Guião - Londres 2011

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PROJECTO

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LONDRES


DIA 7 ABRIL / QUINTA-FEIRA 9:30 Ponto de encontro zona das partidas do aeroporto de Lisboa 9:50 Check in 9: 50h Voo 2366 Easyjet Partida para Londres 11:50 h / Chegada aeroporto de Luton 14:30 h Almoço piquenique 15:30 Transfer para o alojamento 16:30 Check in no Aparthotel Citadines Trafalgar Square Compras para o dia seguinte - Tesco supermarket 18:30 London Eye Hungerford Bridge, Jubilee Gardens Royal Festival Hall, Hayward Gallery , Queen Elizabeth Hall Jantar no apartamento

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1º DIA



Citadines CitadinesTrafalgar TrafalgarSquare Square 18/21 Northumberland Avenue 18/21 Northumberland Avenue London WC2N 5EA London WC2N 5EA GREAT BRITAIN GREAT BRITAIN

Aparthotel Citadines -Trafalgar Square



É uma ponte ferroviária, construída em 1864, ladeada por duas mais recentes pontes pedonais. Faz a ligação à estação ferroviária de Charing Cross.

Hungerford Bridge



O London Eye resultou de uma espantosa proeza de engenharia. É uma roda gigante, de 135 m, que foi construída em 2000 como parte das comemorações da chegada do novo Milénio. Também conhecida por Millennium Wheel tornou-se num dos melhores miradouros da cidade de Londres. Com 32 cápsulas de vidro, cada uma delas com capacidade para 25 pessoas, dá uma volta suave de 30 minutos. Num dia de sol o London Eye oferece uma vista única de 40Km de horizonte, que se estende ao longo da capital em todas as direcções. Tem transportado entre 17 a 18000 pessoas por dia.

London Eye



Esta foi a única estrutura do Festival da Grã-Bretanha de 1951 ( que marcou o centenário da Grande Exposição Universal de 1851 realizada no Palácio de Cristal, em Hyde Park, que exaltava a indústria e a tecnologia britânica), que foi projectada para permanecer. A sala de concertos de Sir Robert Matthew e Sir Leslie Martin foi o primeiro edifício público importante de Londres depois da Segunda Guerra Mundial. Venceu a prova do tempo e são várias as instituições de arte que se instalaram à volta. A Royal Phillharmonic Orchestra executa nesta sala a maioria dos seus concertos. O edifício é composto por um auditório , um salão de baile, lojas, restaurantes e uma biblioteca de poesia.

Royal Festival Hall



A Hayward Gallery foi inaugurada em 1968 por Sua Magestade a Rainha. É uma das principais galerias de arte para grandes exposições. É considerado por muitos como um ícone da arquitectura “Brutalista” dos anos 60.

Hayward Gallery


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LONDRES


DIA 8 ABRIL / SEXTA-FEIRA Manhã 8:30 St Paul’s Cathedral 30 St. Mary Axe, Lloyd´s of London 11:30 Tower Place Tower of London, Tower Bridge London City Hall Almoço piquenique Tarde The Queen’s Walk 15:30 Design Museum Shakespeare´s Globe Theatre 18:30 Tate Modern / Millennium Bridge Jantar no apartamento

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2º DIA



St. Paul’s é a imponente catedral, obra de Christopher Wren, que foi construída para substituir a catedral medieval que ficou em ruínas depois do grande incêndio de 1666. Auxiliado por alguns dos mais extraordinários artesãos da época, Wren criou um interior majestoso e de esplendor barroco, digno de grandes eventos cerimoniais como o funeral de Winston Churchill, que aqui ocorreu em 1965, ou o casamento do príncipe Carlos e lady Diana, em 1981. Construída entre 1675 e 1710, tem 170m de longitude, e a sua cúpula, com 110 metros de altura, é a segunda maior do mundo, depois da cúpula da basílica de S. Pedro, em Roma (com 112 m de altura e 30 de largura). Na cripta encontram--se os túmulos de Lord Nelson e de TE Lawrence ou Lawrence da Arábia. Subindo a cúpula chega-se primeiro á "galeria dos sussurros“, que tem uma acústica fora do comum ( um sussurro é ouvido ao redor da cúpula), depois à galeria de pedra, que oferece uma esplêndida vista de Londres e por fim, depois de 727 degraus, à galeria dourada que fica no ponto mais elevado da cúpula.

