Campinas e SP terão 2º turno Dario e Rafa na capital da Região Metropolitana; Covas e Boulos na Capital. jornaltododia tododia.com.br | 3,00 16 Nov | 2020
10 Eleições
SEGUNDA
João Carlos Nascimento/TodoDia Imagem
João Carlos Nascimento/TodoDia Imagem
43,15%
36,19%
RAFAEL PIOVEZAN | Candidato do prefeito Denis Andia venceu em Santa Bárbara
DEU CHICO | Sardelli e o vice, Odir Demarchi, vitoriosos em Americana com 40 mil votos
Está nas mãos deles Chico Sardelli em Americana, Rafael Piovezan em Santa Bárbara, Leitinho em Nova Odessa e os reeleitos Dalben e Perugini em Sumaré e Hortolândia são os escolhidos do povo para governar cidades da região P3 a P9 João Carlos Nascimento/TodoDia Imagem
Divulgação
Rafael Rezende /TodoDia Imagem
Câmara de Americana tem 8 reeleitos e recorde de mulheres, 3 Eleições 4
Hortolândia e Sumaré reelegem Perugini e Dalben para novos ciclos Eleições 7 e 8
39,68%
52,05%
60,68%
LEITINHO | Derrotou candidato do prefeito Bill PERUGINI | Reeleito com mais da metade dos votos LUIZ DALBEN | Vitória com larga vantagem
Leitinho vence em Nova Odessa; Cazellato reeleito em Paulínia Eleições 6 e 9
Segunda, 16 de Novembro de 2020
OPINIÃO
/jor n altododia
Legislação eleitoral e pandemia
32° 21° Pancadas de chuva à tarde Fonte: CPTEC | Unicamp
+ 0,43%88
ECONOMIA
Dólar Com. + 0,05% R$ 5,475
Euro
+ 0,32% R$ 6,466
Bovespa
+2,16% 104.723 pontos
SUA SORTE Mega Sena Concurso 2.318 | 14/11/2020
28 - 44 - 52 - 54 - 58 - 60
Quina Concurso 5.416 | 14/11/2020
06 - 09 - 10 - 29 - 38
Federal
CAROLINE CAVET ADVOGADA
A pandemia da Covid-19 trouxe inúmeros desafios para a sociedade e as eleições certamente não ficariam de fora das transformações e adaptações. Neste ano atípico, serão escolhidos os representantes municipais de todos os estados do país, o que impôs à Justiça Eleitoral a necessidade de criar procedimentos específicos para que os brasileiros possam ir às urnas com segurança, sem arriscar sua saúde, contraindo o vírus. A mudança mais divulgada tem sido a alteração na data da votação: o primeiro turno, que seria no dia 4 de outubro, passou para 15 de novembro; já o segundo turno, nas localidades onde houver, passou de 25 de outubro para 29 de novembro. Com isso, todos os prazos eleitorais previstos foram prorrogados em 42 dias, proporcionalmente ao adiamento da votação. Essa prorrogação,
aconselhada por especialistas em saúde e que faz parte do Plano de Segurança Sanitária criado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), teve como objetivo fazer os brasileiros exercerem seu direito ao voto apenas quando a curva de mortes por coronavírus estivesse mais baixa. A ideia foi eficaz, visto que o número de casos e mortes realmente diminui, todavia, os cuidados básicos não devem ser deixados de lado até o desenvolvimento de uma vacina.
A eleição é o pilar fundamental da democracia Outra ação importante decidida pelo TSE para as eleições de 2020 foi a suspensão da identificação por biometria na hora de votar, pois o leitor biométrico não poderia ser higienizado corretamente com frequência, o que aumentaria a possibilidade de infecção. Os horários também foram alterados; agora, os eleitores terão das 7h até às 17h para exercerem seu dever democrático, lembrando que o horário das
7h às 10h foi reservado preferencialmente para eleitores com 60 anos ou mais e demais pessoas que fazem parte do grupo de risco da Covid-19. Algumas medidas são mais óbvias, como a obrigatoriedade do uso de máscara nos locais de votação, respeitar o distanciamento nas filas de ao menos um metro entre os eleitores e a higienização das mãos com álcool em gel antes e depois do uso da urna, que, infelizmente, não será higienizada após a passagem de cada eleitor. O TSE também recomendou que cada pessoa levasse sua própria caneta (da cor preta ou azul) para registrar a assinatura. Importante ressaltar que os mesários e eleitores que estiverem com sintomas de coronavírus não devem comparecer ao local de votação. A ausência poderá ser justificada posteriormente na Justiça Eleitoral. A eleição é o pilar fundamental da democracia, portanto, todas essas adaptações, que garantem mais condições sanitárias para a realização do pleito, são cruciais para conservar nossa sociedade e assegurar a saúde coletiva em meio a uma pandemia sem precedentes.
Concurso 5.514 | 14/11/2020
Número 1º Prêmio 2º Prêmio 3º Prêmio 4º Prêmio 5º Prêmio
Bilhete 50313 97646 81313 99365 25860
IMAGEM DO DIA João Carlos Nascimento/Especial para o TodoDia
FRASE DO DIA
Eu acho que agora ele representa o tamanho do núcleo dele (...) ele está voltando ao tamanho normal
Creusa de Oliveira Gonçalves
NÃO TEM JEITO | Os candidatos insistem em ignorar a lei e continuam emporcalhando as ruas das cidades com santinhos, como registrado em Americana ontem.
Esta edição tem 12 páginas
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Considerando que cerca de 90% dos brasileiros habitam áreas urbanas e que mais da metade da população vive em apenas 5,6% das cidades, todas com mais de 100 mil habitantes (fonte: IBGE), constata-se a importância das políticas públicas relativas aos municípios e, consequentemente, das eleições de novembro para prefeitos e vereadores. Os eleitos terão a responsabilidade ímpar de promover o resgate social e da qualidade da vida nos “escombros” da Covid-19 e dos antigos e conhecidos problemas, cuja gravidade foi enfatizada pela pandemia. Nesse sentido, priorizaria três eixos a serem contemplados simultaneamente: saneamento, habitação e mobilidade. Quanto ao primeiro, o diagnóstico é muito claro. Segundo dados deste ano do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), 83,5% dos habitantes são servidos por rede de água, mas somente 52,4% contam com esgoto coletado, do qual apenas 46% são tratados. Esse é um passivo nacional que, com o novo Marco do Saneamento (Lei 14.026/2020), sancionado em 15 de julho último, deverá ser reduzido em médio e em longo prazo. Isso porque a norma viabiliza a participação da iniciativa privada e parcerias desta com o setor público (PPP), por meio de licitações, para a gestão dos sistemas
Santa Bárbara d’Oeste
Presidente da Câmara, sobre Bolsonaro após as eleições
facebook.com/jornaltododia/
LUIZ AUGUSTO DE ALMEIDA DIRETOR DA SOBLOCO E MEMBRO DO SECOVI
de água e esgoto e limpeza urbana e/ou realização dos investimentos necessários. É importante, portanto, que prefeitos e vereadores saibam como tirar o melhor proveito da nova legislação e tenham vontade política para convertê-la em avanços concretos nessas áreas tão fundamentais para a qualidade do meio ambiente e a saúde pública. No tocante à habitação, faltam 7,7 milhões de residências para que a população desfrute o direito a condições dignas de vida, segundo a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Adicionalmente, estudo da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), em parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas), mostra que o deficit habitacional vem aumentando, sobretudo a partir de 2013. Não obstante os esforços do Governo Federal, por meio do Minha Casa Minha Vida e de outras iniciativas nas esferas estaduais e municipais, novas políticas públicas de incentivo ao capital privado são absolutamente necessárias. Está lançado, de maneira bastante clara, o desafio para os prefeitos e vereadores a serem eleitos este ano. Para que se equacionem os três eixos aqui citados, cujo conjunto sintetiza o conceito essencial de desenvolvimento urbano, é fundamental contemplar o planejamento e a boa gestão dos municípios. Infelizmente, nas últimas décadas, as políticas públicas brasileiras nesse campo não têm contribuído para a criação de modelos eficazes. As eleições, momento maior da democracia, são sempre um meio de a população fazer sua parte para reconstruir o futuro.
