Diáspora - Josafá Neves

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FICHA TÉCNICA Diretor Geral | Director-General Josafá Neves Curadoria | Curatorship Bené Fonteles Administração e Elaboração | Administration and Preparation Gomes e Costa Incentivem Soluções Culturais Produção Executiva | Executive-Producer Gomes e Costa Incentivem Soluções Culturais Assistente de Produção | Production Assistant Yara Neves Educadora e Pesquisadora | Art Educator and Research Lêda Gonçalves de Freitas Arte Final e Montagem | Final Art and Installation HMP Comunicação LTDA Assessoria de Imprensa | Press Office OBJETO SIM Assessoria de Imprensa e Projetos Culturais Vídeo | Video Inspira Filmes Direção de Arte e Concepção | Art Director Josafá Neves Música | Music Zafá Produção Musical | Musical Production Roberto Mendes Fotografia e registro videográfico da exposição | Exhibition photography and videographic register Gabriel Fracaroli Castilho - Manjo Design Revisão | Proofreading Renato Thiel Tradução | English Translation Ivan Sousa Rocha Impressão | Printing Gráfica e Editora Qualytá LTDA Fotografia | Photography Glênio Lima

págin as 10, 11, 16, 17, 25, 26, 27, 28, 29, 33, 35, 37, 39, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 53, 54,

55, 57, 58 , 5 9 , 6 3 , 6 5 , 6 7 , 6 9 , 7 1 , 7 3 , 7 5, 76, 77, 79, 81, 83, 84, 87, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109.

Luís Oliveira

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p á gi na s 3 0 , 3 1 , 6 0 , 61.


07 de outrubro a 16 de dezembro 2018 CAIXA Cultural SĂŁo Paulo BenĂŠ Fonteles | Curador

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Beyond Light and shadow... Depois de cinco séculos da Diáspora Negra, um artista negro, ao contrário da dispersão, reúne numa mostra contundente e forte, retratos da redenção de um povo que, junto com os povos indígenas, mais do que cara, deu coração e identidade à nação brasileira: deu-nos alma com arte poética!

After five centuries of the Black Diaspora, a black artist, instead of scattering, brings together in a scathing and strong exhibition portraits of the redemption of a people who, together with the indigenous peoples, gave more than a face, a heart and an identity to the Brazilian nation: he gave us a soul with poetic art!

Somos recebidos na mostra por um Oxóssi, o orixá senhor das florestas, todo encarnado em madeira de raízes de árvores. A deidade montada sobre estranho bicho incrustado de chifres de boi, é vinda do mundodos invisíveis. O orixá tem a mão forjada em bronze e como matriz modelar a mão do próprio artista que segura arco e flecha de Oxóssi, seu símbolo e ferramenta que lhe ancora no terreiro e nas oferendas.

We are received at the exhibition by an Oxóssi, the orixá (deity) lord of the forests, incarnated in wood from the roots of trees. The deity mounted on a strange animal embedded with horns of an ox, comes from the world of the invisible. The orixá has the hands forged in bronze and as a source model the hand of the artist, who holds the bow and arrow of Oxóssi, his symbol and tool that places him in the terreiro (yard) and the offerings.

Frente a Oxóssi está a grande tela em que Oxalá é reverenciado e amado por seus filhos como a luz solar e a consciência divina firmada no humano. No meio da densidade de cores escuras, Oxalá ilumina e evoca a sabedoria de sua condição anciã de sábio da tribo e no reino dos orixás, o qual pertence ao panteão maior.

In front of Oxóssi there is the large canvas where Oxalá is revered and loved by his children as the sunlight and the divine consciousness embroiled in the human condition. Amidst this density of dark colors, Oxalá lightens up and evokes wisdom from his ancient status as a sage of the tribe and in the kingdom of the orixás of which he is a part of the greater pantheon.

A série “navios negreiros” nos toca pela denúncia da condição miserável em que os escravos vindos d’outro lado do Atlântico eram transportados nas galés – quase um milhão, diz-se, morreram na dura travessia – e que se transformam nas pinturas em revoltados, feras, ratos disputando restos, no rastro do esquecer origens que tiveram 6

The “slave ships” series moves us by denouncing the miserable condition in which slaves from across the Atlantic were transported in the galleys – it is said that almost one million people died on this hard crossing – and which turn into paintings in revolted ones, beasts, rats, fighting for remains, in the wake of


que fazer ainda em África, contornando as “árvores do esquecimento”, num ritual cruel contra a memória afetiva e ancestral.

forgetting the origins they had to make still in Africa, bypassing the “trees of forgetfulness” in a cruel ritual against the affective and ancient memory.

A série de retratos, quase anti-retratos, desfilam personagens fundamentais à cultura do Brasil, como Pixinguinha, Milton Santos, Clementina de Jesus, Mãe Stela de Oxóssi, Cartola, Elza Soares, Luiz Gonzaga, Gilberto Gil, Nelson Sargento, Itamar Assunção e outros. Quase todos pintados em gestuais de desconstrução, não só do imagético, mas de suas próprias personalidades públicas fixadas pela mitologia das linguagens das mídias.

The series of portraits, almost anti-portraits, displays fundamental characters on the Brazilian culture such as Pixinguinha, Milton Santos, Clementina de Jesus, Mother Stela de Oxóssi, Cartola, Elza Soares, Luiz Gonzaga, Gilberto Gil, Nelson Sargento, Itamar Assumpção and others. Almost all were painted in gestures of deconstruction, not only of their imagery, but of their own public personas established by the mythology of the media languages.

