
nOVO FUNDOPEM 26
“O fundo é o melhor caminho para as cooperativas que querem crescer. Com os incentivos estamos gerando emprego, renda e desenvolvimento para as regiões.” Vergilio Perius Presidente do Sindicato de Organização das Cooperativas do RS
incentivo a novos projetos FUNDOPEM/RS entrou em sintonia com estratégia de desenvolvimento Crédito: divulgação Randon
Expansão da Randon, de Caxias do Sul, foi uma das contempladas pelo sistema de benefícios em 2012
P
ara dar mais competitividade às empresas gaúchas, o Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (FUNDOPEM/RS) foi renovado. O Fundopem é um incentivo ao investimento produtivo, por meio da melhora do fluxo de caixa, mediante o financiamento parcial do ICMS mensal devido gerado pela operação da empresa. Com ele, o Rio Grande do Sul disputa empresas de fora e garante a permanência de companhias enraizadas. A partir das alterações, regulamentadas em 2012, o Novo Fundopem ampliou sua atuação. Um dos exemplos é que, agora, o mecanismo também
se estende às cooperativas. Além disso, as modificações estão alinhadas à Política Industrial. Outra transformação positiva ocorreu nas regras do INTEGRAR/RS, que complementa o incentivo com um abatimento na hora de a empresa pagar a parcela do ICMS financiada. Cidades de regiões desenvolvidas, como Caxias do Sul e Bento Gonçalves, passaram a também poder usufruir deste tipo de compensação. O fundo proporciona, por exemplo, financiamento de 35% a 90% do ICMS incremental a partir da implantação do projeto para empreendimentos industriais, e de 45% a 100% para cooperativas ou centrais de cooperativas. 27
Os Novos critérios Com as alterações implementadas em 2012, o Governo do Estado introduziu novos critérios, tornando o benefício mais dinâmico e estratégico, em sintonia com a Política Industrial. Os parâmetros que passaram a contar na hora de conceder o benefício:
Enquadramento na Política Industrial Intensidade tecnológica do projeto Pertencimento a um Arranjo Produtivo Local Projetos de cooperativas Nível de desenvolvimento municipal Número de empregos gerados Massa salarial do emprego gerado Impacto ambiental Compra de insumos no Rio Grande do Sul
28
em 2012...
28 415 milhões projetos foram autorizados pelo Conselho do Fundopem
de reais em investimentos de empresas incentivados pelo fundo de apoio.
3250 novos postos de trabalho terão sido gerados quando os projetos estiverem em operação.
Fatos Marcantes
Ficar no Rio Grande do Sul “Os benefícios fiscais oferecidos pelo Nordeste não compensaram questões estratégicas para a empresa.” André Luiz Backes, presidente da Mor
O
Governo do Estado e a Metalúrgica Mor assinaram um protocolo de intenções em 4 de julho para a instalação de nova unidade de negócios e expansão de uma linha de produção no complexo industrial do empreendimento, em Santa Cruz do Sul. O investimento total será de R$ 45 milhões, com previsão de geração de 160 empregos diretos. O presidente da empresa, André Luiz Backes, revelou que a Mor cogitou fazer o investimento em Pernambuco. Backes saudou também a agilidade da SDPI na negociação. Na assinatura, o secretário Mauro Knijnik destacou o fato de o Rio Grande do Sul ter disputado em condições competitivas um investimento com outro Estado e, também, a decisão da empresa de passar a fabricar aqui um produto que importava da China.
