Aloha!

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surf e

saude

conheca sua prancha

surfgirls ly kel er t sla


Ă­ndice 02

surf 04 e saude

music p o t 06

07 10

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rico souza

Historia do surf

conheca sua prancha

imagens e sensacoes

20 surfgirls 24

kelly slater


03 editorial Em um ano que não para de dar altas ondas, a Aloha vem remando forte para levar a você, leitor, uma revista de qualidade com imagens sempre inéditas e um design moderno. Nesta edição aumentamos para 25 páginas. Com esse número maior de páginas, nós tivemos que aumentar nosso staff e rever a estrutura para essa nova fase de crescimento da Aloha. Sem perder o foco nas matérias regionais, já que sempre foi essa nossa proposta editorial, todos nós sabemos que o melhor combustível para surfistas são as viagens, descobrir novos points e ondas perfeitas. Então, vamos para a estrada! Sem esquecer nosso dever de casa, claro! Cobrindo todos os swells, fotógrafos estão de plantão a caça das melhores imagens. Mas como qualquer revista de surf especializada que se preze, não dá para passar batido nas temporadas como Hawaii e Tahiti, onde alguns dos melhores surfistas estão presentes e a mídia do mundo todo está de olho no que está rolando, nos novos nomes surgindo. A diferença da cobertura dos outros veículos, você vai ver nas próximas páginas. Essa é a Surfar, com tudo o que tem de melhor, mas sempre de olho no que está acontecendo mundo a fora. Aguardem as próximas edições. Vamos todos para dentro d’água surfar!


surf e saúde 04

Por que surfar faz bem A saude fisica e mental

Apesar de algumas divergências históricas, o surf parece ter surgido no Havai, sendo inicialmente praticado pela nobreza local. Os primeiros relatos sobre o surfforam realizados pelo navegador James Cook, em 1778, quando ele descobriu o arquipélago havaiano. Nesse período as pranchas eram de madeira, e bastante pesadas (dezenas de quilos), dificultando manobras mais elaboradas. Durante algumas décadas porém, o mundo não deu atenção para essa atividade. Foi somente quando Duke Kahanamoku, um havaiano hoje considerado como o pai do surf moderno, foi medalhista de ouro olímpico em 1912, nas Olimpíadas de Estocolmo, que o esporte começou a ganhar fama internacional. Indagado sobre sua forma e treinamento, Duke orgulhosamente apresentou o surf para o mundo. Rapidamente o surf começou a ser praticado nos Estados Unidos, em especial na Califórnia e na Austrália, tornando-se muito popular entre os jovens.

Nas décadas de 70 e 80 o surf espalha-se pelo mundo, com os campeonatos profissionais. Os mais importantes campeonatos são organizados pela ASP - Associação dos Surfistas Profissionais. A imagem do surfista como um sujeito desocupado, irresponsável, tem mudado. Em especial quando pensamos no surf como um esporte, há toda uma atenção para o preparo físico. Além do alongamento e, do preparo muscular para evitar lesões, é fundamental o treinamento aeróbio para enfrentar muitas vezes horas atravessando a arrebentação e dando poderosas braçadas para conseguir entrar na onda. O equilíbrio, é óbvio, é algo básico para estar sobre a prancha, e que vai sendo desenvolvido, em especial para realizar poderosas manobras que exigem o acionamento de músculos não apenas das pernas, mas do quadril e braços. Por outro lado, apenas o preparo físico não é suficiente.


05 surf e saúde Em especial aquele atleta que pretende ingressar na elite do surf precisa “cuidar da cabeça”. Controlar a ansiedade, e o estresse de estar sendo avaliado e competindo com outros sujeitos igualmente preparados fisicamente, exige algo mais. Muitos surfistas, por exemplo, estão dando importância a treinamentos como ioga e meditação, em especial os chamados big riders. Esses são aqueles surfistas especializados em town in, ou seja, a modalidade de dominar as famosas ondas gigantes em que muitas vezes são obrigados a serem rebocados por jet-ski, para conseguir a velocidade necessária para entrar nessas ondas. Controlar a emoção no town in pode ser fundamental para sobreviver aos tais inevitáveis “caldos”, ou seja quedas, em que o surfista

pode ficar por alguns minutos sob as poderosas águas do mar. Por outro lado, não é necessário enfrentar condições tão adversas para surfar. É possível ser um surfista de final de semana apenas para relaxar e se divertir com os amigos e adquirir benefícios físicos e mentais dessa prática O surf é um treinamento aeróbio e ao mesmo tempo de força, agilidade e equilíbrio. No aspecto mental o surf relaxamento da mente, alívio do estresse e uma grande diversão!Em geral, surfistas são amigos da natureza e ao menos um parcela chega a envolver-se em movimentos ecológicos. Não é possível ficar horas em contato direto com o mar e a natureza e ficar insensível aos grandes e muitos problemas ecológicos do planeta.