Os “retratados” são mais do que são. Aparecem também seus lados sombrios em meio ao denso pretume que predomina para realçar o essencial das cores. Suas almas parecem guardar desvelados sofrimentos e mistérios evocados da escravidão até cá. Josafá mostra mais que o reinado das aparências. Quer mais do que parecenças dos seus personagens vindas da admiração e respeito que sente pelas suas atitudes cidadãs e artísticas. Recria mais que retrata ao tirá-los do mundo das sombras, fazendo saber que eles também têm seus lados sombrios. Sim, o ser sombrio, o sofrido, o interno, ganha dimensão quase onírica, mítica. Sabe-se que o milagre da redenção negra foi tirar do sofrer cotidiano tanta refinada arte, e em tantosgeniais

The “portrayed” are more than they really are. Their dark sides also appear in the midst of the dense pretume (darkness) that predominates to emphasize the essentials of the colors. Their souls seem to keep unveiled sufferings and mysteries evoked from slavery until the present day. Josafá shows more than the domain of appearances. He wants more than his characters’ semblances that comes from the admiration and respect he feels in relation to his artistic and civic attitudes. He recreates more than he portrays, by taking them away from the world of the shadows and acknowledging that they also have their own dark sides. Yes, the dismal being, the suffering one, the inner one, gets an almost dream-like, a mythical dimension. It is known that the miracle of black redemption consisted in drawing from daily suffering so much fine art, and in so many great 7


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sambas, uma triste alegria que faz nossos intérpretes do verdadeiro Brasil cantarem sorrindo o que às vezes tem o dom de trágico.

sambas, a sort of sad joy that makes our interpreters of the real Brazil to sing smiling what sometimes has the gift of tragedy.

Vejam a poesia e a interpretação sentida, perfeita e precisa de suas composições, como o fazem os mestres Cartola, Nelson Cavaquinho e Lupicínio Rodrigues. Suas canções, que nenhum outro intérprete poderia cantar com a mesma propriedade, altivez e sabedoria de suas experiências existenciais. Pois exala verdade e integridade de suas sabedorias e dissabores amorosos que invadiram nosso imaginário para sempre e nos fizeram leais ao que somos e transcendemos.

See the poetry and the felt, perfect and precise interpretation of his compositions, as do the master composers Cartola, Nelson Cavaquinho and Lupicínio Rodrigues. Their songs, which no other interpreter could sing with the same adequacy, haughtiness and wisdom of their existential experiences. For these songs exude the truth and integrity of their wisdom and love troubles that have forever entered our imagination and made us loyal to who we are and what we transcend.

O extraordinário autorretrato de Josafá transcende, entre o negro e o magenta, com espertas sutilezas cromáticas como a que está em várias outras telas. A obra muda de cor e forma ao descolamento de nossos corpos e incidências de luz, como acontece em outras pinturas - como a de Elza Soares, “carnegra”, que ganha força lúdica no desvelar e velar-se intensamente.

The awesome self-portrait of Josafá transcends, between black and magenta, with clever chromatic subtleties such as there are in several other canvases. The work changes its color and shape according to the detachment of our bodies and the incidences of light. The same thing happens in other paintings – like the one of Elza Soares: “carnegra” (“black flesh”) that gets a playful force in its intense veiling and unveiling.

É esta “carnegra” que habita muitas das pinturas, figura e fundo, que se fundem com sabedoria na fartura pictórica, serve de moldura para seres que estão além de si mesmos num mundo mitopoético como a morada dos seus ancestrais africanos. Seres que nunca deixam de ter pertencimento a suas raízes, reconheçam-nas profundas ou não. Não importa de que geração ou mestiçagem em séculos: todos são africanos.

It is this “carnegra” that abides in many paintings, figure and background, which merge themselves with wisdom in the pictorial outcome. It also serves as a frame for beings who are beyond themselves, in a mythic-poetic world as the dwelling place of their African ancestors. These are beings who never cease to belong to their roots, identifying them to be deep or not. It does not matter the generation or miscegenation in the centuries: everyone is African.

Estas raízes míticas, ancestrais gravitam– no meio da mostra –em torno de um Xangô esculpido em madeira. Uma pilha de energia das pedras

These mythical, ancient roots gravitate – in the middle of the exhibition – around a Xangô carved in wood. It is a pile of energy from the stones and


e montanhas a qual o orixá personifica. Ele segura seus dois machados duais da justiça e do equilíbrio e vibra sua presença real no sentido também de força e majestade. Muitos destes retratados vieram de casas e estirpes reais de além-mar, para sofrerem a humilhação das perdas. Sabe-se que a escravidão existia entre as cortes africanas e muitos escravos foram vendidos por senhores e reis aos traficantes, e eles mesmos os eram. Também reis e rainhas chegaram aqui escravizados e grandes mães de santo da Bahia eram de linhagem real como Mãe Senhora. Basta ver o porte de nobreza de Mãe Stela de Oxóssi na pintura do artista.

mountains which the orixá personifies. He holds his two dual axes of justice and balance, and he makes his royal presence felt also in the sense of strength and majesty. Several of these portrayed came from houses and real lineages from across the Atlantic, to suffer the humiliation of losses. It is known that slavery existed among the African courts and that many slaves were sold by lords and kings to the traffickers, who were themselves lords and kings. Kings and queens also arrived here enslaved, and great mães de santos (mothers of saints) from Bahia were of royal lineage as Mother Lady. To acknowledge this it is enough to see the nobility of Mother Stela de Oxóssi as painted by the artist.