Mais Destaques Decreto fixa novos critérios para incentivos fiscais (22/5) Sistema de desenvolvimento apresenta Novo Fundopem na Serra (28/6) Investimentos de R$ 44,4 milhões para o Litoral Norte, em projetos da Vidrofort e Multiplast (5/7)
Trecho de relise distribuído em 4/7 29
Arte: Tiago Lobo
APOIO A mUNICÍPIOS 30
“O apoio do Governo ajudou muito os empresários. Estamos novamente criando ânimo para trabalhar. Esse é o caminho para o desenvolvimento.” Ildo Artur Lange diretor da Lange Termoplásticos Ltda, Panambi.
aliado das cidades Apoio a distritos industriais melhorou infraestrutura para o desenvolvimento
O
s municípios que buscam desenvolver sua economia com a instalação de um distrito industrial têm no Governo do Estado um aliado. Facilitar a instalação de empresas e, assim, adensar as cadeias produtivas faz parte da Política Industrial do Rio Grande do Sul. Tudo sem esquecer do uso sustentável da terra. Além de contar com seus próprios distritos industriais, o Estado auxilia as prefeituras a escolher terrenos, elaborar planos diretores, conseguir a licença ambiental e instalar a infraestrutura necessária. O Estado financia até 80% do valor necessário para a implantação ou expansão das áreas industriais. No triênio 2012-2014, pelo menos 20 municípios serão apoiados, entre eles:
Água Santa Arroio do Tigre Casca Condor Cruzeiro do Sul Erechim Panambi Santa Rosa São Lourenço do Sul São Pedro do Butiá Sarandi Tenente Portela Tio Hugo
1milhão ,5
de reais foram repassados a sete dos municípios apoiados, para que fossem investidos em distritos.
20
municípios gaúchos deverão ser apoiados pelo programa no biênio 2012-2014
31
dISTRItos industriais
Estratégia de promoção do desenvolvimento do Estado prevê o investimento na infraestrutura das áreas industriais próprias e dos municípios do Interior.
Tenente Portela Erechim Santa Rosa São Pedro do Butiá
Condor
Panambi
Água Santa
Tio Hugo
Casca Cachoeirinha Montenegro
Arroio do Tigre
Cruzeiro do Sul
Gravataí
Triunfo
Sarandi Alvorada
Viamão
Guaíba
São Lourenço do Sul
Rio Grande
Distritos do Estado Distritos municipais
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O apoio
Para onde serão canalizados os recursos repassados para a melhoria das condições das áreas industriais pelo Estado.
Distritos Municipais Erechim R$ 229.441,96 Drenagem pluvial de rua
Água Santa R$ 140.583,13 Pavimentação asfáltica de avenida – total: 1 950 m²
Panambi R$ 465.082,94 Terraplenagem, drenagem e pavimentação de parte de ruas – total: 6.592 m²
Santa Rosa R$ 191.459,14 Pavimentação com pedra irregular e sinalização de ruas – total: 8 992,45 m²
Tio Hugo São Pedro do Butiá R$ 69.486,19 R$ 69.464,50 Drenagem pluvial, rede de água, passeios e paviTerraplenagem, drenagem e pavimentação com mentação com pedra irregular de ruas – total: pedra irregular de parte de rua – total: 3.908,22 m² 1.501,2 m² Tenente Portela R$ 417.900,54 Drenagem pluvial, rede de efluentes tratados, rede de água, rede primária e secundária de energia elétrica, passeios e pavimentação com pedra irregular de ruas e vias de acesso e saída – total: 6.814 m²
Exemplos de Distritos Estaduais Zona Mista de Guaíba Em 2013, será regularizada a titularidade das áreas do Estado e disponibilizado o abastecimento de água. Para 2014 estão programadas a construção da rede de energia elétrica, a macrodrenagem, a rede de coleta de efluentes industriais e doméstico e o sistema viário no contorno da área. Rio Grande Obras de drenagem e saneamento nas áreas com empresas instaladas serão realizadas em 2013 e 2014. A Zona de Processamento de Exportação foi desativada e sua área será integrada ao Distrito Industrial – o que inclui a cedência de um prédio da SDPI para a ampliação do SENAI. 33
BADESUL 34
“O Badesul estĂĄ sendo fundamental no nosso processo de crescimento, ajudando-nos a sair de uma era artesanal para uma era industrial.â€? Gilmar Borscheid Diretor da empresa Girando Sol