Desde a destruição da camada de ozônio que afeta diretamente a saúdefísica do surfista, que precisa proteger-se muito bem da radiação ultravioleta; até mesmo o efeito estufa que indiretamente tem mudado as condições do mar. Atualmente tenho vários amigos que fogem totalmente do antigo estereótipo do surfista: são executivos, médicos,também os professores universitários que como eu, não veem a hora de pegar a prancha, descer para o litoral, encontrar os amigos e se divertir. E sair da água com aquele estado de felicidade que apenas quem já “dropou” (descer a onda da crista até a base) a sua onda do dia sabe o que significa.


music 06

Top 10 surf music

Top 10 surf music

Upside Down - Jack Johnson Periscopes - The beautiful girls Lonely - Mishka Ai sim - Forfun Better Days - Pete Murray The Letter - Xavier Rudd Falling in love again - Eagle Eye Cherry Could you be love - Bob Marley Beach in Hawaii - Ziggy Marley Midnight Bottle - Colbie�Caillat


07 Rico Souza

dor O destrui es de record

O carioca Rico de Souza tinha planejado tentar quebrar o recorde de surfar com a maior prancha do mundo no próximo sábado, dia 22, durante a última etapa Petrobras Longboard Classic, na praia da Macumba. Porém, com a ressaca que entrou na costa nesta semana, ele então decidiu fazer um treino com a prancha de 9,16m na última segunda-feira, também em ondas pequenas.

"Meu objetivo sempre foi realizar a tentativa durante o Petrobras Longboard Classic, mas sei que seria praticamente impossível. Com este tamanho, esta prancha é muito frágil. Na segunda-feira, mesmo com ondas de meio metro, ela se partiu em dois pedaços", revelou o lendário surfista.

No treino, Rico bateu o recorde mundial e conseguiu surfar por pelo menos dez segundos sobre a onda, exigência do Guinness Book para que a marca seja homologada. Assim, ele superou seu próprio recorde, estabelecido em 2006 com uma prancha de 8,05m, também na praia da Macumba.

A prancha já está de volta à oficina de Daniel Friedmann, shaper responsável pela construção, para ser reparada a tempo de estar na praia sábado, quando Rico fará uma exibição. Com a marca estabelecida na segunda-feira, Rico de Souza coloca seu nome pela quinta vez no livro dos recordes.




origens 10

a historia do surf

Como quase tudo na História, existem muitas versões para explicar o surgimento do surf. Ninguém sabe exatamente quando e onde surgiu o esporte, mas a teoria mais aceita é a de que tudo começou nas Ilhas Polinésias e que a prática surgiu tal como diversão dos povos nativos, há cerca de tantos 1.500 anos atrás.

Era uma brincadeira simples e relaxante: a graça era se equilibrar, em pé, num tronco de árvore largo sobre as ondas. A mania ganhou força no Havaí. Em 1778, o navegador inglês James Cook chegou ali e encontrou os nativos "surfando" deitados e se divertindo muito. A prática, para os havaianos, era uma forma de cerimônia religiosa, cultural e social. Junto com outros profissionais dos mares (que eram pagos para "descobrir" lugares e entregá-los a países que viriam a dominá-los, como o Portugal fez com o Brasil), James Cook levou o esporte para a Europa e logo depois alguns os europeus foram para o Havaí levando curiosidade, vontade de surfar e também – infelizmente – doenças que mataram muitas pessoas das ilhas. É PROIBIDO SURFAR! Em 1821, a prática do esporte foi considerada imoral pelos missionários religiosos europeus, que só queriam pregar sua fé protestante e catequizar os moradores das ilhas.

Eles diziam que os havaianos levavam uma vida muito preguiçosa e tinham de trabalhar mais. O esporte ficou proibido por quase 100 anos e só voltou a ser praticado em 1907, pelo grande George Freeth. O HOMEM-PEIXE: O pai do surf moderno é o havaiano Duke Paoa Kahanamoku. Em 1912, ele ganhou medalha de ouro nas Olimpíadas de Estocolmo (Suécia) e surpreendeu o mundo ao afirmar que seu treinamento era o “heenalu surf”, que ele praticava na praia de Waikiki. Todos ficaram curiosos para então conhecer o surf. Duke transformou os troncos de árvores em pranchas de madeira largas e mais fáceis de se equilibrar. Quando foi para os Estados Unidos, ele ganhou o apelido de Homem-Peixe e lançou a moda na Califórnia. Foi também Duke que levou o surf para a Austrália, hoje a maior nação surfista do mundo. Ao visitar o país em 1915, fez suas demonstrações e conquistou muitos fãs. O Homem-Peixe morreu em 1968, de ataque do coração, aos 75 anos de idade.


