Apostila Atendente SUS Professor Moacir

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Prefácio

Prezada(o) aluna(o): Estamos cada vez mais comprometidos com você para que possamos continuar construindo um projeto político de transformação da sociedade a partir do modo petista de governar. Ao criarmos este curso preparatório, esperamos que aproveite ao máximo, todas as oportunidades que surgirem em Guarulhos ou em outras cidades, pois anualmente dezenas de concursos públicos são abertos oferecendo vagas em todas as áreas de trabalho. Para atingirmos nosso objetivo é necessária sua participação efetiva, demonstrada através de sua frequência. Então, vamos à luta e boa sorte.

Moacir de Souza Secretário Municipal de Educação de Guarulhos e Vereador Licenciado


Índice Matemática......................................................................01 Português........................................................................59 Informática.......................................................................93 Conhecimento Específico...............................................111


Matemática

MATEMÁTICA Números Naturais Conjunto dos Números Inteiros Este é mais um conjunto numérico que devemos conhecer para futuros estudos, representado pela letra Z. Conjunto dos Números Naturais representado pela letra N. O conjunto N = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14.......................}, este conjunto é infinito ou seja não tem fim. Este ficou pequeno para a matemática, observe os exemplos: a) 9 - 12 = ? b) 8 - 100 = ? Dentro do conjunto dos número naturais não existe resposta para estas perguntas, ou seja as respostas estão dentro do conjunto dos números inteiros. Vamos conhecer este conjunto: O conjunto Z = {....-5,-4,-3,-2,-1,0,+1,+2,+3,+4,+5....}, observe que este conjunto é formado por números negativos, zero e números positivos. Vale lembrar que zero é um número nulo ou neutro, não é negativo e nem positivo. No seu dia a dia você já dever ter deparado com números inteiros. Quando temos um crédito temos um número positivo, um débito é um número negativo, temperaturas acima de zero são positivas, abaixo de zero são negativas, também em relação ao nível do mar, os países que estão acima do nível do mar tem altitudes positivas, abaixo do nível do mar altitudes negativas, se você prestar atenção ao seu redor vai encontrar muitos números negativo e positivos. Reta Numérica Inteira

Observe que a reta tem uma seta que indica a ordem de crescimento dos números, eles estão crescendo da esquerda para a direita, -7 é menor que -6, 0 é maior que -1 e assim em diante. Vamos comparar alguns números inteiros. a) -5 > -10, b) +8 > -1000, c) -1 > -200.000, d) -200 < 0, e) -234 < -1, f) +2 > -1, g) g) -9 < +1 Lembrete: 1º: Zero é maior que qualquer número negativo. 2º: Um é o maior número negativo. 3º: Zero é menor que qualquer número positivo. 4º: Qualquer número positivo é maior que qualquer número negativo. Números opostos ou simétricos

Observe que a distancia do -3 até o zero é a mesma do +3 até o zero, estes números são chamados de opostos ou simétricos. Logo: - 2 é oposto ou simétrico do + 2, + 20 é oposto ou simétrico do - 20, - 100 é oposto ou simétrico de + 100.

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Matemática Adição e Subtração de Números Inteiros Exemplos: a) (+3) + (+7) = + 3 + 7 = +10 (tiramos os parentes e conservamos os sinais dos números) b) (-9) + (-8) = - 9 - 8 = -17 (tiramos os parentes e conservamos os sinais dos números) c) (+12) + (-10) = + 12 - 10 = +2 (tiramos os parentes e conservamos os sinais dos números) d) (+15) - (+25) = + 15 - 25 = 5 (tiramos os parentes e trocamos o sinal do número que estava depois da subtração) e) (-18) - (-12) = -18 + 12 = -6 (tiramos os parentes e trocamos o sinal do número que estava depois da subtração) Lembrete: Para facilitar seu entendimento, efetue esta operações pensando em débito(número negativo) e crédito(número positivo), + 3 + 7, tenho 3 reais se ganhar 7 fico com 10, - 15 + 10, devo 15 reais se tenho só dez para pagar ainda fico devendo sete ou seja -7, - 5 - 8, tenho uma divida de 5 reais faço mais uma divida de 8 eu fico devendo treze ou seja -13. Multiplicação e Divisão de Números Inteiros Exemplos: a) (+5) x (+8) = + 40 ( + x + = +) b) (-8) x (-7) = + 56 (- x - = +) c) (-4) x (+7) = - 28 (- x + = -) d) (+6) x (-7) = - 42 (+ x - = -) e) (-8) : (-2) = + 4 (- : - = +) f) (+18) : (-6) = - 3 (+ : - = -) g) (+48) : (+2) = + 24 (+ : + = +) h) (-14) : (-7) = + 2 (- : - = +) Lembrete: Observe que a multiplicação ou divisão de números de mesmo sinal o resultado e sempre positivo, a multiplicação ou divisão de números de sinais diferentes o resultado é sempre negativo. Potenciação de Números Inteiros Exemplos: 2 5 a) (+3) = (+3) x (+3) = + 9 b) (-2) = (-2) x (-2) x (-2) x (-2) x (-2) = - 32 0

0

c) (-8) = 1 (todo número elevado a zero é igual a 1 positivo) d) (+9) = 1 (todo número elevado a zero é igual a 1 positivo) 1

e) (18) = 18 (todo número elevado a um é igual a ele mesmo) Importante: 2 2 (-2) = (-2) x (-2) = 4 é diferente de - 2 = -(2) x (2) = - (4) = - 4 No primeiro caso tanto o sinal quanto ao número estão ao quadrado e no segundo caso apenas o número está elevado ao quadrado. Radiciação de Números Inteiros Exemplos: a)

(lembre-se que 5 x 5 = 25)

b)

(lembre-se que 7 x 7 = 49)

c)

(lembre-se não existe raiz quadrada de número inteiro negativo)

d

(observe que neste caso o menos está fora da raiz, sendo assim existe a raiz)

e

(lembre-se (-2) x (-2) x (-2) = - 8) raiz cúbica e não quadrada

f

(lembre-se (2) x (2) x (2) = 8)

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Resolvendo Expressões Numéricas com Números Inteiros a) - [ - 3 + 2 - ( 4 - 5 - 6)] = - [ - 3 + 2 - 4 + 5 + 6] =3-2+4-5-6 = 7 - 13 =-6

Primeiro eliminamos os parênteses, como antes dele tinha um sinal de menos todos os números saíram com sinais trocados, logo depois eliminamos os colchetes, como também tinha um sinal de menos todos os números saíram com os sinais trocados, somamos os positivo e o negativos

b) { - 5 + [ - 8 + 3 x (-4 + 9) - 3]} = { - 5 + [ - 8 + 3 x ( + 5 ) - 3]} = { - 5 + [ - 8 + 15 - 3]} = {- 5 - 8 + 15 - 3} = - 5 - 8 + 15 - 3 = - 16 + 15 =-1

Primeiro resolvemos dentro do parênteses, depois multiplicamos o resultado por 3, logo após eliminamos os colchetes, como antes deste tinha um sinal de mais, todo os números saíram sem trocar sinal, eliminamos também as chaves, observe que também não teve troca de sinais pelo mesmo motivo anterior, juntamos positivo e negativos.

Conjuntos numéricos: racionais e reais Conjunto Conceito primitivo; não necessita, portanto, de definição. Exemplo: conjunto dos números pares positivos: P = {2,4,6,8,10,12, ... }. Esta forma de representar um conjunto, pela enumeração dos seus elementos, chama-se forma de listagem. O mesmo conjunto também poderia ser representado por uma propriedade dos seus elementos ou seja, sendo x um elemento qualquer do conjunto P acima, poderíamos escrever: P = { x | x é par e positivo } = { 2,4,6, ... }. Relação de pertinência Sendo x um elemento do conjunto A , escrevemos x ∈ A , onde o símbolo ∈significa "pertence a". Sendo y um elemento que não pertence ao conjunto A , indicamos esse fato com a notação y A. O conjunto que não possui elementos , é denominado conjunto vazio e representado por φ . Com o mesmo raciocínio, e opostamente ao conjunto vazio, define-se o conjunto ao qual pertencem todos os elementos, denominado conjunto universo, representado pelo símbolo U. Assim é que, pode-se escrever como exemplos:

∅= { x; x ≠ x} e U = {x; x = x}. Subconjunto Se todo elemento de um conjunto A também pertence a um conjunto B, então dizemos que A é subconjunto de B e indicamos isto por A

⊂ B.

Notas: a) todo conjunto é subconjunto de si próprio. ( A

⊂ A)

b) o conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto. (∅

⊂ A)

c) se um conjunto A possui m elementos então ele possui 2m subconjuntos. d) o conjunto formado por todos os subconjuntos de um conjunto A é denominado conjunto das partes de A e é indicado por P(A).

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Assim, se A = {c, d} , o conjunto das partes de A é dado por P(A) = {φ , {c}, {d}, {c,d}} e) um subconjunto de A é também denominado parte de A.

Conjuntos numéricos fundamentais Entendemos por conjunto numérico, qualquer conjunto cujos elementos são números. Existem infinitos conjuntos numéricos, entre os quais, os chamados conjuntos numéricos fundamentais, a saber: Conjunto dos números naturais N = {0,1,2,3,4,5,6,... } Conjunto dos números inteiros Z = {..., -4,-3,-2,-1,0,1,2,3,... } Obs: é evidente que N

⊂ Z.

Conjunto dos números racionais Q = {x; x = p/q com p

∈ Z,q ∈ Zeq … 0 }.

Temos então que número racional é aquele que pode ser escrito na forma de uma fração p/q onde p e q são números inteiros, com o denominador diferente de zero. Lembre-se que não existe divisão por zero! São exemplos de números racionais: 2/3, -3/7, 0,001=1/1000, 0,75=3/4, 0,333... = 1/3, 7 = 7/1, etc. Notas: a) é evidente que N

⊂ Z ⊂ Q.

b) toda dízima periódica é um número racional, pois é sempre possível escrever uma dízima periódica na forma de uma fração. Exemplo: 0,4444... = 4/9 _ Conjunto dos números irracionais I = {x; x é uma dízima não periódica}. Exemplos de números irracionais: ∏ = 3,1415926... (número pi = razão entre o comprimento de qualquer circunferência e o seu diâmetro) 2,01001000100001... (dízima não periódica) √ 3 = 1,732050807... (raiz não exata). Conjunto dos números reais R = { x; x é racional ou x é irracional}. Notas: a) é óbvio que N

⊂Z⊂Q⊂R

⊂R c) I ⋃ Q = R b) I

d) um número real é racional ou irracional, não existe outra hipótese!

Intervalos numéricos Dados dois números reais p e q, chama-se intervalo a todo conjunto de todos números reais compreendidos entre p e q , podendo inclusive incluir p e q. Os números p e q são os limites do intervalo, sendo a diferença p - q , chamada amplitude do intervalo. Se o intervalo incluir p e q , o intervalo é fechado e caso contrário, o intervalo é dito aberto. A tabela abaixo, define os diversos tipos de intervalos.

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TIPOS INTERVALO FECHADO

REPRESENTAÇÃO_ [p;q] = {x

INTERVALO ABERTO INTERVALO FECHADO A ESQUERDA INTERVALO FECHADO À DIREIT INTERVALO SEMI-FECHAD INTERVALO SEMI-FECHADO INTERVALO SEMI-ABERTO INTERVALO SEMI-ABERTO

∈ R; p ≤ x ≤

OBSERVAÇÃO q} inclui os limites p e q

(p;q) = { x

exclui os limites p e q ∈ R; p < x < q}

[p;q) = { x

inclui p e exclui q ∈ R; p ≤ x < q}

(p;q] = {x

exclui p e inclui q ∈ R; p < x ≤ q}

[p;∞ ) = {x

valores maiores ou iguais a p.

∈ R; x ≥ p}

(- ∞ ; q] = { x (-∞ ; q) = { x

valores menores ou iguais a q. ∈ R; x ≤ q} valores menores do que q.

∈ R; x < q}

(p; ∞ ) = { x > p }

valores maiores do que p.

Nota: é fácil observar que o conjunto dos números reais, (o conjunto R) pode ser representado na forma de intervalo como R = ( -∞ ; + ∞ ).

Operações com conjuntos União (⋃) Dados os conjuntos A e B , define-se o conjunto união A Exemplo: {0,1,3}

⋃ B = { x; x ∈ A ou x ∈

B}.

⋃ { 3,4,5 } = { 0,1,3,4,5}. Percebe-se facilmente que o conjunto união

contempla todos os elementos do conjunto A ou do conjunto B. Propriedades imediatas: a) A

⋃ A=A b) A ⋃ φ = A c) A ⋃ B = B ⋃ A (a união de conjuntos é uma operação comutativa) d) A ⋃ U = U , onde U é o conjunto universo. Interseção (⋂ ) Dados os conjuntos A e B , define-se o conjunto interseção A Exemplo: {0,2,4,5}

B = {x; x

∈ A e x ∈ B}.

{ 4,6,7} = {4}. Percebe-se facilmente que o conjunto interseção

contempla os elementos que são comuns aos conjuntos A e B. Propriedades imediatas: a) A

A=A

b) A

⋂ ∅=∅ c) A ⋂ B = B ⋂ A ( a interseção é uma operação comutativa) d) A ⋂ U = A onde U é o conjunto universo. São importantes também as seguintes propriedades : P1. A

⋂ ( B ⋃ C ) = (A ⋂ B) ⋃ ( A ⋂ C) (propriedade distributiva) P2. A ⋃ ( B ⋂ C ) = (A ⋃ B ) ⋂ ( A ⋃ C) (propriedade distributiva) P3. A ⋂ (A ⋃ B) = A (lei da absorção) P4. A ⋃ (A ⋂ B) = A (lei da absorção) Curso Preparatório para Concursos Públicos Professor Moacir

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Obs: Se A

Diferença

B = φ , então dizemos que os conjuntos A e B são Disjuntos.

A - B = {x ; x

∈ A e x ∌ B}.

Observe que os elementos da diferença são aqueles que pertencem ao primeiro conjunto, mas não pertencem ao segundo. Exemplos: { 0,5,7} - {0,7,3} = {5}. {1,2,3,4,5} - {1,2,3} = {4,5}. Propriedades imediatas: a) A - φ = A b) φ - A = φ c) A - A = d) A - B ≠ B - A ( a diferença de conjuntos não é uma operação comutativa). Complementar de um conjunto Trata-se de um caso particular da diferença entre dois conjuntos. Assim é , que dados dois conjuntos A e B, com a condição de que B

⊂ A , a diferença A - B chama-se, neste caso,

complementar de B em relação a A . Simbologia: CAB = A - B. Caso particular: O complementar de B em relação ao conjunto universo U, ou seja , U - B ,é indicado pelo símbolo B' .Observe que o conjunto B' é formado por todos os elementos que não pertencem ao conjunto B, ou seja:

∌ B}. É óbvio, então, que:

B' = {x; x a) B

⋂ B' = φ b) B ⋂ B' = U c) φ' = U d) U' = φ_ Partição de um conjunto Seja A um conjunto não vazio. Define-se como partição de A, e representa-se por part(A), qualquer subconjunto do conjunto das partes de A (representado simbolicamente por P(A)), que satisfaz simultaneamente, às seguintes condições: 1 - nenhuma dos elementos de part(A) é o conjunto vazio. 2 - a interseção de quaisquer dois elementos de part(A) é o conjunto vazio. 3 - a união de todos os elementos de part(A) é igual ao conjunto A. Exemplo: Seja A = {2, 3, 5} Os subconjuntos de A serão: {2}, {3}, {5}, {2,3}, {2,5}, {3,5}, {2,3,5}, e o conjunto vazio - Ø. Assim, o conjunto das partes de A será: P(A) = { {2}, {3}, {5}, {2,3}, {2,5}, {3,5}, {2,3,5}, Ø } Vamos tomar, por exemplo, o seguinte subconjunto de P(A): X = { {2}, {3,5} } Observe que X é uma partição de A - cuja simbologia é part(A) - pois: a) nenhum dos elementos de X é Ø . b) {2}

{3, 5}

∌ =Ø

c) {2} U {3, 5} = {2, 3, 5} = A Sendo observadas as condições 1, 2 e 3 acima, o conjunto X é uma partição do conjunto A. Observe que Y = { {2,5}, {3} } ; W = { {5}, {2}, {3} }; S = { {3,2}, {5} } são outros exemplos de partições do conjunto A. Outro exemplo: o conjunto Y = { {0, 2, 4, 6, 8, ...}, {1, 3, 5, 7, ...} } é uma partição do conjunto N dos números naturais, pois {0, 2, 4, 6, 8, ...} {1, 3, 5, 7, ...} = Ø e {0, 2, 4, 6, 8, ...} U {1, 3, 5, 7, ...} = N .

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Matemática Número de elementos da união de dois conjuntos Sejam A e B dois conjuntos, tais que o número de elementos de A seja n(A) e o número de elementos de B seja n(B). Nota: o número de elementos de um conjunto, é também conhecido com cardinal do conjunto. Representando o número de elementos da interseção A

B por n(A

B) e o número de

elementos da união A

⋃ B por n(A ⋃ B) , podemos escrever a seguinte fórmula: n(A ⋃ B) = n(A) + n(B) - n(A ⋃ B) Exercícios 1) USP-SP - Depois de n dias de férias, um estudante observa que: a) choveu 7 vezes, de manhã ou à tarde; b) quando chove de manhã não chove à tarde; c) houve 5 tardes sem chuva; d) houve 6 manhãs sem chuva. Podemos afirmar então que n é igual a: a)7 b)8 c)9 d)10 e)11 2) 52 pessoas discutem a preferência por dois produtos A e B, entre outros e conclui-se que o número de pessoas que gostavam de B era: I - O quádruplo do número de pessoas que gostavam de A e B; II - O dobro do número de pessoas que gostavam de A; III - A metade do número de pessoas que não gostavam de A nem de B. Nestas condições, o número de pessoas que não gostavam dos dois produtos é igual a: a)48 b)35 c)36 d)47 e)37 3) UFBA - 35 estudantes estrangeiros vieram ao Brasil. 16 visitaram Manaus; 16, S. Paulo e 11, Salvador. Desses estudantes, 5 visitaram Manaus e Salvador e , desses 5, 3 visitaram também São Paulo. O número de estudantes que visitaram Manaus ou São Paulo foi: a) 29 b) 24 c) 11 d) 8 e) 5 4) FEI/SP - Um teste de literatura, com 5 alternativas em que uma única é verdadeira, referindo-se à data de nascimento de um famoso escritor, apresenta as seguintes alternativas: a)século XIX b)século XX c)antes de 1860 d)depois de 1830 e)nenhuma das anteriores Pode-se garantir que a resposta correta é: a)a b)b c)c d)d e)e

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5) - Se um conjunto A possui 1024 subconjuntos, então o cardinal de A é igual a: a) 5 b) 6 c) 7 d) 9 e)10 6) - Após um jantar, foram servidas as sobremesas X e Y. Sabe-se que das 10 pessoas presentes, 5 comeram a sobremesa X, 7 comeram a sobremesa Y e 3 comeram as duas. Quantas não comeram nenhuma ? a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 0 7) PUC-SP - Se A = e B = { }, então: a) A

∈B

b) A

⋃B=∅

c) A = B B=B

d) A

e) B

⊂A

8) FGV-SP - Sejam A, B e C conjuntos finitos. O número de elementos de A número de elementos de A

C é 20 e o número de elementos de A

Então o número de elementos de A

(B

B

B é 30, o

C é 15.

⋃ C) é igual a:

a)35 b)15 c)50 d)45 e)20 9) Sendo a e b números reais quaisquer, os números possíveis de elementos do conjunto A = {a, b, {a}, {b}, {a,b} } são: a)2 ou 5 b)3 ou 6 c)1 ou 5 d)2 ou 6 e)4 ou 5 RESULTADO 1) c 2) a 3) a 4) c 5) e 6) a 7) a 8) a 9) a

Divisibilidade Critérios de divisibilidade São critérios que nos permite verificar se um número é divisível por outro sem precisarmos efetuar grandes divisões. Divisibilidade por 2 Um número natural é divisível por 2 quando ele termina em 0, ou 2, ou 4, ou 6, ou 8, ou seja, quando ele é par.

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Exemplos : 8490 é divisível por 2, pois termina em 0. 895 não é divisível por 2, pois não é um número par. Divisibilidade por 3 Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos for divisível por 3. Exemplo: 870 é divisível por 3, pois a soma de seus algarismos é igual a 8+7+0=15, como 15 é divisível por 3, então 870 é divisível por 3. Divisibilidade por 4 Um número é divisível por 4 quando termina em 00 ou quando o número formado pelos dois últimos algarismos da direita for divisível por 4. Exemplo: 9500 é divisível por 4, pois termina em 00. 6532 é divisível por 4, pois 32 é divisível por 4. 836 é divisível por 4, pois 36 é divisível por 4. 9870 não é divisível por 4, pois não termina em 00 e 70 não é divisível por 4. Divisibilidade por 5 Um número natural é divisível por 5 quando ele termina em 0 ou 5. Exemplos: 425 é divisível por 5, pois termina em 5. 78960 é divisível por 5, pois termina em 0. 976 não é divisível por 5, pois não termina em 0 nem em 5. Divisibilidade por 6 Um número é divisível por 6 quando é divisível por 2 e por 3 ao mesmo tempo. Exemplos: 942 é divisível por 6, porque é divisível por 2 e por 3 ao mesmo tempo. 6456 é divisível por 6, porque é divisível por 2 e por 3 ao mesmo tempo. 984 não é divisível por 6, é divisível por 2, mas não é divisível por 3. 357 não é divisível por 6, é divisível por 3, mas não é divisível por 2. Divisibilidade por 8 Um número é divisível por 8 quando termina em 000, ou quando o número formado pelos três últimos algarismos da direita for divisível por 8. Exemplos: 2000 é divisível por 8, pois termina em 000. 98120 é divisível por 8, pois 120 é divisível por 8. 98112 é divisível por 8, pois 112 é divisível por 8. 78341 não é divisível por 8, pois 341 não é divisível por 8. Divisibilidade por 9 Um número é divisível por 9 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos for divisível por 9. Exemplo: 6192 é divisível por 9, pois a soma de seus algarismos é igual a 6+1+9+2=18, e como 18 é divisível por 9, então 6192 é divisível por 9. Divisibilidade por 10 Um número natural é divisível por 10 quando ele termina em 0. Exemplos: 8970 é divisível por 10, pois termina em 0. 5987 não é divisível por 10, pois não termina em 0. Divisibilidade por 11 Um número é divisível por 11 quando a diferença entre as somas dos valores absolutos dos algarismos de ordem ímpar e a dos de ordem par é divisível por 11. Exemplos: 87549 Si (soma das ordens ímpares) = 9+5+8 = 22 Sp (soma das ordens pares) = 4+7 = 11 Si - Sp = 22 - 11 = 11 Como 11 é divisível por 11, então o número 87549 é divisível por 11. 439087 Si (soma das ordens ímpares) = 7+0+3 = 10

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Matemática Sp (soma das ordens pares) = 8+9+4 = 21 Si - Sp = 10 - 21 Como a subtração não pode ser realizada, acrescenta-se o menor múltiplo de 11 (diferente de zero) ao minuendo, para que a subtração possa ser realizada: 10+11 = 21. Então temos a subtração 21-21 = 0. Como zero é divisível por 11, o número 439087 é divisível por 11. Divisibilidade por 12 Um número é divisível por 12 quando é divisível por 3 e por 4. Exemplos: 1200 é divisível por 12, porque é divisível por 3 e por 4 ao mesmo tempo. 870 não é divisível por 12 é divisível por 3, mas não é divisível por 4. 8936 não é divisível por 12 é divisível por 4, mas não é divisível por 3. Divisibilidade por 15 Um número é divisível por 15 quando é divisível por 3 e por 5 ao mesmo tempo. Exemplos: 9105 é divisível por 15, porque é divisível por 3 e por 5 ao mesmo tempo. 9831 não é divisível por 15 é divisível por 3, mas não é divisível por 5. 680 não é divisível por 15 é divisível por 5, mas não é divisível por 3.

Números Primos Devemos antes de tudo lembrar o que são números primos. Definimos como números primos aqueles que são divisíveis apenas por 1 e ele mesmo. Exemplos: 2 tem apenas os divisores 1 e 2, portanto 2 é primo. 23 tem apenas os divisores 1 e 23, portanto 23 é primo. 10 tem os divisores 1, 2, 5 e 10, portanto 10 não é primo. Atenção: 1 não é um número primo, porque ele tem apenas um divisor ele mesmo. 2 é o único número primo que é par. Os números que têm mais de dois divisores são chamados números compostos. Exemplo: 36 tem mais de dois divisores então 36 é um número composto. Como saber se um número é primo Devemos dividir o número dado pelos números primos menores que ele, até obter um quociente menor ou igual ao divisor. Se nenhum das divisões for exata, o número é primo. Decomposição em fatores primos Todo número natural, maior que 1, pode ser escrito na forma de uma multiplicação em que todos os fatores são números primos. É o que nós chamamos de forma fatorada de um número Decomposição do número 36: 36 = 9 x 4 36 = 3 x 3 x 2 x 2 2

2

36 = 3 x 3 x 2 x 2 = 2 x 3 No produto 2 x 2 x 3 x 3 todos os fatores são primos. Chamamos de fatoração de 36 a decomposição de 36 num produto de fatores primos. 2

Então a fatoração de 36 é 2 x 3

2

Método Prático Escrever a Forma Fatorada de um Número Natural Existe um dispositivo prático para fatorar um número. Acompanhe, no exemplo, os passos para montar esse dispositivo: º Dividimos o número pelo seu menor divisor primo; 2º A seguir, dividir o quociente obtido pelo seu menor divisor primo. 3º Proceder dessa forma, daí por diante, até obter o quociente 1. 4º A forma fatorada do número

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1º: Dividimos o número maior pelo menor. 2º: Como não deu resto zero, dividimos o divisor pelo resto da divisão anterior. 3º: Prosseguimos com as divisões sucessivas até obter resto zero. O mdc (64; 160) = 32 Para calcular o mdc entre três ou mais números, devemos coloca-los em ordem decrescente e começamos a calcular o mdc dos dois primeiros. Depois, o mdc do resultado encontrado e o terceiro número dado. E assim por diante. Exemplo: Vamos calcular o mdc entre os números 18, 36 e 63.

Observe que primeiro calculamos o mdc entre os números 36 e 18, cujo mdc é 18, depois calculamos o mdc entre os números 63 e 18(mdc entre 36 e 18). O mdc (18; 36; 63) = 9. Regra da decomposição simultânea Escrevemos os números dados, separamos uns dos outros por vírgulas, e colocamos um traço vertical ao lado do último. No outro lado do traço colocamos o menor dos fatores primos que for divisor de todos os números de uma só vês. O mdc será a multiplicação dos fatores primos que serão usados. Exemplos: mdc (80; 40; 72; 124) mdc (12; 64)

Propriedade: Observe o mdc (4, 12, 20), o mdc entre estes números é 4. Você deve notar que 4 é divisor de 12, 20 e dele mesmo. Exemplo mdc (9, 18, 27) = 9, note que 9 é divisor de 18 e 27. mdc (12, 48, 144) = 12, note que 12 é divisor de 48 e 144. Mínimo Múltiplo Comum (mmc) O mínimo múltiplo comum entre dois ou mais números naturais não nulos(números diferente de zero), é o menor número que múltiplo de todos eles. Regra da decomposição simultânea

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Devemos saber que existe outras formas de calcular o mmc, mas vamos nos ater apenas a decomposição simultânea. OBS: Esta regra difere da usada para o mdc, fique atento as diferenças. Exemplos: mmc (18, 25, 30) = 720 1º: Escrevemos os números dados, separados por vírgulas, e colocamos um traço vertical a direita dos números dados. 2º: Abaixo de cada número divisível pelo fator primo colocamos o resultado da divisão. O números não divisíveis pelo fator primo são repetidos. 3º: Continuamos a divisão até obtermos resto 1 para todos os números. Observe o exemplo ao lado. mmc (4, 8, 12, 16) = 48

mmc (10, 12, 15) = 60

Propriedade: Observe, o mmc (10, 20, 100) , note que o maior deles é múltiplo dos menores ao mesmo tempo, logo o mmc entre eles vai ser 100. Exemplo: mmc (150, 50 ) = 150, pois 150 é múltiplo de 50 e dele mesmo mmc (4, 12, 24) = 24, pois 24 é múltiplo de 4, 12 e dele mesmo

Números Racionais O conjunto dos Números Racionais (Q) é formado por todos os números que podem ser escritos na forma a/b onde a e b ∃ Z e b ≠ 0 ( 1º Mandamento da Matemática: NÃO DIVIDIRÁSPOR ZERO) Exemplos:

, 0,25 ou

(simplificando) , -5 ou

Operações As operações com número racionais segue as mesma regras de operação das frações. Adição e Subtração Reduz-se as frações ao mesmo denominador. Para isso devemos encontrar o mmc dos denominadores, criarmos uma mesma seqüência de fração com o novo denominador e numerador igual ao resultado da divisão do novo denominador pelo velho multiplicado pelo numerador velho. Exemplo: o mmc(3,4)=12 então

dividindo-se 12 por 3 e multiplicando-se por 2,

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depois dividindo-se 12 por 4 e multiplicando-se por 3 temos Multiplicação Multiplica-se os numeradores e os denominadores obtendo-se assim o resultado. É importante observar se o resultado da multiplicação não pode ser simplificado (dividir o numerador e o denominador pelo mesmo número) , normalmente isso é possível e evita que se faça operações com números muito grandes : simplificando por 3 temos como resultado

Divisão Deve-se multiplicar a primeira pelo inverso da segunda ficamos

simplificando por 2

com

Expressões Quando se resolve expressões numéricas devemos observar o seguinte: a. Deve-se obedecer a seguinte prioridade de operação: 1º - multiplicação e divisão na ordem em que aparecer 2º - soma e subtração na ordem em que aparecer b. Deve-se primeiro resolver as operação dentro do parênteses, depois do colchete e por fim da chave, e dentro de cada separador obedecer as regras do item a Exemplos: resolva a operação que esta dentro do parenteses : mmc(2,3) = 6

1. Primeiro os parênteses, e no segundo parênteses primeiro a multiplicação

Números Fracionários Frações

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Será representado em nossa apostila da seguinte forma: a/b

O símbolo

significa a:b, sendo a e b números naturais e b diferente de zero.

Chamamos: a/b de fração; a de numerador; b de denominador. Se a é múltiplo de b, então a/b é um número natural. Veja um exemplo: A fração 12/3 é igual a 12:3. Neste caso, 12 é o numerador e 3 é o denominador. Efetuando a divisão de 12 por 3, obtemos o quociente 4. Assim, 12/3 é um número natural e 12 é múltiplo de 3. Durante muito tempo, os números naturais foram os únicos conhecidos e usados pelos homens. Depois começaram a surgir questões que não poderiam ser resolvidas com números naturais. Então surgiu o conceito de número fracionário. O significado de uma fração Algumas vezes, a/b é um número natural. Outras vezes, isso não acontece. Neste caso, qual é o significado de a/b? Uma fração envolve a seguinte idéia: dividir algo em partes iguais. Dentre essas partes, consideramos uma ou algumas, conforme nosso interesse. Exemplo: Michele comeu 4/7 de um bolo. Isso significa que o bolo foi dividido em 7 partes iguais, Aline teria comido 4 partes:

Na figura acima, as partes pintadas seriam as partes comidas por Aline, e a parte branca é a parte que sobrou do bolo. Como se lê uma fração As frações recebem nomes especiais quando os denominadores são 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e também quando os denominadores são 10, 100, 1000, ... 1/2 1/3 1/4 1/5 1/6 1/7 1/8 1/9

um um um um um um um um

meio terço quarto quinto sexto sétimo oitavo nono

2/5 4/7 7/8 12/9 1/10 1/100 1/1000 5/1000

Dois quintos quatro sétimos sete oitavos doze nonos um décimo um centésimo um milésimo Cinco milésimos

Frações Próprias São frações que representam uma quantidade menor que o inteiro, ou seja representa parte do inteiro. Exemplos:

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, observe que neste tipo de fração o numerador é sempre menor que o denominador. Frações Impróprias São frações que representam uma quantidade maior que o inteiro, ou seja representa uma unidade mais parte dela. Exemplos: , observe que neste tipo de frações o numerador é sempre maior que o denominador. Frações Aparentes São frações que representam uma unidade, duas unidades etc. Exemplos: , observe que neste tipo de frações o numerador é sempre múltiplo do denominador.

Frações Equivalentes Duas ou mais frações que representam a mesma quantidade da unidade são equivalentes. Exemplos: , são frações equivalentes, ou seja

(1/2 é a metade de 2/2 e 5/10 é a metade

de 10/10) Simplificando Frações Quando multiplicamos ou dividimos o numerador e o denominador de uma fração pelo mesmo número, esta não se altera. Encontramos frações equivalentes a fração dada. Exemplos: 3/4 = 6/8 , observe que numerador e denominador foram multiplicados por 2. 12/18 = 4/6 , observe que numerador e denominador foram divididos por 3. Reduzindo Frações ao Mesmo Denominador Exemplo: , a primeira coisa a se fazer é encontrar frações equivalentes às frações dadas de tal forma que estas tenham o mesmo denominador. Basta determinar o m.m.c entre os denominadores, que neste caso é 12. , para obtermos, pegamos o m.m.c, dividimos pelo denominador, pegamos o resultado e multiplicamos pelo numerador, observe: 12 : 3 = 4, 4 x 2 = 8 e assim com as outras frações. Adição e Subtração de Frações 1º Caso Denominadores iguais Para somar frações com denominadores iguais, basta somar os numeradores e conservar o denominador.

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Para subtrair frações com denominadores iguais, basta subtrair os numeradores e conservar o denominador. Exemplos:

2º Caso Denominadores diferentes Para somar frações com denominadores diferentes, devemos reduzir as frações ao menor denominador comum e, em seguida, adicionar ou subtrair as frações equivalentes às frações dadas. Para obtermos estas frações equivalentes determinamos m.m.c entre os denominadores destas frações. Exemplo: Vamos somar as frações

.

Obtendo o m.m.c dos denominadores temos m.m.c(4,6) = 12. 12 : 4 = 3 e 3 x 5 = 15

12 : 6 = 2 e 2 x 1 = 2

Multiplicação e Divisão de Frações Multiplicação 1º Caso Multiplicando um número natural por uma fração Na multiplicação de um número natural por uma fração, multiplicamos o número natural pelo numerador da fração e conservamos o denominador. Exemplos:

Multiplicando Fração por Fração Na multiplicação de números fracionários, devemos multiplicar numerador por numerador, e denominador por denominador. Exemplos: (o resultado foi simplificado)

Divisão Na divisão de números fracionários, devemos multiplicar a primeira fração pelo inverso da segunda. Exemplos:

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Potenciação e radiciação de números fracionários Potenciação Na potenciação, quando elevamos um número fracionário a um determinado expoente, estamos elevando o numerador e o denominador a esse expoente: Exemplos:

Radiciação Na radiciação, quando aplicamos a raiz a um número fracionário, estamos aplicando essa raiz ao numerador e ao denominador: Exemplos:

Fracao geratriz Conforme você já estudou, todo número racional (Conjunto Q), resulta da divisão de dois número inteiros, a divisão pode resultar em um número inteiro ou decimal. Convém lembrar que temos decimais exato. Exemplo: 2,45; 0,256; 12,5689; 12,5689 Temos também decimais não exato (dízima periódica) Exemplo: 2,555555.... ; 45,252525....; 0,123123123...;

456,12454545; 7,4689999....

Você deve saber, que em uma dízima periódica a parte decimal que repete, recebe o nome de período, a parte que não repete é chamada de ante-período, a parte não decimal é a parte inteira. Exemplo: Dízima periódica composta

Dízima periódica simples

Encontrando a Fração Geratriz de uma Dízima Periódica Dízima periódica simples: Devemos adicionar a parte decimal à parte inteira. Devemos lembra que a parte decimal será transformada em uma fração cujo numerador é o período da dízima e o denominador é um número formado por tantos noves quantos sãos os algarismos do período. Exemplos:

Dízima periódica composta Devemos adicionar à parte inteira uma fração cujo numerador é formado pelo ante-período, seguindo de um período, menos o ante-período, e cujo denominador é formado de tantos noves quantos são os algarismos do período seguidos de tantos zeros quanto são os algarismos do ante-período. Exemplos:

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Período = 7 Ante-período = 0

Números Decimais Fração Decimal São frações em que o denominador é uma potência de 10. Exemplos:

Toda fração decimal é escrita na forma de número decimal. Exemplos:

Números Decimais

Lendo número decimais: 0,25 = Vinte e cinco centésimos; 2,24 = Dois inteiros e vinte e quatro centésimos 12,002 = Doze inteiros e dois milésimos; 0,0002 = Dois décimos de milésimos Transformando uma fração decimal em número decimal:

Observe: Denominador 10 um número depois da vírgula, denominador 100 dois números depois da vírgula, denominador 1000 três números depois da vírgula e assim por diante. Transformando um número decimal em fração decimal:

Observe: Um número depois da vírgula denominador 10, dois números depois da vírgula denominador 100, três números depois da vírgula denominador 1000 e assim por diante. Propriedade: Um número decimal não se altera ao acrescentarmos zeros a direita do seu último número. Exemplos: 0,4 = 0,400 = 0,4000 = 0,40000 0,23 = 0,230 = 0,2300 = 0,23000 = 0,230000 1,2 = 1,20 = 1,200 = 1,2000, 1,20000 Adição Na adição de números decimais devemos somar os números de mesma ordem de unidades, décimo com décimo, centésimo com centésimo. Antes de iniciar a adição, devemos colocar vírgula debaixo de vírgula.

