Trovas Egoístas e outras porcarias
(1999/2002)
Diário de um malkaviano levantando após perder aquele amor que se tem uma vez na vida e litle black bota olho grande e acaba.
Introdução: Este livro fora feito sem pé nem cabeça (total fuzzy e eu nem sabia o que era isso na época) e no intuito de permanecer assim, porém por forças alheias me senti obrigado em fazer esta segunda edição o analisando melhor e tratando com mais carinho. O livro original começou a ser escrito no dia 04 de junho de 2002 por força do acaso e nem sei porque pensava no dia 14, escrevendo a maior parte dos poemas neste dia, e reunindo outras poesias que já haviam feito antes de tudo acontecer, poesias que fiz para ela e não valeu a pena entregar, e poemas que escrevi no mês de maio de 2002 (foram retiradas e serão relançadas no livro fadas) e coisinhas que curto. Após o sucesso informal do meu compêndio de como é o processo de um sentimento apodrecendo dentro de uma pessoa. Resolvi realmente refazê-lo. Nesta nova edição foi colocado mais acento nas palavras, e significados nas mensagens subliminares que já existiam abaixo de cada poema e mais alguns poemas substituíram os que foram retirados. Se divirtam com minha tempestade em copo d’água que gosto de chamar de tragédia grega.
Índice Tornedor Carrapato de saturno Fermata Tratado Maquiagem para uma pseudo felicidade Das piores sensações Batendo a cabeça no armário Depois de Marvin passar Na Sua Frente 3x4 Zabumba Caricatura Expresso Elefantinho de Bornéu Guerra de Sal em Viena (ou a Roda das Ilusões) Todos os nossos Nós O vale das almas enfermas Todos os nossos nós O vale das almas enfermas Analise de final de Índios Sem sentido Poema acidenta Meato Acústico 3 idéias ao quadrado Manha
Entrando na Era de Aquário Era de aquários Prêt-à-porter Egoísta Baque-Infantil Feital lotado Estranhos no Paraíso Agradecimento Outras obras do artista Contato
Tornedor
(04/06/02)
Depois de muito tempo sentado, Resolvi levantar, E pude notar que meus braços não se moviam. Só às vezes, e por vontade própria. Eu erro! Eu ergo! Eu enxergo! Boto um monte de brinquedo para moer E faço disto adubo que fará um buraco no solo.
Carrapato de Saturno (04/06/02)
Um dia eu vi o futuro. - É verdade... Eu já fui assim, Hoje em dia faço força para conseguir chegar no próximo dia,] Pois no peito há um buraco, E esse buraco dói, Mostrando que não esta vazio, E sim com um coração fora da validade esquecido pelas pessoas que nos matam, Nos roubam E fingem nos amar...
Fermata (04/06/02)
Me apoiando no porque de formula -preáQueria ouvir meus rins funcionarem, E por favor, peçam pro professor pardal Para me congelar até descobrirem o remédio contra a dor de cotovelo]
Tratado De todos os sentimentos Que podem rondar A mente de um poeta medíocre, Porém com idéias puras, O medo é o que domina, De ficar vazio sem sua presença. (não te conquistar) Quero minha menina Enroscada no meu peito Eu ainda não dei meu último lance, E como cabeça dura que sou, Não aceitei os fatos Luto pelo seu sorriso, olhos e colo
Maquiagem para uma pseudo felicidade
Batendo a cabeça no armário
(04/06/02) Mais idiota que perde alguém sem saber o porque. É saber muito bem o motivo e não conseguir fazer nada.] Ainda mais quando você ama uma mula empacada. Como já fora dito por alguns espectadores
Aqui estão todos eles, Me enchendo a cabeça: Minhas ampolas de adrenalina... A linha do trem... A Cinelândia... E o saco MUITO cheio... Agente passa batido com a cabeça erguida, E nego acha que sorriso é sinal de felicidade, E lágrimas é sinal de tristeza. Resumo: Eu sou então a felicidade triste.
Das piores sensações
(04/06/02)
Foi quando um machado na minha mão, Ela passou na minha frente Tive de segurar minha besta Para não cravar na coluna dorsal Acabar com a história.