FALECIMENTOS
RODRIGO MAIA
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Oportunidade para reconstruir o futuro
Jornal TODODIA Fundado em 28 de outubro de 1996
Ano XXII - Nº 8.625
Presidente: Roberto Romi Zanaga Editor-chefe: Wagner de Freitas Conselho Editorial: Maria Cristina Luchiari Pisoni Ricardo Alécio Roberto Romi Zanaga Wagner de Freitas
Faleceu anteontem, aos 43 anos. Era casada com Gilberto Aparecido Gonçalves, deixando as filhas: Thais, Larissa e Gabrielli. Foi sepultada no Cemitério Parque dos Lírios. (Funerária Araújo-Orsola)
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TODODIA - O jornal da Região Metropolitana de Campinas
ISSN 1807-9504
CLIMA NA RMC
02
Segunda, 16 de Novembro de 2020
ELEIÇÕES
03
/jor n altododia
AMERICANA
Na 4ª tentativa, Chico Sardelli é eleito Candidato do PV, que teve 36,19% dos votos, se diz “leve” e comemora vitória “contra tudo e contra todos” João Carlos Nascimento/TodoDia Imagem
PEDRO HEIDERICH AMERICANA
Com 36,19% dos votos (40.014 votos), Chico Sardelli (PV ) foi eleito prefeito de Americana ontem. Seu vice será o vereador Odir Demarchi (PL), com a coligação Experiência para Americana Avançar (PV, PL, Cidadania e PSB). Chico teve o apoio do prefeito Omar Najar (MDB) disputado “a tapas” com Rafael Macris (PSDB), terceiro colocado na disputa, e após três tentativas frustradas, vai assumir o Executivo aos 64 anos. A vereadora Maria Giovana (PDT) ficou em segundo, com 26,74% dos votos (29.562 votos) e o vereador Rafael em terceiro, com 17,70% (19.573 votos). “Momento ímpar da minha vida, estou muito feliz, contente, leve. Foi muito trabalho, muitos anos neste projeto de chegarmos à Prefeitura de Americana. Graças a
Maria Giovana foi a segunda mais votada, com 26,74% dos votos Deus, a população soube entender”, declarou Chico, aliviado. Nesta semana, material apócrifo contra Chico foi apreendido duas vezes, com ataques ao candidato, na terça-feira (10) e na sexta-feira (13). “Contra tudo e contra todos. Uma campanha muito difícil, onde os nossos adversários infelizmente apelaram. Sempre fomos cordiais e honestos, campanha limpa. Infelizmente com nós não foi desta forma”, disse. “Temos aí tempo pela frente para podermos pensar tudo aquilo que escrevemos, que andamos, sentimos, para transformar um sonho em realidade que é essa vitória”, completou. “É um sonho meu de quase 30 anos que acontece agora. Estou preparado e com vontade de ser prefeito”, afirmou. Odir agradeceu a Deus e a todos que trabalharam na campanha. “A gente sempre se preocupou em passar propostas de governo e não
RESULTADOS FINAIS PARA PREFEITO
RESULTADOS FINAIS PARA PREFEITO
JUNTOS | Chico Sardelli comemora a vitória entre o prefeito Omar Najar e Odir Demarchi
em falar mal dos concorrentes. Estou muito feliz, ser vice dessa fera aqui, não tem preço. Quero ajudar a administrar a essa cidade que a gente ama muito”, disse. “Podem esperar um vice atuante, que vai trabalhar na rua. Americana vai ter uma administração que nunca teve”, completou. “Odir soube cumprir o seu papel, sentimos o carinho que a população tem com o Odir. Tudo isso foi uma somatória de fatos que nos levou até a vitória, que nós dá aval e credibilidade para começarmos com o pé direito nosso projeto de quatro anos em prol de Americana”, completou Chico. Ele perdeu em 2000 por mais de 12 mil votos para Waldemar Tebaldi, eleito pelo PDT,. Em 2004, por mais de seis mil votos para Erich Hetzl, também eleito pelo PDT. E em 2008 ficou em terceiro e assistiu Diego De Nadai ser eleito pelo PSDB, vencendo disputa acirrada com Antonio Mentor, do PT. Deputado estadual três vezes e deputado federal duas, Chico, que é administrador e empresário, ainda foi presidente do Rio Branco de 1989 a 1991.
Momento ímpar da minha vida, estou muito feliz, contente, leve. Foi muito trabalho, muitos anos neste projeto de chegarmos à Prefeitura de Americana Sobre a vitória em sua quarta tentativa de ser prefeito de Americana
Rever contrato da Estapar, depois a questão da água, e depois começar reforma na saúde Sobre os seus primeiros atos como prefeito
Vamos discutir a licitação e o que prometi será feito Sobre a promessa de ônibus de graça aos finais de semana
PRIMEIROS ATOS O primeiro ato, segundo ele, é mexer na Área Azul. “Rever contrato da Estapar, depois a questão da água, e depois começar reforma na saúde”, afirmou Sardelli. Sobre a promessa de ônibus gratuito aos fins de semana, Sardelli a manteve. “Vamos discutir a licitação e o que prometi será feito”. Chico disse que vai dar continuidade nos investimentos que estão sen-
do feito no DAE (Departamento de Água e Esgoto). “Tomar pé da situação toda e seguir resolvendo os problemas. Somos contra privatizar”, afirmou. O prefeito eleito pretende descansar e procurar Omar amanhã para discutir a transição, junto de Odir. Chico prometeu boa relação com o Legislativo. “Faremos de tudo para ter um bom diálogo com a Câmara”.
João Carlos Nascimento/TodoDia Imagem
COMEMORAÇÃO | Festa ontem no comitê de Sardelli
CIDADES
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04
AMERICANA
Câmara terá recorde de mulheres, 3 Nathália Camargo, Professora Juliana e Leonora são eleitas; partido do prefeito eleito, o PV, tem três cadeiras PEDRO HEIDERICH AMERICANA
A Câmara de Americana teve oito vereadores reeleitos e 11 novos nomes que ocuparão as cadeiras do Legislativo a partir de 2021. O prefeito Chico Sardelli terá pelo menos seis vereadores em sua base, além de Thiago Brochi (PSDB), que esteve presente na comemoração de Chico e deve apoiar o novo prefeito. O Legislativo terá anda, recorde de mulheres, com três eleitas. Um dos reeleitos, o vereador Juninho Dias (MDB) foi o mais votado, com 3.998 votos (3,58%). Segundo a assessoria de Juninho, ele vai falar com a imprensa apenas hoje e ontem estava comemorando ao lado da família e amigos pelo resultado. Thiago Martins e Léo da Padaria, ambos do PV, foram reeleitos, em segundo com 1,61% (1.796
Oito vereadores conseguiram a reeleição; Juninho Dias foi o mais votado
VEREADORES ELEITOS:
votos) e terceiro, com 1,55% (1.727 votos), respectivamente. Em quarto, uma novidade, Dr. Daniel (PDT), com 1,44% (1.606 votos). O presidente da Câmara, Luiz da Rodaben (Cidadania), foi reeleito, em quinto, com 1,41 % (1.580 votos). Também foi reeleito Thiago Brochi (PSDB), com 1,30% (1.456 votos). Outra novidade, em sétimo, é Fernando da Farmácia (PTB), com 1,22% (1.359 votos). Em oitavo, Nathália Camargo (Avante), com 1,21% (1.350 votos). Em nono, foi reeleito Gualter Amado (Republicanos), com 1,15% (1.284 votos).