Com todo o lado injusto, aqui do lado aborígene do Atlântico Sul, também foi plantada uma nova civilização que ainda nasce a cada dia imatura e sofrida. Nela ainda habita uma sociedade segregadora e desumana, que da senzala à favela, ainda teima em não subscrever e praticar os ideais abolicionistas.

With all its unfair side, it was implanted here, on the other also aboriginal side of the South Atlantic, a new civilization that still emerges everyday immature and suffering. In it still dwells a segregating and inhuman society that, from the senzala (slave quarter) to the favela, (slum) still do not subscribe and practice the abolitionist ideals.

A “Diáspora” pintada por Josafá Neves nos dá um soco na cara e na alma, e mais do que nos acusar, ela nos instiga, provoca para uma consciência além da negritude, que felizmente nos tinge do melhor do sangue de nossos corpos mestiços e nos faz além de plurais, originais e singulares aos olhos do mundo.

The “Diaspora” painted by Josafá Neves punches us in the face and in the soul, and more than accuses us: it inspires us, raises a conscience beyond negritude (blackness), which fortunately better dyes the blood of our mixed-race bodies, and makes us plural, original and unique to the eyes of the world.

Sua arte nos ilumina como faz Oxalá, que é pai de todos, de brancos, índios, negros, caboclos e reina com compaixão sobre os que podem transmutar o sofrimento em alegria criativa, em uma arte transcendente que vá além da dó e da dor.

His art enlightens us as does Oxalá, who is the father of all people, whites, indigenous, blacks, caboclos, and reigns in compassion over those who can transform suffering into creative joy and into a transcendent art that goes beyond pity and pain.

Bené Fonteles | Curador, Brasília, 2016

Bené Fonteles | Curatorship, Brasília, 2016 9


The Black Madonna and Our Lady of Aparecida A Senhora de Aparecida é parte der um culto milenar à Madona ou Virgem Negra seguindo a mitologia de varias civilizações que conceberam para seus cultos religiosos e espirituais, a imagem de deusas mães como Isis no Egito, de Diana e Deméter na Grécia, e outras até sem nome que e ainda mais antigas, tiveram suas imagens concebidas em metal e pedra e cultuadas na pré-história da Índia, Babilônia, Irá e Iraque.

Our Lady of Aparecida is part of an ancient worship of the Madonna or the Black Virgin, according to the mythology of many civilizations. Those cultures conceived the images of mother goddesses to their religious and spiritual worships, such as Isis in Egypt and Hera and Demeter in Greece. There are others which are nameless and older who had their images conceived in metal and stones and were worshipped during prehistory in India, Babylon, Iran and Iraq.

O cristianismo no terceiro século depois de Cristo no concilio de Trento, resolve combater os cultos pagães as suas deusas, colocando Nossa Senhora, a mãe de Jesus, no panteão cristão e cobrindo as imagens profanas com panos ou pinturas e dando a elas o status Sacro de Virgens Marias dos mais diversos nomes, e como nos mitos ancestrais, a elegeram de herança, como a deusa virgem que deu luz a um messias salvador como Ísis deu a Hórus na cultura egipicia e em muitos outros exemplos na mitologia entrusca, grega e romana.

Christianism decided to fight against the pagan worships to their goddesses at the Council of Trent in the 3rd century. They placed Our Lady, Jesus Christ’s mother, in the Christian pantheon and covering the profane images with cloths or painting, they gave them the sacred status of Virgen Mary with the most diverse names. As with the ancestral myths, they elected her according to the heritage of a virgin goddess who gave birth to a messiah, the savior, the same way that Isis gave birth to Horus in the Egyptian culture and many other examples that can be found in the Etruscan, Greek and Roman mythologies.

A imagem de nossa Senhora Aparecida é encontrada - como em outros mitos ancestrais - na água de um rio – a água mais uma vez como simbolo feminino da fertilidade e como origem da vida. A imagem da madona negra brasileira é encontrada por pescadores em sua rede de pesca lançada à sorte no rio Paraíba do Sul no Estado de São Paulo. Sem cabeça, e seus pedaços foram sendo encontrados completando com o tempo a imagem que passou a operar milagres por séculos, tornandose a padroeira do Brasil. Sua festa anual em 12 de outurbro, atrai a maior peregrinação 10

The image of Our Lady of Aparecida is found, as in other ancient myths, in the waters of a river – water that is the female symbol of fertility and life origin. The image of the Brazilian Black Madonna was found by fishermen in their fishing net that was thrown at random into the Paraiba do Sul river in the state of Sao Paulo. Headless, its pieces were gradually found, completing, as time went by, the image that began working miracles for centuries, making Aparecida the patroness of Brazil. Her annual feast on the 12th of October attracts the largest religious pilgrimage from


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religiosa vinda de todas as regiões do país, só rivalizando com outra Virgem Maria – essa com seu filho ao colo como as imagens medievais da Madona Negra – que é a de Nazaré em Belém do Pará que atrai milhoões de devotos juntando o profano, a arte e o sagrado pelas ruas da capital paraense em um espetaculo de sacrificio e fé mais do que extraordinário.

every corner of the country. Aparecida’s feast rivals only another Virgin Mary – this one with her child on her lap, like the other medieval images of the Black Madonna: we mean Our Lady of Nazareth from Belém, Pará, Brazil. Our Lady of Nazareth attracts millions of devotees and her feast reunites elements of profane and sacred art on the streets of Pará’s capital in a spectacle of sacrifice and faith more than extraordinary.