St. Paul’s Cathedral



O 30 St Mary Axe, também conhecido como Gherkin (em inglês: "Pepino") é uma torre de escritórios, de 41 pisos, 180m de altura, estilo High Tech, e projectada pelo arquitecto Norman Foster. Foi construída entre 2001 e 2004, é a sétima maior estrutura de Londres, e pertence à seguradora suíça Swiss Re.

30 St. Mary Axe



O Lloyd’s of london foi construído entre 1979 e 1984, e projectado pelo arquitecto inglês, Richard Rogers (que também projectou o Centro Pompidou, em Paris, e o terminal 4 de Barajas, em Madrid), estilo High Tech, com estrutura de aço e parede de cortina de vidro e que na época foi considerado um exemplo de vanguarda conceptual. Pertence à companhia de seguros britânica mais antiga, a Lloyd's, que foi fundada no século XVII como seguradora naval e que se tornou logo a principal seguradora do mundo.

Lloyd´s of London



Durante a maior parte dos seus 900 anos de história, a torre foi lugar de terror. Aqueles que cometessem traição ou que ameaçassem o trono eram presos em celas húmidas. Muitos não saíram vivos e alguns eram torturados antes de enfrentar a morte violenta em Tower Hill. A Tower of London é uma fortaleza de 7 hectares situada numa das margens do Tamisa. Guilherme I mandou construir The White Tower em 1097, e na altura era o edifício mais alto de Londres com 30 metros. Na Tower Green eram executados os prisioneiros mais nobres longe da multidão bárbara de Tower Hill. Morreram aqui duas das seis esposas de Henrique VIII. Na Beauchamp Tower foram mantidos muitos prisioneiros importantes com o seu séquito de empregados. Há ainda a Wakefield Tower que é parte do palácio medieval e que foi renovado para manter a aparência original do século XIII, a Capela de St. John, a Traitors’ Gate, que era o portão por onde entravam os prisioneiros vindos de barco a caminho da morte e a Jewel House onde estão guardadas as jóias da coroa britânica. Há ainda uma colónia de corvos que residem na Tower, e a lenda diz que, se forem embora, cairá todo o complexo assim como a monarquia e todo o reino. Trinta e cinco Yeoman Wanders (“beefeaters”) guardam a torre e moram lá.

Tower of London



A Tower Place, desenhada pelos arquitectos paisagistas Townshend Landscape Architects, é um espaço urbano coberto, aberto e ventilado , com muitas árvores e água. A cobertura deste espaço é em vidro e liga dois edifícios, projectados pelo célebre arquitecto Norman Foster, da sede europeia da correctora de seguros Marsh McLennan. Esta nova praça, que veio restabelecer pontos de vista para a Torre de Londres, é um espaço muito agradável que consegue ser fresco no verão e quente no inverno..

Tower Place



A "Tower Bridge" situada entre a Torre de Londres e City Hall (Câmara Municipal), foi construída em 1894, e é a ponte mais famosa da cidade. As suas torres em pináculo e os passadiços sustentam o mecanismo para levantar a pista para a passagem de grandes barcos. Quando suspensa a ponte tem 40 metros de altura e 60m de largura. Chegou a ser aberta cinco vezes por dia. Na torre norte há um museu com exposições interactivas sobre a história e a construção da ponte. É ainda possível visitar de perto o motor a vapor, responsável pelo mecanismo até 1976, que foi substituído por um sistema eléctrico.

Tower Bridge



London City Hall, obra do arquitecto Norman Foster, concluída em 2002, é o edifício da Câmara Municipal de Londres. Foi projectado para ser o mais ecológico possível. Em termos convencionais, o edifício não tem frente nem traseira: a sua forma deriva de uma esfera geometricamente modificada. Esta forma híbrida foi projectada para minimizar a superfície exposta à luz solar directa. O edifício inclina-se para trás, na direcção sul, e as placas dos pisos avançam para o exterior de forma a proporcionarem sombra natural. O edifício é ventilado naturalmente, com janelas que podem abrir em todos os espaços. O calor gerado por computadores e luzes é reciclado. O edifício utiliza a água subterrânea, extraída através de dois furos de um lençol freático por baixo de Londres, para arrefecer o edifício e reutiliza-a depois nos sanitários. Os painéis solares instalados no telhado fornecem ainda energia eléctrica ao edifício,.