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Exemplos: 0,3 + 0,81 1,42 + 2,03 7,4 + 1,23 + 3,122 Subtração A subtração de números decimais é efetuada da mesma forma que a adição. 4,4 - 1,21; 2,21 - 1,211; 9,1 - 4,323

Multiplicação Efetuamos a multiplicação normalmente. Em seguida, contam-se as casas decimais de cada número e o produto fica com o número de casas decimais igual à soma das casas decimais dos fatores. Exemplos: 4,21 x 2,1; 0,23 x 1,42; 0,42 x 1,2

Divisão Na divisão de números decimais, o dividendo e o divisor devem ter o mesmo número de casas decimais. Devemos igualá-las antes de começar a divisão. 7,02 : 3,51

11,7 : 2,34

23 : 7

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Potenciação Efetuamos da mesma forma que aprendemos com os números naturais. Exemplos: 2

2

0

1

(0,2) = 0,2 x 0,2 = 0,04; (1,2) = 1,2 x 1,2 = 1,44; (1,23) = 1; (23,5) = 23,5

Potenciação e Radiciação, Razões, Proporções Potenciação Chamamos de potenciação, um número real a e um número natural n, com n ¹ 0, n escrito na forma a . Observe o seguinte produto de fatores iguais. 3 2 x 2 x 2 este produto pode ser escrito da seguinte forma, 2 onde o número 3 representa quantas vezes o fator 2 esta sendo multiplicado por ele mesmo.

Expoente, informa quantas vezes o fator vai ser multiplicado por ele mesmo. Base, informa o fator a ser repetido. Potência, é o resultado desta operação 3 2 = lê-se, dois elevado a 3ª potencia ou dois elevado ao cubo. Exemplos: 2 3 = três elevado a segunda potência ou três elevado ao quadrado. 4 6 = seis elevado a quarta potência. 5 7 = sete elevado a quinta potência. 8 2 = dois elevado a oitava potência. Observações: 1ª) Todo número elevado a expoente um é igual a ele mesmo. 1

2 = 2,

1

3 = 3,

1

5 = 5,

1

6 = 6,

1

13 = 13,

1

(1,2) = 1,2,

2ª) Todo número diferente de zero elevado a expoente zero é igual a um. 0

4 = 1,

0

6 = 1,

0

8 = 1,

0

34 = 1,

0

26 = 1,

0

(3,5) = 1,

· Potências de base 1 0 1 2 3 12 1 = 1, 1 = 1, 1 = 1, 1 = 1, 1 = 1, toda potência de 1 é igual a 1. · Potências de base 10 0 2 3 4 10 = 1, 10 = 100, 10 = 1000, 10 = 10000, toda potência de 10 é igual ao número formado pelo algarismo 1 seguido de tantos zeros quantas forem as unidades do expoente. Propriedades da Potenciação 1ª) Multiplicação de potência de mesma base. Somamos os expoentes e conservamos a base, observe. 3 2 3+2 5 2 x2 =2 = 2 = 32

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3+1

33 x3=3 = 34 = 81 2 3 6 4 x 4 x 4 = 4 = 4096 2ª) Divisão de potência de mesma base. Subtraímos os expoentes e conservamos a base, observe. 3 2 1 2 :2 =2 =2 4 2 2 3 :3 =3 =9 5 3 2 7 : 7 = 7 = 49 3ª) Potência de potência. Conservamos a base e multiplicamos os expoentes. 2 2 2x2 4 (3 ) = 3 = 3 = 81 2 3 2 2x3x2 12 [(3 ) ] = 3 = 3 = 531441 Trabalhando com Potenciação Exemplos: 4 a) 3 = 3 x 3 x 3 x 3 = 81 2 b) 5 = 5 x 5 = 25 3 c) 6 = 6 x 6 x 6 = 216 13 d) 1 =1 0 e) 23 = 1 0 f) 234 = 1 6 g) 10 = 1 000 000 2 h) (1,2) = 1,2 x 1,2 = 1,44 2 i) (0,5) = 0,25 5 j) (0,4) = 0,4 x 0,4 x 0,4 x 0,4 x 0,4 x 0,4 = 0,01024 k) l) m)

2

(- 3) = -3 x –3 = 9 3 (- 4) = - 4 x – 4 x – 4 = - 64

Observação: 2 2 Lembre-se que (-3) ¹ -3 . 2 (-3) = -3 x –3 = 9 2 -3 = -(3 x 3) = -(9) = -9 Potência com Expoente Negativo Observe: ,

,

Radiciação Radiciação é o ato de extrair a raiz de um número, lembrando que temos raiz quadrada, raiz cúbica, raiz quarta, raiz quinta e etc... Radiciação é a operação inversa da potenciação (procure revisar este conteúdo).

Lembrando que: Se o índice é um número maior que 1 (n > 1), se este for igual a dois (raiz quadrada "não escrevemos este valor, o local do índice fica vazio ou seja fica entendido que ali está o número 2"), se for igual a 3 (raiz cúbica "este valor deve aparecer no índice"), etc... Exemplo:

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Raiz de um número real 1º caso: a > 0 e n é par.

2º caso: a > 0 e n é ímpar.

3º caso: a < 0 e n é ímpar.

4º caso: a < 0 e n é par.

Razão Chama-se de razão entre dois números racionais a e b, com b ¹ 0, aoquociente entre eles. Indica-se a razão de a para b

por ou a : b.

Exemplo: Na sala da 6ª B de um colégio há 20 rapazes e 25 moças. Encontre a razão entre o número de rapazes e o número de moças. (lembrando que razão é divisão)

Voltando ao exercício anterior, vamos encontrar a razão entre o número de moças e rapazes.

Lendo Razões: Termos de uma Razão

Grandezas Especiais Escala, é a razão entre a medida no desenho e o correspondente na medida real.

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Exemplo: Em um mapa, a distância entre Montes Claros e Viçosa é representada por um segmento de 7,2 cm. A distância real entre essas cidades é de 4320km. Vamos calcular a escala deste mapa. As medidas devem estar na mesma unidade, logo 4320km = 432 000 000 cm

Velocidade média, é a razão entre a distância a ser percorrida e o tempo gasto. (observe que neste caso as unidades são diferentes)

Exemplo: Um carro percorre 320km em 4h. determine a velocidade média deste carro.

Densidade demográfica, é a razão entre o número de habitantes e a área.

Exemplo: 2 O estado do Ceará tem uma área de 148 016 km e uma população de 6 471 800 habitantes. Dê a densidade demográfica do estado do Ceará.

Razões Inversas Vamos observar as seguintes razões. Observe que o antecessor(5) da primeira é o conseqüente(5) da segunda. Observe que o conseqüente(8) da primeira é o antecessor(8) da segunda.

Dizemos que as razões são inversas. Exemplos:

Proporção Proporção, é uma igualdade entre duas razões.

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Dados os números racionais a, b, c e d, diferentes de zero, dizemos que eles formam, nessa ordem uma proporção quando a razão de a para b for igual a razão de c para d.

Os extremos são 2 e 10, os meios são 5 e 4. Propriedade Fundamental das Proporções Em toda proporção, o produto dos meios é igual ao produto dos extremos. Exemplos:

b)

Trabalhando com Proporção Exemplos. · Determine o valor de x nas seguintes proporções. a)

b)

c)

d)

· Calcule y, sabendo que os números 14, 18, 70 e y formam, nessa ordem, uma proporção.

Divisão Proporcional Grandezas Diretamente e Inversamente Proporcionais Entendemos por grandeza tudo aquilo que pode ser medido, contado. O volume, a massa, a superfície, o comprimento, a capacidade, a velocidade, o tempo, são alguns exemplos de grandezas. No nosso dia-a-dia encontramos varias situações em que relacionamos duas ou mais grandezas. Em uma corrida quanto maior for a velocidade, menor será o tempo gasto nessa prova. Aqui as grandezas são a velocidade e o tempo.

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Numa construção , quanto maior for o número de funcionários, menor será o tempo gasto para que esta fique pronta. Nesse caso, as grandezas são o número de funcionário e o tempo. Grandezas Diretamente Proporcionais Em um determinado mês do ano o litro de gasolina custava R$ 0,50. Tomando como base esse dado podemos formar a seguinte tabela. Quantidade de gasolina (em litros) 1 2 3

Quantidade a pagar (em reais) 0,50 1,00 1,50

Observe: Se a quantidade de gasolina dobra o preço a ser pago também dobra. Se a quantidade de gasolina triplica o preço a ser pago também triplica. Neste caso as duas grandezas envolvidas, quantia a ser paga e quantidade de gasolina, são chamadas grandezas diretamente proporcionais. Duas grandezas são chamadas, diretamente proporcionais quando, dobrando uma delas a outra também dobra; triplicando uma delas a outra também triplica. Observe, que as razões são iguais.

Grandezas inversamente proporcionais

Um professor de matemática tem 24 livros para distribuir entre os seus melhores alunos. Se ele escolher apenas 2 alunos, cada um deles receberá 6 livros. Se ele escolher 4 alunos, cada um deles receberá 6 livros. Se ele escolher 6 alunos, cada um deles receberá 4 livros. Observe a tabela: Número de alunos escolhidos. 2 4 6

Números de livros para cada aluno 12 6 4

Se o número de aluno dobra, a quantidade de livros cai pela metade. Se o número de alunos triplica, a quantidade de livros cai para a terça parte. Duas grandezas são inversamente proporcionais quando, dobrando uma delas, a outra se reduz para a metade; triplicando uma delas, a outra se reduz para a terça parte... e assim por diante.

Quando duas grandezas são inversamente proporcionais, os números que expressam essas grandezas variam um na razão inversa do outro.

Regra de Três: Simples e Composta 26

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Consta na história da matemática que os gregos e os romanos conhecessem as proporções, porem não chegaram a aplica-las na resolução de problemas. Na idade média, os árabes revelaram ao mundo a regra de três. Nos século XIII, o italiano Leonardo de Pisa difundiu os princípios dessa regra em seu livro Líber Abaci, com o nome de Regra de Três Números Conhecidos. Regra de três simples Regra de três simples é um processo prático para resolver problemas que envolvam quatro valores dos quais conhecemos três deles. Devemos, portanto, determinar um valor a partir dos três já conhecidos. Passos utilizados numa regra de três simples · Construir uma tabela, agrupando as grandezas da mesma espécie em colunas e mantendo na mesma linha as grandezas de espécies diferentes em correspondência. · Identificar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais. · Montar a proporção e resolver a equação. Exemplos: a) Se 8m de tecido custam 156 reais, qual o preço de 12 m do mesmo tecido?

Observe que as grandezas são diretamente proporcionais, aumentando o metro do tecido aumenta na mesma proporção o preço a ser pago.

Observe que o exercício foi montado respeitando o sentido das setas. A quantia a ser paga é de R$234,00. b) Um carro, à velocidade de 60km/h, faz certo percurso em 4 horas. Se a velocidade do carro fosse de 80km/h, em quantas horas seria feito o mesmo percurso?

Observe que as grandezas são inversamente proporcionais, aumentando a velocidade o tempo diminui na razão inversa. Resolução: Observe que o exercício foi montado respeitando os sentidos das setas. Regra de Três Composta A regra de três composta é utilizada em problemas com mais de duas grandezas, direta ou inversamente proporcionais. Exemplo: 3 a) Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160m de areia. Em 5 horas, quantos 3 caminhões serão necessários para descarregar 125m ?

Aumentando o número de horas de trabalho, podemos diminuir o número de caminhões. Portanto a relação é inversamente proporcional (seta para cima na 1ª coluna).

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Aumentando o volume de areia, devemos aumentar o número de caminhões. Portanto a relação é diretamente proporcional (seta para baixo na 3ª coluna). Devemos igualar a razão que contém o termo x com o produto das outras razões de acordo com o sentido das setas. Resolução:

Será preciso de 25 caminhões.

Porcentagens Toda fração de denominador 100, representa uma porcentagem, como diz o próprio nome por cem. Exemplo: Observe que o símbolo % que aparece nos exemplos acima significa por cento. Se repararmos em nosso volta, vamos perceber que este símbolo % aparece com muita freqüência em jornais, revistas, televisão e anúncios de liquidação, etc. Exemplos: O crescimento no número de matricula no ensino fundamental foi de 24%. A taxa de desemprego no Brasil cresceu 12% neste ano. Desconto de 25% nas compras à vista. Devemos lembrar que a porcentagem também pode ser representada na forma de números decimal, observe os exemplos. Exemplos: ,

,

,

Trabalhando com Porcentagem Vamos fazer alguns cálculos envolvendo porcentagens. Exemplos: 1. Uma televisão custa 300 reais. Pagando à vista você ganha um desconto de 10%. Quanto pagarei se comprar esta televisão à vista? (primeiro representamos na forma de fração decimal) 10% de 100 10% x 100 300 – 30 = 270 Logo, pagarei 270 reais. 2. Pedro usou 32% de um rolo de mangueira de 100m. Determine quantos metros de mangueira Pedro usou. 32% =

Logo, Pedro gastou 32 m de mangueira. 3. Comprei uma mercadoria por 2000 reais. Por quanto devo vende-la, se quero obter um lucro de 25% sobre o preço de custo.

O preço de venda é o preço de custo somado com o lucro. Então, 2000 + 500 = 2500 reais. Logo, devo vender a mercadoria por 2500 reais.

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4. Comprei um objeto por 20 000 reais e o vendi por 25 000 reais. Quantos por cento eu obtive de lucro? Lucro: 25 000 – 20 000 = 5 000 ( preço de venda menos o preço de custo) (resultado da divisão do lucro pelo preço de custo) 5. O preço de uma casa sofreu um aumento de 20%, passando a ser vendida por 35 000 reais. Qual era o preço desta casa antes deste aumento? Porcentagem 120 100

Preço 35 000 x

Logo, o preço anterior era 29 166,67

Juros Simples A idéia de juros todos nós temos, é muito comum ouvirmos este termo em jornais, revistas. Mas o que realmente significa juros. Juro é aquela quantia que é cobrada a mais sobre uma determinada quantia a ser paga ou recebida. Juros Simples ou simplesmente Juros, são representado pela letra j. O dinheiro que se empresta ou se deposita chamaremos de Capital e representaremos pela letra c. O Tempo que este dinheiro ficara depositado ou emprestado, representaremos pela letra t. A Taxa é a porcentagem que devera ser cobrada, pelo tempo que o dinheiro ficou depositado ou emprestado. É representado pela letra i. Observe: Capital = c Juros = j Tempo = t Taxa = i Resolução de Problemas Estes problemas, podem ser resolvidos por regra de três composta, mas para facilitar os cálculos podemos usar uma fórmula.

Exemplos: 1. Quanto rende de juros um capital de 1 500 reais, durante 3 anos, à taxa de 12% ao ano?

Logo, rendera de juro 540 reais. 2.

Qual o capital que rende 2 700 reais de juros, durante 2 anos, à taxa de 15% ao ano?

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Matemática

Logo, o capital era de 9 000 reais. 3. Por quanto tempo o capital de 6 000 reais esteve emprestado à taxa de 18% ao ano para render 4 320 de juros?

Logo, durante 4 anos 4. A que taxa esteve emprestado o capital 10 000 reais para render, em 3 anos,14 400 reais de juros?

Logo, a taxa é de 48%. Observação: Devemos ter o cuidado de trabalharmos com o tempo e taxa sempre na mesma unidade. Taxa em ano = tempo em anos Taxa em mês = tempo em mês Taxa em dia = tempo em dia Exemplos: 5. Vamos calcular os juros produzidos por 25 000 reais à taxa de 24% ao ano durante 3 meses.

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Logo, o juro que este capital vai render é de 2 500 reais.

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Calculando Áreas Área de Paralelogramos Lembre-se que paralelogramos são os quadriláteros que possui os lado opostos paralelos.

Área do Paralelogramo:

Área do Retângulo: Área do Quadrado:

Área do Losango

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Exemplos 1.

Vamos calculara a área de um terreno quadrado de 25 m de lado.

2. Vamos calcular a área de um campo de futebol cujas dimensões são, 150m de comprimento por 75m de largura. (o campo tem a forma retangular, com esta na horizontal eu falo comprimento vezes largura)

3. Determine a área de um paralelogramo em que a altura mede 10cm e sua base mede 6cm.

4. Sabendo-se que a altura de um triângulo mede 8cm e sua base mede 13cm, determine sua área.

5. Um losango possui a diagonal maior medindo 8cm e a menor medindo 6cm. Calcule a área

deste losango. 6. A base maior de um trapézio mede 40cm e sua base menor mede 25cm. Calcule sua área sabendo que sua altura mede 20cm.

7. Um triângulo eqüilátero possui os lados iguais a 12cm, determine o valor da sua área.

Observação: Existes medidas especificas para medir grandes extensões, como sítios, chácaras e fazendas. São elas o hectare e o are.

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Matemática

2

1 hectare(ha) = 10.000(m 2) 1 are(a) = 100(m ) Exemplos: 2

Uma fazenda possui 120 000 m de área, qual a sua medida em hectare? 120.0000 : 10.000 = 120 ha. 2

Uma fazenda possui 23,4 ha de área, qual a sua área em m ? 23,4 x 10.000 = 234.000 m

2

Circunferência e Círculo Circunferência: é um conjunto de pontos de um mesmo plano que estão a uma mesma distância de um ponto pertencente a este mesmo plano. Este ponto é o centro da circunferência, a distância do centro à circunferência chamamos de raio(r). Exemplo:

(O é o centro da circunferência e

é o raio da circunferência)

Região Interior e Exterior de uma Circunferência Exemplo:

Corda, Diâmetro e Raio Corda: é um segmento de reta que toca a circunferência em dois pontos distintos. Diâmetro: é a corda que passa pelo centro e divide a circunferência em duas partes iguais. Raio: é o segmento de reta que tem uma extremidade no centro da circunferência e o outro na própria circunferência. Exemplo:

Arco da Circunferência Exemplos:

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Semicircunferência Devemos notar que o diâmetro divide a circunferência em duas partes, cada uma destas partes é chamada de semicircunferência. Exemplo:

Círculo É a reunião da circunferência com sua região interna. Centro, raio, corda, diâmetro e arco de um círculo são o centro, o raio, a corda, o diâmetro e o arco da circunferência. Exemplo:

Posições Relativas de Reta e Circunferência Reta secante é a reta que toca a circunferência em dois pontos distintos. Exemplo:

Reta tangente é a reta que toca a circunferência em apenas um ponto.

Exemplo: Reta externa

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é a reta que não toca nenhum ponto da circunferência. Exemplo:

Comprimento da Circunferência O comprimento de uma circunferência é o número que representa os perímetros dos polígonos inscritos nessa circunferência quando o número de lados aumenta indefinidamente. Podemos entender comprimento como sendo o contorno da circunferência. Exemplo: Uma volta completa em torno da terra. O comprimento de um aro de bicicleta. O comprimento da roda de um carro. O comprimento da bola central de um campo de futebol. Calculando

π

Esta é uma constante (seu valor não muda nunca). Esta surgiu da divisão do comprimento pelo diâmetro da circunferência. Verificou-se que não importava o comprimento da circunferência, sempre que dividia o comprimento pelo diâmetro o resultado era o mesmo (3,14159265....), para não termos que escrever este número a todo o momento ficou definido que esta seria representado pela letra ∏ (pi) do alfabeto grego, lembre-se usamos p apenas com duas casas decimais ∏ = 3,14. Calculando o Comprimento da Circunferência Devemos fazer algumas observações, veja:

Para calcularmos o comprimento de uma circunferência usamos a fórmula C = 2pr. Exemplos: 1.

Determine o comprimento de uma circunferência em que o raio mede 3 cm.

2.

Vamos calcular o raio de uma circunferência sabendo que o comprimento mede 62,8 m.

Calculando a Área de um Círculo Para calcularmos a área de um círculo usamos a fórmula . Exemplos:

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Calculando volumes Paralelepípedo retângulo:

Exemplos: Calcule o volume das seguintes figuras.

Volume do cubo:

Exemplos: Determine o volume da seguinte figura.

Exemplos: Vamos calcular o volume de uma caixa cúbica, cuja aresta mede 9 m. 3 V=a 3 V = (9 m) 3 V = 729 m 3 Quantos m de água são necessários para encher uma piscina em que as dimensões são: comprimento = 12 m, largura = 6 m e profundidade = 1,5 m.

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V=cxlxh V = 12 m x 6 m x 1,5 m 3 V = 108 m

Perímetro de um Polígono Perímetro de um Polígono Perímetro de um polígono é a soma das medidas dos seus lados. Perímetro do retângulo

b - base ou comprimento h - altura ou largura Perímetro = 2b + 2h = 2(b + h)

Perímetro dos polígonos regulares

Triângulo equilátero Quadrado P = l+ l + l P = l + l + l+ l P=3·l P=4·l

Pentágono P=l+l+l+l+l P=5

Hexágono P=l+l+l+l+l+l P=6·l

l - medida do lado do polígono regular P - perímetro do polígono regular Para um polígono de n lados, temos: P=n·l Comprimento da Circunferência Um pneu tem 40cm de diâmetro, conforme a figura. Pergunta-se: Cada volta completa deste pneu corresponde na horizontal a quantos centímetros?

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Matemática

Envolva a roda com um barbante. Marque o início e o fim desta volta no barbante. Estique o bastante e meça o comprimento da circunferência correspondente à roda.

Medindo essa dimensão você encontrará aproximadamente 125,6cm, que é um valor um pouco superior a 3 vezes o seu diâmetro. Vamos ver como determinar este comprimento por um processo não experimental. Você provavelmente já ouviu falar de uma antiga descoberta matemática: Dividindo o comprimento de uma circunferência (C) pela medida do seu diâmetro (D), encontramos sempre um valor aproximadamente igual a 3,14. Assim: O número 3,141592... corresponde em matemática à letra grega π (lê-se "pi"), que é a primeira lera da palavra grega perímetro. Costuma-se considera = 3,14. Logo: Utilizando essa fórmula, podemos determinar o comprimento de qualquer circunferência.

Podemos agora conferir com auxílio da fórmula o comprimento da toda obtido experimentalmente. C = 2π.r C = 2. 3,14 · 20 · C = 125,6 cm

3,141592...

Sistema Métrico Decimal Sistema Métrico Decimal Desde a Antiguidade os povos foram criando suas unidades de medida. Cada um deles possuía suas próprias unidades-padrão. Com o desenvolvimento do comércio ficavam cada vez mais difíceis a troca de informações e as negociações com tantas medidas diferentes. Era necessário que se adotasse um padrão de medida único para cada grandeza. Foi assim que, em 1791, época da Revolução francesa, um grupo de representantes de vários países reuniu-se para discutir a adoção de um sistema único de medidas. Surgia o sistema métrico decimal.

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Metro A palavra metro vem do gegro métron e significa "o que mede". Foi estabelecido inicialmente que a medida do metro seria a décima milionésima parte da distância do Pólo Norte ao Equador, no meridiano que passa por Paris. No Brasil o metro foi adotado oficialmente em 1928. Múltiplos e Submúltiplos do Metro Além da unidade fundamental de comprimento, o metro, existem ainda os seus múltiplos e submúltiplos, cujos nomes são formados com o uso dos prefixos: quilo, hecto, deca, deci, centi e mili. Observe o quadro: Múltiplos quilômetro km 1.000m

hectômetro decâmetro hm dam 100m 10m

Unidade Fundamenta Submúltiplos l metro decímetro centímetro m dm cm 1m 0,1m 0,01m

milímetro mm 0,001m

Os múltiplos do metro são utilizados para medir grandes distâncias, enquanto os submúltiplos, para pequenas distâncias. Para medidas milimétricas, em que se exige precisão, utilizamos: mícron (µ) = 10

-6

-10

m

angströn (Å) = 10

m

Para distâncias astronômicas utilizamos o Ano-luz (distância percorrida pela luz em um ano): 12 Ano-luz = 9,5 · 10 km O pé, a polegada, a milha e a jarda são unidades não pertencentes ao sistemas métrico decimal, são utilizadas em países de língua inglesa. Observe as igualdades abaixo: Pé Polegada Jarda Milha terrestre Milha marítima

= = = = =

30,48 cm 2,54 cm 91,44 cm 1.609 m 1.852 m

Observe que: 1 pé = 12 polegadas 1 jarda = 3 pés Leitura das Medidas de Comprimento A leitura das medidas de comprimentos pode ser efetuada com o auxílio do quadro de unidades. Exemplos: Leia a seguinte medida: 15,048 m. Seqüência prática 1º) Escrever o quadro de unidades: km

hm

dam

m

dm

cm

mm

2º) Colocar o número no quadro de unidades, localizando o último algarismo da parte inteira sob a sua respectiva. km

hm

dam m dm cm mm 1 5, 0 4 8 3º) Ler a parte inteira acompanhada da unidade de medida do seu último algarismo e a parte decimal acompanhada da unidade de medida do último algarismo da mesma. 15 metros e 48 milímetros Outros exemplos: 6,07 km lê-se "seis quilômetros e sete decâmetros" 82,107 dam lê-se "oitenta e dois decâmetros e cento e sete centímetros".

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Exemplo:

X + 3 = 12 – 4

Forma geral: ax = b, em que x representa a variável (incógnita) e a e b são números racionais, com a 0. Dizemos que a e b são os coeficientes da equação.(ax = b, é a forma mais simples da equação do 1º grau) Exemplos: x - 4 = 2 + 7, (variável x) 2m + 6 = 12 – 3 ,(variável m) -2r + 3 = 31, (variável r) 5t + 3 = 2t – 1 , (variável t) 3(b – 2) = 3 + b,(variável b) 4 + 7 = 11, (é uma igualdade, mas não possui uma variável, portanto não é uma equação do 1º grau) 3x – 12 > 13, (possui uma variável, mas não é uma igualdade, portanto não é uma equação do 1º grau) Obs: Devemos observar duas partes em uma equação, o 1º membro à esquerda do sinal de igual e o 2º membro à direita do sinal de igual. Veja:

Conjunto Universo: Conjunto formado por todos os valores que a variável pode assumir. Representamos pela letra U. Conjunto Solução: Conjunto formado por valores do conjunto U que tornam a sentença verdadeira. Representamos pela letra S. Exemplo: Dentre os elementos do conjunto F = {0, 2, 3, 6, 8, 9}, qual deles torna a sentença matemática 2x – 4 = 2, verdadeira. 2(0) – 4 = 2 Errado 2(2) – 4 = 2 Errado 2(3) – 4 = 2 Verdadeiro 2(6) – 4 = 2 Errado 2(8) – 4 = 2 Errado 2(9) – 4 = 2 Errado Devemos observar que o conjunto U = {0, 2, 3, 6, 8, 9}, e conjunto S = {3} Raiz da equação Um dado número é chamado de raiz da equação, quando este torna a igualdade verdadeira. Verificando se um dado número é raiz da equação: Exemplos: 1. Vamos verificar se o número 4 é raiz da equação 9a – 4 = 8 + 6a

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Matemática

Equação 9a – 4 = 8 + 6a Vamos substituir a por 4 >> 9(4) – 4 = 8 + 6(4) >> 36 – 4 = 8 + 24 >> 32 = 32 Então, o número 4 é raiz da equação ou seja conjunto solução. 2. Vamos verificar se o número – 3 é raiz da equação 2x – 3 = 3x + 2. Vamos substituir x por – 3 >> 2(-3) – 3 = 3(-3) + 2 >> - 6 – 3 = - 9 + 2 >> - 9 = - 7 , sentença falsa – 9 é diferente de –7 (- 9

… - 7).

Então – 3 não é raiz da equação ou seja não é conjunto solução da equação. Equações Equivalentes Duas ou mais equações que possui o mesmo conjunto solução (não vazio) são chamadas equações equivalentes. Exemplo: 1. Dada as equações , sendo U = Q. x + 2 = 8, a raiz ou solução é = 6 x = 8 – 2, a raiz ou solução é = 6 x = 6, a raiz ou solução é = 6 Podemos observar que em todas as equações apresentadas a raiz ou o conjunto solução é o mesmo. Por esse motivo, são chamadas equações equivalentes. Resolvendo Equações do 1º Grau Resolver uma equação do 1º grau em um determinado conjunto universo significa determinar a raiz ou conjunto solução dessa equação, caso exista solução. Resolução: Exemplo: Vamos resolver a equação 5a + 11 = - 4, sendo U = Q. Aplicando o principio aditivo, vamos adicionar –11 aos dois membros da equação, e isolar o termo que contém a variável a no 1º membro. 5a + 11 = - 4 5a + 11 + (– 11) = - 4 + (– 11) (adicionamos – 11 para podermos eliminar o + 11 do 1º membro) 5a = - 4 – 11 5a = - 15 Aplicando o principio multiplicativo, vamos multiplicar os dois membros por (1/5) 5a . (1/5) = - 15 . (1/5) (multiplicamos os dois lados por (1/5) para podermos eliminar o 5 que multiplica a variável)

a=-3 logo – 3

∃ Q,

S = { - 3}

obs: Devemos lembrar que equação é uma igualdade, tudo que fizermos em um membro temos que fazer no outro para que a igualdade permaneça. Modo prático: Se você prestou atenção na resolução, deve ter observado que o número que estava em um membro com determinado sinal aparece no outro membro com sinal diferente, e quem estava multiplicando aparece no outro membro dividindo. No processo prático fazemos assim. 5a + 11 = - 4 5a = - 4 – 11(observe o sinal do número 11)

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Matemática 5a = -15 a = -(1/5) (observe o número 5) a=-3 S = {- 3} Resolvendo equações pelo método prático: Exemplos: 1) Resolva as seguintes equações do 1º grau com uma variável sendo U = Q a) y + 5 = 8 y=8–5 (+5 passou para o 2º membro – 5) y=3 S = {3} b) 13x – 16 = - 3x 13x + 3x = 16 (- 3x passou para o 1º membro + 3x) 16x = 16 x= 16/16 (16 estava multiplicando x, passo para o 2º membro dividindo) x=1 S = {1} c) 3(x – 2) – (1 – x) = 13 (aplicamos a propriedade distributiva da multiplicação) 3x – 6 – 1 + x = 13 3x + x = 13 + 6 +1 (+6 e +1, passaram para o 2º membro – 6 e – 1) 4x = 20 x= 20/4 (4 passou para o 2º membro dividindo) x=5 S = {5} d)

(tiramos o mmc)

5t –14 = 8t – 20 (cancelamos os denominadores) 5t – 8t = -20 + 14 - 3t = - 6 (multiplicamos por – 1, 1º membro é negativo) 3t = 6 t=2 S = {2} 2) Vamos resolver a equação 5x – 7 = 5x – 5, sendo U = Q. 5x – 7 = 5x – 5 5x – 5x = - 5 + 7 0x = 2 x= 2/0 Não existe divisão por zero, dizemos que a equação é impossível em Q, então S = { }(vazio). 3) Vamos resolver a equação 5x – 4 = - 4 + 5x. 5x – 4 = - 4 + 5x 5x – 5x = - 4 + 4 0x = 0 Dizemos que esta equação é indetermina (Infinitas soluções), logo S = Q. 4) Determine o conjunto solução da equação 18m – 40 = 22m, sendo U = N. 18m – 40 = 22m 18m – 22m = 40 - 4m = 40 (-1) 4m = - 40 m= -40/4

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Equações do 2º Grau De forma geral, chama-se equação do 2º grau com uma variável toda equação que pode ser 2

escrita na forma, ax + bx + c = 0, em que x é a variável e a, b e c são os coeficientes da equação do 2º grau. 2

· a representa o coeficiente de x . · b representa o coeficiente de x. · c representa o termo independente. Exemplos de equações do 2º grau. 2

5x - 3x + 2 = 0 onde: a = 5, b = - 3 e c = 2 2

x + 6x + 9 = 0 onde: a = 1, b = 6 e c = 9 2

-3x + 7x + 1 = 0 onde: a = -3, b = 7 e c = 1 2

-x + 5x - 6 = 0 onde: a = - 1, b = 5 e c = -6 2

3x - 5 = 0 onde: a = 3, b = 0 e c = - 5 2

x + 4x = 0 onde: a = 1, b = 4 e c = 0 Equações do 2º grau Completas e Incompletas 2

Completas: ax + bx + c = 0 Quando possui os coeficientes a, b e c. Exemplos: 2

x – 4x – 12 = 0, onde: a = 1, b = - 4 e c = -12 2

- x + 11x – 18 = 0, onde: a = -1, b = 11 e c = - 18 2

2

2

Incompletas: ax + bx = 0, ax + c = 0 ou ax = 0 Quando b ou c é igual a zero, ou ambos iguais a zero. Exemplos: 3x – 4a = 0, onde: a = 3, b = - 4 e c = 0 2

2x + 5 = 0, onde: a = 2, b = 0 e c = 5 2

3x = 0, onde: a = 3, b = 0 e c = 0 Raízes de uma equação do 2º grau Dizemos que um número é raiz da equação, quando este torna a sentença matemática verdadeira. Exemplos: 2

1. Verifique se o número 9 é raiz da equação x – 11x + 18 = 0. 2

x - 11x + 18 = 0 2

(9) - 11(9) + 18 = 0 (substituímos a variável x por 9) 81 - 99 + 18 = 0 0 = 0 (sim, 9 é raiz da equação, observe que os dois membros são iguais) 2

2. Verifique se 3 é raiz da equação 2x + 5x – 3 = 0. 2

2x + 5x - 3 = 0

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2(3)2 + 5(3) - 3 = 0 (substituímos a variável x por 3) 2(9) + 15 - 3 = 0 18 + 15 - 3 = 0 30 = 0 (não, 3 não é raiz da equação, observe que os dois membros são diferentes) Resolvendo Equações do 2º Grau Equações Incompletas 2 ax - bx = 0, (c = 0) 2

a)x - 4x = 0 x(x - 4) = 0 (observe: x foi colocado em evidência) x=0 x-4=0 x=4 S = {0;4} 2

b)-2x - 8x = 0 x(-2x - 8) = 0 (observe: x foi colocado em evidência) x=0 -2x = 8 (-1)

2x = - 8 x=-4 S = {0;-4} Conclusão: Neste tipo de equação sempre umas das raízes vai ser igual a zero. 2 ax + c = 0, (b = 0) 2

a)x - 16 = 0 2 x = 16 (dois números que elevado ao quadrado dê dezeseis , - 4 e + 4).

x=±4 S = {- 4; 4} 2

b)-2x + 8 = 0 2 -2x = - 8(-1) 2 2x = 8

2

x =4 2 x =4

x=±2

S = {- 2; + 2}

Conclusão: Neste tipo de equação sempre as raízes vão ser opostas. 2 · ax = 0, (b = 0, c = 0) 2 5x = 0

2

x =0

x = 0 (zero é nulo)

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S={0}

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(Delta igual a zero)

S = {6} 2

2x – 4x + 3 = 0 a = 2, b = - 4 e c = 3

(Delta negativo) S = { }, não existe raiz de número real negativo

Importante D > 0(Positivo) ’

A equação possui duas raízes reais e diferentes. (x ¹ x ) D < 0 (Negativo) A equação não possui raízes reais. D=0 ’

A equação possui duas raízes reais e iguais. (x = x ) Problemas Envolvendo o Discriminante (Delta) Exemplo: 2 Determine o valor de m na equação 2x + 3x + m, para que as raízes sejam reais e iguais. D = 0 (Raízes reais e iguais) a = 2, b = 3 e c = m

(Esta equação só vai possuir raízes reais e iguais quando m = 9/8) 2

Determine o valor de m na equação 2x - 4x + 5r, para que as raízes sejam reais e diferentes. D>0 a = 2, b = - 4 e c = 5r

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Progressão aritmética (P.A.) Progressão Aritméticas (PA) É uma seqüência de números reais onde cada termo, a partir do segundo, é igual ao anterior mais uma constante ( chamada razão). Exemplos: Sendo a1 = 1 e a razão (r) = 2 então (a1 é o primeiro termo a2 o segundo termo e assim por diante) a2 = a 1 + r a2 = 1 + 2 = 3 a3 = a 2 + r a3 = 3 + 2 = 5 a4 = a 3 + r a4 = 5 + 2 = 7 an = an-1 + r (representação de um termo qualquer) Assim a P.A. será (1, 3, 5, 7......) Para calcularmos a razão de uma P.A. efetuamos a diferença entre um termo qualquer e seu anterior. Exemplos: Dada a P.A. (1, 4, 7, 10....) r = 4 - 1 = 3; r = 7 - 4 = 3; r = 10 - 7 = 3 Termo Geral de uma P.A Para calcularmos qualquer termo de uma P.A. usamos a fórmula seguinte:

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an = a1 + (n - 1)r an = representa o termo procurado. a1 = representa o primeiro termo da P.A n = representa o número de termos. r = representa a razão da P.A. Exemplos: 1. Calcule o sétimo termo da P.A (1, 6, 11, ...) a7 = ? n = 7 a1 = 1 r = 6 - 1 = 5 an = a1 + (n - 1)r a7 = 1 + (7 - 1)5 a7 = 1 + (6)5 a7 = 1 + 30 a7 = 31 Logo o sétimo termo desta P.A é 31. 2. Calcule o número de termos de uma P.A sabendo que a1 = - 14, an = 19 e r = 3. an = 19 a1 = -14 r=3 n=? an = a1 + (n - 1)r 19 = -14 + (n - 1)3 19 = -14 + 3n - 3 -3n = -14 -3 - 19 -3n = -36(-1) 3n = 36 n = 36/3 n = 12 Logo o número de termos é 12. Propriedades 1ª = Sendo a, b, c três termos consecutivos de uma P.A, dizemos que o termo b central entre eles é a média aritmética dos outros dois. Exemplo: Sendo 2, x, 18 três termos consecutivos de uma P.A. Calcule o valor de x.