O nono lugar é de Lucas Leoncine (PSDB), outro novato, com 1,13% (1.263 votos). Professora Juliana (PT) foi a décima, com 1,01% (1.131 votos). Outro reeleito, Vagner Malheiros (PSDB), teve 1,00% (1.114 votos). Silvio Dourado (PL) teve 0,96% dos votos (1.068). Depois vem Dr. Wagner Rovina (PV), com 0,90% (1.010 votos) e Leonora (PDT), com 0,88% (979 votos). Pastor Miguel Pires (Republicanos) teve 0,79% (882 votos). Leco (Podemos) teve 0,74% (827 votos). Marschelo Meche (PSL) foi reeleito, com 0,70% (777 votos). E o Cantor Marcos Caetano (PL), teve 630 votos (0,56%) encerrando a lista. Os vereadores Dr. Otto Kinsui (Cidadania), Professor Padre Sérgio (PT), Dr. Renato Martins (PRB) e Geraldo Fanali (PV ), além do suplente Pedro Peol (PV), não conseguiram se reeleger. Nas eleições de 2016, o número de reeleitos foi de quatro vereadores dentre os 19 parlamentares, de 11 partidos diferentes, sendo que nas eleições de 2012 nove se reelegeram e dentro todos eleitos eram dez partidos diferentes. Nas eleições deste ano, dos 19 vereadores atuais, quatro concorreram a prefeito (Rafael Macris, Alfredo Ondas, Marco Antonio Alves Jorge, o Kim, e Maria Giovana) e dois a vice (Odir e Welington Rezende). A Casa de Leis contava com duas mulheres dentre os 19 vereadores desta legislatura, até o falecimento de Judith Batista, em fevereiro de 2019, por câncer. De 2012 a 2016, o Legislativo teve uma mulher dentre os eleitos, Leonora do Postinho, pelo PPS, que volta à Câmara agora, eleita pelo PDT.
Fotos: Divulgação
NATHÁLIA | Maior votação entre as mulheres: 1.350 votos
PROFESSORA JULIANA | Eleita pelo PT com 1.131 votos
LEONORA | Eleita vereadora pelo PDT com 979 votos
JUNINHO DIAS | Candidato com mais votos na cidade: 3.998
JUNINHO DIAS MDB 3.998 VOTOS
LUIZ DA RODABEN CIDADANIA 1.580 VOTOS
GUALTER AMADO REPUBLICANOS 1.284 VOTOS
SILVIO DOURADO PL 1.068 VOTOS
LECO PODE 827 VOTOS
THIAGO MARTINS PV 1.796 VOTOS
THIAGO BROCHI PSDB 1.456 VOTOS
LUCAS LEONCINE PSDB 1.263 VOTOS
DR. WAGNER ROVINA PV 1.010 VOTOS
MARSCHELO MECHE PSL 777 VOTOS
LÉO DA PADARIA PV 1.727 VOTOS
FERNANDO DA FARMÁCIA PTB 1.359 VOTOS
PROFESSORA JULIANA PT 1.131 VOTOS
LEONORA PDT 979 VOTOS
CANTOR MARCOS CAETANO PL 630 VOTOS
DR. DANIEL PDT 1.606 VOTOS
NATHÁLIA CAMARGO AVANTE 1.350 VOTOS
VAGNER MALHEIROS PSDB 1.114 VOTOS
PASTOR MIGUEL PIRES REPUBLICANOS 882 VOTOS
ELEIÇÕES
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05
SANTA BÁRBARA D’OESTE
Piovezan vence disputa acirrada Vice de Andia é eleito com 747 votos de vantagem sobre Dr. José, que deu entrevista como “prefeito eleito” PEDRO HEIDERICH SANTA BÁRBARA D’OESTE
Em uma disputa acirrada, Rafael Piovezan (PV ) foi eleito prefeito de Santa Bárbara com uma vantagem de apenas 747 votos, menos de 1%. Atual vice-prefeito, Piovezan, que tem o apoio do prefeito Denis Andia (PV ),
recebeu 43,15% dos votos (39.519 votos), contra 42,34% (38.772) de Dr. José (PSD). Piovezan terá como vice o presidente da Câmara, Felipe Sanches (PDT), com a coligação Denis Andia (PV, PDT, PL, MDB e PSB). Biológo, Piovezan foi secretário de Meio Am-
biente entre 2013 e 2014. Depois, assumiu o DAE (Departamento de Água e Esgoto) de Santa Bárbara. E em 2017, assumiu o cargo de vice-prefeito. A reportagem tentou contato com Piovezan após a vitória, mas não conseguiu falar com ele. Fabiano Pinguim (Podemos) foi terceiro, com
9,43% (8.635 votos) e Marcos Fontes (PSL) o quarto, com 5,09% (4.657 votos). Apesar do atraso na divulgação da apuração de urnas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que não tinha nem saído do zero na região, a equipe de campanha de Dr. José, afirmando ter acesso
às contagens dos boletins de urna, se declarou vitoriosa. Dr. José deu entrevista à Rádio Brasil às 19h já falando como prefeito eleito, respondendo diversas perguntas. “Como cuidei das pessoas que atendi, vou cuidar da cidade toda, se Deus quiser. Junto com
Romaninho, e ouvindo a população. Juntos somos muito mais fortes”, chegou a dizer Dr. José, em entrevista à Rádio Brasil. O candidato ainda deu entrevista à rádio Vox em seguida. A reportagem pediu à assessoria nota sobre o resultado das eleições, mas não houve resposta. João Carlos Nascimento/TodoDia Imagem
RESULTADOS FINAIS PARA PREFEITO
Sete vereadores são reeleitos; base tem oito
VEREADORES ELEITOS:
A Câmara de Santa Bárbara teve sete vereadores reeleitos e terá 12 novos nomes. O prefeito Rafael Piovezan terá oito parlamentares de sua coligação. O número de vereadores da base é o mesmo da gestão atual de Denis Andia (PV ) quando eleito em 2016. O vereador Isac Motorista (Republicanos) foi o mais votado, reeleito, com 2.155 votos. A reportagem tentou contato com ele, mas não conseguiu retorno. Em segundo, Joi Fornasari (PV ), também reeleito, com 2.143 votos. Do terceiro ao sétimo, só novos nomes. O terceiro lugar fi-
cou com Tikinho TK (PSD), com 2.115 votos. O quarto foi de Kátia Ferrari do SOS Animais (PV ), com 1.772 votos. Esther Moraes foi a quinta, pelo PL, com 1.672 votos. Kifu,
Mais votado foi Isac Motorista, do Republicanos, com 2.155 votos do mesmo partido, o sexto, com 1.618 votos. Nilson Araújo Radialista (PSD) é o sétimo, com 1.531 votos. Em oitavo, Jesus Vendedor (Avante) se reelegeu com 1.509 votos.