London City Hall



Caminho pedonal, ao longo da margem sul do Tamisa, planeado em 1977 para comemorar o Jubileu de Prata da Rainha Elisabete II e estende-se entre Lambeth Bridge, a oeste, e a Tower Bridge, a leste.

The Queen’s Walk



O Museu do Design fundado em 1989, e instalou-se num antigo armazém, junto ao rio Tamisa, perto da Tower Bridge, que sofreu uma impressionante transformação arquitectónica. O museu cobre as áreas da arquitectura, moda, mobiliário, gráfico, produto, transporte e design interactivo. Um programa de exposições, que muda frequentemente, explora as questões centrais da história do design moderno e as grandes inovações do design contemporâneo num contexto de mudanças sociais, culturais, económicas e tecnológicas. Na Primavera o museu é palco de um concurso de design nacional, "Britain's top design award”, com uma exposição na qual o público pode votar para escolher o vencedor.

Design Museum



Inaugurado em 1997 o Shakespeare's Globe Theatre é uma reconstrução do original teatro isabelino, que ardeu em 1613. A estrutura circular, de madeira de carvalho, é aberta no meio estando a audiência exposta às condições climatéricas. As peças decorrem apenas no Verão e assistir aqui a um espectáculo é uma experiência emocionante.

Shakespeare´s Globe Theatre



antiga central eléctrica de Bankside fechada em 1982. Era um edifício marcante, com estrutura em aço e revestimento a tijolo, desenhado em 1947 por Sir Giles Gilbert Scott, o arquitecto da Waterloo Bridge e das famosas cabines telefónicas vermelhas de Londres. A partir de um concurso international foi seleccionado o projecto dos arquitectos suiços, Herzog e De Meuron, cuja proposta mantinha muito das caracteristicas essenciais do edifício existente. Desenharam o duplo piso do recinto envidraçado, ou «feixe luminoso», que percorre toda a extensão do edifício e serve para iluminar a antiga Turbine Hall (que tinha sido concebida para acomodar grandes geradores e três tanques de petróleo), um espaço de 3300m² que representa um desafio pouco habitual aos artistas que aqui instalam as suas obras. As exposições na Tate estão organizadas em quatro alas temáticas , cada qual circundando uma sala central que foca um período chave da arte moderna: o Cubismo; o Futurismo e o Vorticismo; o Surrealismo, a pintura e a escultura do pós-guerra e o Minimalismo. Como complemento à colecção permanente, a Tate apresenta um programa de exposições retrospectivas de mestres modernos. Uma vez por ano convida um artista a criar um trabalho para a Turbine Hall. Este ano o artista chinês Ai Weiwei cobriu todo o espaço com 100 milhões de sementes de porcelana, produzidas artesanalmente em Jingdezhen.

Tate Modern



A Millennium Bridge, inaugurada oficialmente a 10 de junho de 2000, é a mais longa ponte pedonal, suspensa, do mundo. Com 320 metros de comprimento, apresenta um vão central livre de 144 metros entre os dois pilares elípticos de betão, fundidos no local. Neles estão fixados os braços de aço que suportam os cabos de sustentação da ponte.. Com estrutura em aço, corrimões em aço inox e plataformas em alumínio, tem a leveza de uma fita de metal durante o dia e uma lâmina de luz durante a noite. O arrojado design da ponte, é o resultado da colaboração entre a Foster & Partners, responsável pela arquitetura, o escultor Sir Anthony Caro, e a Oven Arup & Partners, responsável pela engenharia e aplicação das tecnologias de ponta nos cálculos de estrutura, vento, iluminação, impacto ambiental, e segurança, assim como dos estudos geotécnicos e marítimos A ponte atravessa o Rio Tamisa e possibilita a ligação entre a St Paul’s Cathedral , a Tate Modern e o Shakespear’s Globe Theater .