A imagem de Aparecida se junta a cuklto de Guadalupe no Méxixo e a origem de outras milhares de imagens de madeira espalhadas em igrejas ou conservadas em museus que em sua maioria foram esculpidas em pequenas dimensões durante a Idade Média onde o culto a Madona Negra era vasto e fervoroso sempre lembrando os rituais pagãos.

The image of Aparecida joins the cult of Guadalupe in Mexico and the origin of thousands of wooden images scattered in churches or preserved in museums. Most of those images were carved in small dimensions during the Middle Ages when the worshipping of the Black Madonna was vast and fervent, always remembering the pagan rituals.

Tão popular que virou tema de uma das canções mais conhecidas do cancioneiro popular, composta por Renato Teixeira e gravada por Elis Regina no começo da década de 1970, a Senhora de Aparecida é mais uma vez pintada como o foi, e muito pelos artistas populares, agora é recriada por Josafá Neves de maneira grandiosa: negra, morena, cabocla com toda sua força de majestade mestiça, coroada como uma rainha das congadas, fazendo-a digna de sua importância na fé milagrosa que alimenta o imaginário religioso de um povo que a leva aos altares catolicos e da sincrética e ecletica Umbanda. Nela, a Aparecida, os brasileiros depositam suas ultimas esperanças de uma milagre de cura, de uma vida melhor para si, mais não só, também para o Brasil do qual Ela é depois da Bandeira Nacional, o ícone mais famoso e perfeito de nossa identidade cultural e espiritual.

Our Lady of Aparecida is so popular in Brazil that She became the theme of one of the most wellknown popular song composed by Renato Teixeira and recorded by Elis Regina in the beginning of the early 1970s. Besides, Our Lady of Aparecida has been painted innumerous times by popular artists. Now she is recreated by Josafá Neves in a magnificent way: black, dark, cabocla with all her strength of mestiza majesty, crown as a queen of congadas, dignified of her importance in the miraculous faith, which feed the religious imaginary of a people that renders homage to her both in Catholic altars and those of the syncretic and eclectic Umbanda. In Our Lady of Aparecida, the Brazilian people pin their last hopes of a miraculous cure, of a better life, and a better country – country of which She is patroness. After the National Flag, Aparecida is the most famous and perfect icon of our cultural and spiritual identity.

Bené Fonteles

Bené Fonteles

Cartola | óleo e pastel sobre tela 110 X 80 cm | 2015 12

Cartola | oil and pastel on canvas 110 x 80 cm | 2015


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Navio Negreiro I | รณleo sobre tela 197 X 146 cm | 2012 14

Slave Ship I | oil on canvas 197 x 146 cm | 2012


Navio Negreiro II | รณleo e pastel sobre tela 197 X 146 cm | 2012 Slave Ship II | oil and pastel on canvas 197 x 146 cm | 2012

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Navio Negreiro III | รณleo e pastel sobre tela 197 X 146 cm | 2016 16

Slave Ship III | oil and pastel on canvas 197 x 146 cm | 2016


Luiz Gonzaga | รณleo sobre tela 197 X 146 cm | 2016 Luiz Gonzaga | oil on canvas 197 x 146 cm | 2016

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Oxรณssi | madeira e bronze 210 X 90 X 300 cm | 2012-2016 Oxรณssi | wood and bronze | 210 x 90 x 300 cm | 2012-2016 19


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Festa de Oxalรก | รณleo sobre tela 288 X 194 cm | 2016 Feast of Oxalรก | oil on canvas 288 x 194 cm | 2016

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Xangô | madeira canafístula do cerrado 240 X 70 cm | 450 kg | 2016 22

Xangô | canephori wood from the cerrado 240 x 70 cm | 450 kg | 2016


Pixiguinha | รณleo e pastel sobre tela 120 X 90 cm | 2012-2016 Pixiguinha | oil and pastel on canvas 120 x 90 cm | 2012-2016

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Solano Trindade | รณleo e pastel sobre tela 120 X 90 cm | 2012-2016 24

Solano Trindade | oil and pastel on canvas 120 x 90 cm | 2012-2016


Moacir | รณleo sobre tela 120 X 90 cm | 2012-2016 Moacir | oil on canvas 120 x 90 cm | 2012-2016

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Zabé da Loca | óleo, pastel e colagem sobre tela 160 X 100 cm | 2012-2016 26

Zabé da Loca | oil, pastel and collage on canvas 160 x 100 cm | 2012-2016


M찾e Stella de Ox처ssi | 처leo, pastel e colagem sobre tela 160 X 100 cm | 2012-2016 Mother Stella de Ox처ssi | oil, pastel and collage on canvas 160 x 100 cm | 2012-2016

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Clementina de Jesus | รณleo e pastel sobre tela 160 X 100 cm | 2012-2016 28

Clementina de Jesus | oil and pastel on canvas 160 x 100 cm | 2012-2016


Autorretrato | รณleo e pastel sobre tela 110 X 80 cm | 2015 Self-portrait | oil and pastel on canvas 110 x 80 cm | 2015