(04/06/02)
Depois de Marvin passar (04/06/02) Nem tento extravasar a raiva, Ou esperar um novo ou antigo amor. Minha árvore sagrada secou Vomito os conceitos composicionais da realidade, Pois havia algo que era sagrado pra mim, Mas peidaram, E então resolvi dançar O que foi designado
Na tua frente ... Então escrevo idéias feitas na hora ao olhar para ti... Observar seu sorriso Olhando para mim Menina que me encanta Trocando olhares Não terminarei meu poema Pois meu espaço é pequeno e eu estou cansado
3x4 Nos próximos 600 anos Quero montar alegorias, Viver de amores, Que se resumam a uma pessoa. Quero tocar minha cyber-lira Brincar com os que estão vindo E quando alguém ler meus poemas Seja muito mais coisa do que só pagar de cool
Zabumba
(04/06/02)
O coro esticado rasgou Quando minha maceta Tentou me proteger de mim E falhou. Mas dizem que o que vale é a intenção... A zabumba não toca mais Silêncio para todos
Caricatura Expresso
Elefantinho de Bornéu (14/02/03)
Convivi dezenove vezes Com a imagem impressa Que se tornava redundante. Sentindo um alivio no peito Por toda cisma ter sido abolida Foi permitido cumprir... Foi medido o numero de mãos direitas balançando com outras mãos direitas. Pra aparecer no final do relatório: Resumido: foi coisa de louco.
(09/02/03) Sulfúrico e amargo é o que minha glândula produz Acidulada é a vida (apenas alucinações) Histamina em dosagens erradas. Comentei aos médicos O estado mental de cerebelo Cérbero Como se eles pudessem fazer alguma coisa.
Guerra de Sal em Viena (ou a Roda das Ilusões)
(escrito em setembro 2003)
Eu passei tanto tempo sem entender Tendo de me explicar a estranhos O porquê de meus olhos estarem sempre opacos Que ate cheguei a uma conclusão “Mas não lhe Interessa!!!” A guerra acabou Os saleiros vazios Não se sabe ao certo quem venceu Só sei que não fui eu Os padrinhos e as madrinhas amaldiçoando A ilusão que já era pra perder, Mas o processo foi acelerado Foi arrancado lugares seguros Parque fechado, guerra acabou Mas a gastrite sempre me ajuda a recordar.
Todos os nossos Nós (02/04/03) Alcança desde os Pés Que tremem a vera Nos Trava, Nos fere; É teu aniversário E o pior é que eu sei Sei muita coisa Que você nunca saberá Que eu sei. Essa é a pulsão, Porém, sem adjunto adnominal, É apenas o fluxo que tenta em vão conduzir o refluxo.
O Vale das Almas Enfermas
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(escrito no primeiro semestre de 2003) Não me diga nada Apenas ouça Córrego da dor que revira minhas entranhas Parede flácida Como eu vou averiguar Vale das almas Caminhando sobre o céu lilás O réquiem que eu toco É o mesmo que dizem que mata Talvez tenham razão...
Analise do final de índios
(06/06/02)
Você é a única que me entende Do início ao fim. Você não me quer mais Sua ausência então foi à cura para meu vício De insistir na saudade Que eu sentia em coisas que nunca vi Ou que não via a séculos
Mas que poder é nossa tensão Pode fechar os olhos e dormir sossegado Vida tem sentido perto a escuridão Não sei o que estou pensando Queria era falar coisas construtivas falar que Amo alguém Falando coisas sem sentido que vocês não dão ouvidos Pois não ferem ninguém Queria que estivesse chovendo para tomar banho Mas não importo se o sol brilha se ele esta brilhando e eu estou vendo Significa que ele brilha para mim E só para mim E pra mais ninguém :)
Poema acidental
3 idéias ao quadrado
(22/05/02)
Que o frio que te incomoda, Seja a deixa para o meu abraço, E essa cara séria seja só proteção, Mas não se preocupe eu não mordo (pelo menos não se não pedires) E diante do tédio da viagem Te ver mesmo sem saber se percebes é o Máximo, E desses pequenos prazeres, Que o poeta faz do dia um espetáculo.
Meato acústico (04/06/02)
Tentei cravar meus dentes na nossa estória eu a segurava, ela é a minha primavera Mas o Marcelo arrancou 2 molares E mês quer vem vai arrancar mais 2, É mais fácil culpar terceiros, Do que segundos ou primeiros.
Tijolos, meus tijolos Que deixam a cabeça em pé Construa um pilar Mas em qualquer solo Que eu plante a minha fé Concretizarei o sonhar. Mas eu só quero teu colo Mas colo todo mundo quer, Então... Quero viver com você É com você mulher
Entrando na Era de Aquário
Prêt-à-porter
(04/06/02)
Uma mentira, Igual a amor incondicional É cheio de uma visão mítica da coisa, Então depois de tudo Esfregarem na minha cara que realmente não existe o sagrado... Nota mental: Não sonhe com o passado...
Era de Aquário Já estamos na quarta dimensão E na mudou Olha que merda
(Refeito menos rarefeito) (04/06/02) (refeito no dia 07/10/03)
Uma pessoa amarga Uma pessoa fria De criança centrada para adulto infantil, Será um grande salto, Por isso te liguei Refaço o poema Desisto do triste Pois mesmo que não mereças vou tentar te preservar Desculpas e porquês Poeta confuso aprende a ser ruim Nem tente atravessarem meu poema Pois ele perdeu o fio da meada. Finalizo tocando um foda-se: Foda-se!!!