Millennium Bridge


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LONDRES


DIA 9 ABRIL / SÁBADO Manhã 9:00 Compras – Tesco supermarket 11:00 British Museum Marble Arch, Speaker´s Corner, Hyde Park Tarde Almoço (Oxford Street -fast food / Hyde Park -piquenique) Oxford Street, Regent street, Central St.Gilles, Charing Cross, Leicester Square 16:30 National Gallery Trafalgar Square, Covent Garden Jantar no apartamento Piccadilly Circus/Soho

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3º DIA



O British Museum é o mais antigo museu do mundo, fundado em 1753 para abrigar a extraordinária colecção do médico Sir Hans Sloane. Durante os séculos XVIII e XIX viajantes e emissários como o Capitão James Cook, acrescentaram tesouros de todo o mundo ao British. Tem 6 milhões de peças que abrangem 1,8 milhões de anos de civilização. O corpo principal do edifício de, 1850, é de Robert Smirke mas o destaque arquitectónico vai para o Great Court de Norman Foster, a primeira praça pública coberta de Londres, com a mundialmente famosa Sala de Leitura no centro. Destaca-se nas obras do museu: as Esculturas do Parténon, alto–relevos do séc. V a.c. que compunham um friso de mármore que circundava o templo de Atena na Acrópole de Atenas; o Tesouro de Mildenhall; o Homem de Lindow, uma víitíma de um sacrifício que permaneceu preservado num pântano, dois mil anos, até 1984; a Pedra de Roseta, chave para os hieróglifos egípcios; as múmias; o gato de Abydos, mumificado, de cerca de 30 a.c.; o Vaso Portland, feito na Itália ou no Egipto, pouco antes do nascimento de Cristo; a estátua de Ramses II; o tesouro de Sutton Hoo, barco funerário de séc VII; a Máscara Mixteca-Azteca, entre outras.

British Museum



John Nash projectou o arco em 1827 para ser a principal entrada do Palácio Buckingham. Porém a obra mostrou-se estreita para as carruagens mais importantes e foi transferida para este local em 1851. Hoje só membros da família real e um dos regimentos da artilharia real podem passar sobre o arco. O monumento está no local do antigo patíbulo de Tyburn (marcado por uma placa), onde os criminosos mais famosos da cidade foram enforcados em público até 1783.

Marble Arch



Uma lei de 1872 legalizou o acto de falar em público sobre qualquer assunto. Desde então este canto de Hyde Park tornou-se o ponto de encontro de oradores e de muitos excêntricos. Oradores de minorias e de partidos políticos de um só filiado revelam os seus planos para melhorar a humanidade enquanto são interrompidos pelos espectadores sem piedade. «Muitas pessoas passam. Umas apenas sorriem, outras dão de ombros e outras, ainda, parecem responder à interpelação. Os locutores presentes não têm a notoriedade dos que ali estiveram nos últimos séculos. Percebo que imperam temas relacionados com a religião e a política. Uns falam do apocalipse e da salvação da alma, no outro mundo, enquanto outros falam de alternativas para uma existência mais digna neste mundo. Naquele território, regras discursivas podem ser quebradas: (quase) tudo pode ser dito por qualquer um».

Speaker´s Corner



A antiga mansão de Hyde era parte das terras da Abadia de Westminster, tomadas por Henrique VIII quando acabou com os mosteiros de 1536, transformando-as num parque real. Henrique usava-o para caçar e Jaime I abriu-o ao público no início do séc. XVII. Desde então é um dos espaços públicos mais procurados. O lago Serpentine foi criado em 1730. O parque já abrigou duelos, corridas de cavalos, assaltos, manifestações políticas, desfiles e concertos. A grande exposição de 1851 realizou-se no Grande Palácio de Cristal. A fonte memorial da princesa Diana fica a sul do lago. « Se tens sorte, e está sol durante o dia, não duvides em passar lá o máximo de tempo que possas. Os londrinos lançam-se ao verde e aproveitam para passar lá a tarde. Passear, correr, andar de bicicleta, jogar futebol, remar, pedalar... Podes fazer de tudo num autêntico paraíso verde.»