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Elisa Lucinda | รณleo sobre tela 110 X 80 cm | 2016 30

Elisa Lucinda | oil on canvas 110 X 80 cm | 2016


Itamar Assumpção | óleo e pastel sobre tela 110 X 80 cm | 2016 Itamar Assumpção | oil and pastel on canvas 110 x 80 cm | 2016

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Leci Brandão | óleo e pastel sobre tela 68 X 60 cm | 2016 Leci Brandão | oil and pastel on canvas 68 x 60 cm | 2016

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Nelson Sargento | óleo e pastel sobre tela 68 X 60 cm | 2016 Nelson Sargento | oil and pastel on canvas 68 X 60 cm | 2016

Milton Santos | óleo e pastel

Milton Santos | oil and pastel

Lélia Gonzalez | óleo sob

Lélia Gonzales | oil on ca


sobre tela 68 X 60 cm | 2016

l on canvas 68 x 60 cm | 2016

bre tela 68 X 60 cm | 2016

anvas 68 x 60 cm | 2016

Elza Soares | รณleo e pastel sobre tela 68 X 60 cm | 2016 Elza Soares | oil and pastel on canvas 68 x 60 cm | 2016

Gilberto Gil | รณleo sobre tela 68 X 60 cm | 2016 Gilberto Gil | oil on canvas 68 x 60 cm | 2016

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Capoeira | รณleo e pastel sobre tela 288 X 194 cm | 2016 Capoeira | oil and pastel on canvas 288 x 194 cm | 2016

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Workshops

ARTE E CULTURA NEGRA NAS ESCOLAS

ART AND BLACK CULTURE IN SCHOOLS

Com o objetivo de fortalecer a cultura negra nas escolas públicas do Distrito Federal, o artista plástico Josafá Neves se uniu à professora e pesquisadora Leda Gonçalves no ano de 2015, com a proposta de interagir arte, cultura, educação e a valorização da história afrodescendente, para estudantes do Distrito Federal no mês da Consciência Negra.

With the aim of strengthening black culture in the public schools of the Federal District in Brazil, in 2015, plastic artist Josafá Neves joined professor and researcher Lêda Gonçalves, with the proposal of integrating art, culture, education and the appreciation of Afrodescendant history, for students of the Federal District during the Mês da Consciência Negra (Month of Black Consciousness).

O projeto “Diáspora”, idealizado pelo artista plástico Josafá Neves, é composto por duas atividades integradas. A primeira parte deste trabalho se deu através de oficinas ministradas pelo artista a estudantes da rede de ensino do Distrito Federal, com vistas a envolvê-los no trabalho plástico, promovendo a interface com a implantação da Lei Federal nº 10.639/03, que fortalece e incentiva uma educação que valorize e reconheça a Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas.

The Diaspora project, designed by the plastic artist Josafá Neves, is made up of two integrated activities. The first part of this work happened through workshops taught by the artist to students of the Federal District’s public education sector, with the aim of involving them in plastic work, promoting the link with the implementation of Federal Act 10639/2003, which strengthens and encourages an education that appreciates and recognizes the African and Afro-Brazilian Culture in schools.

ESCOLAS CONTEMPLADAS

PARTICIPANT SCHOOLS

• Centro Educacional 619 | EJA | Samambaia. Professora - Jucimeire Barbosa da Silva • Escola Classe 13 | GRE | Taguatinga. Professora Nádia Maria Rodrigues • CAIC JK | GRE | Núcleo Bandeirante. Professora Cristiane Sobral • Escola Classe 64 | GRE | Ceilândia. Professora Maria das Dores de Oliveira • Penitenciária do Distrito Federal I | EJA | Professora Vanessa Bomfim

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• Centro Educacional 619 – Samambaia. Teacher – Jucimeire Barbosa da Silva • Escola Classe 13 GRE – Taguatinga. Teacher – Nádia Maria Rodrigues • CAIC JK – GRE – Núcleo Bandeirante. Teacher – Cristiane Sobral • Escola Classe 64 – GRE – Ceilândia. Teacher – Maria das Dores de Oliveira • Penitentiary on the Federal District / Adult Learning and Education / Teacher Vanessa Bomfim


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Painel Afroindígena | 15 x 15 cada | 184 unidades | Acrílico sobre madeira 150 X 400 cm | 2016 Afro-Indigenous Panel | Acrylic on wood 150 x 400 cm (184 units 15 x 15 each) | 2016 43


SOBRE O ARTISTA

ABOUT THE ARTIST

Nascido na cidade do Gama em Brasília-DF, no dia 20 de setembro de 1971, Josafá Neves começou a desenhar aos cinco anos de idade nas calçadas e ruas onde morava. Mudou-se para Goiânia com sua família aos sete anos e foi nesta cidade que Josafá Neves passou a se dedicar integralmente às artes plásticas, desde 1996. Autodidata, sua pintura tem como peculiaridade as pinceladas negras, as quais expressam com firmeza seus sentimentos em traços distintos.

Josafá Neves was born in the city of Gama, in Brasília the Federal District, on September 20th, 1971. At the age of five, he began drawing on the sidewalks and streets where he lived. At the age of seven, Josafá moved to Goiânia with his family, and it was in this city that since 1996 he began to dedicate himself fully to the plastic arts. Self-taught, his painting style has as its peculiarity the black brushstrokes, which strongly express his feelings in distinct traits.