Em seguida, outro novo nome, o narrador de futebol Bachin Júnior (MDB), com 1.454 votos. Depois, dois reeleitos pelo PV: Celso Ávila com 1.420 votos e Joel do Gás, com 1.344. Uruguaio (MDB) volta à Câmara depois de quatro anos fora, com 1.303 votos. Carlão Motorista (Republicanos) foi reeleito com 1.243 votos. Arnaldo Alves (PSD) teve 1.204 votos e outro nome que volta ao Legislativo é Careca do Esporte (Patriota), com 1.159 votos. Outros novos nomes são Reinaldo Casemiro (Podemos), que teve
1.013 votos, Eliel Miranda (PSD), com 1.008 votos, e Felipe Corá (Patriota), com 973 votos. A última cadeira ficou com Carlos Fontes, reeleito pelo PSL, com 796 votos. Deixam a Câmara no fim deste ano Alex Backer (Republicanos), Celso da Bicicletaria (MDB), Dr. Edmilson (Podemos), Edivaldo Meira Batoré (Patriota), Germina Dottori (Podemos), Gustavo Bagnoli (PL), Marcos Rosado (PL), Paulo Monaro (MDB), Peressim (Patriota) e Kadu Garçom (PL), além do presidente da Casa, Felipe Sanches (PDT), que será vice-prefeito. | PH
PIOVEZAN | Vitória por menos de 1% dos votos João Carlos Nascimento/TodoDia Imagem
DR. JOSÉ | Deu entrevista como se tivesse vencido
ISAC MOTORISTA REPUBLICANOS 2.155 VOTOS
ESTHER MORAES PL 1.672 VOTOS
BACHIN JÚNIOR MDB 1.454 VOTOS
CARLÃO MOTORISTA REPUBLICANOS 1.243 VOTOS
ELIEL MIRANDA PSD 1.008 VOTOS
JOI FORNASARI PV 2.143 VOTOS
KIFU PL 1.618 VOTOS
CELSO ÁVILA PV 1.420 VOTOS
ARNALDO ALVES PSD 1.204 VOTOS
FELIPE CORÁ PATRIOTA 973 VOTOS
TIKINHO TK PSD 2.115 VOTOS
NILSON ARAÚJO RADIALISTA PSD 1.531 VOTOS
JOEL DO GÁS PV 1.344 VOTOS
CARECA DO ESPORTE PATRIOTA 1.159 VOTOS
CARLOS FONTES PSL 796 VOTOS
KÁTIA FERRARI DO SOS ANIMAIS PV 1.772 VOTOS
JESUS VENDEDOR AVANTE 1.509 VOTOS
URUGUAIO MDB 1.303 VOTOS
REINALDO CASIMIRO PODE 1.013 VOTOS
ELEIÇÕES
Segunda, 16 de Novembro de 2020
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REGIÃO
Leitinho é o novo prefeito de N.O. Em disputa acirrada com Dr. Lourenço, candidato do PSD leva a melhor e assumirá a Prefeitura em 2021 João Carlos Nascimento/Especial para o TodoDia
LEON BOTÃO NOVA ODESSA
O vereador Leitinho (PSD) foi eleito prefeito de Nova Odessa neste domingo, 15 de novembro de 2020, conquistando 39% dos votos válidos. Ele somou 12.071 votos, deixando para trás o candidato indicado pelo prefeito Benjamim Bill Vieira de Souza, Dr. Lourenço, ambos do PSDB, que somou 10.192 votos. Na terceira colocação aparece o Capitão Jackson (Avante), com 4,4 mil votos, seguido de Tiago Lobo (PV), com 2,5 mil, Beroco (PT), com 803 votos, e Professor Bi (MDB), com 335. Após receber uma prévia da votação, o candidato saiu em carreata pela cidade para comemorar. Pouco depois de receber a confirmação da vitória, Leitinho declarou que chegou ao resultado com humildade e sinceridade. “Consegui tirar uma máquina que dominava Nova Odessa. Agora vamos trabalhar ao lado da população, com carinho, com amor”, afirmou. Leitinho está em seu quarto mandato como vereador, tendo sido o mais votado em duas delas: 2008, com 1.151 votos, e 2016, quando chegou aos 1.846 votos. Além de parlamentar, ele é médico veterinário concursado na Prefeitura de Sumaré. Entre suas prioridades de governo, informadas ao TODODIA ao longo da campanha, Leitinho des-
Consegui tirar uma máquina que dominava Nova Odessa. Agora vamos trabalhar ao lado da população, com carinho, com amor LEITINHO
Prefeito eleito de Nova Odessa
taca a implantação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no Hospital Municipal, a revisão de cargos comissionados e contratos e o aumento no horário de funcionamento das creches para 12h. A decisão das eleições em Nova Odessa pode ter ocorrido na reta final. Isto porque, na última semana, dois fatos tiveram repercussão na cidade: folhetos apócrifos criticando o candidato foram distribuídos na cidade e um dos concorrentes, Dr. Nivaldo (Republicanos), desistiu do pleito após ter a candidatura indeferida e declarou apoio a Leitinho, pedindo expressamente que seus eleitores votassem no concorrente. Prova disso é a diferença apertada entre Leitinho e Dr. Lourenço: menos de 2 mil votos.
FESTA | Leitinho comemora a vitória para prefeito de Nova Odessa, ontem à noite, após contagem dos votos
RESULTADOS FINAIS PARA PREFEITO
LEGISLATIVO
Disputa pela Câmara fica sem confirmação do TSE Ainda sem o anúncio oficial dos eleitos na plataforma do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até as 2h da manhã desta segunda-feira (16), a Câmara de Nova Odessa deverá ser uma das mais renovadas da região em 2021, já que três dos nove vereadores disputaram cargos no Executivo e a vereadora Carla Lucena não participou do pleito. Apesar de mostrar 100% das urnas apuradas, o TSE não apontava quais eram os vereadores eleitos na cidade, mas quatro tucanos despontavam entre os nove mais votados do município, demonstrando que, apesar da derrota de Dr. Lourenço (PSDB)
Divulgação
na disputa da prefeitura, o partido do atual prefeito, Benjamim Bill Vieira, ainda terá papel fundamental no município no ano que vem.
Cabo Natal, do Avante, era o candidato mais votado de Nova Odessa, com 1.187 votos Até a madrugada, o candidato mais votado da cidade era Cabo Natal (Avante), que somava 1.187 votos, seguido de um trio do PSDB: o vereador Tiãozinho do Klavin (894 votos), Wagner Morais (891 votos) e Pelé (697 votos).
Na sequência entre os mais votados de Nova Odessa estão Oseias Jorge e Levi Tosta, ambos do DEM, partido coligado com o PSDB. Do partido ou coligado ao futuro prefeito Leitinho aparece no topo da lista dos mais votados apenas o vereador Professor Antonio (PSD) que, caso se confirmem esses nomes para o Legislativo, estará isolado. | LB
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VEREADORES É O TOTAL DE PARLAMENTARES QUE COMPÕEM A CÂMARA MUNICIPAL DE NOVA ODESSA NOVA LEGISLATURA | Plenário da Câmara Municipal de Nova Odessa
ELEIÇÕES
Segunda, 16 de Novembro de 2020
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NOVO MANDATO
Luiz Dalben é reeleito em Sumaré Com recorde de votos (60,6%), atual prefeito conquista mais um mandato à frente do Executivo municipal LEON BOTÃO SUMARÉ
Luiz Dalben (Cidadania) foi reeleito prefeito de Sumaré com recorde histórico de votos neste domingo, 15 de novembro de 2020, e irá comandar o Executivo por mais quatro anos. O atual prefeito somou 67.571 mil votos, cerca de 60,6% dos votos válidos, marca inédita no município. Foram 17 mil votos a mais que o registrado por ele em 2016 e o dobro registrado por seu pai, Dirceu Dalben (PL), quando foi eleito prefeito em 2000. Luiz superou, com a expressiva votação deste domingo, o antigo recorde da ex-prefeita Cristina Carrara, então do PSDB, que em 2012 foi eleita com 54.543 mil votos, tendo Luiz Dalben como seu vice. Em 2016, após romper com a prefeita, Luiz foi eleito somando 50.624 votos. Nestas eleições, o vereador Décio Marmirolli (PDT) foi o segundo colocado na corrida pela prefeitura, com 25,3 mil votos. Em 2021, ele deixa a Câmara de Sumaré após ocupar uma das cadeiras por 24 anos. O candidato Guilherme Dall’Orto (Patriota) somou 14,6 mil votos, enquanto Dr. Roberto Guimarães recebeu 3,7 mil votos. Por conta do atraso na apuração dos votos diante
Rafael Rezende/TodoDia Imagem
de um problema técnico registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em todo o país, o prefeito Luiz Dalben acabou cancelando o evento de comemoração e não atendeu à imprensa após o anúncio de sua reeleição. As entrevistas devem ocorrer nesta segunda-feira. CAMPANHA Ao longo da campanha, porém, Luiz Dalben apontou ao TODODIA quais seriam as prioridades desse seu segundo mandato, citando a continuidade no atendimento humanizado na saúde e no PRC (Programa de Recape Contínuo). Na campanha, ele disse que, se reeleito, iria fazer um balanço dos quatro anos para identificar onde poderia melhorar. O prefeito também destacou o desejo de colocar Sumaré na rota dos negócios, atraindo mais empresas para a cidade, sobretudo com a duplicação da linha férrea e a construção de novos viadutos. Luiz Dalben terá, ao que tudo indica, ampla maioria de vereadores em sua base de apoio, já que, entre os 21 eleitos, apenas três não pertencem a partidos que fizeram parte da coligação “A Força do Bem”, que reuniu 12 siglas na corrida eleitoral, entre elas algumas opostas ideologicamente: PT, PSL e PSDB.
