ALMANACH D'0 TICO-TICO'—
1938
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Os colecionadores de selos íieslumbram-se com os desenhos 0 que constituem a maioria dessas ji espécies filatelicas. Ha desenhos í^fe^pg «m vários selos originalíssimos, ^*£'' ,'íoffio, por exemplo, os dos selos sida Nova Zelândia. Num deles, ta da casa de um Maori. As por< Reproduzida na gravura Junto, vêtas das casas dos Maoris da Noíae a porta de uma casa. va Zelândia, não se abrira como >' Que significa esse desenho? as outras, mas sim deslisam para i E' um desenho típico, da por-» traz e para a frente. Os desenhos
nas portas, são simbólicos, fi* como se puzessemos o nosso hrazâo de armas na porta da frente.,' Os referidos desenhos, revelam a historia da familia, àqueles que a pndem ler. Os Maoris habitara casas de arquitetura tipicamente pohnesiana. Os Maoris consti* tuem am ramo da tribu Polinei stana. encontrada na Nova Zelan* dia, quando os inglezes lá chegaram em 1769,
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Água corrente gue, a tremer, caminhas Já farfalhante, Já discretamente, Como oa mantos de seda das rainhas Ou colleante e suetü como a Serpente; Que dás ao lavrador o páo e o lucro Sem que mais nada, além do amor, lhe pecas; Que, corcoveando como um pnldro chucro. Sobre abysmos e rochas te arnemessas... Moinhos, engenhos, machlnas — tu moves, A vida, sos campos vlrldes, levando Em teu percurso, descrevendo noves E es, oa hervaçaes atravessando; Água corrente... Com as chuvas Inchas, Bracejando, fremlndo com violência, S sobre o> negros baralhros Vs pinchas Mtun Insólito alarde úe lnsolencSal Tu, qua a Tida e <ni« a morte, a am tempo, WnM, I*mbrat «— oa solta gua _ pueüaito plasma
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Um dialogo dos vento3 com. as trevas. Ou o monólogo estranho de um fantasma, det, serpejas, mansa; ora brav-ia, Pororocas além, com Ira Insana, E tua voz se torna táo sombria Como um grito de guerra em bôeca humanai Que angustia o teu Inquieto dorso escarcha? Para que mar, para que lago rumas? Numa fatalidade, a tua marcha, Sem os rastros argenteos das espumas? Vieste das serras, a rolar, e buscas Na vertigem da marcha — um paradeiro E que, depois de hostilidades bruscas, Encontres o teu leito derradeiro... A* Invanabilidade do teu fado Não é sabida a hypothese do engano:. Mas quem sabe do rumo assignalado Ao curso Incerto do destino humano?
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