2ª = Numa P.A finita, a soma de dois termos eqüidistantes dos extremos é igual à soma dos extremos. Exemplo:

9 = 11 = 7 + 13 = 5 + 15 = 3 + 17 = 20 Formula da Soma dos Termos da P.A.

Sn = representa a soma dos termos da P.A. a1 = representa o primeiro termo da P.A. an = representa um determina termo da P.A. n = representa um determinado número de termos da P.A. Exemplos: 1. Calcule a soma dos 15 primeirios termos da P.A (8, 12, 16...) s15 = ? a1 = 8 a15 = ? r = 12 - 8 = 4 n = 15

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Observe que para usar a fórmula da soma primeiro devo calcular a15 . an = a1 + a15 = 8 + a15 = 8 + a15 = 8 + a15 = 64

(n - 1)r (15 - 1)4 (14)4 56

Logo soma dos 15 temos é 540. 2. Sendo a1 = 0 e r = 2, calcule a soma dos 16 primeiros termos dessa P.A. a1 = 0 r=2 S16 = ? a16 = ? an = a1 + a16 = 0 + a16 = 0 + a16 = 0 + a16 = 30

(n - 1)r (16 - 1)2 (15)2 30

Logo a soma dos 16 termos é 240.

Progressões Geométricas (P.G) Progressões Geométricas (P.G) é uma seqüência de números reais onde cada termo, a partir do segundo, é igual ao anterior multiplicado por uma constante (Chamada razão). Exemplos: Sendo a1 = 3 e a razão (q) = 2, então: a2 = a 1 . q a2 = 3 . 2 = 6 a3 = a2 . q a3 = 6 . 2 = 12 a4 = a3 . q a4 = 12 . 2 = 24 a5 = a4 . q a5 = 24 . 2 = 48 Assim, a P.G será (6, 12, 24, 48,....) Sendo a1 = 54 e q = 1/3, então: a2 = a1 . q a2 = 54 . 1/3 = 18 a3 = a2 . q a3 = 18 . 1/3 = 6 a4 = a3 . q a4 = 6 . 1/3 = 2 a5 = a4 . q a5 = 2 . 1/3 = 1/3 an = an-1 . q (Representa um termo qualquer da P.G) Assim, a P.g será (18, 6, 2, 1/3,....) Fórmula do Termo Geral da P.G n-1

an = a1 . q

an = representa o termo procurado. a1 = representa o primeiro termo da P.G

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Matemática

q = representa a razão da P.G n = representa o número de termos. Exemplos: 1. Calcule o sétimo termo da P.G (5, 10, 20,....) a7 = ? a1 = 5 q = 10 : 5 = 2 n = 7 n-1 an = a1 . q 7-1 a7 = 5 . 2 6 a7 = 5 . 2 a7 = 5 . 64 a7 = 320 Logo o sétimo termo da P.G é 320. 2. Calcule a razão de uma P.G, sabendo-se que a5 = 405 e a1 = 5. a5 = 405 a1 = 5 n = 5 q = ? n-1 a5 = a1 . q 5-1 405 = 5 . q 4 405 = 5 . q 4 q = 405/5 4 q = 81 q = 3 (calculamos a raiz quarta de 81 que é 3) Logo a razão da P.G é 3. Propriedades 1ª) Se três números quaisquer x, y, z são termos consecutivos de uma P.G, então o termo central é média geométrica dos outros dois. 2 Temos: y =x . z (média geométrica) Exemplo: 3, 6, 12 são três números consecutivos de uma P.G então: 2 6 = 3 . 12 logo 36 = 36 2ª) Numa P.G finita, o produto de dois termos eqüidistantes dos extremos é igual ao produto dos termos extremos. Exemplo:

4 . 8 = 2 . 16 = 1 . 32 = 32 Observe a aplicação: Calcule o valor de x tal que x - 3, x, x + 6, nessa orem, sejam três números em P.G. 2 x = (x - 3)(x + 6) 2 2 x = x + 6x - 3x - 18 2 2 x = x + 3x - 18 2 2 x - x - 3x = - 18 - 3x = - 18(-1) 3x = 18 x = 18/3 x=6 Fórmula da Soma dos Termos da P.G Finita Devemos observar dois casos:

Se q = 1, então a1 = a2 = a3 =......... = an

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Matemática

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Língua Portuguesa

LÍNGUA PORTUGUESA 1. ORTOGRAFIA 1.1.

Emprego das Letras:

1.1.1. Uso de S e Z e emprego de EX, J e G: Palavras com Z, e não S. Hipnotizar (mas hipnose) Deslizar (escorregar) Catequizar (mas catequese) Traz (verbo trazer) Nobreza (subst. abstrato)

Prezado (estimado) Mezinha (remédio) Realizar (final iza) Noz (fruto da nogueira) Talvez

Fuzil(eiro), fuzilar Poetiza (v. poetizar) Prezar (respeitar, estimar muito, acatar).

Palavras com S, e não Z. Hipnose (mas hipnotizar) Gostoso (adj. com muito) Venturoso (adj. repleto de) Vultoso (volumoso, muito grande) Vultuoso (rosto inchado) Alisar (mas deslizar) Analisar Pesquisar

Coser (costurar) Catequese (mas catequizar) Pôs (verbo pôr) Quis, quiseste, quiseram (verbo querer) Português (origem) Marquês (título) Poetisa (profissão) Rês (gado)

Gênese (ou gênesis) Trás (prep., adv.) Fusível Aliás (adv.) Presar (capturar, agarrar, apresar) Paralisação

Palavras com G, e não J Auge Estágio (-ágio) Bagé (mas Colégio (-égio) bajeense) Vestígio (-ígio) Coragem Relógio (-ógio) Digerir Refúgio (-úgio) Digestão Agiota Egito Algema Apogeu Estrangeiro Evangelho Argila Palavras com J, e não G Enjeitar Ajeitar Enrijecer Pajem Gorjear Lajem (laje) Granjear Que eles Injeção encorajem Interjeição (f.v.)

Falange Ferrugem (subst. –gem) Fuligem Garagem Geada Gêmeo Gengiva Gesso

Jeca Jeito Jenipapo Jerimum Jesuíta Lisonjear

Gesto Gíria Giz Herege Impingir Ligeiro Miragem Monge Ogiva

Lojista Majestade Majestoso Objeção Ojeriza Projeção

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Rigidez Sugerir Tangente Viagem Vigência

Projetil (projétil) Rejeição Rejeitar Sujeito Ultraje 59


Língua Portuguesa

Viajem (f. v.) Palavras com EX, e não ES Exclusivo Explicar Expectador (que Explícito tem esperança) Explorar Expectativa Expoente Experiência Expor Experimentar Êxtase, extático Experto (sabedor) Extensão (mas Expiar (pagar, estender) remir) Externo (exterior) Expirar (morrer) Extirpar

Extraordinário Extrapolar Extrato (extraiu; pagamento, cópia) Extroversão Exceção Excepcional Exceder Excelente Excêntrico

Excepcional Excessivo Excesso Excetuar Excitação Exibição Extinção Excursão Expansão Extorsão

Palavras com ES, e não EX Escavar Esclarecer Esdrúxulo Esfolar Esgotar Esgoto Espectador (que vê) Esperto (inteligente, vivo, ativo)

Espiar (espreitar) Espirar (soprar, exalar) Esplanada Esplêndido Espontâneo Espremer Estagnar Estático (firme) Estender, estendido

Esterno (osso) Estrangeiro Estrato (camada) Estratosfera Estrema (marco, limite) Estremar (dividir, separar) Estremecer Esvaecer Esvair-se

Palavras com X, e não CH Abacaxi (africana) Xavante (indígena) Ameixa (ditongo) Queixo Madeixa Faixa Atarraxar (< tarraxa) Coxa Coxo Enxada (en-)

Enxaguar Enxame Enxerido Enxergar Enxugar Enxurrada Enxuto Lagartixa Laxante Luxar (deslocar)

Mexer (me-) Mexerico Mexilhão (molusco) Taxa (tipo de tributo, tarifa) Taxar (impor taxa) Xá (da Pérsia) Xadrez Xampu Arroxar (tornar roxo)

Palavras com CH, e não X Mecha Chá (planta, infusão) Encharcar Encher Enchova (ou anchova) Enchiqueirar

Cocho (vasilha) Colcha Colchão Colchete Chalé Chaleira

Cheque Linchar Nicho Piche, pichar Tachar (censurar, acusar) Arrochar (apertar muito)

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Língua Portuguesa

1.1.2. Emprego de SS, C, Ç: Acender: atear (fogo), inflamar. Ascender: subir, elevar-se. Acento: sinal gráfico; inflexão vocal: Vocábulo sem acento. Assento: banco, cadeira: Tomar assento num cargo. Apreçar: avaliar, pôr preço: O perito apreçou irrisoriamente o imóvel. Apressar: dar pressa a, acelerar: Se ritmo do passo não for apressado, não chegarei a tempo. Caçar: perseguir, procurar, apanhar (geralmente animais). Cassar: tornar nulo ou sem efeito, suspender, invalidar. Censo: alistamento, recenseamento, contagem. Senso: entendimento, juízo, tino. Cerrar: fechar, encerrar, unir, juntar. Serrar: cortar com serra, separar, dividir. Cessão: ato de ceder: A cessão do local pelo município tornou possível a realização da obra. Seção: setor, subdivisão de um todo, repartição, divisão: Que seção do ministério ele trabalha? Sessão: tempo que dura uma reunião, um congresso; reunião; espaço de tempo durante o qual se realiza uma tarefa: A próxima sessão legislativa será iniciada em 1° de agosto. Concelho: circunscrição administrativa ou município (em Portugal). Conselho: aviso, parecer, órgão colegiado. Concerto: acerto, combinação, composição, harmonização: O concerto de Guarnieri... Conserto: reparo, remendo, restauração (cp. consertar): Seu carro não tem conserto. Empoçar: reter em poço ou poça, formar poça. Empossar: dar posse a, tomar posse, apoderar-se. Incerto: não certo, indeterminado, duvidoso, variável. Inserto: introduzido, incluído, inserido. Incipiente: iniciante, principiante. Insipiente: ignorante, insensato. Intercessão: ato de interceder. Interse(c)ção: ação de se(c)cionar, cortar; ponto em que se encontram duas linhas. Obcecação: ato ou efeito de obcecar, teimosia, cegueira. Paço: palácio real ou imperial; a corte. Passo: ato de avançar ou recuar um pé para andar; caminho, etapa. Remição: ato de remir, resgate, quitação. Remissão: ato de remitir, intermissão, intervalo; perdão, expiação. Repressão: ato de reprimir, contenção, impedimento, proibição. Repreensão: ato de repreender, enérgica admoestação, censura, advertência. Ruço: grisalho, desbotado. Russo: referente à Rússia, nascido naquele país; língua falada na Rússia. Sanção: confirmação, aprovação; pena imposta pela lei para punir sua infração. Sansão: nome de personagem bíblico; certo tipo de guindaste. Tenção: intenção, plano (deriv.: tencionar); assunto, tema. Tensão: estado de tenso, rigidez (deriv.: tensionar); diferencial elétrico. Curso Preparatório para Concursos Públicos Professor Moacir

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Língua Portuguesa

1.2. Usos do porquê Há quatro maneiras de se escrever o porquê: porquê, porque, por que e por quê. Vejamo-las: a) Porquê: É um substantivo, por isso somente poderá ser utilizado quando for precedido de artigo (o, os), pronome adjetivo (meu(s), este(s), esse(s), aquele(s), quantos(s)...) ou numeral (um, dois, três, quatro). Como é substantivo, pode ser pluralizável: os porquês. - Ninguém entende o porquê de tanta confusão. - Este porquê é um substantivo. - Quantos porquês existem na Língua Portuguesa? - Existem quatro porquês. b) Por quê: Sempre que a palavra que estiver em final de frase, deverá receber acento, não importando qual seja o elemento que surja antes dela. - Ela não me ligou e nem disse por quê. - Você está rindo de quê? - Você veio aqui para quê? c) Por que: Usa-se por que quando houver a junção da preposição por com o pronome interrogativo que ou com o pronome relativo que. Para facilitar, pode-se substituí-lo por por qual razão, pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual. - Por que não me disse a verdade? = por qual razão - Gostaria de saber por que não me disse a verdade. = por qual razão - As causas por que discuti com ele são particulares. = pelas quais - Ester é a mulher por que vivo. = pela qual d) Porque: É uma conjunção subordinativa causal, conjunção subordinativa final ou conjunção coordenativa explicativa, portanto ligará duas orações, indicando causa, explicação ou finalidade. Para facilitar, pode-se substituí-lo por já que (causal), pois (explicativa) ou a fim de que (final). - Não saí de casa, porque estava doente. = já que - Não corra, porque o piso está escorregadio. = pois - Estudem, porque aprendam. = a fim de que 1.3. CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS QUANTO AO N° DE SÍLABAS. As palavras, quanto ao número de sílabas, classificam-se em: a) Monossílabas – apenas uma sílaba. Ex.: pé, fé céu. b) Dissílabas – duas sílabas. Ex.: café (ca-fé), Pelé (Pe-lé), livro (li-vro). c) Trissílabas – três sílabas. Ex.: escola (es-co-la), cafezal (ca-fe-zal) d) Polissílabas – quatro sílabas ou mais. Ex.: agradável (a-gra-dá-vel), paroxítona (pa-ro-xí-to-na) 62

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Língua Portuguesa

1.4.

ACENTUAÇÃO GRÁFICA

1.4.1. Classificação dos vocábulos quanto ao acento tônico a) Oxítonos: A sílaba tônica é sempre a última. b) Paroxítona: A sílaba tônica é sempre a penúltima. c) Proparoxítona: A sílaba tônica é sempre a antepenúltima. Obs.: Quanto aos monossílabos átonos, podemos dizer que eles são desprovidos de uma acentuação própria, já os monossílabos tônicos possuem uma acentuação própria. 1.4.2. Regras de acentuação gráfica a) PROPAROXÍTONAS Como as palavras abaixo se classificam quanto à posição da sílaba tônica? Pálido – mínimo – sólido – anêmico – quilométrico. TODAS AS PROPAROXÍTONAS SÃO ACENTUADAS! b) OXÍTONAS Como as palavras abaixo se classificam quanto à posição da sílaba tônica? caju –filó– caqui – jacaré – avô – itu – Ceará – ipê – tupi – paletó – jacarandá – café – tatu – saci – pé – só – pá. Separe em cinco grupos de acordo com a vogal final. OXÍTONAS (MONOSSÍLABOS TÔNICOS) COM final em A(S), E(S) e O(S) são ACENTUADAS! Outras oxítonas são acentuadas: Armazéns – ninguém –parabéns – também. OXÍTONAS com final EM e ENS SÃO ACENTUADAS! Faça a divisão silábica das palavras: Açaí – baús – país – jaú OXÍTONAS com final I(s) e U(s) (HIATOS) SÃO ACENTUADAS! Faça a divisão silábica das palavras: Céu – mausoléu – chapéu – méis – papéis – dói- herói – destrói – anzóis. OXÍTONAS (MONOSSÍLABOS TÔNICOS) com final em DITONGO EI(s), EU(s) e OI(s) SÃO ACENTUADAS! c) PAROXÍTONAS São acentuadas quando terminadas em: EI, UM, R, U, X, I, N, L, PS, Ã, ÃO. MACETE FRASE: “EI! UM ROUXINOL PSÃO” Jóquei, álbum, álbuns, açúcar, bônus, tórax, júri, lápis, hífen, túnel, bíceps, ímã, imãs, órfão, órfãos. Ditongos EA,EO, IA,IE, IO, OA, UA, UE, UO. Ex.: área, óleo, história, cárie, início, mágoa, tábua, bilíngue, vácuo. Levam acento gráfico das vogais I e U de paroxítonas que formam HIATO.

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Ex.: saída, saúde, juízes. EXCEÇÃO - Hiatos seguidos de NH. Ex.: Rainha, ventoinha, bainha, etc. d) REFORMA ORTOGRÁFICA - O acento agudo desaparece palavras paroxítonas com ditongos abertos OI e EI. Ex.: ideia, assembleia, europeia, geleia, centopeia, Galileia, celuloide, alcateia, apoio (verbo), plateia, tramoia, odisseia, androide, asteroide, heroico, paranoico, jiboia, boia, joia, estreio (verbo), epopeia, Coreia, debiloide. - O acento circunflexo desaparece nos verbos DAR, LER, CRER e VER, e derivados, na terceira pessoa do plural. Ex.: Que eles deem tudo de si. Eles leem os clássicos. Eles creem na justiça. Eles veem absurdos. Não há mudança: Ele tem – vem – põe – mantém = singular / Eles têm – vêm – põem – mantêm = plural. Assim: Eles vêm pela manhã = verbo vir / Eles veem coisas estranhas = verbo ver. - O acento circunflexo também desaparece na vogal tônica do hiato OO: voo - enjoo – abençoo magoo - perdoo - abotoo - moo - zoo - povoo - doo - amaldiçoo. - Desaparece o acento agudo ou circunflexo que serve para diferenciar palavras como: para (preposição) - para (verbo) - pelo (preposição + artigo) - pelo (substantivo) - pelo (verbo). Atenção: Permanece o acento diferencial em: pôde (pretérito perfeito) e pode (presente do indicativo), pôr (verbo) e por (preposição) e forma e fôrma (continua sendo opcional). Exemplos: Ontem ele não pôde vir, mas hoje pode. Por favor, cônjuge o verbo pôr no futuro do subjuntivo. A fôrma (ou forma) do bolo é feia. A forma (sem acento) feminina atraiu o olhar. - Desaparece o acento agudo nas palavras paroxítonas, com I e U tônicos, quando precedidos de ditongo. Assim, passam a ser escritas: Feiura, baiuca, Bocaiuva, cauila. Observação: Permanece em o acento em tuiuiú, Piauí. - Desaparece o acento agudo na vogal tônica dos verbos APAZIGUAR, AVERIGUAR e OBLIQUAR. Ex.: Que eu averigúe - vira – averigue / Que tu averigúes – vira – averigues /Que ele averigúe - vira – averigue. - Desaparece o trema. Ex.: linguiça, frequência, etc. O trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano. 2. CLASSE DE PALAVRAS (CLASSES GRAMATICAIS) A classe gramatical das palavras é, dentro da morfologia, a forma de classificação da palavra segundo seu significado e função. A gramática tradicional da língua portuguesa contempla dez classes gramaticais, das quais seis variáveis e quatro invariáveis. São elas: 2.1.

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Substantivo

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Substantivo é toda a palavra que denomina um ser, é usada para nomear pessoas, coisas, animais, lugares, sentimentos e normalmente vem precedida de artigo. O adjetivo, o numeral e o pronome também acompanham o substantivo. 2.1.1. Classificação dos substantivos Substantivo Comum é aquele que designa os seres de uma espécie de forma genérica. É o substantivo que não é próprio. Por exemplo: pedra, computador, cachorro, homem, caderno. Substantivo Próprio é aquele que designa um ser específico, determinado, individualizando-o. Por exemplo: Maxi, Londrina, Luana, Natália, Ester. O substantivo próprio sempre deve ser escrito com letra maiúscula. Substantivo Concreto é aquele que designa seres que existem por si só ou apresentam-se em nossa imaginação como se existissem por si. É o substantivo que não é abstrato. Por exemplo: ar, som, Deus, computador, pedra, Ester. Substantivo Abstrato é aquele que designa prática de ações verbais, existência de qualidades ou sentimentos humanos. Por exemplo: saída (prática de sair), beleza (existência do belo), saudade. 2.1.2. Formação dos substantivos Os substantivos, quanto à sua formação, podem ser: Substantivo Primitivo: Aquele que não se origina de outra palavra existente na língua portuguesa. Por exemplo: pedra, jornal, gato, homem. Substantivo Derivado: Aquele que provém de outra palavra da língua portuguesa. Por exemplo: pedreiro, jornalista, gatarrão, homúnculo. Substantivo Simples: Formado por um único radical. Por exemplo: pedra, pedreiro, jornal, jornalista. Substantivo Composto: Formado por dois ou mais radicais. Por exemplo: pedra-sabão, homemrã, passatempo. 2.1.3. Gênero dos Substantivos Os substantivos, quanto ao gênero, são masculinos ou femininos. Quanto às formas, podem ser: Substantivos Biformes são os que apresentam duas formas, uma para o masculino, outra para o feminino, com apenas um radical. Menino - menina. Traidor - traidora. Aluno - aluna. Substantivos Heterônimos são os que apresentam duas formas, uma para o masculino, outra para o feminino, com dois radicais diferentes. Homem - mulher. Bode - cabra. Boi - vaca. Substantivos Uniformes são os que apresentam apenas uma forma, para ambos os gêneros. Os substantivos uniformes recebem nomes especiais, que são os seguintes: a) Comum de dois: Os comuns de dois são os que têm uma só forma para ambos os gêneros, com artigos distintos: Eis alguns exemplos: O / a estudante O / a viajante O / a gerente O / a bajulador O / a imigrante O / a artista O / a médium O / a sem-terra O / a acrobata O / a aspirante O / a modelo O / a sem-vergonha O / a agente O / a atleta O / a personagem O / a xereta O / a intérprete O / a mártir O / a camelô O / a presidente Curso Preparatório para Concursos Públicos Professor Moacir

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Língua Portuguesa

O / a lojista O / a fã O / a protagonista O / a patriota b) Sobrecomum: Os sobrecomuns são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os gêneros: Eis alguns exemplos: O cônjuge O apóstolo O algoz O animal O dedo-duro A criança O monstro O verdugo O cadáver O defunto O carrasco A pessoa A vítima A criatura O gênio O indivíduo A testemunha O tipo O sujeito O ídolo A sentinela O pé-quente O pivô c) Epiceno: Os epicenos são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os gêneros de certos animais, acrescentando as palavras macho e fêmea, para se distinguir o sexo do animal. Eis alguns exemplos: A girafa O tatu O caranguejo A mosca A rã A águia A anta O crocodilo A pantera A tartaruga A barata A arara O escorpião O pernilongo O tatu A cobra A borboleta A formiga O piolho O urubu O canguru O jacaré A girafa A piranha A zebra Algumas palavras que provocam dúvida quanto ao feminino: Cônsul = consulesa Monge = monja Cavaleiro = amazona Frei = soror (pronuncia-se sorór) Zangão (ou zângão) = abelha Padre: madre Profeta = profetisa Existem alguns substantivos que trazem dificuldades, quanto ao gênero. Estude, então, com muita atenção esta lista: São masculinos: O afã O algoz O derma O estratagema O magma O alvará O cônjuge O diagrama O eczema O matiz O anátema O champanha O dó O formicida O magazine O aneurisma O clã O diadema O guaraná O milhar O antílope O cola-tudo O decalque O gengibre O nó-cego O apêndice O cós O eclipse O herpes O pijama O apetite O coma O estigma O lança-perfume O plasma O haras O lotação (= ônibus) O tira-teimas O telefonema O talismã São Femininos: A abusão A bólide A debênture A ferrugem A patinete A acne A couve A elipse A fênix A presidenta A aguarrás A couve-flor A ênfase A libido A quitinete A alface A cal A echarpe A matinê A sentinela A apendicite A comichão A enzima A mascote A soja A aguardente A derme A faringe A nuança A toalete A alcunha A dinamite A aluvião A omoplata A bacanal Mudam de gênero, mudam também de significado: O caixa = o funcionário O grama = medida de massa A caixa = o objeto A grama = a relva, o capim O capital = dinheiro O guarda = o soldado A capital = sede de governo A guarda = vigilância, corporação O coma = sono mórbido O guia = aquele que serve de guia A coma = cabeleira, juba A guia = formulário; meio-fio

O moral = estado de espírito A moral = ética, conclusão O banana = o molenga. A banana = a fruta

2.1.4. Plural dos substantivos simples

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Língua Portuguesa

Substantivos terminados em Vogal: acrescenta-se a desinência nominal de número S. Saci = sacis Chapéu = chapéus Troféu = troféus Degrau = degraus Substantivos terminados em ão: a) Fazem o plural em ões: Gavião = gaviões Formão = formões Folião = foliões Questão = questões b) Fazem o plural em ães: Escrivão = escrivães Tabelião = tabeliães Tabelião = tabeliães Capelão = capelães c) Fazem o plural em ãos: Artesão = artesãos Cidadão = cidadãos Cristão = cristãos Pagão = pagãos d) Admitem mais de uma forma para o plural: Aldeão= aldeões, aldeães, Alcorão = alcorões, alcorães Verão = verões, verãos aldeãos Charlatão= charlatões, charlatães Vulcão = vulcões, Ancião = anciões, anciães, vulcãos anciãos Substantivos terminados em L: a) Terminados em -al, -el, -ol ou -ul: Troca-se o L por IS: Vogal = vogais Papel = papéis Paiol = paióis Animal = animais Anel = anéis Paul = pauis Cuidado com as seguintes palavras: Mal = males Cônsul = cônsules Cal = cais ou cales Real (moeda antiga) = réis Aval = avais ou avales Mol = mols, moles e móis. Mel = méis ou meles Álcool = alcoóis ou álcoois b) Terminados em -il: i. Palavras oxítonas: Troca-se a terminação L por S: Cantil = cantis Canil = canis Barril = barris ii. Palavras paroxítonas ou proparoxítonas trocam-se a terminação IL por EIS: fóssil = fósseis Cuidado: projetil (oxítona) = projetis / projétil (paroxítona) = projéteis Substantivos terminados em M: Troca-se o M por NS: Item = itens / nuvem = nuvens / álbum = álbuns Substantivos terminados em N: Soma-se S ou ES: Hífen = hifens ou hífenes / pólen = polens ou pólenes / espécimen = espécimens ou especímenes Substantivos terminados em R ou Z: Acrescenta-se ES: Caráter = caracteres / sênior = seniores / júnior = juniores Substantivos terminados em X: Ficam invariáveis. O tórax = os tórax / a fênix = as fênix Substantivos terminados em S: a) Palavras monossílabas ou oxítonas: Acrescenta-se ES. Ás = ases / deus = deuses / ananás = ananases b) Palavras paroxítonas ou proparoxítonas: Ficam invariáveis. O/os lápis O/ os tênis O/ os atlas Cuidado: Cais é invariável. Substantivos só usados no plural: As costas As férias As hemorroidas As trevas Os óculos As olheiras As núpcias Os arredores Substantivos terminados em ZINHO: Mulherzinha Pãozinho: Ignora-se o -zinho: pão; Ignora-se o -zinha: mulher; Pluraliza-se o substantivo: pães; Pluraliza-se o substantivo: mulheres; Ignora-se o s: pãe; Ignora-se o s: mulhere; Devolve-se o -zinho: pãezinho; Devolve-se o -zinha: mulherezinha; Acrescenta-se o s: pãezinhos. Acrescenta-se o s: mulherezinhas. Curso Preparatório para Concursos Públicos Professor Moacir

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Substantivos terminados em INHO, sem Z: Acrescenta-se S. Lapisinho = lapisinhos / patinho = patinhos / chinesinho = chinesinhos Plural com deslocamento da sílaba tônica: Caráter = caracteres / espécimen = espécimenes / júnior = juniores / sênior = seniores

2.1.5. Plural dos substantivos compostos (Fonte: Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa). Para se pluralizar um substantivo composto, devem-se analisar os elementos que o formam. Por exemplo: banana-nanica é composto por um substantivo e um adjetivo, ambos pluralizáveis, portanto seu plural será bananas-nanicas; beija-flor é composto por um verbo, invariável quanto à pluralização, um substantivo pluralizável, portanto seu plural será beija-flores. Estudemos, então, os elementos que podem formar um substantivo composto e sua respectiva pluralização. Ambos se pluralizam: substantivo + substantivo / substantivo + adjetivo / adjetivo + substantivo / numeral + substantivo. Abelha-mestra = abelhas-mestras Alta-sociedade = altas-sociedades Abelha-europeia = abelhas-europeias Alta-roda = altas-rodas Aluno-mestre = alunos-mestres Arroz-doce = arrozes-doces Terra-nova = terras-novas Gentil-homem = gentis-homens Erva-doce = ervas-doces Segunda-feira = segundas-feiras Alto-relevo = altos-relevos Cachorro-quente = cachorros-quentes Só o substantivo se pluraliza: substantivo + pronome. Zé-ninguém = zés-ninguém / joão-ninguém = joões-ninguém Somente o último elemento se pluraliza: verbo + substantivo / advérbio + adjetivo / Interjeição + substantivo. Pica-pau = pica-paus Abaixo-assinado = abaixo-assinados Beija-flor = beija-flores Salve-rainha = salve-rainhas Alto-falante = alto-falantes Ave-maria = ave-marias Os substantivos compostos iniciados pelo verbo parar perderam o acento em virtude da Reforma Ortográfica: para-brisa, para-raios, para-choque, para-lama. O substantivo composto paraquedas e seus derivados paraquedista e paraquedismo perderam também o hífen. Ambos no plural ou somente o primeiro: Substantivo + Substantivo em que o segundo indica tipo ou finalidade do primeiro: Abelha-europa= abelhas-europa e abelhas-europas Couve-flor = couves-flor e couves-flores Salário-família=salários-família e salários-famílias Banana-maçã=bananas-maçã e bananas-maçãs Cuidado: laranjas-baianas e salários-mínimos, pois é a soma de substantivo com adjetivo. Salário-mínimo, com hífen, é o nome dado ao trabalhador que recebe o salário mínimo, sem hífen, o salário propriamente dito. Só o primeiro irá para o plural, se o 2º elemento for uma preposição (Três ou mais palavras) Pé de moleque = pés de moleque / pimenta-do-reino = pimentas-do-reino Mula sem cabeça = mulas sem cabeça Observe que pé de moleque e mula sem cabeça perderam o hífen em virtude da Reforma Ortográfica. Os substantivos compostos cujos elementos são ligados por uma preposição ou por uma conjunção, não mais têm hífen e passam a ser denominados de locução substantiva, a não ser que se forme palavra denominadora de espécie botânica ou zoológica, como pimenta-do-

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reino, cana-de-açúcar, copo-de-leite... ou se for uma das exceções, que são as seguintes palavras: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito e pé-de-meia Cuidado: Se o primeiro elemento for invariável, o substantivo todo ficará invariável O fora da lei, os fora de série. Se o segundo elemento não for uma preposição, mas sim outra palavra átona qualquer, só o último irá para o plural. Palavra átona é aquela que não pode ser usada sozinha em uma frase, como preposição, conjunção, pronome oblíquo átono, artigo, etc. Bem-te-vi = bem-te-vis / bem-me-quer = bem-me-queres Ambos no plural ou somente o último: Verbo + Verbo Corre-corre = corres-corres ou corre-corres / pisca-pisca = piscas-piscas ou pisca-piscas. Obs.: Para o substantivo lambe-lambe registra somente o plural lambe-lambes. Ficam invariáveis os verbos possuírem significação oposta. O leva e traz = os leva e traz / o ganha-perde = os ganha-perde Somente o último irá para o plural: Palavras Repetidas ou Onomatopeia: Blá-blá-blá = blá-blá-blás Lero-lero = lero-leros Zum-zum-zum = zum-zum-zuns Pingue-pongue = pingue-pongues Tique-taque = tique-taques Tico-tico = tico-ticos Substantivo composto iniciado por Guarda: a) Formando uma pessoa: Ambos irão para o plural. Guarda-noturno = guardas-noturnos Guarda-florestal = guardas-florestais Guarda-mirim = guardas-mirins b) Formando um objeto: Somente o último irá para o plural. Guarda-roupa = guardaGuarda-chuva = guarda Guarda-sol = guarda-sóis roupas chuvas c) Sendo o 2º elemento invariável ou já surgindo no plural: Ficam invariáveis (igual porta). O guarda-costas = os guarda-costas O porta-joias = os porta-joias O guarda-volumes = os guarda-volumes O porta-malas = os porta-malas d) Substantivos que admitem mais de um plural: Guarda-marinha = guardas-marinhas, guarda-marinhas, guardas-marinha. Também: Padre-nosso = padres-nossos, padre-nossos Zé-povinho = zés-povinhos, zé-povinhos Salvo-conduto = salvos-condutos, salvoXeque-mate = xeques-mates, xeques-mate condutos Chá-mate = chás-mates, chás-mate 2.2. Artigo Artigo é uma palavra que pode preceder um substantivo, classificando-o quanto a gênero e número, ao mesmo tempo em que especifica ou generaliza. Quanto a especificar ou generalizar o substantivo que o acompanha, o artigo classifica-se em definido ou indefinido: - artigo definido (o, a, os, as): especifica o substantivo que o acompanha. Ex.: "O aluno". - artigo indefinido (um, uma, uns, umas): generaliza o substantivo regente. Ex.: "Um aluno". Os artigos flexionam-se em gênero e número com o substantivo ao qual se referem. 2.3. Adjetivos Adjetivos são as palavras que caracterizam um substantivo atribuindo-lhe qualidade, estado ou modo de ser. Flexionam-se em gênero, número e grau.