ANTES DA VITÓRIA | Luiz Dalben posa para foto durante votação, ao lado do pai, o deputado Dirceu Dalben
RESULTADOS FINAIS PARA PREFEITO
LEGISLATIVO
Câmara tem 8 dos 21 vereadores reeleitos
VEREADORES ELEITOS:
Enquanto no Executivo a escolha da população de Sumaré foi pela continuidade, na Câmara apenas oito dos atuais 21 vereadores se reelegeram na cidade. O parlamentar mais votado foi o atual presidente da Casa, Willian Souza (PT), que somou 4.477 votos, a segunda maior votação da história da cidade, perdendo apenas para
o agora deputado Dirceu Dalben (PL), quando foi eleito vereador em 2012 com 5.676 votos. Voltarão ao Legislativo no ano que vem, além de Willian, Joel Cardoso (PSD), Tião Correa (PSDB), Valdir de Oliveira (Republicanos), João Maioral (PDT), Rudinei Lobo (PL), Hélio Silva (Cidadania), Ulisses Gomes (PT) e Ney do Gás (Ci-
dadania). Destes, apenas o partido de Maioral não está na coligação do pre-
Prefeito reeleito deverá contar com sólida base de apoio no Legislativo a partir de 2021 feito reeleito Luiz Dalben (Cidadania).
Entre os novos rostos na Câmara a partir do ano que vem estão algumas figuras bastante conhecidas na política local, como o ex-vereador Toninho Mineiro (PV), o ex-secretário de Esportes Raí do Paraíso (Republicanos) - que é irmão do vice-prefeito Henrique, Rodrigo Dorival Gomes (Cidadania), que foi administrador regional na
gestão Luiz Dalben -, Alan Leal (Patriota), que atuava como assessor parlamentar do deputado estadual Delegado Bruno Lima (PSL), e Gilson Caverna (PSB), que foi assessor do vereador Cláudio Meskan (PSB). Completam o plenário a partir de 1º de janeiro de 2021 na Câmara de Sumaré André da Farmácia (PSC), Fernando do Pos-
to (Republicanos), Digão (DEM), Lucas Agostinho (DEM), Sirineu Araújo (PL), Pereirinha (PSC) e Silvio Coltro (PL). Diante da vasta maioria de vereadores pertencentes a partidos incluídos na coligação que reelegeu Dalben, o prefeito deve ter maioria na Câmara e sólida base de apoio para o próximo mandato.
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WILLIAN SOUZA PT 4.477 VOTOS
TIÃO CORREA PSDB 2.177 VOTOS
DIGÃO DEM 1.698 VOTOS
RAÍ DO PARAÍSO REPUBLICANOS 1.565 VOTOS
ALAN LEAL PATRIOTA 1.299 VOTOS
SILVIO COLTRO PL 1.252 VOTOS
ULISSES GOMES PT 1.114 VOTOS
ANDRÉ DA FARMÁCIA PSC 2.501 VOTOS
FERNANDO DO POSTO REPUBLICANOS 2.124 VOTOS
LUCAS AGOSTINHO DEM 1.694 VOTOS
JOÃO MAIORAL PDT 1.532 VOTOS
PEREIRINHA PSC 1.268 VOTOS
HÉLIO CIDADANIA 1.207 VOTOS
RODRIGO D. GOMES CIDADANIA 1.111 VOTOS
JOEL PSD 2.387 VOTOS
VALDIR DE OLIVEIRA REPUBLICANOS 2.053 VOTOS
SIRINEU ARAÚJO PL 1.569 VOTOS
RUDINEI LOBO PL 1.424 VOTOS
TONINHO MINEIRO PV 1.255 VOTOS
GILSON CAVERNA PSB 1.128 VOTOS
NEY DO GÁS CIDADANIA 1.073 VOTOS
ELEIÇÕES
Segunda, 16 de Novembro de 2020
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HORTOLÂNDIA
Perugini é eleito para o 4º mandato Mobilidade e meio ambiente são as áreas definidas como prioridades para os próximos quatro anos CLAUDETE CAMPOS HORTOLÂNDIA
O prefeito de Hortolândia, Angelo Perugini (PSD), conquistou a reeleição para seu quarto mandato, com 53.225 votos, 52,05% dos votos válidos. E anunciou que pretende investir em projetos de mobilidade para integrar a cidade; no aproveitamento de 100% do lixo, sem destinação a aterros sanitários; na modernização do Hospital Municipal, com oferta de 100 leitos e em projetos que façam os moradores sentirem orgulho do município. Do total de 120.256 votantes, 102.262 (85,04%) dos votos foram válidos; 7.483 brancos (6,22%) e 10.511 nulos (8,74%) nas 395 seções eleitorais do município. Foram registradas ainda 37.704 abstenções (23,87%). “Estou muito orgulhoso de ter ganho essas eleições e tem recebido apoio de mais da metade da população. Foi uma votação esplêndida com mais de 52% dos votos”, disse o prefeito. A Coligação teve acesso aos boletins de urna. “Soubemos pelos boletins de una que a vitó-
Rafael Rezende/TodoDia Imagem
ria foi arrasadora”, disse. A votação dos demais 7 candidatos não atingiu o percentual de Perugini. Um dos pilares do quarto mandado de Perugini será a questão ambiental. Ele informou que a cidade deixará de enterrar o lixo, que passará a ser 100% aproveitado. Além disso, o prefeito eleito disse que pretende deixar 100% da cidade com fiação elétrica sub-
Com 53.225 votos, atual prefeito fica mais um mandato no cargo terrânea, a começar pelas principais avenidas, para deixar a cidade mais bonita e segura. Além disso, anunciou que os próximos loteamentos da cidade serão obrigadas a ter fiação enterrada. Perugini afirmou que Hortolândia vai deixar de ser o “patinho feio” da Região Metropolitana de Campinas e deixar de ser chamada de “mortolândia”. “Hortolândia é uma cidade boa para se viver. Tenho muito orgulho de ser prefeito de vocês pela quarta vez”, afirmou aos
VITÓRIA EM HORTOLÂNDIA | Perugini (dir.) e o vice Zezé celebram o resultado da eleição
correliogionários, na comemoração da vitória. O vice de Perugini, Zezé, informou que a dobradinha vitoriosa lançará um pacote de obras após as eleições. Segundo o vice, será intensificado projeto do Lixo Zero e da cidade inteligante. Já está sendo feito um inventário da arborização da cidade e catalogação das nascentes. Licitações
já estão prontas para começar obras na área ambiental, informou o vice. A meta do prefeito reeleito será continuar as obras do novo hospital com Unidade de Terapia Intensiva, com tomógrafo, com 100 leitos, com nova recepção, com maternidade. “Um hospital que vai dar orgulho ao povo de Hortolândia”, disse.
Esta foi a 13ª eleição que Perugini participa. Ganhou sete pleitos e perdeu seis, revelou aos correligionários, durante a comemoração pela vitória na noite deste domingo, antes mesmo do resultado oficial do TSE. A meta, informou Perugini, é realizar o melhor governo. “O governo dos próximos quatro anos tem que ser o me-
lhor de todos. Tem que se superar”, disse. PSD NA CÂMARA A maior bancada na Câmara de Hortolândia será do partido do prefeito, o PSD, com 4 vereadores; seguido pelo MDB, com três; pelo PSB, PL e PTB, com dois cada; e pelo PSDB, Republicanos, Rede, PSB, Dem e Podemos, com um cada.