Artista plástico conhecido internacionalmente, participante de quinze exposições individuais e dezoito coletivas até o momento, Josafá Neves acredita que a atividade artística é motivada pelo exercício diário da pintura no seu sentido inédito.

An internationally known plastic artist, participant so far of 15 solo and 18 collective exhibitions, Josafá Neves believes that artistic activity is motivated by the daily exercise of painting in its unprecedented sense.

A prática da pintura para o artista é de um valor incontestável e efetivo. Preparando as telas de forma paternal e zelosa, peculiarmente pinceladas na cor preta, atinge as mais íntimas emoções dos expectadores em seus 20 anos de dedicação integral ao ofício das artes.

SELEÇÕES E PREMIAÇÕES • 2005 – Seleção – óleo sobre tela – título: Natureza Viva – VIII Prêmio de Arte Contemporânea – Iate Clube de Brasília – Brasília – DF.
 • 2011 – Caixa Preta – objeto – X Prêmio de Artes Contemporâneas do Iate Clube – Brasília – DF. • 2012 – Festival Latino-Americano e Africano de Arte e Cultura – Universidade de Brasília-UnB. • 2015 – “Diáspora” – FAC – Fundo de Apoio a Cultura – Brasília – DF • 2017 – Diáspora – Caixa Cultural Brasilia – Galeria Principal • 2018 – Diáspora – Caixa Cultural São Paulo – SP

PERFORMANCES • 1996 – Universidade Federal de Goiás – Campus II – Goiânia – GO • 2000 – Embrapa – Brasília – DF 44

For the artist, the practice of painting is and undeniable and effective value. Preparing his canvases in a fatherly and zealous way, peculiarly brushed in black color, Josafá reaches the most intimate feelings of the spectators in his 20 years of full dedication to the craft of the arts.

SELECTIONS AND AWARDS • 2005 – selection – oil on canvas – title: “Natureza Viva” (“Living Nature”) – VIII Contemporary Art Award – Iate Clube de Brasília – Brasília/DF • 2011 – Caixa Preta (Black Box) – object – X Contemporary Arts Award – Iate Clube – Brasília/DF • 2012 – Latin-American and African Festival of Art and Culture – University of Brasília (UnB) • 2015 – “Diáspora” – Fundo de Apoio à Cultura (FAC) – Brasília/DF • 2017 – Diaspora – Caixa Cultural Brasília – Main Gallery • 2018 – Diaspora – Caixa Cutural Center – Sao Paulo – Brazil

PERFORMANCES • 1996 – Federal University of Goiás – Campus II – Goiânia/GO • 2000 – Embrapa – Brasília/DF • 2005 – Senegal Embassy – Brasília/DF • 2011 – “Jogo de Cena” (“Scene Play”) – Caixa Cultural Brasília


• 2005 – Embaixada do Senegal – Brasília – DF • 2011 – “Jogo de Cena” – Caixa Cultural Brasília

INDIVIDUAIS • 2003 – óleo sobre tela – título: Maternidade – Galeria Teatro Dulcina – Brasília – DF • 2 004 – óleo sobre tela – título: A Chuva – Mezanino do Teatro Nacional Cláudio Santoro – Brasília – DF • 2004 – óleo sobre tela – título: Josafáfrica – Galeria do 10º andar, anexo IV, Câmara dos Deputados – Brasília – DF • 2005 – óleo sobre tela – título: Cores d’Alma – Galeria Pé Palito – Brasília – DF • 2005 – óleo sobre tela – título: Cores d’Alma – Galeria Railda Costa – Brasília – DF • 2006 – óleo sobre tela – título: Equilíbrio – Câmara dos Deputados – Brasília – DF • 2008 – óleo sobre tela – título: Africanidade – Casa Thomas Jefferson – Brasília – DF • 2008 – óleo sobre tela – título: Negras Raízes – Câmara dos Deputados – Brasília – DF • 2008 – óleo sobre tela – título: Ser Negro – Teatro Nacional Cláudio Santoro – Brasília – DF Projeto Cara e Cultura Negra. • 2008 – óleo sobre tela – título: Gênero, Raça e Cor – Livraria Cultura – Brasília – DF • 2009 – óleo sobre tela – título: Amazônia – Casa Cor 2009 – Brasília – DF • 2009 – óleo sobre tela – título: Ameaçados – Galeria Café Savana – Brasília – DF • 2009 – óleo sobre tela – título: Povos da Floresta – Galeria SPDart – Brasília – DF • 2010 – Aquarelas Josafá Neves – Biblioteca Nacional de Brasília – DF • 2012 – Diáspora – Espaço Cultural Senador Evandro Cunha Lima.Senado Federal – Brasília – DF • 2013 – Traquinagem – Objeto Encontrado Galeria – Brasília – DF • 2016 – Diáspora – Galeria Athos Bulcão – Brasilia – DF • 2016 – Diáspora – Museu da Abolição – Recife – PE