Hyde Park



Oxford Street é considerada a High Street de Londres e muitas das suas lojas são filiais de redes nacionais ou internacionais. Grandes centros comerciais como Selfridges e Jonh Lewis também estão aqui , assim como lojas menores que vendem roupas e souvenirs. A sul de Oxford Street , em Regent Street , Picadilly e Bond Street, os preços aumentam e os compradores procuram artigos específicos nas lojas de roupas e acessórios, de estilistas, jóias, artes e antiguidades. «É uma das artérias comerciais mais importantes. Liga vários pontos de interesse e está cheia de lojas, comércios e lugares para comer. Tens que passar por aqui, mas tem cuidado com as pessoas. Não é que possa acontecer alguma coisa estranha, mas existem sempre milhares de pessoas!! »

Oxford Street



Concebido pelo arquitecto Renzo Piano, Central St Giles tem uma área de 46.000 metros quadrados distribuída por três edifícios de 12 andares. Tem 20 fachadas, colocadas em ângulos ligeiramente diferentes,c om um revestimento de cerâmica vidrada, nas cores, . amarelo, laranja, vermelho, verde e cinza. O empreendimento tem blocos de escritórios, 56 apartamentos privados e 53 casas a preços acessíveis, uma praça pública e lojas, cafés e restaurantes.. O arquitecto pretendeu criar um novo ambiente, cheio de cor, estimulante para viver e trabalhar.

Central St.Gilles



Esta rua é uma meca para os que amam os livros. A sul de Cambridge Circus há uma fila de lojas que vendem livros usados. A norte existe um conjunto de livrarias que, juntas, devem possuir qualquer título recente: a Foyle’s, a Waterstones, a Shipley’s, para livros de artes e a Sportpages para desportos.

Charing Cross



Leicester Square a poucos passos de Piccadilly Circus é o ponto de encontro de três dos mais famosos bairros londrinos, Chinatown, Soho e Covent Garden. A praça é o coração do West End, local de entretenimento e cultura onde os artistas mostram o seu trabalho. Na época vitoriana estabeleceram-se aqui muitos musichalls, incluindo o Empire, hoje um cinema e a Alhambra, substituída em 1937 pelo Odeon de estilo Art Deco. Um posto de venda de bilhetes de teatro a preços mais baixos encontra-se no centro da praça. A estátua de Charlie Chaplin de John Doubleday foi inaugurada em 198, e a fonte de Shakespeare data de uma reforma anterior, em 1874.

Leicester Square



A National Gallery prosperou desde a sua inauguração no início do séc. XIX. Em 1824 o governo foi forçado a comprar 38 quadros importantes, incluindo obras de Rafael e Rembrandt, que deram início à colecção nacional. Esta desenvolveu-se ao longo dos anos à medida que benfeitores ricos contribuíram com obras e dinheiro. A galeria principal, construída entre 1834 e 1838 foi projectada em estilo neoclássico por William Wilkins. A National Gallery possui mais de 2300 obras. A colecção inclui desde os primeiros trabalhos de Cimabue, no séc. XIII, aos Impressionistas do séc. XIX, mas valoriza principalmente a escola holandesa, o início do renascimento italiano e a pintura espanhola do séc. XVII. abrangendo diversos estilos, desde o início do Renascimento até ao Impressionismo. A galeria tem uma das maiores colecções de pintura do mundo. As principais obras da National são: “A Virgem e o Menino com Santa Ana e São João Baptista”, de Leonardo da Vinci; “O Casamento dos Arnolfini”, de Jan an Eyck; “Os Embaixadores” de Hans Holbein; “O Baptismo de Cristo” de Piero della Francesca; “Vénus ao espelho” de Diogo Velazquez; “O carro de feno” de John Constable; “Banhistas em Asnières”de Georges Seurat; “Os girassóis” de Van gogh, entre muitas outras. A National Gallery situa-se em Trafalgar Square, uma das mais movimentadas praças de Londres.

National Gallery



Esta praça foi idealizada por John Nash e a sua maior parte construída por volta de 1830. A coluna de 1842, de 50m de altura, é uma homenagem ao almirante Lord Nelson, morto na batalha de Trafalgar contra Napoleão, em 1805. Esta zona é animada dia e noite com gente que aqui vem aos restaurantes, cinemas e discotecas. Largas avenidas de edifícios sumptuosos convergem para esta praça. Algumas ruas são exclusivamente pedonais o que torna este local ainda mais procurado.