VEREADORES ELEITOS:
RESULTADOS FINAIS PARA PREFEITO
NEGO PSD 3.623 VOTOS
DIONATAN DOMINGUES PSDB 1.908 VOTOS
ANANIAS PSD 1.555 VOTOS
ZACA PTB 1.335 VOTOS
CARLÃO NOVA EUROPA DEM 1.004 VOTOS
DERLI MDB 2.562 VOTOS
LUIZ DA REGIONAL PL 1.873 VOTOS
EDUARDO LIPPAUS PTB 1.430 VOTOS
MARCIENE CEARÁ REDE 1.232 VOTOS
ALDEMIR CLEMENTE PODE 930 VOTOS
CLODOALDO MDB 2.481
PAULÃO PL 1.702 VOTOS
EDIVALDO PSD 1.399 VOTOS
ENOQUE MDB 1.129 VOTOS
MEIRINHA SOLIDARIEDADE 560 VOTOS
DANIEL LARANJEIRA PSD 2.270
RÉGIS DA SERRALHEIRA PSB 1.559 VOTOS
ORLANDO ANDRETTA PSD 1.396 VOTOS
MARCIA CAMPOS PROJ CÃO FELIZ PSB 1.067 VOTOS
ELEIÇÕES
09
Segunda, 16 de Novembro de 2020
PAULÍNIA
Du Cazellato é reeleito com folga Atual prefeito obteve 48,19% dos votos; Nani Moura, mulher do ex-prefeito Edson Moura, ficou em segundo CLAUDETE CAMPOS PAULÍNIA
O prefeito de Paulínia, Du Cazellato (PL), conseguiu se reeleger com 26.932 votos (48,19% do total), nas eleições municipais realizadas neste domingo (15). Em segundo lugar ficou a candidata do MDB, Nani Moura, com 19.605 votos (35,08%), mulher do ex-prefeito Edson Moura. Em terceiro lugar ficou Roberto Paiva (Rede), com 5.845 votos (10,46%); seguido pelo médico Gustavo Yatecola, com 2.337 votos (4,18%); por Edson do PT (PT), com 875 (1,57%), e por Renato Cardoso (PDT), com 294 votos (0,53%). Os vereadores eleitos em Paulínia são Tiguila (Cidadania), com 1.462 votos, o mais votado; Fabio da Van (Cidadania), com 1.159; Fabio Valadão (PL), com 1.144; Alex Eduardo (Solidariedade), com 1.032; Gibi Professor (PTB), com
Rafael Rezende
1.016; Pedro Bernarde (Cidadania), com 1.012; José Soares (Republicanos), com 1.005 votos; Edilsinho Rodrigues (Solidariedade), com 1.003 votos; João Mota (Democrata Cristã), com 916 votos; Messias Boi (PL), com
Roberto Paiva, da Rede, ficou em terceiro lugar 881; Flavio Xavier (Podemos), com 862; Zé Coco (PSB), com 809; Helder Pereira (PL), com 664; Grilo (MDB), com 604; e Cícero Luiz de Brito (MDB), com 437. A maior bancada em Paulínia será do Cidadania, com três vereadores; seguido por PL, Solidariedade e MDB, com dois cada; PTB, Republicanos, DC, Podemos, PSB e PL, com um cada. O número de votos brancos foi de 2.584
CAZELLATO | Sargento Camargo, vice, e Du Cazellato, prefeito reeleito de Paulínia
(4,20%) e de nulos 2.910 (4,73%). Os votos válidos nas 193 seções eleitorais foram de 55.877. A abstenção foi de 18.391 (23,03%).
Du Cazellato se reelegeu com uma plataforma que focou na melhoria na rede básica de saúde, no estabelecimento de convênios com escolas
técnicas e de ensino profissionais, para capacitar os jovens para o mercado e na manutenção e reformas dos espaços públicos.
O candidato comemorou a vitória no comitê de campanha, na Avenida José Paulino, e preferiu não dar entrevistas, antes de sair o resultado final.
ESTREANTE
Edivaldo Brischi é o novo prefeito de Monte Mor CLAUDETE CAMPOS MONTE MOR
Reprodução/Facebook
Em Monte Mor, o empresário e estreante na política, Edivaldo Brischi (PTB), será o novo prefeito da cidade, ao ser eleito com 7.720 votos (27,69%). Em segundo lugar ficou o vereador por dois mandados Murilo Rinaldo (DEM), com 7.407 votos (26,57%). A vitória foi apertada, com
Vitória em relação ao segundo candidato foi apertada uma diferença de apenas 313 votos. Em terceiro ficou o candidato apoiado pelo atual prefeito Thiago Assis (MDB), o vice-prefeito Rogério Maluf (PSL), com 3.099 votos (11,11%). Em quarto ficou Hayde Marinho (PRTB), com 3.039 votos (10,9%); em quinto, Vanderlei (MDB), com 3.029 (10,86%); em sexto, Dra. Rosa (Podemos), com
EDIVALDO BRISCHI | Empresário se elegeu com plataforma de integração do esporte, educação e cultura
1.935 (6,94%), e, em último, Silvia da Reciclagem (PT), com 1.653 votos (5,93%). Brischi se elegeu com uma plataforma de integração do esporte, edu-
cação e cultura. E também com a promessa de criar uma Central de Agendamento de Consultas informatizada, com dois polos, um no Centro e outro no Jardim
Paulista. Na última semana da campanha, Maluf tentou se descolar do prefeito Thiago Giatti Assis (MDB), que vinha de dois mandatos seguidos.
Além disso, os votos da situação ficaram pulverizados entre Maluf, Murilo Rinaldo e Vanderlei Soares. Do total de 33.536 votos depositados nas 118
urnas, 27.882 (83,14%) foram válidos; 3.070 (9,15%) nulos e 2.584 brancos (7,71%). A abstenção foi de 12.423 eleitores (27,03%). As 15 cadeiras da Câmara de Monte Mor vão contar com três vereadores cada do PTB e MDB; dois cada do PSDB, PSL e DEM; e um cada do Republicanos, PT e Solidariedade. Os vereadores eleitos em Monte Mor são João do Bar, (PSL), com 1.068 votos; Vitor Gabriel Bi, (PSDB), com 669; Beto Carvalho (DEM), com 664; Andrea Garcia (PTB), com 600; Professor Fio (PTB), com 585; Pavão da Academia (MDB), com 542; Wal da Farmácia (PSL), com 491; Adilson Paranhos (MDB), com 404; Bruno Leite (DEM), com 392; Milziane Menezes (PSDB), com 387; Altran (MDB), com 376; Alexandre Pinheiro (PTB), com 383; Camilla Hellen (Republicanos), com 367; Professor Adriel (PT), com 366; Nelson Almeida (Solidariedade), com 356.
CIDADES
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DISPUTA NA METRÓPOLE
Dario Saadi e Rafa Zimbaldi estão no 2º turno em Campinas
Divulgação
Médico do Republicanos, apoiado por Jonas Donizette, obtém 25,78% dos votos; deputado fica com 21,86% MARCELO TOLEDO FOLHAPRESS
Os candidatos Dario Saadi (Republicanos), 57, e Rafa Zimbaldi (PL), 39, vão disputar o segundo turno da eleição em Campinas. Saadi, médico e ex-secretário de Esportes, obteve 25,78% dos votos válidos no primeiro turno, com 100% das urnas apuradas. O deputado estadual Zimbaldi registrou 21,86%. Zimbaldi conta com outros sete partidos em sua coligação (Solidariedade, PSC, PP, PSDB, PROS, PODE e Avante). Já Saadi tem apoio de outros quatro partidos em sua chapa (DEM, MDB, PSB e PSL). A eleição em Campinas teve 14 candidaturas regis-
tradas no TSE. Também disputaram a eleição Alessandra Ribeiro (PC do B), 44, o vereador André Von Zuben (Cidadania), 58, o servidor público Artur Orsi (PSD), 50, a aposentada Delegada Teresinha (PTB), 64, o ex-prefeito Dr. Hélio (PDT), 70, Edson Dorta (PCO), 48, a petroleira Laura Leal (PSTU), 44, o médico Pedro Tourinho (PT), 38, o servidor público Prof. Ahmed Tarique Agio (PMN), 27, o oceanógrafo Rogerio Menezes (PV), 52, e os empresários Rogerio Parada (PRTB), 54, e Wilson Matos (Patriota), 42. Em parte do processo eleitoral, candidatos tentaram vincular, de maneira depreciativa, a imagem de Zimbaldi e Saadi ao governador João Doria (PSDB). Zimbaldi se aliou ao PSDB
de Doria em Campinas para fortalecer sua candidatura ao palácio dos Jequitibás. Foi alvo de ataques devido a seu apoio, como deputado estadual, a políticas do governo paulista em tramitação na Assembleia Legislativa. Na campanha, ele afirmou não ser “candidato de ninguém”. Já a candidatura de Saadi é apoiada pelo atual prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), de quem foi secretário de Esportes até recentemente. O liberal foi da base de Donizette por sete anos, até o rompimento no ano passado. Apesar do bom relacionamento entre a atual gestão campineira e o governo paulista, Saadi preferiu mostrar que tem bom trânsito com Brasília.