impulso renovado Reformulado, Badesul amplia atuação e reforça o apoio à atividade produtiva
O
crescimento do Rio Grande do Sul: esse é o objetivo do Badesul. Para isso, só em 2012 o banco de fomento injetou R$ 1 bilhão na economia gaúcha. Modernização do agronegócio gaúcho passou pelo Badesul em 2012. Foram R$ 272,4 milhões destinados à agropecuária e agroindústria, crédito para aquisição de equipamentos, construção de açudes, correção de solos, armazenagem, entre outros. Como resultado, o Badesul movimentou na Expointer 2012 R$ 590 milhões captados em pedidos de financiamentos, além de 965 propostas de crédito. Afinado com a Política Industrial do Rio Grande do Sul, o banco de fomento desembolsou R$ 590 milhões para a execução de projetos ligados tanto à Nova Economia quanto à Economia Tradicional. Os recursos disponibilizados permitiram criar as condições necessárias para a instalação e o desenvolvimento de indústrias dos novos setores preferenciais da Política Industrial, como biocombustíveis, indústria oceânica e tecnologia da informação, além de fortalecer e modernizar as empresas dos setores tradicionais, como agronegócio, alimentos e calçados. Os municípios gaúchos também tiveram no Badesul um aliado. O banco destinou R$ 76,6 milhões para executar os investimentos das prefeituras.
1bilhão injetado na economia gaúcha só em 2012 no financiamento a empresas e prefeituras.
64%
indústria e serviços
1%
participação em empresas gaúchas
8%
infraestrutura municipal
27%
rural e agroindustria
35
brde 36
“Para nós o BRDE significa parceiro, pois fomenta o desenvolvimento social e econômico através do apoio financeiro a projetos de investimento” Giseli Wenning Produtora Rural
história e fomento BRDE vai fechar o ano de 2012 com um financiamento médio de R$ 880 mil
B
anco regional de fomento criado em 1961 e vinculado ao Sistema de Desenvolvimento Econômico do RS, o BRDE fechou 2012 aprovando financiamentos no Rio Grande do Sul na ordem de R$ 1,1 bilhão – um crescimento de 64,5% sobre o valor contratado em 2011. As operações vão beneficiar empresas, agricultores e cooperativas, de todos os portes e setores da economia gaúcha. O banco age como instrumento das políticas públicas dos governos dos Estados do Sul e, no RS, participou ativamente da elaboração e implantação da Política Industrial do Rio Grande do Sul. Atua em parceria com as diretrizes de atração de investimento do governo e busca a abertura de novos mercados externos. Uma das iniciativas é a ampliação de sua presença no financiamento de cooperativas. Em 2012, o BRDE iniciou sua presença em um novo setor, o de produção audiovisual. Em maio, assumiu o papel de agente financeiro do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), celebrando contrato com a Ancine e BNDES. O FSA propõe a destinação de R$ 500 milhões nos próximos três anos para produção de cinema, audiovisual e cumprimento de determinações da nova legislação, dentre as quais se destaca a obrigatoriedade da veiculação de obras cinematográficas nacionais na TV fechada.
1,1
bilhão
de reais foi a aprovação de financiamento do BRDE em 2012, superando a meta prevista.
A Distribuição por setor Comércio e serviços Indústria
Agropecuária
19,3% 29,9%
41,5% 9,3%
Infraestrutura 37
Publicações Política Industrial ganhou um livro que detalha o plano de implantação e as ações.
Livreto reúne informações sobre o setor e apresenta números sobre a expansão eólica no Estado.
Revista é usada para divulgar informações que podem atrair investidores.
Jornal Valor Econômico encartou uma revista, com reportagens sobre o atual ciclo gaúcho de crescimento. Uma das três publicações da Sala do Investidor, em espanhol. Folder distribuído na Rio Oil & Gas reproduziu material sobre a indústria oceânica.
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Informações sobre extensão produtiva chegam às empresas por folder.
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