11 origens

a historia do surf

EVOLUÇÃO: Ao longo do tempo, o surf foi se modificando devagar. Na década de 70, o que importava era o estilo de pegar ondas. Surge então o tubo, que até hoje é considerado o momento máximo de uma performance. Nos anos 80, houve a explosão comercial do surf. A profissionalização fez surgir muitos campeonatos e patrocinadores. Há quem diga que a competição e o dinheiro acabaram desvirtuando a essência do esporte. Na virada para a década de 90 as pranchas ficaram ainda mais leves e possibilitaram manobras incríveis e em alta velocidade, caracterizando a nova geração do surf. E nos últimos anos, os long boards voltaram à moda, o que possibilitou o retorno dos surfistas “das antigas” NO BRASIL: As primeiras pranchas feitas no Brasil eram de madeira, bem pesadas e sem quilhas. As feitas com fibra de vidro eram fabricadas na Califórnia e só chegaram aqui por volta de 1964.

Os primeiros surfistas brasileiros surgiram em Santos na década de 30. Durante a Segunda Guerra Mundial, nos anos 40, o Rio de Janeiro serviu de base naval dos aliados e recebeu a visita de americanos que então trouxeram pranchas de surf, máscaras de mergulho e pés-de-pato. A década seguinte viu o apogeu da cultura praiana no Rio de Janeiro – a orla lotava nos finais de semanaNesse período, tornaram-se famosos Paulo Preguiça, Luiz Bisão, Vital e Arduino Colassanti. Todos eles surfavam sobre pranchas de madeira, chamadas de grandes “portas de Igreja”. Com o passar do tempo, as pranchas passaram a ser feitas em madeirites, com 9 pés, uma quilha e grande curvatura no bico. O Rio de Janeiro, que nesse período era o grande pólo do surf brasileiro, recebia visitas ilustres, como do australiano Peter Troy. Quando então ele chegou, nem sabia que o surf era tão popular por aqui.


origens 12

a historia do surf

O surfista Irencyr Beltrão estava fazendo uma prancha de fibra e pediu a ajuda do australiano para terminar seu trabalho. Desde então, as pranchas não precisavam mais ser importadas, e passaram a ser feitas aqui. Atualmente a ASP (Associação dos Surfistas Profissionais) regulamenta e traça as diretrizes do esporte. Os maiores surfistas do mundo disputam anualmente o WCT.



conheça sua prancha 14

Tipos de prancha Existem vários tipos de tipos de pranchas de surfe, mas, basicamente, quatro tipos dividem as preferências. Cada prancha é ideal para determinadas ondas, objetivos e surfistas.

Longboard São pranchas grandes, a partir de 9". Até a década de 70, eram as mais usadas. Atualmente, são as preferidas dos surfistas das antigas e de alguns iniciantes.

Pranchinha São ideais para ondas pequenas e oferecem muita velocidade e mobilidade. São as preferidas dos jovens competidores, que ousam, cada vez mais, em altas manobras.

Funboard Derivam do longboard, mas são menores, em torno de 7". É a prancha preferida dos iniciantes. Possibilita maior facilidade para remar e entrar na onda.

Gun Esse modelo havaiano tem menos área de contato com a água do que o longboard. Tem bastante mobilidade e é bastante manobrável. Indicada para ondas grandes.


15 conheça sua prancha EQUIPAMENTOS A prancha é o elo entre o surfista e o mar. Uma boa prancha é essencial para quem quer ter um bom desempenho. Ela tem que estar adaptada ao tamanho e as características físicas do atleta.

Parafina A parafina que é feita do mesmo material da vela é passada na prancha e tem como o objetivo, segurar os pés do surfista durante a onda.

Leash É a famosa cordinha, geralmente amarrada ao calcanhar do surfista por um velcro, que prende ele a prancha.

Deck É um substituto para a parafina. É um adesivo emborrachado anti-derrapante, que você cola nos locais onde posiciona os pés na prancha.

Neoprene e lycra O neoprene é a roupa de borracha utilizada principalmente no inverno ou em mares frios. E, a camiseta de lycra é a opção mais usada pelo surfistas nos dias quentes.


sensacoes Reunimos aqui uma coletânea de fotos, com uma intenção básica: que nos enxergássemos através delas, reconhecendo nas sensações que elas despertam, as razões pelas quais escolhemos ser surfistas.

paz


esperanรงa


liberdade


medo


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Garotas também surfam!

O surfe sempre foi um esporte dominado por homens. Cabia a elas o papel de tietes, esperando-os na praia. Essa realidade está mudando, e a transformação pode ser conferida neste verão nas praias badaladas, onde cada vez mais meninas rivalizam com os meninos na guerra pelas ondas.