DARIO SAADI | Mais votado no primeiro turno em Campinas, com 25,78% Divulgação
RAFA ZIMBALDI | Candidato do PL teve ontem 21,86% dos votos e vai ao segundo turno
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BRASIL+MUNDO
/jor n altododia
ELEIÇÕES 2020
Falha em computador causou atraso na divulgação, diz TSE Resultado previsto para no máximo cinco horas saiu quase na madrugada Roque de Sá/Agência Brasil
AGÊNCIA BRASIL BRASÍLIA
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, disse no início da noite de ontem que uma falha em um computador provocou atraso na divulgação dos resultados da apuração do primeiro turno. Por volta das 21h40, cerca de 63% dos votos tinham sido computados. Em algumas cidades, os resultados só saíram na madrugada de hoje – muito tempo depois da previsão inicial de encerrar a contagem em todo País em no máximo cinco horas após o término da votação. Segundo o ministro, os dados dos tribunais regionais eleitorais foram recebidos pelo tribunal, mas ocorreu uma falha no processador de um supercomputador e foi preciso fazer a reparação. Segundo Barroso, o atraso não trouxe prejuízo para o resultado das eleições, porque o problema se deu somente na divulgação. “A ideia de que a demora possa trazer algum tipo de consequência para o resultado não faz nenhum sentido, porque o resulta-
Eleitor que não votou neste domingo tem até 60 dias para justificar ausência Os eleitores que não puderam votar neste domingo (15), no primeiro turno das eleições municipais, têm um prazo de até 60 dias para justificar a ausência junto à Justiça Eleitoral. O procedimento pode ser feito pessoalmente ou pela internet. Aqueles que optarem por justificar virtualmente podem fazêlo pelo site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ou pelo aplicativo e-Título, que pode ser baixado gratuitamente para as plataformas Android e iOS. O programa, porém, apresentou instabilidades ao longo deste domingo e muitos não conseguiram utilizá-lo para enviar a justificativa. O TSE afirma que houve sobrecarga no sistema por causa do alto número de acessos durante o dia, o que provocou a instabilidade. Também é possível apresentar a justificativa pelo site oficial do TSE, por meio do Sistema Justifica. O eleitor que não votou e não justificou a ausência terá de pagar uma multa no valor de R$ 3,51 por cada turno em que a pessoa não participou da eleição.
TSE | O presidente do Tribunal, Luís Roberto Barroso, ao explicar ontem os atrasos
do das eleições já saiu no momento em que a urna imprimiu o boletim da urna. Esse boletim é impresso em diversas vias, é fixado no lado de fora da seção eleitoral e distribuído aos partidos”, explicou. No entanto, o ministro disse que a centralização da totalização (soma) de votos no TSE também pode ter contribuído para a lentidão da divulgação. Nas eleições anteriores, a totalização era realizada pelos tribunais regionais eleitorais. Antes de Barroso assumir, a ministra
Rosa Weber ocupou o cargo de presidente da Corte. “De fato houve uma alteração e totalização passou a ser centralizada no TSE. Essa não foi uma decisão minha. Eu tomei posse em maio, o sistema já havia sido alterado dessa forma. Preciso dizer que, desde o primeiro momento, eu não tive simpatia por essa opção, mas era a opção estabelecida, e foi ela que eu segui. Muito possivelmente, por ser uma novidade, pode estar na origem da instabilidade que sofremos”,
afirmou. Durante uma coletiva na qual apresentou um balanço do dia de votação, Barroso informou que cerca de 3,5 mil urnas apresentaram defeito e tiveram que ser substituídas. Não houve votação manual em nenhum município do país. Sobre o ataque cibernético verificado na manhã de ontem ao sistema do TSE, Barroso reafirmou que o ataque foi neutralizado e não provocou danos. O caso é investigado pela PF (Polícia Federal).
Capitais indicam freio em onda antipolítica A eleição municipal deste domingo (15) sinalizou para um freio da onda antipolítica que vinha marcando as últimas disputas eleitorais no País. Como as pesquisas já vinham apontando, nomes ligados à política tradicional venceram ou lideram na maioria das 25 capitais onde houve votação. Em Macapá, a eleição foi adiada devido ao apagão. Nessa primeira etapa, o DEM é o partido que elegeu mais prefeitos em capitais, com três prefeitos eleitos, seguido pelo PSD e PSDB, com dois prefeitos cada. Os próximos prefeitos
GIRO
Marcello Casal JrAgência Brasil
RESULTADOS PELO BRASIL
JOSÉ MARQUES FOLHAPRESS
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já foram definidos em sete capitais – em seis delas ganharam os candidatos à reeleição. Foram Alexandre Kalil (PSD) em Belo Horizonte, Rafael Greca (DEM) em Curitiba, Gean Loureiro (DEM) em Florianópolis, Marquinhos Trad (PSD) em Campo Grande e Álvaro Dias (PSDB) em Natal. Palmas, que não tem segundo turno, também reelegeu a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) com 36% dos votos válidos. Ainda foi eleito em primeiro turno em Salvador o vice-prefeito Bruno Reis (DEM), afilhado político do prefeito ACM Neto (DEM). Outros prefeitos estão à frente na disputa ao segundo turno.
É o caso de Bruno Covas (PSDB) em São Paulo, Edvaldo Nogueira (PDT) em Aracaju e Hildon Chaves (PSDB) em Porto Velho. No Rio de Janeiro, em Cuiabá e em Rio Branco, os atuais prefeitos Marcelo Crivella (Republicanos), Emanuel Pinheiro (MDB) e Socorro Neri (PSB) vão ao segundo turno, mas ficaram em segundo lugar nessa primeira disputa. Porto Alegre é a exceção neste ano. Na capital gaúcha, o prefeito Nelson Marchezan Jr. (PSDB) ficou de fora do segundo turno, no qual concorrerão o ex-vice-prefeito Sebastião Melo (MDB) e a ex-deputada Manuela D’Ávila (PC do B). Os números da elei-
ção de 2020 destoam do que ocorreu quatro anos atrás, quando cinco capitais deixaram de fora da disputa os candidatos à reeleição: São Paulo, Curitiba, Aracaju, Porto Velho e Campo Grande. A influência da onda antipolítica ficou mais sentida em Belém. Na cidade, o ex-prefeito e deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL) concorrerá no segundo turno contra o Delegado Federal Eguchi (Patriota), bolsonarista que estava em terceiro nas pesquisas. Eguchi, que disputou a Câmara dos Deputados em 2018 e perdeu, desbancou o deputado federal José Priante (MDB), do partido do governador Hélder Barbalho.
ELEIÇÃO | Aplicativo e-Título teve instabilidade
Segundo turno das eleições será o mais curto da história por causa da pandemia A alteração no calendário eleitoral aprovada pelo Congresso Nacional diante da pandemia do novo coronavírus fará com que os municípios tenham o segundo turno de votações mais curto da história, com apenas duas semanas de intervalo entre o primeiro e segundo turno de votação. O segundo turno está marcado para 29 de novembro. A Constituição Federal estabelece o primeiro domingo de outubro como data para o primeiro turno das eleições. Já o segundo turno é realizado no último domingo do mesmo mês nos municípios com mais de 200 mil eleitores em que nenhum dos candidatos tenha atingido mais da metade dos votos válidos na primeira etapa da disputa. Pela regra, o intervalo para realização do segundo turno costuma variar entre três semanas (como ocorreu nas eleições municipais de 2012) a quatro semanas (caso da votação de 2016).
