PSICOPATOLOGIA NA GESTALT- TERAPIA

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PSICOPATOLOGIA NA GESTALT- TERAPIA

Autores: Fernanda Monteiro, Monique Martins e Tiago Malta Na gestalt o homem é visto em sua singularidade que aponta para o fato que sintomas semelhantes apresentam-se em clientes diferentes, com histórias e campos diferentes, portanto com significados diferentes. De acordo com Erthal (1983), o problema da classificação psiquiátrica parece residir numa única premissa: existem comportamentos anormais que precisam ser categorizados em prol de mérito moral. Igualar o comportamento humano a um evento natural, igual a qualquer outro, impõe um status moral nessa premissa, justificando todo o tipo de classificação. Encaixálo em algo pré- moldado é mais fácil do que descobri-lo sobre seu próprio molde, é algo que se tem controle. Como explicita Barroso a fenomenologia nos faz substituição de insustentáveis certezas por reais indagações, a substituição de uma velada concepção normativa e fragmentada por uma visão unitária da existência humana. Ao ouvir o indivíduo em busca de sinais de psicose como doença em si ou escutá-lo como simples ser humano são formas de se trabalhar absurdamente distintas. Segundo, Aguiar(2005) em termos de processos terapêuticos o ponto de vista do ser humano singular implica que cada indivíduo, demanda uma forma específica de aproximação a partir da configuração total de suas funções de contato, mecanismos de evitação, fronteiras e padrões relacionais. Em gestalt considera-se o ser humano como um totalidade composta de inúmeras polaridades não só amor e ódio, que se diferenciam em opostos e cuja integração constituem em um dos objetivos da psicoterapia.


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PSICOPATOLOGIA NA GESTALT- TERAPIA by Tiago Malta A.K.A. Miçnga! - Issuu