SOLO EXHIBITIONS • 2003 – oil on canvas – title: “Maternidade” (“Motherhood”) – Dulcina Theater Gallery – Brasília/DF • 2004 – oil on canvas – title: “A Chuva” (“The Rain”) – Cláudio Santoro National Theater Mezzanine – Brasília/DF • 2004 – oil on canvas – title: “Josafáfrica” – Gallery on the 10th floor, Annex IV, Chamber of Deputies – Brasília/DF • 2005 – oil on canvas – title: “Cores d’Alma” (“Colors of the Soul”) – Pé Palito Gallery – Brasília/DF • 2005 – oil on canvas – title: “Cores d’Alma” (“Colors of the Soul”) – Railda Costa Gallery – Brasília/DF • 2006 – oil on canvas – title: “Equilíbrio” (“Balance”) – Chamber of Deputies – Brasília/DF • 2008 – oil on canvas – title: “Africanidade” (“Africanity”) – Casa Thomas Jefferson – Brasília/DF • 2008 – oil on canvas – title: “Negras Raízes” (“Black Roots”) – Chamber of Deputies – Brasília/DF • 2008 – oil on canvas – title: “Ser Negro” (“Being Black”) – Cláudio Santoro National Theater – Brasília/DF – Cara e Cultura Negra Project • 2008 – oil on canvas – title: “Gênero, Raça e Cor” (“Gender, Race, and Color”) – Livraria Cultura – Brasília/DF • 2009 – oil on canvas – title: “Amazônia” (“Amazon”) – Casa Cor 2009 – Brasília/DF • 2009 – oil on canvas – title: “Ameaçados” (“Threatened”) – Café Savana Gallery – Brasília/DF • 2009 – oil on canvas – title: “Povos da Floresta” (“Peoples from the Forest”) – SPDart Gallery – Brasília/DF • 2010 – Josafá Neves Watercolors – National Library – Brasília/DF • 2012 – “Diaspora” – Senator Evandro Cunha Lima Cultural Space, Federal Senate – Brasília/DF • 2013 – “Traquinagem” (“Prank”) – Objeto Encontrado Gallery – Brasília/DF • 2016 – Diaspora – Athos Bulcão Gallery – Brasília/DF • 2016 – Diaspora – Museu da Abolição (Abolition Museum) – Recife/PE • 2017 – Diaspora – Caixa Cultural Brasília – Brasília/DF • 2017 – Diaspora – Framingham State University (MAEUA) at Cultural Fair Brazil-EUA “The Best of Brazil” • 2018 – “Orixás” (“Orishas”) – Lucio Costa Space – Maison du Brésil – Paris – France 45


• 2017 – Diáspora – Caixa Cultural Brasília – DF • 2017 – Diáspora – Framingham State University (MA-EUA) na Feira Cultura Brasil-EUA “The Best of Brazil” • 2018 “Orixás” – Espaço Lucio Costa – Maison du Brésil – Paris – França

COLETIVAS • 2001 – trabalho em cerâmica – Série Fósseis – Casa Cor 2001 – Brasília – DF • 2002 – óleo sobre tela – título: Líderes Negros – Câmara Municipal de Goiânia – GO • 2003 – seleção – óleo sobre tela – título: Maternidade – Concurso Novos Valores – Fundação Jaime Câmara – Goiânia – GO • 2004 – óleo sobre tela – título: Goiás Contemporâneo – Gabinete de Arte – Presidência da Câmara dos Deputados – Brasília – DF • 2005 – performance – óleo sobre tela – título: Yara – Embaixada do Senegal – Brasília/DF • 2005 – seleção – óleo sobre tela – título: Natureza Viva – VIII Prêmio de Arte Contemporânea – Iate Clube de Brasília – Brasília – DF • 2008 – óleo sobre tela – título: Saindo da Linha – Galeria SPDart – Brasília – DF • 2009 – óleo sobre tela – título: Rosas ao Vento – Casa Park – Líder Interiores – Brasília – DF • 2009 – óleo sobre tela – Galeria Dominox – Brasília – DF • 2010 – Semi círculo – óleo sobre tela – título: Céu de Brasília– Museu Nacional da República – Brasília – DF • 2010 – Brasília Prazer de Pintura – óleo sobre tela – Expulsos do Noroeste – Galeria Fayga Ostrower da Funarte / MinC– Brasília – DF • 2010 – Res Nullius – óleo sobre tela – título: Construção das Cores – Casa Park – Ornare – Brasilia – DF • 2011 – Arte Cidadã – óleo sobre tela – Galeria do 10º andar, anexo IV, Câmara dos Deputados – Brasília – DF • 2011 – Projeto Traquinagem – Railda Costa Galeria – Brasília – DF • 2014 – SeuMUSEU – Desenhos – Museu Nacional do Conjunto Cultural da República – Brasília – DF