Porto Alegre terá Sebastião Melo contra Manuela D’Ávila no segundo turno A eleição da capital gaúcha será decidida no segundo turno. A candidata Manuela D’Ávila (PCdoB) e o ex-vice-prefeito Sebastião Melo (MDB) disputarão os votos dos eleitores porto-alegrenses. Melo registrou 31,01% dos votos e Manuela, 29,00%. Pesquisa Ibope de 14 de novembro mostrava Manuela com 40% das intenções de votos válidos, Marchezan com 17% e Sebastião Melo (MDB) com 25%. Ao longo da campanha, Marchezan enfrentou um pedido de impeachment, considerado por ele eleitoreiro. Além disso, seu vice na atual gestão, Gustavo Paim (PP), disputou a eleição com uma chapa própria. Manuela foi candidata a vice-presidente em 2018, na chapa de Fernando Haddad (PT).
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CAPITAL PAULISTA
Fotos: Divulgação
COVAS | Com 99,67% dos votos apurados, tucano liderava com 32,85%
BOULOS | Candidato do PSOL superou Márcio França e vai disputar o segundo turno
Boulos enfrenta Covas no 2º turno em SP Candidato do PSOL confirma subida nas pesquisas e vai tentar desbancar tucano na maior metrópole do Brasil FOLHAPRESS SÃO PAULO
O prefeito Bruno Covas (PSDB) enfrentará Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo, no próximo dia 29. Com 99,67% dos votos apurados, o tucano confirmou o favoritismo detectado nas pesquisas e está com 32,85% dos votos válidos, contra 20,24% de Boulos, que superou Márcio França (PSB), por enquanto com 13,65% dos votos, e Celso Russomanno (Republicanos), com 10,50%. Na manhã deste domin-
go, Covas esteve cercado de apoiadores. Acompanhou a votação da ex-prefeita Marta Suplicy, do governador João Doria (PSDB) e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “Time que ganha Copa do Mundo não escolhe adversário”, limitou-se a dizer. Pela manhã, em meio a aglomeração de militantes e jornalistas, Boulos votou acompanhado da mulher e das filhas e disse ter confiança de que iria ao segundo turno e, nesse caso, de que ganharia a eleição contra o hoje favorito Covas. “Está sendo o resgate de um jeito de fazer política com esperança, com so-
MINAS GERAIS
nho, com princípios”, disse. Boulos, que exalta o fato ter feito campanha sem o uso da máquina pública, busca agora formar sua coalizão progressista, com apoio dos candidatos derrotados, como Jilmar Tatto (PT). Ao votar, neste domingo, Tatto indicou a disposição de se aliar ao candidato do PSOL caso ele fosse para o segundo turno. O ex-presidente Lula (PT), também em seu local de votação, responsabilizou diretamente o candidato do partido pela decisão de manter sua candidatura, após os apelos para desistir ou declarar apoio a Boulos ainda
no primeiro turno. O ex-presidente disse que a posição de Tatto, informada à presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, foi “uma atitude soberana” do ex-deputado federal. Petistas chegaram a demonstrar irritação com os pedidos e a movimentação de Boulos pelo voto útil da esquerda ainda no primeiro turno, mas tudo indica que o PSOL receberá o endosso do PT afinal. Em uma reunião na terça (10), Gleisi pressionou Tatto a desistir, mas ele não cedeu. A campanha do petista agora cobra explicações a respeito do vazamento desse encontro,
61% (entre os dias 13 e 14 de novembro) ?69% considerando apenas votos válidos. Ex-cartola do Atlético-MG, ele disputou a primeira eleição em 2016, quando foi eleito prefeito em segundo turno, pelo PHS e com apenas dois partidos na coligação – PV e Rede– , derrotando o agora deputado estadual João Leite (PSDB), com 53% dos votos. No primeiro turno de 2016, ele ficou em segundo lugar, com 26% dos votos contra 33% do tucano. Kalil tinha ensaiado concorrer a deputado federal em 2014, pelo PSB, mas desistiu logo no início da campanha. | FOLHAPRESS
O ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) vai enfrentar seu sucessor no cargo, Marcelo Crivella (Republicanos), no segundo turno da eleição para a capital do Rio de Janeiro. Com 99,97% das urnas apuradas até as 23h01, Paes aparecia com 37,01% dos votos válidos, e Crivella, 21,90%. O atual prefeito superou a concorrência das deputadas Martha Rocha (PDT), com 11,30% até aqui, e Benedita da Silva (PT), com 11,27%. Os dois candidatos que permanecem na disputa superam, assim, as operações policiais de que fo-
a trajetória do prefeito e sua gestão. A ideia é seguir fugindo da nacionalização, mas neste domingo Covas comentou que o apoio de Jair Bolsonaro apenas prejudicou seu aliado, Russomanno. O prefeito vai explorar a estratégia, no segundo turno, de colar em Boulos a pecha de radical e se contrapor como moderado. Na véspera da eleição, o coordenador da campanha de Covas, Wilson Pedroso, afirmou à reportagem que a equipe já trabalhava com Boulos como favorito para o segundo turno. Covas tem em torno de si uma coligação com 11 partidos.
PRESIDENTE
RIO DE JANEIRO
Kalil confirma favoritismo Paes e Crivella vão ao 2º turno com reeleição em BH após serem alvos de operação Como nas pesquisas que apontavam vantagem com folga sobre os adversários, Alexandre Kalil (PSD) confirmou o favoritismo nas urnas e foi reeleito prefeito da capital de Minas Gerais. Com 84,8% das urnas apuradas até as 22h30 deste domingo (15), ele tinha 63,5% dos votos válidos. Bruno Engler (PRTB), com 9,89%, João Vitor Xavier, 9,25%, e Áurea Carolina (PSOL), 8,31%, vinham na sequência, já sem chances de virada. Nas pesquisas realizadas pelo Datafolha na capital mineira durante a campanha, Kalil passou de 56% (em levantamento entre os dias 5 e 6 de outubro) para
que criou um fato político negativo na reta final e foi visto como um movimento da direção do PT pelo voto útil de esquerda. O segundo turno de 2020 é uma nova versão da tradicional polarização entre esquerda e direita na cidade. Mais viável que Tatto, Boulos acumulou durante a campanha o apoio de petistas históricos. A segunda fase da disputa eleitoral será mais curta – apenas duas semanas. O calendário eleitoral foi modificado por causa da pandemia do coronavírus. A coordenação da campanha de Covas promete manter o mesmo tom do primeiro turno, exaltando
ram alvos às vésperas do início da campanha. Ambos também disputam graças a liminares concedidas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que suspenderam os efeitos de condenações do TRE-RJ que os tornavam inelegíveis. O candidato do DEM larga com ampla vantagem sobre o atual prefeito no segundo turno, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada no sábado (24). Na simulação de segundo turno que se confirmou nas urnas, Paes tinha 57% da preferência do eleitorado, contra 22% de Crivella. | FOLHAPRESS
Bolsonaro vê naufrágio de aliados e filho ‘encolher’ Colocado em teste nas eleições deste domingo (15), o capital político do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sofreu um abalo com o resultado das urnas. Além de nenhum de seus apoiados ou aqueles que buscaram se associar a ele ter conseguido vencer em cidades importantes, o presidente assistiu a alguns reveses simbólicos. Seu filho Carlos Bolsonaro (Republicanos), candidato à reeleição para vereador no Rio de Janeiro, foi reeleito, mas encolheu cerca de 35 mil votos em relação a 2016, quando foi o campeão na capital do Estado. Ele ficou em segundo, com cerca 71 mil votos,
perdendo o posto para o oposicionista Tarcisio Motta (PSOL), que teve cerca de 86 mil votos. “Wal do Açaí”, funcionária fantasma de seu gabinete da Câmara dos Deputados, recebeu o apoio em peso da família Bolsonaro, incluindo o do próprio presidente, mas não conseguiu se eleger vereadora em Angra dos Reis (RJ). Teve apenas 266 votos. A aposta mais importante do presidente era Celso Russomanno (Republicanos-SP), que passou boa parte da campanha liderando a disputa à Prefeitura de São Paulo, mas acabou ficando em quarto.
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