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Surfgirls Cenas de garotas carregando prancha debaixo do braço não são mais consideradas exóticas. E elas fazem bonito na água. Ainda há uma razoável diferença técnica entre homens e mulheres surfistas, mas as moças estão se aprimorando. Muitas já enfrentam ondas gigantescas, com mais de 5 metros de altura. A presença feminina no surfe chegou ao cinema. Ainda neste mês, entra em cartaz no Brasil o filme A Onda dos Sonhos (Blue Crush), que conta a história de três garotas surfistas americanas. Nos Estados Unidos, o filme popularizou ainda mais o surfe entre as mulheres.

Com o sucesso da fita, muitas escolinhas de surfe que antes só atendiam homens tiveram de criar aulas específicas para mulheres. Neste verão, a tricampeã brasileira Andrea Lopes inaugura uma clínica de surfe para mulheres que irá funcionar na Praia de Maresias, em São Paulo, e na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Andrea decidiu abrir a escolinha ao perceber o grande interesse de adolescentes em desafiar as ondas. Não existem números muito confiáveis para medir a procura das mulheres pelo surfe, mas uma indicação segura pode ser conferida nos campeonatos.

Tome-se o caso brasileiro. Há dez anos, não havia campeonato profissional no Brasil. Hoje, o país tem trinta surfistas de primeiro nível, entre elas algumas estrelas. É o caso de Jacqueline Silva, que no fim do ano passado venceu uma das etapas do circuito mundial profissional. Realizada no Havaí, a façanha fez com que Jacqueline se tornasse a segunda melhor surfista do planeta, atrás apenas da australiana pentacampeã mundial Layne Beachley No Brasil, muitas garotas estão incorporando um antigo estilo de vida dos homens surfistas. Juntam-se em grandes turmas, alugam uma casa de frente para o mar e passam o fim de semana inteiro dentro da água por pura diversão. É inegável também que as meninas emprestam ao surfe um charme adicional.


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Com corpo sarado, pele bronzeada e biquínis sensuais, elas chamam a atenção pela beleza. E a rapaziada adora. Os torneios femininos realizados no Brasil têm atraído um público cada vez maior. Por causa disso, os patrocinadores já estão interessados em investir em novas competições e até em algumas atletas. Por enquanto, as mulheres surfistas ainda faturam bem menos que os homens. O prêmio de cada etapa do Super Surf, o melhor campeonato do Brasil, é de 20.000 reais para as mulheres e 80.000 reais para os homens. A mesma defasagem é verificada em campeonatos mundiais. Estima-se que um campeão mundial do nível de Kelly Slater, um dos maiores surfistas da história, ganhe por ano 1 milhão de dólares entre prêmios e salários. A número 1 feminina recebe no máximo 200.000 dólares anuais.



slater 24 Kelly Slater vence pela sexta vez o Pipe Masters e fecha com chave-de-ouro o ano do nono título mundial. Chris Ward é vice-campeão e Mineirinho fica com a nona colacação.

Em mais uma apresentação digna do melhor surfistas de todos os tempos, o americano Kelly Slater faturou nesta sextafeira o troféu do Billabong Pipeline Masters 2008, a qual etapa final do ASP World Tour encerrada em ondas de até 3 metros em Pipeline, North Shore de Oahu, Hawaii . Em segundo lugar ficou o californiano Chris Ward. Autor de uma bela campanha em Pipe, Ward ficou visivelmente intimidado pelo eneacampeão mundial na final - o placar de 14.00 x 7.23 pontos mostra a difer diferença. Mesmo eliminado nas oitavas-de oitavas-definal, o australiano Joel Parkinson ficou com o título da Tríplice Coroa Havaiana. A bordo de uma prancha 5'11, com um shape pouco convencional para as condições do mar, Slater chegou a ficar em combinação na semifinal contra o califor californiano Tim Reyes. Faltando cerca de cinco minutos para o final, ele então encontrou duas ondas que valeram as notas 9 e 10 e virou a bateria.

Esta foi a sexta vez que Slater venceu a tradicional competição, depois de nove anos do último título. Adriano Mineirinho foi o melhor brasileiro na competição e terminou na nona colocação, depois de perder para o aussie Adrian Buchan nas oitavas-de-final. O ASP World Tour 2008 foi encerrado com o Billabong Pipeline Masters e nenhuma mudança entre os 27 que são mantidos na elite para o ano que vem. O Brasil terá três representantes, o paulista Adriano de Souza, o cearense Heitor Alves e o paranaense Jihad Khodr. A França e a África do Sul igualaram o Brasil pela primeira vez na história. Também foram anunciados os nomes dos convidados para a temporada: o australiano Dean Morrison e o espanhol Aritz Aranburu por contusões em 2008 e o alemão Marlon Lipke, 16o colocado no WQS, que saiu da lista dos 15 no último dia da última etapa em Sunset Beach. Com isso, sobe para sete o número de europeus.



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