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2.3.1. Tipos de adjetivos Adjetivo explicativo: É o adjetivo que denota qualidade essencial ao ser, qualidade inerente, ou seja, qualidade que não pode ser retirada do substantivo. Por exemplo, todo homem é mortal, todo fogo é quente, todo leite é branco, então mortal, quente e branco são adjetivos explicativos concernentemente a homem, fogo e leite. Se ele for adjetivo explicativo, deverá estar entre vírgulas e funcionará sintaticamente como aposto explicativo. - O homem, mortal, age como um ser imortal. Nessa frase, mortal é adjetivo explicativo, pois indica uma qualidade essencial ao substantivo. Por isso está entre vírgulas; a sua função sintática é a de aposto explicativo. Adjetivo restritivo: É o adjetivo que denota qualidade adicionada ao ser, ou seja, qualidade que pode ser retirada do substantivo. Por exemplo, nem todo homem é inteligente, nem todo fogo é alto, nem todo leite é enriquecido, então inteligente, alto e enriquecido são adjetivos restritivos concernentemente a homem, fogo e leite. Duas situações poderão ocorrer: 1- Adjetivo restritivo não isolado por vírgula(s): funcionará sintaticamente como adjunto adnominal concernentemente ao substantivo anterior a ele. O homem inteligente lê mais. Nessa frase, inteligente é adjetivo restritivo, pois indica uma qualidade adicionada ao substantivo. Por isso não está entre vírgulas; a sua função sintática é a de adjunto adnominal. Observe que inteligente, apesar de não ser essencial a todos os homens, é especificamente ao universo de homens dos quais estamos falando. 2- Adjetivo restritivo isolado por vírgula(s): funcionará como predicativo do sujeito ou predicativo do objeto, dependendo de o substantivo anterior a ele funcionar como sujeito ou como objeto: O diretor, preocupado, atendeu ao telefone. Observe que preocupado não é uma qualidade essencial a todos os homens nem o é ao diretor a quem se refere; o diretor possui a qualidade de preocupado apenas em determinado momento essa é a diferença entre o adjunto adnominal e o predicativo. 2.3.2. Flexões dos adjetivos Gênero e Número: O adjetivo concorda com o substantivo a que se refere em gênero e número (masculino e feminino; singular e plural). Caso haja substantivo adjetivado, ou seja, palavra que originalmente seja substantivo, mas que funcione em determinado contexto como adjetivo, ficará invariável tanto em gênero quanto em número. Por exemplo: A palavra cinza é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando outro substantivo, funcionará como adjetivo. Ficará, então, invariável por ser um substantivo adjetivado: camisas cinza, ternos cinza. Carros amarelos e motos vinho. Telhados marrons e paredes musgo. Espetáculos gigantescos e comícios monstro. Adjetivo composto: Com raras exceções, o adjetivo composto tem seus elementos ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso haja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável. Olhos verde-claros. Calças azul-escuras e camisas verde-mar. Telhados marrom-café e paredes verde-claras. 70

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Azul-marinho, azul-celeste e ultravioleta são sempre invariáveis. Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha têm os dois elementos flexionados. 2.3.3. Graus do Adjetivo: Comparativo: Compara uma qualidade entre dois elementos ou duas qualidades de um mesmo elemento. São três os comparativos: a) De superioridade: Para alguns alunos, Português é mais fácil que Química. b) De igualdade: Para alguns alunos, Português é tão fácil quanto Químico. c) De inferioridade: Para alguns alunos, Português é menos fácil que Química. Os adjetivos bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas (melhor, pior, maior e menor), porém, em comparações feitas entre duas qualidades de um mesmo elemento, devem-se usar as formas analíticas mais bom, mais mau, mais grande e mais pequeno. Por exemplo: Pedro é maior do que Paulo. Pois há a comparação entre dois elementos. Pedro é mais grande que pequeno. (comparação entre duas qualidades de um mesmo elemento). Edmundo foi condenado, mas tenho certeza de que ele é mais bom do que mau. Joaquim é mais bom do que esperto. Superlativo: Engrandece a qualidade de um elemento. São dois os superlativos de um adjetivo: a) Superlativo absoluto: o adjetivo é modificado por um advérbio: Carla é muito inteligente. b) Superlativo sintético: quando há o acréscimo de um sufixo (-íssimo, -érrimo, -ílimo): Carla é macérrima (ou magérrima ou magríssima). Lista de superlativos absolutos sintéticos: Manso = mansuetíssimo Fiel = fidelíssimo Benéfico = beneficentíssimo Mau = péssimo Frágil = fragílimo Bom = boníssimo ou ótimo Frio = friíssimo ou frigidíssimo Nobre = nobilíssimo Célebre = celebérrimo Pequeno = mínimo Humilde = humílimo Comum = comuníssimo Pobre = paupérrimo ou Jovem = juveníssimo Cruel = crudelíssimo pobríssimo Livre = libérrimo Difícil = dificílimo Magnífico = magnificentíssimo Preguiçoso = pigérrimo Doce = dulcíssimo Sábio = sapientíssimo Sagrado = sacratíssimo Fácil = facílimo c) Superlativo relativo: de superioridade: Enaltece a qualidade do substantivo como "o mais" dentre todos os outros: Carla é a mais inteligente. E o de inferioridade: Enaltece a qualidade do substantivo como "o menos" dentre todos os outros: Carla é a menos inteligente. 2.4. Numeral Numeral é uma palavra que exprime número, número de ordem, múltiplo ou fração, podendo ser classificado como cardinal, ordinal, multiplicativo ou fracionário. 2.5. Pronome O pronome é a palavra que acompanha ou substitui o substantivo, relacionando-o com uma das pessoas do discurso. O pronome varia de Gênero, Pessoa, e Número. • Gênero: feminino, masculino. Exemplo: Aquela moça é bonita. Aquele homem é bonito/ Ele é muito inteligente, Ela é muito inteligente. • Pessoa: 1ª, 2ª, 3ª. Exemplo: Eu amo, Tu amas, Ele ama. • Número: singular, plural. Indica quantidade. Exemplo: Eu irei, Nós iremos. O pronome pode ser: Curso Preparatório para Concursos Públicos Professor Moacir

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Substantivo: é o pronome que substitui um substantivo. Adjetivo: é o pronome que acompanha um substantivo. Ex.: Aqueles garotos estudam bastante; eles serão aprovados com louvor. Aqueles é um pronome adjetivo, pois acompanha o substantivo "garotos" e eles é um pronome substantivo, pois substitui o mesmo substantivo. 2.5.1. Pessoais. Os pronomes pessoais são aqueles que substituem o nome das pessoas por pronomes de tratamento, ou tratamento pessoal (familiar). Pronomes pessoais Pessoa

Número Singular Plural

Pron. Retos (sujeitos)

Pronomes Oblíquos Átonos (sem prep.)

Tônicos (com prep.)

Eu

Me

Mim, comigo

Tu

Te

Ti, contigo

Ela/ele

A, o, lhe, se

Si, ele, ela, consigo

Nós

Nos

Nós, conosco

Vós

Vos

Vós, convosco

Elas/eles

As, os, lhes, se

Si, eles, consigo

elas,

2.5.2. Possessivos Os pronomes possessivos, como o próprio nome já diz indica posse, e têm uma relação com os pronomes pessoais, indica aquilo que pertence a um ser (indicado através das pessoas do discurso). Exemplo:

2.5.3. Demonstrativos 72

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Os pronomes demonstrativos representam, ou melhor, indicam posição do sujeito em relação à pessoa do discurso, são combinados entre preposições. Os pronomes demonstrativos são: Este, esta, isto. (representam a 1ª pessoa do singular). Esse, essa, isso. (representam a 2ª pessoa do singular). Aquele, aquela, aquilo. (representam a 3ª pessoa do singular). Outros pronomes também são considerados demonstrativos como: a, o, os, as, mesmo (a), próprio (a), tal, tais, semelhantes. 2.5.4. Relativos Os pronomes relativos têm a função de fazer a junção entre duas orações, ele estabelece uma relação com o elemento anterior. Exemplo: Marcos encontrou Paula, a quem ele cumprimentou. Não sei onde está o cd que você me emprestou. Os pronomes relativos são: onde, quem, que, o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja cujos, cujas, quanto, quanta, quantos, quantas. 2.5.5. Indefinido Os pronomes indefinidos são aqueles que se referem a 3ª pessoa gramatical de modo vago, sem precisão, indeterminado.

Exemplo: Muitos alunos faltaram na escola hoje. Certo dia, ele chegou cansado ao trabalho. 2.5.6. Interrogativos Pronomes interrogativos são aqueles usados na formulação de perguntas diretas ou indiretas. Exemplo: • Qual o nome daquela pessoa? • Quantas pessoas vão amanhã? • O que você faz nesse emprego? • Quem vai à festa amanhã? Curso Preparatório para Concursos Públicos Professor Moacir

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2.5.7. Pronomes pessoais de tratamento Os pronomes de tratamento são aqueles que indicam um trato cortês ou informal, sempre concordam com o verbo na terceira pessoa. Empregamos a forma Vossa quando falamos com a pessoa ou escrevemos para ela. Vossa Alteza precisa descansar. Empregamos a forma Vossa quando falamos ou escrevemos sobre a pessoa. Sua Alteza retornará em breve. Lista de pronomes de tratamento: Vossa Excelência (V. Ex.ª): Presidente da República, senadores da República, ministro de Estado, governadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, embaixadores, vereadores, cônsules, chefes das casas civil e militar, desembargador da Justiça, curador, promotor, oficiais generais (até coronel). Vossa Magnificência (V.M.): Reitores, vice-reitores e pró-reitores de universidades. Vossa Senhoria (V.S.ª): Diretores de autarquias federais, estaduais e municipais, patentes. Meritíssimo Juiz (M): Juiz de Direito Vossa Santidade (V. S.): Papa Vossa Eminência Reverendíssima (V. Em.ª Revma.): Cardeais, arcebispos e bispos Vossa Reverendíssima (V. Revma.): Abades, superiores de conventos, outras autoridades eclesiásticas e sacerdotes em geral. Vossa Majestade (V. M.): Reis e imperadores Vossa Alteza (V. A.): Príncipe, arquiduques e duques 2.5.8. Colocação pronominal: Este é o estudo da colocação dos pronomes oblíquos átonos me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes junto ao verbo. Eles podem ser colocados de três maneiras diferentes: antes do verbo (Próclise), no meio do verbo (mesóclise) e depois do verbo (Ênclise). 2.5.8.1. Próclise Usa-se a próclise, obrigatoriamente, quando houver palavras atrativas. São elas: Palavras de sentido negativo: Ela não se incomodou com meus problemas. Advérbios: Aqui se tem sossego para trabalhar. Pronomes Indefinidos: Alguém me telefonou? Pronomes Interrogativos: Que me acontecerá agora? Pronomes Relativos: A pessoa que me telefonou não se identificou. Pronomes Demonstrativos Neutros: Isso me comoveu deveras. Conjunções Subordinativas: Escrevia os nomes conforme me lembrava deles. Obs.: Não ocorre próclise em início de frase. O certo é Traga-me essa caneta que aí está e não Me traga essa caneta. Outros usos da próclise: Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo): Quantas injúrias se cometeram naquele caso! Deus te abençoe, meu amigo! Em frases com preposição em + verbo no gerúndio: Em se tratando de gastronomia, a Itália é ótima. Em se estudando Literatura, não se esqueça de Carlos Drummond de Andrade. Em frases com preposição + infinitivo flexionado: 74

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Ao nos posicionarmos a favor dela, ganhamos alguns inimigos. Ao se referirem a mim, façam-no com respeito. Havendo duas palavras atrativas, o pronome tanto poderá ficar após as duas palavras, quanto entre elas. Se me não ama mais, diga-me. Se não me ama mais, diga-me. Obs.: Se o verbo não estiver no início da frase, pode ocorrer próclise também, mesmo não havendo palavra atrativa. Ele se arrependeu do que fizera. 2.5.8.2. Mesóclise É a colocação dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, lhe, o, a, nos, vos, lhes, os, as) no meio do verbo. Ocorre quando houver verbo no Futuro do Presente ou no Futuro do Pretérito, sem que haja palavra atrativa alguma, apesar de, mesmo sem palavra atrativa, a próclise ser aceitável. O pronome oblíquo átono será colocado entre o infinitivo e as terminações ei, ás, á, emos, eis, ão, para o futuro do presente, e as terminações ia, ias, ia, íamos, íeis, iam, para o futuro do pretérito. Por exemplo, o verbo queixar-se ficará conjugado da seguinte maneira: Queixar-me-ei, queixar-te-ás, queixar-se-á, queixar-nos-emos, queixar-vos-eis, queixar-se-ão. Para se conjugar qualquer outro verbo pronominal, basta-lhe trocar o infinitivo. Por exemplo, retira-se queixar e coloca-se zangar, arrepender, suicidar, mantendo os mesmos pronomes e desinências: Zangar-me-ei, zangar-te-ás, zangar-se-á, zangar-nos-emos, zangar-vos-eis, zangar-se-ão. Lembre-se de que, quando o verbo for transitivo direto terminado em R, S ou Z e à frente surgir o pronome O, A, OS, AS, as terminações desaparecerão. Vou cantar a música = Vou cantá-la. O mesmo ocorrerá, na formação mesoclítica: Cantarei a música = Cantá-la-ei Os verbos dizer, trazer e fazer são conjugados no futuro do presente e no futuro do pretérito, perdendo as letras ze, ficando, por exemplo, direi, dirás, traria, faríamos. Na formação da mesóclise, ocorre o mesmo: Direi a verdade = Di-la-ei; Farão o trabalho = Fá-lo-ão; Traríamos as apostilas = Trá-las-íamos. Obs.: Se o verbo não estiver no início da frase e estiver conjugado no futuro do presente ou no futuro do pretérito, no Brasil, tanto poderemos usar próclise, quanto mesóclise. Eu me queixarei de você ou Eu queixar-me-ei de você. Os alunos se esforçarão ou Os alunos esforçar-se-ão. 2.5.8.3. Ênclise É a colocação dos pronomes oblíquos átonos depois do verbo. Usa-se a ênclise, principalmente nos seguintes casos: Quando o verbo iniciar o período: - Trouxe-me as propostas já assinadas. - Arrependi-me do que fiz a ela. Com o verbo no imperativo afirmativo: - Por favor, traga-me as propostas já assinadas. - Arrependa-se, pecador! Obs.: Se o verbo não estiver no início da frase e não estiver conjugado no Futuro do Presente ou no Futuro do Pretérito, no Brasil, pode-se usar opcionalmente próclise ou ênclise. - Eu me queixei de você ou Eu queixei-me de você. - Os alunos se esforçaram ou Os alunos esforçaram-se. Curso Preparatório para Concursos Públicos Professor Moacir

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2.5.8.4. Colocação pronominal nas locuções verbais: a) Auxiliar + Infinitivo ou Gerúndio: Quando o verbo principal da locução verbal estiver no infinitivo ou no gerúndio, há, no mínimo, duas colocações pronominais possíveis: Concernentemente ao verbo auxiliar, seguem-se as mesmas regras de colocação pronominal em tempos simples, ou seja, próclise, em qualquer circunstância (menos em início de frase), mesóclise, se o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito, ou ênclise, se não houver palavra atrativa nem verbo no futuro. Concernentemente ao principal no infinitivo ou no gerúndio, deve-se colocar o pronome depois do verbo (ênclise). - Eles se vão esforçar mais / Eles vão-se esforçar mais / Eles vão esforçar-se mais. - Eles não se vão esforçar / Eles não vão esforçar-se. - Eles se irão esforçar / Eles ir-se-ão esforçar / Eles irão esforçar-se. b) Auxiliar + Particípio: Quando o verbo principal da locução verbal estiver no particípio, o pronome oblíquo átono só poderá ser colocado junto do verbo auxiliar, nunca após o verbo principal. - Eles se têm esforçado / Eles têm-se esforçado. - Eles não se têm esforçado. - Eles se terão esforçado / Eles ter-se-ão esforçado. Quando o pronome for colocado entre os dois verbos (ênclise no auxiliar), deve-se usar hífen. Há gramáticos que julgam esse hífen desnecessário. 2.6. Verbo Verbo é uma ação do sujeito e também é a classe gramatical das palavras que se flexionam de acordo com o número, pessoa, tempo, modo, voz e aspecto. Num sentido mais amplo verbo significa também palavra. O verbo constitui o núcleo do predicado verbal e, em termos gerais, costuma indicar: a) uma ação: "Ele trabalhou a noite inteira para terminar aquele artigo." b) um estado: "Ele é forte". c) um fenômeno da natureza: "Choveu: as ruas ainda estão molhadas." 2.7. Advérbios O Advérbio é a classe gramatical das palavras que modificam um verbo ou um adjetivo ou outro advérbio. Raramente modificam um substantivo. Não se flexionam em gênero e número, mas podem sofrer flexão de grau. 2.7.1. Classificação dos Advérbios: Advérbios de Modo: Assim, bem, mal, acinte (de propósito, deliberadamente), adrede (de caso pensado, de propósito, para esse fim), debalde (inutilmente), depressa, devagar, melhor, pior, bondosamente, generosamente e muitos outros terminados em mente. Locuções Adverbiais de Modo: às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor (ó), em vão. Advérbios de Lugar: abaixo, acima, adentro, adiante, afora, aí, além, algures (em algum lugar), alhures (em outro lugar), nenhures (em nenhum lugar), ali, aquém, atrás, cá, dentro, embaixo, externamente, lá, longe, perto. 76

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Locuções Adverbiais de Lugar: a distância*, à distância de*, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta. Advérbios de Tempo: afinal, agora, amanhã, amiúde (de vez em quando), ontem, breve, cedo, constantemente, depois, enfim, entrementes (enquanto isso), hoje, imediatamente, jamais, nunca, outrora, primeiramente, tarde, provisoriamente, sempre, sucessivamente, já. Locuções Adverbiais de Tempo: às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia. Advérbios de Negação: não, tampouco (também não). Locuções Adverbiais de Negação: de modo algum, de jeito nenhum, de forma nenhuma. Advérbios de Dúvida: acaso, casualmente, porventura, possivelmente, provavelmente, talvez, quiçá. Locuções Adverbiais de Dúvida: por certo, quem sabe. Advérbios de Intensidade: assaz (bastante, suficientemente), bastante, demais, mais, menos, muito, quanto, quão, quase, tanto, pouco. Locuções Adverbiais de Intensidade: em excesso, de todo, de muito, por completo. Advérbios de Afirmação: certamente, certo, decididamente, efetivamente, realmente, deveras (realmente), decerto, indubitavelmente. Locuções Adverbiais de Afirmação: sem dúvida, de fato, por certo, com certeza. Advérbios Interrogativos: onde (lugar), quando (tempo), como (modo), por que (causa). 2.7.2. Flexão do advérbio: O advérbio pode flexionar-se nos graus comparativo e superlativo absoluto. Comparativo: - Comparativo de Superioridade: O advérbio flexiona-se no grau comparativo de superioridade por meio de mais ... (do) que. Ele agiu mais generosamente que você. (ou do que você) Comparativo de Igualdade: O advérbio flexiona-se no grau comparativo de igualdade por meio de tão ... como, tanto ... quanto. Ele agiu tão generosamente quanto você. - Comparativo de Inferioridade: O advérbio flexiona-se no grau comparativo de inferioridade por meio de menos ... (do) que. Ele agiu menos generosamente que você. (ou menos generosamente do que você).

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Superlativo: - Superlativo Absoluto Sintético: O advérbio flexiona-se no grau superlativo absoluto sintético por meio dos sufixos -issimamente, -íssimo ou -inho. Ela agiu educadissimamente. Ele é muitíssimo educado. Acordo cedinho. - Superlativo Absoluto Analítico: O advérbio flexiona-se no grau superlativo absoluto analítico por meio de um advérbio de intensidade como muito, pouco, demais, assaz, tão, tanto... Ela agiu muito educadamente. Acordo bastante cedo. Melhor e pior são formas irregulares do grau comparativo dos advérbios bem e mal; no entanto, junto a adjetivos ou particípios, usam-se as formas mais bem e mais mal. Estes alunos estão mais bem preparados que aqueles. Havendo dois ou mais advérbios terminados em -mente, numa mesma frase, somente se coloca o sufixo no último deles. Ele agiu rápida, porém acertadamente. 2.8. Preposição Preposição é uma palavra invariável que liga dois elementos da oração, subordinando o segundo ao primeiro. Isso significa que a preposição é o termo que liga substantivo a substantivo, verbo a substantivo, substantivo a verbo, adjetivo a substantivo, advérbio a substantivo, etc. Só não pode ligar verbo a verbo: o termo que liga dois verbos (e suas orações) é a conjunção. Os alunos do colégio assistiram ao filme de Walter Salles. Os termos da oração são os seguintes: Os alunos, o colégio, assistiram, o filme e Walter Salles. Os demais elementos são preposições. Observe: de liga alunos a colégio, a liga assistir a filme, de liga filme a Walter Salles. São, portanto, preposições. O termo que exige a preposição é denominado de regente, e o termo que a sucede, regido. Em Os alunos do colégio, portanto, os alunos é o elemento regente, e o colégio, o elemento regido. 2.8.1. Tipos de preposição: a) Essenciais: As essenciais são as que surgiram como preposição. São elas: por, para, perante, a, ante, até, após, de, desde, em, entre, com, contra, sem, sob, sobre, trás. b) Acidentais: As acidentais são palavras de outras classes gramaticais que eventualmente são empregadas como preposição. São, também, invariáveis: afora, fora, exceto, salvo, malgrado, durante, mediante, segundo, menos. 2.8.2. Locução Prepositiva: São duas ou mais palavras, exercendo a função de uma preposição: acerca de, a fim de, apesar de, através de, de acordo com, em vez de, junto de, para com, à procura de, à busca de, à distância de, além de, antes de, depois de, à maneira de, junto de, junto a, a par de... 78

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As locuções prepositivas têm sempre como último componente uma preposição. 2.8.3. Circunstâncias: As preposições podem indicar diversas circunstâncias: Lugar = Estivemos em São Paulo. Origem = Essas maçãs vieram da Argentina. Causa = Ele morreu, por cair de um andaime. Assunto = Conversamos bastante sobre você. Meio = Passeei de bicicleta ontem. Posse = Recebeu a herança do avô. Matéria = Comprei roupas de lã. 2.8.4. Combinação, contração e fusão: Combinação: Junção de algumas preposições com outras palavras, quando não há alteração fonética. Exemplo: ao (a + o) / aonde (a + onde) Contração: Junção de algumas preposições com outras palavras, quando a preposição sofre redução. Exemplo: do (de + o) / neste (em + este) Fusão: É a junção do a preposição com o a(s), artigo ou pronome demonstrativo ou com os pronomes demonstrativos aquele, aquela, aquilo: a + a = à; a + aquele, aquela ou aquilo = àquele, àquela ou àquilo. Obs.: Não se deve contrair a preposição de com o artigo que inicia o sujeito de um verbo, nem com o pronome ele(s), ela(s), quando estes funcionarem como sujeito de um verbo. Isso não depende do professor querer. Essa frase está inadequada, pois o professor funciona como sujeito do verbo querer. Corrija-se para: Isso não depende de o professor querer. Isso não depende de ele querer.

2.9. Conjunção As conjunções são palavras invariáveis que servem para conectar orações, estabelecendo entre elas uma relação de dependência ou de simples coordenação. Alguns exemplos de conjunções são: portanto, pois, como, mas, e, embora, porque, entretanto, nem, quando, ora, que, porém, todavia, quer, contudo, seja, conforme, etc. 2.10. Interjeição As interjeições são palavras invariáveis que exprimem sensações e/ou estados emocionais 3. A VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA Você já reparou como cada um de nós tem um modo particular de falar e de escrever? Isso ocorre porque nossa fala ou escrita reflete nossa individualidade e, da mesma maneira que temos nossas diferenças no modo de pensar e agir, também temos diferenças no modo como nos expressamos. Leia a seguir um comentário dos professores M.B.M Abaurre e S. Possenti: “Uma das características mais evidentes das línguas é a sua variedade. Entende-se por isso, fundamentalmente, que as línguas apresentam formas variáveis em determinadas épocas, o que significa que não são faladas uniformemente por todos os falantes de uma sociedade (...). Essa Curso Preparatório para Concursos Públicos Professor Moacir

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característica não é exclusiva das línguas modernas. O latim e o grego antigo também tinham formas variáveis. O português, por exemplo, descende do chamado latim vulgar (popular), diferente em vários aspectos do latim dos escritores que chegaram até nós.” Um dos motivos pelos quais as línguas variam de falante para falante é o fato de que cada membro de uma determinada comunidade desempenha um diferente papel social. As diferenças de linguagem são uma espécie de rótulo que identifica a relação do indivíduo com a sociedade. O único meio de estudarmos corretamente a variação linguística é analisando os fatores que estão em jogo na determinação do papel social de cada indivíduo dentro da sociedade e relacionarmos esses fatores com o estilo de cada falante. Observe quais são os principais fatores sociais que influenciam a linguagem e como cada um deles interfere no fenômeno da variação linguística: 3.1. ORIGEM GEOGRÁFICA DO FALANTE – O SOTAQUE Certamente você já ouviu falar dos diversos sotaques regionais existentes no país. Há palavras que pertencem à língua portuguesa como um todo e outras que são específicas de determinadas regiões do Brasil e do mundo. Não podemos nos esquecer de que a língua portuguesa é o idioma falado no Brasil, em Portugal e em vários países da África, como Angola e Moçambique. Por ser falado em várias regiões, o português apresenta grandes variações regionais que interferem no vocabulário utilizado, na forma como as palavras são pronunciadas e até na ordem na qual elas aparecem em uma sentença. Por exemplo, no Brasil a palavra ‘banheiro’, significa ‘local público ou privado, onde se localiza o vaso sanitário e/ou se toma banho’; já em Portugal, ‘banheiro’, significa ‘fiscal de banhistas nas praias, aquele cuida da segurança’, isto é, um ‘salvavidas’. Mesmo dentro do território nacional existem diferenças bem marcantes entre os falares regionais. O pronome de segunda pessoa do singular ‘você’, não é utilizado com a mesma frequência pelos gaúchos e pelos paulistas. Os gaúchos preferem utilizar o pronome ‘tu’, assim como a maioria dos nordestinos, enquanto os paulistas preferem ‘você’. É fácil perceber a região de origem das pessoas se prestarmos atenção em seus sotaques e pelo seu vocabulário. Pense em outras diferenças de vocabulário que há entre as regiões do Brasil. 3.2. IDADE DO FALANTE A idade do falante é outro fator muito importante no estudo da variação linguística e está relacionado ao fato de as línguas variarem de acordo com o passar do tempo. A língua portuguesa com a qual estamos acostumados não foi sempre como ela é atualmente, portanto, pessoas de idades diferentes aprenderam a falar em épocas diferentes e apresentam um modo de falar que reflete essa variação. Além disso, de acordo com as etapas de nossas vidas, como infância, adolescência e vida adulta, mudamos nosso modo de pensar e, consequentemente o de falar e de escrever. Mas a variação linguística devida ao decorrer do tempo é mais bem observada se compararmos tipos de discurso provenientes de épocas bem distantes, pois embora exista essa variação das línguas no tempo, ela é gradual e lenta, tornando-se praticamente imperceptível para os falantes. Observe o texto a seguir e veja como ele é bem diferente dos tipos de texto com os quais estamos acostumados atualmente: Pois nací nunca vi Amor (século XIII Nuno Fernandes) Pois nací nunca vi Amor, e ouço del sempre falar. Pero sei que me quer matar, mais rogarei a mia senhor que me mostr'aquel matador, ou que m'ampare del melhor

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Desde que nasci, nunca conheci o amor (tradução) Desde que nasci, nunca conheci o amor e ouço sempre falar dele Porém eu sei que me quer matar, por isso rogarei mais a minha senhora que me mostre aquele matador, ou que me ampare de algo melhor'.

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3.3. GRAU DE ESCOLARIDADE DO FALANTE O grau de escolaridade do falante talvez seja o fator mais importante no que diz respeito às diferenças de linguagem. Infelizmente, vivemos em um país que, como muitos outros no mundo, ainda não democratizou seu sistema de ensino. Todos sabem das péssimas condições do ensino público brasileiro: escolas com número reduzido de vagas, professores ausentes e despreparados, baixa remuneração dos funcionários, prédios que necessitam de reformas, ausência de material didático, bibliotecas e transporte público. Além disso, existem regiões do país onde nem sequer existem escolas. Todos esses fatores de descaso e abandono, somados à pobreza, à fome e ao trabalho infantil, fazem de nosso país um local onde frequentar boas escolas seja um privilégio. Obviamente, existe um reflexo dessa situação no modo como as pessoas se comunicam: quem estuda mais, lê mais, tem mais oportunidades dentro da sociedade e, por consequência, fala e escreve com maior complexidade. Apesar da diferença entre os níveis de escolaridade de cada falante, não podemos afirmar que algumas pessoas falam mais corretamente do que outras, pois devemos entender que todo modo de expressão é complexo e completo. Por outro lado, também devemos compreender que o domínio da língua escolar padronizada é importante para todos, independentemente da classe social à qual o falante pertença e todos nós deveríamos ter a chance de aprendê-la. 3.4. CLASSE SOCIAL DO FALANTE A classe social do falante é um fator que está intimamente relacionado com o grau de escolaridade dos falantes, portanto, é de extrema importância para a compreensão da variação linguística. Nas sociedades capitalistas, não existe a preocupação com a formação dos indivíduos em sua maioria, pois é de grande interesse das classes dominantes (elite) que a população em geral não tenha acesso à educação, cultura e lazer, entre outros bens sociais, como moradia, saúde pública e saneamento básico. Isso explica o descaso em relação à educação pública, pois caso a educação fosse realmente adequada para todos, não seria tão simples a elite dominante manter seu poder. Seria muita ingenuidade pensar que o descaso no trato com a população não é proposital: as escolas públicas estão abando nadas por interesse dos governantes que trabalham não para a população como um todo, mas sim para a classe dominante. Por esse motivo, devemos observar as atitudes tomadas em relação à educação pública por parte dos nossos governantes. Devemos observar, por exemplo, quem é responsável pela administração desta ou daquela escola, se ela é administrada pela prefeitura, pelo governo estadual ou federal. É do interesse de toda a população que as escolas sejam um ambiente agradável e adequado a todos os seus frequentadores. Portanto, como a classe dominante pode frequentar boas escolas, teatros, cinemas, galerias de arte e cursos de idioma, entre outras coisas; e a população carente e explorada é excluída dessas atividades, irão surgir diferenças no modo como cada um dos falantes se comunica, de acordo com sua classe social. Mas essas diferenças não são naturais e sim determinadas pela atual organização social e, portanto, mudanças são possíveis e necessárias.

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3.5. O SEXO DO FALANTE – A QUESTÃO DO GÊNERO Outro fator relevante ao observarmos a variação linguística é diferença entre os modos de falar masculino e feminino. Como você pôde observar, as condições sociais dos falantes de- terminam o modo como eles utilizam seu próprio idioma. Não seria diferente em relação ao sexo do falante, pois homens e mulheres, ao desempenharem papéis diferentes na sociedade, possuem modos de falar distintos. É interessante notar que essa diferença não se deve, na verdade, a fatores biologicamente determinados, mas sim aos diferentes papeis sociais desempenhados por homens e por mulheres nas diversas sociedades. Por esse motivo, atualmente se utiliza o termo gênero (e não sexo) para se fazer referência a essa questão, pois homens e mulheres desempenham papeis mais parecidos, principalmente no meio urbano, e as diferenças de gênero são determinadas mais por fatores como profissão (que pode ser tipicamente desempenhada por homens ou mulheres), convívio, orientação sexual, etc. 3.6. CONTEXTO DA CONVERSAÇÃO De acordo com a situação que nos encontramos ao falar ou escrever, variamos nossa linguagem. Em cada momento temos um modo particular de falar, pois temos de nos adaptar a cada co5ntexto. Por exemplo, temos atitudes completamente diferentes quando nos dirigimos aos nossos pais e quando estamos entre amigos; falamos de um modo mais respeitoso com os mais velhos do que com quem tem nossa idade, ou com quem temos mais intimidade. Enfim, somos poliglotas em nossa própria língua, isto é, dominamos várias modalidades do português. Obviamente, não dominamos todos os tipos de discurso, pois a variedade de possibilidades é praticamente infinita. Existem, por exemplo, os termos técnicos, que somente são compreendidos por grupos específicos de pessoas, como o vocabulário empregado pelos cozinheiros, pelos eletricistas, motoristas, professores, médicos, advogados, pescadores, etc. Além disso, existem as tão conhecidas gírias, que são utilizadas pelas pessoas que compartilham do mesmo grupo, como colegas de trabalho, escola ou vizinhança. Essa nossa capacidade de adaptação, de fazermos diversos usos de nossa língua, é a prova de que podemos dominar qual quer variedade do português, desde que sejamos expostos ela. Todos podem aprender o português padronizado e exigido nos exames vestibulares, desde que tenham a chance de serem expostos a esse tipo de linguagem, ou seja, lendo bons livros, jornais, revistas, frequentando aulas, palestras, bibliotecas, etc. 4. O PRECONCEITO LINGÜÍSTICO Cotidianamente convivemos com as mais variadas formas de preconceito: o preconceito racial, preconceito em relação às mulheres, às profissões mal remuneradas, aos homossexuais e aos pobres, entre outros. Mas existe um tipo de preconceito que, assim como os outros, está tão enraizado em nossa cultura que passa despercebido: o preconceito linguístico. A língua portuguesa, assim como qualquer outro idioma, é muito mais diversificada que sua gramática normativa. Como estudamos até agora, existem grandes variações no modo como a mesma língua é utilizada por seus vários falantes. Mas, as variedades linguísticas não-padrão são sistematicamente desprezadas pela elite cultural que, com o pretexto de defender “as qualidades” da língua portuguesa, rotulam de errado o que é simplesmente diferente. Quantas vezes não ouvimos dizer que pessoas que dizem ‘Creuza’ ou ‘nóis vai’ são estúpidas e ignorantes. Ou então comentários do tipo ‘estão destruindo a língua portuguesa’, ‘esses ignorantes não sabem falar’, etc. Portanto, as expressões “ficam bonitas” quando são usadas por gente importante, rica, poderosa, mas “ficam feias” quando faladas pelas pessoas que, por fatores sociais, geográficos, raciais (ou pelo fato de não terem tido a sorte de nascer em uma família rica e poderosa) sofrem as injustiças sociais. Dessa forma, o português não-padrão é vítima do mesmo desdém a que estão submetidos os seus falantes. Marcos Bagno, um estudioso de linguística brasileiro, escreveu um livro com o título “O Preconceito Linguístico”. Nele o autor nos explica porque é errado desqualificarmos as pessoas pelo seu modo de falar e como devemos aprender a aceitar a diversidade linguística, assim como devemos respeitar todas as formas de diversidade cultural: crenças, modos de vestir, culinária típica e folclore. Devemos, enfim, respeitar o modo como cada pessoa pensa e se expressa. 82

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5. REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL Regência (dependência/ subordinação) relações de dependência que as palavras mantêm na frase. Um termo rege o outro que o complementa: Termos Regentes

Termos Regidos

Substantivos, adjetivos, verbos

Substantivos, adjetivos, preposições

amar, amor

a Deus.

insistiu, insistência

em falar.

persuadiu

o Senador a que votasse.

obediente, obediência

à lei.

cuidado, cuidadoso

com a revisão do texto.

Regra geral: A regência dos nomes (nominal) segue a dos verbos (verbal) que lhes correspondem Ex: Viajar de trem - Viagem de trem; Anotar no caderno - Anotação no caderno; Assim, estudaremos a regência verbal! Regência Verbal: Estuda a relação entre o verbo e seu complemento. Exemplo: Algumas pessoas participaram do simulado. Verbo transitivo indireto: participaram Objeto indireto: de + o simulado (preposição) (artigo) O verbo PARTICIPAR rege (exige) objeto indireto antecedido da preposição DE. Transitividade verbal:

Intransitivo

Direto

Transitivo

Indireto

Verbo

Direto e Indireto

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Verbo intransitivo: não precisa de objeto para formar uma frase com sentido completo Ex:

A gata miou

muito. às 2h. ontem. na cama. rapidamente. Verbo intransitivo pode vir seguido de advérbios* (não objetos, pois o verbo não pede complemento). * palavra que indica uma circunstância, um pormenor de um verbo/adjetivo/outro advérbio. Verbo transitivo: Direto - sem preposição: O namorado infringiu os limites que a namorada impôs na sessão do cinema. Indireto - com preposição: Ele assistiu ao concerto beneficente. Direto e Indireto - com preposição e sem preposição: Os pais infligiram ao filho (indireto) o castigo (direto) de não sair de casa. Regência de alguns Verbos Verbo

Sentido

Verbo Exemplo

Cheirar

VTD

Aspirávamos o perfume suave do sossego.

Desejar

VTI

Aspirou ao salário vultoso de gerente.

Cuidar

VTD

O médico assistiu o paciente vultuoso.

Aspirar

Assistir Presenciar VTI

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O discente assistiu à aula.

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Pronominal VTI

Esqueceu-se do comprimento da área.

Esquecer Lembrar VTD

Esqueci o cumprimento do dever.

Namorar

VTD

O rapaz experto namora Maria

Chegar

VTI

Chegaram ao projeto.

Obedecer

VTI

Obedeceu ao pai.

Verbo

Sentido

Verbo Exemplo

Pagar Perdoar

VTD

Paguei a conta / Perdoei a ofensa

VTI

Paguei ao gerente / Perdoei ao meu filho

VTDI

Paguei a conta ao gerente Perdoei a ofensa ao meu filho

Necessitar

VTI

A ré precisava da descriminação do juiz.

Marcar

VTD

O docente precisou a data do exame.

VTI

Prefiro cozer a coser (costurar).

Desejar

VTD

Quero um soverte.

Amar

VTI

Quero a meus filhos.

Verbo

Sentido

Verbo Exemplo

Visar

Rubricar

VTD

Visei o cheque.

Mirar

VTD

A mulher visava o lindo rapaz.

Desejar

VTI

A mulher visava ao lindo rapaz.

VTI

O nazismo simpatizava com a discriminação.