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COLLECTIVE EXHIBITIONS • 2001 – ceramic work – Série Fósseis (Fossil Series) – Casa Cor 2001 – Brasília/DF • 2002 – oil on canvas – title: “Líderes Negros” (“Black Leaders”) – Municipal Chamber of Goiânia/GO • 2003 – selection – oil on canvas – title: “Maternidade” (“Motherhood”) – Concurso Novos Valores (New Values Contest) – Jaime Câmara Foundation – Goiânia/GO • 2004 – oil on canvas – title: “Goiás Contemporâneo” (“Contemporary Goiás”) – Art Cabinet – Chair of the Chamber of Deputies – Brasília/DF • 2005 – performance – oil on canvas – title: “Yara” – Senegal Embassy – Brasília/DF • 2005 – selection – oil on canvas – title: “Natureza Viva” (“Live Nature”) – VIII Contemporary Arte Award – Iate Clube de Brasília – Brasília/DF • 2008 – oil on canvas – title: “Saindo da Linha” (“Getting out of Line”) – SPDart Gallery – Brasília/DF • 2009 – oil on canvas – title: “Rosas ao Vento” (“Roses in the Wind”) – Casa Park – Líder Interiores – Brasília/DF • 2009 – oil on canvas – Dominox Gallery – Brasília/DF • 2010 – Semicírculo (Semicircle) – oil on canvas – title: “Céu de Brasília” (“Brasília Sky”) –National Republic Museum – Brasília/DF • 2010 – Brasília Prazer de Pintura (Brasília Pleasure in Painting) – oil on canvas – “Expulsos do Noroeste” (“Expelled from the Northwest”) – Fayga Ostrower Gallery – Funarte/Ministry of Culture – Brasília/DF • 2010 – Res Nullius – oil on canvas – title: “Construção das Cores” (“Construction of Colors”) – Casa Park – Ornare – Brasília/DF • 2011 – Arte Cidadã (Citizen Art) – oil on canvas – Gallery on the 10th floor, Annex IV, Chamber of Deputies – Brasília/DF • 2011 – Projeto Traquinagem (Prank Project) – Railda Costa Gallery – Brasília/DF • 2014 – SeuMUSEU – “Desenhos” (“Drawings”) – National Museum of the Republic Cultural Complex – Brasília/DF • 2015 – Ondeaondaanda – oil on canvas – National Museum of the Republic Cultural Complex – Brasília/DF


• 2015 – Ondeaondaanda – óleo sobre tela – Museu Nacional do Conjunto Cultural da República – Brasília – DF • 2016 – Ondeandaaonda – Museu Nacional da República – Brasilia – DF • 2017 – Mundez – Museu Nacional da República – Brasília/DF • 2017 – Ondeandaaonda – Museu Nacional da República lic – Brasília/DF • 2017 – Não Matarás – Museu Nacional da República – Brasília/DF

• 2016 – Ondeandaaonda – National Museum of the Republic – Brasília/DF • 2017 – Mundez – National Museum of the Republic – Brasília/DF • 2017 – Ondeandaaonda (wherethewavewanders) – National Museum of the Republic – Brasília/DF • 2017 – Não Matarás (You Shall not Murder) – National Museum of the Republic – Brasília/DF

VIDEOARTE

• 2015 – “Orixás” – Pinte a Mudança (Painting the Change) – National Republic Museum – Brasília/DF

• 2015 – “Orixás” – Pinte a Mudança – Museu Nacional da República – Brasília – DF

BIENNIALS

BIENAIS • 2015 – 12º Bienal de Havana – “Acercamientos” – óleo sobre tela – Título: “Negreiros” – Museu de Guanabacoa – Havana – Cuba • 2015 – I Bienal Del Sur – Pueblos en Resistencia – óleo sobre tela – Título: “Diáspora” – Museu de Belas Artes – Caracas – Venezuela

OBRAS EM COLEÇÕES PÚBLICAS • “Afrodescendente” – óleo sobre tela – Câmara dos Deputados – Brasília – DF • “Africanidade” – óleo sobre tela – Casa Thomas Jefferson – Brasília – DF • “Oxum” – óleo sobre tela – Casas das Américas – Havana – Cuba • “Yemanjá” – gravura/serigrafia – Museu de Guanabacoa – Havana – Cuba • “Maria” – óleo sobre tela – Instituto de Las Artes de La Imagen y El Espacio (Iartes) – Caracas – Venezuela.

CURADORIA • 2014 – “Fotografias” – Negro Olhar – Omôni Kiampiuki – PUC Góias – Goiânia – GO • 2015 – “Desenhos” – Concurso Agenda 2015 – Fundação Banco do Brasil – Brasília – DF

VIDEOART

• 2015 – 12th Havana Biennial – Acercamientos (Approaches) – oil on canvas – title: “Negreiros” (“Slavers”) – Guanabacoa Museum – Havana – Cuba • 2015 – I Bienal del Sur – Pueblos en Resistencia (Resisting Peoples) – oil on canvas – title: “Diáspora” (“Diaspora”) – Museu de Belas Artes (Fine Arts Museum) – Caracas – Venezuela

WORKS IN PUBLIC COLLECTIONS • “Afrodescendente” (“Afrodescendant”) – oil on canvas – Chamber of Deputies – Brasília/DF • “Africanidade” (“Africanity”) – oil on canvas – Casa Thomas Jefferson – Brasília/DF • “Oxum” – oil on canvas – Casas das Américas (Americas House) – Havana – Cuba • “Yemanjá” – picture/serigraphy – Guanabacoa Museum – Havana – Cuba • “Maria” – oil on canvas – Instituto de las Artes de la Imagen y el Espacio (Iartes) – Caracas – Venezuela

CURATORSHIP • 2014 – “Fotografias” (“Photographs”) – Negro Olhar (Black View) – Omôni Kiampiuki – PUC Goiás – Goiânia/GO • 2015 – “Desenhos” (“Drawings”) – Agenda 2015 Contest – Banco do Brasil Foundation – Brasília/DF

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Bené Fonteles | Curador

CAIXA Cultural São Paulo Terça-feira a domingo, das 9h às 19h - Entrada franca WWW.JOSAFANEVES.COM.BR/

Praça da Sé, 111 – Sé São Paulo – SP – CEP 01001-001 (11) 3321-4400

@CaixaCulturalSP /CaixaCulturalSaoPaulo

www.caixacultural.gov.br App Caixa Cultural #CaixaCulturalSP


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Distribuição gratuita. Venda proibida

PATROCÍNIO:

PRODUÇÃO:

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