Trafalgar Square



Na época medieval a área era ocupada por um jardim e um Convento que abastecia a Abadia de Westminster com produtos agrícolas. Por volta de 1630, Inigo Jones projectou a Piazza, então a primeira praça de Londres, como uma elegante praça residencial, dominada a oeste pela Igreja de St. Paul. O Mercado Central, uma estrutura em ferro e vidro, foi projectado por Charles Fowler, em 1833, para venda de legumes e fruta. Actualmente abriga uma grande variedade de lojas de estilistas, arte, artesanato e antiguidades. As ruas da área oferecem muita animação com cafés ao ar livre, artistas de rua e lojas sofisticadas.

Covent Garden



Há muitos anos que as pessoas se reúnem nesta famosa praça de Londres sob a figura simbólica de Eros, idealizado como um anjo de misericórdia e mais tarde associado ao deus grego do amor. Equilibrado delicadamente com o seu arco, Eros tornou-se a marca registada da capital. A estátua, de 1892, é uma homenagem ao conde de Shaftesbury, um filantropo vitoriano. Os vistosos anúncios de luzes néon marcam a entrada no bairro de entretenimento , com os seus teatros, cinemas, restaurantes e pubs.

Piccadilly Circus


DIA 10 ABRIL / DOMINGO Manhã 09:00 City of Westminster: 10 Downing Street, Big Ben, Houses of Parliament, Westminster Abbey 11:30 Buckingham Palace and Gard Change, The Mall, St.James Park Almoço no apartamento Tarde Royal Albert Hall, Albert Memorial, Kensington Gardens 14:30 Serpentine Gallery (alunos Artes)/ Science Museum (alunos de Ciências ) 16:00 Victoria and Albert Museum (alunos Artes)/ Natural History Museum (alunos de Ciências ) Harrods Jantar no apartamento Soho / Trafalgar Square Guião de Viagem

3º DIA



A rua da residência do Primeiro-Ministro britânico é um local de visita obrigatória para os turistas, se bem que é certo que só pode ser contemplada desde a barreira. Uma vedação de metal e uns polícias amáveis bem armados protegem este lugar especial. É curioso ver as facilidades que dão ao chefe do Governo para que se possa aproximar ao Parlamento.

10 Downing Street



Big Ben não é o nome do relógio mais famoso do mundo, de quatro faces, instalado na torre de 106 metros do Palácio de Westminster. É o nome do sino de 13 toneladas que anuncia as horas. Foi o segundo sino gigante feito para o relógio pois o primeiro rachou durante um teste. O relógio é o maior da GrãBretanha. Tem 7,5 metros de diâmetro e o ponteiro dos minutos, feito em cobre é oco e tem 4,25 metros comprimento. O Big Ben marca a hora exacta para o país mais ou menos continuamente desde que foi accionado, em Maio de 1859, durante a gestão de sir Benjamin Hall, ministro das obras públicas da Inglaterra naquela altura. Por ser um sujeito alto e corpulento, Benjamin tinha o apelido de Big Ben. As badaladas graves tornaram-se símbolo da Grã-Bretanha e são transmitidas diariamente pela rádio BBC.

Big Ben



construído nesta zona há mil anos como casa real, sede de governo e abadia. Desde 1512, é a sede das duas Casas do Parlamento, a dos Lordes e a dos Comuns. A casa dos Comuns é composta por membros eleitos dos vários partidos políticos. A Câmara dos Lordes tem 731 membros não eleitos: 2 arcebispos, 24 bispos da Igreja Anglicana, que mantêm os cargos enquanto ocuparem as suas funções eclesiásticas e 706 membros da nobreza com cargo vitalício. A praça como está hoje foi projectada como parte do programa de reconstrução após o incêndio de 1834. O edifícios que mais se destacam são as Houses of Parliament, o Big Ben, a Victoria Tower (que contém um milhão e meio de Leis do Parlamento aprovadas desde 1497) e a Abadia de Westminster. O Palácio de Westminster é um edifício neogótico projectado pelo arquitecto vitoriano Sir Charles Barry. Westminster Hall é a única parte remanescente do palácio original e que data de 1097. O tecto de madeira é do séc. XVI.