Precisar

Preferir Querer

Simpatizar Antipatizar

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Exercícios: 1) A frase que obedece à regência verbal é: A) O seu procedimento implicará a danos. B) Custou o ajudante a aceitar a ordem. C) O aluno pediu ao pai paciência. D) Assistimos um filme no cinema. 2) Leia o que segue. I. Muitos dos que assistiram o simpósio sobre reciclagem saíram desapontados. II. Muitos catadores antipatizam com os projetos da prefeitura. III. A comunidade visa uma política mais eficiente para a destinação do lixo. IV. Alguns moradores aspiram uma cidade mais limpa. De acordo com a norma padrão da língua, a regência verbal está correta em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e III. (E) II e IV. 6. CONCORDÂNCIA NOMINAL Introdução Leia a frase abaixo e observe as inadequações: Aquele dois meninos estudioso leram livros antigo. Note que as inadequações referem-se aos desajustes entre as palavras que a constituem. Para que a frase concorde, adequadamente, entre todos os termos, é necessário: Aquele concordar com a palavra dois; Estudioso concordar com meninos; Antigo concordar com livros. Fazendo-se os ajustes necessários a frase ficará assim: Aqueles dois meninos estudiosos leram os livros antigos. REGRA GERAL: O artigo, o pronome, o adjetivo e o numeral devem concordar em gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural) com o substantivo a que se refere. Exemplo: O alto ipê cobre-se de flores amarelas. Adj. Adjetivo Faz duas horas que cheguei de viagem. Num. OUTROS CASOS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL 1. Um adjetivo após vários substantivos 1.1 Quando os substantivos são do mesmo gênero há duas concordâncias: a) assumir o gênero do substantivo e vai para o plural: exemplo: Encontramos um jovem e um homem preocupados. Adjetivo

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No exemplo acima o adjetivo assumiu o gênero masculino e foi para o plural. b) concordar só com o último substantivo em gênero e número: Exemplo: Ela tem irmão e primo pequeno. Adjetivo Observação: Acima o adjetivo assumiu o gênero masculino e concordou só com o último substantivo. Quando os substantivos são do mesmo gênero as duas concordâncias podem ser usadas, embora a primeira seja mais adequada porque mostra que a característica é atribuída aos dois substantivos. Se o último substantivo estiver no plural, a concordância só poderá ficar no plural. Exemplo: Ele possui perfume e carros caros. Se o adjetivo funcionar como predicativo, o plural será obrigatório. Exemplo: O irmão e o primo dele são pequenos. VL Predicativo 1.2 Quando os substantivos são de gêneros diferentes também há duas possibilidades: a) ir para o masculino plural: Exemplo: “Uma solicitude e um interesse mais que fraternos.” (Mário Alencar) b) concordar só com o substantivo mais próximo: Exemplo: A Marinha e o Exército brasileiro estavam alerta. No caso de substantivos de gêneros diferentes o adjetivo irá para o masculino plural, se o adjetivo tiver a função de predicativo. Exemplo: O aluno e a aluna estão reprovados. VL Predicativo 2. Um adjetivo anteposto a vários substantivos A concordância se dará com o substantivo mais próximo. Exemplo: Tiveste má idéia e pensamento. Velhos livros e revistas estavam empilhados na prateleira. Quando o adjetivo exerce a função de predicativo, ele pode concordar só com o primeiro ou ir para o plural. Exemplo: Ficou reprovada a aluna e o aluno. Ficaram reprovados a aluna e o aluno. Se o adjetivo anteposto referir-se a nomes próprios, o plural será obrigatório. Exemplo: As simpáticas Lúcia e Luana são irmãs. UM SUBSTANTIVO E MAIS DE UM ADJETIVO Admitem-se duas concordâncias: a) Quando o substantivo estiver no plural, não se usa o artigo antes dos adjetivos. Curso Preparatório para Concursos Públicos Professor Moacir

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Exemplo: Estudava os idiomas francês e inglês. b) Se o substantivo estiver no singular, o uso do artigo será obrigatório a partir do segundo adjetivo. Exemplo: Estudo a língua inglesa, a francesa e a italiana. Um e outro (num e noutro) Nesse caso o substantivo fica no singular e o adjetivo vai para o plural. Exemplo: Numa e noutra questão complicadas ela se confundia. É bom, é necessário, é proibido Essas expressões concordam obrigatoriamente com o substantivo a que se referem, quando for precedido de artigo. Caso contrário são invariáveis. Exemplo: Vitamina C é bom para saúde. É necessária muita paciência Anexo, incluso, apenso, próprio, obrigado Por serem adjetivos, concordam com o substantivo a que se referem. Exemplo: Seguem anexos os acórdãos. A procuração está apensa aos autos. Os documentos estão inclusos no processo. Obrigado, disse o rapaz. Elas próprias resolveram os exercícios. Observação: A expressão em anexo é invariável. Exemplo: Em anexo segue a procuração Em anexo segue o despacho. Mesmo, bastante Tanto pode ser advérbio como pronome. Quando for advérbio permanece invariável. Quando é pronome concorda com a palavra a que se refere. Exemplo: Os alunos mesmos resolveram o problema. Pronome Os alunos resolveram mesmo o problema. Nesse caso mesmo = realmente Advérbio Existem bastantes razões para ela reclamar. Pronome Eles chegaram bastante cedo ao aeroporto. Advérbio Menos, alerta São palavras invariáveis. Exemplo: O Amazonas é o Estado menos populoso do Brasil. Havia menos alunas na sala hoje. Os soldados estavam alerta. Observação Atualmente alerta vem sendo utilizada no plural. Exemplo: Nossos chefes estão alertas.

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Meio Essa palavra pode ser numeral ou advérbio. a) Quando for numeral é variável e concorda com a palavra a que se refere. Exemplo: Tomou meia garrafa de champanhe. numeral Isso pesa meio quilo. numeral b) Se for advérbio é invariável. Exemplo: A porta estava meio aberta. Advérbio Ele anda meio cabisbaixo. Advérbio Muito, pouco, longe, caro Quando essas palavras funcionam como adjetivo variam de acordo com a palavra a que se referem. Se funcionarem como advérbio são invariáveis. Exemplo: Muitos alunos compareceram à formatura. Adjetivo Os perfumes eram caros. Adjetivo As mensalidades escolares aumentaram muito. Advérbio Vocês moram longe. Advérbio 7. CONCORDÂNCIA VERBAL SUJEITO SIMPLES 1- A vida não é feita de rosas. Atualmente, os médicos já operam utilizando tubos de fibras óticas. O verbo concorda em número e pessoa com o sujeito simples. 2- A maioria dos trabalhadores recebe / recebem o salário no quinto dia útil de cada mês. Grande parte dos desenhos não serve / servem mais. A maior parte de / O menor número de / A maioria de + nome no plural, o verbo fica no singular / plural 3- Cerca de vinte homens foram à festa. Mais de um já me avisou do acidente ocorrido na estrada. Mais de / menos de / perto de / cerca de + numeral, o verbo concorda com o numeral. Observações do terceiro tópico: Obs 1: Mais de um carro se chocaram. “Mais de um” indicando reciprocidade, o verbo vai para o plural. Obs 2: Mais de um aluno, mais de um professor visitaram o teatro. “Mais de um”: expressão repetida, o verbo vai para o plural. 4- Fui eu que vi o Cruzeiro erguer-se no mar. Acaso somos nós que temos a responsabilidade de ficar aqui? Sujeito sendo o pronome QUE, o verbo concorda com o antecedente desse pronome. Curso Preparatório para Concursos Públicos Professor Moacir

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4- Sou eu quem falo / fala agora. Serão eles quem enviarão / enviará o programa. Sujeito sendo o pronome QUEM, o verbo pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o antecedente desse pronome. 5- Os Carvalhos chegarão a Bauru por volta de 1910. Os Estados Unidos nunca viram algo assim. Sujeito representado por nomes próprios no plural, precedidos de artigo o verbo fica no plural. Campinas é uma grande cidade. Atenas exala história. Sujeito representado por nomes próprios no plural, não precedidos de artigo, o verbo fica no singular. Campinas e Caracas são cidades da América Latina. Sujeito composto: o verbo fica no plural. Os Lusíadas são / é um grande poema em que Camões fala da história de Portugal. Quando se trata de títulos de obras, admite-se o plural ou o singular. Nunca nenhum de nós esqueceu seu nome. Qual de nós contará a verdade a ela? Pronome interrogativo singular ou indefinido singular + de nós ou de vós: verbo fica na 3ª pessoa do singular. 6- Quais de nós contaremos / contarão a verdade a ela? Muitos dentre vós teriam / teríeis agido assim. Pronome interrogativo plural ou indefinido plural + de nós ou de vós: verbo fica na 3ª pessoa do plural ou concorda com o pronome. 7- Multidão aplaudiu de pé o maestro. Um bando de pássaros sobrevoava / sobrevoavam a cidade. Sujeito representado por substantivo coletivo: verbo no singular. Quando o substantivo estiver especificado: verbo poderá ficar no singular / plural CONCORDÂNCIA DO VERBO SER 1-Essas dores são o meu sofrimento. A compra são uns retalhos coloridos. Sujeito e predicativo representados por nomes de coisas e, um deles estiver no plural, o verbo concordará com o que estiver no plural. 2- Minha vaidade são os meus filhos. Minhas alegrias é esta criança. Um dos elementos referir-se a pessoa, o verbo concordará com ela 3- As crianças e os trabalhadores não somos nós. Se um dos elementos for pronome pessoal, com este concordará o verbo. 4- Eu não sou ele. Sendo ambos os termos representados por pronomes pessoais, o verbo concorda com o pronome sujeito. 5- Naquela loja, tudo eram quinquilharias. No amor nem tudo são alegrias. Sujeito representado por pronomes neutros e o predicativo no plural, o verbo concordará, de preferência, com o substantivo.

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Língua Portuguesa

6- É uma hora. São oito horas. Eram 03 de setembro quando partimos. Da praia até nossa casa são cinco quadras. 7- Cinco quilos de arroz é pouco. Trezentos reais pela passagem é muito. Seis litros de leite é menos do que precisamos. Sujeito indicando peso, medida, quantidade e for seguido de pouco, muito, menos de, mais de, o verbo SER fica no singular. CONCORDÂNCIA DOS VERBOS IMPESSOAIS Verbo Haver: 1- No sentido de EXISTIR é impessoal e conjuga-se somente na 3ª pessoa do singular. Havia (existiam) histórias estranhas sobre a mulher do sobrado. Há (existem) pessoas bastante crédulas neste mundo! 2- Com o sentido de EXISTIR, formando locução verbal, transmite sua impessoalidade ao outro verbo, ficando ambos na 3ª pessoa do singular. Pode haver propostas mais interessantes. Deve haver melhores condições este mês. Penso que vai haver eleições para a direção do clube. 3- O verbo HAVER também é impessoal quando indica tempo decorrido. Há vários meses viajou para o exterior. Verbo FAZER: 1- É impessoal quando expressa tempo decorrido Faz alguns meses que o nosso casamento acabou. Fazia horas que o congestionamento se iniciara na avenida. Verbos que exprimem fenômenos da natureza: Conjugados na 3ª pessoa do singular Choveu dias e dias na fazenda. Verbos em sentido figurado: Tornam-se pessoais e concordam com o seu sujeito. As lojas amanheceram enfeitadas para o Natal. 8. PONTUAÇÃO VÍRGULA Vírgula pode ser uma pausa... ou não. Não, espere. Não espere.. Ela pode sumir com seu dinheiro. 23,4. 2,34. Pode criar heróis.. Isso só, ele resolve. Isso só ele resolve. Ela pode ser a solução. Vamos perder, nada foi resolvido. Vamos perder nada, foi resolvido. A vírgula muda uma opinião. Não queremos saber.

Não, queremos saber. A vírgula pode condenar ou salvar. Não tenha clemência! Não, tenha clemência! Uma vírgula muda tudo. ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação. Detalhes Adicionais: Onde você colocaria uma vírgula? SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA. * Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER... * Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...

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Informática Básica

INFORMÁTICA BÁSICA 1. SISTEMA OPERACIONAL O sistema operacional é uma coleção de programas que: • Inicializa o hardware do computador; • Fornece rotinas básicas para controle de dispositivos; • Fornece gerência, escalonamento e interação de tarefas; • Mantém a integridade de sistema. Há muitos tipos de Sistemas Operacionais, cuja complexidade varia e depende de que tipo de funções é provido, e para que computador esteja sendo usado. Alguns sistemas são responsáveis pela gerência de muitos usuários, outros controlam dispositivos de hardware como bombas de petróleo. • Administração de Arquivos e Documentos criados por usuários • Desenvolvimento de Programas • Comunicação entre usuários e com outros computadores • Gerenciamento de pedidos de usuários para programas, espaço de armazenamento e prioridade. Existem diversos tipos e versões de Sistemas Operacionais no mundo, entre eles podemos citar, para conhecimento: Windows, Linux, Unix, Netware, OS, entre outros. O Sistema operacional que vamos estudar, por ser o mais difundido entre os computadores pessoais e por ser cobrado nos concursos é o Windows. 1.1. Apresentação do Windows O Windows é um Sistema Operacional popular, desenvolvido pela Microsoft. O Windows é um software proprietário, com preços diferenciados para cada versão. Um sistema operacional (S.O.) é um conjunto de ferramentas necessárias para que um computador possa ser utilizado de forma adequada. UM S.O. faz o papel intermediário entre o aplicativo e a camada física do hardware. Se não houvesse sistema operacional, todo software desenvolvido deveria saber se comunicar com os dispositivos de hardware do computador de que precisasse. Outra forma de conceituar um sistema operacional é como um gerenciador de recursos. É função do S.O. identificar que dispositivos estão ociosos e ocupados, como dividir o tempo de uso da CPU entre os vários processos, alocar e gerenciar o uso de memória principal e secundária, entre outras funções. Os sistemas operacionais possuem várias responsabilidades. Pode-se citar algumas comuns a vários sistemas: • Gerenciamento de Processos; • Gerenciamento de Memórias; • Sistema de E/S; • Sistema de Arquivos; • Segurança. 1.2. Iniciando o Windows Para iniciar o Windows é necessário ligar o computador. Cada máquina ou computador possui um botão para essa tarefa. Depois de acionar o botão, o sistema operacional entrará em ação e depois de ser carregada completamente a seguinte tela irá aparecer. Nela é possível encontrar a Curso Preparatório para Concursos Públicos Professor Moacir

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Informática Básica

área de trabalho com alguns ícones, o botão Iniciar que dá acesso a todos os programas e uma barra de tarefas com os aplicativos ativos ou abertos.

1.3. Desligando o computador Para desligar o computador corretamente clique no botão Iniciar - Desligar. Independente a versão do Windows, o procedimento para desligar é o mesmo. Veja a Ilustração a seguir.

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Informática Básica

1.4. Ícone Um ícone é um pequeno símbolo gráfico, usado geralmente para representar um software ou um atalho para um software ou pasta.

1.5. Organizando ícones Clicando sobre a área de trabalho com o botão direito do mouse tem-se diferentes funções, como selecionar, mover, entrar e alterar.

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Informática Básica

Algumas funcionalidades não estão habilitadas em função das restrições de uso nos Laboratórios de informática da universidade. 1.6. Botão Iniciar Ao clicar no botão Iniciar tem-se acesso a todos os programas instalados no computador como editor de textos, planilha eletrônica, acessórios, entre outros.

1.7. Executando Aplicativos Para selecionar um aplicativo, clique em Iniciar, Programas e selecione o aplicativo desejado.

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Informática Básica

1.8. Efetuando pesquisas No Windows também é possível efetuar pesquisas de busca clicando em Arquivos ou pastas dentro de Pesquisar.

1.9. Acessórios do Windows O sistema operacional Windows traz alguns programas como Paint (para desenhar), Calculadora, WordPad (editor de textos), Bloco de notas, Windows Explorer (gerenciamento de arquivos).

1.10. Lixeira A lixeira é o local onde os arquivos deletados ou excluídos se encontram. Um arquivo depois deletado também pode ser recuperado.

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Informática Básica

1.11. Meus Documentos Local onde geralmente são armazenados documentos, músicas, imagens, entre outros arquivos

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Informática Básica

1.12. Gerenciamento de Arquivos Uma das responsabilidades do sistema operacional é o sistema de arquivos. Para realizar o gerenciamento desses arquivos deve-se abrir o Windows Explorer. Clique em Iniciar → Programas → Acessórios e em Windows Explorer ou com o botão direito do mouse sobre Iniciar.

O Windows Explorer possui uma estrutura árvore de arquivos, a esquerda da tela encontram-se todas as pastas e subpastas armazenadas e a direita os arquivos dentro de cada pasta. Dentro do gerenciador de arquivos é possível abrir, mover, salvar, remover (deletar), recortar, copiar, colar e pesquisar (procurar) arquivos.

2. WORD BÁSICO O WORD é um editor de textos, que pertence ao Pacote Office da Microsoft. Suas principais características são: criação de textos, cartas, memorandos, documentos, mala direta, tabelas, figuras, bem como a formatação dos mesmos. Com inúmeros recursos disponíveis é possível utilizá-lo para facilitar e agilizar as tarefas. Esta apostila foi elaborada com o objetivo de auxílio as atividades do curso e como forma de consulta. A seguir, serão demonstradas as tarefas de criação de textos e formatação. Com isso, ao final do curso, o aluno estará apto a usar o Word e os recursos disponíveis. 2.1.

Iniciando o Word

Para abrir o Word, clique sobre o botão Iniciar na Barra de Tarefas, clique em Programas e, em seguida, clique sobre o aplicativo Word.

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Informática Básica

Quando o Word é inicializado, a primeira tela contém um documento em branco, pronto para ser utilizado. Além disso, o documento é cercado de um painel de botões, menus e outras ferramentas úteis.

Botão de Sair do Programa: este botão serve para sair do programa ou fechar o arquivo. Botão Minimizar: minimizar a tela. 100

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Botão Maximizar: maximizar a tela. Barra de Menu: na barra de menu está disponível todas as opções do Word.

2.2. Salvando um Documento Salvar um documento significa que é possível guardar todo o trabalho desenvolvido e abrí-lo novamente. Para salvar clique no menu Arquivo → Salvar. Se o arquivo vai ser salvo pela primeira vez clique em Salvar Como. Digite um nome para o arquivo.

2.3. Fechando um Documento Para fechar somente o documento basta clicar no menu Arquivo → Fechar ou simplesmente clicar no botão

.

2.4. Fechando o Word Para fechar o aplicativo clique no menu Arquivo → Sair ou simplesmente clique no botão 2.5.

. Neste caso, o Word será fechado.

Abrindo arquivos existentes

Para abrir um arquivo existente basta clicar no ícone

ou ir em Arquivo → Abrir.

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2.6. Criando um documento novo no Word Existem duas formas de criar um documento novo no Word. Clique em Arquivo → Novo ou no botão 2.7. Configurando a Página Para configurar o documento escolha no menu Arquivo → Configurar Página. Nesta caixa de diálogo pode-se configurar as margens da página e o papel para posterior impressão.

2.8. Editando um texto Após digitar um texto no Word é possível formatá-lo, efetuar correções, inserir uma tabela e melhorar a aparência do documento. E para fazer qualquer alteração é necessário selecionar o texto com o mouse. 2.9. Excluindo um texto Para excluir um texto basta selecionar uma frase ou uma palavra e pressione a tecla Del ou Delete. Caso deseja desfazer a ação, clique no botão

ou aperte as teclas CTRL + Z.

2.10. Copiando, colando e recortando um texto O botão copiar

serve para copiar uma frase, uma palavra ou um texto. Depois de copiado é

possível colar clicando no botão Formatando um texto

. Para recortar basta apenas clicar em

.

Acima a barra de ferramentas do Word apresenta diferentes botões para configuração de um texto com o tipo da fonte, tamanho da fonte, negrito, itálico, sublinhado, alinhamento, marcadores e numeradores, borda, realce, cor da fonte. Para modificar a formatação é necessário selecionar

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o que se deseja alterar. Todas essas funções também podem ser realizadas através do menu Formatar → Fonte,Formatar → Parágrafo, Formatar → Marcadores e Numeração. 2.11. Inserindo numeração de páginas É possível inserir números nas páginas tanto na parte superior ou inferior da página. Clique no menu Inserir → Números de páginas... Na caixa de diálogo a seguir pode-se escolher entre inserir um número no rodapé ou no cabeçalho, com alinhamento à direita, esquerda ou centralizada.

Para remover os números das páginas clique sobre o número duas vezes ou vá no menu Exibir → Cabeçalho e rodapé. Selecione o número e aperte a tecla Del ou Delete. 2.12. Inserir uma figura Uma figura pode ser qualquer arquivo de imagem ou fotografia. Vá em Inserir →Figura → Do arquivo e selecione a imagem desejada. 2.13. Inserir WordArt Para inserir um WordArt clique no menu Inserir → Figura →WordArt. Selecione um estilo de WordArt e depois clique no botão Ok. Digite o texto e clique em Ok.

2.14. Tabela Curso Preparatório para Concursos Públicos Professor Moacir

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Uma tabela é um conjunto de linhas e colunas, onde cada área é chamada de célula, que podem ser preenchidas com texto e elementos gráficos. Existem duas formas de inserir uma tabela, a primeira vá ao menu clique em Tabela → Inserir → Tabela ou na barra de ferramentas clique no ícone . Se for pelo menu a seguinte caixa de diálogo irá aparecer, digite o número de colunas e o número de linhas:

Já na barra de ferramentas ao clicar no ícone irá aparecer a seguinte tela, onde com o mouse deve-se selecionar as linhas e colunas da tabela:

Em uma tabela é possível digitar um texto, formatá-lo, inserir uma imagem ou fotografia, formatar as bordas e o preenchimento das células. Para digitar um texto clique sobre a célula em que deseja digitar, pode-se mover com as setas do teclado entre as células.

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2.15. Visualizando um documento antes de imprimir O documento pode ser visualizado antes de mandar para a impressão. Clique no ícone barra de ferramentas. Depois para retornar ao documento basta clicar em Fechar.

na

2.16. Imprimindo um documento Imprimir um documento só é possível se a impressora estiver configurada corretamente. Caso esteja funcionando corretamente, clique em Arquivo → Imprimir e depois no botão Ok.

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3. EXCEL BÁSICO O Excel 2007 faz parte do pacote de programas do Microsoft Office 2007, nova versão do Office 2003. É um programa dedicado a criação de planilhas de cálculos, além de fornecer gráficos, função de banco de dados e outros. Nesta edição possui um novo layout que procura facilitar a localização de seus comandos. Contudo, se essa nova interface é mais fácil de usar para novos usuários, ela requer alguma habituação para aqueles que já estavam acostumados com as versões anteriores. Um dos objetivos desta apostila consiste em introduzir o programa para novos usuários, abrindo portas para que estes possam desfrutar desse programa, além de facilitar a migração dos usuários de versões anteriores do Excel 2007, e introduzir alguns comandos novos, desde recursos básicos até alguns pouco conhecidos, mas que podem melhorar e ampliar a utilização do software. O Microsoft Excel 2007 teve uma grande alteração de seu layout com relação à versão anterior, (2003), tornando-se mais amigável e fácil de visualizar suas funções. Porém, algumas delas se encontram organizadas de forma diferente da versão menos recente, tornando um pouco “difícil” encontrá-las para os usuários acostumados com a versão 2003. Em vista disso, nas figuras abaixo, demonstraremos o novo layout da versão 2007, e os novos menus para tornar mais fácil a localização de alguns desses comandos mais usados, e explicaremos resumidamente sua função. Algumas dessas funções serão mais detalhadas no decorrer do curso e da apostila.

1 Botão do Office 2 Barra de acesso rápido 3 Título do documento 4 Menus 5 Barra de fórmulas 106

6 Nome da célula 7 Célula (B22) 8 Planilhas 9 Botão visualização normal

10 Botão visualização da página 11 Pré-visualização quebra de página 12 Zoom 13 Nova planilha

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3.1. Botão do Office No botão do Office encontramos as seguintes opções com suas respectivas funções:

salvo anteriormente, sem a primeira vez que o Novo Criar novo documento. fazer alterações no arquivo documento é salvo você Abrir terá que nomeá-lo como um anterior. novo documento. Imprimir Abrir um documento do Excel. Salvar como Pode-se imprimir uma Salva o arquivo, nomeandoSalvar planilha ao clicar nesse o. Pode-se salvar com um Salva alterações de um botão novo nome um arquivo já documento já salvo. Se for . 3.2. Criando planilhas simples Inserindo dados: Para inserir dados numa planilha basta clicar numa célula e digitar o valor ou texto de entrada, conforme exemplo na figura abaixo. Exemplo: Inserindo um valor (10) na célula A1: Clicar na célula, digitar 10 e aperte a tecla ENTER

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Pode-se inserir um texto da mesma forma. Caso o texto ou valor for maior que o espaço prédefinido para a célula, basta redefinir o tamanho desta. Para tanto, veja 3.3. Formatação de dados e células, a seguir. 3.3. Formatação de dados e células Para redefinir o tamanho das células, basta clicar com o botão direito no número da linha ou nome da coluna e escolher a opção altura da linha/largura da coluna. Outra opção, mais simples, é arrastar com o mouse o limite da linha/coluna, conforme indicado nas figuras a seguir. Para formatação automática, basta dar duplo clique na divisória da linha/coluna, na barra de títulos, quando tiver algum texto escrito na célula.

3.4. Inserindo e excluindo linhas e colunas Quando estamos criando uma tabela, podemos nos deparar com a necessidade de inserir ou excluir linhas e/ou colunas. Para tal, basta clicar com o botão direito do mouse na linha ou coluna que se deseja excluir e selecionar a opção Excluir. Para inserir uma nova linha/coluna, selecionamos a linha/coluna em que desejamos adicionar com o botão direito do mouse e clicamos em Inserir. Por exemplo: Se você quiser inserir uma linha nova entre a linha 1 e 2, clique na linha 2 com o botão direito do mouse e escolha a opção Inserir. A antiga linha 2 passa a ser linha 3, a antiga linha 3 passa a ser linha 4, e assim por diante. O mesmo é válido para colunas. 3.5. Operações básicas de adição, subtração, multiplicação e divisão. Podemos realizar todo tipo de cálculo através dos operadores aritméticos, tais como Adição (+), Subtração (-), Multiplicação (*), Divisão (/), Potenciação(^), e outros. Para tais operações entre células, depois de introduzirmos os valores, basta que façamos referência ao nome da célula que o valor acompanhará sempre que está for referida. Vejamos um exemplo:

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3.6. Gráficos O Excel oferece uma ferramenta de criação de gráficos de vários modelos diferentes. Veremos a seguir alguns tipos mais comuns deles. 3.7. Tabelas Para fazer um gráfico, deve-se primeiro criar uma tabela bem organizada com os dados que se deseja trabalhar. Existem várias maneiras de criar gráficos. Este manual se restringirá a tratar apenas de uma maneira prática e rápida de fazê-lo. Veja o exemplo abaixo. Inicia-se o processo criando uma tabela com os dados necessários:

Em seguida, devem ser selecionados os dados que se deseja inserir no gráfico. Para marcar vários dados ao mesmo tempo, basta clicar na primeira célula superior à esquerda e deslocar arrastando o mouse até a última célula, inferior direita, mantendo o botão esquerdo pressionado, como mostrado na figura.

Para criar um gráfico que relacione, a cada sujeito, sua idade e peso, selecionamos os dados referidos e escolhe-se um tipo de gráfico adequado para os dados, através do menu Inserir. Existem várias opções de gráficos que podem ser escolhidas, tais como Coluna 2D, Coluna 3D, Cilindro, Cone e Pirâmide. Pode-se ainda verificar outros tipos de na opção Todos os Tipos de Curso Preparatório para Concursos Públicos Professor Moacir

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Gráficos. No exemplo a seguir, é feito um gráfico de coluna 2D com os dados selecionados demonstrados na mesma figura.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DAS AÇÕES DE REGULAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE • 1978 – As Ações de Controle e Avaliação são estruturadas por meio da Secretaria de Controle e Avaliação do Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social – INAMPS. • 1982 – Instituída a AIH em substituição a GIH. • 1983-AÇÕES INTEGRADAS DE SAÚDE – AIS -Estratégia de extrema importância para o processo de descentralização da saúde. Projeto interministerial (Previdência-Saúde-Educação), visando um novo modelo assistencial que incorporava o setor público, procurando integrar ações curativas-preventivas e educativas ao mesmo tempo. Assim, a Previdência passa a comprar e pagar serviços prestados por estados, municípios, hospitais filantrópicos, públicos e universitários. • 1986 – VIII Conferência Nacional de Saúde • 1987 – Instituído o Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde – SUDS, com as ações de Controle e Avaliação desenvolvidas pelos escritórios de representação do INAMPS, nos estados. Consolida as AIS; Universalização do Atendimento e; Eqüidade no acesso aos serviços de saúde. • 1988 – Constituição Federal - Resgata o relatório final da VIII Conferência Nacional de Saúde e cria o Sistema Único de Saúde - SUS e determina que "A saúde é direito de todos e dever do Estado" (art. 196). Tem como finalidade alterar a situação de desigualdade na assistência à Saúde da população, tornando obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão, sendo proibidas cobranças de dinheiro sob qualquer pretexto. • 1990 –Lei Orgânica da Saúde 8.080 - Sistema Único de Saúde – SUS. No art. 15, I atribui a União, estados, Distrito Federal e municípios a definição de mecanismos de controle, avaliação e fiscalização das ações e serviços de saúde. • 1990 – Lei Orgânica da Saúde n.º 8.142, Institui as Conferências e Conselhos de Saúde. • Atribui aos Conselhos de Saúde o controle da execução da política de saúde, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. • 1991 – NOB-SUS 01/91, que estabelece a transferência de recursos do orçamento do INAMPS aos estados e municípios para financiamento da atenção hospitalar e ambulatorial, via convênio e pagamento por produção. Define critérios de acompanhamento, controle e avaliação das ações cobertas por esse financiamento e cria o Sistema de Informação Hospitalar – SIH. Cria a Unidade de Cobertura Ambulatorial - UCA • 1992 – NOB-SUS 01/92, que determina que os municípios respondem pelo controle e avaliação sobre os serviços assistenciais, cabendo aos estados controlar serviços periodicamente e controlar o “controle municipal”. Cria o Sistema de Informação Ambulatorial – SIA. Cria o CONASS - Conselho Nacional de Secretários de Saúde e o CONASEMS - Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde, como instâncias gestoras colegiadas do SUS; Cria a - Comissão Intergestores Tripartite - CIT e a Comissão Intergestores Bipartite CIB, como órgãos de assessoramento técnico ao Conselho Nacional de Saúde e aos Conselhos Estaduais de Saúde, respectivamente

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Lança o documento denominado "Descentralização das Ações e Serviços de Saúde - a ousadia de cumprir e fazer cumprir a lei"; Enfatiza à municipalização da saúde; • 1993 – NOB-SUS 01/93, que institui a transferência fundo a fundo, regulamentada somente em 1994. Os estados e municípios tinham que comprovar serviços de controle avaliação e auditoria para realizar a Autorização de Internação Hospitalar - AIH e procedimentos ambulatoriais de alto custo e operacionalizar a central de controle de leitos. • 1993 – Extinção do INAMPS • 1995 – Criação do Sistema Nacional de Auditoria – SNA, cujas atribuições são: Controle da aplicação dos recursos transferidos; Controle dos sistemas; Controle do funcionamento dos órgãos de controle, avaliação e auditoria; Controle dos Consórcios Intermunicipais de Saúde. • 1996 – NOB-SUS 01/96, efetivada a partir de janeiro de 1998. Estabeleceu as novas condições de gestão para estados e municípios; Criou o Piso de Atenção Básica – PAB, fixo e variável; Determinou que estados e municípios comprovassem capacidade de contratação, controle, avaliação e auditoria e pagamentos dos serviços; Estruturou os componentes do SNA; Criou a Autorização de Procedimento Ambulatorial de Alta Complexidade - APAC. 1998 – Estabelecido o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e criada a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA com a finalidade de: “promover a proteção da saúde da população por meio do controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária. 2000 – Criada a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS com a finalidade de regular, normatizar, controlar e fiscalizar as atividades que garantam a assistência suplementar à saúde. 2001 – NOAS 01/2001, que organiza a regionalização da assistência à saúde, por meio da definição do fluxo intermunicipal estabelecido no Plano Diretor de Regionalização - PDR. 2002 – NOAS 01/2002, que cria o PAB Ampliado. Define Regulação assistencial como “a disponibilização da alternativa assistencial mais adequada à necessidade do cidadão, de forma equânime, ordenada, oportuna e qualificada efetivada por meio de Complexos Reguladores. Articulada com a avaliação das necessidades de saúde, planejamento, regionalização, programação e alocação de recursos (PPI), além da ações de controle e avaliação. Publicada a Portaria SAS/MS nº 423/2002 – ratifica as diretrizes de uma política de regulação, controle e avaliação delineada na NOAS e define competências para cada esfera de gestão do SUS. Publicada a Portaria SAS/MS nº 729/2002 – Estabelece indicadores destinados tanto para orientar a elaboração, quanto avaliar a implementação dos Planos de Regulação,Controle e Avaliação de estados e municípios. Publicada a Portaria GM/MS nº 399/2006 – Estabelece as Diretrizes Operacionais do Pacto pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. Publicada a Portaria GM/MS nº 699/2006 – Regulamenta a implantação dos Pactos pela Vida e Gestão do SUS e institui o Termo de Compromisso de Gestão. Regulação no Setor Saúde

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A Regulação como ação social compreende as ações de regulamentação, fiscalização, controle, auditoria e avaliação de um determinado sujeito social sobre a produção de bens e serviços em saúde. Regular não se resume ao ato de regulamentar, mas também inclui uma gama de ações que verifica se a produção em saúde se dá conforme as regras estabelecidas. A Portaria GM/MS nº. 1559/2008 instituiu a Política Nacional Regulação do Sistema Único de Saúde, que organiza a regulação em saúde em três dimensões de atuação, integradas entre si: Regulação dos Sistemas de Saúde Regulação da Atenção à Saúde Regulação do Acesso ou Regulação Assistencial REGULAÇÃO DOS SISTEMAS DE SAÚDE Tem como objeto os sistemas municipais, estaduais e nacional de saúde, e como sujeitos seus respectivos gestores públicos, definindo a partir dos princípios e diretrizes do SUS, macro-diretrizes para a Regulação da Atenção à Saúde e executando ações de monitoramento, controle, avaliação, auditoria e vigilância desses sistemas. Efetivada pelos atos de regulamentação, controle e avaliação de sistemas de saúde, regulação da atenção à saúde e auditoria sobre sistemas e de gestão REGULAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE Tem como objetivo implementar uma gama de ações meio que incidam sobre os prestadores, públicos e privados, de modo a orientar uma produção eficiente, eficaz e efetiva de ações de saúde, buscando contribuir para a melhoria do acesso, da integralidade, da qualidade, da resolubilidade e da humanização dessas ações. Efetivada pela contratação de serviços de saúde, controle e avaliação de serviços e da produção assistencial, regulação do acesso à assistência e auditoria assistencial REGULAÇÃO DO ACESSO À ASSISTÊNCIA Tem como objetos a organização, controle, gerenciamento e priorização do acesso e dos fluxos assistenciais no âmbito do SUS. Efetivada pela disponibilização da alternativa assistencial mais adequada à necessidade do cidadão por meio de atendimentos as urgências, consultas, exames, leitos e outros que se fizerem necessários. Os processos de trabalho que compõem a regulação do acesso à assistência serão aprimorados ou implantados de forma integrada, em todas as instâncias de gestão do SUS, de acordo com as competências de cada esfera de governo. A área técnica da Regulação do Acesso será estabelecida mediante estruturas denominadas complexos reguladores, formados por unidades operacionais denominadas centrais de regulação. IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO DE REGULAÇÃO COMPLEXO REGULADOR • É a estrutura que operacionaliza as ações da regulação do acesso, de abrangência estadual, regional ou municipal, e está organizada em:

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Central de Regulação de Consultas e Exames; Central de Regulação de Internações Hospitalares; Central Regulação de Urgências; Central Estadual de Regulação da Alta Complexidade. PORTARIA GM/MS nº 1.571, de 29/06/2007 Estabelece incentivo financeiro para a implantação e/ou implementação de complexos reguladores por Unidade Federada. R$ 31.012.301,54 - total de recursos transferidos pelo Fundo Nacional de Saúde aos estados e municípios para implantação dos complexos reguladores. ALGUNS INSTRUMENTOS NECESSÁRIOS À OPERACIONALIZAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE REGULAÇÃO Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES Cadastro Nacional do Usuário – CNS Descentralização do SIH/SUS Programação Pactuada e Integrada – PPI Protocolos Assistenciais (Clínicos e de Regulação) “Contratualização” dos Serviços de Saúde Programa Nacional de Avaliação dos Serviços de Saúde – PNASS Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS AÇÕES DE REGULAÇÃO DESENVOLVIDAS Fortalecimento das estruturas de controle e avaliação nos estados e municípios; Fortalecimento dos cadastros nacionais de estabelecimentos e usuários do SUS; Elaboração de estratégias para “contratualização” dos serviços de saúde; Elaboração e incorporação de protocolos de regulação que ordenam os fluxos assistenciais; Implantação da Programação Pactuada e Integrada em estados e municípios; Avaliação de desempenho dos serviços e da gestão e de satisfação dos usuários (PNASS); Disponibilização do sistema informatizado – SISREG; Capacitação de Recursos Humanos; Apoio técnico e monitoramento na execução da implantação dos complexos reguladores; Integração da regulação das urgências com a regulação ambulatorial e hospitalar.