Egoísta
Feital lotado (05/06/02)
Cara de bunda, Olhos, boca, nariz: Fom-fom A lição que aprendi É que para salvar certas coisas é melhor mentir. A moral sarcástica de qualquer estória é: Crianças mintam o Máximo que puderem para a pessoa que você quer se entregar] Esta é a loucura escrota do bom viver.
Baque-Infantil (05/06/02)
Papai do Céu, Se você existe, eu te peço um favor, Não precisa me devolver o que perdi, Eu não preciso de sonhos, Só peço que me transforme num fruto seco e oco, Velho e esquecido, Sujo-sozinho Faz isso se você é amor, Deixa me em paz.
(05/04/02)
Cadê as PORRA de todas as promessa Que foram feitas, Contos de fadas para uma vida tosca E não tô falando do lado sentimental, As horas já passam Sejamos realistas e bemmm materialistas “Deitado em gramados infinitos” Eu quero o meu... - 7 são os pecados.
Estranhos no paraíso (07/06/02) Se lembram do garoto de 8 anos Que estava levando seu preá no colo para por na gaiola, Quando a danadinha morde seu dedo, Por reflexo o garoto a solta, E deixa a cair e bater de cabeça no chão, Ela fica agonizando e se debatendo antes de morrer, E o garoto diz que não suporta essa dor? Aqui estão de novo presente O garoto e o Preá revirando no meu estômago, Eu tenho medo pois deste composto nascerá um monstro
Agradecimento: aos meus Irmãos de sangue (e os de sintonia Também), aos meus Pais (de sangue, de formação e inspiração), para todos os meus ex amores (pela inspiração, critica e apoio) a galerinha da Futura (em especial ao Léo Mengão), aos poetas Dalberto Gomes, Marcelo Girard, Nilton Alves (em memória), Jiddu Saldanha e Rodolfo Manuis (pelo incentivo); ao Hugo, Rafael (leafar), Fábio Tavares, Shifu (por ter trazido a 88), a galera da Terapia la da Rosa, Wagner, Tassia (por ter trazido o brócolis) , Carol (bronquinha), Guto, Pamela, Sagat, MC Galck, Duncan, os irmão Firmino, a Fabíola (biolabiolabiola),ao Dj Guzz e a toda a galera do SASQUAT e a Bianca Caetano; aos meu mestres do MV1, Bahiense, Estácio e Villa-Lobos (apenas aos que sempre somaram a minha formação [vocês também sabem que são]); a banda SMH (, ao grupo Conversa com Versos, POLEM, Confraria Arte em Andamento, Ratos Diversos, Geringonça, ao Thiago Palheta, Louis Alien, aos meus vizinhos pela paciência, a equipe da Bia Eletrônica (em especial a Lana), a copiadora e papelaria shopping 58 (sempre paciente e atento ao meu trampo [em especial a Vanessa]), a familia Pifano, as Casas Bahia; Salve aos mestres Eliseu Costa e Jesus Landeira; ao meu anjo da Guarda; aos Malkavianos ( Liberdade a Loucura alheia); aos Nerd do mundo ( o universo é nosso P.O.R.R.A.), e pra todo cidadões do mundo Livre (sem neurose) que mesmo sem perceber me ajudam ainda a segurar minha primavera (mesmo que seja com os dentes); e por último todo mundo que gosta e/ou acredita na minha arte... Não morram nunca!
Outras Obras do Artista: Tape: A volta do Padeiro Cearense ou apenas o Mecônio (2000) Folhetins: Trovas Egoístas e outras porcarias (2002); A farsadas peste Imbecis (2003) Cantinho do Poeta Feliz Parte 1 , 2 e 3 (2009) Periódicos: Fidel Castro Alves (2000), Revista Trilhas (2002) CDs: A musica que os dadaístas Ouvem (2005) Distúrbio Eletrônico (2009) O Ultimo Baile phunky da Face da Terra (2009)
Contatos Email: poemadoti@hotmail.com Celular: (21) 9420-5918 Trabalho: (21) 9510-8208 Blog: nacaraecoragem.blogspot.com Musica: www.tramavirtual.com.br/tiago_micanga www.myspace.com/espacaomalk youtube: www.youtube.com/pimplom Comunidade no orkut “não oficial”: Eu odeio Tiago Miçanga Twiter: @otiagom e muito mais: http://meadiciona.com/tiagommm
Produzido pela Cara e Coragem produções artísticas.