Houses of Parliament



A Abadia é mundialmente famosa por ter sido cenário de todas as coroações reais desde 1066. O último ocupante da cadeira da coroação é a actual monarca, Isabel II, coroada em 1953, na primeira cerimónia transmitida pela televisão. É também famosa por ter no seu interior os túmulos de muitos monarcas britânicos. Existem também monumentos dedicados às mais importantes figuras públicas - de políticos a poetas – dispostos em transeptos e naves laterais. A primeira igreja-abadia foi construída no séc. VIII, quando os monges beneditinos se instalaram no local. O novo projecto teve início em 1245, a pedido de Henrique III. Devido ao seu papel como igreja de coroação real a abadia sobreviveu à investida de Henrique VIII contra os edifícios monásticos da Grã-Bretanha em meados do séc. XVI.

Westminster Abbey



O Palácio de Buckingham é escritório e residência oficial da Rainha de Inglaterra e é também utilizado para cerimónias oficiais. O palácio foi erguido em 1703 para ser a residência citadina do primeiro duque de Buckingham e adquirido pelo rei Jorge III, em 1762, para residêndia privada. O arquitecto John Nash transformou este palácio para Jorge IV, que reinou entre 1820 e 1830. Tornou-se residência oficial da monarquia , com a ascensão da rainha Vitória em 1837. A fachada leste, que dá para The Mall, foi acrescentada em 1913. É nesta fachada que se localiza a varanda onde a família real tradicionalmente acena para a multidão. As salas oficiais estão agora abertas ao público no Verão.

Buckingham Palace



Acesso triunfal que leva a Buckingham, criado por Aston Webb quando redesenhou a fachada do palácio e o monumento à rainha Vitória , em 1911. Acompanha o trajecto de um velho um caminho à beira de St. Jame’s Park, projectado durante o reinado de Carlos II, e que se tornou o passeio mais elegante de Londres.

The Mall



De todos os jardins e parques de Londres o St. James's Park é talvez o mais elegante. No lago habitam mais de quarenta variedades de aves diferentes. Caminhando pela Birdcage Walk atravessa-se o parque desde o Palácio de Buckingham até à zona do Big Ben.

St. James Park



Ao sair de Hyde Park, encontramo-nos com este edifício impressionante, conhecido mundialmente pelas celebrações que nele se realizam. Projectado pelo engenheiro Francis Fowke que se inspirou nos anfiteatros romanos, foi concluído em 1871. Na fachada, revestida com tijolos vermelhos, existe um friso a simbolizar o triunfo das artes e da ciência. No projecto o edifício era conhecido como Hall of Arts and Science mas a rainha Vitória mudou o nome para Royal Albert Hall, em memória do marido, quando lançou a primeira pedra em 1868. Esta sala é mais usada para concertos clássicos mas também para outro tipo de eventos como partidas de ténis, comédias, concertos de rock, circos e grandes encontros de negócios.

Royal Albert Hall



Este grandioso monumento concluído em 1876 é uma homenagem ao príncipe alemão Alberto, primo e amado consorte da rainha Vitória. Quando morreu, aos 41 anos, de febre tifóide, em 1861, estavam casados há 21 anos e tinham 9 filhos. O monumento está próximo do local onde ocorreu a Grande Exposição de 1851. O príncipe Alberto identificou-se muito com o evento e com os avanços científicos da época. A estátua de John Foley, em tamanho maior que o real, mostra o príncipe com o catálogo da exposição. A rainha desolada escolheu Sir George Scott para projectar o monumento de 55 metros de altura. Inspirado numa cruz de mercado medieval, tem uma torre negra e dourada, um baldaquino de mármore colorido, pedras, mosaicos, esmaltes, ferro forjado e cerca de 200 figuras esculpidas. Nos degraus em volta, estão simbolizadas a Europa, a África, a América e a Ásia e nos cantos a engenharia, a agricultura, a indústria e o comércio.

Albert Memorial



Os jardins são um prolongamento do Hyde Park. Os antigos jardins do antigo palácio de Kensington tornaram-se um parque público em 1841. Além dos magníficos passeios que se podem fazer, o jardim é ainda um parque de diversões para as crianças. Ao fim de semana são muitas as famílias que por ali fazem piqueniques. Uma pequena parte dos jardins é dedicada a um memorial à princesa

Kensington Gardens



A Saatchi gallery é famosa por apresentar o melhor da arte contemporânea e tem testemunhado um surpreendente crescimento no interesse do público desde que abriu há 20 anos atrás. Presentemente a galeria recebe mais de 600000 de visitantes por ano. A maioria dos artistas são desconhecidos quando são expostos pela primeira vez na galeria mas com frequência acabam por atingir a fama.