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LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990. Mensagem de veto Regulamento Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: DISPOSIÇÃO PRELIMINAR Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado. TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade. Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País. Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social. TÍTULO II DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DISPOSIÇÃO PRELIMINAR Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS). § 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde. § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar. CAPÍTULO I Dos Objetivos e Atribuições Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS: I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde; II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei; III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): I - a execução de ações: Curso Preparatório para Concursos Públicos Professor Moacir

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a) de vigilância sanitária; b) de vigilância epidemiológica; c) de saúde do trabalhador; e d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico; III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde; IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar; V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho; VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção; VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde; VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano; IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico; XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados. § 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. § 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. § 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo: I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho; II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho; III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador; IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde; V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional; VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas;

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VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores. CAPÍTULO II Dos Princípios e Diretrizes Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios: I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral; IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário; VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática; VIII - participação da comunidade; IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo: a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico; XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população; XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos. CAPÍTULO III Da Organização, da Direção e da Gestão Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente. Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos: I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente. Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam. § 1º Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção única, e os respectivos atos constitutivos disporão sobre sua observância. Curso Preparatório para Concursos Públicos Professor Moacir

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§ 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde. Art. 11. (Vetado). Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil. Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades: I - alimentação e nutrição; II - saneamento e meio ambiente; III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia; IV - recursos humanos; V - ciência e tecnologia; e VI - saúde do trabalhador. Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior. Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições. Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo: (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde; (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados; (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). § 1o O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a União. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

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§ 2o Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). CAPÍTULO IV Da Competência e das Atribuições Seção I Das Atribuições Comuns Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições: I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços de saúde; II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde; III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais; IV - organização e coordenação do sistema de informação de saúde; V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e parâmetros de custos que caracterizam a assistência à saúde; VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para promoção da saúde do trabalhador; VII - participação de formulação da política e da execução das ações de saneamento básico e colaboração na proteção e recuperação do meio ambiente; VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde; IX - participação na formulação e na execução da política de formação e desenvolvimento de recursos humanos para a saúde; X - elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Saúde (SUS), de conformidade com o plano de saúde; XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de saúde, tendo em vista a sua relevância pública; XII - realização de operações externas de natureza financeira de interesse da saúde, autorizadas pelo Senado Federal; XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade competente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização; XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados; XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos internacionais relativos à saúde, saneamento e meio ambiente; XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação da saúde; XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profissional e outras entidades representativas da sociedade civil para a definição e controle dos padrões éticos para pesquisa, ações e serviços de saúde; XVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde; XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde; XX - definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização inerentes ao poder de polícia sanitária; XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos e de atendimento emergencial. Curso Preparatório para Concursos Públicos Professor Moacir

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Seção II Da Competência Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete: I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição; II - participar na formulação e na implementação das políticas: a) de controle das agressões ao meio ambiente; b) de saneamento básico; e c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho; III - definir e coordenar os sistemas: a) de redes integradas de assistência de alta complexidade; b) de rede de laboratórios de saúde pública; c) de vigilância epidemiológica; e d) vigilância sanitária; IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana; V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador; VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica; VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios; VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano; IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde; X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais; XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde; XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde; XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional; XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde; XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal; XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados; XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais; XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal; XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal. (Vide Decreto nº 1.651, de 1995) Parágrafo único. A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional. 120

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Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete: I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde; II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS); III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e serviços de saúde; IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços: a) de vigilância epidemiológica; b) de vigilância sanitária; c) de alimentação e nutrição; e d) de saúde do trabalhador; V - participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meio ambiente que tenham repercussão na saúde humana; VI - participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico; VII - participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de trabalho; VIII - em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e equipamentos para a saúde; IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional; X - coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros, e gerir as unidades que permaneçam em sua organização administrativa; XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das ações e serviços de saúde; XII - formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, de procedimentos de controle de qualidade para produtos e substâncias de consumo humano; XIII - colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras; XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito da unidade federada. Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete: I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde; II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual; III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho; IV - executar serviços: a) de vigilância epidemiológica; b) vigilância sanitária; c) de alimentação e nutrição; d) de saneamento básico; e e) de saúde do trabalhador; V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde; VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las; VII - formar consórcios administrativos intermunicipais; VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros; IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras; Curso Preparatório para Concursos Públicos Professor Moacir

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X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução; XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde; XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito de atuação. Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e aos Municípios. CAPÍTULO V Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao disposto nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, componente do Sistema Único de Saúde – SUS, criado e definido por esta Lei, e pela Lei no8.142, de 28 de dezembro de 1990, com o qual funcionará em perfeita integração. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído por esta Lei com os órgãos responsáveis pela Política Indígena do País. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e não-governamentais poderão atuar complementarmente no custeio e execução das ações. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consideração a realidade local e as especificidades da cultura dos povos indígenas e o modelo a ser adotado para a atenção à saúde indígena, que se deve pautar por uma abordagem diferenciada e global, contemplando os aspectos de assistência à saúde, saneamento básico, nutrição, habitação, meio ambiente, demarcação de terras, educação sanitária e integração institucional. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS, descentralizado, hierarquizado e regionalizado.(Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) § 1o O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá como base os Distritos Sanitários Especiais Indígenas. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) § 2o O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, devendo, para isso, ocorrer adaptações na estrutura e organização do SUS nas regiões onde residem as populações indígenas, para propiciar essa integração e o atendimento necessário em todos os níveis, sem discriminações. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) § 3o As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS, em âmbito local, regional e de centros especializados, de acordo com suas necessidades, compreendendo a atenção primária, secundária e terciária à saúde. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) Art. 19-H. As populações indígenas terão direito a participar dos organismos colegiados de formulação, acompanhamento e avaliação das políticas de saúde, tais como o Conselho Nacional de Saúde e os Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde, quando for o caso. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) CAPÍTULO VI DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002)

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Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento domiciliar e a internação domiciliar. (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002) § 1o Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio. (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002) § 2o O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes multidisciplinares que atuarão nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora. (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002) § 3o O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por indicação médica, com expressa concordância do paciente e de sua família. (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002) CAPÍTULO VII DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005) Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005) § 1o O acompanhante de que trata o caput deste artigo será indicado pela parturiente. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005) § 2o As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos direitos de que trata este artigo constarão do regulamento da lei, a ser elaborado pelo órgão competente do Poder Executivo. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005) Art. 19-L. (VETADO) (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005) CAPÍTULO VIII (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE” Art. 19-M. A assistência terapêutica integral a que se refere a alínea d do inciso I do art. 6o consiste em: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) I - dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a saúde, cuja prescrição esteja em conformidade com as diretrizes terapêuticas definidas em protocolo clínico para a doença ou o agravo à saúde a ser tratado ou, na falta do protocolo, em conformidade com o disposto no art. 19-P; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) II - oferta de procedimentos terapêuticos, em regime domiciliar, ambulatorial e hospitalar, constantes de tabelas elaboradas pelo gestor federal do Sistema Único de Saúde - SUS, realizados no território nacional por serviço próprio, conveniado ou contratado. Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, são adotadas as seguintes definições: I - produtos de interesse para a saúde: órteses, próteses, bolsas coletoras e equipamentos médicos; II - protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que estabelece critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) Art. 19-O. Os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas deverão estabelecer os medicamentos ou produtos necessários nas diferentes fases evolutivas da doença ou do agravo à Curso Preparatório para Concursos Públicos Professor Moacir

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saúde de que tratam, bem como aqueles indicados em casos de perda de eficácia e de surgimento de intolerância ou reação adversa relevante, provocadas pelo medicamento, produto ou procedimento de primeira escolha. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) Parágrafo único. Em qualquer caso, os medicamentos ou produtos de que trata o caput deste artigo serão aqueles avaliados quanto à sua eficácia, segurança, efetividade e custo-efetividade para as diferentes fases evolutivas da doença ou do agravo à saúde de que trata o protocolo. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a dispensação será realizada: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) I - com base nas relações de medicamentos instituídas pelo gestor federal do SUS, observadas as competências estabelecidas nesta Lei, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) II - no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de forma suplementar, com base nas relações de medicamentos instituídas pelos gestores estaduais do SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão Intergestores Bipartite; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) III - no âmbito de cada Município, de forma suplementar, com base nas relações de medicamentos instituídas pelos gestores municipais do SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada no Conselho Municipal de Saúde. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) § 1o A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e regimento são definidos em regulamento, contará com a participação de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo Conselho Federal de Medicina. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) § 2o O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) Art. 19-R. A incorporação, a exclusão e a alteração a que se refere o art. 19-Q serão efetuadas mediante a instauração de processo administrativo, a ser concluído em prazo não superior a 180 (cento e oitenta) dias, contado da data em que foi protocolado o pedido, admitida a sua prorrogação por 90 (noventa) dias corridos, quando as circunstâncias exigirem. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) § 1o O processo de que trata o caput deste artigo observará, no que couber, o disposto na Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e as seguintes determinações especiais: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) I - apresentação pelo interessado dos documentos e, se cabível, das amostras de produtos, na forma do regulamento, com informações necessárias para o atendimento do disposto no § 2o do art. 19-Q; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) II - (VETADO); (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 124

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III - realização de consulta pública que inclua a divulgação do parecer emitido pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) IV - realização de audiência pública, antes da tomada de decisão, se a relevância da matéria justificar o evento. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) § 2o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) Art. 19-S. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) Art. 19-T. São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) II - a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento e produto, nacional ou importado, sem registro na Anvisa.” Art. 19-U. A responsabilidade financeira pelo fornecimento de medicamentos, produtos de interesse para a saúde ou procedimentos de que trata este Capítulo será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) TÍTULO III DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÙDE CAPÍTULO I Do Funcionamento Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde. Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu funcionamento. Art. 23. É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assistência à saúde, salvo através de doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos. § 1° Em qualquer caso é obrigatória a autorização do órgão de direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), submetendo-se a seu controle as atividades que forem desenvolvidas e os instrumentos que forem firmados. § 2° Excetuam-se do disposto neste artigo os serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social. CAPÍTULO II Da Participação Complementar Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada. Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público. Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde. § 1° Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e de pagamento da remuneração aludida neste artigo, a direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) deverá fundamentar seu ato em demonstrativo econômico-financeiro que garanta a efetiva qualidade de execução dos serviços contratados. § 2° Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato. § 3° (Vetado). § 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS). TÍTULO IV DOS RECURSOS HUMANOS Art. 27. A política de recursos humanos na área da saúde será formalizada e executada, articuladamente, pelas diferentes esferas de governo, em cumprimento dos seguintes objetivos: I - organização de um sistema de formação de recursos humanos em todos os níveis de ensino, inclusive de pós-graduação, além da elaboração de programas de permanente aperfeiçoamento de pessoal; II - (Vetado) III - (Vetado) IV - valorização da dedicação exclusiva aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) constituem campo de prática para ensino e pesquisa, mediante normas específicas, elaboradas conjuntamente com o sistema educacional. Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), só poderão ser exercidas em regime de tempo integral. § 1° Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos poderão exercer suas atividades em mais de um estabelecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). § 2° O disposto no parágrafo anterior aplica-se também aos servidores em regime de tempo integral, com exceção dos ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou assessoramento. Art. 29. (Vetado). Art. 30. As especializações na forma de treinamento em serviço sob supervisão serão regulamentadas por Comissão Nacional, instituída de acordo com o art. 12 desta Lei, garantida a participação das entidades profissionais correspondentes. TÍTULO V DO FINANCIAMENTO CAPÍTULO I Dos Recursos Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo com a receita estimada, os recursos necessários à realização de suas finalidades, previstos em proposta elaborada pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdência Social e da Assistência Social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos provenientes de: I - (Vetado) II - Serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde; 126

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III - ajuda, contribuições, doações e donativos; IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital; V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); e VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais. § 1° Ao Sistema Único de Saúde (SUS) caberá metade da receita de que trata o inciso I deste artigo, apurada mensalmente, a qual será destinada à recuperação de viciados. § 2° As receitas geradas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) serão creditadas diretamente em contas especiais, movimentadas pela sua direção, na esfera de poder onde forem arrecadadas. § 3º As ações de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), serão financiadas por recursos tarifários específicos e outros da União, Estados, Distrito Federal, Municípios e, em particular, do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). § 4º (Vetado). § 5º As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde serão cofinanciadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pelas universidades e pelo orçamento fiscal, além de recursos de instituições de fomento e financiamento ou de origem externa e receita própria das instituições executoras. § 6º (Vetado). CAPÍTULO II Da Gestão Financeira Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde. § 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento da Seguridade Social, de outros Orçamentos da União, além de outras fontes, serão administrados pelo Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde. § 2º (Vetado). § 3º (Vetado). § 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a Estados e Municípios. Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas previstas em lei. Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da receita efetivamente arrecadada transferirão automaticamente ao Fundo Nacional de Saúde (FNS), observado o critério do parágrafo único deste artigo, os recursos financeiros correspondentes às dotações consignadas no Orçamento da Seguridade Social, a projetos e atividades a serem executados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Parágrafo único. Na distribuição dos recursos financeiros da Seguridade Social será observada a mesma proporção da despesa prevista de cada área, no Orçamento da Seguridade Social. Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise técnica de programas e projetos: I - perfil demográfico da região; II - perfil epidemiológico da população a ser coberta; III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área; IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior; V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais; Curso Preparatório para Concursos Públicos Professor Moacir

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VI - previsão do plano qüinqüenal de investimentos da rede; VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo. § 1º Metade dos recursos destinados a Estados e Municípios será distribuída segundo o quociente de sua divisão pelo número de habitantes, independentemente de qualquer procedimento prévio. (Revogado pela Lei Complementar nº 141, de 2012) (Vide Lei nº 8.142, de 1990) § 2º Nos casos de Estados e Municípios sujeitos a notório processo de migração, os critérios demográficos mencionados nesta lei serão ponderados por outros indicadores de crescimento populacional, em especial o número de eleitores registrados. § 3º (Vetado). § 4º (Vetado). § 5º (Vetado). § 6º O disposto no parágrafo anterior não prejudica a atuação dos órgãos de controle interno e externo e nem a aplicação de penalidades previstas em lei, em caso de irregularidades verificadas na gestão dos recursos transferidos. CAPÍTULO III Do Planejamento e do Orçamento Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) será ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União. § 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada nível de direção do Sistema Único de Saúde (SUS), e seu financiamento será previsto na respectiva proposta orçamentária. § 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos planos de saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública, na área de saúde. Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, em função das características epidemiológicas e da organização dos serviços em cada jurisdição administrativa. Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 39. (Vetado). § 1º (Vetado). § 2º (Vetado). § 3º (Vetado). § 4º (Vetado). § 5º A cessão de uso dos imóveis de propriedade do Inamps para órgãos integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS) será feita de modo a preservá-los como patrimônio da Seguridade Social. § 6º Os imóveis de que trata o parágrafo anterior serão inventariados com todos os seus acessórios, equipamentos e outros § 7º (Vetado). § 8º O acesso aos serviços de informática e bases de dados, mantidos pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, será assegurado às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde ou órgãos congêneres, como suporte ao processo de gestão, de forma a permitir a gerencia informatizada das contas e a disseminação de estatísticas sanitárias e epidemiológicas médico-hospitalares. Art. 40. (Vetado) 128

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Art. 41. As ações desenvolvidas pela Fundação das Pioneiras Sociais e pelo Instituto Nacional do Câncer, supervisionadas pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), permanecerão como referencial de prestação de serviços, formação de recursos humanos e para transferência de tecnologia. Art. 42. (Vetado). Art. 43. A gratuidade das ações e serviços de saúde fica preservada nos serviços públicos contratados, ressalvando-se as cláusulas dos contratos ou convênios estabelecidos com as entidades privadas. Art. 44. (Vetado). Art. 45. Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino integram-se ao Sistema Único de Saúde (SUS), mediante convênio, preservada a sua autonomia administrativa, em relação ao patrimônio, aos recursos humanos e financeiros, ensino, pesquisa e extensão nos limites conferidos pelas instituições a que estejam vinculados. § 1º Os serviços de saúde de sistemas estaduais e municipais de previdência social deverão integrar-se à direção correspondente do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme seu âmbito de atuação, bem como quaisquer outros órgãos e serviços de saúde. § 2º Em tempo de paz e havendo interesse recíproco, os serviços de saúde das Forças Armadas poderão integrar-se ao Sistema Único de Saúde (SUS), conforme se dispuser em convênio que, para esse fim, for firmado. Art. 46. o Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecerá mecanismos de incentivos à participação do setor privado no investimento em ciência e tecnologia e estimulará a transferência de tecnologia das universidades e institutos de pesquisa aos serviços de saúde nos Estados, Distrito Federal e Municípios, e às empresas nacionais. Art. 47. O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS), organizará, no prazo de dois anos, um sistema nacional de informações em saúde, integrado em todo o território nacional, abrangendo questões epidemiológicas e de prestação de serviços. Art. 48. (Vetado). Art. 49. (Vetado). Art. 50. Os convênios entre a União, os Estados e os Municípios, celebrados para implantação dos Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde, ficarão rescindidos à proporção que seu objeto for sendo absorvido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Art. 51. (Vetado). Art. 52. Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de emprego irregular de verbas ou rendas públicas (Código Penal, art. 315) a utilização de recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) em finalidades diversas das previstas nesta lei. Art. 53. (Vetado). Art. 54. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 55. São revogadas a Lei nº. 2.312, de 3 de setembro de 1954, a Lei nº. 6.229, de 17 de julho de 1975, e demais disposições em contrário. Brasília, 19 de setembro de 1990; 169º da Independência e 102º da República. FERNANDO COLLOR Alceni Guerra Este texto não substitui o publicado no DOU de 20.9.1990

LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990. Curso Preparatório para Concursos Públicos Professor Moacir

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Vide Lei nº 8.689, de 1993 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS} e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas: I - a Conferência de Saúde; e II - o Conselho de Saúde. § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde. § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. § 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde. § 4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. § 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho. Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como: I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta; II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional; III - investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do Ministério da Saúde; IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal. Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso IV deste artigo destinar-se-ão a investimentos na rede de serviços, à cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde. Art. 3° Os recursos referidos no inciso IV do art. 2° desta lei serão repassados de forma regular e automática para os Municípios, Estados e Distrito Federal, de acordo com os critérios previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990. § 1° Enquanto não for regulamentada a aplicação dos critérios previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, será utilizado, para o repasse de recursos, exclusivamente o critério estabelecido no § 1° do mesmo artigo. (Vide Lei nº 8.080, de 1990) § 2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos setenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante aos Estados. § 3° Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução de ações e serviços de saúde, remanejando, entre si, parcelas de recursos previstos no inciso IV do art. 2° desta lei. 130

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Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com: I - Fundo de Saúde; II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990; III - plano de saúde; IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990; V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação. Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União. Art. 5° É o Ministério da Saúde, mediante portaria do Ministro de Estado, autorizado a estabelecer condições para aplicação desta lei. Art. 6° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 7° Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 28 de dezembro de 1990; 169° da Independência e 102° da República. FERNANDO COLLOR Alceni Guerra Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 31.12.1990

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Manual do Usuário – SISREG III

Manual do Operador Solicitante SISREG III (Solicitação e Agendamento de Consultas e Procedimentos)

Brasília Setembro/2008

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José Gomes Temporão Ministro de Estado da Saúde

Márcia Bassit Lameiro da Costa Mazzoli Secretária Executiva

Cleusa Rodrigues da Silveira Bernardo Secretária de Atenção a Saúde

Claudio Lucio Brasil da Cunha Coordenador do Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas

Ernani Bento Bandarra Diretor de Departamento de Informação e Informática do SUS

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Equipes de Construção

Ministério da Saúde ÁREA TÉCNICA: Dr. Claudio Lucio Brasil da Cunha DRAC - Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas

• TÉCNICOS Donizetti José de Almeida Júnior João Marcelo Barreto Silva Maria das Graças Lopes dos Santos Junqueira Maria de Lourdes de Sousa Ornelas Miriam Vieira

ÁREA DE DESENVOLVIMENTO: Francisco José Marques CAIVS - Coordenação de Atenção Individual e Vigilância à Saúde. DATASUS – Departamento de Informática do SUS

• ANALISTAS DE SISTEMA: Daniel Rodrigues dos Passos Luck Diego Gottselig Gustavo Chaves de Carvalho Meireles Juliano Ferreira Hallac Manoel Ramos de Oliveira Neto Marcio de Oliveira Miranda Lopes Raquel Soares Marra Molina Renata Trein Neira Renato Gonçalves Lopes Junior Ronaldo Victor de Oliveira Tiago Ventura Costa

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Sumario Capítulo 01 – Introdução O que é o SISREG............................................................................................ Página 07 Capítulo 02 – O Operador Solicitante 2.1 - Quem pode ser Operador Solicitante do Sistema de Regulação................................................................................. Página 08 2.2 - Quais as funções do Operador Solicitante do Sistema de Regulação................................................................................. Página 08 Capítulo 03 – Requisitos Mínimos Requisitos mínimos para o acesso ao Sistema de Nacional de Regulação:................................................................. Página 09 Capítulo 04 – Acessando o Sistema. 4.1 - Como acessar o Sistema de Regulação: .................................................................................... Página 10 Capítulo 05 – A Tela do Operador Solicitante. 5.1 - Após o acesso ao SISREG o Operador Solicitante verá a seguinte tela:..................................................... Página 11 Capítulo 06 – Solicitar. D - Solicitar:....................................................................................................... Página 12 D1 – Iniciando Solicitação de procedimento via Cartão Nacional de Saúde. ......................................................................... Página 13 D2 – Ao clicar em (OK) teremos a seguinte tela: ............................................. Página 14 D3 – Formulário de Cadastro do Usuário SUS:................................................ Página 15 D4 – Formulário de Autorização de Procedimento:. ........................................ Página 17 D5 – Iniciando Solicitação de procedimento sem Cartão Nacional de Saúde. ....................................................................... Página 19 D6 – Ao clicar em (OK) teremos a seguinte tela: ............................................. Página 20 D7 – Formulário de Cadastro do Usuário SUS:. .............................................. Página 21 D8 – Formulário de Autorização de Procedimento:.......................................... Página 23 D9 – Solicitando um Retorno. .......................................................................... Página 25 D10 – Solicitando um Procedimento Regulado ou para Fila de Espera.. ................................................................... Página 26 D11 – Após o preenchimento dos campos obrigatórios teremos a seguinte tela:.................................................................................... Página 27 D12 – Formulário de Cadastro do Usuário SUS:.............................................. Página 28 D13 – Formulário Motivo da Solicitação: .......................................................... Página 30 D14 – Formulário Solicitação de Procedimento Ambulatorial: ......................... Página 32 Capitulo 07 – Consultas. E -Consultas E1 – Consulta Unidades. .................................................................................. Página 34 E2 – Consulta Horários..................................................................................... Página 35 E3 – Consulta Cotas. ........................................................................................ Página 36 E4 – Consulta Autorização AMB....................................................................... Página 37 E5 – Consulta Unidade Referenciada............................................................... Página 39 Capitulo 08 – Impressão. F - Impressão F1 - Impressão Solicitações.............................................................................. Página 40 F2 – Impressão CNS......................................................................................... Página 42 Capítulo 09 – Sair ........................................................................................... Página 43

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Capítulo 10 – Falhas freqüentes dos Usuários: 10.1 – Estou sem energia elétrica: ................................................................... Página 44 10.2 – Meu Equipamento não liga ou não funciona corretamente: ......................................................................... Página 44 10.3 – Não consigo acessar a Internet: ............................................................ Página 44 10.4 - Usuário não consegue logar................................................................... Página 44 10.5 – Não consigo agendar procedimentos .................................................... Página 44 10.6 – Não encontro o procedimento que quero agendar ................................ Página 44

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01 – Introdução O que é o SISREG SISREG – Sistema de Regulação. Sistema on-line, criado para o gerenciamento de todo Complexo Regulatório indo da rede básica à internação hospitalar, visando à humanização dos serviços, maior controle do fluxo e otimização na utilização dos recursos. Este manual tem por objetivo orientar o Operador Solicitante de Consultas e Procedimentos SUS, a fim de que ele se integre às novas tecnologias e possa tornar-se parceiro ativo de sua clientela e de seus gestores.

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02 – O Operador Solicitante 2.1 - Quem pode ser o Operador Solicitante do Sistema de Regulação? Todo e qualquer funcionário do município, subordinado ao Dep. de Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria, com dinamismo, conhecimentos básicos de informática e saúde, bem como, um bom relacionamento com o público. 2.2 - Quais as funções do Operador Solicitante do SISTEMA DE REGULAÇÃO? 9 Primar pela humanização de suas ações; 9 Ser bom ouvinte; 9 Lembrar que mesmo nos momentos mais extremos, o Paciente (Usuário SUS) é quem tem a razão; 9 Ser cortês; 9 Zelar pelo bom funcionamento de seu equipamento e local de trabalho; 9 Estar sempre atento às alterações no sistema; 9 Estar atento ao procedimento ou exame a ser marcado, para evitar transtornos ao usuário; 9 Em caso de dúvidas, recorrer ao gerente do sistema ou superior hierárquico mais próximo; 9 Ser ético e tratar das informações de trabalho apenas dentro do trabalho; 9 Realizar as marcações de procedimentos apenas dentro das normas impostas pelo Sistema Único de Saúde.

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03 – Requisitos Mínimos Requisitos mínimos para o acesso ao Sistema de Nacional de Regulação: 9 Computador com processador acima de Pentium III com 500 Mhz e 128 Megas de Memória RAM; 9 Sistema Operacional com navegador Internet Explorer ou similar; 9 Possuir acesso a Internet discada ou banda larga; 9 Estar devidamente cadastrado no sistema; 9 Ter participado do treinamento; 9 Ser responsável pelo LOGIN e SENHA de acesso.

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04 – Acessando o Sistema. 4.1 - Como acessar o Sistema de Regulação: •

Abra o programa de navegação na Internet;

Acesse o site: www.saude.gov.br/sisregIII

Conhecendo a tela inicial: A- Identificação da Versão do Sistema em uso; B- Campo para inserção da identificação do Operador; C- Campo para a digitação da Senha de acesso; D- Botão para a confirmação dos dados de acesso.

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05 – A Tela do Operador Solicitante. 5.1 - Após o acesso ao SISREG o Operador Solicitante verá a seguinte tela:

A) Identificação do Operador B) Identificação do Perfil C) Identificação da Unidade de Saúde D) Solicitar E) Consultas F) Impressão G) Sair a) Identificação do Operador: Apresentação do login de identificação do operador ativo. b) Identificação do Perfil: Apresentação do Perfil de Acesso referente ao login ativo. c) Identificação da Unidade de Saúde: Apresentação dos dados da Unidade de Saúde onde se encontra alocado o operador. d) Solicitar: Acesso para a realização de solicitações e agendamentos de Consultas e Procedimentos. e) Consultas Área para a verificação das ações realizadas pelos Operadores Solicitantes. f) Impressão Permite a impressão e/ou reimpressão de documentos como Solicitações e Autorizações Ambulatórias. g) Sair: Desfaz a conexão do sistema.

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6 – Solicitar. Acesso para realizar solicitações e agendamentos de Consultas e Procedimentos. D - Solicitar:

Descrição da tela: 1. Mensagem informativa de qual o conjunto de campos será utilizado durante a solicitação ou agendamento de procedimentos; 2. Cartão Nacional de Saúde – Campo para a digitação do número do Cartão Nacional de Saúde do Usuário SUS a ter seu procedimento solicitado ou agendado; 3. Nome – Campo para a digitação do nome do Usuário SUS a ter seu procedimento solicitado ou agendado; 4. Nome da Mãe – Campo para a digitação do nome da mãe do Usuário SUS a ter seu procedimento solicitado ou agendado; 5. Data de Nascimento – Campo para a digitação da data de nascimento do Usuário SUS a ter seu procedimento solicitado ou agendado; 6. CID – Campo para a digitação do Código Internacional de Doenças referente à patologia inicial do Usuário SUS a ter seu procedimento solicitado ou agendado; 7. Escolha do Procedimento – Campo para a seleção do procedimento a ser solicitado ou agendado; 8. Profissional Solicitante - Campo para a seleção do procedimento a ser solicitado ou agendado; 9. Retorno – Campo para a distinção entre uma solicitação de 1ª Vez e uma solicitação de retorno; 10. OK – Botão para a confirmação dos dados inseridos ou selecionados. Todos os campos são obrigatórios de acordo com a forma de acesso a solicitação de procedimentos:

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D1 – Iniciando Solicitação de procedimento via Cartão Nacional de Saúde. Campos Obrigatórios – (2, 6, 7, 8 e 10) 2) Entre com o Número do CNS do Usuário SUS com 15 dígitos. Caso a numeração inserida possua padrão diferente da solicitada o processo não será concluído. 6) Entre com o Código CID – Classificação Internacional de Doenças. Caso o CID inserido esteja fora dos padrões o processo não será concluído. 7) Selecione a Consulta, Procedimento ou Grupo de Procedimento desejado. 8) Selecione o nome do profissional de saúde que solicitou a realização do procedimento. Todos os profissionais listados estarão vinculados a unidade solicitante com login ativo. 10) Clique em “OK” para passar a próxima tela

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D2 – Ao clicar em (OK) teremos a seguinte tela:

Descrição da tela: 1. Campo para a seleção dos dados do Usuário SUS conforme resposta da pesquisa CNS; 2. Campo para a seleção, caso nem um dos dados de Usuário SUS apresentados seja coerentes a documentação em mãos; 3. Campo para a visualização do procedimento a ser solicitado ou agendado; 4. Link para seleção Unidades de Saúde que possuem oferta configurada; 5. Campo para a seleção das: Datas, Horários, Nomes dos Profissionais Executantes e Vagas da Oferta configurada; 6. Voltar – Botão para retornar, caso exista alguma informação a ser retificada; 7. Cadastro – Botão para a confirmação dos dados selecionados e acesso ao cadastro do Usuário SUS.

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D3 – Formulário de Cadastro do Usuário SUS:

Descrição da Tela: Dados da Solicitação: 1. Procedimento Solicitado – Identificação do procedimento a ser agendado; 2. Unidade Executante – Identificação da Unidade de Saúde que realizará o procedimento solicitado; 3. Profissional Executante – Identificação do profissional responsável pelo procedimento na unidade de saúde; 4. Data/Horário do Atendimento – Data e horário em que o profissional responsável estará realizando o procedimento solicitado; Dados do Paciente: 5. Nome do Paciente – nome do Usuário SUS que está solicitando o procedimento; 6. Raça – Identificação da raça do Usuário SUS; 7. Pai – Campo para registro do nome do pai do Usuário SUS; 8. Mãe – Campo para registro do nome da mãe do Usuário SUS; 9. Data de Nascimento – Campo para o registro da data de nascimento do Usuário SUS; Ministério da Saúde / DATASUS / SISREG

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10. Sexo – Identificação de gênero do paciente (Masculino e Feminino); 11. UF de Nascimento – Campo para o registro da Unidade Federativa (Estado) de nascimento do Usuário SUS; 12. Naturalidade – Campo para o registro do município de nascimento do Usuário SUS; Dados Residenciais: 13. Logradouro – campo para a seleção do tipo de logradouro residencial do Usuário SUS; 14. Endereço – Campo para a digitação do nome da rua de residência do Usuário SUS; 15. Complemento – Campo para a digitação do complemento de endereço do Usuário SUS; 16. Número – Campo para a digitação do numero da residência do Usuário SUS; 17. Bairro – Campo para a digitação do bairro de residência do Usuário SUS; 18. CEP – Campo para a digitação do código de endereçamento postal do Usuário SUS; 19. UF – Campo para a seleção da Unidade Federativa (Estado) de residência do Usuário SUS; 20. Cidade – Campo para a seleção da cidade (Município) de residência do Usuário SUS; 21. Telefone Residencial ou para Recado – Campo para a digitação dos números de contato do Usuário SUS; 22. Unidade de Referência – Campo para que seja selecionada a unidade de referência do Usuário SUS (Unidade a qual o Usuário SUS faz parte da cobertura dos programas de PSF ou ACS); Observações 23. Motivo do Cadastramento – Campo para a seleção do motivo de cadastramento do Usuário SUS no CNS; 24. Voltar – Botão para retornar a tela anterior; 25. Marcar – Botão para a confirmação dos dados cadastrado e passar para a próxima tela.

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D4 – Formulário de Autorização de Procedimento:

Descrição da Tela: 1. Nº Chave – Número Chave para a confirmação dos procedimentos executados; Unidade Solicitante: 2. Nome – Identificação da Unidade de Saúde Solicitante; 3. CNES – Código na Unidade Solicitante no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde; 4. Operador – Identificação do operador que cadastrou a solicitação no sistema; Unidade Executante: 5. Nome - Identificação da Unidade de Saúde Executante para o procedimento solicitado; 6. CNES - Código na Unidade de Saúde Executante no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde; 7. Logradouro, Endereço, Nº, Complemento, Bairro – Identificação da localização da Unidade de Saúde Executante; Ministério da Saúde / DATASUS / SISREG

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8. Município – Identificação do município de localização da Unidade de Saúde Executante; 9. Profissional Executante – Nome do Profissional que executará o procedimento solicitado; 10. Data e Horário do Atendimento – Data e horário em que o Usuário SUS deverá comparecer a Unidade de Saúde Executante para realização do procedimento; Dados do Paciente: 11. Nome do Paciente – Identificação do Usuário SUS a ser atendido; 12. CNS – Número do Cartão Nacional de Saúde do Usuário SUS (Paciente); 13. Nome do Responsável – Nome do Responsável pela chegada do paciente a unidade de saúde; 14. UF – Unidade Federativa (Estado) de residência do Usuário SUS; 15. Logradouro, Endereço, Nº, Complemento, Bairro – Tipo do Logradouro, Nome do Logradouro, Número da Residência, Complemento do Logradouro e Nome do Bairro de Residência do Usuário SUS; 16. Município – Cidade de Residência do Usuário SUS; 17. CEP – Código de Endereçamento Postal Residencial do Usuário SUS; 18. Telefone – Número de telefone para contato com o Usuário SUS; 19. Data de Nascimento – Data de nascimento do Usuário SUS; 20. Sexo – Identificação de gênero do paciente (Masculino e Feminino); 21. Unidade de Referência – Identificação da unidade de referência do Usuário SUS (Unidade a qual o Usuário SUS faz parte da cobertura dos programas de PSF ou ACS); Dados da Solicitação: 22. CPF do Médico Solicitante – CPF do Profissional de Saúde (Médico) responsável pela solicitação do procedimento; 23. Nome do Médico Solicitante - Nome do Profissional de Saúde (Médico) responsável pela solicitação do procedimento; 24. Diagnóstico Inicial – Descrição do Código Internacional de Doenças que justifique a solicitação do procedimento; 25. CID – Código Internacional de Doenças que justifique a solicitação do procedimento; 26. Procedimentos Solicitados – Nome do procedimento solicitado; 27. Código – Código SIA do procedimento solicitado. 28. Imprimir – Botão para a solicitação de impressão do formulário de Autorização de Procedimentos Ambulatoriais; 29. Nova Solicitação – Botão para iniciar a solicitação de procedimentos para outro Usuário SUS.

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D5 – Iniciando Solicitação de procedimento sem Cartão Nacional de Saúde.

Campos Obrigatórios – (3, 4, 5, 6, 7, 8 e 10) 3) Entre com o Nome do Usuário SUS. 4) Entre com o nome da Mãe do Usuário SUS. 5) Entre com a Data de Nascimento do Usuário SUS. 6) Entre com o Código CID – Classificação Internacional de Doenças. Caso o CID inserido esteja fora dos padrões o processo não será concluído. 7) Selecione a Consulta, Procedimento ou Grupo de Procedimento desejado. 8) Selecione o nome do profissional de saúde que solicitou a realização do procedimento. Todos os profissionais listados estarão vinculados a unidade solicitante com login ativo. 10) Clique no botão “OK” para passar a próxima tela

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D6 – Ao clicar no botão OK teremos a seguinte tela:

Descrição da tela: 1. Campo para a seleção dos dados do Usuário SUS conforme resposta da pesquisa CNS; 2. Campo para a seleção caso nem um dos dados de Usuário SUS apresentados seja coerente a documentação em mãos; 3. Campo para a visualização do procedimento a ser solicitado ou agendado; 4. Link para seleção das Unidades de Saúde que possuem oferta configurada; 5. Campo para a seleção das: Datas, Horários, Nomes dos Profissionais Executantes e Vagas da Oferta configurada; 6. Voltar – Botão para retornar, caso exista alguma informação a ser retificada; 7. Cadastro – Botão para a confirmação dos dados selecionados e acesso ao cadastro do Usuário SUS.

