A mostra Diretoras Negras no Cinema Brasileiro conta uma história de resistência. Desde que Adélia Sampaio, a primeira diretora negra a realizar um longa-metragem no Brasil, teve o financiamento para “Amor Maldito” negado pela então Embrafilme, devido ao teor lésbico da narrativa (ou seria também por que ela era mulher e negra?), cineastas negras enfrentam o machismo e o racismo de uma sociedade e de uma indústria cinematográfica que as excluem e que as enxergam a partir de estereótipos ligados ou à pobreza, ou à marginalidade, ou ao sexo.