Saatchi Gallery



O Science Museum foi fundado em 1857 a partir da colecção da Royal Society of Arts e de peças excedentes da “Grande Exposição de 1851”, realizada no Palácio de Cristal, em Hyde Park. (cerca de seis milhões de pessoas, um terço da população da Grã-Bretanha da altura, visitaram esta exposição). Séculos de contínuo desenvolvimento científico e tecnológico constituem o fundamento deste museu. Há instrumentos de navegação, máquinas a vapor, computadores, equipamento espacial, engenhos aéreos, máquinas voadoras, aviões de caça e até a Apolo 10. Igualmente importante é o contexto social da ciência - o que as descobertas e invenções significam para o dia-adia e o processo de descoberta em si. A Wellcome Wing oferece 4 andares de tecnologia interactiva. A principal atracção é a exposição Who am I? onde jogos interactivos permitem explorar a ciência do que é ser-se humano.

Science Museum



O Victoria and Albert Museum tem uma das maiores colecções de artes decorativas do mundo. Foi fundado em 1852 como Museu das Manufacturas para inspirar os estudantes de design e a rainha Vitória deu-lhe o novo nome em 1899, em memória do príncipe Alberto. O museu é um labirinto de 11 Km disposto em 6 níveis e incorpora aproximadamente 150 galerias diferentes. Uma grande variedade de objectos ilustra a história do design e da decoração do país.

Victoria and Albert Museum



A vida na Terra e a Terra em si estão explicadas em pormenor neste museu. Combinando as últimas técnicas interactivas com mostras tradicionais, as exposições abordam questões fundamentais como a origem das espécies e o desenvolvimento do homem. O vasto edifício, em forma de catedral, é em si uma obra prima. Inaugurado em 1881, foi projectado por Alfred Waterhouse usando revolucionárias técnicas de construção vitorianas. Está construído sobre uma estrutura de ferro e aço escondida atrás de arcos e colunas ricamente decoradas com esculturas de plantas e animais. Mais de 22 milhões de espécimes estão preservados em 450 000 frascos. Um dos modelos electrónicos animados mais verosímeis do museu é o T-Rex que se move e ruge mas também há exposições mais tradicionais de esqueletos e ossos fossilizados. Há uma galeria, a Power Within, onde há um simulador de sismos muito popular.

Natural History Museum



O Harrods situa-se na zona de Knightsbridge em Londres, uma das mais sumptuosas da cidade. É o mais famoso e exclusivo armazém londrino, é algo mais do que uma loja. Tem no total sete pisos onde se vende de tudo um pouco desde animais selvagens até pianos de cauda. Os preços são normalmente altos embora se façam grandes promoções. Na época de saldos as filas que se formam são gigantesca levando muita gente a dormir à porta vários dias. Destaca-se também a secção alimentar do Harrods.

Harrods Store


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LONDRES


DIA 11 ABRIL / SEGUNDA FEIRA Manhã 10:00 Manhã para compras ( Regent’s Street, Charing Cross, Covent Garden) / Tate Britain Almoço piquenique ou fora 14:00 Aparthotel Citadines -Transfer para o aeroporto 15:00 Check in no Aeroporto de Gatwick 17:10 Partida para Lisboa Voo 5455 Easyjet 19:50 Chegada a Lisboa

Guião de Viagem

5º DIA



A Tate Britain foi inaugurada em 1897 e expõe a maior colecção do mundo de arte britânica desde o séc. XVI até ao séc. XXI como galeria nacional de arte britânica. Nas Clore Galleries encontra-se o magnificente Turner Bequest legado à nação pelo pintor J.M.W. Turner em 1851. As Clore Galleries têm entrada própria com acesso directo à Turner Collection, permitindo que se aprecie o estilo pós-moderno do arquitecto Sir James Stirling, seu autor.

Tate Britain


Guião elaborado por: Helena Madureira Vítor Mendonça Isabel Albuquerque João Tomé Algumas fotografias e alguns textos deste guião foram retirados do Guia American Express e de vários sites, entre os quais: http://www.minube.pt http://www.fotoviajar.com http://www.validtravel.com

2010 2011




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