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D7 – Formulário de Cadastro do Usuário SUS:

Descrição da Tela: Dados da Solicitação: 1. Procedimento Solicitado – Identificação do procedimento a ser agendado; 2. Unidade Executante – Identificação da Unidade de Saúde que realizará o procedimento solicitado; 3. Profissional Executante – Identificação do profissional responsável pelo procedimento na unidade de saúde; 4. Data/Horário do Atendimento – Data e horário em que o profissional responsável estará realizando o procedimento solicitado; Dados do Paciente: 5. Nome do Paciente – nome do Usuário SUS que está solicitando o procedimento; 6. Raça – Identificação da raça do Usuário SUS; 7. Pai – Campo para registro do nome do pai do Usuário SUS; 8. Mãe – Campo para registro do nome da mãe do Usuário SUS; Ministério da Saúde / DATASUS / SISREG

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9. Data de Nascimento – Campo para o registro da data de nascimento do Usuário SUS; 10. Sexo – Identificação de gênero do paciente (Masculino e Feminino); 11. UF de Nascimento – Campo para o registro da Unidade Federativa (Estado) de nascimento do Usuário SUS; 12. Naturalidade – Campo para o registro do município de nascimento do Usuário SUS; Dados Residenciais: 13. Logradouro – campo para a seleção do tipo de logradouro residencial do Usuário SUS; 14. Endereço – Campo para a digitação do nome da rua de residência do Usuário SUS; 15. Complemento – Campo para a digitação do complemento de endereço do Usuário SUS; 16. Número – Campo para a digitação do número da residência do Usuário SUS; 17. Bairro – Campo para a digitação do bairro de residência do Usuário SUS; 18. CEP – Campo para a digitação do código de endereçamento postal do Usuário SUS; 19. UF – Campo para a seleção da Unidade Federativa (Estado) de residência do Usuário SUS; 20. Cidade – Campo para a seleção da cidade (Município) de residência do Usuário SUS; 21. Telefone Residencial ou para Recado – Campo para a digitação dos números de contato do Usuário SUS; 22. Unidade de Referência – Campo para que seja selecionada a unidade de referência do Usuário SUS (Unidade a qual o Usuário SUS faz parte da cobertura dos programas de PSF ou ACS); Observações: 23. Motivo do Cadastramento – Campo para a seleção do motivo de cadastramento do Usuário SUS no CNS; 24. Voltar – Botão para retornar a tela anterior; 25. Marcar – Botão para a confirmação dos dados cadastrado e passar para a próxima tela.

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D8 – Formulário de Autorização de Procedimento:

Descrição da Tela: 1. Nº Chave – Número Chave para a confirmação dos procedimentos executados; Unidade Solicitante: 2. Nome – Identificação da Unidade de Saúde Solicitante; 3. CNES – Código na Unidade Solicitante no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde; 4. Operador – Identificação do operador que cadastrou a solicitação no sistema; Unidade Executante: 5. Nome - Identificação da Unidade de Saúde Executante para o procedimento solicitado; 6. CNES - Código na Unidade de Saúde Executante no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde; 7. Logradouro, Endereço, Nº, Complemento, Bairro – Identificação da localização da Unidade de Saúde Executante; 8. Município – Identificação do município de localização da Unidade de Saúde Executante; Ministério da Saúde / DATASUS / SISREG

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9. Profissional Executante – Nome do Profissional que executará o procedimento solicitado; 10. Data e Horário Atendimento – Data e horário em que o Usuário SUS deverá comparecer a Unidade de Saúde Executante para realização do procedimento; Dados do Paciente: 11. Nome do Paciente – Identificação do Usuário SUS a ser atendido; 12. CNS – Número do Cartão Nacional de Saúde do Usuário SUS (Paciente); 13. Nome do Responsável – Nome do Responsável pela chegada do paciente a unidade de saúde; 14. UF – Unidade Federativa (Estado) de residência do Usuário SUS; 15. Logradouro, Endereço, Nº, Complemento, Bairro – Tipo do Logradouro, Nome do Logradouro, Número da Residência, Complemento do Logradouro e Nome do Bairro de Residência do Usuário SUS; 16. Município – Cidade de Residência do Usuário SUS; 17. CEP – Código de Endereçamento Postal Residencial do Usuário SUS; 18. Telefone – Número de telefone para contato com o Usuário SUS; 19. Data de Nascimento – Data de nascimento do Usuário SUS; 20. Sexo – Identificação de gênero do paciente (Masculino e Feminino); 21. Unidade de Referência – Identificação da unidade de referencia do Usuário SUS (Unidade a qual o Usuário SUS faz parte da cobertura dos programas de PSF ou ACS); Dados da Solicitação: 22. CPF do Médico Solicitante – CPF do Profissional de Saúde (Médico) responsável pela solicitação do procedimento; 23. Nome do Médico Solicitante - Nome do Profissional de Saúde (Médico) responsável pela a solicitação do procedimento; 24. Diagnóstico Inicial – Descrição do Código Internacional de Doenças que justifique a solicitação do procedimento; 25. CID – Código Internacional de Doenças que justifique a solicitação do procedimento; 26. Procedimentos Solicitados – Nome do procedimento ou procedimentos solicitados; 27. Código – Código SIA do procedimento solicitado. 28. Imprimir – Botão para a solicitação de impressão do formulário de Autorização de Procedimentos Ambulatoriais a ser entregue ao Usuário SUS; 29. Nova Solicitação – Botão para iniciar a solicitação de procedimentos para outro Usuário SUS.

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D9 – Solicitando um Retorno. A solicitação de um retorno deverá acontecer da mesma forma que as demais solicitações, com ou sem CNS (Cartão Nacional de Saúde), o diferencial e a adição do campo 9 nas solicitações.

Campos Obrigatórios: Campos obrigatórios para as solicitações de Retorno Com CNS: (2, 6, 7, 8, 9 e 10). Campos obrigatórios para as solicitações de Retorno Sem CNS: (3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10) Obs1.: Os demais passos seguirão as mesmas cronologias das solicitações de primeira consulta como descritos nas opções, D2, D3 e D4 “Solicitação com CNS” e D6, D7 e D8 “Solicitação sem CNS”. Obs2.: A quantidade de consultas de 1ª vez ou de retorno será negociada entre os profissionais ou Unidades Executantes e o Departamento de Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria, que são os responsáveis pela fiscalização, negociação, contratação e contratualização dos serviços de saúde. Obs3.: As aberturas de agenda de 1ª Vez e Retorno podem ser diferenciadas de acordo com a parametrização utilizada pelo administrador do complexo regulatório municipal.

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D10 – Solicitando um Procedimento Regulado ou para Fila de Espera. A solicitação de um Procedimento Regulado ou para Fila de Espera, deverá acontecer da mesma forma que as demais solicitações, com ou sem CNS (Cartão Nacional de Saúde), o diferencial esta na disponibilidade da vaga.

O que é Procedimento Regulado? Procedimento de Alto Custo (APAC ou AIH), procedimento que o município não possua oferta suficiente para a cobertura de sua demanda com base nas legislações de Saúde em vigência em nosso País. Neste caso, faz-se necessário a intervenção do profissional (Médico Autorizador) para avaliação dos pedidos e “Aprovação”, “Negação” ou “Devolução” para a unidade de saude solicitante, mediante justificativa por escrito. O que é Fila de Espera? Programa para a marcação de consultas e procedimentos de forma automática, as solicitações são armazenadas e todos os dias das 00:00 as 05:00 da manhã, conforme os parâmetros de Quantitativo de Vagas e Abertura de Agenda configurados pelo Administrador Municipal, busca a vaga e retorna a Unidade Solicitante o parecer em caso de aprovação. Campos Obrigatórios: Campos obrigatórios para as solicitações Com CNS: (2, 6, 7, 8, 9 e 10). Campos obrigatórios para as solicitações Sem CNS: (3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10) Campos obrigatórios para as solicitações de Retorno Com CNS: (2, 6, 7, 8, 9 e 10). Campos obrigatórios para as solicitações de Retorno Sem CNS: (3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10)

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D11 – Após o preenchimento dos campos obrigatórios teremos a seguinte tela:

Descrição da Tela: 1. Campo para a seleção do Usuário SUS; 2. Identificação do procedimento solicitado; 3. Botão para retorno a tela anterior; 4. Botão para acesso ao cadastro do Usuário SUS; Obs.: No caso de Solicitação de Procedimentos Regulados ou para Fila de Espera, não será apresentada a listagem de Unidades de Saúde para seleção de Profissional e Horário. A seleção dos referidos campos será atribuição do Profissional Médico Autorizador para os procedimentos regulados e do programa de Fila de Espera automático.

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D12 – Formulário de Cadastro do Usuário SUS:

Descrição da Tela: Dados da Solicitação: 1. Procedimento Solicitado – Identificação do procedimento a ser agendado; Dados do Paciente: 2. Nome do Paciente – nome do Usuário SUS que esta solicitando o procedimento; 3. Raça – Identificação da raça do Usuário SUS; 4. Pai – Campo para registro do nome do pai do Usuário SUS; 5. Mãe – Campo para registro do nome da mãe do Usuário SUS; 6. Data de Nascimento – Campo para o registro da data de nascimento do Usuário SUS; 7. Sexo – Identificação de gênero do paciente (Masculino e Feminino); 8. UF de Nascimento – Campo para o registro da Unidade Federativa (Estado) de nascimento do Usuário SUS; 9. Naturalidade – Campo para o registro do município de nascimento do Usuário SUS;

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Dados Residenciais: 10. Logradouro – campo para a seleção do tipo de logradouro residencial do Usuário SUS; 11. Endereço – Campo para a digitação do nome da rua de residência do Usuário SUS; 12. Complemento – Campo para a digitação do complemento de endereço do Usuário SUS; 13. Número – Campo para a digitação do número da residência do Usuário SUS; 14. Bairro – Campo para a digitação do bairro de residência do Usuário SUS; 15. CEP – Campo para a digitação do código de endereçamento postal do Usuário SUS; 16. UF – Campo para a seleção da Unidade Federativa (Estado) de residência do Usuário SUS; 17. Cidade – Campo para a seleção da cidade (Município) de residência do Usuário SUS; 18. Telefone Residencial ou para Recado – Campo para a digitação dos números de contato do Usuário SUS; 19. Unidade de Referência – Campo para que seja selecionada a unidade de referência do Usuário SUS (Unidade a qual o Usuário SUS faz parte da cobertura dos programas de PSF ou ACS); 20. Voltar – Botão para retornar a tela anterior; 21. Marcar – Botão para confirmação dos dados cadastrado e passar para a próxima tela.

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D13 – Formulário Motivo da Solicitação:

Descrição da Tela: Identificação da Unidade: 1. Nome – Identificação da Unidade de Saúde Solicitante; 2. CNES – Código do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde da Unidade Solicitante; Dados do Paciente: 3. Nome do Paciente – nome do Usuário SUS que está solicitando o procedimento; 4. CNS – Numero do Cartão Nacional de Saúde do Usuário SUS; 5. Nome do Responsável – Apresentação do nome do responsável pelo Usuário SUS; 6. UF – Apresentação da Unidade Federativa (Estado) de Residência do Usuário SUS. 7. Logradouro, Endereço, nº, Complemento, Bairro – Campo para apresentação do endereço residencial completo do Usuário SUS; Ministério da Saúde / DATASUS / SISREG

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8. Município – Campo para a apresentação do município de residência do Usuário SUS; 9. CEP – Apresentação do Código de Endereçamento Postal residencial do Usuário SUS; 10. Telefone – Campo para apresentação do telefone para contato do Usuário SUS; 11. Data de Nascimento – Campo para apresentação da data de nascimento do Usuário SUS; 12. Sexo – Campo para a apresentação do registro do sexo do Usuário SUS; Dados da Solicitação: 13. CPF do Médico Solicitante – Campo para a exibição do Cadastro Nacional de Pessoa Física do Médico do Usuário SUS; 14. Nome do Médico Solicitante – Exibição do Nome do Profissional de Saúde responsável pela solicitação do procedimento; 15. Diagnostico Inicial – Campo para a exibição da descrição do Diagnostico Inicial CID; 16. CID – Campo para a apresentação do Código Internacional de Doenças referente ao diagnóstico inicial apresentado; 17. Caráter da Prioridade – Campo para a identificação se a solicitação é de Urgência ou Eletiva; 18. Unidade Desejada – Campo para a indicação da unidade de saúde de preferência do Usuário SUS; 19. Data Desejada – Campo para a identificação da data de preferência do Usuário SUS para a realização do procedimento; 20. Procedimento Solicitado – Descrição do procedimento solicitado; 21. Código – identificação do Código SIA referente ao procedimento solicitado; Laudo Técnico e Justificativa do Procedimento 22. Regulação – Indicativo de que a solicitação está sendo enviada para a Regulação; 23. Fila de Espera – Indicativo de que a solicitação esta sendo enviada para a Fila de Espera; 24. Município Regulador – Campo para a identificação de qual município regulador receberá a Solicitação (este campo só estará ativo caso seja selecionado o item 22; 25. Observação – Campo para a digitação da justificativa pela qual a solicitação está sendo enviada para a regulação; 26. Assinatura do Médico Solicitante (examinador) – Campo reservado para a assinatura do profissional médico solicitante em caso de fichas impressas; 27. CRM – Campo reservado para o código do Conselho Regional de Medicina do profissional médico solicitante em caso de fichas impressas; 28. Data – Campo para a apresentação da data de inserção dos dados no sistema; 29. Solicitar – Botão para a confirmação dos dados e encaminhamento da solicitação para a regulação ou fila de espera; 30. Cancelar – Botão para uso em caso de desistência na realização da solicitação. Ministério da Saúde / DATASUS / SISREG

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D14 – Formulário Solicitação de Procedimento Ambulatorial:

Descrição da Tela: 1. Nº Solicitação – Número da solicitação; Dados do Paciente: 2. Identificação da Unidade – Nome da Unidade de Saúde Solicitante; 3. CNES – Código do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde da Unidade Solicitante; Dados do Paciente: 4. Nome do Paciente – nome do Usuário SUS que está solicitando o procedimento; 5. CNS – Número do Cartão Nacional de Saúde do Usuário SUS; 6. Nome do Responsável – Nome do responsável legal pelo Usuário SUS; Ministério da Saúde / DATASUS / SISREG

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7. UF – Unidade Federativa (Estado) de residência do Usuário SUS; 8. Logradouro, Endereço, Nº, Complemento, Bairro – Apresentação do endereço residencial completo do Usuário SUS; 9. Município – Município de residência do Usuário SUS; 10. CEP – Código de Endereçamento Postal de Residência do Usuário SUS; 11. Telefone – Telefone para contato com Usuário SUS; 12. Data de Nascimento – Campo para o registro da data de nascimento do Usuário SUS; 13. Sexo – Identificação de gênero do paciente (Masculino e Feminino); Dados da Solicitação: 14. CPF do Médico Solicitante – Número do Cadastro de Pessoa Física do Profissional Médico Solicitante; 15. Nome Médico Solicitante – Nome do Profissional Médico Solicitante; 16. Diagnostico Inicial – Descrição do diagnóstico inicial da solicitação de procedimento; 17. CID – Código Internacional de Doenças referente ao Diagnóstico Inicial; 18. Caráter/Prioridade – Indica se a solicitação é Urgente ou Eletiva; 19. Unidade Desejada – Indica se o Usuário SUS já é acompanhado em alguma unidade de saúde específica; 20. Data Desejada – Indica se a busca de vagas terá alguma data de referência não sendo obrigatória a sua obediência; 21. Procedimento Solicitado – Descrição do Procedimento Solicitado; 22. Código – Código SIA referente ao procedimento solicitado; Laudo Técnico e Justificativa do Procedimento: 23. Regulação – Indicativo de que a solicitação foi encaminhada para a regulação; 24. Fila de Espera – Indicativo de que a solicitação foi encaminhada para a fila de espera; 25. Município Regulador – Em caso de encaminhamento para a regulação identifica o município que receberá a solicitação; 26. Observações – Apresenta o motivo pelo qual a solicitação foi enviada para a regulação; 27. Situação: Indica que a solicitação ainda não foi avaliada; 28. Campo para as observações do Médico Regulador; 29. Assinatura do Médico Solicitante (Examinador) – Campo para assinatura do médico solicitante em caso de formulário impresso; 30. CRM – Campo para a inclusão da inscrição do Conselho Regional de Medicina do Profissional Solicitante em caso de formulário impresso; 31. Data – Data do preenchimento do formulário pelo operador solicitante.

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7 – Consultas. Acesso para verificações das configurações do sistema. E - Consultas:

E1 – Consultas Unidades: Dá acesso a verificação da situação das unidades de saúde cadastradas no SISREG.

Descrição da Tela: 1. CNES – Número do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde; 2. Razão Social – Nome de identificação da Unidade de Saúde; 3. Cidade – Município de localização da Unidade de Saúde; 4. Telefone – Telefone para contato com a Unidade de Saúde; 5. Situação – Indicação se a Unidade possui afastamento ou não; 6. Tipo – Indicação do tipo de classificação da unidade de saúde de acordo com seu perfil; 7. Paginas – Indicador da quantidade de paginas resultantes da consulta. Obs 1.: Dando um clique nos títulos de colunas de 1 a 6, teremos o link para a classificação da consulta: 1 – Classificação por CNES em ordem crescente; 2 – Classificação por Razão social em ordem alfabética; 3 – Classificação por Cidade em ordem alfabética; 4 – Classificação por Telefone em ordem crescente; 5 – Classificação por Situação em ordem alfabética; 6 – Classificação por Tipo em ordem alfabética. Obs 2.: Dando um clique em um dos números da seqüência numérica item 7, será exibida a próxima página da consulta. Ministério da Saúde / DATASUS / SISREG

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E2 – Consultas Horários: Dá acesso a verificação das escalas de serviços cadastradas no SISREG.

Descrição da Tela: 1. Campo para a seleção do profissional de saúde que terá seus horários verificados; 2. Botão para a confirmação do dado selecionado; Resultado da Consulta:

3. Procedimento – Procedimentos realizados pelo profissional selecionado; 4. Unidade – Unidade de Saúde onde o profissional selecionado possui escala de atendimento; 5. Dia – Dias da semana da escala do profissional selecionado; 6. Hora – Horário Inicial do atendimento do profissional selecionado, referente ao procedimento, unidade de saúde e dia da semana exibidos; 7. Qt_atendimento – Número de atendimentos referentes ao dia e horário inicial exibido; 8. Situação – Indica se o profissional selecionado esta “OK” pronto para ser solicitado ou afastado para o procedimento e/ou unidade de saúde apresentados; Obs.: Será possível a identificação de um mesmo profissional de saúde atuando com diversos procedimentos em mais de uma unidade de saúde, isso, devido o acúmulo de especialidades e a distribuição de carga horária.

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E3 – Consultas > Cotas: A Consulta -> Cotas, permite ao Operador Solicitante a visualização das cotas de procedimentos liberadas para seu município, a não ser em caso de configurações contemplando “Cota Unidade”, neste caso, o operador visualizará apenas as cotas disponíveis para a sua unidade de trabalho.

1. Município – Campo para a seleção do município solicitante, em caso de configuração de Cota unidade no local do município esta visível apenas a identificação da própria unidade de vinculo do operador; 2. Referências – Campo para a seleção do município executante; 3. Mês – Campo para a seleção do mês a ter suas cotas consultadas; 4. Ano – Campo para a seleção do ano de vigência das cotas; 5. OK – Botão para confirmação dos dados selecionados e inicio da pesquisa; Resultado de Consulta Cotas:

6. Código Unificado – Código de 10 dígitos da tabela de procedimentos unificados; 7. Código – Código do procedimento tabela SIA com 7 dígitos; 8. Procedimento – Nome do procedimento ambulatorial; 9. Max – Quantidade máxima de procedimentos da cota de PPI municipal; 10. Uso – Quantidade de cota já utilizada para o período selecionado; 11. Saldo – Resíduo de cota ainda disponível para uso; 12. Financeiro – Indicativo se o procedimento possui controle de uso físico ou financeiro. •

Utilizando a Consulta Cotas: 9 Selecione o solicitante município (item 1); 9 Selecione o município executante ou referência (item 2); 9 Selecione o mês (item 3); 9 Selecione o ano de vigência (item 4); 9 Clique em OK para confirmação dos dados (item 5).

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E4 – Consultas Autorização AMB: Dá acesso as Autorizações de Procedimentos Ambulatoriais com origem na unidade de saúde vinculada ao operador com login ativo.

Descrição da Tela: 1. CNS – Número do Cartão Nacional de Saúde do Usuário SUS a ter sua autorização localizada; 2. Paciente – Nome do Usuário SUS a ter sua autorização localizada; 3. Campo para a digitação ou seleção da data inicial do período de busca; 4. Campo para a digitação ou seleção da data final do período de busca; 5. Consultar – Botão para confirmação dos dados e disparo da pesquisa; Campos para pesquisa: a) 1, 3, 4 e 5 b) 2, 3, 4 e 5 Obs1.: Item 2 (Paciente) a informação deverá ser digitada da mesma forma que no cadastro do usuário SUS, de preferência utilizando um documento (certidão de nascimento, carteira de identidade , etc...), quanto maior a informação mais exata a resposta; Obs2.: Itens 3 e 4 (Informe o Período de Solicitação) estes campos deverão ser preenchidos com o período em que a autorização foi introduzida no sistema. Resultado da Consulta:

6. Procedimento – Procedimento Autorizado; 7. Realizado – Caso o procedimento esteja executado e confirmado, teremos a data da confirmação, caso não esteja confirmado, teremos a palavra “Pendente”; 8. Unidade Executante – Exibição da identificação da Unidade de Saúde onde deverá ser executado o procedimento; 9. Médico – Nome do profissional de saúde que deverá executar o procedimento; 10. Paciente – Nome do Paciente (Usuário SUS) para quem o procedimento foi autorizado;

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11. Operador – Identificação do profissional responsável pela introdução dos dados da solicitação no sistema; 12. Área de link para aceso ao formulário de Autorização de Procedimentos. Obs1.: Ao dar um clique no item 12, teremos a apresentação do formulário de Autorização de Procedimento Ambulatorial:

Obs2.: Além do CNS no item 1 ou o Nome completo do Paciente (Usuário SUS) item 2 a indicação do início e final do período de pesquisa, terá o papel de minimizar a quantidade dos itens encontrados.

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E5 – Consultas Unidade Referenciada: De acordo com o período determinado, permite a visualização em que data, quais os Usuários SUS deverão ter seus prontuários enviados para qual Unidade Executante.

Descrição da Tela: 1. Unidade Referenciada – Identificação da Unidade de Saúde a qual pertence o operador com login ativo; 2. Campo para registro do Início do período para realização da pesquisa; 3. Campo para registro do Final do período para realização da pesquisa; 4. OK – Botão para a confirmação dos dados e disparo da pesquisa; Resultado de pesquisa:

5. Data – Data de execução do procedimento autorizado; 6. Unidade Destino – Unidade para a qual deverá ser enviado o prontuário anterior a data de execução do procedimento; 7. CNS – Número do Cartão Nacional de Saúde que poderá ser usado também como número do prontuário; 8. Nome – Nome do Usuário SUS correspondente ao número de CNS apresentado; 9. Telefone – telefone para contato com o Usuário SUS caso seja necessário;

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8 – Impressão. Acesso a impressão ou reimpressão de Formulários e dados CNS. F - Impressão:

F1 – Impressão Solicitações: Permite a impressão e reimpressão de formulários de solicitações e/ou Autorizações de Procedimentos.

Descrição da Tela: 1. Campo para a seleção ou digitação da data inicial do período de pesquisa; 2. Campo para a seleção ou digitação da data final do período de pesquisa; 3. Tipo da Solicitação – Campo para a seleção do tipo da solicitação a ser pesquisada (Todos / AIH / APAC / Ambulatorial); 4. Status – Campo para a seleção do status da solicitação (Todos / Aprovado / Pendente / Negado / Devolvido / Reenviado / Cancelado); 5. Visualização – Campo para a seleção do tipo de visualização (Todos / Solicitações / Fila de Espera); 6. Imprimir como lista – Opção que quando selecionada permite a emissão da relação numa única lista. 7. Pesquisar – Botão para a confirmação dos dados e disparo da pesquisa; Resultado de pesquisa:

8. Dt.Solic. – Data da introdução dos dados da solicitação no sistema; 9. Paciente – Nome do Usuário SUS com solicitação cadastrada; Ministério da Saúde / DATASUS / SISREG

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10. Telefone – Telefone residencial ou para contato do paciente (Usuário SUS); 11. Procedimento – Nome do procedimento ou grupo de procedimentos solicitado; 12. Unidade – Identificação da Unidade de Saúde Executante; 13. Dt.Exec. – Data para a execução do procedimento solicitado em caso de status “Aprovado”; 14. Status – Indica a situação da solicitação (Aprovado / Pendente / Negado / Devolvido / Reenviado / Cancelado) conforme a seleção do item 4; 15. Área de link para acesso aos formulários de Solicitação e/ou Autorização;

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F1 – Impressão CNS: Permite a impressão dos dados do Cartão Nacional de Saúde para o Usuário SUS solicitado.

Descrição da Tela: 1. Nome – Nome do Usuário SUS; 2. Nome da Mãe – Nome da Mãe do Usuário SUS; 3. Data de Nascimento – Data de Nascimento do Usuário SUS; 4. Pesquisa – Botão para confirmação dos dados e disparo da pesquisa; Dados Pesquisados: Nome - MARIA JOSÉ Nome da Mãe - MARIA APARECIDA Nascimento de Nascimento - 01/01/1981 Resultado da Pesquisa:

5. Campos para a seleção dos dados corretos; Ao selecionar um dos dados teremos a seguinte resposta:

6. Identificação do Cartão Nacional de Saúde do Usuário SUS selecionado; 7. Nova Pesquisa – Botão para a solicitação de uma nova pesquisa; 8. Imprimir – Solicitação da impressão dos dados abertos em tela.

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9 – SAIR Como em qualquer outro sistema informatizado, a função sair é para desconectar e deixar as informações guardadas em segurança.

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10 – Falhas freqüentes dos Usuários: 10.1 – Estou sem energia elétrica: • Entre em contato com a Secretaria de Saúde para que ela tome as devidas providências. 10.2 – Meu Equipamento não liga ou não funciona corretamente: • Verifique as tomadas elétricas; • Verifique se a energia elétrica esta ligada; • Verifique o estabilizador ou nobreak; • Verifique as conexões do equipamento; • Entre em contato com o seu Dep. de Manutenção de Equipamentos. 10.3 – Não consigo acessar a Internet: • Verifique o endereço eletrônico se está correto; • Em caso de Internet discada: o Verifique a linha telefônica; o Ligue para o provedor de acesso; • Em caso de Banda Larga: o Ligue para o provedor de acesso; • Em caso de rede própria: o Entre em contato com o Administrador de Rede. 10.4 - Usuário não consegue logar • Verifique o formato de seu login e senha (maiúscula/minúscula); • Observar se a senha não expirou; • Ter certeza que sua senha dá acesso à área desejada. 10.5 – Não consigo agendar procedimentos • Verifique se seu usuário possui pactuação; • Verifique se seu usuário possui cota; • Verifique se a agenda não se encontra cheia; • Verifique o horário de funcionamento do sistema; • Verifique se o Paciente (Usuário SUS) não possui procedimento marcado*. *Obs.: Caso seja realmente necessário o reagendamento da consulta, verifique se o agendamento não é de retorno, caso não consiga executa-lo, encaminhe a solicitação para o Dep. de Regulação ou Fila de Espera. 10.6 – Não encontro o procedimento que quero agendar • Verifique se o nome do procedimento é realmente como você esta procurando; • Tome cuidado com as grafias semelhantes; • Procure no sistema sempre o nome completo do procedimento; • Nunca procure no sistema abreviaturas ou apelidos.

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Manual do Operador Solicitante SISREG III (Solicitação e Agendamento de Consultas e Procedimentos)

Brasília Setembro/2008

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José Gomes Temporão Ministro de Estado da Saúde

Márcia Bassit Lameiro da Costa Mazzoli Secretária Executiva

Cleusa Rodrigues da Silveira Bernardo Secretária de Atenção a Saúde

Claudio Lucio Brasil da Cunha Coordenador do Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas

Ernani Bento Bandarra Diretor de Departamento de Informação e Informática do SUS

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Equipes de Construção

Ministério da Saúde ÁREA TÉCNICA: Dr. Claudio Lucio Brasil da Cunha DRAC - Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas

• TÉCNICOS Donizetti José de Almeida Júnior João Marcelo Barreto Silva Maria das Graças Lopes dos Santos Junqueira Maria de Lourdes de Sousa Ornelas Miriam Vieira

ÁREA DE DESENVOLVIMENTO: Francisco José Marques CAIVS - Coordenação de Atenção Individual e Vigilância à Saúde. DATASUS – Departamento de Informática do SUS

• ANALISTAS DE SISTEMA: Daniel Rodrigues dos Passos Luck Diego Gottselig Gustavo Chaves de Carvalho Meireles Juliano Ferreira Hallac Manoel Ramos de Oliveira Neto Marcio de Oliveira Miranda Lopes Raquel Soares Marra Molina Renata Trein Neira Renato Gonçalves Lopes Junior Ronaldo Victor de Oliveira Tiago Ventura Costa

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Manual do Usuário – SISREG III

Sumario Capítulo 01 – Introdução O que é o SISREG............................................................................................ Página 07 Capítulo 02 – O Operador Solicitante 2.1 - Quem pode ser Operador Solicitante do Sistema de Regulação................................................................................. Página 08 2.2 - Quais as funções do Operador Solicitante do Sistema de Regulação................................................................................. Página 08 Capítulo 03 – Requisitos Mínimos Requisitos mínimos para o acesso ao Sistema de Nacional de Regulação:................................................................. Página 09 Capítulo 04 – Acessando o Sistema. 4.1 - Como acessar o Sistema de Regulação: .................................................................................... Página 10 Capítulo 05 – A Tela do Operador Solicitante. 5.1 - Após o acesso ao SISREG o Operador Solicitante verá a seguinte tela:..................................................... Página 11 Capítulo 06 – Solicitar. D - Solicitar:....................................................................................................... Página 12 D1 – Iniciando Solicitação de procedimento via Cartão Nacional de Saúde. ......................................................................... Página 13 D2 – Ao clicar em (OK) teremos a seguinte tela: ............................................. Página 14 D3 – Formulário de Cadastro do Usuário SUS:................................................ Página 15 D4 – Formulário de Autorização de Procedimento:. ........................................ Página 17 D5 – Iniciando Solicitação de procedimento sem Cartão Nacional de Saúde. ....................................................................... Página 19 D6 – Ao clicar em (OK) teremos a seguinte tela: ............................................. Página 20 D7 – Formulário de Cadastro do Usuário SUS:. .............................................. Página 21 D8 – Formulário de Autorização de Procedimento:.......................................... Página 23 D9 – Solicitando um Retorno. .......................................................................... Página 25 D10 – Solicitando um Procedimento Regulado ou para Fila de Espera.. ................................................................... Página 26 D11 – Após o preenchimento dos campos obrigatórios teremos a seguinte tela:.................................................................................... Página 27 D12 – Formulário de Cadastro do Usuário SUS:.............................................. Página 28 D13 – Formulário Motivo da Solicitação: .......................................................... Página 30 D14 – Formulário Solicitação de Procedimento Ambulatorial: ......................... Página 32 Capitulo 07 – Consultas. E -Consultas E1 – Consulta Unidades. .................................................................................. Página 34 E2 – Consulta Horários..................................................................................... Página 35 E3 – Consulta Cotas. ........................................................................................ Página 36 E4 – Consulta Autorização AMB....................................................................... Página 37 E5 – Consulta Unidade Referenciada............................................................... Página 39 Capitulo 08 – Impressão. F - Impressão F1 - Impressão Solicitações.............................................................................. Página 40 F2 – Impressão CNS......................................................................................... Página 42 Capítulo 09 – Sair ........................................................................................... Página 43

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Capítulo 10 – Falhas freqüentes dos Usuários: 10.1 – Estou sem energia elétrica: ................................................................... Página 44 10.2 – Meu Equipamento não liga ou não funciona corretamente: ......................................................................... Página 44 10.3 – Não consigo acessar a Internet: ............................................................ Página 44 10.4 - Usuário não consegue logar................................................................... Página 44 10.5 – Não consigo agendar procedimentos .................................................... Página 44 10.6 – Não encontro o procedimento que quero agendar ................................ Página 44

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01 – Introdução O que é o SISREG SISREG – Sistema de Regulação. Sistema on-line, criado para o gerenciamento de todo Complexo Regulatório indo da rede básica à internação hospitalar, visando à humanização dos serviços, maior controle do fluxo e otimização na utilização dos recursos. Este manual tem por objetivo orientar o Operador Solicitante de Consultas e Procedimentos SUS, a fim de que ele se integre às novas tecnologias e possa tornar-se parceiro ativo de sua clientela e de seus gestores.

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02 – O Operador Solicitante 2.1 - Quem pode ser o Operador Solicitante do Sistema de Regulação? Todo e qualquer funcionário do município, subordinado ao Dep. de Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria, com dinamismo, conhecimentos básicos de informática e saúde, bem como, um bom relacionamento com o público. 2.2 - Quais as funções do Operador Solicitante do SISTEMA DE REGULAÇÃO? 9 Primar pela humanização de suas ações; 9 Ser bom ouvinte; 9 Lembrar que mesmo nos momentos mais extremos, o Paciente (Usuário SUS) é quem tem a razão; 9 Ser cortês; 9 Zelar pelo bom funcionamento de seu equipamento e local de trabalho; 9 Estar sempre atento às alterações no sistema; 9 Estar atento ao procedimento ou exame a ser marcado, para evitar transtornos ao usuário; 9 Em caso de dúvidas, recorrer ao gerente do sistema ou superior hierárquico mais próximo; 9 Ser ético e tratar das informações de trabalho apenas dentro do trabalho; 9 Realizar as marcações de procedimentos apenas dentro das normas impostas pelo Sistema Único de Saúde.

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03 – Requisitos Mínimos Requisitos mínimos para o acesso ao Sistema de Nacional de Regulação: 9 Computador com processador acima de Pentium III com 500 Mhz e 128 Megas de Memória RAM; 9 Sistema Operacional com navegador Internet Explorer ou similar; 9 Possuir acesso a Internet discada ou banda larga; 9 Estar devidamente cadastrado no sistema; 9 Ter participado do treinamento; 9 Ser responsável pelo LOGIN e SENHA de acesso.

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04 – Acessando o Sistema. 4.1 - Como acessar o Sistema de Regulação: •

Abra o programa de navegação na Internet;

Acesse o site: www.saude.gov.br/sisregIII

Conhecendo a tela inicial: A- Identificação da Versão do Sistema em uso; B- Campo para inserção da identificação do Operador; C- Campo para a digitação da Senha de acesso; D- Botão para a confirmação dos dados de acesso.

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05 – A Tela do Operador Solicitante. 5.1 - Após o acesso ao SISREG o Operador Solicitante verá a seguinte tela:

A) Identificação do Operador B) Identificação do Perfil C) Identificação da Unidade de Saúde D) Solicitar E) Consultas F) Impressão G) Sair a) Identificação do Operador: Apresentação do login de identificação do operador ativo. b) Identificação do Perfil: Apresentação do Perfil de Acesso referente ao login ativo. c) Identificação da Unidade de Saúde: Apresentação dos dados da Unidade de Saúde onde se encontra alocado o operador. d) Solicitar: Acesso para a realização de solicitações e agendamentos de Consultas e Procedimentos. e) Consultas Área para a verificação das ações realizadas pelos Operadores Solicitantes. f) Impressão Permite a impressão e/ou reimpressão de documentos como Solicitações e Autorizações Ambulatórias. g) Sair: Desfaz a conexão do sistema.

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6 – Solicitar. Acesso para realizar solicitações e agendamentos de Consultas e Procedimentos. D - Solicitar:

Descrição da tela: 1. Mensagem informativa de qual o conjunto de campos será utilizado durante a solicitação ou agendamento de procedimentos; 2. Cartão Nacional de Saúde – Campo para a digitação do número do Cartão Nacional de Saúde do Usuário SUS a ter seu procedimento solicitado ou agendado; 3. Nome – Campo para a digitação do nome do Usuário SUS a ter seu procedimento solicitado ou agendado; 4. Nome da Mãe – Campo para a digitação do nome da mãe do Usuário SUS a ter seu procedimento solicitado ou agendado; 5. Data de Nascimento – Campo para a digitação da data de nascimento do Usuário SUS a ter seu procedimento solicitado ou agendado; 6. CID – Campo para a digitação do Código Internacional de Doenças referente à patologia inicial do Usuário SUS a ter seu procedimento solicitado ou agendado; 7. Escolha do Procedimento – Campo para a seleção do procedimento a ser solicitado ou agendado; 8. Profissional Solicitante - Campo para a seleção do procedimento a ser solicitado ou agendado; 9. Retorno – Campo para a distinção entre uma solicitação de 1ª Vez e uma solicitação de retorno; 10. OK – Botão para a confirmação dos dados inseridos ou selecionados. Todos os campos são obrigatórios de acordo com a forma de acesso a solicitação de procedimentos:

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D1 – Iniciando Solicitação de procedimento via Cartão Nacional de Saúde. Campos Obrigatórios – (2, 6, 7, 8 e 10) 2) Entre com o Número do CNS do Usuário SUS com 15 dígitos. Caso a numeração inserida possua padrão diferente da solicitada o processo não será concluído. 6) Entre com o Código CID – Classificação Internacional de Doenças. Caso o CID inserido esteja fora dos padrões o processo não será concluído. 7) Selecione a Consulta, Procedimento ou Grupo de Procedimento desejado. 8) Selecione o nome do profissional de saúde que solicitou a realização do procedimento. Todos os profissionais listados estarão vinculados a unidade solicitante com login ativo. 10) Clique em “OK” para passar a próxima tela

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D2 – Ao clicar em (OK) teremos a seguinte tela:

Descrição da tela: 1. Campo para a seleção dos dados do Usuário SUS conforme resposta da pesquisa CNS; 2. Campo para a seleção, caso nem um dos dados de Usuário SUS apresentados seja coerentes a documentação em mãos; 3. Campo para a visualização do procedimento a ser solicitado ou agendado; 4. Link para seleção Unidades de Saúde que possuem oferta configurada; 5. Campo para a seleção das: Datas, Horários, Nomes dos Profissionais Executantes e Vagas da Oferta configurada; 6. Voltar – Botão para retornar, caso exista alguma informação a ser retificada; 7. Cadastro – Botão para a confirmação dos dados selecionados e acesso ao cadastro do Usuário SUS.

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D3 – Formulário de Cadastro do Usuário SUS:

Descrição da Tela: Dados da Solicitação: 1. Procedimento Solicitado – Identificação do procedimento a ser agendado; 2. Unidade Executante – Identificação da Unidade de Saúde que realizará o procedimento solicitado; 3. Profissional Executante – Identificação do profissional responsável pelo procedimento na unidade de saúde; 4. Data/Horário do Atendimento – Data e horário em que o profissional responsável estará realizando o procedimento solicitado; Dados do Paciente: 5. Nome do Paciente – nome do Usuário SUS que está solicitando o procedimento; 6. Raça – Identificação da raça do Usuário SUS; 7. Pai – Campo para registro do nome do pai do Usuário SUS; 8. Mãe – Campo para registro do nome da mãe do Usuário SUS; 9. Data de Nascimento – Campo para o registro da data de nascimento do Usuário SUS; Ministério da Saúde / DATASUS / SISREG

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10. Sexo – Identificação de gênero do paciente (Masculino e Feminino); 11. UF de Nascimento – Campo para o registro da Unidade Federativa (Estado) de nascimento do Usuário SUS; 12. Naturalidade – Campo para o registro do município de nascimento do Usuário SUS; Dados Residenciais: 13. Logradouro – campo para a seleção do tipo de logradouro residencial do Usuário SUS; 14. Endereço – Campo para a digitação do nome da rua de residência do Usuário SUS; 15. Complemento – Campo para a digitação do complemento de endereço do Usuário SUS; 16. Número – Campo para a digitação do numero da residência do Usuário SUS; 17. Bairro – Campo para a digitação do bairro de residência do Usuário SUS; 18. CEP – Campo para a digitação do código de endereçamento postal do Usuário SUS; 19. UF – Campo para a seleção da Unidade Federativa (Estado) de residência do Usuário SUS; 20. Cidade – Campo para a seleção da cidade (Município) de residência do Usuário SUS; 21. Telefone Residencial ou para Recado – Campo para a digitação dos números de contato do Usuário SUS; 22. Unidade de Referência – Campo para que seja selecionada a unidade de referência do Usuário SUS (Unidade a qual o Usuário SUS faz parte da cobertura dos programas de PSF ou ACS); Observações 23. Motivo do Cadastramento – Campo para a seleção do motivo de cadastramento do Usuário SUS no CNS; 24. Voltar – Botão para retornar a tela anterior; 25. Marcar – Botão para a confirmação dos dados cadastrado e passar para a próxima tela.

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D4 – Formulário de Autorização de Procedimento:

Descrição da Tela: 1. Nº Chave – Número Chave para a confirmação dos procedimentos executados; Unidade Solicitante: 2. Nome – Identificação da Unidade de Saúde Solicitante; 3. CNES – Código na Unidade Solicitante no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde; 4. Operador – Identificação do operador que cadastrou a solicitação no sistema; Unidade Executante: 5. Nome - Identificação da Unidade de Saúde Executante para o procedimento solicitado; 6. CNES - Código na Unidade de Saúde Executante no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde; 7. Logradouro, Endereço, Nº, Complemento, Bairro – Identificação da localização da Unidade de Saúde Executante; Ministério da Saúde / DATASUS / SISREG

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8. Município – Identificação do município de localização da Unidade de Saúde Executante; 9. Profissional Executante – Nome do Profissional que executará o procedimento solicitado; 10. Data e Horário do Atendimento – Data e horário em que o Usuário SUS deverá comparecer a Unidade de Saúde Executante para realização do procedimento; Dados do Paciente: 11. Nome do Paciente – Identificação do Usuário SUS a ser atendido; 12. CNS – Número do Cartão Nacional de Saúde do Usuário SUS (Paciente); 13. Nome do Responsável – Nome do Responsável pela chegada do paciente a unidade de saúde; 14. UF – Unidade Federativa (Estado) de residência do Usuário SUS; 15. Logradouro, Endereço, Nº, Complemento, Bairro – Tipo do Logradouro, Nome do Logradouro, Número da Residência, Complemento do Logradouro e Nome do Bairro de Residência do Usuário SUS; 16. Município – Cidade de Residência do Usuário SUS; 17. CEP – Código de Endereçamento Postal Residencial do Usuário SUS; 18. Telefone – Número de telefone para contato com o Usuário SUS; 19. Data de Nascimento – Data de nascimento do Usuário SUS; 20. Sexo – Identificação de gênero do paciente (Masculino e Feminino); 21. Unidade de Referência – Identificação da unidade de referência do Usuário SUS (Unidade a qual o Usuário SUS faz parte da cobertura dos programas de PSF ou ACS); Dados da Solicitação: 22. CPF do Médico Solicitante – CPF do Profissional de Saúde (Médico) responsável pela solicitação do procedimento; 23. Nome do Médico Solicitante - Nome do Profissional de Saúde (Médico) responsável pela solicitação do procedimento; 24. Diagnóstico Inicial – Descrição do Código Internacional de Doenças que justifique a solicitação do procedimento; 25. CID – Código Internacional de Doenças que justifique a solicitação do procedimento; 26. Procedimentos Solicitados – Nome do procedimento solicitado; 27. Código – Código SIA do procedimento solicitado. 28. Imprimir – Botão para a solicitação de impressão do formulário de Autorização de Procedimentos Ambulatoriais; 29. Nova Solicitação – Botão para iniciar a solicitação de procedimentos para outro Usuário SUS.

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D5 – Iniciando Solicitação de procedimento sem Cartão Nacional de Saúde.

Campos Obrigatórios – (3, 4, 5, 6, 7, 8 e 10) 3) Entre com o Nome do Usuário SUS. 4) Entre com o nome da Mãe do Usuário SUS. 5) Entre com a Data de Nascimento do Usuário SUS. 6) Entre com o Código CID – Classificação Internacional de Doenças. Caso o CID inserido esteja fora dos padrões o processo não será concluído. 7) Selecione a Consulta, Procedimento ou Grupo de Procedimento desejado. 8) Selecione o nome do profissional de saúde que solicitou a realização do procedimento. Todos os profissionais listados estarão vinculados a unidade solicitante com login ativo. 10) Clique no botão “OK” para passar a próxima tela

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D6 – Ao clicar no botão OK teremos a seguinte tela:

Descrição da tela: 1. Campo para a seleção dos dados do Usuário SUS conforme resposta da pesquisa CNS; 2. Campo para a seleção caso nem um dos dados de Usuário SUS apresentados seja coerente a documentação em mãos; 3. Campo para a visualização do procedimento a ser solicitado ou agendado; 4. Link para seleção das Unidades de Saúde que possuem oferta configurada; 5. Campo para a seleção das: Datas, Horários, Nomes dos Profissionais Executantes e Vagas da Oferta configurada; 6. Voltar – Botão para retornar, caso exista alguma informação a ser retificada; 7. Cadastro – Botão para a confirmação dos dados selecionados e acesso ao cadastro do Usuário SUS.

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D7 – Formulário de Cadastro do Usuário SUS:

Descrição da Tela: Dados da Solicitação: 1. Procedimento Solicitado – Identificação do procedimento a ser agendado; 2. Unidade Executante – Identificação da Unidade de Saúde que realizará o procedimento solicitado; 3. Profissional Executante – Identificação do profissional responsável pelo procedimento na unidade de saúde; 4. Data/Horário do Atendimento – Data e horário em que o profissional responsável estará realizando o procedimento solicitado; Dados do Paciente: 5. Nome do Paciente – nome do Usuário SUS que está solicitando o procedimento; 6. Raça – Identificação da raça do Usuário SUS; 7. Pai – Campo para registro do nome do pai do Usuário SUS; 8. Mãe – Campo para registro do nome da mãe do Usuário SUS; Ministério da Saúde / DATASUS / SISREG

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9. Data de Nascimento – Campo para o registro da data de nascimento do Usuário SUS; 10. Sexo – Identificação de gênero do paciente (Masculino e Feminino); 11. UF de Nascimento – Campo para o registro da Unidade Federativa (Estado) de nascimento do Usuário SUS; 12. Naturalidade – Campo para o registro do município de nascimento do Usuário SUS; Dados Residenciais: 13. Logradouro – campo para a seleção do tipo de logradouro residencial do Usuário SUS; 14. Endereço – Campo para a digitação do nome da rua de residência do Usuário SUS; 15. Complemento – Campo para a digitação do complemento de endereço do Usuário SUS; 16. Número – Campo para a digitação do número da residência do Usuário SUS; 17. Bairro – Campo para a digitação do bairro de residência do Usuário SUS; 18. CEP – Campo para a digitação do código de endereçamento postal do Usuário SUS; 19. UF – Campo para a seleção da Unidade Federativa (Estado) de residência do Usuário SUS; 20. Cidade – Campo para a seleção da cidade (Município) de residência do Usuário SUS; 21. Telefone Residencial ou para Recado – Campo para a digitação dos números de contato do Usuário SUS; 22. Unidade de Referência – Campo para que seja selecionada a unidade de referência do Usuário SUS (Unidade a qual o Usuário SUS faz parte da cobertura dos programas de PSF ou ACS); Observações: 23. Motivo do Cadastramento – Campo para a seleção do motivo de cadastramento do Usuário SUS no CNS; 24. Voltar – Botão para retornar a tela anterior; 25. Marcar – Botão para a confirmação dos dados cadastrado e passar para a próxima tela.

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D8 – Formulário de Autorização de Procedimento:

Descrição da Tela: 1. Nº Chave – Número Chave para a confirmação dos procedimentos executados; Unidade Solicitante: 2. Nome – Identificação da Unidade de Saúde Solicitante; 3. CNES – Código na Unidade Solicitante no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde; 4. Operador – Identificação do operador que cadastrou a solicitação no sistema; Unidade Executante: 5. Nome - Identificação da Unidade de Saúde Executante para o procedimento solicitado; 6. CNES - Código na Unidade de Saúde Executante no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde; 7. Logradouro, Endereço, Nº, Complemento, Bairro – Identificação da localização da Unidade de Saúde Executante; 8. Município – Identificação do município de localização da Unidade de Saúde Executante; Ministério da Saúde / DATASUS / SISREG

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9. Profissional Executante – Nome do Profissional que executará o procedimento solicitado; 10. Data e Horário Atendimento – Data e horário em que o Usuário SUS deverá comparecer a Unidade de Saúde Executante para realização do procedimento; Dados do Paciente: 11. Nome do Paciente – Identificação do Usuário SUS a ser atendido; 12. CNS – Número do Cartão Nacional de Saúde do Usuário SUS (Paciente); 13. Nome do Responsável – Nome do Responsável pela chegada do paciente a unidade de saúde; 14. UF – Unidade Federativa (Estado) de residência do Usuário SUS; 15. Logradouro, Endereço, Nº, Complemento, Bairro – Tipo do Logradouro, Nome do Logradouro, Número da Residência, Complemento do Logradouro e Nome do Bairro de Residência do Usuário SUS; 16. Município – Cidade de Residência do Usuário SUS; 17. CEP – Código de Endereçamento Postal Residencial do Usuário SUS; 18. Telefone – Número de telefone para contato com o Usuário SUS; 19. Data de Nascimento – Data de nascimento do Usuário SUS; 20. Sexo – Identificação de gênero do paciente (Masculino e Feminino); 21. Unidade de Referência – Identificação da unidade de referencia do Usuário SUS (Unidade a qual o Usuário SUS faz parte da cobertura dos programas de PSF ou ACS); Dados da Solicitação: 22. CPF do Médico Solicitante – CPF do Profissional de Saúde (Médico) responsável pela solicitação do procedimento; 23. Nome do Médico Solicitante - Nome do Profissional de Saúde (Médico) responsável pela a solicitação do procedimento; 24. Diagnóstico Inicial – Descrição do Código Internacional de Doenças que justifique a solicitação do procedimento; 25. CID – Código Internacional de Doenças que justifique a solicitação do procedimento; 26. Procedimentos Solicitados – Nome do procedimento ou procedimentos solicitados; 27. Código – Código SIA do procedimento solicitado. 28. Imprimir – Botão para a solicitação de impressão do formulário de Autorização de Procedimentos Ambulatoriais a ser entregue ao Usuário SUS; 29. Nova Solicitação – Botão para iniciar a solicitação de procedimentos para outro Usuário SUS.

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D9 – Solicitando um Retorno. A solicitação de um retorno deverá acontecer da mesma forma que as demais solicitações, com ou sem CNS (Cartão Nacional de Saúde), o diferencial e a adição do campo 9 nas solicitações.

Campos Obrigatórios: Campos obrigatórios para as solicitações de Retorno Com CNS: (2, 6, 7, 8, 9 e 10). Campos obrigatórios para as solicitações de Retorno Sem CNS: (3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10) Obs1.: Os demais passos seguirão as mesmas cronologias das solicitações de primeira consulta como descritos nas opções, D2, D3 e D4 “Solicitação com CNS” e D6, D7 e D8 “Solicitação sem CNS”. Obs2.: A quantidade de consultas de 1ª vez ou de retorno será negociada entre os profissionais ou Unidades Executantes e o Departamento de Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria, que são os responsáveis pela fiscalização, negociação, contratação e contratualização dos serviços de saúde. Obs3.: As aberturas de agenda de 1ª Vez e Retorno podem ser diferenciadas de acordo com a parametrização utilizada pelo administrador do complexo regulatório municipal.

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D10 – Solicitando um Procedimento Regulado ou para Fila de Espera. A solicitação de um Procedimento Regulado ou para Fila de Espera, deverá acontecer da mesma forma que as demais solicitações, com ou sem CNS (Cartão Nacional de Saúde), o diferencial esta na disponibilidade da vaga.

O que é Procedimento Regulado? Procedimento de Alto Custo (APAC ou AIH), procedimento que o município não possua oferta suficiente para a cobertura de sua demanda com base nas legislações de Saúde em vigência em nosso País. Neste caso, faz-se necessário a intervenção do profissional (Médico Autorizador) para avaliação dos pedidos e “Aprovação”, “Negação” ou “Devolução” para a unidade de saude solicitante, mediante justificativa por escrito. O que é Fila de Espera? Programa para a marcação de consultas e procedimentos de forma automática, as solicitações são armazenadas e todos os dias das 00:00 as 05:00 da manhã, conforme os parâmetros de Quantitativo de Vagas e Abertura de Agenda configurados pelo Administrador Municipal, busca a vaga e retorna a Unidade Solicitante o parecer em caso de aprovação. Campos Obrigatórios: Campos obrigatórios para as solicitações Com CNS: (2, 6, 7, 8, 9 e 10). Campos obrigatórios para as solicitações Sem CNS: (3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10) Campos obrigatórios para as solicitações de Retorno Com CNS: (2, 6, 7, 8, 9 e 10). Campos obrigatórios para as solicitações de Retorno Sem CNS: (3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10)

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D11 – Após o preenchimento dos campos obrigatórios teremos a seguinte tela:

Descrição da Tela: 1. Campo para a seleção do Usuário SUS; 2. Identificação do procedimento solicitado; 3. Botão para retorno a tela anterior; 4. Botão para acesso ao cadastro do Usuário SUS; Obs.: No caso de Solicitação de Procedimentos Regulados ou para Fila de Espera, não será apresentada a listagem de Unidades de Saúde para seleção de Profissional e Horário. A seleção dos referidos campos será atribuição do Profissional Médico Autorizador para os procedimentos regulados e do programa de Fila de Espera automático.

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D12 – Formulário de Cadastro do Usuário SUS:

Descrição da Tela: Dados da Solicitação: 1. Procedimento Solicitado – Identificação do procedimento a ser agendado; Dados do Paciente: 2. Nome do Paciente – nome do Usuário SUS que esta solicitando o procedimento; 3. Raça – Identificação da raça do Usuário SUS; 4. Pai – Campo para registro do nome do pai do Usuário SUS; 5. Mãe – Campo para registro do nome da mãe do Usuário SUS; 6. Data de Nascimento – Campo para o registro da data de nascimento do Usuário SUS; 7. Sexo – Identificação de gênero do paciente (Masculino e Feminino); 8. UF de Nascimento – Campo para o registro da Unidade Federativa (Estado) de nascimento do Usuário SUS; 9. Naturalidade – Campo para o registro do município de nascimento do Usuário SUS;

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Dados Residenciais: 10. Logradouro – campo para a seleção do tipo de logradouro residencial do Usuário SUS; 11. Endereço – Campo para a digitação do nome da rua de residência do Usuário SUS; 12. Complemento – Campo para a digitação do complemento de endereço do Usuário SUS; 13. Número – Campo para a digitação do número da residência do Usuário SUS; 14. Bairro – Campo para a digitação do bairro de residência do Usuário SUS; 15. CEP – Campo para a digitação do código de endereçamento postal do Usuário SUS; 16. UF – Campo para a seleção da Unidade Federativa (Estado) de residência do Usuário SUS; 17. Cidade – Campo para a seleção da cidade (Município) de residência do Usuário SUS; 18. Telefone Residencial ou para Recado – Campo para a digitação dos números de contato do Usuário SUS; 19. Unidade de Referência – Campo para que seja selecionada a unidade de referência do Usuário SUS (Unidade a qual o Usuário SUS faz parte da cobertura dos programas de PSF ou ACS); 20. Voltar – Botão para retornar a tela anterior; 21. Marcar – Botão para confirmação dos dados cadastrado e passar para a próxima tela.

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Manual do Usuário – SISREG III

D13 – Formulário Motivo da Solicitação:

Descrição da Tela: Identificação da Unidade: 1. Nome – Identificação da Unidade de Saúde Solicitante; 2. CNES – Código do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde da Unidade Solicitante; Dados do Paciente: 3. Nome do Paciente – nome do Usuário SUS que está solicitando o procedimento; 4. CNS – Numero do Cartão Nacional de Saúde do Usuário SUS; 5. Nome do Responsável – Apresentação do nome do responsável pelo Usuário SUS; 6. UF – Apresentação da Unidade Federativa (Estado) de Residência do Usuário SUS. 7. Logradouro, Endereço, nº, Complemento, Bairro – Campo para apresentação do endereço residencial completo do Usuário SUS; Ministério da Saúde / DATASUS / SISREG

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8. Município – Campo para a apresentação do município de residência do Usuário SUS; 9. CEP – Apresentação do Código de Endereçamento Postal residencial do Usuário SUS; 10. Telefone – Campo para apresentação do telefone para contato do Usuário SUS; 11. Data de Nascimento – Campo para apresentação da data de nascimento do Usuário SUS; 12. Sexo – Campo para a apresentação do registro do sexo do Usuário SUS; Dados da Solicitação: 13. CPF do Médico Solicitante – Campo para a exibição do Cadastro Nacional de Pessoa Física do Médico do Usuário SUS; 14. Nome do Médico Solicitante – Exibição do Nome do Profissional de Saúde responsável pela solicitação do procedimento; 15. Diagnostico Inicial – Campo para a exibição da descrição do Diagnostico Inicial CID; 16. CID – Campo para a apresentação do Código Internacional de Doenças referente ao diagnóstico inicial apresentado; 17. Caráter da Prioridade – Campo para a identificação se a solicitação é de Urgência ou Eletiva; 18. Unidade Desejada – Campo para a indicação da unidade de saúde de preferência do Usuário SUS; 19. Data Desejada – Campo para a identificação da data de preferência do Usuário SUS para a realização do procedimento; 20. Procedimento Solicitado – Descrição do procedimento solicitado; 21. Código – identificação do Código SIA referente ao procedimento solicitado; Laudo Técnico e Justificativa do Procedimento 22. Regulação – Indicativo de que a solicitação está sendo enviada para a Regulação; 23. Fila de Espera – Indicativo de que a solicitação esta sendo enviada para a Fila de Espera; 24. Município Regulador – Campo para a identificação de qual município regulador receberá a Solicitação (este campo só estará ativo caso seja selecionado o item 22; 25. Observação – Campo para a digitação da justificativa pela qual a solicitação está sendo enviada para a regulação; 26. Assinatura do Médico Solicitante (examinador) – Campo reservado para a assinatura do profissional médico solicitante em caso de fichas impressas; 27. CRM – Campo reservado para o código do Conselho Regional de Medicina do profissional médico solicitante em caso de fichas impressas; 28. Data – Campo para a apresentação da data de inserção dos dados no sistema; 29. Solicitar – Botão para a confirmação dos dados e encaminhamento da solicitação para a regulação ou fila de espera; 30. Cancelar – Botão para uso em caso de desistência na realização da solicitação. Ministério da Saúde / DATASUS / SISREG

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D14 – Formulário Solicitação de Procedimento Ambulatorial:

Descrição da Tela: 1. Nº Solicitação – Número da solicitação; Dados do Paciente: 2. Identificação da Unidade – Nome da Unidade de Saúde Solicitante; 3. CNES – Código do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde da Unidade Solicitante; Dados do Paciente: 4. Nome do Paciente – nome do Usuário SUS que está solicitando o procedimento; 5. CNS – Número do Cartão Nacional de Saúde do Usuário SUS; 6. Nome do Responsável – Nome do responsável legal pelo Usuário SUS; Ministério da Saúde / DATASUS / SISREG

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7. UF – Unidade Federativa (Estado) de residência do Usuário SUS; 8. Logradouro, Endereço, Nº, Complemento, Bairro – Apresentação do endereço residencial completo do Usuário SUS; 9. Município – Município de residência do Usuário SUS; 10. CEP – Código de Endereçamento Postal de Residência do Usuário SUS; 11. Telefone – Telefone para contato com Usuário SUS; 12. Data de Nascimento – Campo para o registro da data de nascimento do Usuário SUS; 13. Sexo – Identificação de gênero do paciente (Masculino e Feminino); Dados da Solicitação: 14. CPF do Médico Solicitante – Número do Cadastro de Pessoa Física do Profissional Médico Solicitante; 15. Nome Médico Solicitante – Nome do Profissional Médico Solicitante; 16. Diagnostico Inicial – Descrição do diagnóstico inicial da solicitação de procedimento; 17. CID – Código Internacional de Doenças referente ao Diagnóstico Inicial; 18. Caráter/Prioridade – Indica se a solicitação é Urgente ou Eletiva; 19. Unidade Desejada – Indica se o Usuário SUS já é acompanhado em alguma unidade de saúde específica; 20. Data Desejada – Indica se a busca de vagas terá alguma data de referência não sendo obrigatória a sua obediência; 21. Procedimento Solicitado – Descrição do Procedimento Solicitado; 22. Código – Código SIA referente ao procedimento solicitado; Laudo Técnico e Justificativa do Procedimento: 23. Regulação – Indicativo de que a solicitação foi encaminhada para a regulação; 24. Fila de Espera – Indicativo de que a solicitação foi encaminhada para a fila de espera; 25. Município Regulador – Em caso de encaminhamento para a regulação identifica o município que receberá a solicitação; 26. Observações – Apresenta o motivo pelo qual a solicitação foi enviada para a regulação; 27. Situação: Indica que a solicitação ainda não foi avaliada; 28. Campo para as observações do Médico Regulador; 29. Assinatura do Médico Solicitante (Examinador) – Campo para assinatura do médico solicitante em caso de formulário impresso; 30. CRM – Campo para a inclusão da inscrição do Conselho Regional de Medicina do Profissional Solicitante em caso de formulário impresso; 31. Data – Data do preenchimento do formulário pelo operador solicitante.

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7 – Consultas. Acesso para verificações das configurações do sistema. E - Consultas:

E1 – Consultas Unidades: Dá acesso a verificação da situação das unidades de saúde cadastradas no SISREG.

Descrição da Tela: 1. CNES – Número do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde; 2. Razão Social – Nome de identificação da Unidade de Saúde; 3. Cidade – Município de localização da Unidade de Saúde; 4. Telefone – Telefone para contato com a Unidade de Saúde; 5. Situação – Indicação se a Unidade possui afastamento ou não; 6. Tipo – Indicação do tipo de classificação da unidade de saúde de acordo com seu perfil; 7. Paginas – Indicador da quantidade de paginas resultantes da consulta. Obs 1.: Dando um clique nos títulos de colunas de 1 a 6, teremos o link para a classificação da consulta: 1 – Classificação por CNES em ordem crescente; 2 – Classificação por Razão social em ordem alfabética; 3 – Classificação por Cidade em ordem alfabética; 4 – Classificação por Telefone em ordem crescente; 5 – Classificação por Situação em ordem alfabética; 6 – Classificação por Tipo em ordem alfabética. Obs 2.: Dando um clique em um dos números da seqüência numérica item 7, será exibida a próxima página da consulta. Ministério da Saúde / DATASUS / SISREG

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E2 – Consultas Horários: Dá acesso a verificação das escalas de serviços cadastradas no SISREG.

Descrição da Tela: 1. Campo para a seleção do profissional de saúde que terá seus horários verificados; 2. Botão para a confirmação do dado selecionado; Resultado da Consulta:

3. Procedimento – Procedimentos realizados pelo profissional selecionado; 4. Unidade – Unidade de Saúde onde o profissional selecionado possui escala de atendimento; 5. Dia – Dias da semana da escala do profissional selecionado; 6. Hora – Horário Inicial do atendimento do profissional selecionado, referente ao procedimento, unidade de saúde e dia da semana exibidos; 7. Qt_atendimento – Número de atendimentos referentes ao dia e horário inicial exibido; 8. Situação – Indica se o profissional selecionado esta “OK” pronto para ser solicitado ou afastado para o procedimento e/ou unidade de saúde apresentados; Obs.: Será possível a identificação de um mesmo profissional de saúde atuando com diversos procedimentos em mais de uma unidade de saúde, isso, devido o acúmulo de especialidades e a distribuição de carga horária.

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E3 – Consultas > Cotas: A Consulta -> Cotas, permite ao Operador Solicitante a visualização das cotas de procedimentos liberadas para seu município, a não ser em caso de configurações contemplando “Cota Unidade”, neste caso, o operador visualizará apenas as cotas disponíveis para a sua unidade de trabalho.

1. Município – Campo para a seleção do município solicitante, em caso de configuração de Cota unidade no local do município esta visível apenas a identificação da própria unidade de vinculo do operador; 2. Referências – Campo para a seleção do município executante; 3. Mês – Campo para a seleção do mês a ter suas cotas consultadas; 4. Ano – Campo para a seleção do ano de vigência das cotas; 5. OK – Botão para confirmação dos dados selecionados e inicio da pesquisa; Resultado de Consulta Cotas:

6. Código Unificado – Código de 10 dígitos da tabela de procedimentos unificados; 7. Código – Código do procedimento tabela SIA com 7 dígitos; 8. Procedimento – Nome do procedimento ambulatorial; 9. Max – Quantidade máxima de procedimentos da cota de PPI municipal; 10. Uso – Quantidade de cota já utilizada para o período selecionado; 11. Saldo – Resíduo de cota ainda disponível para uso; 12. Financeiro – Indicativo se o procedimento possui controle de uso físico ou financeiro. •

Utilizando a Consulta Cotas: 9 Selecione o solicitante município (item 1); 9 Selecione o município executante ou referência (item 2); 9 Selecione o mês (item 3); 9 Selecione o ano de vigência (item 4); 9 Clique em OK para confirmação dos dados (item 5).

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E4 – Consultas Autorização AMB: Dá acesso as Autorizações de Procedimentos Ambulatoriais com origem na unidade de saúde vinculada ao operador com login ativo.

Descrição da Tela: 1. CNS – Número do Cartão Nacional de Saúde do Usuário SUS a ter sua autorização localizada; 2. Paciente – Nome do Usuário SUS a ter sua autorização localizada; 3. Campo para a digitação ou seleção da data inicial do período de busca; 4. Campo para a digitação ou seleção da data final do período de busca; 5. Consultar – Botão para confirmação dos dados e disparo da pesquisa; Campos para pesquisa: a) 1, 3, 4 e 5 b) 2, 3, 4 e 5 Obs1.: Item 2 (Paciente) a informação deverá ser digitada da mesma forma que no cadastro do usuário SUS, de preferência utilizando um documento (certidão de nascimento, carteira de identidade , etc...), quanto maior a informação mais exata a resposta; Obs2.: Itens 3 e 4 (Informe o Período de Solicitação) estes campos deverão ser preenchidos com o período em que a autorização foi introduzida no sistema. Resultado da Consulta:

6. Procedimento – Procedimento Autorizado; 7. Realizado – Caso o procedimento esteja executado e confirmado, teremos a data da confirmação, caso não esteja confirmado, teremos a palavra “Pendente”; 8. Unidade Executante – Exibição da identificação da Unidade de Saúde onde deverá ser executado o procedimento; 9. Médico – Nome do profissional de saúde que deverá executar o procedimento; 10. Paciente – Nome do Paciente (Usuário SUS) para quem o procedimento foi autorizado;

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11. Operador – Identificação do profissional responsável pela introdução dos dados da solicitação no sistema; 12. Área de link para aceso ao formulário de Autorização de Procedimentos. Obs1.: Ao dar um clique no item 12, teremos a apresentação do formulário de Autorização de Procedimento Ambulatorial:

Obs2.: Além do CNS no item 1 ou o Nome completo do Paciente (Usuário SUS) item 2 a indicação do início e final do período de pesquisa, terá o papel de minimizar a quantidade dos itens encontrados.

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E5 – Consultas Unidade Referenciada: De acordo com o período determinado, permite a visualização em que data, quais os Usuários SUS deverão ter seus prontuários enviados para qual Unidade Executante.

Descrição da Tela: 1. Unidade Referenciada – Identificação da Unidade de Saúde a qual pertence o operador com login ativo; 2. Campo para registro do Início do período para realização da pesquisa; 3. Campo para registro do Final do período para realização da pesquisa; 4. OK – Botão para a confirmação dos dados e disparo da pesquisa; Resultado de pesquisa:

5. Data – Data de execução do procedimento autorizado; 6. Unidade Destino – Unidade para a qual deverá ser enviado o prontuário anterior a data de execução do procedimento; 7. CNS – Número do Cartão Nacional de Saúde que poderá ser usado também como número do prontuário; 8. Nome – Nome do Usuário SUS correspondente ao número de CNS apresentado; 9. Telefone – telefone para contato com o Usuário SUS caso seja necessário;

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8 – Impressão. Acesso a impressão ou reimpressão de Formulários e dados CNS. F - Impressão:

F1 – Impressão Solicitações: Permite a impressão e reimpressão de formulários de solicitações e/ou Autorizações de Procedimentos.

Descrição da Tela: 1. Campo para a seleção ou digitação da data inicial do período de pesquisa; 2. Campo para a seleção ou digitação da data final do período de pesquisa; 3. Tipo da Solicitação – Campo para a seleção do tipo da solicitação a ser pesquisada (Todos / AIH / APAC / Ambulatorial); 4. Status – Campo para a seleção do status da solicitação (Todos / Aprovado / Pendente / Negado / Devolvido / Reenviado / Cancelado); 5. Visualização – Campo para a seleção do tipo de visualização (Todos / Solicitações / Fila de Espera); 6. Imprimir como lista – Opção que quando selecionada permite a emissão da relação numa única lista. 7. Pesquisar – Botão para a confirmação dos dados e disparo da pesquisa; Resultado de pesquisa:

8. Dt.Solic. – Data da introdução dos dados da solicitação no sistema; 9. Paciente – Nome do Usuário SUS com solicitação cadastrada; Ministério da Saúde / DATASUS / SISREG

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10. Telefone – Telefone residencial ou para contato do paciente (Usuário SUS); 11. Procedimento – Nome do procedimento ou grupo de procedimentos solicitado; 12. Unidade – Identificação da Unidade de Saúde Executante; 13. Dt.Exec. – Data para a execução do procedimento solicitado em caso de status “Aprovado”; 14. Status – Indica a situação da solicitação (Aprovado / Pendente / Negado / Devolvido / Reenviado / Cancelado) conforme a seleção do item 4; 15. Área de link para acesso aos formulários de Solicitação e/ou Autorização;

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F1 – Impressão CNS: Permite a impressão dos dados do Cartão Nacional de Saúde para o Usuário SUS solicitado.

Descrição da Tela: 1. Nome – Nome do Usuário SUS; 2. Nome da Mãe – Nome da Mãe do Usuário SUS; 3. Data de Nascimento – Data de Nascimento do Usuário SUS; 4. Pesquisa – Botão para confirmação dos dados e disparo da pesquisa; Dados Pesquisados: Nome - MARIA JOSÉ Nome da Mãe - MARIA APARECIDA Nascimento de Nascimento - 01/01/1981 Resultado da Pesquisa:

5. Campos para a seleção dos dados corretos; Ao selecionar um dos dados teremos a seguinte resposta:

6. Identificação do Cartão Nacional de Saúde do Usuário SUS selecionado; 7. Nova Pesquisa – Botão para a solicitação de uma nova pesquisa; 8. Imprimir – Solicitação da impressão dos dados abertos em tela.

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9 – SAIR Como em qualquer outro sistema informatizado, a função sair é para desconectar e deixar as informações guardadas em segurança.

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10 – Falhas freqüentes dos Usuários: 10.1 – Estou sem energia elétrica: • Entre em contato com a Secretaria de Saúde para que ela tome as devidas providências. 10.2 – Meu Equipamento não liga ou não funciona corretamente: • Verifique as tomadas elétricas; • Verifique se a energia elétrica esta ligada; • Verifique o estabilizador ou nobreak; • Verifique as conexões do equipamento; • Entre em contato com o seu Dep. de Manutenção de Equipamentos. 10.3 – Não consigo acessar a Internet: • Verifique o endereço eletrônico se está correto; • Em caso de Internet discada: o Verifique a linha telefônica; o Ligue para o provedor de acesso; • Em caso de Banda Larga: o Ligue para o provedor de acesso; • Em caso de rede própria: o Entre em contato com o Administrador de Rede. 10.4 - Usuário não consegue logar • Verifique o formato de seu login e senha (maiúscula/minúscula); • Observar se a senha não expirou; • Ter certeza que sua senha dá acesso à área desejada. 10.5 – Não consigo agendar procedimentos • Verifique se seu usuário possui pactuação; • Verifique se seu usuário possui cota; • Verifique se a agenda não se encontra cheia; • Verifique o horário de funcionamento do sistema; • Verifique se o Paciente (Usuário SUS) não possui procedimento marcado*. *Obs.: Caso seja realmente necessário o reagendamento da consulta, verifique se o agendamento não é de retorno, caso não consiga executa-lo, encaminhe a solicitação para o Dep. de Regulação ou Fila de Espera. 10.6 – Não encontro o procedimento que quero agendar • Verifique se o nome do procedimento é realmente como você esta procurando; • Tome cuidado com as grafias semelhantes; • Procure no sistema sempre o nome completo do procedimento; • Nunca procure no sistema abreviaturas ou apelidos.

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